Alvaro de Campos

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Álvaro de CamposÁlvaro de Campos

o Nasceu em Tavira a 15 de Outubro de 1890 (às 13:30);

o ”Teve uma educação vulgar de liceu”;

o Foi para a Escócia estudar engenharia, primeiro mecânica e depois naval (Glasgow);

o Numas férias fez uma viagem ao Oriente de onde resultou o “Opiário”;

o Um tio beirão que era padre ensinou-lhe Latim;

o Inactivo em Lisboa;

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o Usa monóculo;

o É alto (1.75 m);

o Magro , cabelo liso apartado ao lado;

o Cara rapada, tipo judeu português;

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2º fase de Alvaro de campos2º fase de Alvaro de campos

o Nesta fase, Álvaro de Campos celebra o triunfo da maquina, da energia mecanica e da civilização moderna.

o Canta a civilização industrial.o Apresenta a beleza dos “maquinismo em furia” e da força da maquina.o Procura a totalização das sensaçoes: sente a complexidade e a dinamica

da vida moderna e, por isso, procura sentir a violencia e a força de todas as sensações .

o Exprime a energia ou a força que se manifesta na vida.o A par da paixao pela maquina, há a nausea, a neurastenia provocada pela

poluição fisica e moral da vida moderna.o Intelectualização das sensações

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o Verso livre, em geral, muito longo;

o Assonâncias, onomatopeias, aliterações;

o Mistura de níveis de língua

o Enumerações excessivas, exclamações, interjeições, pontuação emotiva;

o Estética não aristotélica na fase Futurista

o Metáforas ousadas, personificações, e hipérboles;

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Ode TriunfalOde Triunfal

o Ode é porque é uma composição poética lírica destinada a cantar algo de elevado.

o Triunfal é porque é a celebração da modernidade, do triunfo da civilização técnica e industrializada.

o Na poesia de Campos, em vez da bela harmonia clássica saída da clara inteligência, há a caótica força.o Explosiva saída de um subconsciente em convulsão. o A sua poesia revela-se, assim, como um novo processo de descompressão do subconsciente de Pessoa, sempre torturado pela inteligência, pela “dor de pensar”.

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o Elogio da civilização industrial e da técnica (“Ó rodas, ó engrenagens, r-r-r-r-r-r eterno!”, Ode Triunfal)

o Ruptura com o subjectivismo da lírica tradicionalo Atitude escandalosa: transgressão da moral estabelecida

o Vivência em excesso das sensações (“Sentir tudo de todas as maneiras” – afastamento de Caeiro).

o Sadismo e Masoquismo (“Rasgar-me todo, abrir-me completamente,/ tornar-me passento/ A todos os perfumes de óleos e calores e carvões...”, Ode Triunfal)

o Cantor lúcido do mundo moderno.

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Saudação a Walt WhitmanSaudação a Walt WhitmanSaudação a Walt WhitmanSaudação a Walt Whitman

o O poeta transmite a sensação de um nervosismo que aborda a histeria e afirma ter dúvidas quanto à utilidade da própria existência.

o Diz explicitamente que lamenta não ter tido a "calma superior" do poeta americano.

Na Saudação a Walt Whitman, três versos dão conta da natureza futurista de que era feito Álvaro de Campos. Assim ele classifica o poeta americano:

“Jean-Jacques Rousseau do mundo que havia de produzir máquina,Shakespeare da sensação que começa a andar a vapor,Milton-Shelley do horizonte da Electricidade futura.”

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FimFim

" ...pus em Álvaro de Campos toda a emoção que não dou a mim nem à vida. “

Fernando Pessoa