Alternativa Setembro Web

17
     I     n      f     o     m     a      i      l ALTERNATIVA       n         º         2        4          |        s       e         t       e       m          b       r       o          2         0         1        4 §Segurança Social: Inquérito parlamentar avança última Funchal: menos IRS e menos taxas tem marca CDS P13 Escolha a sua senha REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL Assuntos da Região Sucessão no PSD O CDS faz bem Teólo Cunha Ricardo Teixeira, Santana Nuno Matos, São Jorge Gabriel Neto, Fajã da Ovelha Presidente da Câmara de Santana Manuel Costa, Ponta do Pargo  S  ó   p  a  r  a   o   a  n  o A  t  e  n  d  i  m  e  n  t  o  i  m  e  d  i  a  t  o P3 e 5 P6-12

Transcript of Alternativa Setembro Web

8/11/2019 Alternativa Setembro Web

http://slidepdf.com/reader/full/alternativa-setembro-web 1/16

ALTERNATIVAe m    b      r      o

         2        0        1       4

§Segurança Social:

Inquéritoparlamentaravança  última Funchal: menos IRS e menostaxas tem marca CDS  P13

Escolha a sua senha

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRAGOVERNO REGIONAL

Assuntos da Região

Sucessão no PSD

O CDSfaz bem

Teófilo Cun

Ricardo Teixeira, Santana Nuno Matos, São Jorge Gabriel Neto, Fajã da Ovelha

Presidenteda Câmara de S

Manuel Costa, Ponta d

 S ó  p a r a  o  a

 n o

A t e n d i m e n t

 o  i m e d i a t o

P3 e 5

6-12

8/11/2019 Alternativa Setembro Web

http://slidepdf.com/reader/full/alternativa-setembro-web 2/16

cidi escrever algo sobre o papel dos autarcasas autarquias, visto estar a completar 1 anociclo de mudança autárquica registado nassa Região. No entanto passado 1 ano, emumas câmaras mantém-se a mesma formaser e de estar e de fazer política, ao invésoutras entraram ciclos de novas dinâmicas

novas políticas de apoio aos munícipes.u-vos alguns exemplos práticos, na qual umadão eleitor consegue distinguir o autarcadadeiro que sente e pratica diariamente

política com sinceridade e com afetividade

to das pessoas ao invés do autarca quesculpa-se sempre com a falta de meios,ticada sempre com o mesmo discurso,ontando baterias para a má gestão do PSD.e é o ponto que marca a diferença na gestãoítica entre um autarca eleito nas listas do

S/PP de outras forças políticas. Preferimosestabilidade ao contrário da instabilidadede somos oposição, e onde somos podererenciamo-nos a colocar em ação os pontoscerçados no nosso programa eleitoral.pito: 1 ano passou e cumprimos as nossasndeiras e promessas, tais como o rigor

nível da gestão corrente, renegociaçãocontratos, reetindo-se numa poupança

esente traduzida em benefícios para osnícipes de Santana, onde somos poderárquico. Ao contrário, vivemos um outro

nário na maior autarquia da Madeira-nchal, liderada por uma coligação ditaUDANÇA» onde assistimos à inércia e à

missão de desculpas para o passado facecontas públicas da CMF. Dou este exemplora que possa ter a noção que no primeiro

exemplo os autarcas eleitos pelo CDS/PPforam capazes de denir um plano e umaprioridade na ação política e conseguiramalcançar o objetivo traçado, enquanto no 2.ºexemplo falam, falam, falam e não são capazesde denir prioridades que se traduzam emresultados práticos a favor dos munícipes.Contra factos, como diz o sábio povo, nãoexistem argumentos. Passemos à área doordenamento do território, onde anda a tãoproclamada renovação na cidade, era o lemade campanha da Mudança, sobre o Plano

Diretor Municipal. Suspender será a melhoropção? Este é mais um exemplo da práticaentre a diferença do que se diz em campanha eapós a vitória a prática determinou para outroscomportamentos. Mais uma vez os autarcaseleitos pelo CDS/PP marcam a diferença facea outros grupos políticos, primeiro ouvimosos técnicos, associações empresariais, etécnicos independentes com vista a emitirmosuma opinião política sobre este assuntoque na nossa opinião prejudica em muito oinvestimento no Concelho do Funchal estasuspensão do PDM.Outra área distintiva na nossa atuação comopoder é na área educativa, ou seja uma

denição estratégica e visionária no apoio àgeração mais nova sob a forma de apoio amanuais escolares. Ao invés outras autarquiaspreferem manter ou diminuir apoios às escolasdo 1.º ciclo, justicando não existir dinheiropara tudo.Somos diferentes não por sermos melhores doque os outros, mas sim pela via do trabalhode casa executado, diálogo e da coerênciana linguagem e na atuação entre o programaeleitoral que apresentamos em Setembro doano passado e o executado na nossa atuaçãocomo oposição e poder onde somos Poder.Em suma, tentei focar alguns exemplos como objetivo prático de acreditar que somoscapazes de fazer mais e melhor em prol doscidadãos que nos elegeram, criando umaverdadeira alternativa no poder autárquico em2017.

curta

A missão do poder local:alguns exemplospositivos e negativos

Gonçalo PimentaDeputado na Assembleia Municipal do Funchal

Somos diferentes não porermos melhores do que osutros, mas sim pela via doabalho de casa executado,álogo e da coerência”

2 opiniãALTERNATIVAsetembro 2014

Marina esquecida

“É inadmissível que se esteja a desterrar milhões de eurospara descaracterizar a baía do Funchal, uma espécie deinjecção de botox de basalto na nossa baía e o GovernoRegional esqueça três infraestruturas importantíssimaspara a actividade económica e o emprego, mas queprecisam ser recuperadas, e que são: a marina do

Funchal, que está completamente degradada, o caisnorte que está a ceder e a lota do Funchal, que é umainfraestrutura do terceiro mundo”, denunciou José ManuelRodrigues.

Dívida com novo critério

“A dívida da Regiãomantém-se na ordem dos6 mil milhões de euros eestou a falar do passivototal elegível. O que osenhor secretário [do Plano

e Finanças] veio dizer[que a dívida estava em 4mil milhões] é a dívida naótica do Eurostat, masaí também temos de sercorretos e comparar o queé comparável. Se formos

comparar 2010 com 2013, na ótica do Eurostat, então adívida da Região aumentou 1.000 milhões”, Rui Barreto,deputado do CDS/PP na Assembleia da República,contrariando os números do governo regional sobre aevolução da dívida pública.

Dia da Cidade“O CDS, partidoresponsável e conável,partido de causas e deprojecto, partido que fazo que diz, quer participarativamente e contribuirpara a construção deum novo Funchal. Danossa parte criaremosas condições de diálogodemocrático, de modo agarantir a autonomia e a

independência da Câmara e assegurar a manutenção de

todos os poderes do Município”, declaração do deputadomunicipal Lino Abreu, nas cerimónias evocativas dos 506anos do Dia da Cidade do Funchal.

8/11/2019 Alternativa Setembro Web

http://slidepdf.com/reader/full/alternativa-setembro-web 3/16

“É uma ideia tipicamentesocialista consideraro ganho como umdefeito. Eu penso que overdadeiro defeito é terperdas.” 

Winston Churchil

“Não devemos ter medodos confrontos... atéos planetas se chocame do caos nascem asestrelas.” Charles Chaplin

Assistimos, desde há dois meses,um espetáculo deprimente e

amentável na política regional,rotagonizado pelos cinco candidatos

liderança do PSD. Parece haverma competição a ver qual delessconde melhor o seu passado. Elesão viram, não ouviram e pareceue nunca estiveram no PSD e naovernação da Madeira. Fazem-e cegos, surdos e mudos. E istoem que ser denunciado perante osmadeirenses.Permitam-me a ironia, mas não tardamuito e o Dr. Cunha e Silva nãoaberá o que são as Sociedadese Desenvolvimento que puseramMadeira na penúria; o Dr. Sérgio

Marques esquecerá que trabalhou

a política de transportes marítimosue foi delineada para a Madeira; o

Dr. Miguel de Sousa dirá que nunca

foi Vice-Presidente do Governo eda Assembleia e que não estava cáquando o Armas saiu da Região; o Dr.Manuel António armará que nuncateve nada a ver com a Fábrica das

Moscas ou com as Lagoas que estãovazias e o Dr. Miguel Albuquerquecom certeza já não saberá onde caa Cota 500 que ele ajudou a projectar,conjuntamente com o Presidente doGoverno e líder do PSD. Da formaque isto vai, até Dezembro, aindadirão que estiveram sempre contra oDr. Alberto João Jardim e que nuncaconheceram o Sr. Jaime Ramos.Quem for a ver, ainda dirão que nãosão os culpados pela situação a queconduziram a Madeira e que, secalhar, as oposições é que devemser responsabilidades pelo estadoa que isto chegou. Onde estavamestes cinco candidatos do PSD,quando o Dr. Alberto João Jardim,depois da dívida monstruosa, pediuo resgate à República em Setembrode 2011? Estavam ao lado do chefe,em campanha eleitoral, a pedir umamaioria absoluta para o PSD. E ondeestavam estes cinco candidatosquando em Janeiro de 2012, já coma maioria absoluta no bolso, o Dr.Jardim assinou com a República oPlano de Ajustamento Financeiro,que asxiou a economia da região efez aumentar a pobreza e a exclusãosocial? Estavam ao lado do líder e

Presidente do Governo. O povo temmemória e não se deixará enganar.Não há um PSD bom e um PSD mau,

há um só PSD do qual sempre zerame fazem parte os cinco candidatos àliderança do PSD. O CDS sempredenunciou o endividamentoexcessivo da Madeira, os candidatos

do PSD sempre ignoraram essaloucura do endividamento fácilda Região. Mas, para além destaoperação de branqueamento, paraalém da tentativa de fazer esqueceras suas responsabilidades noPSD, no Governo, nas Câmaras eno Parlamento Regional, os cincocandidatos à liderança do PSD aindase dão ao luxo de plagiar aquelas quesempre foram as propostas, as ideiase as soluções apresentadas peloCDS. Dois exemplos: o novo hospital,pois agora todos já concordam com asua construção, mas o CDS estevesozinho, nas eleições regionaisde 2011, a defender a solução. Naaltura, não ouvimos nenhum doscandidatos à liderança do PSD, fazeresta proposta. E sobre as ligaçõesmarítimas que agora qualquer umdeles tanto falam. Onde estavam elesquando o Armas deixou a Madeira?Onde é que estavam, que nãochamaram à atenção do seu Governopara a necessidade de manter umaligação marítima entre o Funchal e oContinente? Estavam cá, mas caramcalados. Este comportamento doscandidatos à liderança do PSD égrave, mas mais grave, é termos um

Governo Regional completamenteparalisado e transformado numacomissão organizadora das eleições

do PSD. Neste momento não temum Governo na Madeira; temoscomité eleitoral, porque dois candidatos são governantes eoutros trabalham para que um d

possa chegar à liderança do PSDisso está a paralisar a governaçãa administração pública na Regcom as consequências que acarreta para a população Madeira e do Porto Santo.O CDS faz estas denúncias sobque se está a passar na actualidpolítica da Madeira mas tambnão pode esquivar-se a ter apresentar aos madeirenses outro caminho, uma outra recnanceira, económica e sociapara isso que estamos a trabaltendo por objectivo construir uAlternativa para a Madeira.O CDS, como principal partidooposição, tem a responsabilidde aglutinar, de congregar à volta, as vontades de mudança existem na Região e que fotransmitidas pela população qnas eleições europeias quer eleições autárquicas. Assim, cotemos o dever de elaborar uma npolítica baseada na transparênciaproximidade junto das populaçõem de restabelecer a conança eeleitores e eleitos e entre governae governantes. Para isso é prefalar verdade, não prometer aq

que não se pode cumprir. Quereuma Nova Política, uma Nova Mae um novo Governo para a Made

grandespensadores

José Manuel Rodrigues

Cegos, surdos e mudos

03editorial ALTERNATIVAsetembro 2014

8/11/2019 Alternativa Setembro Web

http://slidepdf.com/reader/full/alternativa-setembro-web 4/16

4 JALTERNATIVAsetembro 2014

Desemprego jovem no centro do debateda Universidade de Verão da JP

m-de-semana de 13 ede Setembro, a Juventudepular da Madeira organizou

sua Universidade de

rão, indiscutivelmente oior evento anual da nossaventude.

no ano passado a nossaversidade de Verão

slocou-se para a zonaste da Ilha, aproveitando om tempo e a amabilidades pessoas da Calheta,sta vez fomos de armas egagens para a zona lestenossa Madeira, a Machico,baía onde os primeiros

tugueses pisaram o solonossa terra.

como nas duas ediçõese esta Comissão RegionalJP-M já organizou, tambéme ano propusemos temase fossem de encontros interesses dos nossostantes e procuramos

e esta discussão fossementada em locais queo os fóruns habituais, maisntralizados na cidade donchal.a descentralização daMadeira, onde fazemosponte’ entre o Funchal

os restantes concelhossta terra, tem sido umas nossas bandeiras desdee assumimos o presentendato. Acreditamosmente que desta formaenciamos o crescimento

nossa Juventude, queravés da aproximação dasruturas, quer através darada de novos quadros,e nos deem maior peso

intervenção junto daciedade civil.tema central desta edição

Universidade de Verãoeve relacionado com apregabilidade jovem ou,

se quisermos, a falta dela nanossa Região. “FormaçãoProssional”, “Emprego” e“Voluntariado” foram os pontos

fortes que os nossos oradoresabordaram, tendo em vistaa sua visão e consideraçõesdaquilo que existe ou faltana Madeira relativamente ao

 jovem estudante e ao recém-licenciado.Indiscutivelmente o grandeagelo deste primeiro quarto

do século XXI tem sidoo desemprego. Mas se aexistência de pessoas semtrabalho não é propriamenteuma novidade nas

comunidades humanas, estetipo de desemprego é deuma estirpe mais agressiva emais complicada de combater.

É agravado pelas razõesestruturais resultantes daprópria estrutura da economia(avanços tecnológicos,insolvências, etc.), bem como

pelo aumento do período quocorre entre a passagede um emprego para outrPorém, atirar a toalha a

chão e deixar que os nosso jovens abandonem a ilha dapós dia, não é uma soluçãaceitável.Assim, tendo tudo isto emente, a Universidadde Verão proporcionomomentos com oradorde diferentes quadrantes dnossa sociedade, de diferentcores políticas, cada qual coa sua visão, os seus pontode vista, o seu ‘know how’ acreditamos nós, úteis paque os nossos jovens deixede ser um problema para stornar uma solução.Acreditamos que só juntconseguiremos alcançar esmeta. Porque é necessáapresentar soluções para combate ao desemprego, pao incentivo à contratação, eparticular, dos mais jovens dos recém-licenciados; porquesta é uma situação qunão passará exclusivamenpor medidas avulsas, mareactivas que preventiva

porque acreditamos qué necessária uma torenovação do projececonómico/social para a nosterra, que optimize as nossvastas potencialidadeespecialmente as turísticaproceda a uma requalicaçãde toda a actividade comerce o mercado regional, dforma a criar mais empregoa reaproveitar e requalicar otrabalhadores desta terra.E porque nada disto se fasem vontade política, e nad

disto se faz sozinho.Mas porque a vida não é strabalho, a edição deste anda Universidade de Verãda Juventude Popular dMadeira, ofereceu actividadlúdicas e culturais a quem deslocou ao nosso eventCerca de meia centena d jovens centristas participaranum ‘peddy papper’ pelruas da cidade de Machicà descoberta do seu CentHistórico, num momento dfranco e saudável convívio.Finda esta edição, ca promessa que para o ano hmais!

ísa Gouveia

“É necessário apresentar soluções para o combateao desemprego, para o incentivo à contratação, emparticular, dos mais jovens e dos recém-licenciados,porque esta é uma situação que não passaráexclusivamente por medidas avulsas”

8/11/2019 Alternativa Setembro Web

http://slidepdf.com/reader/full/alternativa-setembro-web 5/16

Nas vésperas de se iniciarma nova sessão legislativa,

a última da presenteegislatura, perspetiva-

e mais um ano zero emermos de ação governativa,epetindo-se a mesmaaricata situação, comerteza sui generis em todo

o mundo, de o Executivoderado pelo desmotivado

Alberto João Jardim nãorazer ao Parlamento umanica proposta para alterar

a total ingovernabilidadeem que o PSD e o governomergulharam a Região.A culpa está identificada e éonfirmada nas estatísticasistribuídas pelo Parlamento

madeirense. Mas, mesmo

assim, quer o PSD quer oGoverno Regional, negam aevidência.Desde que a sucessão

de Jardim se tornou umprocesso irreversível, hácerca de dois anos, que ogoverno regional se demitiudas suas responsabilidades,mas, a bem dizer, a Madeiraestá sem governo desde2007 quando José Sócratese o PS local utilizaram arevisão da Lei de FinançasRegionais para afastarJardim do poder.Só que o resultado saiufurado, com o líder dogoverno madeirense apedir aos madeirensesuma expressiva maioria,

com a promessa de queiria resolver o brutal cortefinanceiro que os socialistasaplicaram à Madeira por via

da alteração à LFR.Jardim viria a arrecadaruma das mais expressivasmaiorias absolutas, masa promessa de resolverde uma vez por todas aquestão do relacionamentofinanceiro Lisboa-Funchalesfumou-se e, em vez disso,em 2008, os madeirensescomeçaram a afeiçoar-se àpalavra “crise”.Os anos que se seguiramforam de uma enormecrispação com a República,o Governo Regional, pelaprimeira vez em 35 anos,

deu sinais nunca vistos deinabilidade e ausência deação, que só foi quebradacom a tragédia do 20 defevereiro.Foi neste cenário que osdelfins surgiram no terrenoda comunicação social a serebelarem contra o seu líder econtra o próprio partido ondesempre estiveram e militam,e pelo qual desempenharame ainda desempenhamcargos governativos oude decisão, pelo que sãoresponsáveis pelo caoseconómico, financeiro esocial que culminou com opedido de ajuda a Lisboa.

Hoje já ninguém tem dúvidasde que o processo eleitoralno PSD tem causado a totalparalisação do GovernoRegional, com dois dos seusmembros, Cunha e Silvae Manuel António Correia,ocupados diariamenteno pingue-pongue entrepares e com cada um ase apresentar perante osmadeirenses como figurasestranhas a toda a situaçãode ruina e declínio em quedeixaram a Madeira.

A Cunha e Silva e a ManuelAntónio juntam-se MiguelAlbuquerque, que estevesempre ligado ao podere só muito recentementeassumiu a rutura comAlberto João Jardim; Miguelde Sousa, que foi “númerodois” do executivo nuncaos ouvimos a criticar orumo traçado pelo PSD;Sérgio Marques foi próximodo líder e jamais colocouem causa as suas opçõesdesastrosas. De comum, os

cinco candidatos têm estetraço: já terão esgotadotodos os tipos de lixívia

existentes no mercado ppoderem surgir em púbassim tão alvinhos das sresponsabilidades, pembora toda uma vida liga este poder e a este sistque triturou todos quausaram do mais elemegesto de liberdade, qupensar diferente. E a somam outra caraterísdefendem agora aquilo têm sido as ideias epropostas do CDS/PP, últimos anos, e que próprios ou disseram marecusaram-se a aprovar.A sucessão no PSD só transformou o Gove

Regional em sedes campanha e de coordenadas eleições internas, cotem sido altamente prejud

para todos os madeirenque já perceberam que edeixados à sua sorte, por

desde que ocultou faturacriou a monumental díveste executivo perdeu

a credibilidade e confa

nos meandros dos podnacionais e internacionai

Os madeirenses não podpor isso, esperar que

economia, o empregosaúde, a carga fiscaensino, o ambiente ecultura venham a melhnos próximos tempos poreste governo não trabpara nada isso.Este governo só ocupado e preocupcom a sucessão. Portaas eleições são a 19dezembro e como se pque os candidatos contina “lavar roupa suja” na ppública, lá para o próx

ano quem precisar Governo Regional queponha na fila de espera.

05atualidade ALTERNATIVAsetembro 2014

Delfins: não há lixívia no mercadoque chegue para tanto branqueamento

Este governo só estáocupado e preocupadocom a sucessão. Portanto,

as eleições são a 19 dedezembro e como seprevê que os candidatoscontinuem a “lavar roupasuja” na praça pública,lá para o próximo anoquem precisar do GovernoRegional que tire a senha ese ponha na la de espera.

 Não tarda muito e Cunha e Silva já não saberáo que são as Sociedades de Desenvolvimento que puseram a Madeira na penúria.

 Miguel Albuquerque com certeza já nãosabe onde fica a Cota 500 que ajudou a projetar, conjuntamente com o presidente doGoverno e líder do PSD

 Sérgio Marques esquecerá que trabalhouna política de transportes marítimos que foidelineada para a Madeira.

 Miguel de Sousa dirá que nunca foi Vice-

 Presidente do Governo e Vice-Presidenteda Assembleia Legislativa, nem aprovou osorçamentos regionais.

 Manuel António dirá, porventura, quenunca teve nada a ver com a Fábrica das Moscas ou com as lagoas que estão vazias.

Vejamos alguns exemplos práticos que os candidatosentam branquear:

8/11/2019 Alternativa Setembro Web

http://slidepdf.com/reader/full/alternativa-setembro-web 6/16

cardo Teixeira diz sentirnda hoje um arrepioando recorda comoram os dias a seguirvitória eleitoral que olocou na presidênciaJunta de Freguesia de

ntana. “Coisa igual sóha sentido durante um

go entre Sporting - Porto”,sume,ev idenc iando

moção.aticamente um ano depois

eleição nas listas doDS/PP, Ricardo Teixeirapresenta para a população

freguesia de Santanaesperança numa práticaítica diferente, mais

óxima e humilde, quelongos anos de poderPSD se encarregou de

ngelar, contribuindo paratanciar eleitores dos

eitos. “Não tenho dúvidaque a nossa proximidade

pessoas, a formamo falamos com elas, assa compreensão pelasculdades que sentem, a

sposta quase imediata que

mos aos seus problemaspedidos, é muito diferentequela que era a prática deem esteve lá estes anos

dos”, sintetiza o autarca,e nota ainda uma grandeudança no comportamentos pessoas. “Fico com a

eia de que se sentem maises depois das eleiçõesano passado. Foi comotivessem libertado de

alquer coisa que osormentava, noto que sãoais críticas, que perderam

medo de falar, de dar a suanião, e isso para mim éuito importante.”

arranjo, a limpeza dos

caminhos e veredas,ajudas com materiais parapequenas obras, o apoiosocial aos bombeiros, adistribuição, pela primeiravez, de material escolar ede um voucher de 40 eurosaos melhores alunos do 1ºe 2º Ciclos, os protocoloscom as principais instituiçõesculturais e sociais dafreguesia ocuparam grandeparte das preocupaçõesdo presidente democrata-cristão, neste primeiro anode mandato.O reconhecimento ao méritoé para continuar. Em todasas áreas onde um lho daterra se distingue e contribuipara aumentar a autoestimae o prestígio da freguesia.O popular Compadre Jodé,um santanense de gemaque desperta a graça detodos com o sotaque localacentuado, e o campeãoregional de karting JackSpínola são dois doshomenageados.A onda de entusiasmo que

Ricardo Teixeira diz jamaisesquecer é onde vai buscar

energias e forças paraprosseguir a sua missão.“Não esperava tanto apoiodas pessoas”, confessa.“Naqueles primeiros meses

sentia arrepios. Só me sentiassim uma vez quandoassisti a um Sporting-Porto.É por isso que não voudesiludir estas pessoas.Eu e a equipa da Junta deFreguesia vamos trabalharcom a máxima transparênciae coerência para merecer orespeito e a admiração detodos. Não vamos prometernada que não possamosfazer, se não tenho dinheiropara obras, não as prometo.Temos de perceber que

as pessoas estão a sofrercom a situação e a nossapreocupação é ajudá-las areduzir as diculdades.”

Não há muitas voltas adar. O presidente da Juntade Freguesia de Santanaolha para o futuro e põeos olhos no turismo comoalavanca para animar aeconomia e criar postos detrabalho. “Agora na provamundial Trial, quei aindamais convencido de que éno turismo que devemosapostar, são atividades comoestas que ajudam a promovera freguesia”, arma. “Mastambém estou cada vezmais consciente de que as

pessoas não querem que semexa muito na paisagem, eé isso que vamos preservar,não estragar aquilo que sãoas nossas potencialidadesoriginais.”São muitos os turistas quetodos os dias passam porSantana. Na zona dasQueimadas o movimento émesmo intenso. O destinoé quase sempre o mesmopara todos os que ali sedeslocam: fazer o CaldeirãoVerde, pulmão da orestaLaurissilva, património da

UNESCO.É também ali que estduas das conhecidcasas (dachas) do GoverRegional. Uma das quamuito utilizada pepresidente do Executivo efamília e pela generalidados secretários regionapara curtos períodos férias. “Essas casas deviaser colocadas ao servidos caminhantes”, insurgse Ricardo Teixeira. “Scasas que estão na nosfreguesia mas com as qua

6 reportagemALTERNATIVAsetembro 2014

“Se não tenho dinheironão prometo obras”

Ricardo Teixeira, presidente da Junta de Freguesia de Santana

Eu e a equipa da Junta de Freguesiaamos trabalhar com a máximaansparência e coerência paraerecer o respeito e a admiração de

odos.”

8/11/2019 Alternativa Setembro Web

http://slidepdf.com/reader/full/alternativa-setembro-web 7/16

nada lucramos. Seriam umbom apoio aos turistas,oferecendo serviços queendessem proveito para

nós.”Ricardo Teixeira dá-se porsatisfeito se chegar ao mdo mandato e receber daspessoas a única recompensa

que o conforta: que

econheçam que z tudo oque pude para estar sempreao lado delas e para asajudar de forma sincera. Deesto, estar diante do povo é

o que faz todos os dias, doado de dentro do balcão daarmácia onde é empregado.É tempo de marcar a datapara uma sessão fotográca.Ricardo Teixeira puxa doseu “tablet” - pequenobloco de linhas - e deixa-nos basbaques. “Aindanão me habituei a essas

modernices”, admite. Masesta maneira genuína degracejar é um traço que lheem granjeado simpatia juntoda população.

Quando os níveis dedesemprego regionalgrassam de um modo muitopronunciado nas camadasmais jovens, chega-sea S. Jorge, repara-se najuventude do presidenteda Junta de Freguesia eperguntamos: o que é que

faz com que um jovemabdique do salário a quetem direito, ainda que sejaquase uma ninharia porquea desertifcação já sópermite contar menos de1.500 residentes (censosde 2011)?Nuno Matos ri-se da pergunta.E arma a resposta: “Nãotemos dinheiro que cheguepara as necessidades. Hátrês anos o Dr. Teólo AlírioCunha (antigo presidente daJunta eleito em setembro

presidente do municípiode Santana) prescindiu dovencimento que tinha direitopara que fosse distribuído noapoio escolar das criançasdo 1.º e 2.º ciclos (cercade 1.000 euros), idênticovalor para ajudar os idosose outros 1.000 euros comocomplemento de apoio ànatalidade”, explica o jovemautarca, eleito nas listas doCDS/PP.Mas se o anterior presidenteabdicou do salário, o atual

não tinha que o fazer. “Nãoé bem assim”, riposta oautarca. “Mantemos essanossa marca distintiva e, nomeu caso, por amor à minhaterra. Todas as minhas raízesestão aqui, adoro esta terra,desde as pessoas à história.Para mim tem sido muitointeressante este desaode conviver e aprender comos mais velhos. Não tenhocomo pagar esta valiosaexperiência.”Nuno Matos não parece

deste tempo em quea juventude procurageralmente outros valores ecaminhos diferentes. O seu

dia começa muito cedo. Às7h30 abre o bar que é dafamília - é uma experiêncianova, originada pela morterecente do seu pai. “Sei quemsão as pessoas que estão láfora à espera de ver a portaabrir, conheço o nome detodos, mas isto é uma terrade apelidos”, apressa-se aavisar.O presidente da Juntade Freguesia de S. Jorgetem passado este primeiroano do mandato a limparcaminhos, veredas e a fazera manutenção de percursos.“Não temos megalomanias,

porque não há dinheiro”,assume. “Não fazemospromessas, só realizamos oque podemos, sem alaridos,e só depois do trabalhofeito é que aparecemos.Isso também nos distingue,falamos a verdade e com

respeito pelas pessoas,explicamos a realidade.”Tal como a freguesia deSantana, também o vizinhoS. Jorge aponta o futuro aoturismo. Nuno quer invertera tendência dos últimosanos: fazer com que S. Jorgeseja uma terra de paragemobrigatória e não apenas depassagem.

Como atrair os forasteiros?“Primeiro, vamos melhoraro aspeto e a imagem geralda freguesia”, estabelece o

autarca. “Caminhar numaestrada é diferente decaminhar numa estradalimpa, atrativa. Vamostrabalhar em propostas decandidatura a fundos quetragam dinâmica à freguesiae que a partir daí possampotenciar o turismo e ocomércio local. S. Jorge temmiradouro, tem farol, cais,passeios, piscinas, levadas(Ribeiro Bonito), moinho deágua, serragem de água (oPSD inaugurou-a duas vezese por duas vezes fechou-a),as casas típicas (há umprojeto para a colocação do

restolho). O que precisamosé requalicar tudo isto, tornara freguesia o mais atrativapossível, com todos esteselementos, e assim fazercom que o turista se obriguea car por cá.”Nuno Matos tem traçado o

rumo que pretende para afreguesia. Empreende naspalavras toda a dinâmica quecarateriza os jovens da suaidade. A vontade de fazerdiferente, sabendo ouvir epartilhar as suas ideias comos mais velhos. “Com elesaprendo a viver”, sublinha.E o grupo de amigos efamiliares que cavaqueiam

na sala ao lado da “Tasca doMatos” não nos deixa partirsem conrmar o apreço pelo jovem presidente.

“O Nuno signica futuro e a esperançafreguesia”, dizem. Alpalavra futuro tem meum peso muito especiadeserticação não saicabeça do autarca. O regdemográco assusta: qumortes para um nascime“Sim, é uma preocupaque tenho”, arma, aponta responsáveis: “freguesia estagnou por drazões: a deserticaçãoinércia do PSD.”O jovem autarca vai dividos seus dias entre a juna produção de audiov

e multimédia. Costretemperar forças passeios pela natureza. “muito pássaro fora da gagosto do ar livre da seconfessa. “Quando chao m do mandato, só qsentir que ajudei as pesse a freguesia naquilo que

mais preciso.”

07reportagem ALTERNATIVAsetembro 2014

“Só realizamoso que podemos”

Nuno Matos, presidente da Junta de Freguesia de São Jorge

“Vamos trabalhar em propostas decandidatura a fundos que tragamdinâmica à freguesia”

Junta de Freguesia deSão JorgePresidente:Nuno Matos

Secretário:Dinarte Gomes

Tesoureiro:Ana Paula Caldeira

Junta de Freguesia deSantanaPresidente:Ricardo Teixeira

Secretário:Abel (Cristiano) Nóbrega

Tesoureiro:Alexandra Figueira

8/11/2019 Alternativa Setembro Web

http://slidepdf.com/reader/full/alternativa-setembro-web 8/16

sde que chegou àesidência da Câmaranicipal de Santana, hános de um ano, Teóflonha já reduziu cerca2,5 milhões de euros à

vida de 8,6 milhões querdou da anterior gestãoPSD.

se embora o signicativontante abatido à dívida, oarca do CDS/PP não serogado e, com uma gestãoeriosa, até conseguiuplicar os montantess bolsas atribuídas aosudantes universitários,

stinou 14 mil euros paratribuir pelos 200 alunos1.º e 2.º ciclos, sendo querelação aos segundos é a

meira vez que o municípioSantana os contempla;um investimento muito

ma dos 20 mil euros nanutenção do teleférico daserva Marítima da RochaNavio, que se encontravativo desde maio deste anor falta de manutenção, naquência de uma vistorializada pela Direção

gional de Comércio,ústria e Energia; realizou

ras de melhoria em váriasradas do concelho,

algumas da responsabilidadedo Governo Regional.Uma das estradasbeneciadas é a que dáacesso ao muito visitadoPico Ruivo, cujo piso seencontrava em estadolastimoso, projetando umaimagem negativa nascentenas de turistas que porali passam todos os dias.Não há aqui nenhum“milagre” da multiplicação.O que Teólo Cunha trouxecom a sua equipa para anova gestão do concelhofoi o rigor, a transparência,

o trabalho, o compromissode bem servir, o respeitoescrupuloso das promessas,a gestão responsável dacoisa pública.Foi a partir deste quadro queestabeleceu prioridades, aprimeira das quais a reduçãoda dívida, para que possa,aos poucos, ir acudindo àsquestões sociais prementese inadiáveis, como o apoio àspessoas mais necessitadase às instituições e só depoisa realização de pequenos

investimentos.Esta marca distintiva temsido reconhecida nãoapenas pelos habitantes

de Santana mas tambémpelos adversários políticos epessoas de fora do concelho.Teólo Cunha não é homemde euforias, aceita as críticas,positivas ou negativas, semrancores, e revela que nopoder autárquico se sentecomo “peixe na água”, graçasà experiência de quatro anos

na presidência da Junta deFreguesia de S. Jorge.Logo depois da tomada deposse, o autarca alinhou odiscurso da deserticação emquase todas as intervençõespúblicas, uma nota maisdo que evidente da formacomo pretende lidar comeste preocupante fenómenosocial. “Tenho repetido vezessem m que nos últimos30 anos perdemos 32%da população e estamospresentemente com umrácio de um nascimento paraquatro óbitos”, diz.Decidido a atacar o problemae a minorar o choque brutalque a baixa natalidade irácausar no concelho, no

plano económico e social, oedil está a ultimar medidasde incentivo à natalidade,que podem ir até umapoio pecuniário de 100euros mensais, por cadanascimento, por um períodoque deverá oscilar entre omínimo de um ano e ummáximo de três.

Teólo Cunha sabe queisso não é a panaceia parasolucionar o grave problema.”O que vamos apresentar éuma medida complementar

a outras políticas que têmde surgir dos governos daRepública e da Região”,explica. “Este problema sóse resolve com a criação deemprego.”

A autarquia está a fazo trabalho de casOs instrumentos qpodem contribuir paanimar a economia concelho, potenciar novinvestimentos e geemprego estão a spreparados. O Plano DireMunicipal (PDM) é um dele

O documento encontrse em fase preparatória deverá surpreender pepositiva. “É um PDM amido investimento”, garan

o presidente. “Amido emprego mas copreocupações ao nível preservação da autenticidado concelho, capaz contribuir para a xação dpessoas, potenciar o turismfazer surgir novas unidadhoteleiras.”A ideia é ligar o investimenà criação de novos postos trabalho nas áreas de mapotencialidade do municípe para o edil o novo PDé uma ferramenta qcomporta esse incentivo.

O trabalho paulatino Câmara começa a ser visíve já não passa despercebia ninguém. Colocar e

É obra reduzir nu

8 reportagemALTERNATIVAsetembro 2014

a Gouveiace-presidente

ófilo Cunha, deu ao CDS a primeira Câmara da Região.

Márcio FernandesVereador

“O PDM será amigo doinvestimento, amigo do empregoe terá preocupações ao nível dapreservação da autenticidade deSantana.”

Teólo Cunha, presidente da Câmara de Santana, ainda conseguiu dupli

8/11/2019 Alternativa Setembro Web

http://slidepdf.com/reader/full/alternativa-setembro-web 9/16

uncionamento o teleféricoa Reserva Marítima da

Rocha do Navio, com umusto nanceiro assinalávelenvolveu a desmontagemas cabines, nova pintura,ubstituição de peçasxidadas, manutenção dosistemas elétricos e comprae novos rádios) e ao mesmo

empo fazer a recuperaçãoessa área natural que éma espécie de ex-libriso concelho, procedendo abras de melhoramentos,uer à saída do teleférico (aona de miradouro está aer calcetada e foi colocadama proteção natural em

madeira) quer à chegadafajã, onde foi criada uma

ona de conforto para osisitantes poderem repousar.Teólo Cunha realça aindao esforço signicativo questá a ser feito no apoioocial às famílias”, umarea que lhe é peculiar ende apresenta trabalhoublicamente reconhecido,ão esquece que uma das

marcas que o distingueos seus antecessores é

proximidade que sempremanteve com a população,mas admite que nesterimeiro ano de mandato

muito trabalho o tenhaesviado ligeiramente dasessoas.

A casa está a ser arrumada

não deverá ser fácil de oazer, depois de 40 anos deentido único.

ano 2,5 milhões de dívida

09reportagem ALTERNATIVAsetembro 2014

Colocar emfuncionamento oteleférico da Reserva

Marítima da Rocha doNavio, com um custofinanceiro assinaláve(muito acima dos 20mil euros), envolveua desmontagem dascabines, nova pinturasubstituição de peçasoxidadas, manutençãodos sistemas elétrico

e compra de novosrádios.

os sociais de S. Jorge

8/11/2019 Alternativa Setembro Web

http://slidepdf.com/reader/full/alternativa-setembro-web 10/16

tembro ainda nem iameio e o presidente danta de Freguesia da FajãOvelha já tinha prontoorçamento para 2015.o cerca de 50 mil eurosra um ano. Dinheiro queuco mais paga do que as

spesas correntes. Tudomais é regateado. Sendorto que a contabilidadem em conta o apoio socials que mais precisam.

assim, com as coisasanizadas e a saber com o

e pode contar, que Gabrielto gosta de trabalhar.bra-lhe pouco ou nenhum

mpo para “guerrinhas depela” como aquela parade pretendeu arrastá-

nos primeiros dias detembro, o presidente dasa do Povo, depois de lhesubtraído a ideia da Juntaanizar o primeiro concursosabores transformados do

o e do tabaibo.sse assunto está enterrado,

porque não se trata de

a questão de política masincompetência”, dispara

ovem autarca que chegou

à presidência da Junta deFreguesia da Fajã eleito peloCDS/PP.O actual líder da Casado Povo foi o candidatoderrotado. Mas engana-sequem pensa que GabrielNeto irá contribuir para adivisão da freguesia. A ideiado concurso de sabores dotabaibo e do go foi sua,e aquilo que estranha é oporquê de só agora, depoisde a Junta ter anunciado

o evento, a Casa do Povoresolver que também iaorganizar quando nunca ofez em tantos anos de poderdo PSD? “É uma birra de

quem ainda não digeriu aderrota eleitoral”, arremataGabriel Neto.A sua atenção está focalizadana população e na freguesia.“Ganhei a Junta porque andohá mais de 12 anos sempre junto das pessoas. Foi aproximidade a elas que metrouxe até aqui”, desvenda.“O presidente da Junta é umpouco de tudo: psicólogo,bombeiro, condente, amigo,evitar conitos entre vizinhos.Tudo aquilo que o PSDdeixou de ser nos últimosanos”, sentencia.

A limpeza, recuperação epreservação dos caminhos,percursos e levadas.

O apoio de pequenasobras e arranjos de casas,ajudas para a agriculturae apoio social às escolase instituições têm sido asmaiores preocupações doprimeiro ano do mandato.Melhorar a sinalização dafreguesia, requalicar osfontanários e os lavadourospúblicos, procurar incentivaro turismo rural e arecuperação da paisagemagrícola são as apostas que

se seguem. Mas a maiorpreocupação de Gabriel Netoé a deserticação e a saídados jovens. “Não se resolveeste problema só com

uma medida avulsa”, diz,numa alusão à proposta daCâmara da Calheta, que vaiatribuir um valor pecuniáriode 50 euros/mês para apoioà natalidade.Diz quem o conhece GabrielNeto desde criança que eleaos cinco anos já saltava paraa estrada e apanhava “ospapelinhos que os partidosdeixavam cair ao chão”quando iam em caravanapela freguesia. “A políticanasceu com ele”, diz a donado bar onde o presidente daJunta costuma parar.

“Presidente de junta é bombeiropsicólogo e amigo… tudo oque o PSD deixou de ser”

0 reportagemALTERNATIVAsetembro 2014

Gabriel Neto, presidente da Junta de Freguesia da Fajã da Ovelha

“Ganhei a Junta porque ando hámais de 12 anos sempre junto dapessoas. Foi a proximidade a elaque me trouxe até aqui”

Junta de Freguesia da Fajã da OvelhaPresidente:Gabriel Neto

Secretário:José Jardim

Tesoureiro:Elisabete Lourenço

A receber elogios no bar mais frequentado da freguesia.

A paisagem serena e humanizada da Fajã da Ovelha.

8/11/2019 Alternativa Setembro Web

http://slidepdf.com/reader/full/alternativa-setembro-web 11/16

Comecemos pela EstradaRegional 101, que liga asreguesias da Fajã da Ovelhae Ponta do Pargo. É aliue nos vem à memória a

Madeira que granjeou famamundial e atraiu turistas deodo o mundo.O percurso é acompanhadopor pereiros sobrecarregados

o tradicional pêro vermelho,umarento e de sabornico, e pela sombra dosistosos castanheiros cheiose ouriços das castanhas.

As bermas da estrada,abandonadas e a precisareme limpeza, deixam entrever,

por entre o matagal, novelose coroas de Henrique quezeram outrora da Ilha um

postal correndo mundo.A estrada, a Regional 101,

obriga a uma conduçãoautelosa e ao mesmoempo ziguezagueante paraugir ao piso esburacado. Éali, naquela meia dúzia deuilómetros, que se tem umaoção mais exata do queeveria ter sido feito e não foi

para continuarmos a merecera preferência dos turistas e aeferência como destino deatureza.

É em paralelo à EstradaRegional 101, a precisar

e obras urgentes e deequalicação, que somosperseguidos por milhões de

euros enterrados em quatrotúneis, de onde não se vê luzque ilumine a sua conclusão.O projeto de construção davia expresso Fajã da Ovelha-Ponta do Pargo foi orçado em61 milhões de euros, recebeua visita de deputados do PSDem 2007 que garantiram asua conclusão para o anoseguinte, mas a dívida ocultaparalisou tudo e deixou aobra suspensa até aos diasde hoje.

Os autarcas das duasfreguesias admitem quea nova ligação, já que foiiniciada, até poderia ser umfator de desenvolvimento ecaptação de investimentona área do turismo, masanima-os muito a ideiade um dia poderem vir apotenciar a velha (e por oraúnica) ligação rodoviáriaFajã da Ovelha-Ponta doPargo. É que a Regional 101,devidamente recuperada,limpa, preservada e alindadaseria um cartaz único emtoda a Região, porque a

paisagem que percorre peloterritório das duas freguesiasé tranquila, serena e plana.O CDS/PP há já alguns anosque entregou na AssembleiaLegislativa da Madeira umaproposta de recomendaçãoao Governo Regional paraque as estradas regionaisfossem recuperadas ecolocadas como atrativoturístico. Mas o PSD nãosó não a aprova como nãoavança com nenhuma outra

iniciativa semelhante.Manuel Costa, o agricultorque em setembro do ano

passado surpreendeu todosao conquistar a Junta deFreguesia da Ponta do Pargonas listas do CDS/PP, temuma carga de trabalhos pela

frente. “Desde que fui eleitoque não tenho foi outra coisa

que não seja limpar o lixo queo PSD deixou. Há caminhose veredas que não eramlimpos há 20 anos”, armacom total desinibição quandose lhe pergunta onde centrouas suas preocupações nesteprimeiro ano de mandato.Conhece a freguesia ondenasceu como a palma da suamão. Manuel Costa parecetalhado para o cargo. É otípico presidente de Junta,humilde, trabalhador, ciente

das diculdades das pessoase sempre junto delas. É poronde sempre andou, em

toda a sua vida. “Eu estoudisponível 24 horas por diae, se estou na freguesia eme telefonam, não deixoninguém à espera de um

documento”, diz.Foi essa relação de

proximidade às pessoas queassegurou o sucesso da suavitória em setembro. “O PSD,como estava aqui há muitosanos, tinha isto por adquiridomas enganou-se”, arma.A limpeza da freguesiatem tomado a maior partedo tempo. A vereada doPesqueiro foi das que meteumãos à obra. E para assinalaro feito, depois da limpeza,reuniram 150 pessoasnum passeio. Segue-se a

recuperação dos fontanáriose dos lavadouros públicos, apar da ajuda constante para

pequenas obras, apoioinstituições sociais, cultue à escola.Ponta do Pargo é oexemplo assustador

deserticação. “Até senhor padre queix

da falta de nascimendiz o presidente da JuImpotente e sem meios combater este fenómsocial, Manuel Costa esque o Estado e a Redeitem mão ao assunto.Nesta terra de silêne paisagem tranquilaautarca já recuperou o memblemático miradourofreguesia, obra com algexpressão nanceira pofoi necessário retirar

cimento que ligava as coluda coroa por ameaçar sobre os visitantes,

“Desde que fui eleito não fizoutra coisa se não limpar olixo que o PSD deixou”

11reportagem ALTERNATIVAsetembro 2014

Manuel Costa, presidente da Junta de Freguesia da Ponta do Pargo

Uma praça maior do que a freguesia, um investimento desnecessário e desenquadrado da paisagem rural da Ponta do P

8/11/2019 Alternativa Setembro Web

http://slidepdf.com/reader/full/alternativa-setembro-web 12/16

ocada uma proteção emro para segurança e feita apeza do mato à volta.

presidente identica outras suas preocupações: aa de sinalização. Assuntoe o leva a convencer-

de que os turistas têmculdade em ligar pontos

portantes da freguesias sobretudo encontrar ada.nta do Pargo andou nascas do mundo quando overno do PSD anuncioue iria tornar a freguesiam centro de golfe de luxo.garam expropriações derenos, garantiram quem criar 40 a 50 postos debalho e que o investimentoabaria por potenciar osmo e a hotelaria. Um

hanço total.ás, chega-se à freguesia e édadeiramente assustador

que ali encontramos. Param dos túneis que não

m saída, em redor dosrenos do abandonado ecabado campo de golfe,

estradas construídase caram a meio, umga edifício, no centro daguesia, que é o símboloior da descaracterização

ruralidade e daenticidade. A Sociedade

Desenvolvimento Pontaste, tutelada pelo Governogional, meteu lá tudo: anta de Freguesia, o CentroSaúde, um Centro de Dia.

ma praça monumental, trêsos de estacionamentohado numa freguesia em

mpleta deserticação,s elevadores que nuncacionaram. Deve havernome capaz de tamanha

imprudência, mas deixemosisso para a população local:“Deixaram tudo a degradar-

se”, comentário seco doautarca.À voragem da construçãonem o turístico Farol da Pontado Pargo escapou. Numaorograa ou menos plana,

abriram uma nova estradade acesso ao farol masnão o zeram à superfície.Rebaixaram o piso dois atrês metros e levantarammuralhas laterais à estrada,que depois entra (imagine-se!) em túnel quase até ao

farol.A freguesia tinha tudopara potenciar o turismo,a começar pela paisagem,pela tranquilidade, pelospercursos, pelo farol epela imponente costa quedesliza até ao Atlântico.Mas o que zeram foi a

descaraterização total. Obonito farol atrai por mêscerca de 1.000 turistas. Umnúmero muito interessantese considerarmos que nemo Governo Regional nem aMarinha nada fazem parapotenciar o número devisitantes.Manuel Costa tem pordetrás da sua secretáriaas fotograas de todos osseus antecessores. “Daquia 12 anos, lá estará a minhafotograa”, brinca, sugerindo

que só pretende sair ao m

desse tempo, deixando afreguesia bem mais cuidadae autêntica. “Quando sair, seas pessoas reconhecerem

que z tudo o que erapossível, carei feliz.”

 

2 reportagemALTERNATIVAsetembro 2014

Uma paisagem de cortar a respiração mas poucoaproveitada no plano turístico.

Manuel Costa mal chegou à Junta tratou da segurançae limpeza do miradouro mais importante da freguesia.

O património construído foi abandonado pelosanteriores autarcas.

Cerca de 1000 turistas visitam por mês o farol daPonta do Pargo. Uma fonte de receita a considerar.

A loucura dos túneis não poupou o acesso aoemblemático farol da Ponta do Pargo.

Este é um dos 4 túneis que vão dar a lado nenhum.

Uma estrada com muralhas num terreno plano?

O parque de estacionamento, fechado todo o ano,arruma algumas centenas de carros, numa terra commenos de 1000 habitantes.

“Quando sair, se as pessoareconhecerem que fiz tudo oque era possível, ficarei feli

Junta de freguesia da Ponta do PargoPresidente:Manuel Gouveia Nunes da Costa

Secretário:Carla Patrícia Sousa

Tesoureiro:Miguel Ângelo Jardim

8/11/2019 Alternativa Setembro Web

http://slidepdf.com/reader/full/alternativa-setembro-web 13/16

O CDS faz bem o seu trabalhonde ganhou as eleições e é

oder, mas o CDS é oposiçãoonstrutiva onde não venceu tem vereadores, deputados

municipais e membros dasAssembleias de Freguesia.E, também, aqui marca aiferença apresentandoropostas válidas para aopulação.

No Funchal, o nosso vereadorosé Manuel Rodrigues é umxemplo desse trabalho a

avor das pessoas. Faz agoram ano que foi eleito e a hora

é de breve balanço. Com assuas propostas foi possível

baixar de 5 para 4% a taxamunicipal de IRS do Municípiodo Funchal, devolvendoalgum dinheiro aos munícipes,assim como os comerciantespassaram a pagar 50% detodas as taxas municipais,o que representa um apoiosignicativo aos pequenos emédios negócios da cidade.Por proposta do CDS, oFunchal vai ter um Planode Segurança Rodoviáriavisando reduzir os acidentes e

a sinistralidade, a exemplo doque é feito nas mais modernascidades da Europa.

As ruas do centro histórico doFunchal irão voltar a ter o pisotradicional e característico, emvez dos remendos de alcatrão,por proposta do CDS. A juventude não foi esquecida,e o CDS propôs e viu aprovadaa criação do ConselhoMunicipal da Juventude. Osprogramas de apoio social domunicípio tiveram o apoio ecolaboração do vereador doCDS.Existe o compromisso de

incluir no Orçamento parao próximo ano verbas paraa recuperação dos bairroscamarários. Foram feitasdenúncias, sugestões epropostas para todas asfreguesias do Funchal quepodem ser consultadasnas actas das reuniões deCâmara.No poder ou na oposição, oscidadãos começam a conhecera Marca CDS. Marcamos adiferença fazendo bem.

Em agosto último o secre-ário regional do Ambiente eRecursos Naturais consid-

rou “um êxito” o sistemae certicação de origem

arantida dos produtos daRegião Autónoma “MarcaMadeira”.Conforme revelou publi-amente o próprio gover-ante, constata-se que trêsnos após o lançamentoo processo, “os dadosonhecidos até junho doorrente ano [2014] indi-avam que a Região tinha

mais de 4.400 operadoreserticados com este selo

onoríco”.

O objeto e os pressupostosue conduziram à certica-ão de produtos “made in

Madeira” são de enaltecer,orque valorizam o quenosso e as localidades

que os produzem, mastambém favorecem aprocura, a qualidadee competitividade dosbens.A certicação de

produtos genuinamentemadeirense é uma formade valorar todo o nossosetor produtivo regional,tão carente de um profun-do e novo impulso, e umamaneira de estabelecer umgrau de conança entre o

consumidor e o produtor.Neste pressuposto, o pro-cesso de certicação eadesão à “Marca Madeira”requer credibilidade e cri-térios transparentes e en-tendíveis para que o con-sumidor não hesite na hora

de fazer as suas escolhas.À luz da nossa dimensãogeográca e económica,

indicar a existência de4.400 operadores aptosa exibirem o selo “MarcaMadeira” parece um núme-ro desproporcional para omercado regional e poderáconduzir à banalização doselo de garantia. É estasituação que o CDS/PPquer esclarecida pelo se-cretário regional do Ambi-

ente e Recursos Naturais,pelo que solicitou a suapresença no Parlamento.

Região também tem swaps

Informações recentes indicam que algumas entidades doGoverno Regional da Madeira apresentaram em tribunal, no decurso deste ano, ações a contestar a validade de cotratos swaps que valiam, em junho, cerca de 88 milhões d

euros. As ações interpostas reclamam 20 milhões de europagos e deixaram de pagar cerca de oito milhões em juroA situação carece de melhores esclarecimentos poo Governo Regional se tem furtado a admitir que asscontratos com esta classicação, que, como sabem

representam prejuízos elevados para as nanças púb

regionais.A renegociação desses contratos passou a ser um imperregional não apenas por uma questão de justiça. O GParlamentar do CDS/PP pretende esclarecimentos executivo liderado por Jardim e foi com esse propósito entregou no Parlamento um conjunto de perguntas as quais espera respostas que que todos os madeirenentenda.

Governo atrasa normas“Os investidores, os empresários, os agricultores e os armadde pesca precisam de saber com que apoios vão conta2020 e a forma como podem aproveitar esses incennos diversos sectores económicos e com isso criar rique emprego”, José Manuel Rodrigues, criticando o GovRegional por se atrasar na aprovação da regulamentaçãopermite aceder aos incentivos comunitários.

Enfermeiros emigramPela primeira vez na Madeira o número de enfermeiros diminsendo agora de 2.080, muito por culpa da necessidade380 enfermeiros madeirenses que emigraram, como reno Funchal o Bastonário dos Enfermeiros. “Somos auma Região em que o Governo não governa e onde a saestá abandonada e não há respeito pelos prossio

nomeadamente médicos e enfermeiros!”, sintetiza o depudo CDS/PP, Mário Pereira.

Apoios à agriculturaO presidente do CDS/PP Madeira exigiu que o GovRegional faça baixar os custos de produção para o sagrícola ou que aprove uma iniciativa legislativa que o pade que é líder depositou no Parlamento há já algum tem“que prevê um apoio aos agricultores nos chamados factde produção”.

Material escolarO CDS/PP-Madeira voltou a apoiar centenas de famcom materiais escolares. Cadernos, lápis, esferográ

marcadores, compassos e borrachas são alguns demateriais. O partido liderado por José Manuel Rodrigconsidera que o ideal seria o Estado e a Região a garantirinteiro a educação como investimento capital”, mas enquisso não acontece, o partido canaliza todos os meses cde 30% das verbas oriunda do “jackpot” para o CDS Solid

13egional ALTERNATIVAsetembro 2014

Funchal: menos IRSe menos taxas

Risco de banalização da “Marca Madeira”

8/11/2019 Alternativa Setembro Web

http://slidepdf.com/reader/full/alternativa-setembro-web 14/16

Procure os 10nomes de sériesfamosas da TV.

GleeGossip GirlNumbersHouseLostThe SimpsonsFriendsCharmedMelrose PlaceDownton Abbey

Sopa de letras

s madeirenses encontram solução para tudo, e na ausência de um

mputador, usa-se tinta e um pincel. E pronto, voltamos ao manual.xto e foto Leonardo Abreu.eite o desao, envie-nos também os seus agrantes.

escubra as 10 diferenças entre os dois desenhos

nedotas

uriosidades

Ouvido de passagem: O meu contabilista vale cada euro que cobra por causa dotempo que me poupa. Este ano, por exemplo, provavelmente poupou-me cinco adez anos de prisão.

Cientistas americanos armam que a fantasia ‘Terminator 2’ sobreas gotas de metal líquido que se transforma agora numa realidade:uma corrente de baixa voltagem pode ser usada para criar umaeletrónica que se transforma. Na investigação realizada por umgrupo de cientistas da Universidade Estadual da Carolina do Norte(EUA), um metal líquido foi forçado a assumir formas dadas poruma corrente elétrica de baixa tensão. Segundo a equipa, o controleda tensão supercial de metais líquidos poderia ser desenvolvido

numa transformação de tecnologia e eletrónicos de auto-cura, relataGizmag. A liga metálica é composta de gálio e índio, escolhidos pelasua alta tensão supercial excepcional (500 milinewton por metro).Esta tensão permite a uma gota da referida liga formar e manter umabola esférica praticamente imperturbável.Leia mais aqui http://ultimas-curiosidades.blogspot.pt

Qual a profssão destes sete

amigos:

Aristides, Barnabé, Cid,

Constantino, Hêrnani, Isaac

e Valentim?

Qual o nome próprio masculino,

português, com cinco letras, não

sendo nenhuma delas as do nome

ALBERTO?

O tio da Dalila pode ser flho

da sua Avó da sua irmã. Esta

armação é verdadeira ou falsa?

O “Zé Povinho”, deprimido que anda com a situação nanceira do País, foi a umacartomante. Depois de deitar as cartas, disse-lhe a cartomante: “Isto vai ser assimaté 2020! “E depois?” - perguntou o “Zé Povinho” “Depois, habitua-se...”

Charadas

lagrante

Soluções: 1 - MÉDICOS. Obtém-se a informação retirando a última letra de cada nome e, seguidamente, reoessas letras; 2 - Dinis; 3 - A Avó da Dalila também é sua avó. Portanto, o tio da Dalila pode ser lho da sua acomo o seu pai ou a sua mãe. Logo, a armação é verdadeira.

4 passatempoALTERNATIVAsetembro 2014

8/11/2019 Alternativa Setembro Web

http://slidepdf.com/reader/full/alternativa-setembro-web 15/16

Universidade de Verão - JP

Reunião Juiz - Presidente Comarca da Madeira

Festa das Vindimas

Festa dos Romeiros

Festa do Pêro

15social ALTERNATIVAsetembro 2014

8/11/2019 Alternativa Setembro Web

http://slidepdf.com/reader/full/alternativa-setembro-web 16/16

tima

ropriedade:rupo Parlamentar do CDS/PP-Madeiraua da Alfândega nº 71 - 1º andar - Funchal

Impressão:Imprinews - Empresa gráfica

CDS na internet:site: www.cdsppmadeira.com

Colaboraram neste número:José Manuel Rodrigues, Gonçalo Pimenta,António Jorge Pinto Nelson Mendonça Amílcar Figu

CDS/PP forçainquérito àSegurança SocialÉ público que a dívida acumulada à Segurança Socna Região Autónoma da Madeira (RAM) atingiu, edezembro de 2013, 100 milhões de euros, de acorcom revelações feitas pelo próprio secretário regiondos Assuntos Sociais, Francisco Jardim Ramos.O executivo regional considera que em 2011 em 2012 a taxa de cumprimento contributivo

de 93,74% e 97,49%, respetivamente, pelo qé de supor que grande parte do volume da dívidacumulada à Segurança Social advém de um temanterior ao conhecido como o da “crise económicasocial”.Reconhece o secretário com a tutela da SeguranSocial que o montante em dívida “prejudica revitalização empresarial” e alerta para a existêncde “mecanismos legais para a melhor resoluçdestas situações”, realçando que, “nos últimanos, o abrandamento da economia, as dívidasSegurança Social e as alterações demográctêm constituído uma ameaça à sustentabilidade dsistema previdencial”.

É essa ameaça que deve ser travada quanto antede maneira a que os contribuintes cumpridores nsejam prejudicados pelas omissões, facilitismos gestão ineciente dos responsáveis pelo Instituda Segurança Social da Madeira ou por decisõpolíticas contrárias às normas vigentes.O apuramento de responsabilidades políticas, umavaliação à gestão de um organismo com o impacque a Segurança Social tem junto das populaçõepara o que basta lembrar que o organismo esassociado ao pagamento de pensões e reformaagura-se um imperativo regional que o GruParlamentar do CDS/PP assume, obrigando Parlamento a constituir uma Comissão Parlamen

de Inquérito.

ALTERNATIVAsetembro 2014

e não é um buraco qualquer porque consegueconder lá dentro quatro túneis - sim, leu bem,atro - e ia ter seis pontes – não se enganou,o seis pontes! Tudo numa extensão de 5.720tros. Era assim que a via-expresso Fajã daelha-Ponta do Pargo estava projectada, enão fosse a crise o betão já teria rasgado anquila e silenciosa paisagem.túneis estão lá todos, não servem para nada,s consegue-se ver a fortuna que foi gasta.pontes caram por erguer. A brincadeira

á estimada em 61 milhões de euros. Em

2007, um ano antes da abertura prevista, umgrupo de deputados do PSD (alguns dos quaisapoiam publicamente candidatos à sucessãode Jardim que são responsáveis por estairresponsabilidade) visitou o andamento dasobras e jubilou com o projeto megalómanoque mesmo juntando as populações das duasfreguesias não chegam aos dois mil habitantes.O desmando custa aos madeirenses a maiorcarga scal do país, cortes nas pensões esalários, estagnação da economia regional. Masa culpa, como todos sabemos, é de Lisboa.

Ups! Tropecei num 

ajã da Ovelha - Ponta do Pargo

sinistralidade rodoviária temveis inaceitáveis em Portu-l e, também, na Região. Onchal, cidade-capital onde re-e quase metade da populaçãoMadeira e por onde circulam,

ariamente, milhares de veícu-s, tem uma sinistralidade muitoevada, com consequênciasonómicas, ambientais, sociaisde saúde muito negativas.

Estratégia Nacional de Se-rança Rodoviária para o es-ço temporal 2008-2015 prevêe as câmaras elaborem osanos Municipais de Seguran-

Rodoviária, e foi com esseopósito que o presidente doDS/PP e vereador na CMF,sé Manuel Rodrigues, fezegar ao executivo uma reco-endação.objetivo é naturalmente denir

a estratégia e os meios de pre-venção e de combate à sinis-tralidade rodoviária em cada umdos municípios num plano con-certado entre entidades públicase privadas, tendo em vista atin-gir objetivos claros, precisos equanticados.A própria Autoridade Nacional deSegurança Rodoviária destacaa grande importância das autar-

quias na missão de reduzir osníveis de sinistralidade rodoviáriapor via dos Planos Municipais.Assim, entende-se que oFunchal deve, desde já, criar ascondições para a elaboração doPlano Municipal de SegurançaRodoviária (PMSR), tendo porbase o guia recomendado pelaAutoridade Nacional de Segu-rança Rodoviária.

lano de Segurança Rodoviário