Alterações climatéricas

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Alterações Climatéricas Definição Causas Consequências Ações para evitar Soluções para resolver Educação Tecnológica Ano Letivo: 2012/2013

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Alterações Climatéricas

Definição Causas Consequências Ações para evitar Soluções para resolver

Educação Tecnológica Ano Letivo: 2012/2013

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Definição

As alterações climáticas são alterações do clima que ocorrem a nível global. 

Na verdade, a Terra está periodicamente a sofrer alterações climáticas devido a factores naturais previsíveis como as variações na inclinação do eixo terrestre, na curvatura da sua orbita em torno do sol ou alterações na radiação solar. A diferença entre estes fenómenos naturais e o que actualmente se verifica, é de que nos últimos 250 anos a humanidade tem acelerado a tendência de subida da temperatura, que já existia desde o fim da última glaciação, devido às emissões dos chamados gases de efeito de estufa, cuja presença na atmosfera está a aumentar rapidamente devido às actividades humanas. Ou seja, a alteração do clima tem-se verificado a uma velocidade superior à alteração verificada pela acção da natureza.

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Causas

Há vários tipos de causas relacionados com as alterações climáticas: • Causas Naturais:

- Tecido Solar;

- Variação Orbital;

- Impactos de Meteoritos;

- Arrefecimento Global;

- Vulcanismo;

- Deriva dos continentes;• Causas Humanas:

- Emissão de gases do efeito de estufa;

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Consequências

Consequências das alterações climáticas nos diferentes setores socio-económicos:• Recursos hídricos e Pescas: 

- Menor quantidade água disponível; - Pior qualidade das águas fluviais;  - Os nossos rios internacionais serão afectados, pois os espanhóis vão precisar de reter mais água. Sado e Guadiana poderão perder 60% de escoamento anual e o Tejo 30%;  - Aumento da temperatura superficial do mar;  - Alterações nos recursos pesqueiros. 

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• Zonas Costeiras:  - Subida do nível médio do mar (aproximadamente 50 centímetros) e aumento da erosão costeira, sobretudo marés vivas;

- Intrusão salina ; - Alto e muito alto risco em 67% da nossa zona costeira, onde se concentra a maior parte da população portuguesa;• Saúde humana: 

- Aumento de doenças associadas a ondas de calor; diminuição de doenças ligadas ao excesso de frio;  - Aumento de doenças por poluição do ar e de alergias; - Surtos de doenças transmitidas pela água e alimentos - febre tifóide, salmoneloses, toxinas associadas com mariscos, cianobactérias;  - Surtos de doenças transmitidas por vectores (sobretudo insectos) - malária, dengue, febre amarela, doença de Lyme, febre escaronodular, encefalites. 

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• Agricultura e Florestas:  - Mudanças no tipo de culturas devido à escassez de água para irrigação; e readaptação a novos períodos de cultivo;  - Aumento de pragas, doenças e infestantes, tanto na floresta como na agricultura;  - Aumento acentuado de incêndios;  - Redução da produtividade florestal; - Perda de biodiversidade.

• Energia:  - Forte aumento das necessidades de arrefecimento em edifícios e transportes, com maior recurso ao ar condicionado;  - Alguma diminuição das necessidades de aquecimento no Inverno;  - Mais custo de conservação em equipamentos públicos, devido aos fenómenos climáticos extremos (estradas, aeroportos, coberturas, etc.); - Aumento geral dos gastos energéticos à escala nacional e individual;  - À força de tanto calor, haverá uma corrida aos ares condicionados: subirá a factura energética, o orçamento familiar, o contributo nacional para o efeito de estufa, a poluição.

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Ações para evitar

- A Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas encontra-se estruturada sob quatro objectivos principais:

Informação e Conhecimento – constitui a base de todo o exercício de adaptação às alterações climáticas e foca-se sobre a necessidade de consolidar e desenvolver uma base científica e técnica sólida.

Reduzir a Vulnerabilidade e Aumentar a Capacidade de Resposta – constitui o fulcro desta estratégia, e corresponde ao trabalho de identificação, definição de prioridades e aplicação das principais medidas de adaptação.

Participar, Sensibilizar e Divulgar – identifica o imperativo de levar a todos os agentes sociais o conhecimento sobre alterações climáticas e a transmitir a necessidade de acção e, sobretudo, suscitar a maior participação possível por parte desses agentes na definição e aplicação desta estratégia.

Cooperar a Nível Internacional – aborda as responsabilidades de Portugal em matéria de cooperação internacional na área da adaptação às alterações climáticas, bem como no acompanhamento das negociações levadas a cabo nos diversos fora internacionais.

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Trabalho realizado por:Luís Machado

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