Alte ação do rito comu ão -...

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Alte da ação do rito comu ão A r ecepção da Eucaristia na mão, poi· parte dos fiéis, foi au- torizada pela Sanfa para to- d as as dio'ceses da B élgica. O s bisp<;>s belgas deram a conhecer esf.a licença pontifícia por meio de uma· nota oficiosa, cuja pu- blicação foi fixada para o pas- sado Domingo, dia 22. A ' concessão da Santa responde a uma petição formu- lada· pelo episcopado da Bélgi- m. Também a Conferência Episcopal francesa solicitou a· mesma autorização, segundo acordo tomado pela Assembleia plenária dos prelados celebrada em Lurdes, no ano passado. A distr ibuição da Eircaristia sobre a língua dos fiéis, faz-se notar a propósito da autorização con- cedida pela Santa. Sé. às comu. nidades cdstãs da Bélgica, im- p, ôs- se. ·_ n.a _' pa· rle. ocidery tal da. a partir do século IK mais· ou.menos; mas na aotuali- dá. de a niudança do uso por motivos estéticos e hi- giénicos, além . de - outros rela- cionados com a condição «adul- ta» que o Vaticano li reconhe- ceu aos leigos. Durante a Eucaristia celebrada no parqnc La Grange, de Genebra. muitos fiéis receberam a comunhão to. mando-a pelas suas próprias 1nãos . . âin que-. na última Çeia do Senhor, em que foi instituído .o Santíssimo Sa- cra menlo, a comunhão não foi dada por Jesus como nós hoje a recebemos: mas Cristo partiu o pão e os apóstolos tomaram cada qual em suas mãos um bo. ca do e co meram, isto é comun- garam. (Cont. na 2.".pág.) Após o seu Retiro Anual os Ex.mos Bispos da Metrópole reuni- rnm-se em Conferência. Do Comunicado publicado desta- camos os seguintes · pontos que jul- gamos de mais interesse. O Senhor Bispo do Porto, recen- temente regressado a •Portugal, to- mou parte na Conferência à qua l fez uma comunicação. Foi comunicado . que o Senhor Cal'deal Patriarca irá a Roma, em nome da Conferência Episcopal, participar nos trabalhos do Sínodo dos Bispos. Foi dada <t informação de que está pronto o novo Ritual do Sa- cramento do Matrimónlo. Os Se- nhores Bispos começaram a es- tudar a aplicação em Portugal do novo Calendário Litúrgico. F inalmente foi declarado q u e não são autorizados os sacerdotes a candidatare m-se às eleões parn Deputados. JULHO DE 1969 N." 134 REDACÇAO: Secr etariado Paroquial - LORIGA Serra da Estrela Díreclor. Editor e Proprietário: P.e ANTONIO DO N•ASC!MENTO BARREIROS Comp. e Imp.: Gráfica de Gouveia, Ld.' - GOUVEIA - Po1:wg;;:J 1 Se s nos debruçarmos sobre a vida do homem sobre a terra, notamos que quatro elemen- tos essenciais na nossa ex istên- cia: vivemos juntos com os on- lros; nesta terra; sendo nós pró- prios parcelas do mundo ; mas dotados de certa liberdade e cs- pirit11alidade. quatro elementos são, em conjunto, os constitutivos da nossa felicidade. Nós, homens e 11111lher es, não vivemos apartados, desli gados uns dos 011tros; vivemos em con- junto, em sociedade. Poucas coi- sas , em toda a nossa existên- c ia, que sejam tão profunda- mente inevitáveis como esta rea- lidade. O homem não :Pode viver so- zinho: então o homem não po- d eria conversai·, nem refl ectir, n em amar. Não poderia sequer começar a viver. Isto quer dizer qu e s precisamos 11ns dos ou- tros. Nós nos amamos uns aos outros. A primeira realidade da vida é que estamos nela em conjunto e temo s de ser solidários com os 011tros homens, precisamos deles, temos de amá-los para que eles nos amem, temos de os aj11dar para que eles nos ajudem. Depois, em segundo lugar, nós vivemos junto com os outros ho- mens no mesmo universo. E exis- timos juntamente com animais, com plantas e com as coisas do mundo. Desde o· nosso primeiro vagido tomamos contacto com tudo, apalpando, pegando, lírin- cando, mudando, trabalhando, construindo, ca\c11lando, reflec- tinclo, admirando as coisas do mu ndo. 1 \-fodificar o 1111111do para 1uc- ll1or é uma forma bela ele preen- cher a vida. É uma missão de prazer e alegria. O marido cons- trói a casa e trabalha p ara fazer feliz a sua esposa. A esposa ador- na a casa e espera para fazer fe- liz o seu marido quando regres- sar. Ambos trabalham para fa- zer felizes os filhos. O que acontece na família re- pete-se em todo o universo. O homem que trabalha contribui para a progresso e bem estar da humanidade. Na medida em que trabalhamos e damos o nosso contributo para o progresso nós realizamo-nos na felicidade e (Con t. na 2.• pág.} ne oent · tênUa a f átlma Como é habitual vai reali- ::ar-se nos dias 10 e 11 de S e- tembro mais uma per egdnação de penitência da Diocese da Guarda ao Santuário de F áti- ma. .Alguns milhares de peregri- nos irão ao lugar ·sagrado onde apareceu a Virgem, fa zendo penitência a pão ·e água, implo. rar as ·bênçãos da Senhora e a paz pa.ra o Mundo. · Entre todas as peregrina. çôes que cada a110 demandam o Santuário de Fátima esta é a mais ordenada e de maior sen- tido fatimista. , A Diocese da Guarda honra. -se ao l·ealizar -todos os a nos la autêntica manlfe:slação de e amoz'. ,Quem desejar tomar parte nesta -peregrinação pode diri- gir-se aos seus R ev .º' Párocos, os quais .prestarão •todos os 'es- clarecimentos e tomarão conta das inscrições.

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Alte da

ação do rito comu ão

A recepção da Eucaristia na mão, poi· parte dos fiéis, foi au­torizada pela Sanfa Sé para to­das as dio'ceses da B élgica. O s bisp<;>s belgas deram a conhecer esf.a licença pontifícia por meio de uma· nota oficiosa, cuja pu­blicação foi fixada para o pas­sado Domingo, dia 22.

A ' concessão da Santa Sé responde a uma petição formu­lada · pelo episcopado da Bélgi­m. Também a Conferência Episcopal francesa solicitou a· mesma autorização, segundo acordo tomado pela Assembleia plenária dos prelados celebrada em Lurdes, no ano passado. A distribuição da Eircaristia sobre a língua dos fiéis, faz-se notar a propósito da autorização con­cedida pela Santa. Sé. às comu. nidades cdstãs da Bélgica, im­p,ôs-se. ·_ n.a_' pa·rle. ociderytal da. l[J:l~eja, a partir do século IK mais· ou .menos; mas na aotuali­dá.de :50·/i~ita.:.se a niudança do uso por motivos estéticos e hi­giénicos, além .de -outros rela­cionados com a condição «adul­ta» que o Vaticano li reconhe­ceu aos fi~is leigos. Durante a Eucaristia celebrada no parqnc La Grange, de Genebra. muitos fiéis receberam a comunhão to. mando-a pelas suas próprias 1nãos .

. À.:r.:~ .:<: 11 1<- -:.e âindâ que-. na última Çeia do Senhor, em que foi instituído .o Santíssimo Sa-

cramenlo, a comunhão não foi dada por Jesus como nós hoje a recebemos: mas Cristo partiu o pão e os apóstolos tomaram cada qual em suas mãos um bo. cado e comeram, isto é comun­garam. (Cont. na 2.".pág.)

Após o seu Retiro Anual os Ex.mos Bispos da Metrópole reuni­rnm-se em Conferência.

Do Comunicado publicado desta­camos os seguintes ·pontos que jul­gamos de mais interesse.

O Senhor Bispo do Porto, recen­temente regressado a •Portugal, to­mou parte na Conferência à qual fez uma comunicação.

Foi comunicado . que o Senhor Cal'deal Patriarca irá a Roma, em nome da Conferência Episcopal, participar nos trabalhos do Sínodo dos Bispos.

Foi dada <t informação de que está pronto o novo Ritual do Sa­cramento do Matrimónlo. Os Se­nhores Bispos começaram já a es­tudar a aplicação em Portugal do novo Calendário Litúrgico.

Finalmente foi declarado q u e não são autorizados os sacerdotes a candidatare m-se às eleições parn Deputados.

JULHO DE 1969 N." 134

REDACÇAO: Secretariado Paroquial - LORIGA Serra da Estrela

Díreclor. Editor e Proprietário:

P.e ANTONIO DO N•ASC!MENTO BARREIROS

Comp. e Imp.: Gráfica de Gouveia, Ld.' - GOUVEIA - Po1:wg;;:J 1

Se nós nos debruçarmos sobre a vida do homem sobre a terra, notamos que há quatro elemen­tos essenciais na nossa existên­cia: vivemos juntos com os on­lros; nesta terra; sendo nós pró­prios parcelas do mundo; mas do tados de certa liberdade e cs­pirit11alidade. F~~tes quatro elementos são,

em conjunto, os constitutivos da nossa felicidade.

Nós, homens e 11111lheres, não vivemos apartados, desligados uns dos 011tros; vivemos em con­junto, em sociedade. Poucas coi­sas há, em toda a nossa existên­cia, que sejam tão profunda­m ente inevitáveis como esta rea­lidade.

O homem não :Pode viver so­zinho: então o homem não po­deria conversai·, nem reflectir, nem amar. Não poderia sequer começar a viver. Isto quer dizer que nós precisamos 11ns dos ou­tros. Nós nos amamos uns aos outros.

A primeira realidade da vida é que estamos nela em conjunto e temos de ser solidários com os 011tros homens, precisamos deles, temos de amá-los para que eles nos amem, temos de os aj11dar para que eles nos ajudem.

Depois, em segundo lugar, nós vivemos junto com os outros ho­mens no mesmo universo. E exis­timos juntamente com animais, com plantas e com as coisas do mundo. Desde o· nosso primeiro vagido tomamos contacto com tudo, apalpando, pegando, lírin­cando, mudando, trabalhando, construindo, ca\c11lando, reflec­tinclo, admirando as coisas do mundo.

1\-fodificar o 1111111do para 1uc­ll1or é uma forma bela ele preen­cher a vida. É uma missão de

prazer e alegria. O marido cons­trói a casa e trabalha p ara fazer feliz a sua esposa. A esposa ador­na a casa e espera para fazer fe­liz o seu marido quando regres­sar. Ambos trabalham para fa­zer felizes os filhos.

O que acontece na família re­pete-se em todo o universo. O homem que trabalha contribui para a progresso e bem estar da humanidade. Na medida em que trabalhamos e damos o nosso contributo para o progresso nós realizamo-nos na felicidade e

(Cont. na 2.• pág.}

~IU ~ereorinatão ne oent · tênUa a f átlma

Como já é habitual vai reali­::ar-se nos dias 10 e 11 de Se­tembro mais uma peregdnação de penitência da Diocese da Guarda ao Santuário de F áti­ma.

.Alguns milhares de peregri­nos irão ao lugar ·sagrado onde apareceu a Virgem, fazendo penitência a pão ·e água, implo. rar as ·bênçãos da Senhora e a paz pa.ra o Mundo. ·

Entre todas as peregrina. çôes que cada a110 demandam o Santuário de Fátima esta é a mais ordenada e de maior sen-tido fatimista. ,

A Diocese da Guarda honra. -se ao l·ealizar -todos os a nos ~s­la autêntica manlfe:slação de fé e amoz'.

,Quem desejar tomar parte nesta -peregrinação pode diri­gir-se aos seus R ev.º' Párocos, os quais .prestarão •todos os 'es­clarecimentos e tomarão conta das inscrições.

{Cont. da l.ª pág.)

somos mais homens. Quem vive na ociosidade é menos homem, não passa do nível do animal.

O terceiro elemento da nossa existência consiste em que nós próprios somos uma parcela des­te mundo material. Somos ma­nifestamente constnúdos dos mesmos elementos que a terra ambiente. Não podemos tomar qualquer decisão nem mesmo formar uma ideia sem a cola bo­ração dos processos de ti-abalho do nosso cérebro e sem o auxílio dos elementos que constituem es­te mundo. Querc clizer: somos ma teria is.

J\tlas o quarto elemento da nos­sa existência assenta no facto de que o homem é muito mais do

que simples corpo. O animal, farejando, olhando, sentindo, to­ma conhecimento sensorial das coisas, mas nunca consciência delas, nem sequer da sua exis­tência.

Nós também vivemos com es­tímulos e sensações, 111as temos consciência do nosso «CU>>, da nossa responsabilidade, do nosso destino, da nossa existência. So­mos xesponsáveis pelo que faze­mos, porque podemos escolher. Somos livres, temos liberdade de escolha.

Nesta escolha e nesta liberda­de reside um dos aspectos mais belos do nosso ser. Co111 crescen­te liberdade }JO<lemos optai· nes­te ou naquele sentido, porque so­mos seres espirituais, conscientes, responsáveis e livres. Esta é a nossa glória de seres homanos.

Alteração do rito da comunhão (Cont. da 1.ª pág.)

.A lgrc;a vai portanto autori­zando grnduàlmenle esta nova for.ma d e recebei· a •Comunhão e não ta.rdará que seja. aulo.ri­:::.ada também ent.re nós. É mais simples, m a is natural. mais higiénica e mais conforme à forma primitiva ·como os fiéis comungavam -nos primeiros sé­culos, mais ·ou menos até ao século IX.

Não nos dev·emos admirar destas alterações que são justi­ficadas to-talmente, embora nós estejamos habituados ;a um cos­tcrme qu·e encontrámos. Quan­do nos for concedida a licença de ·re_cebecrn:os a Sagrada Hós­tia nas mãos e depois a com[m­garmos nós próprios, v eremos que encontramos esse rito litúr­gico .rrrais natural e humano.

~:- ·X· "7:·

Também em algumas partes do mundo. a Santa S é, está iá autorizando a · dístribuicão da Sagrada Comunhão p~r m eio d•e leigos, quando não há sa­cerdotes ou há muita gente para ·comungar. Es•ta ·concessão torna-s1> m.1úto útil .onhr1>:ttufo nas regiõe s missionárias, como a Africa, onde a falta de sacer­dotes é muito gtande.

Mas também esta graça se irá talve::. ··estendendo pouco a pouco a outros povos e nações, já que as comunhões aumentam cada vez mais em toda a parte, pois os c ristãos compreende111 melhor que, estando 11a g raça d e D eus, quando assistem à Mis­sa., nada mais os, impede de i:e~ ceb:erem a Comunhão, ficando

assim a Santa l\{issa verdadei­ramente participada.

Preparemo-nos portanto pa­ra daqui amanhtí vermos al­guns homens bons das nossas paróquias. escolhidos •especial­mente pelos sc.us merecimentos e vil-tudcs •cristãs, para ajuda­rem á distribuição da Comu. nhão, sobretudo quando não há sacerdotes que o [açam, como acontece em certas povoações.

Qual a raz ão d esta e doutras graças que a Igreja vai conce­

. dendo? Obter maior piedade nos fiéis, levá-los a c·aminbos de mais fé e amor de Deus. aproximá-los de Nosso Senhor Jesus Cristo que se encontra no SS,"'0 Sacramento para ali­mento das almas. Conseguir estes fins é fortalece-r a Igreja, a umentar a fé ·e a santa celi­gião. N em é pa.ra outra coisa que existe a Santa Igreja [un~ dada -por Nosso Senhor Jesus Cristo.

Bom Hum or O empregado ,de esoritóri'o vai ao

gabine te do p·atrão e diz-lhe: - 'Peço-lhe àe1>culpa. mas o 1Snr.

tem de me crnme1nlar o ·ordenado! Há duas <Companhias que estão o assediar-me!

- Duas Compcrnhias? - Sim: u da água e a do elec-

lricidcrde.

-:-O médico: - O senhor hoje tosse muito m e­

lhor! O doente : Pudera! A·ndo a !reinar-me há

dois dias e du<ts noite s ...

O Barbosa entra radiante na loja e diz paro o p-atrão:

Ul'l_,lll:ll!l_l!l!I, _____ ~_-_.,...,------... _ ... _ ... _ ..._ ______ _________ -...-

! a,

:: 1: R&

Para lêr e meditar Lula cunlra essa faciliicladi< que te faz preguiçoso e

desleixado na tua v ida espiritual. Olha que pode ser o princípio d e /.i·bieza.. e, na frase da Escriturn, aos tíbias Deus os w mitará.

-oxo-

:--OXO-

-oxo-

Que -p ouco amox de D eus 'tens quando 'Cedes sem luta, simpilesmente .pon::iue não é ipeca'do grave!

(Escdvá)

1 ~

! ~

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Conselhos úteis - Se cdlo'car um pouico de

creolina na !cera dos soalhos, es­tes •tornam-se mais lbril:banltcs e mais h igiéni<cos.

- Se aipli'car sdbre uma -nó­d oa ele gordura •mn pouco d e Farin'ha J e maisena, a gordurn é albsorvi•da sem >deixa•r vestígios.

- Conlm u suor dos pés -Um meio simpte·s e e'fi'caz, (cli­zern) p ara curar esta molés!tia, consiste em lavar os 1pés ·com água <le salbâo, e nxugá-fos e pol­Yifüá-los fogo em seguida com óxido ·de zinco.

Se se fizer 3 1vezes es:ta crpe­rnção, o iterrfvel mal d esaipare"ce.

- Vepho 1conte11tísslmo. - -Arn'da bem! - Minha mul'her .deu à luz uma

crianca. - tum rapaz? -Não. - !En tão é uma rapariga. - Tem graca Como é que o

senhor adivinh~u?

-!-

- O médico proibiu-me de fazer esforços. Vê ·Já que não me deixa tocar piano.

- O médico é ·teu vizinho?

AII)!.VINHE, SE TBM ~AÇ!ÊNCEA:

Sem osa s da .terra sa i Por esse s are s voando, E com o espíri1o leva0ndo O corpo. e ·por onde vai Tudo vai alumian·do. Depois que a luz ·consumi'u, O seu esplrilo caiu .Na terrc:i e o ·Corpo outra ve z

Mui.tas vezes ·!)usca os pés Don.de iprimeiro saiu.

Decifracão da última adivinha: -- O .CÃGIA1DO.

HBCEI'PA DE OU>LINÁfüA

PUDmvI DE 11\.1.MENDOA -500 ;gr. d e açúcar b ranco, 250 gr. tle miolo de amêridoa, 125 gr. de cidrão {qne ·não seja n1tli'to se­co ) 60, gr. de manteiga fresca, l 4 gemas ele ovos, 3 daras.

Põe-se o açúcar ao ITume e 'Co· bre.-se :com um ipmrco de água; mexe-se e deixa-se ife1iver aité chegar ao ponto de lfio. Tira-se do .Jume e, quan'do estiver mor­no, jun:ta-se-lhe a manteiga e bate-se para derreter. A seguir leva a amên'doa passada uina vez p ela má<quina, o cidrão pi­ca·clin'ho e os ovos muito bem batidos.

De i·ta-se ;tudo numa forma mui to be111 tm'tada 'Com man­teiga e mete-se em forno muüto bran'clo para cozer devagar.

-Desenforma-se e 1põe-se 110

prato onde se quiser senvir. Po­de-se guame'cer c dm daras co­zidas no lei:Le açu<carndo, ou pol­vilhá-lo muito ibem e ooundan­temenite 'Com açúcar relfinado, desen'ha.n<clo em cima uns qua­drados com as 1costas de uma faca.

DOMí:iSTiü\

Um m eio simples de tirar uma espinha que se atravesse 11a gar­ganta, consiste em ingerir ·um oi;o cru, partindo-o com cuida­du, ele forma q11e a gema se conserve intei.ra. A espinha .é 8empre arrastada pelo oi:o . .

PiROGRAMA DA PESTiA IDE IN." SENHORA .DA GUIA

1Dia 31 de J ulho e 1 de A gosto, reza do terço e sermão às 21 horas.

Dia 2, Procissão d <> Velas, do Santuário, ·com 'Noss·a Senhora da Gui·a para a lg1·e ja Pa:·oquial e sermão.

'DIA DA f!EST A, 3 DE AGOSTO

Às 8 horas Missa na lgrej-a Pfüoquia'I Às 10 hor·as 'Procissão de Nossa Sen'hora da Guia para o San:tuário Às 12 horas Missa Concele­brada e Sermão; Pregará em toda a 'festividade o Re. vº Senhor Padre Manuel Vaz Lea:i. Às 16 horas aberltura da Quenmesse e concerto pela Fi larmónica da nossa Vila. Às 20 horas tierço pelos nossos sO'idados e emig ran­tes e lbe:nção do S. Sacra­menito.

NOTA - Durante tdda a se­mana 1haverá serviço organi­zado de eonfissões. Se ·alguém se tiem descuidado neste par­ticular sa iba arprovei1tiar esta ocasião para o fazerem e mos­!ra.rem a Nossa Senhora o seu amor e devoção.

AOS tORIGUENS1ES

Realiza-se no 1.0 Domingo de Agosto a tradiéional 1esfa em honra de Nossa Senhora da Guia a ce: lest~ p{]J([ro~ira dos Emigrantes.

Dia de Fe e de Alegria, para a grande «Família Loriguenses»

Em qualquer parte do ].11~ndo aonde se etlcontra um Loriguense não deve filho algum da nossá terra ~squecer Aquela que desde pequeninos nos habituámos a con­templar e a invocar como nossa querida e excelsa Padroeira

Aos saudosos f ilhos de LorÍga au. sent:es: ·lembramos e .pedimos que se 1-.;1~nam em família ou grupos de familiares como ·sei que vão fazer em ~Pará» e, se possível ·manldem celebrar uma missa e procui·em uma reunião de conterrâneos

Pelo menos em espírilto vam~s to. dos ajoelhar-nos aos pés de Nossa Senhora 'da Guia, a que1·itla Mãe do Céu a quem tanto devemos e agradeçamos-lhe ~antas favores re. cebidos, pedindo-lhe que continue a proteqer-4"1os e acompanhar-nos com a Sua Bênção Mwternal.

Com fé, entusiasmo e amor, cele­bremos 'todos a FESTA DE NOSSA SENHORA DA GUIA.

CAPELA 1DE N." SSNIHORA DA GUIA

Vai fazer um· ano, ltinhamos ,pro­metido e anunci'aldo -dbrns na Ca­pela 1cle N.ª 'Soonorn da Guia. Cerita. men:te, agora 1que começa.raro ,e ·se vêm os operários a mositr;ar 'o re: su·~tado •do seu esforço,. os mai.5 fa. c1•edu~os já lterão a1creldrtado pois ta1mb'é'm iteriam razões 'Pfü'a 'du·vié tlar.

As o'bras em resumo ·são as ·se­guh~tes: a) Telhaldo novo e os res. pectívos 'beka1dos; b) 'Demolição

do reoro ·e idas 1esca-das ·que eram um ·veí-culo Ide ,i'fJfilitr.ação ide ã.gua 1na1s paredes.

e) iAlberitura !duma rO"sá~ea na fa:cha<la 1prin-c;irpall Ida Caipe~a ·&tri ~'\:lb-<;i!::i~luição da rvararida.

'd) ICanstruçã o <dum alpen•dre ... e) 1Reiboco re c aiação flo'taI ida

•parte ·exrterior das 1pa1,edes. rf) Pmbura das 1por1vas. IMuvlo há ai,n<da •qll'e fozed· :no in.

tterior ·e necessário. :Para 1á pa­r·Ece ique esrtas obras •eram indis~ pen!5Í\'v.eis 1para a c.ivpEda 'S'e ma:n1ter e 'ª IJi!llda 'e a:nitiga imagem ide N .ª Senhora da üuia 1não se 'es1tragar.

QU'ere<s rconitr.ilbuir 1para o ar.ra11-;jo da ca1pe% ornde ·se •encont 1ia •a :ve­nera-nela imaigeim de N . Se;nll10r<a da Guia? O'n1cl•e ltu já !fostes 1uan•tas vezes agradecer-Lhe ·e 1pe'clir-Lhe tantas 1graça·s?

Loriga informa: iF'E'STA EJM HONRA [lE S. SEJBASTIÃO

Realizou-se no rpassado dia 6 a fesüvvdade religiosa anual em hon. rn do glorioso Mártir-Soldado s. SebaSJtião. É grande a l/levoção Idos ILoriguenses ao Santo Mártir. A Mordomia para o próximo amo é constvtuí•da rpelos seguintes senho­res : António Mendes Correia, José Briito Ribeiro e Ainl.ónio de Brito Aparício.

.SENHORA ID'O CARMO

1A Çaip·ela Ide NúSsa Senhora do Carmo so:freu um arranjo gera·! 1Se'n1ct.o ravaral()o o iteBhado, pinltatlo os beirais 'e caia'Cl-as tadas as pa­redes tn1t-eriores e •exte1iores lbeim como ipin1badas a\5 janelas.

·Foi tam'bém ar.ra:n>jado o 1oca1 que dá acesso 'à crnpela que .encon­t.rou na «Junita de Freguesia» e iproprJ•eltários, 'ª me'lhor compreen­são 1para· que ltal se pudesse 1rne­lhorar. 'Ce!Iebrou-se a rf•e&ta de Nossa Smhora Ido Oa·r-mo dia 13.

EXlAM'ES

Com óptimo resultado, termina­ram. os exames dos alunos da 4.ª classe da escola primária. e as pas­sagens dos alunos do qirimeiro ano do ciclo prepm-atório. J>arabéns aos seus professores e professoras inexcedíveis em <trabalho e dedica. ção, bem <como aos alunos.

CA'l\ElQUES1E

Es•tão a 'decorrer os exames fi­'11'a1s de C'art.equese S"endo rpropos'tO's pelas eaitequtstas 49 tia rperse"'era>n­ça, e 247 'das ottltrras 1quatro cla'Sses. -O encerramento i<ea'lizar-'S·e-á cÓttn uma lf·e'Sil;a da ca'tequese, 'dia 13.

IFelli-ciltamos as nossas l:la!Leiqui\Sltas que itão detlica!dame'I1Jbe têm ·vO'ta-do ao !lraiba1ho <da ·ca't~quese uma 1b.oa 1pa1"1te tia sua ·v~da e na ipre<paraçãô da pre'S'en'be lfeslt•a.

IElSTUID!AN'I'lES •EIM FiÉR'I!AS

Sabe a dezenas o número de estu~ dantes de diversos grqus de ensino gµe já se ~ncontram entre nós. De. pois de um ano de intenso traba­lho, as férias «apetecem e são me­re~klas. Que as saibam aproveitar retemperando energias .espirituais e físicas, para mais fàcHmente ven_ cerem o próximo ano escolar.

1QUERMiES'SE

Já é •cosltumie rea~izar-se ta!J. inL ciaiti1va. Para se aJJrgariarem a~guns ldona1livos e se ifa2lei· rface às des' p esas com as obras a execubar na cape~a. IC~mo hã um ano prome -

temos 1fazer, para rea:Jizarmos o que o Sen>hor Bispo •ttnha dito, «é necessário •cons·ervar 1a oa1~efa», V'a­mos pro·mover e ·rea·lizar ia quer­me-sse

AiquÍ ·se faz 1Veemenl~e apelo a todos os J..ori•guenses e 1peS\Soas amL ga.s Ide 'Loriga ie !devo'tas de Nossa Srnlhora, 1pa1'a: 1que ernviem uma prrn'Claúnh<a, uma :iembrança quaL qu·er ou, <de 1preiferênc-ia, um dona­~i1vo 1para se ~untar a 1quan'tia :ne­cessária 1para as o'bras adma moo. cionadas

•Deside ·tiá •a 1to<dos manilfes'bamos o mosso iprdfundo r·e·conihedmen:to. Nossa S·enhora 'da Guia os recom' pense 1generosa-me·nte.

lCIENTRO DE u\ISSIST:!l::NCIA PAROQUIAIL

· No passado mês as crianças que frequenfom o Centro of.ereceram aos seus pais uma festa muito sim. ples mas muito interessante - ou não ser ·s-empre cheio de interesse ·tudo o que é feito pelos pequeninos.

,A sala estava repleta. Os núme­ros ·agra'daram plename1vte.

Causou boa impressão o à-vonta. <le com que as crianças se exibi­ram, o que revela o >desenvolvi­mento que recebem no Cen!tro.

Que a·s famílias conitpreemi(lm o . valor e o alcance <da Obra e que

continuam a iproporcionar aos seus filhos a frequência ido Centro e á formação que 1lá recebem.

AOÇÃO CAT6L1JCA

A.Jguns Idos seus imemlbros toma­r am rparite 1na:s semanas de estudos que Hver.a1m '}u.gar em \Si1ttra 1para L.O.C.F. 'e €ilI1 VHa 'elo ICunde para a J.O.C.1F. 1bem c orno lllllla camio­nelte mo dia intema:ciona:i kla J .O.C. e J .0 .IC.IF. iem <Gouveia.

:crCLO 'FIREl~AR:ATóRIO •GAS!PAiR iR®BBLO

Depois de um ano de trabalhqs, coroado com o maior êxito, encon­tram-se abe~tas as matrícula•s na res-pec<tiva secretaria desde o dia ~o de Julho a 20 de Ago~to.

São obrigados a matricular-'se to­das as crianças que façam 14 anos mé ao dia 31 Ide Março próximo.

AO .SOL DA GRAÇA

'Fazem parte do 11<seio tia Igreja e <da 'Comuni!cia'de iParoquial» pe'la rece1pção do Sain'to Baptismo:

·M.ª da Guia Fonseca Moura, !fi­lha de ·EJduaroo Brifo .l\lfoma re de iM.ª faaura F·cms·eca I.Jaiges 'Moura:

A>parclrh1haram-na os a<v&s m aiter­nos.

- José •Mamuel do Azevedo Ta­vares, !filho de Manuel! <Morais Ta­'Vares e de H\1:. • Cândida u\zeiveldo Lemos. Foram Pa<drinhos : •Câ:n­tli'do P·ereira l!Waclhado e M.ª Joa­qufoa Fi>rreir<a do Az<eiveldo .

- CriSltina Isabel Brito Pina, fi­J,ha de José Men'Cles de P:i:na ·e ele M .• Fi<lomena Moura Brilto Pima. Sellldo \Padrinhos: Augusto Moura !Brito e ll\lf.• .J'sa1be;J Moura IBrilto.

- Carlos José Marques Moura, lffliho de A11ló1nio u\:)Jfredo Ide Brito Moura e de M.ª Alll1élia U\1:1a.r.ques :Phrto. Foram ip'adrin:hos: Carlos José Bri!to Moura e 'F'loripe.g de Bl»lto Moura.

Aos nOIVOS irmãos e pa'is renova­mos os ncrssos .parabéns.

NOVO LAR

Receberam ·o sacramen<to do !Ma. trim-Onio :

António Alfreilo ide Brito Moura, filho de Joa·quim Allves de Mowra e Ide Palmira de !Brito Amaro com Maria .Amélia Marques Pinto, fil~a \le !Francisco J'in'to de Jesus .·e de

MM·ia dos .A•njos 1Pinto de Jesus. !Foram ipa'Cl-ránhos o :Sr. A•Jfredo iLe. mo's Lub e 1Alllbónio 1Mmiques Si'l­V2·S1tre.

VOOU P A1RA 'D'EUS

IF·ail-eceu no 1passado dia '26 o Sr. José João 'de Bri•to u\rnaro de 76 anos, c•a•sa1do com a Senli1ora 11\fa.ria dos Prazeres IMen•des <N01gueira, e era lfi<lho Ido ISenhor Ma,nue'1 João e ld'e !Maria ido Carmo 1Crisós1tomo.

'OO"l'<'ID EJCOR,AÇAO

JO\S'É 1ALBERrI'O IRAM-OS Pl>NT<O O'R'l'IGUEIRA, f.urri·eI mfüci-a>no, foi condecorado com a cruz Ide guerra de 4.ª das•se ipor 1aotos de heroísmo, >qua·ndo !do comprilmen'tci tio 1deiver mi1Jitar na nossa P1·wín! eia uaitramarina Ida Gui1né.

NAS IMAOS IDE :OEU'S

IP.ARA _ IBRASIJL - F.a1eceu o Sr. Manuell !Luís 'Videira, com 90 anos de ildade

IOElLORliOO !DA BEIRJA - !Faie­c<.u ihá itempos o S r . IJ)r. An1tónio AltJidrade que ·exerceu a sua pro· fissão mats -de ktnita anos na nossa 1terra e lfoi seom pre a·ssinan•te ido nosso bo[e:tim mesmo quando reiti­·rou ·e 1que sempre ajudo11 a manter.

'OOENT;ES

1Elm 1SEIA - lfoi O'peva<da a Sr.ª 'l\/Jiariia idGs Anúos. Si'lva Salfltos que já -se encollltra ·em casa tium1to dO'S seus lfami<liares.

:OA&T ANBIEFR1A DE IP:FJRA - Foi a:trope>la1do itenldo sido ini-erna'<io no Hosipttal de Coimbra o Sr. José .AtL guslto !Menldes Correia , toodo já c onhecimento 1qU'e já está mais ou mea10s reslta:beleic:i!do.

NOT.4 DA RED:ACÇÃO - Agra­decemos reconheciJdamernte que quan!do houver alguma natícia inos comuniquem por intermédio de um simples rpostal, rpois por vezes não sabemos, razão porque vão atraza. tias e não são publicaidas.

ID<1pois de 'cum;:irirem IJ.rilhante­me~te o -serrvi'ço milliitar no rntra. ma.r eheigaram q1á <dias os Ssniho­r-es : iJ os·é :M-oura 'Me-n•des, A'n'tónio Briito 1Me111des, José Lucas Brifo, IAgostinho !dO'S San~bos Aijllarício e ll!:i:ní<dio 11\fawelo Ide IMou!'a.

- !Da A1lemanha: - Encontra"se rp1<eserrt€imente ·acompanllalclo '<le sua eBposa. Ferinamldo Anlliónio Mendes l"l~ves

'PARTIDIA'S

Deipoi·s de a·liguns dias 001 con­ví:vio 'CO'm ·os s·eus lf amHiares, re­gressou a IMoçamiji:juqu·e o nosso bom ·amigo e de1dioa'do adm.il'ador do nosso ibo'leltim o Sr. .António Perei. tra dos San<tos.

QUIAf)RO DE HONRA

Joaquim !A.ZVes Luís .. . . . . . . . 13$00 José Amaro <Pinto Jwnior ... 12$50 António Moura Mourita, Sa-

cavém . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . .. .. .. 20$00 Franci-sco 'de Jesus .(Mosca-

vide) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .. 20$00 Abel Alexandre F. ·Pires

-(Pombal) -........... .... .. ....... 20$00 Mário Dua1ite Jorge (Saca-

vém) ........................ ...... 30$00 Henrique Amaro Pinto

.(Seia) .... ..... ........ ... ....... 20$00 Carlos Fernandes Prata ... 12$50 Ermelinda Veloso Prata .(Sa-

cavém) .•......... ...... ....... 12$50

. \

A Polícia anda sempre atenta. às vezes ·excessivamente atenta, às mais insignificantes frans­gressões contra o código da es­trada. Uma paragem de minu­tos assustados, para 'Salf.ar a um ·estabelecimento, e uoltar logo a partir, se o car-ro ficou em fo.cal proíbido, é semP're considecado estacionamento, figura jurídic•a que parece exigir uma certa de­mora, com intenção de ficar.

Entretanto, traz os olhos fe­chados para vez·dadeicos crimes contra a moral •pública, expres~ sa,mente punidos no nosso códi­go pena l. Veja-se o que acon­tece com ced·as gravu.ra·s q11e alguns carros, até de praça, ma'S sobretudo caminhetas de serviço, para cargas e descar­gas, exibem na grelha do motor 011 nos vidtos, de um ·n!ldismo provocante. Alguma vez a po­lícia chamou a afe.nção d os rcs­ponsá·veis, os condutores des­sas viaturas?

Outros ostentam dize.rcs e armrletos que são um i11s11lto contr.a. a •educação de um povo. Um destes dias, na minha [.ren­te, seguia llm camião, que leva­l'a 11111 chifre enorme, a bambo­/e ar e acompanhado de dizeres muito pouco dignificantes.

.Perto, um agente da autorí­. dade. ·

Bastaua-lhe abrir os olhos e ·entender. Pois o condutor lá se911i11, se11i que ele lhe disses­

. se ·pala11ra. Não terá isto mais impodân­

cia que parar acidrntal e fugi­diamente, na vira litrre dum passeio, mesmo que rigorosa. m•ente se não possa parar ali, se não há mais onde fazê-lo e (evamos uma pressa de; casa a arder? Bom era que esses hon­rados polícias se ocupassem com o que tem realmente im~

· portância.

V.P.

O Cu·lto dos Santos .T1em.,.,se pre•stado a bas.tant.es

comentários, nem S·empre aoer­tado•s, a iiecent-e reforma do Ca. lendário Litút:gico qu·e aliás provém duma disposição cio Concílio, iprincipa:l-ment·e no qu.e se r.dere a·o culto d1e alguns Santos.

10 culto dos S.antos, sem \Se .co'llfmnd'ir ICOm o devido- a Deus, foi ·sempre aprovado 1pefa Igre­ja, mas, no decorr:er. cios tem­pos, houve n.el1e n·eces•sidade ele intervenções do .Mag-istéri'o da 1Igreja. Fúi o que se d:eu ~gora. Não se trata <l~e f:e.l'ir .ó:~1 supri­mir nada cl·e' ·su:hstancial na .doutrina ou na pr·ática da reli­gião, mas simplesmente d•e cor­rigir C·er.tas maneiras de ver :e de •agir, que mai·s preju·dicavam do .que ap:dfe:içoavam a Litur­gia e mesmo· ia Teologia, 1e a.té podiam chegar 'ª imprimir ca­minho erracl'O à piedad.e cristã.

Os Saintos osão de ve·Il'erar, de imitar '~ de festejar pot'qu:e nos ·deixaram o 1ex·emplo duma. vida cristã int•egral, idu!!J amor e dum serviço devidos a IDeus por toda'S :as cdaturas humanas. São os heróis do :Cri·stiani•smo. D·eve·mos reC'orr,er a ,eles para que por nós intercedam 1e no·s -auxi.Jiem, já qu·e mais p.ert-o do que nós •e maj.s ricos de méritos s·e ·encontram peran.t'e Deus. 1Mas ~·s vez·e·s podie cair-·se, re há muito ·quem .caia, no 1erro d·e só pensar nos 'Saintos ·e ·esquecer Deus, d•e .entr.ar numa igreja p ara re.zar, por ·exiemplo a S. A0ntóni·o, 1e nem ·s·e lembrar tde que ·entr.ou na iCasa d·e IDens, a'1i presente na :SS. Eucaristia. Não se l:embram qu1e os Santos

•só int~rcedern por nós junto d.e Dws mas é Deus quem tudo faz o u concede do que nós pe­dimos. Os Sa·ntos «proclamam as maravilhas cl·e :Cristo», mas não o :substituem. Com.o se lê na «Lu1TI1en ·g:entiuin» é de.Cris­to qu,e vem toda a graça ·e a própria vida do P o v o de Dell's».

Outras razões pod .. ~m ter in1-perado na rdorma. .do Calendá­rio; pond·endo rcgistar-:se entre e.las, por exemplo, a i.nt.enção d:e .torpar mais breve a recita­ção do ofício divino e a e-limi­nação, por exigência da. crítica histól"ica, da cdébra1ção 1litúrgi­ca de santos a respeito dos quais ·nã·o há agora n·o-tícias se-guras. .

Outra razão tida ·em ·conta foi a desfiguração que ta•nto s·e dá no culto .dos Sa,ntO's. Recor­re-s.e à sua protecção, ma_.s não se procura imitá-los na ped·eição cristã, na santidade. Va·i~se to­mar parte na festa em sua ho·n­ra, menos para .Jhes prestar -0

d·evido culto, dirigir f.ervürosa oração e meditar no s•eu ex·em­plo do que 1para procurar .diver­t imentoa, fazer negócios ou até cometer pecados, para l]hes su­plicar nã.o raro que façam •eles o que nós temo·s obrigação de fazer x:om boa v.on.tad·e, recta ·intenção 1e graça de iDell's.

Não é ele criticar a reforma mas d:e ,seguir S•e<mpre o 'Magis­téri·o da Igreja. Só ~ele vale co­mo verdade e é ele colocar aci­ma .de 'lendas •e de ain:edotas qu:e a imaginaçãn de irresponsáveis pode criar.

Das «Novidades»

Migalhas de Doutrina A IGREJA

A Igreja é Cristo .prolongado no nHuulo. Ela acredita que o seu fundador, Jesus Crisío, morto e ressuscitado por todos os homens, a todos dá luz e força para cad;t um poder corresponder à sua vocação de filhos de Deus.

Ela sabe que a chave, o centro e o fim de toda a histó­ria humana se encontra em Jesus - Mestre e Senhor. Ela sabe que existem muitas coisas que mudam como a lua, mas que muitas são imutáveis, po_rque baseadas em Cristo de ontem, de hoje e de sempre. Quer dizer: há verdades que são eternas .

DIGNIDDADE DA PESSOA HUMAN:\

O homem foi criado à imagem e semelhança de De .. ,. Ê capaz de conhecer e amar o seu Criador e por este cons­tilníclo senhor ele todas as criaturas terrenas, .para as domi­nar e delas se servir danclo glóriil a Deus.

Deus não criou o homem sozinho: Desde o princ1p10 criou-os varão e mulher. Os dois fazem a primeira conm­nhão de p~ssoas, primeira sociedade. Temos aqui a verda­deira resposta à origem do homem e sua dignidade.

Quem é o homem?

DIVIDIDO ElVl SI MESMO

O homem foi criado livre. Logo responsável. Tendo si­do criado em graça, pela tentação pecou e decaiu pelo abu­so da mesma liberdade, revoltando-se contra Deus e dese­jando alcançar o seu fim fora dEle.

Isto que a Escritura nos conta, concorda com os dados da experiência. Todos nós sabemos que dentro de nós exis­te uma lei que nos anasla para o mal que nos seduz. Ora o mal não pode provir de Deus.

Dnm lado conhece o bern e não o faz; · do outro deseja fugir .do mal e não o consegue. Já disto se queixava S. Paulo.

O homem encontra-se i1ois dividido em si. mesmo. e atraído por forças antagónicas. Assim toda a vida se apre­·senta como uma luta dramática entre o hem e o mal, entre a luz e as trevas. Qua.ndo o homem cai em pecado rebai­xa-se e avilta-se. Porém o Senhor Jesus, filho de Deus vivo, veio, em pessoa, libertar o homem da escravidão e restaurar' toda a nossa vida.

A grandeza e miséria do homem só encontra explicação plena à luz da revelação .

FOGO! Nada há que cause tantos

arrepios como esta palavra, que ~xprime os gritos lanci­nantes de pessoas que ante­vêem os seus bens l'eduzidos a um montão de escombros_ ou de cinzas. Foram econo i · · perdidas, esperanças frus das, felicidade.s queimada das inutilizadas; lág.ri gas a sulcar faces r fazem fransparecer sofrimento e de an . sultado das chamas 'amro~,

FOGO ! nossos. Denota falta de justi­ça, fa lta de civismo, falta de caridade, excesso de insensatez todo p que provoca um incên­dio d'U mesmo o que podendo

· evitf lo o não faz. /e~\hamo~ presente que o ca-o~ verao, que tudo seca, ~ pa a a tragédia, a q ue só

b t f "sforo mal apagado ºndiferentemente, ta do cigarro que ga, apagando-o ente, ou a fo­

cende, enquan­campismo, etc.,

que se ergueram cruelmente d ispostas a devor~ .. r~ tuçl,~-:i"it

Reflectindo be~fJarl.t,es~e quantas tragédias s~Íêrrr-~ 1dado! Cuidado! Não deis senrolado ,no mundo, que se . ue fazer aos Bombeiros, nem teriam evitado, se nos lembrás- queirais ouvir os silvos da ci­semos de guardar respeito aos rene, que tanto confrange. Co­bens <1lheios, como desejamos laborai na extinção ou supres­que os outros respeitem os são dos incêndios.