Alô Bebe

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JULHO/AGOSTO/2012 ANO IX Nº 42 EXEMPLAR GRATUITO Carlos Casagrande realizou seu grande sonho: ser pai. Com os filhos Theo e Luca, aprende a cada dia Ele é um paizão! Ensino de idiomas Falar outra língua é mais fácil para as crianças Família ecológica Como inserir hábitos sustentáveis na rotina do seu filho

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Revista da loja Alô Bebê

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JULHO/AGOSTO/2012 ∙ ANO IX ∙ Nº 42 ∙ EXEMPLAR GRATUITO

Carlos Casagrande realizou seu grande sonho: ser pai. Com os fi lhos Theo e Luca,

aprende a cada dia

Ele é um paizão!

Ensino de idiomas

Falar outra língua é mais fácil para as

crianças

Família ecológica

Como inserir hábitos sustentáveis na

rotina do seu fi lho

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Dia dos PaisEm comemoração a data, uma refl exão sobre o papel do pai na vida das crianças

EducaçãoEm escolas de idioma ou bilíngues, aprender uma nova língua é fácil para os pequenos

Artigo A palmada é uma saída para as crianças mal comportadas?

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GuiaPrepare o pequeno para uma

noite de sonhos

Dicas As novidades para divertir e

educar a criançada

Atividades

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6 Capa O ator Carlos Casagrande fala sobre a educação e o dia a dia com os fi lhos Theo e Luca

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12ComportamentoComo ensinar valores ecologicamente corretos aos fi lhos

Saúde Alergia alimentar: como lidar com esse assunto

GravidezExercícios e técnicas para

aliviar o peso da barriga

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sumário

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Alô Bebê www.alobebe.com.br

Editora-responsávelSimone Tavares

Editora-executivaRenata Cavalcante

ReportagemThayna Santos

RevisãoVinicius ZuconWillian Matos

FotosMarinheiro Manso

Foto da CapaLaílson Santos/Divulgação

Direção de ArteAdriano FrachettaFagner Simplicio

IlustraçõesAlexandre Madugu

FinalizaçãoRoberto Zigaib

Atendimento Bruna Pinheiro

Produção Gráfi ca Priscilla Ibrahim

CTP/ImpressãoGráfica Aquarela

Tiragem30.0000

A revista Alô Bebê é uma publicação da Rái Conteúdo, empresa do Grupo Rái Comunicação

Atendimento ao cliente(11) 3648-3000

Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores. Qualquer

reportagem pode ser citada e utilizada mediante prévia autorização e correta citação da fonte

Aprender brincando

Assim como trabalhar é imprencindível na vida do adulto, brincar é na vida da criança. Tanto em casa quanto na escola, os pequenos podem, e devem, ocupar horas do seu dia brincando. O ato de brincar é indispensável para a saúde física, emocional e intelectual. Enquanto brincam, elas exercitam o cérebro e aumentam a capacidade de interação com as pessoas. Saber escolher o brinquedo certo e reservar momentos do dia para interagir com a criança é parte do papel dos pais na educação de seus pequenos. Brinquedos despertam o lado lúdico do cérebro. A boneca é a fi lhinha, o robô o melhor amigo. Em casa fase da vida, há tipos específi cos de brinquedos, para mais do que entreter, desenvolver os cinco sentidos dos pequenos. Na reportagem “Brincadeiras de criança”, escrita por Thayna Santos, especialistas indicam brinquedos adequados para estimular o tato, paladar, olfato, audição e a visão. Mas, calma lá, não é só entregar o presente para o fi lho e deixá-lo se divertir sozinho, os pais precisam sim, ensiná-lo a brincar e embarcar nesta viagem ao mundo da imaginação. No caso de Renato Paiotti, ele não só brinca com seu fi lho João, de três anos, como também insere na rotina da casa a consciência de ter atitudes sustentáveis. “Quando ele vai jogar algo no lixo, sempre pergunta qual lixeira é a correta”, diz. Conheça um pouco mais da rotina de Renato na matéria “Família sustentável” e incentive esta ideia.

Esperamos que você aproveite mais esta edição Boa leitura!

A redação

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expedienteeditorial

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Com a diferença de três anos entre Theo e Luca, o paizão

Casagrande se derrete quando o assunto é a família

Emoção

capa por thayna santos

em dobro

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sorriso de Carlos Casagrande fica ainda mais radiante quando o assunto são os filhos. Há nove anos, o ator tro-cou alianças com a apresentadora Marcelly Anselmé, e

desde esta data, o casal já planejava viver uma das maiores emo-ções da suas vidas: o nascimento de um filho. ”Quando decidimos ter nosso primeiro filho, e a notícia finalmente chegou, a emoção foi de conquista e não só de surpresa”, conta Casagrande sobre a chegada de Theo, hoje com 6 anos, e de Luca com 3.

Formado em Contabilidade, ele iniciou a carreira de modelo em 1989, antes de estrear como ator da Rede Globo, em Malhação, quase dez anos mais tarde. De lá para cá, foi emendando um trabalho no outro, some isso a participações em eventos, peças de teatro e gravações de filmes. Versátil, Casagrande garante que dá tempo de ser um ótimo pai e participar de cada passo da educação dos filhos. Antes mesmo de Theo ensaiar os pri-meiros passos, Carlos aceitou o convite para viver um dos pri-meiros personagens homossexuais da TV brasileira, na novela “Paraíso Tropical”.

Nascido no interior de São Paulo, em Itararé, Carlos elogia a educação que recebeu dos pais, e procura ensinar Theo e Luca da mesma forma que aprendeu. Considerado um grande exem-plo para os meninos, Casagrande atribui a Marcelly a autoria das surpresas preparadas pelo trio em todos os Dias dos Pais. “É uma delícia receber todo o carinho deles, mas não costumo me preocupar com datas, todos os dias são muito especiais ao lado da minha família”, diz o ator, que junto com a mulher forma o time perfeito para cuidar desta duplinha.

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capa por thayna santos

“O prazer e a felicidade de ser pai sobrepõem qualquer

dificuldade”

Alô Bebê: O que mudou em sua vida quando se tornou pai?Carlos Casagrande: Mudou tudo. Houve uma verdadeira transformação, uma mudança de costumes, hábitos, sentimentos, uma visão to-talmente diferente diante da vida depois do nas-cimento do meu primeiro filho, o Theo. É como se eu tivesse renascido.

AB: E quando chegou o Luca, o medo foi menor?CC: Nunca tive medo e sim curiosidade. Tudo na minha vida graças a Deus tem acontecido na hora certa. Então, quando chegou a hora de ser pai eu simplesmente vivi o momento da melhor forma que pude.

AB: O Theo curtiu a chegada do irmão?CC: Muito. Eles são cúmplices, amigos, compa-nheiros, se respeitam, tive muita sorte de mere-cer filhos tão amorosos. A Marcelly, minha esposa, ajuda a educá-los de uma forma firme, porém tran-quila, com muito carinho e diálogo, o que nos faz acreditar que estamos no caminho certo.

AB: Para você, ser pai é um desafio diário?CC: Não encaro como um desafio. O prazer e a feli-cidade de ser pai sobrepõem qualquer dificuldade.

AB: Com quais brincadeiras vocês mais se divertem?CC: Viro uma criança quando brinco com eles! São muitas brincadeiras, mas tento sempre que possível, inserir ensinamentos entre elas.

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AB: Você é aquele pai que quis saber e participar de tudo com os meninos, desde o banho até a papinha?CC: Participei muito quando o Theo nasceu, inclu-sive, fui eu que dei o seu primeiro banho em casa. Escolhemos não ter babá nessa época justamente pra podermos curtir ao máximo essa experiência. Com o Luca já foi diferente, eu estava trabalhando muito quan-do ele nasceu então não tive tempo de participar com a mesma intensidade.

AB: Como você consegue conciliar os trabalhos com a educação dos filhos?CC: Não é tão difícil, mas é preciso ter uma organização de horários. Uso muito a internet via imagem pra me co-municar com eles, durante o tempo que estou viajando. A imagem nos aproxima e disfarça um pouco a distân-cia. Trabalho muito principalmente quando estou gravan-do uma novela, nos momentos livres aproveito para estar bem perto deles.

AB: Você já percebeu em um dos meninos uma carac-terística sua, além da aparência?CC: Sim, no Theo que é o mais velho. Ele é distraído como eu, e não discute de forma alguma. Também é obediente como eu era com meus pais.

AB: O Dia dos Pais hoje tem um sabor diferente para você? Ou o Theo e o Luca fazem todos os dias do ano um Dia dos Pais?CC: Dia dos Pais pra mim é um dia comercial como a maioria dos dias festivos. Dia dos Pais em casa é lembra-do todos os dias desde cedo, quando os dois acordam e dizem: “Bom dia!” com um abraço apertado.

AB: Mesmo os meninos tendo pouca idade, existe al-guma lembrança que você vai guardar para sempre?CC: Existem inúmeros momentos, lembranças que vem e vão de acordo com o momento que se está vi-vendo e relembrando. Posso citar um dos primeiros momentos emocionantes que vivi enquanto pai, o dia do nascimento dos meninos. É realmente um milagre gerar outro ser.

AB: Qual princípio você acha fundamental transmitir para os seus filhos?CC: Ser humilde, educado, honesto, respeitar o próximo... O básico que todo ser humano deveria ser.

AB: Você concorda com a Lei da Palmada? Em sua opinião, há outras formas de educar a criança sem precisar bater?CC: Nunca bati nos meus filhos, e eles são extremamente educados, portando concluo que há educação sem agres-são. Usei algumas vezes o castigo, que é simplesmente dei-xar de fazer ou ter aquilo que eles mais gostam.

AB: Mesmo com os dois meninos, você e a sua es-posa têm planos para aumentar a família? Tentar uma menina?CC: Acho que não, a princípio queríamos mais um meni-no. Estamos muito contentes com dois.

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dia dos pais por simone tavares

Meu pai,

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O Dia dos Pais se aproxima e este é um bom momento para refl etir sobre o papel de pai e o desafi o de educar os fi lhos nos dias de hoje

inguém nasce médico, engenheiro ou jornalista. Ninguém nasce pai ou mãe. Como uma profi ssão, o ato de educar exige aprendizado. Livros, sites ou revis-

tas, são meios efi cientes para aprender. E por mais que exista o instinto paternal, se informar é a sempre a melhor solução para entender e administrar cada fase da vida do pequeno.

Prestes a comemorar o primeiro Dia dos Pais ao lado da fi lha, Raquel, o designer Gabriel Souza já sente a responsabilidade em suas costas. “Não imaginava que ser pai era uma tarefa tão gratifi -cante. Só tenho um medo: o de errar na educação da minha fi lha”, confessa. Durante a gestação da mulher, Lucia, ele já lia livros so-bre educação, entre eles “Pais brilhantes, professores fascinantes”,

de Augusto Cury. Dos ensinamentos, Gabriel destaca a parte de que os pais não devem apenas corrigir erros, mas ensi-

nar a pensar. Na visão de Augusto Cury, ensinar é mais do que

dar broncas: “Não seja um perito em criticar com-portamentos inadequados, seja um perito em fa-

zer seus fi lhos refl etirem. As velhas broncas e os conhecidos sermões defi nitivamente não funcionam, só desgastam a relação”. “Quando você abre a boca para repetir

as mesmas coisas, detona um gatilho inconsciente que abre determinados

arquivos da memória que contêm as velhas críticas. Seus fi lhos já saberão tudo o que você vai dizer. Eles se armarão e se defenderão”, complemen-ta o autor. Educar é mais do que repetir palavras.

meu herói

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Seja o que você espera do seu filhoAcompanhar de perto a gestação ajuda o homem a assimilar melhor a nova função de pai. Embora, educar e disciplinar cai-ba tanto ao pai quanto à mãe, o homem tende a tomar atitu-des mais severas por uma questão cultural, onde ele assume o papel de ser o mais firme. Castigos, broncas e palmadas nem sempre são o caminho.

“A maneira correta de impor limites aos filhos é um bom modelo de conduta. As crianças prestam bastante atenção na postura dos pais, daí a importância de conversar e explicar os valores da família”, explica a psicóloga infantil comporta-mental, Jéssica Fogaça. Estabelecer as consequências, caso as regras sejam descumpridas, e de fato, aplicá-las quando necessário, é fundamental para que os pais se tornem refe-rência na vida dos pequenos.

Dentro de casa, o pai é visto como um herói pela criança. “Ele é o modelo masculino mais importante. Instintivamente, o pequeno se limita a comportamentos que agradem o pai”, afirma Fogaça. Para fazer desta relação algo saudável e pro-veitoso, o homem pode começar a descrever comportamen-tos adequados quando os realiza, garantindo que a criança perceba e repita aqueles atos. Elogiar atitudes corretas tam-bém ajuda nesta percepção.

Um espelho para a vidaAo enxergar o pai como referência, a criança faz dele seu es-pelho, um modelo a ser seguido. Mesmo assim, o homem não precisa ser um eterno manual de regras, mas ensinar res-ponsabilidades e estar presente com qualidade na vida do pequeno. Está aí um dos maiores desafios do mundo moder-no, afinal, o tempo é praticamente um artigo de luxo. Como o adulto trabalha muito, as poucas horas dedicadas ao peque-no precisam ter qualidade. “Esteja realmente presente, preste atenção nas atitudes deles. A criança percebe quando está lá só fisicamente, e não emocionalmente, e isso não faz sentido para ela”, afirma a especialista.

O papai de primeira viagem, Gabriel, sabe muito bem disso. Quando chega em casa desliga os celulares e não entra na internet até Raquel pegar no sono. “Tenho consciência de que cada mês, cada fase dela é única, e não quero deixar de apro-veitar, nem de participar de nenhuma delas”, resume.

Educar e distanciar são verbos contraditórios. Os pais bri-lhantes, de Augusto Cury, sabem ganhar primeiro o território da emoção, e depois o lado consciente. Quer surpreender seu filho? Fale coisas que ele não espera, reaja de modo di-ferente diante dos erros. Elogie quando esperam uma bron-ca, encoraje quando esperam uma reação agressiva, isso faz com que eles se encantem e o registrem com maior grande-za. A resposta de um pai é capaz de abalar qualquer alicerce.

Com muito orgulho e sorriso nos lábios, Bruno Bonassi, de 10 anos, diz ver o pai Vagner Bonassi como seu Superman. “Ele é o melhor pai do mundo. Cuida muito bem de mim. Quero ser igual a ele, porque é legal e o trabalho dele também. E como todo mundo fala que o filho puxa o pai, então eu quero ser igual a ele mesmo”.

Keithleen Lopes, de 12 anos, é só elogios para o pai Antonio Lopes. “Como o Ben10, ele sempre encontra uma solução para enfrentar as situações e os problemas. É um homem muito bom, trabalhador, companheiro, e também brincalhão, mas às vezes é muito duro comigo.”, diz. Ainda assim, Keithleen confessa ter consciência de que essa atitude é necessária para a sua educação.

“Meu pai é o melhor do universo inteiro. Ele é o herói que todas as crianças queriam ter, porque faz de tudo o que uma criança precisa. Meu pai-herói”, orgulha-se Lucas Lemes, de 10 anos, ao falar sobre o pai João Gabriel Nazaret.

Antes mesmo de começar a falar sobre o pai, o inquieto Miguel Durso de Oliveira, de 4 anos, olha nos olhos de Leandro Durso, corre em sua direção, o abraça e diz: “eu te amo!”. “O papai é divertido, bonzinho, alto e tem óculos de vovôzinho. Eu sou o Power Ranger preto e meu pai o Capitão América, sem escudo”.

ESSE É O MEU PAI

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Falar inglês de verdade é mais fácil para crianças que começam cedo, de preferência, com imersão cultural no cotidiano

“Mãe,breakfast “

estou comfome, quero

educação por renata cavalcante

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Luisa Caballero com os filhos Arthur, 8 anos, e Thomas, 3, ambos alfabeti-zados em inglês

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nglish is everywhere.” Sim, o inglês está por todos os lados, daí a necessidade de saber falar muito bem, e o quanto antes. Começar cedo é o ideal.

Não são apenas os adultos que precisam dominar o idio-ma para estudar e trabalhar. A língua inglesa está presen-te no universo infantil, e uma das maneiras mais eficientes de fazer com que os pequenos se familiarizem com os termos é o ensino bilíngue. Por meio do convívio diário, os alunos aprendem com naturalidade a inserir os dois idio-mas no cotidiano.

Assim como qualquer língua, o inglês pode, e deve, ser ensinado às crianças desde bem pequenas. Maria Elisa Pereira Lopes, professora e pedagoga da Universidade Presbiteriana Mackenzie, recomenda o primeiro contato com língua estrangeira por volta dos três anos. Ela acre-dita que, assim como a alfabetização em português, o inglês deve ser introduzido a partir de elementos que te-nham a ver com o universo da criança. “Ouvindo música, por exemplo, os pequenos pegam a sonoridade das pa-lavras e começam a se familiarizar com elas.”

Como escolher a escola idealUma vez constatada a necessidade de, o quanto antes, introduzir o ensino de um segundo idioma, os pais pre-cisam escolher o tipo de escola que farão a matrícula. Além dos cursos tradicionais de inglês e espanhol, com aulas uma ou duas vezes por semana, existem colégios que proporcionam uma experiência mais profunda. É o caso das escolas internacionais. Elas oferecem formação e diploma estrangeiros, com currículo e calendário que seguem os norte-americanos, britânicos etc. Nestes ca-sos, o inglês é o idioma adotado para todas as aulas, en-quanto o português, mais uma disciplina. Já as escolas bilíngues, dividem o currículo entre as duas línguas. É o caso da Oak School, que dedica 50% das aulas ao inglês e ao português.

A diretora da escola, Claudia Calmon, explica que não basta aumentar a carga das aulas de inglês para a institui-ção ser denominada bilíngue. “Trabalhamos a língua es-trangeira utilizando-a como forma de comunicação den-tro de um contexto em que será vivenciada diariamente no ambiente escolar e nos conteúdos curriculares.” Ou seja, vai além do ensino formal de um idioma.

Na educação infantil, todos os conteúdos são passados às crianças em inglês. “Nossos alunos são alfabetizados na língua materna e, paralelamente, já vão criando hipóte-ses sobre a escrita em inglês. Sempre de forma natural, garantindo a alfabetização simultânea”, conta Claudia. A partir do fundamental, o currículo é dividido entre os dois

idiomas: “as aulas de matemática, linguagem oral e escri-ta, ciências, história, geografia etc. acontecem nas duas línguas de forma integrada e sem repetir os conteúdos”. Ela acredita que as disciplinas se complementam e dá um exemplo de como funciona a metodologia: “se estamos estudando continentes no currículo de geografia em por-tuguês, faremos projetos sobre os países da América do Sul no currículo de geografia em inglês”.

Desde a barrigaNão existe limite de idade para começar a aprender, se-gundo Claudia. “O que não faz sentido é colocar crianças para aprenderem outro idioma como aula formal se ain-da são muito pequenas; não será prazeroso e não des-pertará nenhum interesse.” Esse não é o caso de famí-lias onde todos falam duas línguas, como a da produtora Luisa Caballero, mãe de Arthur, 8 anos, e Thomas, 3, am-bos alunos da Oak.

A mãe conheceu o marido, brasileiro como ela, na Austrália, onde se casou e engravidou do primeiro filho, mas a família acabou voltando à terra natal antes de o bebê nascer. “Arthur ouve o pai falar com ele em inglês desde que estava na barriga”, conta. O pequeno chegou a frequentar uma escolinha de ensino regular antes da Oak. “Nós nos identificamos com o espaço e a metodo-logia de ensino e matriculamos o Arthur aos quatro anos. Percebemos que ele entendia as frases de comando em inglês, mas não respondia”, lembra.

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Claudia Calmon, diretora da escola bilingue Oak School

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educação por renata cavalcante

O contato direto com o idioma na escola é o que mais agrada a família, e para isso as au-las semanais não seriam sufi cientes: “o ensino regular vai logo para a parte chata e complexa da gramática, não é assim que o ser huma-no aprende qualquer idioma. O Thomas não sabe conjugar verbos em português, ele está aprendendo da mesma forma que o inglês, com o cotidiano.”

Jogos, fi lmes, programas de televisão: tudo isso é feito em inglês na casa de Luisa. Arthur e Thomas sabem se comunicar perfeitamente nos dois idiomas – dentro dos limites de suas faixas etárias. “O mais novo ainda mistura mui-ta coisa, tem dia que ele acorda e diz ‘mãe, es-tou com fome, quero breakfast”, conta a mãe.

Bagagem culturalEmbora a família não tenha inten-ção de voltar a morar fora do Brasil tão cedo, Luisa acredita que o en-sino bilíngue facilitará a vida dos fi -lhos quando chegar a vez deles. “Eu e meu marido tivemos essa experiên-cia depois de adultos e passamos por difi culdades que eles provavelmente não passarão quando forem fazer um intercâmbio. Além do idioma, a baga-gem cultural vai favorecê-los.”

Em casos de famílias sem o segundo idioma dentro de casa e com fi lhos já alfabetizados, a regra do “quanto antes, melhor” continua sendo válida, mas com cautela. A pedagoga Maria Elisa afi rma que não adianta colocar uma criança com idade avançada no ensino bilíngue. “Por outro lado, deixar para estudar só na adolescência ou na fase adulta fi ca com-plicado. Nesses casos, a melhor opção é fazer um curso regular para inserir a criança no contexto cultural envol-vendo o inglês, mas já de ma-neira formal”, explica.

Conheça alguns cursos que podem ajudar seu fi lho a aprender um novo idioma

Cultura Inglesa: tem cursos formatados especialmente para crianças em todos os anos do ensino fundamental, com carga horária de cem minutos semanais www.culturainglesasp.com.br

CEL®LEP: com módulos semestrais de duas aulas por semana, os cursos atendem crianças a partir dos sete anos de idade, com aulas que incentivam brincadeiras e criatividadewww.br.cellep.com

CCAA: para crianças de seis a nove anos, a escola disponibiliza aulas que incluem jogos, fi lmes, desenhos animados, músicas e outros elementos do universo infantil www.ccaa.com.br

CNA: os cursos da escola foram feitos para crianças a partir dos cinco anos e contam com material didático exclusivo, desenvolvido com base na opinião dos próprios alunoswww.cna.com.br

Fisk: as crianças de quatro a seis anos já podem fazer as aulas, que, nos primeiros níveis, trabalham com estímulos emocionais e ferramentas como adesivos, pôsteres e DVDs

www.fi sk.com.br

Skill: as crianças podem começar a aprender inglês e espanhol a partir dos cinco anos de idade, com aulas dinâmicas e repletas de brincadeiraswww.skill.com.br

Wizard: embora ofereça aulas de diversos idiomas, a escola só possui cursos infantis de inglês e espanhol com metodologias que misturam o ensino tradicional a atividades lúdicas www.wizard.com.br

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Neopan, a marca de produtos para alimentação que as mães conhecem desde 1957, está de cara nova.

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comportamento por renata cavalcante

A educação começa em casa. Como falar com as crianças sobre impacto ambiental e consumo consciente

sustentávelFamília

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Renato Paiotti ensina o fi lho João, de 3 anos, a importância da coleta seletiva

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sustentávelFamília

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er sustentável está na moda. Seja na mídia, nas em-presas ou nas escolas, a diminuição do impacto do homem no meio ambiente nunca foi tão discutida. E

já tem muita gente levando o debate e os ensinamentos para dentro de casa, e mostrando para as crianças desde cedo que é importante cuidar melhor do mundo em que vivemos. Seja por meio de brincadeiras ou de conversas, os pais estão encontrando o caminho para criar fi lhos mais responsáveis e ecologicamente conscientes.

A família de Renato Paiotti se encaixa nesta categoria. Reciclagem e controle do consumo, seja de água ou energia, são as regras da casa. Vegetarianos, eles já utilizavam sacolas de pano para trazer as compras do mercado antes da polêmi-ca das sacolinhas plásticas chegar a São Paulo. Junto com a esposa, Ana Paula, Renato ensina o fi lho João, de três anos, a importância de ter atitudes sustentáveis desde que nasceu – e o resultado já é notável. “Quando ele vai jogar algo no lixo, sempre pergunta qual lixeira é a correta”, diz.

Consciência desde o berçoA educação ambiental é um assunto que precisa surgir cedo, e dentro de casa. Como explica Simone Domingues, coordena-dora do curso de Psicologia da Universidade Cruzeiro do Sul. “O primeiro modelo das crianças são os pais, e eles devem es-tar prontos para orientá-las e, principalmente, explicar com pa-ciência e clareza o porquê de não jogar lixo no chão, por exem-plo.” Isso faz com que as crianças cheguem à escola prontas para se aprofundar no assunto – e também preparadas para interagir com quem não possua esses valores.

Simone afi rma que o questionamento sobre as atitudes dos pais é inevitável e aparece conforme os fi lhos vão crescen-do. Em casos de famílias vegetarianas, por exemplo, é possí-vel que as crianças tenham vontade de comer carne eventual-

mente e talvez as justifi cativas dadas em casa para a dieta não sejam sufi cientes. Geralmente, isso acontece quando

elas deixam de conviver só com a família e passam a fre-quentar a escola e as casas dos amiguinhos. “Se o que os pais ensinaram deixar de fazer sentido, a criança vai ter ação aves-sa àquilo, e não dá para esperar que ela faça sempre o que a gente quer”, explica a especialista.

Para a psicóloga, é importante os familiares transmitirem seus valores para os fi lhos, mas sem desrespeitar as suas ca-

racterísticas individuais. “Talvez a criança respeite a de-terminação dos pais por meio de punição, mas se ela

não estiver certa daquilo, vai mudar assim que tiver maior liberdade.”

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comportamento por renata cavalcante

Mirna Castro Folco, responsável pelo projeto, conta que o conteúdo inclui vídeos sobre recursos naturais, como a água. “O intuito é puxar as crian-ças para reflexão, mostrando que a caixinha de leite não nasceu na prateleira do supermercado.” Para ela, muitos pais não sabem abordar o tema, neste caso, o site é um instrumento sob medida. “Quando falamos com adultos, temos que provo-car neles uma mudança de cultura, mas as crian-ças já podem se desenvolver com essa nova visão. Além da coerência entre o discurso e a prática da família, precisamos mostrar que bem-estar e qua-lidade de vida são formas de consumo saudáveis”, ensina Mirna.

Explore o lúdicoLivros, jogos, programas de televisão e internet são boas maneiras de explorar o assunto de uma forma lúdica e de fácil entendimento. “Não adianta falar sobre camada de ozônio para crianças de dois ou três anos, é preciso respei-tar cada idade”, alerta Simone, sobre a abordagem adequa-da para cada faixa etária.

Os pais que procuram uma maneira fácil de despertar a curiosidade dos filhos podem se inspirar no projeto Akatu Mirim. Trata-se de um site mantido pelo Instituto Akatu, ONG que trabalha com educação e comunicação para ampliar a consciência sustentável dos indivíduos. Além de atividades on-line para o público infantil, o site tem con-teúdo voltado aos pais e educadores, com sugestões de brincadeiras para fazer em casa.

A responsável pelo projeto Akatu Mirim, Mirna Castro Folco

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Em casa e na escolaE na hora de educar as novas gerações para cuidar do planeta, a quem pertence o papel mais decisivo: pais ou escola? A psicóloga Simone responde: aos dois. “A escola oferece educação e técnica, mas a família é que tra-balha o sentido de cidadania”, explica. Angela Serino, gerente de educação do Instituto Akatu, concorda, e acredita na participação dos educadores. “Sustentabilidade é um tema que está na agenda do MEC [Ministério da Educação e Cultura], só que falta preparação para introduzir a temática nas salas de aula.”

Não basta ensinar fi lhos – e alunos – a se-parar o lixo reciclável do orgânico. “Na nossa perspectiva, reciclar é o último de quatro ‘R’; antes, vêm repensar, reduzir e reutilizar”, expli-ca. As sacolas plásticas são um bom exemplo. “O primeiro passo é pensar se precisamos de tantas sacolinhas. Em seguida, reduzir a quan-tidade utilizada e, depois, encontrar maneiras de reutilizar o material. Reciclar é o último pas-so porque, embora não seja menos importan-te, não é a grande solução”, explica Mirna.

O pequeno João, fi lho de Renato, já vai à escola. Na hora de matriculá-lo, o pai procu-rou uma instituição de ensino que falasse com os alunos a respeito de sustentabilidade, uma tarefa bem difícil. “Onde ele estuda existem alguns trabalhos envolvendo a preservação da natureza. Acredito que é essencial transmitir estes valores em sala de aula, mas se não ti-vermos dentro de casa, pouco adianta.” Para ele, o desempenho das escolas em geral ainda está muito restrito.

Renato percebe que os colegas de João parecem não ter o mesmo conhecimento de seu fi lho – considerado, muitas vezes, fora do comum. “A professora já nos chamou na es-cola para perguntar se nós éramos muito es-tudiosos”, conta. Ele observa, e lamenta, que muitos pais não se preocupam com o impacto ambiental e não façam questão de desenvolver esta consciência nos fi lhos. “Os pais só que-rem saber se as notas da criança na escola estão boas ou não, e ainda me veem como um ‘nerd’ pelo que faço com o meu fi lho, dizen-do que ele será igual quando crescer. Vejo isso como elogio”, conclui.

Confi ra algumas dicas dos profi ssionais entrevistados para ajudar seu fi lho a desenvolver a consciência ambiental

- Mostre que pequenas atitudes fazem a diferença. Ensine as crianças a tomarem banhos mais curtos e peça a ajuda na hora de separar o lixo reciclável

- Tente aproximar seus fi lhos dos ensinamentos. Ex.: mostre matérias sobre as enchentes nos jornais ou na internet e explique que aquilo acontece porque as pessoas jogam lixo onde não devem

- Leve as crianças para fazer passeios ecológicos

- Demonstre interesse quando os pequenos abordarem assuntos ligados à sustentabilidade. Incentive-os

- Dê o exemplo e empregue o consumo consciente no cotidiano de toda a família

- Busque sempre o desenvolvimento da consciência. “A atitude sozinha, morre; a atitude consciente perdura e gera novos movimentos”, defende Angela Serino, do Akatu Mirim

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Pequenasatitudes verdes

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Pequenasatitudes verdes

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atividades

Vamos Colorir?

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atividades

caça palavras

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atividades

jogo dos 7 erros

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atividades

Ligue os pontos!

24 julho | agosto | 2012

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“A criança é a expressão do que

aprende e dos modelos aos quais

está exposta e convivendo”

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artigo

A palmada é uma saída para

crianças mal comportadas?

ao corpo. Ao sentir dor, a criança ativa os mecanismos de contenção, deixando de executar uma ação considerada errada ou inconveniente.

Essa prática que perdurou durante séculos, só passou a ser questionada nos anos 1920, com o desenvolvimento da Pediatria, da Psicologia do Desenvolvimento, da Sociologia e da Antropologia Social. Tais ciências compreendem que regras de bom comportamento e de adequação social são aprendidas à medida que ensinadas pelos adultos, e não por meio de maus tratos físicos. A criança é a expressão dos modelos aos quais está exposta e convivendo.

Estudos comprovam que quem apanha precisa de mais atenção e acolhimento para superar o sofrimento e compreender as regras sociais. A criança sabe que está fazendo algo errado, mas não consegue saber ao certo o que é, porque não lhe foi mostrada a forma correta de agir.

* Marilene Proença é psicóloga, membro da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (ABRAPEE)

enino luxento, você não quer nada? Menino luxento, pois tome palmada.” Esses versos

faziam parte dos livros didáticos nos anos 1960/1970. E lá estava a palmada, nas primeiras leituras que fazíamos nas escolas primárias, sendo considerada uma resposta adequada a uma criança que não queria comer o que a mãe oferecia.

Os versos ilustram a cultura que recebemos no Brasil, vinda da colonização ibérica, de que só seria possível domar as mentes se domássemos os corpos. O castigo físico tem em sua origem, a ideia de que a única forma de aprender a se comportar, passa pelos maus tratos

Por Marilene Proença*

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Sobrepeso da barriga pode causar lombalgia; descubra as melhores

maneiras de driblaro problema

DIGA NÃOàs dores nas costas

Fagn

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impl

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ma das queixas frequentes das gestantes é a dor nas costas. O problema, causado principalmente pelo sobrepeso da barriga,

pode atrapalhar um dos períodos mais prazeroso da vida das mulheres. Para evitá-lo, existem terapias e atividades físicas, capazes de diminuir o impacto da barriga sobre o restante do corpo, como RPG (Reeducação Postural Global), caminhada, hidrogi-nástica, pilates e ioga.

A dor típica da gravidez é chamada de lombalgia. Délio Eulálio Martins Filho, ortopedista especializa-do em cirurgia de coluna da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), explica: “é dor na lombar, que vai da região baixa das costas até o começo dos glú-

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gravidez por renata cavalcante

U

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teos”. Segundo o médico, 50% das gestantes sofrem do problema, originado pela alteração na postura por conta do aumento da barriga e dos seios. “Esse peso muda o centro de equilíbrio do corpo e a mulher é obrigada a forçar a lombar para conseguir ficar de pé. Além disso, as alterações hormonais afrouxam a mus-culatura e os ligamentos, o que também contribui.”

Délio garante que a única pessoa capaz de de-terminar o tipo de tratamento adequado é o médi-co. “O ponto principal é a prevenção, principalmente para quem já tem tendências antes de engravidar”, ressalta. Para isso, o especialista recomenda a prá-tica de atividades físicas – sempre com acompanha-mento profissional. “É importante ressaltar que não estamos tratando somente da saúde da mãe, mas também do bebê.”

Mariana Glomb, 27 anos, começou a sentir dores na região lombar quando estava grávida de seis meses da única filha, Ana Júlia. “Parecia só um leve desconfor-to, mas foi aumentando conforme a barriga cresceu”, conta. O ortopedista recomendado por seu obstetra indicou três sessões semanais de RPG para correção da postura. Junto a isso, a mamãe se matriculou na hi-droginástica. Resultado: “as dores não sumiram de um dia para o outro, mas melhoraram bastante”.

Ajuste a postura e mexa o corpoUma das técnicas adotadas por Mariana, o RPG aju-

da as gestantes a reencontrarem o equilíbrio, confor-me explica Oldack Borges de Barros, presidente da Sociedade Brasileira de RPG. “O sobrepeso afeta, em especial tornozelos, joelhos, quadris e coluna. Com isso, outras articulações acabam sobrecarregadas.” A terapia trabalha posturas corretivas.

Outra alternativa é o ioga. A professora de gestan-tes, Cristiani Matsuoka, afirma que a atividade aju-da a fortalecer, estabilizar e alongar a musculatura, abrindo espaços entre as vértebras da coluna, ab-dome e região pélvica. “Também trabalhamos com pranayamas, exercícios de respiração que relaxam e ajudam na circulação e oxigenação do baixo ventre.” Combinar a respiração com as posturas — chama-das de asanas — ajuda a futura mamãe a se sentir melhor durante a gravidez.

Cristiani ensina às leitoras de Alô Bebê algumas posturas que podem ser feitas em casa. Para execu-tar os exercícios, ela contou com a ajuda de Renata Lawant Miranda, 30 anos, grávida de 36 semanas do pequeno Joaquim.

Sentada, com as costas apoiadas, encoste a cabeça e solte todo o peso do corpo

De frente para a parede, apoie a mão esquerda e o pé direito; estenda o braço direito para o lado. Repita do lado inverso

Sentada com as pernas cruzadas e as costas retas, tape a narina direita, inspire por 2 segundos; segure o ar por 2 segundos e solte pela narina esquerda; repita do outro lado

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ALERGIA

alimentar

A reação alérgica a certos alimentos requer acompanhamento médico e a participação dos pais na busca por alternativas

saúde por thayna santos

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ocê não pode comer isso”. Essa é a frase que crian-ças com alergia alimentar costumam ouvir dentro de casa, na festa dos amiguinhos ou até mesmo em

uma corriqueira visita ao supermercado. Enquanto ainda são bebês, os pais conseguem ter total controle da alimentação dos fi lhos, mas quando crescem e começam a frequentar a escola, fi ca difícil evitar comparações com a alimentação dos amiguinhos. E é nesta hora, que os pais precisam além de ad-ministrar o cardápio, mostrar alternativas.

Reação do organismoCada vez mais comum, a alergia alimentar é uma resposta exagerada do organismo, intolerante a substâncias presen-tes nos alimentos. “Uma resposta errada e imediata do cor-po que ataca a si mesmo”, resume a Dra. Ariana Campos Yang, diretora da ASBAI (Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia). Um estudo divulgado no jornal científi co “Pediatrics” aponta uma em cada 13 crianças com restrições alimentares. Entre os fatores determinantes para o aumento desta estatística estão os ambientais, a genética e o desma-me precoce que leva os pais a incluir produtos industrializa-dos, cada vez mais cedo, na dieta. O fator genético também contribui bastante, em casos de alérgicos na família, o cuidado deve ser redobrado.

A especialista destaca entre os alimentos mais comuns por provocar alergia, o leite, a soja, os crustáceos, os ovos e o trigo. Em certos casos não é preciso nem ingerir o alimento, basta ter contato para notar a chamada reação instantânea. E como não dá para saber quando a criança desenvolverá a alergia, o importante é observar. Se após a ingestão do alimento pela

segunda vez, ela apresentar cólica, vômito, diarreia e erupções na pele – parecidas com picadas de pernilongo –, é preciso le-vá-la imediatamente ao médico, antes que apareçam reações mais sérias, como falta de ar, rouquidão e desmaio.

Investigando a alergiaAo constatar o problema, o médico investigará por meio dos exames laboratoriais. No teste de contato, por exemplo, são feitos furinhos na pele e aplicados agentes que podem cau-sar a alergia, verifi cando se surgirá irritabilidade na região. Para auxiliar no acompanhamento médico, vale escrever um diário com o horário em que o pequeno comeu cada alimento e anotar sua reação. Em geral, o sintoma se ma-nifesta duas horas após a ingestão da comida, e não dias depois. Detectada a substância que provoca a alergia, ela deve ser riscada do cardápio da criança. E como a maioria delas são fontes importantes de nutrientes, o próprio espe-cialista indicará uma maneira de substituí-la, evitando a ca-rência de algum tipo de vitamina.

PerspectivasA boa notícia é que a alergia pode melhorar. A maioria dos pequenos desenvolve o processo alérgico até os cinco anos, quando o sistema imunológico ainda está em formação. Dra. Ariane explica que depois do tratamento, os pacientes melho-ram cerca de 80% para o leite e 50% para os ovos. Passados dois anos desde a descoberta da alergia, é necessário se sub-meter a um tratamento chamado de dessensibilização, trata-mento que suprime as reações do organismo. A partir de en-tão, os alimentos poderão ser reintroduzidos na dieta.o importante é observar. Se após a ingestão do alimento pela tão, os alimentos poderão ser reintroduzidos na dieta.

“V

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ingredientes4 xícaras (chá) de polvilho doce

1 xícara (chá) de polvilho azedo

3 xícaras (chá) de purê de mandioquinha(cerca de 5 mandioquinhas

cozidas e amassadas)

½ xícara (chá) de purê de cenoura(também cozida e amassada)

2/3 de xícara (chá) de óleo

¾ de xícara (chá) de água

1 colher (sopa) de sal

modo de preparoEm uma bacia coloque o polvilho e o sal.

Misture os purês em uma vasilha separada e depois acrescente a água e o óleo. Mexa até obter uma massa lisa e homogênea. Molde

bolinhas com as mãos e coloque em uma as-sadeira (não é necessário untar). Asse em forno baixo, por cerca de 30 minutos, ou até que te-

nham crescido e dourado.

“Tudo começou em 29 de dezembro de 2007 quando minha Malu nasceu (36 semanas), foi o máximo que consegui segu-rar... desde a 27ª semana ela vinha querendo nascer. Nasceu com 3.065 quilos. Perdeu o esperado na maternidade e, em 5 dias já tinha recuperado o peso”

Maria Luiza Corrêa, a Malu, é a segunda fi lha de Vivian Corrêa, autora do blog “Malu contra a alergia alimentar”. Ainda nos primeiros dias de vida, começou a recusar o leite da mãe e sofrer com problemas intestinais e refl uxo intenso. A recém--nascida foi levada ao médico. Tratou o refl uxo, e mesmo assim não melhorou. Junto com a diminuição do leite materno e as primeiras mamadeiras veio também o diagnóstico de alergia à proteína do leite.

“Levei um choque quando a alergia alimentar múltipla se confi rmou. Sempre ouvi casos parecidos, mas nunca vivi isso tão de perto”, conta Vivian. A alergia alimentar múltipla é a re-ação do organismo a diferentes tipos de alimentos, no caso da Malu, ao leite, seus derivados, soja, feijão, carne vermelha, frango, trigo, entre outros.

Como as restrições são inúmeras e os desejos são muitos, a criatividade é o ingrediente essencial na cozinha das mães dos alérgicos. Para alimentar a pequena Malu, hoje com três anos, Vivian fez um curso de culinária focado na substituição de ali-mentos. Brigadeiros, nuggets, bolo e até rocambole são alguns dos pratos preparadas pela habilidosa cozinheira. O sucesso das receitas foi tanto que Vivian decidiu criar um livro, disponível gratuitamente no site Rio sem glúten (riosemgluten.com).

“Estou encurtando o caminho que percorri, mostrando para outras mães que a criança pode comer independente-mente dos alimentos restritos”, comemora a autora. Confi ra duas das receitas mais comentadas:

ingredientes2 vidros de leite de coco (400 ml)

8 colheres (sopa) de chocolate em pó

4 colheres (sopa) de margarina Becel

6 colheres (sopa) de açúcar

modo de preparoJunte todos os ingredientes e leve ao fogo baixo. Mexa até desgrudar do fundo da panela. Espere esfriar, enrole e passe no

chocolate 100% orgânico.

diário de uma mãe Brigadeiro sem leite,sem soja e sem glúten

Pão de queijo sem queijo

saúde por thayna santos

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Blog da Vivian malucontraaalergiaalimentar.blogspot.com

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brinquedos por thayna santos

Na caixa de brinquedos, o Music Clap Drum, da Coloria, estimula a audição e visão do bebê. Para ampliar o vocabulário, o Cachorrinho Aprender & Brincar, da Fisher-Price, toca músicas e repete palavras

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Os brinquedos contribuem para o

desenvolvimento dos pequenos,

fazendo-os compreender e aperfeiçoar os cinco sentidos

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Play Lab, os artigos são testados por um time de designers e especialistas em desenvolvimento infantil. Além de mães, pais e crianças, que avaliam se o produto estimula as habili-dades e competências para as quais foi desenvolvido”, conta a terapeuta.

Cada idade tem o seu brinquedoCada idade tem uma determinada necessidade na hora de brincar. “Para um bebê de três meses, por exemplo, é in-teressante que o objeto tenha cores fortes e contrastantes, além de sons e texturas diferentes. Por isso, os móbiles e ta-petes de atividades são indicados. Já uma criança maior, de 24 meses, está no auge do desenvolvimento da simboliza-ção e da criação e, por isso, necessita ter a sua imaginação e linguagem estimuladas por meio dos livros”.

Tipos de brincadeirasJogos e brinquedos são classifi cados em três categorias: in-telectual, psicomotor e social. Cada uma delas auxilia o de-senvolvimento em determinada etapa da vida. No intelectual, a criança observa as formas, imita sons e sílabas que ouve

e memoriza palavras novas, sons, rostos e formas. O psico-motor favorece a capacidade de compreensão, inicialmente o bebê agarrará os objetos com apenas uma mão, depois com as duas e no decorrer do processo se interessará em pegar objetos pequenos, que caibam em suas mãos. Este tipo de brinquedo desenvolve também a motricidade e a coordena-ção dos movimentos, auxiliando o bebê a explorar o próprio corpo e o universo à sua volta. O social exige uma dedicação maior dos pais. As atividades lúdicas enjoam se não tiverem uma relação sócio-afetiva, por isso passear com os pequenos e levá-los para brincar em parques ajuda no aprendizado.

O desenvolvimento dos sentidosA terapeuta ocupacional, especializada em terapia de inte-gração sensorial e problemas de aprendizagem, Pilar Tetilla Manzano Borba lembra que a melhor forma dos pequenos registrarem o mundo é por meio dos cinco sentidos. Os pais precisam estimulá-los, principalmente, até o primeiro ano de vida de seus fi lhos. Aprenda a despertar o paladar, olfato, vi-são, audição e tato com os brinquedos certos:

rincar é condição fundamental para ser sério”. A frase do fi lósofo Arquimedes traduz a necessida-de do brincar e a importância dele para o desen-

volvimento da criança. Ser pirata em um dia e bombeiro no outro. Tudo é possível no mundo da imaginação. As crianças começam a brincar até com o próprio corpo, desde o primei-ro mês de vida. E como o mundo é percebido por meio dos cinco sentidos, olfato, tato, paladar, visão e audição, a melhor forma de incentivar a brincadeira é estimulando-os.

Os brinquedos são companheiros nesta viagem criativa. Cabe aos pais a preocupação de presentear-lhes com pe-ças que sejam úteis para seu desenvolvimento. Material, co-res, formato e peso, tudo é levado em conta na hora de ade-quar o brinquedo à idade do pequeno. “O importante é que os pais ofereçam brinquedos com capacidade de explorar habilidades e competências motoras, sensoriais, cognitivas, sociais e afetivas”, explica Tereza Ruas, terapeuta ocupacio-nal, especialista em desenvolvimento infantil e consultora da empresa Fisher-Price.

A elaboração de um brinquedo é coisa séria. Na Fisher-Price, por exemplo, tem até laboratório de testes. “Dentro do

“B

“Brincar é primordial para a saúde infantil. A natureza ocupacional

da criança é lúdica. Ela aprende, interage e se desenvolve brincando”

brinquedos

Tereza Ruas

por thayna santos

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AudiçãoSe não quer assustar o bebê evite barulhos altos e repen-tinos. Acalme-os com um CD de canções de ninar, tocadas em baixo volume. Com um mês, o bebê ouve sons agu-dos e fi ca quieto ao ouvir sons graves, por isso os móbiles sonoros de berço acalmam. Aos dois meses, conseguirá perceber o som que vem de frente, mas não o de trás. Brinquedos com a função de estimular a parte auditiva utilizam músicas e sons divertidos, como os de animais e sirenes. Chocalhos de mão também são bem recebidos pelos pequenos. Ao completar sete meses, brinquedos de encaixar com som surpresa ajudam a usar os dedos e as mãos, além de reconhecer sons e perceber melodias rapidamente. Para as crian-ças com mais idade, os livros com áudio esti-mulam a criatividade.

AudiçãoSe não quer assustar o bebê evite barulhos altos e repen-tinos. Acalme-os com um CD de canções de ninar, tocadas em baixo volume. Com um mês, o bebê ouve sons agu-dos e fi ca quieto ao ouvir sons graves, por isso os móbiles sonoros de berço acalmam. Aos dois meses, conseguirá perceber o som que vem de frente, mas não o de trás. Brinquedos com a função de estimular a parte auditiva utilizam músicas e sons divertidos, como os de animais e sirenes. Chocalhos de mão também são bem recebidos pelos pequenos. Ao completar sete meses, brinquedos de encaixar com som surpresa ajudam a usar os dedos e as mãos, além de reconhecer sons e perceber melodias rapidamente. Para as crian-ças com mais idade, os livros com áudio esti-

VisãoO brinquedo precisa ter movimento para despertar a curiosi-dade. A bola é primordial, a criança fi ca fascinada por acom-panhar o movimento com os olhos, principalmente depois dos seis meses.

DVDs com programas infantis envolvem os pequenos pe-las cores e pela música. “Cuidado só para não exagerar na dose. Diferentemente do que muitos imaginam, na frente da TV não existe movimento com os olhos, é um programa es-tático”, adverte Pilar.

A partir do terceiro mês, os pais podem presentear com brinquedos que tenham espelho ou material re-fl exivo. Nessa fase, a criança começa a prestar aten-ção nas pessoas que convive, tentando imitar seus gestos e expressões faciais. Brinquedos com rosto

amigáveis também entretêm o pequeno. Próximo a completar um ano, as cores, luzes e movimen-

tos tomam toda a atenção. Livros interativos e brinquedos, que acendem luzes e fazem barulho, vão ajudar no desenvolvi-mento desta fase sensorial.

Com formas, cores e texturas, o cachorrinho de atividades Zany Zoo, da Elka, estimula todos os sentidos do bebê, inclusive a visão, por conta do espelho no pé

Bateria musical, da Dikan, permite que o pequeno crie sua própria trilha sonora

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brinquedos por thayna santos

Paladar Este é um dos primeiros sentidos a se desenvolver por cau-

sa da amamentação. Todos os pequenos passam pela fase de tudo o que vê levar à boca, isso acontece quando os primeiros dentinhos começam a nascer. Mordedores ajudam a coçar a gengiva tornando o processo menos doloroso. Com nove meses, já executam sinais com as

mãos e batem no cadeirão para pedir comida, neste mesmo período, começam as tentativas de se comunicar

com a boca. Por isso, o ideal é presentear com brinque-dos que estimulem o desenvolvimento da linguagem, como os musicais, que acendem ao serem pressiona-dos ou CDs de músicas e cantigas de rodas.

mãos e batem no cadeirão para pedir comida, neste mesmo período, começam as tentativas de se comunicar

com a boca. Por isso, o ideal é presentear com brinque-dos que estimulem o desenvolvimento da linguagem, como os musicais, que acendem ao serem pressiona-

PaladarEste é um dos primeiros sentidos a se desenvolver por cau-

sa da amamentação. Todos os pequenos passam pela fase de tudo o que vê levar à boca, isso acontece quando os primeiros dentinhos começam a nascer. Mordedores ajudam a coçar a gengiva tornando o processo menos doloroso. Com nove meses, já executam sinais com as

mãos e batem no cadeirão para pedir comida, neste mesmo período, começam as tentativas de se comunicar

com a boca. Por isso, o ideal é presentear com brinque-dos que estimulem o desenvolvimento da linguagem, como os musicais, que acendem ao serem pressiona-dos ou CDs de músicas e cantigas de rodas.

O mordedor do Pablo, personagem dos Backyardigans, fabricado pela Elka, tem um leve perfume para aguçar o olfato

O alimentador com tela, da Girotondo, serve para que os pais coloquem um pedaço de fruta e entreguem ao bebê para que ele sugue, evitando o risco de engasgar

Com cores, sons e texturas diferentes, o livro “Descobertas”,da Lamaze, é perfeito para os primeiros meses de vida

OlfatoO cheiro da mãe e do leite faz parte do universo do bebê desde o nascimento. Um dos sentidos mais desenvol-vidos, o olfato também pode ser despertado com os brinquedos que tenham cheiro peculiar de fru-tas, doces ou limão. E até mesmo, com os livros acompanhados de fragrâncias, que permi-tem sentir o aroma do ambiente no qual se passa a história.

Há brinquedos e enfeites de quarto com perfumes capazes de estimular o olfato do bebê. Hortelã, alecrim e eucalipto ajudam a acalmar o bebê. Ao completar dois meses, os mordedores aromatizados despertam a atenção, incentivando-o a levar o objeto para à boca.

TatoCom blocos de plástico ou madeira, a criança aprende a empilhar e organizar as formas. Antes dos três meses, o aconselhável são os brinquedos e bonecos macios para não machucar. Invista na-queles que estimulam movimentos físicos, como o ato de chu-tar ou agarrar. Já com quatro meses, ele consegue rolar e se virar de bruços, as mãos fi cam mais abertas para segurar e tocar, facilitando as brincadeiras que exijam maior coordena-ção motora. A textura dos blocos e formas desperta o senso tátil dos bebês. E é neste momento que a criança começa a associar o que vê com o que sente, tornando o ato de brin-car mais dinâmico e interativo. Próximo a completar um ano, está mais propenso a explorar e aprender, logo os brinque-dos que imitam objetos usadas no dia a dia, como o telefone, o carrinho de feira e o laptop, são perfeitos para imitar as ações dos adultos.

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guia por thayna santos

de colocaro pijama

epois de um dia de trabalho, estresse e trânsito, muitos consideram uma boa noite

de sono a melhor maneira de recu-perar as energias. Para as crianças, a função do sono é a mesma: pre-pará-los para brincar, aprender e se desenvolver no dia seguinte. Nos pri-meiros três meses, o bebê precisa de até 16 horas para dormir; depois, de 14 horas e o tempo vai diminuindo até chegar à idade adulta. Apesar desta estimativa, o sono é individual e varia de criança para criança.

A rotina do sonoPara garantir noites tranqui-las aos recém-nascidos – assim como para os pais –, é importan-te programar uma rotina. Gustavo Moreira, pesquisador da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e membro da Associação Brasileira do Sono, explica que o sono do bebê é polifásico, ou seja, ele dorme e acor-da a qualquer hora. “Mesmo quando chega a hora de amamentar e a crian-

Manter a rotina garante boas horas de sono e descanso

para os pequenos

Saiba como garantir uma boa noite de sono

Estabeleça um horário de ir para cama e respeite-o

Ofereça um jantar mais leve em horário regular e adequado

Assegure um ambiente tranquilo para o sono, em um quartoaconchegante, silencioso, ventilado e com iluminação fraca

Evite atividades estimulantes à noite _ televisão, computador, tablet,celular, vídeo game etc.

Ao levar as crianças para a cama, leia ou coloque músicas para acalmá-las

ça ainda está dormindo, isso não atrapalha o seu sono.” Segundo o especialista, o bebê deve dormir no berço desde o primeiro dia de

vida, mesmo que o móvel fi que no quarto dos pais durante os três primeiros me-ses. Depois, é hora de ir para o seu próprio quarto. Gustavo acredita ser impor-tante criar um ritual pré-sono lento e tranquilo para que as crianças não resistam à hora de ir para cama. “Muitos pais só tem o horário da noite para interagir com os seus fi lhos, mas essa não é a hora de brincar de correr, pega-pega... é a hora de ir ‘puxando o freio de mão’.”

Para saber se os pequenos estão tendo um sono de qualidade, os pais de-vem fi car atentos: “quando o bebê está dormindo é normal se mexer, sorrir, se virar no berço. Caso observem agitação, ronco, falta de ar ou choro incoercível, recomendo procurar um médico”, alerta o pediatra. Além do descanso, o sono fortalece o sistema imunológico dos bebês e libera o hormônio de crescimento.

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Especial Backyardigans Adorados pelas crianças, os Backyardigans ensinam e divertem com suas canções. Neste DVD, está reunida a quarta temporada completa, em quatro discos com 16 episódios cada. E para completar, você ainda leva o dis-co “Natal com os Backyardigans”, com quatro episódios extras. Na frente da telinha, as crianças embarcarão em divertidas aventuras com robôs, trens, dragões e meteo-ros. A classifi cação é livre com opção de áudio em por-tuguês, inglês e espanhol. DVD Backyardigans – 4º temporada CompletaParamountPreço sugerido R$ 89,90

Um dia de Sol Kai-lan, a chinesinha mais querida da TV, agora está em três novos livros. Com a ajuda do seu avô YeYe, Kai-lan apresenta para os pequenos a cultura oriental e ensina algumas palavras em mandarim. Publicado pela editora Caramelo, um dos livros chama-se “Um dia de Sol”, nele Kai-lan mostra o quanto adora brincar ao ar livre. Que tal se juntar a ela e toda sua turma?Um dia de Sol – Coleção NI HAOCaramelo (18 páginas)Preço sugerido R$ 24,90

Percepção SensorialDa coleção “Meu livrinho toque e brinque”, o “Hora de dor-mir” é perfeito para ensinar e se divertir com o bebê. As ilustrações em alto contraste, com texturas e o texto sim-ples, estimulam o vocabulário e a percepção sensorial da criança. Em todas as páginas, ao lado de cada imagem, há uma palavra para ajudar na associação entre desenhos e nomes. Assim, ele pode repetir as palavras junto com os pais, depois de percebê-la sensorialmente. Hora de dormir – Coleção “Meu primeirolivrinho toque e brinque”Usborne (10 páginas)Preço sugerido R$ 23,90

Pontapé inicial no aprendizadoTanto em casa quanto na escola, as obras da coleção “Meu primeiro livrinho” são indicadas para iniciar o ensino--aprendizagem na educação infantil. Com o livro “Cores”, as crianças vão aprender a diferenciar as cores observan-do desenhos e, durante a leitura, também aprimoram o sentido do tato, ao passar as mãos sobre diferentes textu-ras que são apresentadas em todo o livro.Livro Cores – Coleção “Meu primeiro livrinho”Girassol (10 páginas)Preço Sugerido R$ 12,90

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dicas por thayna santos

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