Almanaque Paraná
date post
11-Mar-2016Category
Documents
view
241download
5
Embed Size (px)
description
Transcript of Almanaque Paraná
Este lbum fotogrfico contm 160 pginascom mais de 300 fotografias. Neste modelo, es-to apenas algumas pginas.
O livro foi dividido em 3 grandes captulos.
A Natureza, onde abordamos o Paran emseu estado natural, antes da chegada dos pri-meiros desbravadores.
A Histria, que sculo a sculo e no sculo20 dcada a dcada apresenta a evoluo e odesenvolvimento do estado.
No captulo Paran Hoje so expostos aspaisagens, a arquitetura, os costumes e os pon-tos tursticos do estado.
1
2ALMANAALMANAALMANAALMANAALMANAQUE PQUE PQUE PQUE PQUE PARANARANARANARANARAN
Eduardo FEduardo FEduardo FEduardo FEduardo Fenianosenianosenianosenianosenianos
Edio: Editora Univer Cidade
Criao, Texto e Fotos: Eduardo Emlio Fenianos
Capa: Ericson Straub Design
Programao Visual: Tatiana Kropernicki Ferreira
Pesquisa sobre natureza: Eduardo Emlio Fenianos
Pesquisa Histrica: Aimor Indio do Brasil
Reviso e Traduo: Paulo Roberto Maciel Santos
Pgina 97: Foto Comportas de Itaipu - Caio Coronel / Itaipu
Pgina 108: Foto bandeiras no Centro Cvico - Milla Jung / Acervo Univer Cidade
Pgina 150: Foto Vitamina - Henrique Paulo Schmidlin
Pgina 152: Foto Fandango - Prefeitura Municipal de Morretes
Reservados todos os direitos. Proibida qualquer reproduo desta obra por qualquer meio ou forma,seja mecnica ou eletrnica, sem permisso expressa, sob pena de incidir nos termos previstos em lei.
CURITIBA / 2007
1 edio
EDITORA UNIVER CIDADE
Rua Presidente Rodrigo Otvio, 813
Alto da XV - Curitiba - PR
Fone: 41 3362 3307
Fenianos, Eduardo EmlioAlmanaque Paran -Eduardo Emlio Fenianos. -- Curitiba:Univer Cidade, 2007.160pp. ; 30 x 23 cm.
1. Paran (PR) - Histria - vistas - descriesParan (PR) - Histria - Descries1. Ttulo
CDD 981.62CDU 981.62
ISBN: 85-86861-09-X
Neste espao de 18 x 25,5 cm, considerandoas margens padres, ou de 23 x 30 cm, utilizan-do a pgina inteira, em policromia, voc apre-senta a sua empresa ou o seu produto, optandopela utilizao, ou no, de fotos ou imagens. Lembre que oferecendo este lbum fotogrfico seus parceiros, colaboradores e clientes, voc esta-r dando um presente inesquecvel. Alm disso, li-gar sua marca e sua empresa valorizao dacultura, da memria e da histria do nosso pas.
FIQUE PARA SEMPRENA MEMRIA DE SEUS
PARCEIROS E CLIENTES
0_Abertura MODELO 2.p65 12/4/2010, 11:363
14
AS GUASO Paran leva as guas em seu
nome. Paran, na lngua Tupi,
significa rio. Hoje, o estado
subdividido em duas bacias
hidrogrficas: a Bacia do Rio
Paran e a Bacia do Atlntico.
A Bacia do Rio Paran, que
ocupa 92% do territrio
paranaense, formada pelos
rios que pertencem ao sistema
de captao do rio Paran, to-
dos eles correndo para oeste.
Entre os principais esto os
rios Paranapanema, Tibagi,
Iva, Piquiri e Iguau.
Em territrio paranaense, o rio
Paran possui uma extenso de
400 km, sendo formado pela
The WThe WThe WThe WThe Watersatersatersatersaters
Paran carries water on its
name. Paran, in Tupi, means
river. Currently, the state is
divided into two hydrographic
basins: the Paran River Basin,
and the Atlantic Basin. The
Paran River Basin, which
occupies 92% of the states
territory, is made up by rivers
that belong to the Paran River
gathering system, all of them
running toward the west. Among
the main rivers of the basin are
the Paranapanema, Tibagi, Iva,
Piquiri, and the Iguau rivers.
Within the states territory, the
Paran River is 400-kilometers
long, resulting from the junction
of the Parnaba and the Rio
Grande rivers. Because it is a
mountain river, it favors the
building of dams such as the
Itaipu, which was inaugurated
in 1982.
The Atlantic hydrographic
basin serves as a water frontier
in the state since all of its rivers
run toward the Atlantic Ocean.
The main rivers of the Atlantic
Basin are the So Joo, the
Cubato, the Guaratuba, the
Serra Negra, the Itaqui, the
Tagaaba, the Cachoeira, the
Faisqueira, the Guaraguau,
and the Nhundiaquara rivers.
juno dos rios Parnaba e Rio
Grande. Por ser um rio de pla-
nalto, favorece a construo de
barragens como a Hidreltrica
de Itaipu, inaugurada em
1982.
A bacia hidrogrfica do Atln-
tico serve como uma fronteira
das guas do Estado, j que os
rios desta bacia correm em di-
reo ao Oceano Atlntico. Os
principais rios da Bacia do
Atlntico so os rios So Joo,
Cubato, Guaratuba, Serra Ne-
gra, Itaqui, Tagaaba, Cachoei-
ra, Faisqueira, Guaraguau e
Nhundiaquara.
Nascentes do Rio Iguau, no municpio de Piraquara. Sources of the Iguau River, in Piraquara.
15
As Cataratas do Rio Iguau, 1.320km depois. The Iguau Falls, 1,320 kilometers later.
18
Salto So Francisco em Prudentpolis. So Francisco Falls in Prudentpolis.
19
Rio Iguau. Ao fundo as Cataratas e a Garganta do Diabo. Iguau River with the Falls and the Garganta do Diabo on the background.
20
A FLORABasicamente o Paran apresen-
ta seis tipos de cobertura vege-
tal, que variam de acordo com
as condies de clima, relevo
e solo, e da regio em que es-
to localizadas. So elas: a
Mata ou Floresta de Araucria,
a Mata Atlntica, a Vegetao
Litornea, a Floresta
Subtropical, os Campos e os
Cerrados.
As Matas de AraucriaAs Matas de AraucriaAs Matas de AraucriaAs Matas de AraucriaAs Matas de Araucria ou
Mistas, como tambm so de-
signadas pelos botnicos,
so representadas pelo Pinhei-
ro-do-Paran (Araucaria
angustifolia) a rvore-smbolo
do Estado. Este tipo de vegeta-
o ocupa principalmente a
poro central do Estado, aci-
ma de 500m de altitude, em
regies onde o clima mais
frio. A Floresta de Araucrias,
um bioma complexo que che-
gou a ocupar 40% da rea do
estado, abriga espcies vege-
tais como a imbuia, o xaxim e
a canela, assim como espcies
animais como a cutia, a gra-
lha-azul, a anta e a ona-pinta-
da. No incio do sculo 21,
menos de 5% da floresta de
araucria nativa do Estado
subsiste. A derrubada para ex-
plorao da madeira e o desen-
volvimento da agricultura e
pecuria foram os principais
motivos.
The FloraThe FloraThe FloraThe FloraThe Flora
Paran presents six types of
vegetation, which vary
according to conditions of
climate, relief and soil, and the
region where it is located.
Namely: the Paran-Pine Forest,
the Atlantic Forest, Coastal
vegetation, Subtropical Forest,
the Prairies, and the Cerrado (a
savannah-like vegetation).
The Paran-Pine Forest, or
Mixed as they are also known by
botanists, are represented by the
Paran-Pine (Araucaria
angustifolia), the states tree.
This type of vegetation occupies
mainly the central part of the
state at altitudes over 500
meters, in regions where the
weather is colder. The Paran-
Pine Forest, a complex biome
that used to occupy 40% of the
states territory, shelters
vegetable species such as the
imbuia, fern-trees, and the black
cinnamon, as well as animals
such as the agouti, the azure jay,
the tapir, and the jaguar. In the
beginning of the 21st Century,
less than 5% of the native
Paran-Pine forests subside. The
felling of trees for the
exploration of timber and the
development of agriculture and
pasture for cattle were the main
reasons.
A pinha, fruto do pinheiro e os pinhes, as sementes do pinheiro. Pine cone and the seeds (pinhes) of the Paran Pine.
21
Ip Amarelo e Pinheiro, rvores nativas do Paran. Yellow Ipe and Paran Pine, Paran's indigenous trees.
28
Flores, frutos e plantas do cerrado paranaense. Flowers, fruits and plants of the cerrado.
29
44
SCULO XVIIISe por um lado a descoberta de
grandes jazidas de ouro em ou-
tras regies do pas deixou
quase desertas as pequenas vi-
las, por outro representou o de-
senvolvimento de um novo ci-
clo econmico: o tropeirismo.
Os tropeiros eram comercian-
tes de gado que cruzavam a re-
gio sul em direo Feira de
Sorocaba, principal entreposto
de compra e venda de tropas.
Com o tropeirismo, surgiram
povoamentos, armazns,
invernadas, hospedarias, ferra-
rias que aqueceram o comrcio
em cidades como Curitiba, que
at ento vivia apenas da agri-
cultura e da pecuria de sub-
sistncia. Como os percur-
sos eram longos, os
tropeiros faziam vrias
paradas para alimen-
tar a tropa e seu
gado, surgindo
da vrios n-
cleos
populacionais
como Ponta
Grossa, Rio
Negro,
Campo do
Tenente,
Lapa, Porto
Amazonas,
Castro, Palmei-
ra, Pira do Sul,
Jaguariava, e
Sengs, entre outros.
Em 1768, construda
na Ilha do Mel a Fortaleza
de Nossa Senhora dos Pra-
zeres.
No mesmo ano, o Tenente Co-
ronel Afonso Botelho de
Sampaio e Souza recebe da Co-
roa Portuguesa a incumbncia
de ocupar os campos de
Guarapuava. Depois de muitos
anos e enfrentament