Almanaque Imigrantes Especial

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Almanaque Imigrantes é uma publicação do Programa de Patrimônio Cultural do Parque Histórico de Carambeí 2011 ANO HOLANDA-BRASIL Edição Especial Edição Especial A Associação do Parque Histórico de Carambeí, entidade cultural destinada à valorização da presença holandesa no Brasil, através das celebrações do Ano da Holanda no Brasil – lei federal n. 12.392/11, tem a satisfação em recepcioná-los na Festa do Centenário, em Carambeí. A celebração do Centenário da Imigração Holandesa permite a visualização de um ciclo Abril de 2011 Presença Holandesa: Os 400 anos de história entre Brasil e Holanda Páginas 2 e 3 Confira a programação e o mapa da Festa do Centenário Páginas 6 e 7 Patrimônio Cultural: Conheça o projeto do Parque Histórico Páginas 8 e 9 Entrevista Exclusiva com o presidente do Parque Histórico Página 5 virtuoso entre o Brasil e a Holanda, um período bastante efetivo em coexistência crescente, criativa, econômica e convergentemente sustentável desses países. Não se trata, portanto e apenas, da celebração de uma data particular, mas da contemplação de um ciclo, em que a datação é o marco perceptivo, uma demanda do patrimônio cultural e uma oportunidade coletiva de deliberação sobre o sentido histórico. Esta edição especial do Almanaque Imigrantes apresenta um pouco deste fazer coletivo que marca as comunidades holandesas no desenvolvimento do Brasil. Boa leitura! EDITORIAL

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Coleção Imigrantes. Almanaque Imigrantes Especial para a Festa do Centenário da Imigração Holandesa - Abril 2011

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Almanaque Imigrantes é uma publicação do Programa de Patrimônio Cultural do Parque Histórico de Carambeí

2011ANO HOLANDA-BRASIL

Edição EspecialEdição Especial

A Associação do Parque Histórico de Carambeí, entidade cultural destinada à valorização da presença holandesa no Brasil, através das celebrações do Ano da Holanda no Brasil – lei federal n. 12.392/11, tem a satisfação em recepcioná-los na Festa do Centenário, em Carambeí.

A celebração do Centenário da Imigração Holandesa permite a visualização de um ciclo

Abril de 2011

Presença Holandesa: Os 400 anos de história entre Brasil e Holanda

Páginas 2 e 3

Confira a programação e o mapa da Festa do Centenário

Páginas 6 e 7

Patrimônio Cultural: Conheça o projeto do Parque Histórico

Páginas 8 e 9

Entrevista Exclusiva com o presidente do Parque Histórico

Página 5

virtuoso entre o Brasil e a Holanda, um período bastante efetivo em coexistência crescente, criativa, econômica e convergentemente sustentável desses países.

Não se trata, portanto e apenas, da celebração de uma data particular, mas da contemplação de um ciclo, em que a datação é o marco perceptivo, uma demanda do patrimônio cultural e uma

oportunidade coletiva de deliberação sobre o sentido histórico.

Esta edição especial do Almanaque Imigrantes apresenta um pouco deste fazer coletivo que marca as comunidades holandesas no desenvolvimento do Brasil.

Boa leitura!

EDITORIAL

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Descobrimento do Brasil - 1500

Independência da Holanda - 1579

Expedições de Reconhecimento - 1598

Primeiras Ocupações Holandesas - 1624

Conquista de Recife e Olinda - 1630

Administração de Maurício de Nassau - 1637 a 1644

Retirada dos Holandeses - 1648 a 1654

Chegada de Imigrantes Holandeses ao Espírito Santo - 1858 a 1859

Chegada de Imigrantes Holandeses em Irati - PR - 1908

Chegada de Imigrantes Holandeses em Carambeí - PR - 1911

Fundação da Cooperativa Batavo - 1925

Chegada de Imigrantes Holandeses em Holambra - SP - 1948

Chegada de Imigrantes Holandeses em Não-Me-Toque - RS - 1948

Chegada de Imigrantes Holandeses em Castro - PR (Castrolanda) - 1951

Chegada de Imigrantes Holandeses em Paranapanema - SP (Campos de Holambra) - 1960

Chegada de Imigrantes Holandeses em Arapoti - PR - 1960

Chegada de Imigrantes Holandeses em Paracatu - MG - 1967

Chegada de Imigrantes Holandeses em Maracaju - MS - 1973

Chegada de Imigrantes Holandeses em Unaí - MG - 1984

Centenário da Imigração Holandesa em Carambeí - 2011

Ano da Holanda no Brasil - 2011

• Presença Holandesa no Brasil

Com a chegada dos imigrantes holandeses a Carambeí, em 1911, formou-se a colônia que por muito tempo foi a única tipicamente holandesa em nosso território.

No entanto, as relações entre os dois países já existem há mais de quatro séculos, desde as expedições holandesas, iniciadas no fim do século XVI, que foram precursoras da Invasão Holandesa. Assim, são quatrocentos anos

de interações socioculturais e econômicas entre estes países. Atualmente, a Holanda é o terceiro maior parceiro comercial do Brasil, e o número de holandeses e descendentes que aqui residem cresce exponencialmente, da mesma forma que o número de brasileiros e descendentes na Holanda.

Conheça um pouco destes quatro séculos de interação entre Brasil e Holanda:

• Belém

2000

1900

1800

1700

1600

1500

Os Países Baixos, frequentemente chamados de Holanda, são uma das maiores potências econômicas mundiais. Com a proclamação da República em 1579, os Países Baixos foram a primeira nação européia a adotar um governo republicano. São sempre lembrados por seus moinhos de vento, tulipas, tamancos, comércio internacional e, além disso, pelos valores tradicionais

e virtudes civis. Durante o séc. XVII, eles foram uma das maiores potências navais do mundo, tendo, no período, ocupado parte da região nordeste do Brasil. Tem 27% de sua área e 60% de sua população, situados abaixo do nível do mar, situação possível através da criação de um elaborado sistema de pôlderes e diques.

Holanda

• São Luís

• FortalezaNatal •

Recife •Olinda •

Salvador •

• Brasília

• MaracajuVitória •

• Holambra

• Castrolanda• Arapoti

• Carambeí

• Campos de Holambra

• Paracatu

• Unaí

Santa Leopoldina •

• Não Me Toque

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Durante o período de desenvolvimento da colônia, existiram muitos momentos difíceis, mas baseados na tríade educação, religiosidade e cooperativismo, os holandeses fizeram de Carambeí um caso de sucesso entre as colônias fundadas por imigrantes no Brasil. Emancipada de Castro e Ponta Grossa em 1995, a cidade é uma das mais ricas do Estado, com um dos maiores PIB percapta do Paraná. Em conjunto com as outras cidades com marcante presença

holandesa, os imigrantes deixaram sua valiosa marca cultural no território brasileiro. É justamente buscando reconhecer a importância da contribuição holandesa para o país que 2011 foi instituído como o Ano da Holanda no Brasil, através da Lei federal n. 12.392/11. Carambeí, por representar o início da colonização moderna, inaugura em seu centenário o Parque Histórico de Carambeí, um importante instrumento de desenvolvimento cultural e social para o Paraná.

• Linha do Tempo

Nos Tempos Coloniais - Ocupação Holandesa

Na República - Invenção de Carambeí

Hoje - Ano da Holanda no Brasil

No Império - Os Primeiros Imigrantes

Durante grande parte do período colonial, a base da economia brasileira foi a produção de cana-de-açúcar, que tinha bastante importância no comércio mundial. Desde o início do séc. XVII, os holandeses, impedidos por motivos políticos de comercializar com o Brasil, tentaram invadir o nordeste do país. Com a conquista de Recife e Olinda, em 1630, os batavos iniciaram o período conhecido como Brasil Holandês. O auge deste período foi o governo do conde

holandês Mauricio de Nassau, que esteve no comando entre 1637 e 1644, promovendo profundas transformações no território sob seu comando. Sua atuação foi tão marcante, que Maurício de Nassau é definido por alguns moradores do Recife como “o melhor ‘prefeito’ que a cidade já teve.” (Documentário Doce Brasil Holandês. Brasil - 2010) Dez anos após a partida de Nassau, em 1654, os holandeses retiraram-se do Brasil.

Em 1908, outro grupo chegou ao Brasil. O destino destes imigrantes era a colônia de Gonçalves Júnior, próxima ao município paranaense de Irati. Com bastante dificuldade na adaptação, os colonos já se preparavam para regressar ao país de origem. Entretanto, uma oportunidade surgiu. A Brazil Railway Company, companhia que construía a ferrovia de ligação entre São Paulo ao Rio Grande do Sul, necessitava de suporte aos seus operários. Foi proposto aos holandeses que se

estabelecessem em uma localidade próxima aos trilhos para que eles produzissem mantimentos para os trabalhadores. Em 1911, chegaram as três primeiras famílias holandesas a Carambeí, provenientes de Gonçalves Junior. Apesar das dificuldades iniciais, inerentes ao processo de adaptação e início de produção, os colonos se estabeleceram e criaram um próspero negócio com a produção de lácteos. Deste movimento originou-se a Batavo Cooperativa Agroindustrial e o próprio município de Carambeí.

Durante o período imperial, o Brasil praticava uma política de incentivo à imigração europeia. Os primeiros registros de imigrantes holandeses no país datam o ano de 1858, com a chegada de um grupo à Província do Espírito Santo. Motivados pela crise na produção agrícola que assolou os Países Baixos, estes imigrantes vieram em busca do sonho de ter suas próprias terras e, assim, o meio para a sua subsistência.

A vida no Brasil, ao contrário do que era anunciado em território europeu, era bastante complicada. Os recém chegados receberam lotes em terras acidentadas e com vegetação densa. Alguns nem chegaram ao destino, desistindo no trajeto e retornando para a cidade de Vitória. Os que prosseguiram, vivenciaram um período de miséria e fome. As situações precárias fizeram com que muitos deles tornassem a migrar em busca de terras com melhores condições.

Foto: Emerson Teixeira

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• Cooperativismo de Base Holandesa no Brasil

Na Europa, o cooperativismo lançou suas bases durante o séc. XVIII sob várias formas e para diversas funções associativas.

Diversas cooperativas de crédito rural foram criadas na Holanda a partir de 1896, seguindo o modelo de Friedrich Raiffeisen. Em meados de 1800, Raiffeisen idealizou um sistema, no qual a poupança dos próprios produtores rurais seria utilizada para fornecer suporte financeiro por

meio de crédito.Em 1898, nasceram duas organizações

centrais na Holanda: as Associações de Cooperativas dos Bancos Raiffeisen e do Banco de Crédito da Cooperativa Central de Produtores Rurais. No ano de 1972, estas duas associações se uniram e converteram-se no Rabobank (Cooperatieve Raiffeisen Boerenleenbank), a maior cooperativa holandesa.

Se na Holanda o expoente dos ramos

cooperativos é o de créditos, no Brasil esse lugar é pertencente às cooperativas do ramo agroindustrial. Apresentamos agora um panorama das cooperativas agroindustriais de base holandesa em atividade no país.

Apontamos para o fato de existirem outras cooperativas que contam com a participação de descendentes holandeses, ainda que não tenham sido seus fundadores, como a Cotrijal, em Não-Me-Toque, no Rio Grande do Sul.

Batavo Cooperativa AgroindustrialAno da Fundação: 1925Número de Cooperados: 522Faturamento em Reais: 771 milhões

Fruto da união dos primeiros holandeses que habitaram os Campos Gerais, mais precisamente em Carambeí, a Cooperativa iniciou suas atividades em 1925, com o nome Sociedade Cooperativa Hollandesa de Laticínios. Sua produção inicial era de produtos lácteos, como manteiga e queijo, que eram comercializados em Ponta Grossa, Castro, Curitiba e São Paulo.

Três anos se passaram e a Sociedade deu origem à marca Batavo, que hoje é conhecida nacionalmente no ramo de laticínios e frios. A partir de 1943, a Cooperativa iniciou um processo de diversificação, com o início de produção pecuária e de introdução da cultura mecanizada. Desde 1951, com a fundação da Cooperativa Central de Laticínios, a Batavo tem como foco apenas a produção agropecuária.

Com seus 85 anos, é reconhecida como a mais antiga cooperativa de produção do país.

Cooperativa Agropecuária HolambraAno da Fundação: 1948Número de Cooperados: 561Faturamento em Reais: 455,2 milhões

Em 1948, nascia a Cooperativa Agropecuária Holambra (CAPH), situada em Holambra (SP). O cooperativismo foi o embrião do desenvolvimento da cidade, viabilizando a

comercialização da produção dos holambrenses.

Os imigrantes holandeses iniciaram atuando na pecuária

e depois na agricultura, avicultura e suinocultura. O mais notável surto de

desenvolvimento, porém, verificou-se com a floricultura, a partir dos anos 80.

Em 2002, a CAPH foi desmembrada em três novas cooperativas: Cooperativa Veiling Holambra; Cooperativa de Insumos, Defensivos, Fertilizantes e Sementes Holambra e Cooperativa Pecuária Holambra. Desde então, a Cooperativa Agropecuária Holambra exerce o papel de holding das três cooperativas.

Hoje, a Cooperativa Holambra é, sozinha, a maior produtora de flores e plantas ornamentais do Brasil.

Cooperativa Agropecuária CapalAno da Fundação: 1960Número de Cooperados: 718Faturamento em Reais: 297 milhões

A Cooperativa Agropecuária Capal foi fundada em Arapoti, no ano de 1960, por 21 imigrantes holandeses. Pouco tempo depois, brasileiros começaram a se associar à Cooperativa, que teve que mudar o idioma das reuniões, realizadas até então em holandês, para o português.

A integração das duas culturas foi fundamental para o desenvolvimento da Cooperativa, pois aliou a experiência dos holandeses em plantar e cuidar do solo com o conhecimento dos brasileiros sobre a fertilidade das terras e o clima. Nos anos 70, expandiram os negócios com um sobreposto em Itararé (SP) e uma Fábrica de Rações para atender os pecuaristas.

É pela preocupação com o associado e trabalho incessante que a Capal também é referência entre as cooperativas de todo o país.

Cooperativa Agroindustrial HolambraAno da Fundação: 1960Número de Cooperados: 102Faturamento em Reais: 201,5 milhões

A Cooperativa Agroindustrial Holambra foi fundada em Campos de Holambra, distrito do município de Paranapanema (SP), por um pequeno grupo de holandeses, no ano de 1960. Conforme mais imigrantes chegavam à localidade, a Cooperativa e a colônia foram desenvolvendo. A Cooperativa foi responsável pela construção da igreja, dos escritórios, de armazéns, das casas para os cooperados e para os funcionários.

Durante bastante tempo a produção da Cooperativa foi baseada nas culturas de arroz, milho e soja. Na década de 80, devido à crise em setores produtivos do mercado nacional, a Cooperativa passou a apostar também na produção de frutas e flores, que, juntamente com a produção de grãos, fazem da Cooperativa referência nacional.

Cooperativa CastrolandaAno da Fundação: 1951Número de Cooperados: 709Faturamento em Reais: 901 milhões

Localizada no município de Castro, Paraná, a Cooperativa Castrolanda foi fundada em 1951 por imigrantes holandeses e até hoje mantém seus costumes e tradições. A atividade agrícola e a pecuária leiteira são seus principais ramos de atuação. Está situada em uma das mais importantes bacias leiteiras da região, com uma considerável produção de grãos, principalmente soja e feijão.

Hoje, a Cooperativa conta com 709 cooperados e possui sede em Ponta Grossa, Piraí do Sul, Curiúva, Ventania e em Itaberá, no estado de São Paulo. Hoje, a Castrolanda é uma das maiores cooperativas do Estado, e possui capital bruto de R$ 901 milhões.

Em Castrolanda, a tradição e a produção agroindustrial se fundem em favor do desenvolvimento do país.

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• Entrevista com Dick Carlos de Geus - Presidente da Associação do Parque Histórico de Carambeí

Almanaque Imigrantes - Como a imigração holandesa estabelecida em Carambeí teve tanto sucesso frente às adversidades existentes da época?

Dick Carlos de Geus - Sempre dizemos que o sucesso da imigração holandesa de Carambeí está fundamentada em três pilares de sustentação, que são a igreja, a escola e a cooperativa. A fé inabalável dos imigrantes fez eles perseverarem nas maiores dificuldades, trabalhando com maior determinação ainda, porque precisavam garantir um futuro melhor para os seus filhos.

A escola, representada pelo semeador, também foi fundamental, porque os imigrantes tinham consciência que para obterem êxito necessitavam buscar informações para melhorarem suas práticas em terras desconhecidas e seus filhos tinham que ser educados e preparados para dar continuidade e prosperarem.

Por último, a Cooperativa, como braço econômico da comunidade, se mostrou indispensável, principalmente nos tempos de maiores dificuldades, como na grande depressão mundial que se iniciou em 1929. A cooperativa uniu ainda mais os colonos, que já estavam irmanados na fé e na busca do conhecimento.

Almanaque - Quais as principais contribuições que os imigrantes holandeses ofereceram para o Brasil?

Dick - São muitas as contribuições que os imigrantes holandeses puderam oferecer ao país que os acolheu com simpatia e amizade, sem nenhuma discriminação. Citando como principais, o cooperativismo de produção, que se iniciou em

Carambeí no ano de 1925 e que hoje, 86 anos mais tarde, representa uma força de 54% do PIB do agronegócio do estado do Paraná. Com o fortalecimento da cooperativa, iniciou-se uma maior busca de informações e a vinda de mais imigrantes pós Segunda Guerra Mundial, a região dos Campos Gerais consolidou-se como a maior e melhor bacia leiteira do país, com um plantel de gado geneticamente comparável aos melhores do mundo. Paralelamente também merece ser destacada a contribuição dos imigrantes holandeses e seus descendentes na iniciação da agricultura extensiva nos Campos Gerais, que começou com a cultura do arroz nos anos 50.

“O Parque Histórico de Carambeí é a memória de

uma história que ensina que com fé, conhecimento e união

o mundo é um lugar muito bom.”

Com a rápida degradação dos solos arenosos da região com a agricultura intensiva, cooperativas e produtores solucionaram a questão da erosão com a implantação do plantio direto na palha nos anos 70. Está prática hoje se alastrou por todo o país, com benefícios imensuráveis para o meio ambiente.

Fora essas contribuições que foram e são importantes no desenvolvimento econômico, também merecem ser citadas as de caráter cultural, religioso e social.

Almanaque - Quais os outros eventos para o Ano da Holanda no Brasil serão realizados no Parque Histórico?

Dick - O Ano Holanda no Brasil em 2011, lei federal n. 12.392, sancionada pela Presidente da República no último dia 4 de março, por um projeto de lei de autoria do Deputado Luiz Carlos Hauly, é uma janela importante para realçar mais o Centenário da Imigração Holandesa, cujo centro é o Parque Histórico de Carambeí. Além das festividades dos dias 1,2,3 e 4 de abril, nos quais o Parque será inaugurado, está programada para o mês de julho a realização do Zeskamp anual entre as 6 colônias holandesas, naquele local. Este Zeskamp será um tanto diferente dos outros 34 já realizados anteriormente, em função do Centenário. Ele terá um formato mais cultural, sem prejudicar as atividades esportivas.

O Parque Histórico de Carambeí doravante será um espaço de múltiplo uso, destinado principalmente para mostrar a história centenária dos imigrantes holandeses de Carambeí na Vila Histórica do Parque, como também para turistas e escolares conhecerem um pouco mais sobre a Holanda e Carambeí nos diversos espaços museais existentes. Futuramente, com a construção do Centro Cultural Amsterdã, o Parque das Águas e a Mini Fazenda, o Parque deverá se tornar o maior, ou um dos maiores museus abertos do Brasil.

Outro importante espaço dentro do Parque é o Pavilhão de Eventos, que também será inaugurado nas festividades de abril. É uma área coberta de 3.200 m2, destinada para múltiplos eventos, como exposições de animais e outros, shows, apresentações e práticas culturais e esportivos.No mês de maio próximo, naquele local será realizada a já tradicional Expo Carambeí de gado leiteiro, e em julho será o principal palco de Zeskamp. No decorrer dos próximos anos, muitos acontecimentos importantes deverão acontecer no Pavilhão, por estar inserido dentro do nosso Parque Histórico, que tem uma área de 100.000 m2.

Almanaque - O que esperar do futuro da comunidade holandesa para os próximos 100 anos?

Dick - A comunidade holandesa de Carambeí cada vez mais está se integrando com as outras etnias que formam o nosso povo e a tendência é que os valores culturais próprios, paulatinamente, vão se perdendo, o que é irreversível.

Por isso, entendo que o Parque é um elemento que deixará vivo, no mínimo, para os próximos cem anos a nossa história, a nossa cultura e os nossos valores. O Parque é um patrimônio vivo e ativo que terá que ser trabalhado sempre, com visão também do futuro, colocando-se nele elementos que educam e ensinam, como preservar o nosso meio ambiente, para que as futuras gerações tenham uma existência saudável.

Sem memória não há história, com memória fazemos história. Sem fé não há esperança, com fé movemos montanhas. Sem conhecimento não há progresso, com o saber fazemos acontecer.Sem união não há paz, unidos venceremos.

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Sala de Imprensa / Admin. PHC

Casa da Memória

Espaço Expositores

Blindados do Exército

Ponte da Integração

Souvenirs

Tenda de Jogos Eletrônicos

Vila Histórica

Brinquedos

Paraquedismo

Balonismo

Museu da Mecanização Agrícola

Ambulância

Restaurante Holandês

Barraquinhas

Pavilhão Principal

Estacionamento das Autoridades

Estacionamento

Dirt Jump Bike

Freestyle Motocross

Show Piromusical

Exposição de Orquídeas

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Mapa do Parque

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ABRIL

114:00

19:0019:0019:3020:3021:4522:45

23:30

Parque Histórico

Clube Social

(para convidados)

Centro

Treino DirtJump Bike

Encontro de LiderançasRecepção de ConvidadosEncontro de Lideranças do CooperativismoPalestra com Carlos Alberto SardenbergCoquetelStand-up Comedy com Rogério Morgado

Show com a Banda Chimarruts

ABRIL

209:1509:3009:4510:4011:0011:1512:3012:4511:0012:4512:4514:0014:3019:0021:00

10:0022:00

Parque Histórico

Centro

Palavras de Boas VindasHinos do Imigrante e LouvorDesfile Histórico da Fanfarra MunicipalDocumentário Institucional APHC e CooperativismoHinos do Brasil e da HolandaPalavra das AutoridadesInauguração da Vila HistóricaParaquedismo e BalonismoTreino DirtJump BikeBanda Musical Kleintje Pils (Banda Holandesa)AlmoçoCampeonato de Dirt Jump BikeApresentação dos Grupos FolclóricosGrupo Tholl ExotiqueShow Piro Musical

Feira de Tortas, Artesanato e CulturaShow com Barra de Saia

ABRIL

309:0010:00

10:0012:0012:0012:3013:0013:3014:0015:3019:00

21:30

Centro

Parque Histórico

Centro

Meia Maratona do CentenárioFeira de Tortas, Artesanato e Cultura

Culto EcumênicoArtistas CircensesAlmoçoBanda Holandesa Kleintje PilsBalonismoCampeonato de DirtJump BikeFree Style Motocross Apresentação dos Grupos FolclóricosShow do Grupo Tholl Exotique

Show com a Banda Garotos de Ouro

ABRIL

409:0010:0010:3021:00

12:0012:3012:3013:3014:3018:00

Centro

Parque Histórico

Parada CívicaFeira de Tortas, Artesanato e CulturaSolenidadesShow com Sérgio Reis

Almoço (Praças de Alimentação)Feira GastronômicaBanda Musical Holandesa Kleintje PilsLançamento de Livro (APHC)Grupo Infantil Holandês da Escola EvangélicaEncerramento das Atividades no Parque Histórico

Programação da Festa

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O Plano GeralO Parque Histórico de Carambeí foi fundado em 2001, e desde este período

tem se organizado para receber os eventos de celebração do Centenário da Imigração Holandesa nos Campos Gerais do Paraná, sendo um local importante para sua realização.

Iniciou as atividades através da bela Casa da Memória de Carambeí, um museu da presença holandesa na região, e bem assim uma entidade que se pretende contínua, harmonizando o sentido de suas funções e áreas em que atua, com lógica curatorial própria. Nesta medida, a Associação do Parque Histórico de Carambeí desenvolve e oferece um dos maiores espaços museais do país na forma de centro cultural, atuando em três linhas de desenvolvimento:

• Museologia etnográfica holandesa e formação da brasilidade regional;

• Museologia da agroindustrialização;

• Museologia do cooperativismo;

• Macroambiente vivencial para a sustentabilidade.

O Programa de Patrimônio CulturalAs dimensões disponíveis, de espaço físico e conhecimento humano,

exigiram a discriminação dos projetos técnicos que comporiam a capacidade dirigida, e, sendo assim, decidiu-se pela seguinte produção inicial:

• Qualificação do Espaço Museal da Casa da Memória de Carambeí e das demais alas do Parque Histórico de Carambeí;

• Catalogação e desenvolvimento dos acervos em coleções;

• Publicação da Coleção Bibliográfica Imigrantes, através de periódico e livros temáticos;

• Realização de eventos alusivos ao Centenário da Imigração Holandesa e instauração do espaço físico do Parque Histórico de Carambeí;

• Produção audiovisual e multimídia através do desenvolvimento do portal web (parquehistoricodecarambei.com.br) e documentário etnográfico;

• Segmentação do Plano Anual de Atividades.

Assim, passou a integrar o Programa Nacional de Cultura (PRONAC) do Ministério da Cultura, e desenvolve parceria com a Secretaria de Cultura e a de Turismo no Estado do Paraná. Além do relacionamento em nível municipal, onde se encontram os principais públicos do projeto, Carambeí e região. Neste momento desenvolve processo avançado de catalogação de valorização de acervos junto ao Cadastro Nacional de Museus do IBRAM-Instituto Brasileiro de Museus, integrando o Sistema Nacional de Museus, bem como participará da Semana Nacional de Museus, de 17 a 23 de maio de 2011. Uniformiza, assim, procedimentos, enquanto mantém seu espírito criativo em face da diversidade cultural em que convive. Tendo no Centenário da Imigração Holandesa nos Campos Gerais do Paraná o ponto de referência histórico, parte para entender-se na complexa teia que a quadricentenária presença holandesa no Brasil desenvolveu, assim como prestigia um capítulo da agroindústria cooperativa no país.

InfraestruturaContando com uma área de 100.000 m2, cinco alas conceituais compõem

o projeto definitivo, a serem disponibilizadas para os usuários:

1) Casa da Memória de Carambeí, já integralmente operacional (1.300 m2 construídos e 16.700 m2 de jardins com estacionamento;

• Programa de Patrimônio Cultural do Parque Histórico de Carambeí

Projeto Catalogação: Historiadores Trabalham no Processo

Plano Anual: Comunidade Participa da Construção do Acervo

Projeto Patrimônio: Portal Web

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2) Vila Histórica de Carambeí, inaugurada na Festa do Centenário da Imigração Holandesa (2.000 m2 construídos e 19.000 m2 de jardins com calçadas);

3) Parque de Exposições, inaugurado na Festa do Centenário da Imigração Holandesa (5.200 m2 construídos e 10.000 m2 de estacionamentos e jardins);

4) Parque das Águas, inaugurado na Festa do Centenário da Imigração Holandesa (300 m2 construídos e 40.000 m2 de jardins com calçadas);

5) Centro Cultural Amsterdã, planeja-se inaugurado até o fim de 2012 (3.500 m2 construídos e 2.000 m2 de jardins).

Princípios de Açãoa) Valorização do Patrimônio Cultural:

Com foco no Patrimônio Cultural, o Parque Histórico de Carambeí adota como base os conceitos do ICOMOS - Conselho Internacional de Monumentos e Sítios, assim:

“Patrimônio cultural é uma noção muito ampla, pode-se dizer que é tudo o que se relaciona com a cultura, com a história, a memória, a identidade das pessoas ou grupos de pessoas – coletividades de natureza diversa como grupos familiares, associações profissionais, grupos étnicos, nações –: são os lugares, as obras de arte, as edificações, as paisagens, as festas, as tradições, os modos de fazer, os sítios arqueológicos.

É tudo o que, para determinado conjunto social, interessa proteger por ser considerado como cultura própria, o que é base de sua identidade, o que o faz distinto de outros grupos, incluindo não somente monumentos e outros bens de caráter físico, mas a experiência vivida, que se condensa na linguagem, nos conhecimentos, nas tradições, nos modos de usar bens e espaços. A convenção, no caso do Brasil, foi promulgada pelo Decreto nº. 80.978 de 12 de dezembro de 1977.”

b) Atuação em Rede:

Com foco no relacionamento humano, adota a visão de redes sociais integradas, atuando na comunicação nos diversos níveis em que opera:

• Produção de pesquisa independente e distribuição de conteúdo multimídia;

• Entendimento da diversidade cultural para segmentação do relacionamento em esferas de contato, agindo do local para o global, com visão integral;

• Parcerias com entidades de classes sociais afins com os elementos culturais prospectivos, especialmente as de caráter cooperativo.

c) Visão de Futuro:

Reconhecida a história havida como passado, uma organização museal contemporânea pode e deve empreender um programa de formação de conceito e opinião sobre o presente, antecipando a construção coletiva do futuro. Pode fazer isto oferecendo seu espaço e conteúdo para a criação de debate nos termos propostos por Hanna Arendt, um senso comum, e que não é o consenso, mas uma forma de descortinarmos um mundo que é o mesmo para todos, ainda que não igual. O Patrimônio Cultural é o objeto deste senso comum, e cada qual colabora na medida de sua possibilidade, buscando o outro e os outros como objetivo de seu labor. Assim, na história, nas artes, nos esportes, no comércio e indústria ou na simples vida cotidiana, a oportunidade de construção do coletivo comum está aberta e o Parque Histórico de Carambeí se apresenta para integrar a constituição deste mundo, por um futuro sustentável e estável.

Projeto Qualificação: Vila Histórica

Projeto Eventos: Celebração do Centenário

Projeto Qualificação: Casa da Memória

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O Marketing Sociocultural é uma das áreas de marketing que tem crescido bastante no país. Projetos de responsabilidade social e sustentáveis, muitas vezes incentivados, são considerados na gestão dos negócios como um excelente indutor de desenvolvimento social.

O Marketing Sociocultural é um conjunto de ferramentas de promoção de uma ideia, produto ou instituição cultural, para sua valorização e reconhecimento na sociedade, inserindo-a na Economia da Cultura.

Uma estratégia de Marketing Sociocultural necessita de planejamento, de investimento e busca de resultados objetivos. Integra ações de organizações sintonizadas com a responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável.

O Parque Histórico de Carambeí é uma iniciativa desta natureza. Um projeto de cultura para a sociedade, sustentado na diversidade étnica que colaborou na formação da nação brasileira.

É um espaço de memória do desenvolvimento da agroindústria através do cooperativismo, da religiosidade e da perseverança.

Para transformar projetos socioculturais em estratégias de valorização de marca e integração social, a Associação do Parque Histórico de Carambeí (APHC) contratou uma curadoria dedicada para elaborar o planejamento estratégico das atividades exigidas. A Mind Estratégias de Resultados e o Núcleo de Mídia e Conhecimento uniram-se em parceria para definir a estratégia, elaborar o Plano Diretor e implementar o Plano Anual de Atividades da APHC.

Atuando como curadoria executiva, a Mind dedicou-se às estratégias comerciais, para a busca de parceiros que, através do patrocínio cultural, valorizam suas marcas com um projeto permanente de desenvolvimento sociocultural. O Núcleo de Mídia atua na engenharia e gestão do conhecimento e comunicação estratégica, dando suporte para a promoção do projeto e seus parceiros.

Um trabalho estratégico de valorização da imagem dos parceiros garante uma continuidade da parceria de patrocínio, pois os resultados são positivos para ambas as partes.

Assim, ficou estabelecido um Programa de Patrimônio Cultural, aprovado no Ministério da Cultura, no Programa Nacional de Cultura – PRONAC, composto de seis projetos coligados: Plano Anual de Atividades, Qualificação do Espaço Museal, Catalogação e Disponibilização do Acervo, Eventos de Celebração do Centenário da Imigração, Coleção Bibliográfica e Patrimônio Vivo.

Este conjunto de projetos está recebendo incentivos fiscais, na qualidade de patrocínio e doação, por pessoas físicas e jurídicas, que pretendam associar sua imagem ou atividades aos resultados deste empreendimento sustentável, permanecendo os investimentos como riqueza na região.

Mind Estratégias de Resultados e Núcleo de Mídia e Conhecimento

• Marketing Sociocultural como Instrumento para um Mundo Sustentável

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(41) 3023-5544

Foto: Emerson Teixeira

Page 11: Almanaque Imigrantes Especial

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Cooperativa Agroindustrial Batavo“Os imigrantes holandeses chegaram

com força de vontade de conquistar um belo lugar, e conseguiram, graças a um trabalho baseado em ética, respeito e espírito associativista, que originou a Batavo como extensão das propriedades rurais. Se nossa região é um importante polo agropecuário, foi graças ao que foi idealizado e implantado não somente pelos imigrantes holandeses, mas aos demais que aqui chegaram e contribuíram para este desenvolvimento. Por isso, esta celebração do Centenário da Imigração Holandesa nos Campos Gerais é muito importante para todos, e deve ser comemorada por todos, afinal, o sucesso se deu graças à união e a oportunidade oferecida aos diversos imigrantes.

E nada mais justo que comemoramos juntos esta festa, que é um mérito de todos e um presente para o município de Carambeí.Estamos apoiando a construção do Parque Histórico, como forma de retribuir o mérito de tudo o que foi desenvolvido na região pelos imigrantes, que contaram com parceiros de trabalho nesta trajetória. É um projeto grandioso, fazendo os visitantes vivenciarem a importante história iniciada na região, além da cultura trazida pelos imigrantes, a fé e o interesse na viabilização da colonização”.

Massey Fergusson “O Parque Histórico de Carambeí não

possui apenas um atrativo para o investidor, mas um conjunto: enaltece uma etnia importante no agronegócio, demonstra a importância da conservação dos recursos naturais, está localizado em uma região que é o berço do plantio direto e que é um dos principais polos de desenvolvimento de tecnologia agrícola no Brasil”.

Valtra“Para a Valtra é um orgulho fazer parte

de um projeto como esse, localizado em uma área de desenvolvimento tecnológico agrícola, que além de retratar a imigração holandesa nos Campos Gerais, será uma opção de lazer na região.”

Tetra Pak“A Tetra Pak, líder mundial em soluções

para processamento e envase de alimentos, atua globalmente em 170 países, e reconhece a importância de ter raízes em cada mercado, apoiando a comunidade local. Com esta visão, a Tetra Pak participará do Parque de

Carambeí apoiando a preservação da história da região e possibilitando a transmissão das tradições socioculturais às futuras gerações.

Desde sua criação, a empresa acredita que o desenvolvimento sustentável também é orientado pelo conceito de responsabilidade social corporativa. No Brasil, suas práticas de gestão demonstram que é possível conciliar sucesso empresarial com uma postura social e ambientalmente responsável. ”

De Lage Landen“Apoiar iniciativas que busquem valorizar

a cultura é algo que o De Lage Landen faz com muito orgulho ao longo da sua trajetória.

A visão corporativa do De Lage Landen, advinda da sua matriz na Holanda, traz o compromisso de estar inserido nas comunidades onde atua, colaborando com o desenvolvimento de projetos e assegurando um ambiente cultural disponível para a sociedade. O patrocínio ao projeto do Parque Histórico de Carambeí é um exemplo de participação, em que o De Lage Landen busca preservar e promover o legado da imigração holandesa no Brasil, como também deseja homenagear e valorizar a história das suas raízes.”

Rabobank“O Rabobank, instituição holandesa

com mais de 100 anos de história no agronegócio, formalizou este ano um importante compromisso com o Projeto do Parque Histórico de Carambeí. Por meio de um patrocínio a este projeto, o Rabobank quer reforçar o compromisso de manterem vivas as raízes da Holanda em nosso país e também homenagear os imigrantes holandeses, que têm trazido significativa contribuição para o agronegócio brasileiro.

O Rabobank tem como foco o compromisso de longo prazo com seus clientes e com as comunidades locais nas quais atua. Por isso, queremos reforçar ainda os laços comerciais e também culturais entre Brasil e Holanda, por meio deste patrocínio.”

APRE - Associação Paranaense das Empresas de Base Florestal

“A APRE, por meio de suas associadas, faz parte deste importante projeto da Associação do Parque Histórico de Carambeí. A madeira utilizada na construção de diversas alas do Parque, especialmente a Vila Histórica de Carambeí, foi fornecida por empresas da

base florestal do Estado e ajudará a contar um pouco da história da atividade florestal e dos colonizadores holandeses que tanto contribuíram para o desenvolvimento do Paraná. Esta parceira é motivo de orgulho a APRE.”

• Conheça nossos principais parceiros que já estão interagindo no espaço museal, nas peças de comunicação e na divulgação do Parque Histórico

Page 12: Almanaque Imigrantes Especial

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TRATORNEW®S/A

Associação Paranaense deEmpresas de Base Florestal

Realização

Patrocínio

Apoiadores

Periodicidade: Quinzenal

- Distribuição -

1.800 exemplares: alunos do “Projeto Vamos Ler” na rede

estadual de ensino em Carambeí;

12.000 exemplares: encartados no Jornal da Manhã;

33.000 exemplares: encartados na Gazeta do Povo;

18.200 exemplares: distribuição dirigida.

- Na Web -

www.parquehistoricodecarambei.com.br

e em redes sociais.

Erratas no Site.

Associação do Parque Histórico de Carambeí

Presidente: Dick Carlos de GeusVice-Presidente: Franke DijkstraSecretário: Gaspar João de Geus

Curadoria Executiva:

Fábio André Chedid Silvestre - Núcleo de Mídia e ConhecimentoGuilherme Klopffleisch - Mind Estratégias de Resultado

Almanaque Imigrantes

Realização:APHC - Associação do Parque Histórico de CarambeíMind Mind Estratégias de ResultadoNúcleo de Mídia e Conhecimento

Editores:Fábio A. Chedid Silvestre - Núcleo de Mídia e ConhecimentoTarás Antônio Dilay - Núcleo de Mídia e Conhecimento

Estagiários:André Felipe Pereira Martins - Núcleo de Mídia e ConhecimentoFernanda Cheffer Moreira - Núcleo de Mídia e Conhecimento

Revisão:Cláudia Fonseca - Estúdio Texto

Colaboração:Luciano Tonon - Assessoria Cooperativa Agroindustria BatavoAssessoria de Comunicação Prefeitura Municipal de CarambeíOrganização das Cooperativas do ParanáMarco Aurélio Benedetto - Mind Estratégias de Resultado

Projeto Gráfico:Núcleo de Mídia e ConhecimentoAux ComunicaçãoArte e Um Pouco Mais Estúdio Gráfico

DiagramaçãoBoby Vendramin - Aux Comunicação

Jornalista Responsável: Tarás Antônio Dilay - MT 22787

Expediente

CARAMBEÍPREFEITURA MUNICIPAL