ALINE BORGES DA SILVEIRA Analiseambiental dearea carstica...
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ALINE BORGES DA SILVEIRA
Analise ambiental de area carstica no municipio deCampo Largo / PR
Trabalho de Conclusiiode Curso apresentadocomo requisito parcialpara a obten<;:iio dograu de Bacharel emGeografia, Faculdadede Ciencias Exatas,Universidade Tuiuti doParanii.Prof.Orientador:ValdomiroNachornick
Louren<;:o
CURITIBAI 2003
UNIVERSlDAOE TUIUTI DO PARANA
FACULDADE DE CIENCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIACURSO DE GEOGRAFIA
TERMO DE APROVA(:AO
ANALISE AMBIENTAL DE AREA CARSTICA NO MUNICiPIO DE CAMPOLARGO-PR
por
ALINE BORGES DA SILVEIRA
Monografia aprovada com menyao ~ como requisito parcial para obtenc;ao de titulode Bacharcl em Geografia com enfase em Geoprocessamcnto, pela Banea Examinadora[ormada pelos professores:
~·Q\.-~~A.Prof. VAkDOM~~OUREN(:O- NACHORNIK
Or)cntador c Prcsidente da Banca
Av-Prof. MIGU EL GO~
Membro da
Prof.' A~~INA ;ff'~UCHMembro da Banea
. de 2003
P.4S
Resumo
Essa pesquisa apresentani. uma analise ambiental de uma areaespecifica da regiao de Campo Largo/PR. 0 estudo foi elaborado com 0
auxilio de imagens de satelite e analise por arnostragem de uso e ocupac;aodo solo.
Foi possiveJ verificar na area carstica estudada, que essa area nao epropicia para a ocupac;ao. devido sua declividade e aspectos geol6gicos e,tambern. que nao apresenta uma expressao agricola de maneira que 0
agrot6xico polua 0 aquifero.
Palavras chave: karst, poluic;ao. ocupac;ao.
SUMARIO
LlSTA DE FIGURAS E MAPAS ii
INTRODU<;:AO 1
1. REVISAo BIBLIOGRAFICA 3
1.1 - CARACTERIZA<;:AODO MUNICipIO 3
1.2. - AQOiFERO KARST 4
2.0 - ASPECTOS FISIOGRAFICOS DE CAMPO LARGOjPR 9
2.1 - GEOLOGIA 9
2.2 - CLIMA . 9
2.3 - RELEVO 10
2.4 - SOLOS 10
2.5 - HIDROGRAFIA 11
2.6 - VEGETA<;:AO 11
3.0 - PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS 13
3.1 - MATERIAlS 13
4.0 -DESCRI<;:Ao DO MAPAGEOLOGICO DE CAMPO LARGOj
PR 17
5.0- DESCRI<;:AO DO MAPA DE SOLOS DO MUNICipIO DE
CAMPO LARGOj PR 21
6.0 ANALISE DE OCUPA<;:AOE uso DO SOLO DA AREA DE
ESTUDO DO MUNICipIO DE CAMPO LARGOjPR 27
6.1 - ANALISE POR AMOSTRAGEM 31
7.0 - CONCLUSAO................................... ..33
8.0 -REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 35
LISTADE FIGURASE MAPAS
Mapa Geologicode Campo Largo/PR 16
Mapa de Solos de Campo Largo/PR. 20
Mapa de loealiza<;:aoda area earstiea do municipio de Campo
Largo/PR 25
Mapa imagem do Municipio de Campo Largo/PR 20
Figura 01- Area earstiea com distribui<;:iiode uso e oeupa<;:iio
do solo 31
Figura 02 - Area earstiea com a representa<;:ao dos dominios
estudados 32
INTRODUC;(AO
Os aquiferos na Regiao Metropolitana de Curitiba e ao redor dela, sao
compostas de Rocha Cristalina, pela Formar;c3.0 Guabirotuba e pelo Karst. 0
principal aquifero para 0 aproveitamento de agua subtern1nea e 0 Karst, que
localiza-se de 10 a 50 km ao norte de Curitiba. sendo ele 0 mais produtivo.
o Aquifero Karst pode estar sendo contaminado devido ao usa de
agrotoxicos que sao utilizados por agricultores que fazem usa destes
produtos em suas lavouras. 0 usa continuo desses produtos, pode levar ao
acumulo no solo de substancias que em contato com as rochas do Aquifero,
que sao de alta porosidade. podem contaminar grandes volumes de agua.
Por se tratar de urn Aquifero de grande importancia, este projeto
monograJico, tern como objetivo geral, avaliar as condic;6es de ocupac;ao e
uso do solo em areas carsticas especificas da regiao de Campo Largo/PR.
Esta pesquisa tern, entre outros objetivos especificos, avaliar a partir
do cruzamento de diversas informac;6es, onde situam- se as areas de recarga
do Aquifero Karst para a regiao de estudo; realizar anaJise da area de estudo
com 0 mapa de uso e ocupa<;:aodo solo; verificar as areas e observar os tipos
de atividades agropecuarias e se possivel uso de agentes contarninantes no
aquifero; delimitar uma area carstica especHica para a pesquisa no
municipio de Campo Largo/PR; confeccionar mapas tem,Hicos de geologia,
hidrografia e solos; gerar mapa de uso e ocupac;ao do solo do municipio de
Cam po Largo / PRo
A partir das anaIises acima, pretende-se verificar se a qualidade da
agua do aquifero Karst esta sendo comprometida devido ao uso incorreto do
solo e se as dados resgatados das cartas tematicas e imagens de satelite
servirao para explicar ou justificar os motivos pelos quais a qualidade da
agua do aquifero esta send a comprometida.
Os mapas tematicos tenio grande contribuif;ao na descoberta de tipos
de rochas, relevo, usc do solo e locais de falhas estruturais que juntos
auxiliarao na localizaf;ao de areas de recarga, e respectivamente, os locais
onde podem ocorrer as contaminaf;oes.
A pesquisa sera apresentada na seguinte seqiiencia:
Revisao bibliograJica;
Aspectos Fisiograficos;
Metodologia;
AnaJise da ocupaf;ao e uso do solo na area especifica estudada;
Conclusao.
1. REVISA.O BIBLIOGRAFICA
1.1 - CARACTERIZA<;A.ODO MUNICiPIO
Segundo a Prefeitura Municipal de Campo Largo (2001), Campo Largo
recebeu esse nome devido a sua geografia, advindo da largura dos horizontes
do lugar, sendo que foi esta a impressao que tiveram as primeiros
exploradores da regiao dos Campos Gerais. Campo Largo tornou-se ponto de
referencia, sendo que esta denornina.;ao prevalece desde os primordios de
sua ocupac;::ao ate hoje.
Campo Largo da Piedade foi elevado a Catcgoria de Distrito Judiciario,
atraves da Lei n023 de 12 de man;o de 1841, pertencendo a Comarea de
Curitiba. Em 02 de abril de 1870, peJa Lei Provincial nO 219, roi criado 0
municipio, com territorio desmembrado do municipio de Curitiba. A
instala<;ao oficial ocorreu no dia 23 de fevereiro de 1871.
A Lei Provincial n0685, de 06 de novembro de 1882, elevou 0 municipio
a Categoria de Cidade. Passou a Sede de Comarca atraves da Lei Provincial
n.° 359 de 18 de abril de 1873; tendo sua data de funda.;ao comemorada em
23 de fevereiro.
o municipio de Campo Largo esta inserido na meso regiao
metropolitana de Curitiba e micro regiao de Curitiba. A popula.;ao e de
92.713 habitantes, com 77.133 habitantes na area urbana e 15.580
habitantes na area rural. A
taxa anual de crescimento demografico e de aproximadamente 2,81%(IBGE,
2000).
o municipio tambem e sede de uma das fontes de agua mineral mais
famosas do pais: a Oure Fino.
Campo Largo limita-se com os municipios de Araucaria, Balsa Nova,
Campo Magro, Castro, Curitiba, ltaperUl;:u,Palmeira e Ponta Grossa.
Situada a 32 Km de Curitiba, Capital do Estado do Parana, Campo
Largo possui uma area de l.191,90 km. 0 municipio situa-se na regiao
Sudeste do Parana, no Primeiro Planatto, tendo uma altitude media de 956m
acima do nivel do mar.
1.2. - AQuiFERO KARST
Segundo WONS (1982, p: 39 a 41), 0 Parana, em sua maior parte, e
formado por urn vasto planalto suavemente inclinado em direc;:aooeste. A
area de abrangencia do Estado,pode ser agrupada em cinco regioes
principais distintas: LITORAL,caracterizado por uma planicie costeira;
SERRA DO MAR, vasta barreira que acompanha 0 litoral oriental e
meridional do pais, sendo constituida principalmente por granitos e
gnaisses; PRIMEIROPLANALTOOU PLANALTODE CURITIBA,come9ajunto
a Serra do Mar e estende-se ate a Escarpa Devoniana (Sao Luiz do Puruna),
resultante da erosao do Segundo Planalto e da Serra do Mar; SEGUNDO
PLANALTOOU PLANALTODE PONTA GROSSA, regiao caracterizada pelos
Campos Gerais cujos limites naturais sao: a leste pela Escarpa Devoniana e
a Oeste pela Escarpa da Serra Esperan9a; TERCEIRO PLANALTO ou
PLANALTODE GUARAPUAVAque situa-se a oeste da Escarpa da Esperan9a,
tern como sua caracteriza<;ao geologica principal, 0 derrame de rochas
basaiticas, intercalando os depositos de arenitos Botucatu e Caiu8..
A parte norte do Primeiro Planalto e profundamente entalhada peJos
tributarios do Rio Ribeira, formando uma paisagem montanhosa recente
cujas cristas ainda se encontram no nivel geral da zona de eversao do
Primeiro Planalto. A partir do principal divisor de aguas Iguac;u / Ribeira,
surge uma paisagem recente de elevar;6es, devido aDs afluentes do Vale do
Rio Ribeira. A parte profundamente recortada do Primeiro Planalto pode ser
denominada Regiao Secundaria do A~ungui, posto que 0 principal rio que
entalhou esta localidade e 0 Rio A9ungui. (MAACK, 1968: 305a 306).
Segundo LlSBOA (citado por CANALLl, 2002), aproximadamente de 5 a
7% do total da area do territorio nacional e de constitui~ao carstica. Os
exemplos mais extensos e continuos de terrenos carsticos estao associados
as rochas carbonaticas do Grupo Bambui na por~ao Central do pais, do
Grupo Corumba no Mato Grosso do Sui e do Grupo Araras no Mato Grosso.
Tambem na regia.o sudeste, os terrenos carsticos estao presentes nas
sequencias carbonaticas do Grupo A~ungui e correlatos, tendo porem uma
expressao em superficie muito menor do que nas outras areas referidas. Os
fen6menos fisico - quimicos que se processam durante a circulayao
subternlnea da agua em rochas carbonaticas nao sao encontrados em aguas
que circulam por outros tipos rochosos, ° que torna muito especial e fragil
as areas do Aquifero Karst.
De acordo com TEIXEIRA(2000, et al. p: 118) toda agua que ocupa
vazios em formac;6es rochosas au no regolito. e c1assificada como agua
subterranea. E unidades rochosas au de sedimentos, porosas e permeaveis,
que armazenam e transmitem volumes significativos de agua subterranea
passivel de ser explorada pela sociedade, sao chamadas de aquiferos.
Segundo CHRISTOPOLETTI(1974 153), Karst e urn termo de sentido
amplo empregado para designar as areas calc<irias ou dolomiticas que
possuem uma topografia caracteristica, oriunda da dissoluyao de tais
rochas. 0 principal aspecto de uma area c<irstica e a presenc;a da drenagem
de sentido predominantemente vertical e subterraneo resultando na
completa ausencia de cursos de agua superficiais.
MOTA(1995 : 141- 142) cita que a maior parte da agua subterranea se
origina da superficie do solo, sendo a recarga feita da precipitayao, cursos d'
agua e reservat6rios superficiais.
o reahastecimento de aquiferos e feito atraves da area de recarga
localizada na superficie, a qual nem sempre situa - se sobre 0 mesmo,
podendo ficar distante.
Observa-se, assim, que na protec;ao de urn determinado aquifero e
importante identificar-se as areas de recarga.
Para TEIXEIRA(2000, et aI, p: 435) as aguas subterraneas apresentam
geralmente excelentes qualidades fisico-quimicas, sendo apta para 0
consumo humano, muitas vezes sem tratamento previo. A contaminac;ao
ocorre quando alguma alterac;ao na agua coloca em risco a saude ou 0 bern
estar de uma populac;ao.
o comportamento pouco conhecido de agrotoxicos (herbicidas,
inseticidas, fungicidas, acaricidas, entre outros), em subsuperficie, associado
as baixas concentrac;6es e sua ampla aplicac;ao, faz da atividade agricola
uma das mais dificeis de serem avaliadas em termos de riscos
hidrogealogicos.
1.3 - PRESERVAC;Ao DE RECURSOS HiDRICOS
Na preservac;8..ade recursas hidricos, a vegetac;ao e muito importante,
porque as plantas reduzem a erosao no solo atraves do amortecimento da
chuva e fazem a regulagem do escoamento superficial da agua, onde esta e
mais intensa, pais grande parte dessa agua e absorvida pelas raizes das
plantas.
A vegeta<;ao deve ser preservada principalmente nas areas de
drenagem natural das aguas, nas margens de cursos d' agua e reservatorios,
em terrenos com encostas, entre outros.
"A preserva<;ao da vegeta<;ao e conseguida atraves da desapropriac;ao
dessas areas ou pelo disciplinamento do uso do solo nas mesmas" (MOTA,
1995 :1l9).
o planejamento urbano, mesmo envolvendo fundamentos
interdisciplinares e realizado, na pratica, dentro de urn sistema mais restrito
do conhecimento. 0 desenvolvimento urbano tern produzido urn aumento
significativo com relac;ao it frequencia de inundac;oes, na produc;ao de
sedimen tos e na deteriorac;3.oda qualidade da agua.
Com 0 desenvolvimento urbano, ocorrem as imperrneabiliza<;6es do
solo, atraves de telhados, ruas, cal9adas, entre outros. Dessa maneira, a
agua infiltrada passa a eseoar pelos eondutos, aumentando 0 escoamento
superficial. 0 volume que escoava lentamente pela superficie do solo e era
retido pelas plantas, com a urbanizac;ao passa a escoar pelo canal, exigindo
maior eapacidade de escoarnento de cada canal.
Nos centr~s urbanos existem varias alternativas para a preservac;:ao
dos recursos hidricos. Nessas areas , apos identificadas, tern-se como
sugestao a criac;8.o de parques de lazer, com muita vegetac;8.o , e com
programas ambientais de contrale da poluic;ao, pais seria uma medida
mitigadora para os locais de recarga e preservac;ao da vegetac;ao que envolve
esses recursos.
2. - ASPECTOS FISIOGRAFICOS DE CAMPO LARGO/PR
2.1 - GEOLOGIA
A geologia da area de estudo compreende os estudos, da regiao de
Campo Largo/PR, compreende 0 Grupa Ac;ungui, que segundo 0 Atlas
Geologico do Estado do Parana da Mineropar- Minerais do Parana S/ A
(2001: 31), e [armada na Prateroz6ico Superior ( 1000 a 570 milhoes de
anosl,constitui-se pelas Formac;6es Capiru, Votuverava, Sequencia Antinha,
Formac;ao itaiacoca e Sequencia Abapa.
Os conjuntos situam-se dentro de [atias tectonicas removidas de suas
posic;6es iniciais e reempilhadas de forma aleatoria, senda que a atual
estratigrafia naD e original, refletindo as resultados desse empilhamento.
As rochas predominantes sao filitos, ca1carios , dolomitos, marmores e
quartzitos.
2.2- CLIMA
o clima e subtropical umido mesotermico. Ha. veroes frescos, com
temperatura media inferior a 22° C, no inverno ha ocorrencias de geadas
10
sevcras e frequentes. com temperatura inferior a 180 C, naD apresentando
esta~ao seca.
Segundo SILVA (1991), a precipita,ao media de pluviosidade de
Curitiba e Regiao Metropolitana norte, no decorrer dos ultimos 15 anos, gira
em torno de 1350 a 1480mm de chuva, tendo como media anual
aproximadamente 1420mm, e apresentando uma umidade relativa do aT
variando de 76 a 82%. A anaJise destes dados pluviometricos, e de extrema
importancia para estudos de disponibilidade de vazao, potencialidade de
vazao, potencialidade geologica e recarga do Aquifero Karst
2.3-RELEVO
Segundo WONS (1982: 39 a 41), a regiao metropolitana ao norte de
Curitiba, apresenta releva mais acidentado devido a a.;ao erosiva do Rio
Ribeira e seus aOuentes. ( ...) Esta zona, por seu aspecto montanhoso e
cham ada de " regiao serrana do Ayungui"
2.4 SOLOS
Segundo WONS (1982: 134), os solos que compreendem a regiao
de Campo Largo/PR, sao de origem sedimentares antigos, que sao
encontrados em duas regi6es distintas. Aprimeira, ao Norte de Curitiba,
11
com solos resultantes de rochas calcarias. A Segunda, nos Campos Gerais,
com solos [armadas pela composic;;:ao de arenitos e folhelhos.
2.5 - HIDROGRAFIA
Os rios do municipio de Campo Largo, fazem parte da Bacia do Rio
Ribeira, e as principais riDS sao: Rio Ac;ungui, Rio Passauna, Rio Verde, Rio
da Prata, Rios dos Matos, Rio 1'rI!s Barras, Rio Sete Saltas, Rio Conceic;;:ao,
Rio Ribeirinha. Rio TortuQso, Rio Duro, Rio do Cerne, Rio da Onc;;:a,Rio
Itaqui, Rio Jacu, Rio Anjico, Rio Ribeinlo Grande, Rio Palmital e Rio Cambui.
as riDS possuem padrao de drenagem do tipo trelic;;:a, e os cursos d'
agua sao adaptados a feic;;:6esestruturais de sub - superficie. Planicies
aluviais sao visiveis nos vales dos Rio Itaqui, Tortuoso. Cambui e afluentes,
com trechos meandrantes, zonas alagadic;as, etc.
A hidrografia da Regiao Metropolitana de Curitiba e muito
importante, pois alem do abastecimento publico, serve de recarga para 0
aquifero, resultando numa alternativa a mais de explora~ao de agua para
abastecimento publico da regiao.
2.6 - VEGETAC;AO
12
De acordo com 0 mapa de vegeta~ao original do Parana, WONS (1982:
82), a vegetac;ao da regiao de Campo Largo e do tipo Mata Araucaria.
Compreen de a mata subtropical de coniferas, tambem conhecida como Mata
dos Pinhais, onde 0 pinheiro do Parana (Araucaria angustifo/ia) aparece como
principal vegetal, associado a imbuia e a erva -mate.
o dominio geografico da Mata de Araucaria coincide com as regioes de
altitudes superiores a SOOme temperaturas medias anuais entre 15° C e 18°
c.
Devido a degrada~ao humana nestas areas, a vegetac;ao original roimuito modificada. Da riqueza vegetal antiga, poueD festa, ocasionado pelo
cultivo agnirio e pela explorac;ao de madeira de lei comUm nesta regiao, de
acordo com SILVA(1991).
13
3.0 - PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
3.1 MATERIAlS
Carta Geoambiental da RMC: Subsidios aD planejarnento territorial -
CPRM - Escala 1:50.000, 1999;
SIG SPRING para a elabora.yao do Mapa da area carstica estudada;
Mesa digitalizadora do Laboratorio de Geoprocessamento da Universidade
Tuiuti do Parana para transformar as amostras de Karst da regiao de
Campo Largo da Carta Geoambiental da RMC em arquivos digitais para 0
SIG SPRING;
Georreferenciamento da area carstica a ser digitalizada na mesa
digitaJizadora;
Cria<;ao de duas categorias no modelo de dados do SPRING para
comportar as areas carsticas digitalizadas (9f1 e 9f2);
Cria<;ao do Plano de Informa.ya.o para associac,;ao com 0 mapa Karst no
processo final da pesquisa;
14
Associac;ao das classes criadas com seus corresponctentes poligonos
digitalizados da Carta da RMC;
SIG SPRING para exporta9ao de arquivos digitalizados de amostras de
arquivos digitalizados de amostras da area estudada para ambiente CAD;
Software Auto Cad Overlay R14, para desenvolvimento dos mapas de
limites municipais e mapa da area carstica estudada no municipio de
Campo Largo.
3.2 - METODOLOGIA
As atividades necessarias para se chegar a urn resultado final
envolveram atividades de escritorio, pesquisa a organizac;oes (privadas ou
nao) ligadas aD municipio de estudo e lahorat6rio.
Para iniciar-se as atividades, [oi necessaria a pesquisa a institui90es
que trouxeram informaC;:6es atraves de cartas tematicas, e obtenc;ao de
imagens de sateiite no laborat6rio do curso de Geografia, na Universidade
Tuiuti do Parana.
As atividades de pesquisa, propiciaram subsidios para localizayao do
Aquifero Karst, suas respectivas areas de recarga e uso e ocupa9ao do solo
do municipio de Campo Largo/PR.
15
Apos a obtenc;:8.odo material necessaria, fez-se 0 cruzamento de
informac;:6espara uma melhor localiza<;8.odas areas pesquisadas.
Localizadas as areas, roi [eita urn cruzamento com 0 mapa de usa do
solo, para analise das utiliza90es do solo na regiao, e pesquisado nos locais
encontrados, indidos contaminantes que poderiam prejudicar a qualidade
das aguas subternlneas.
Como atividade de laboratorio, com base nas cartas e Cfllzamento de
informac;:oes, encontrou-se as areas atingidas pelo Aquifero Karst e locais
de ocupac;:ao urbana e usa do solo.
As atividades de escrit6rio se resumiram na interpreta<;ao dos dados
encontrados pela pesquisa e coletados anteriormente.
Esta atividade envolveu pesquisas em bibliotecas, digita<;ao do
traba1ho, dissertac;ao do tema, elabora~ao da apresenta~ao do trabalho para
a sua defesa.
17
4.0- DESCRIc;,:AoDO MAPA GEOLOGICO DE CAMPO LARGO/PR
Grupo Parana
OF : Formac;:2.oFurnas: arenitos medias a grosseiros, subordinadamente
arenito conglomeniticos e siltitos, esbranquic;:ados. Estratificac;:ao cruzada
e horizontal. F6sseis: icnof6ssil ( rouaultia Jumaz). Dep6sitos aluviais
e iitoraneos.
Complexo Gmiissico migmatico costeiro
Plcmm: migmatitos ortalmiticos e embrechilicos com paleossoma de
biotita gnaisse, biotita- horn blend a gnaisse, com quartzitos locais ( Rb -
Sr: 2200ma).
Complexo Ultramafico de Pien
PIcms: serpentinitos, talco xistos, peridotitos serpentinizados
metanoritos.
Complexo Apiai - Mirim
PMma: Gnaisses aeelares interdigitados com migmatitos estromaticos
cataclasados. Ocorrencia de gnaisses fitados, gnaisses fitados
leucocraticos e xistos feldspaticos idade convencional Rb -
Sr: 1900ma).
18
Grupo Setuva - Formac;ao Agua Clara
PMsac: facies carbonatico - calcoxistos, mar-mores calciticos
dolomiticos, biotita - clarita xistos e cornubianitos ca1cossilicatados.
PMsacc: calcossilicaticas bandadas e calcofilitos.
PM sax: facies Sao Silvestre- anfib6lio xistos, quartzitos granada- clorita-
biotita, xistas, metacherts, meta tufas ba.sicos e intermediarios,
cornubianitos, caicossiiicaticos, xistos manganesiferos.
Grupo Setuva - Format;ao Perau
PMspq: quartzitos finos, equigranulares, brancos, plaqueados ou
xistosos, por vezes micaceos.
Formac;ao Camarinha
PSEccg: conglomerados.
PSEcs: siititos, siititos argiiosos, argilitos e arenitos arcosianos.
Grupa A<;ungui- Sequencia Antinha
PSaac: metacalcarios caldticos de cores cinza clara e cinza escura com
intercala<;6es de metapelitos.
PSaar: metassiltitos ritmicos de cores cinza, associados a niveis de
metaconglomerados metarenitos finos esbranqui<;ados com
intercala<;6es de metarenitos r6seos cornubianiticos e metarritmitos
piritosos.
19
Grupo A\'=ungui- Formac;ao Capiru
PSacm metassedimentos siltico- argilosos. incluindo filitos grafitosos,
ard6sias, serecita xistos e quartzo - serecita xistos.
PSavs: metassedimento sitico- argiloso incluindo metassiltitos, mica
xistos, filitos grafitosos, metarritmitos, ard6sias, sericita xistos e quartzo
xistos.
Sedimentos recentes
QHi: sedimentos arena - siltico- argilosos de deposiCao fluvial ( quando no
interior) e fluvio- lacustre - marinha ( quando proximo a costa. Coluvios e
eluvios nas bordas dos vales encaixados em rochas granitoides.
Formacao Guabirotuba
- QPg : argilitos, arcosios, margas, areias e cascalhos com ocorrencias de
T.R - lantanita.
21
5.0 DESCRIC;:AO DO MAPA DE SOLOS DO MUNICiPIO DECAMPOLARGO/PR
AFLORAMENTOS DE ROCHA
AR2: associac;ao A rochas (granito e quartzitos) + solos lit6licos alicos A
proeminente textura argilosa rase campo e floresta subtropical
perenif61ia releva escarpado e montanhoso substrata granitos e
quartzitos.
CAMBISSOLOS
Ca37: associac;ao cambissolo alico Tb releva forte ondulado + solos
lit61icos distr6ficos releva montanhoso ambos A moderado textura
argilosa rase campo subtropical substrata filitos.
Ca39: associac;ao Cambissolo alieo Tb textura media + solos lit61icos
alicos textura arenosa ambos A proeminente rase campo subtropical
releva suave ondulado de vertentes curtas substrata arenitos + solos
organicos illicos rase subtropical releva plano.
Ca26: associac;ao Cambissolo aJico latoss6lico substrato rochas
cristalinas acidas, podz6lico vermelho alico Tb ambos A moderado
textura argilosa fase floresta subtropical perenif6lia relevo forte
ondulado e montanhoso.
CaS: Cambissolo alico Tb A proeminente textura argilosa fase floresta
sUbtropical perenif6lia re1eva
filitos.
forte ondulado substrata
22
SOLOS HIDROMORFICOS GLEYZADOS INDISCRIMINADOS
HG2: solos hidrornorficos gJeyzados indiscriminados textura argilosa
rase campo e floresta subtropical de varzea releva plano.
SOLOS ORGANICOS
Hoal: solos organicos alicos rase campo subtropical de varzea releva
plano.
LATOSSOLO VERMELHO - AMARELO
Lva1: Latossolo vermelho amarelo alico A proeminente textura argilosa
rase floresta subtropical perenif6lia releva suave ondulado.
Lva13: associa~ao latossolo vermelho - amarelo alico releva ondulado
+ cambissolo alico Tb releva forte ondulado substrata filitos, ambos A
proeminente textura argilosa rase campo subtropical.
Lva9: associac;ao Latossolo vermelho amarelo- alica releva suave
ondulado + cambissolo aJico Tb releva ondulado substrata migmatitos
ambos A proeminente textura argilosa fase floresta subtropical
perenif6lia.
23
PODZOLICO VERMELHO - AMARELO
PE4: podzolico vermelho - amarelo eutr6fico Tb A chernozenico textura
media / argilosa fase floresta subtropical perenif61ia releva forte
ondulado e montanhoso.
PV5: podz6lico vermelho - amarelo distr6fico Tb A proeminente textura
argilosa rase floresta subtropical perenif6lia releva forte ondulado.
PV6: podz6lico vermelho - amarelo distrofico Tb A moderado textura
media / argilosa com cascalho rase campo subtropical releva forte
ondulado e montanhoso.
PV7: associa~ao podzolica vermelho - amarelo distrofico Tb releva
ondulado + latossolo vermelho escuro distrofico releva suave ondulado
ambos A proeminente textura argilosa rase floresta subtropical
perenif61ia.
Pva14: Podz61ico amarelo alico Tb cAmbico A proeminente textura
argilosa fase campo subtropical relevo suave ondulado de vertentes
curtas.
Pva15: associac;ao podz6lico vermelho amarelo alico Tb textura media
argilosa com cascalho relevo forte ondulado ambos A proeminente fase
floresta subtropical perenif6lia.
Pva21: associac;ao podz6lico vermelho amarelo alico Tb textura media
argilosa com cascalho relevo forte ondulado + podzolico vermelho
amarelo ciJico latoss6lico textura argilosa com cascalho relevo
ondulado ambos A moderado fase floresta subtropical perenif6lia.
24
?va 17: associac;ao podz61ico vermelho amarelo alico Tb textura media
argilosa releva forte ondulado + latossolo verrnelho amarelo alica
podzolico textura argilosa releva ondulado ambos A moderado fase
noresta subtropical perenif6lia.
Pva23: associac;ao podz61ico vermelho amarelo alico Tb+ Cambissolo
aJico Tb substrata folhelhos silticos -arenosos + latossolo vermelho
aJico todos A proeminente textura media rase campo subtropical releva
suave ondulado.
SOLOS LITOLICOS
- Rd4: associac;8.o salsa lit6licos distr6ficos releva montanhosos
escarpado + cambissolo distr6fico Tb releva montanhoso ambos A
moderado textura argilosa rase floresta subtropical subperenif61ia
substrata granitos e migmatitos.
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6.0 - ANALISE DE OCUPAc;:AoE USO DO SOLO DA AREA DE
ESTUDO DO MUNiCiPIO DE CAMPO LARGO/PR
A regiao do municipio de Campo Largo, bern como quase todos as
municipios da Regiao Metropolitana de Curitiba, esta relacionada a
processos de urbanizat;ao que aCQfrem desde decadas passadas, e que ate
hoje influenciam a sua ocupac;:ao.
Foi a industrializar;ao, a rna condw;ao do planejamento urbano, e 0
desenvolvimento econ6mico acelerado, que fizeram com que a explosao
demognifica atingisse varias areas de municipios que nae possuiam infra -
estrutura suficiente para atingir uma crescente demanda.
Segundo analise da area estudada, a mesma esta situada sabre
superficie de terrenos carsticos pertencentes ao Grupo Ac;:ungui,
constituidos por uma variedade muito grande de rochas metam6rficas de
origem sedimentar, depositadas em ambiente marinho. Situam-se entre
diques de diabasio e sao recobertos por espesso manto de solo. Em funC;ao
de variac;6es na morfologia, estrutura, e do alto grau de alterac;ao dessas
rochas, a area especifica de estudo pode ser c1assificada como:
28
9ft' Evidente natureza carstica, 0 releva e bastante suavizado, com
declives en tre 5 a 10% .
9f'2' o releva e fortemente ondulado, com declives entre 20 a 35%.
Carta Geo amblental da RMC: SUbSldlOSao PlaneJamento TerntorIal 1.
150.000 - 1999.
FRAGILIDADE DO MEIO FisICO AO USO E OCUPAGAO
Obrasviarias
Alta
Agricola Media
Urbano
Disposi~aode rejeitos
Alta
Media e baixa
Obrasenterradas
Media
Carta Geo amblental da RMC. subsidiOS ao PlaneJamento Terntonal
1: 150.000 - 1999.
Sabe-se que 0 releva de areas carsticas, devido as rochas calcarias que
saO de alto grau de intemperismo e alta solubiJidade, nao sao propicias para
a ocupal\(ao. Seu terreno, e sujeito a dolinamentos de subsidencia, que
representam a dissoluc;ao das rochas de paisagens carsticas, e que podem
formar deprcssoes circulares, a partir de algum ponto de infiltrar;ao na
superficie da rocha, que seria a zona de cruzamento de fraturas.
29
o terreno quando encontra-se em area de declividade classificada
como suave, como percebida na area 9fl. Esse processo e mais rapida e
sujeito a "afundamentos" da superficie. Sao arcas que em conjunto com
infiltra~6es e [alta de cobertura vegetal, podem ter seus terrenos, facilmente
em processo de dolinamento.
Quando em areas classificadas de declividade ondulada, como
percebida l1a area 9f2, que possui declividade de ate 35%, pode ocorrer
carreamento de materiais para os riDS mais pr6ximos, provocando ate
mesma 0 assoreamento dos mesmos; pode tamhem Qcorrer a formac:;;ao de
dolinas nas partes mais baixas do terreno, devido ao acumulo de agua, que
pode acabar por solubilizar as rochas do Aquifero.
A ocupa<;ao urbana nas areas carsticas tambern e indevida, pois a
ocuparyao sem pianejamento, 0 que ocorre quase sempre, acaba trazendo
problemas de erosao, e carreamento de substancias que acabam infiltradas
nas rochas ou carreados pelos rios.
Casos ocorridos em municipios como Colombo e Almirante
Tamandare, demostram c1aramente a situaryao que encontram-se as areas
carsticas da RegiaoMetropolitana de Curitiba. 0 dolinamento nessas areas e
evidente e causador de grandes prejuizos urbanos e populacionais, pois
moradias estao em subsidencia apresentando "rachaduras" e a popularyao
perdendo seu patrimonio.
30
Outro problema observado na area de estudo, e a agricultura. Quando
utilizado substancias quimicas, usadas como fertilizantes, 0 aquifero pade
sofrer grande contaminac;;:aono seu ien90i freatico, pais essas substancias
quase sempre, infiltrarn-se nas rochas que sao de grande porosidade e
encontram a agua que muitas vezes, como no casa da area de estudo,
encontram-se entre diques de diabasio. que dificulta a sua movimentayao,
por ser uma rocha ignea de baixo grau de intemperismo, e naa porosa.
Existem ainda, as areas de recarga, que encontram-se em divisores de
agua e zonas de falha estrutural. Quando essas areas encantram-se em
locais que pod em ocorrer contaminac:;ao, a agua do aquifero pade estar
comprometida, devido ao grau de penetra9ao nas rochas.
Percebemos neste estudo de uso e ocupa9ao do solo, que e muito
importante analisar as condil,;oestopograficas, vegeta9ao natural e como esta
ordenado 0 espal,;o regional, para que as ocupal,;oes e 0 usc do solo, sejam
respeitados atraves de planejamento municipais, sejam eles urbanos e
consequentemente ambientais.
31
6.1 - ANALISE POR AMOSTRAGEM
Figura 01- Area carstica com distribui~lio de uso e ocupa~lio dosolo.
Aanalise mostra a regiao carstica de estudo, delimitada, demostrando
na legenda, a distribui98.0do usc do solo.
32
Figura 02 - Area carstica com a representa<;;iio dos dominiosestudados
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A Figura 02, mostra a regiao de estudo delimitada, apresentando
segundo a Carta Geo ambiental da Rcgiao Metropolitana de Curitiba (1999),
os dominios 9f1 e 9f2, onde apresentam diferentes caracteristicas
geormofol6gicas.
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7.0 - CONCLUsAo
Com base nos estudos realizados sabre 0 Aquifero Karst, em uma area
do municipio de Campo Largo, pode -se conduir que mesmo sendo uma
area predominantemente rural, a contamina~ao do solo por agrot6xicos, nao
chega a ser urn agravante, pais as areas agricolas sao inexpressivas. As
areas de ocupa<;c3.ourbana aparecem na regia.o, mas nao chegam a
representar grande risco ao Aquifero, pon:m localizam-se proximas a aguas
superficiais (rios) que no campo das contamina~6es sao os que primeiro
refletem 0 resultado das ocupa~6es e uso do solo desordenados. Existe uma
grande area de vegeta~ao, que representam florestas e reflorestamentos,
porem varios pontos de solo exposto, que contribuem para a erosao do local
e que poderiam ser melhor aproveitadas com plantio de especies compativeis
com 0 local, e atividades agricolas que nao causem degrada~ao ao meio
ambiente, com 0 usa de agrotoxicos.
De acordo com analises de geologia e declividade, a area nao favorece a
acupa<;ao humana, pais sao rachas de alta solubilidade e relevo de declive
desfavoravel, alem de favoraveis aos dolinamentos. Caso as propriedades do
local de estuda, exercessem atividades agricolas expressivas, e fizessem usa
de agratoxicos em larga escala, a aquifero poderia sofrer danas ambientais,
pois as rachas que a formam sao de grande porosidade, e ainda possuem
diques de diabasio, que dificultam a movimentar;:aodas aguas.
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No local, a recarga se da peta infiltrayao da agua no terreno, por
apresentar areas com cobertura vegetal. Mas segundo analises, naD sao
areas de falha estrutural.
Nesse estudo monognifico, percebemos que no estudo de usa e
ocupac;ao do solo, e imprescindivel a analise de condic;6es topograJicas,
vegetac;ao, a ordenac;ao do espac;o, enfim, a interdisciplinaridade. para que
haja urn diagnostico preciso das areas de estudo.
Como prevenc;ao a contaminac;ao das areas de aquifero, os mesmos
devem ser protegidos da ocupac;ao desordenada. Equipamentos urbanos
como edificac;6es , estradas pavimentadas, fazem com que naD haja
infiltrac;ao de agua, diminuindo a quantidade de agua armazenada.
Nessas areas, ap6s sua identificac;ao, tem-se como sugestao a criar;ao
de parques de lazer, com muita vegetar;ao , e com programas ambientais de
controle da poluir;ao, pois seria uma medida mitigadora para os locais de
recarga.
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8.0 - REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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RegiCLoMetropolitana de Curitiba: subsidios ao Planejamento
Territorial na escala 1: 150.000. Brasilia (DP).
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36
MOTA, S. 1995. Preservafao e conservafao de recursos hidricos.
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