ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL e SEGURA - Agrupamento de … · ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL e SEGURA Maio de...

40
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL e SEGURA Maio de 2015 Unidade Local de Saúde Pública - Aveiro Formação para Profissionais de Escolas e IPSS Menos SAL… Mais Sabor a VIDA

Transcript of ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL e SEGURA - Agrupamento de … · ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL e SEGURA Maio de...

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL e SEGURA

Maio de 2015

Unidade Local de Saúde Pública - Aveiro

Formação para Profissionais de Escolas e IPSS

Menos SAL… Mais Sabor a VIDA

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

A alimentação exerce um papel fundamental tanto na prevenção como no controlo da doença.

A prática de uma alimentação saudável supõe que esta deva sercompleta, variada e equilibrada, proporcionando energia

adequada e bem-estar físico ao longo do dia.

Uma alimentação salutar apresenta variados benefícios:

� Fornece a energia e nutrientes necessários ao bom funcionamento do organismo;

� Ajuda à manutenção do nosso estado de saúde físico e mental;

� Contribuí para o adequado crescimento e desenvolvimento das crianças e adolescentes;

� Previne o aparecimento de doenças - doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes, neoplasias, …

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

ERROS ALIMENTARES

•Excesso de bebidas alcoólicas

•Excesso de gorduras

•Excesso de açúcar

•Excesso de sal

•Baixo consumo de água

•Baixo consumo de alimentos ricos em fibras

•Baixa ingestão de frutas e Vegetais

•Baixa ingestão de leguminosas secas

*Alimentação Monótona *Saltar Refeições *Sedentarismo

SAL

� A alimentação dos portugueses é por regra rica em sal

O sal não é um alimento, mas sim um condimento!

Torne os seu cozinhados mais aromáticos!

� Os portugueses consomem diariamente cerca de 10,7 gr de sal, e

as crianças entre os 10 e 12 anos, consomem 7,9 gr - o dobro do

recomendado pela OMS

� Só 4% dos adultos e 9% das crianças cumprem os níveis de

ingestão recomendados pela OMS.*

“por cada grama de redução de sal/dia poderão ser poupadas

cerca de 3000 vidas a nível nacional”*

* Estudo realizado ao longo de 10 anos, em Portugal, pelo, Professor Jorge Polónia da U. Fernando Pessoa – Porto, tendo ganho o

Prémio Bial 2014)

SAL

10,7

11,92006

2012

Ingestão média diária de SAL (2012)

Quantidade Máxima diária de SAL recomendada pela OMS

411-14 anos

5Adultos

37-10 anos

1.84-6 anos

1.31-3 anos

0.87-12 meses

0.60-6 meses

Sal (g)Idade

EXCESSO DE SAL

Risco de doenças cérebro vasculares

Tensão Arterial

Casos de AVC (hemorrágicos)

Casos de cancro

Patologia cardíaca

Consequências

DCCV

PRINCIPAIS DETERMINANTES DAS DOENÇAS CARDIO E CEREBROVASCULARES

HIPERTENSÃO ARTERIAL DIABETES

TABAGISMO

CONSUMO DEÁLCOOL

EXCESSIVOERROS ALIMENTARES

OBESIDADE

DISLIPIDÉMIAS

SEDENTARISMO

STRESS

CONSUMO DE SALSALEXCESSIVO

SAL

Morbilidade e Mortalidade por AVC

Peso social e económico

Necessidade urgentede intervir!

A SOPA…

EFEITO SACIANTE

POUCO ALERGÉNICA

FONTE DE VITAMINAS, MINERAIS….

FÁCIL INGESTÃO/DIGESTÃO

ELEVADO TEOR EM ÁGUA PREPARAÇÃO RÁPIDA

VARIEDADE DE SABORES

SOLUÇÃO PARA O CONSUMO DE VEGETAIS

BOAS RAZÕES PARA COMER SOPA:

BAIXO VALOR CALÓRICO

PRÁTICA CONTRIBUI PARA APREVENÇÃO DE DOENÇAS

IMPORTÂNCIA DO MANIPULADOR

� Segurança Alimentar

� Redução dos fatores de

risco

AGENTE DE SAÚDE

SEGURANÇA ALIMENTAR

- Mantenha a limpeza

- Separe alimentos crus de alimentos cozinhados

- Cozinhe bem os alimentos

- Mantenha os alimentos a temperaturas seguras

- Use água e matérias-primas seguras

� Lave as mãos antes de iniciar a preparação dos alimentos e, frequentemente, durante todo o processo.

� Lave as mãos depois de ir à casa de banho.

� Higienize todos os equipamentos, superfícies e utensílios utilizados na preparação dos alimentos.

� Proteja as áreas de preparação e os alimentos de insectos, pragas e outros animais.

1.MANTENHA A LIMPEZA

PLANO DE LIMPEZA

_/_/_

_/_/_

_/_/_

_/_/_

_/_/_

Pessoa Responsável

Produto Utilizado*

EquipamentoData

* Guardar sempre a ficha de dados de segurança.

� Separe carne e peixe crus de outros alimentos.

� Utilize diferentes equipamentos e utensílios, como facas

ou tábuas de corte, para alimentos crus e alimentos

cozinhados.

� Guarde os alimentos em embalagens ou recipientes

fechados, para que não haja contacto entre alimentos crus

e alimentos cozinhados.

2. Separe alimentos crus de alimentos cozinhados

Deve cozinhar bem os alimentos, especialmente carne, ovos

e peixe.

Se reaquecer alimentos já cozinhados assegure-se que o

processo é o adequado.

3.COZINHE BEM OS ALIMENTOS

Não deixe alimentos cozinhados, mais de 2 horas, à temperatura ambiente;

Refrigere rapidamente os alimentos cozinhados e/ou perecíveis (preferencialmente abaixo de 5 ºC);

Mantenha os alimentos cozinhados quentes (acima de 60 ºC) até ao momento de serem servidos;

Não armazene alimentos durante muito tempo, mesmo que seja no frigorífico;

Não descongele os alimentos à temperatura ambiente.

4.Mantenha os alimentos atemperaturas seguras

A temperatura dos frigoríficos e arcas

congeladoras deve ser sempre controlada.

CONTROLO DE TEMPERATURAS

Frigoríficos nº.

Arca de Congelação –

nº.

_/_/_

_/_/_

_/_/_

_/_/_

Pessoa Responsável

TemperaturaHoraData

- Use água potável ou trate-a para que se torne segura.

- Seleccione alimentos variados e frescos.

- Escolha alimentos processados de forma segura, como o leite pasteurizado.

- Lave frutas e vegetais, especialmente se forem comidos crus.

- Não use alimentos com o prazo de validade expirado.

5.Utilize água e matérias-primas seguras

AUTOCONTROLO – HACCP - (PASTA)

� Identificação de pontos críticos de controlo;

� Registo de temperaturas e outras monitorizações;

� Plano e registo de limpeza;

� Controlo de pragas;

� Responsável pela recepção dos alimentos.

REDUÇÃO DE FATORES DE RISCO

Projetopão.come

MINORSAL.SAÚDEProjeto

sopa.come

Projeto “minorsal.saude”

O pão e a sopa são duas das principais fontes de ingestão de sal,

por serem consumidos com muita regularidade.

SAL

minorsal.saude

� minorsal.saude tem como objetivo operacional reduzir

o sal adicionado na confeção dos alimentos,

utilizando uma metodologia de intervenção baseada numa

diminuição

progressiva e faseadaprogressiva e faseada.

� Estratégia: promoção da alimentação e estilos de vida

saudáveis;

� Metodologia: gradativa de redução de NaCl;

� População Alvo: consumidores de sopa de restauração

colectiva;

� Alvo Prioritário: restauração colectiva: Cantinas de escolas,

Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS’s),

infantários, lares.

sopa.come

Metas propostas para cantinas :

� 1.ª -≤ 0,5 g

� 2.ª -≤ 0,4 g

� 3.ª -≤ 0,3 g

� 4.ª -≤ 0,2 g de NaCl por 100g de sopa

Promoção da Alimentação Saudávelprojeto “Sopa.Come”

Resultados de análises realizadas a sopas de escolas do concelho de Aveiro (2013)

g SAL/100g sopa

0,000,100,20

0,300,400,500,600,70

0,800,901,00

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26

IPSS

g S

AL

g SAL/100g sopa

Resultados de análises realizadas a sopas de IPSS´s do concelho de Aveiro (2015)

O sal utilizado habitualmente deve ser pesado

e colocado num recipiente:

� O recipiente medidor deve ser transparente.

� Estes recipientes, deverão ser marcados os

níveis (com um marcador de acetato ou uma fita de

cor).

Proposta de intervenção1.ª FASE -Pesagem do sal

� PANELA COM 50 litros ≈50 000g de sopa

(Após análise a vários tipos de sopa ficou concluído tanto a nível regional como a nível nacional, que esta conversão pode ser utilizada com erros mínimos).

Exemplo de conversão das metas propostas para os refeitórios escolares e IPSS

1.ªmeta

0,5g de NaCl por 100g de sopa

� Para 50 000 g de sopa, serão necessários para atingir esta meta 250g de sal

Exemplo de conversão das metas propostas para os refeitórios escolares e IPSS

≤0,5 ≤0,3≤0,4 ≤0,2

Fases das colheitas de sopasCalendarização

Reportagem da SIC – Somos o que Comemos

Filme

LinK:

http://player.sicnoticias.pt/video/sicnot/2015-04-01-Grande-Reportagem-Interactiva-Somos-o-que-comemos-

JUNTOS PODEMOS FAZER A DIFERENÇA!