Alguns slides sobre mieloma multiplo (mm)
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Mieloma MúltiploQuadro clínico
Anemia - 73 %
Dor óssea - 58 %
Creatinina elevada - 48 %
Fraqueza, fadiga / generalizada – 32 %
Hipercalcemia - 28 %
Perda de peso - 24 %
Sd Hiperviscosidade é
raro em MM.
Mieloma MúltiploQuadro clínico
Compressão cordão espinhal:
Quadro de dor nas costas + paraparesia pode ser
súbita ou prolongada.
Geralmente tem nível sensitivo.
Síndrome cauda equina pode surgir
É emergência médica.
Cd:
RNM
Tratamento com dexametasona + RT
Mieloma MúltiploDiagnóstico
• Eletroforese de Proteínas – determina se há
ou não proteína monoclonal.
• Banda/pico monoclonal na região gama.
• Idoso + anemia + dor ósseas = Eletroforese
proteína.
Mieloma MúltiploDiagnóstico
• A presença de proteína monoclonal sérica
ou urinária é o principal critério diagnóstico
• Imunofixação – determina qual será a
proteína monoclonal
• IgG - 52 %
IgA - 21 %
Kappa ou lambda cadeia única luz
(Bence Jones) - 16 %
IgD - 2 %
Biclonal - 2 %
IgM - 0,5 %
Negativos - 6,5 %
Mieloma MúltiploPrognóstico
• Albumina sérica <3 g / dL
• Creatinina sérica ≥ 2 mg / dL
• Contagem de plaquetas <150.000
• Idade ≥ 70 anos
• Beta-2-microglobulina> 4 mg / L
• Índice de marcação das células plasmáticas≥1%
• Cálcio ≥ 11 mg / dL
• Hemoglobina <10 g / dL (1.3)
• Percentagem de células plasmáticas MO ≥ 50 %
Doença Óssea no MM
É a principal manifestação clínica do MM
80% apresentam lesões líticas ao RX esqueleto.
Cintilografia tem baixa sensibilidade nesse caso – diferente de metástases como mama e próstata. Issoocorre pois no MM predomina atividade litíca osteoclástica e não osteoblástica(Neoplasia)
TC pode visualizar lesões não vistas ao RX, porém a RNM é melhor.
Locais mais comuns de acometimento:
Vértebra, crânio, arcos costais, pelve, úmero e fêmur proximais.
Marcadores de formação óssea como osteocalcina e fosfatase alcalina estão diminuídos.
Doença Óssea no MMAbordagem terapêutica
Radioterapia
Pode ser curativa para o plasmocitoma solitário
Indicada frequentemente em lesões que causam dores
Fraturas de ossos longos são inevitáveis quando 50% ou mais da cortical estácomprometida.Exceto para colo do fêmur, onde qualquer erosão na cortical indicacirurgia.
Cirurgia
Fratura compressiva – vertebroplastia ou cifoplastia.
Injeção de “cimento ósseo”(polimetilmetacrilato) dentro da vértebra
Bifosfonados
Usar em caso de lesão óssea documentada e/ou Hipercalcemia
Inibem atividade osteoclástica.Controlam hipercalcemia
Uso por mínimo de 2 anos. Cuidado com lesão renal.
Acido zoledrônico é o de terceira geração e o mais potente.
Cuidado com necrose de mandíbula.
MM e Insuficiência renal
Presente em 20-35% dos pacientes com MM
Sua presença esta relacionada com grande carga tumoral e
estado avançado da doença.
Dano tubular é mais comum, porém pode haver lesão
glomerular – principalmente em Membrana Basal e mesângio
Causas:
A excreção de cadeias leves pode levar à lesão tubular formando
nefropatia obstrutiva – Rim do mieloma
Depósito amilóide (corada pelo vermelho Congo)
Disfunção tubular – Sd Fanconi like
Hipercalcemia/Hipercalciúria
MM e Insuficiência renal
Reversibilidade variável entre 20 a 60%
Critérios de reversibilidade:
Creatinina < 4
Proteinúria < 1g/dia
Cálcio > 11,5
Casos que precisam de diálise a reversibilidade é < 10%
Tratamento de Suporte:
Rim do mieloma → Hidratar e alcalinizar, evitar diuréticos de alça
Hipercalcemia → Hidratar muito, usar diuréticos de alça após
hidratação vigorosa, evitar alcalinização, bisfosfonatos
Anemia no MM
Complicação hematológica mais comum
É atribuída principalmente à condição chamada
anemia de doença crônica, porém sabe-se que é
multifatorial:
Acometimento Medular pela alta carga de citocinas.
Infiltração de MO por célula neoplásica
Mielossupressão da QT
Insuficiência renal
Hemólise
Deficiência de ferro
Anemia no MMTratamento
Anemia pode melhorar quando há remissãocompleta com quimioterápicos.
Transfusão de hemácias é a única terapêutica
eficaz.
Quando considerar EPO(eritropoetina):
Hb <10 principalmente em sintomáticos ou com
insuficiência renal.
Excluir deficiência de ferro e outras causas de
anemia
MM e distúrbios da hemostasia
AAS é a medicação mais indicada quando a Talidomida é utilizada sozinha.
Quando é empregada em associação com
doxorrubicina lipossomal ou melfalano, a
varfarina em dose terapêutica (INR entre 2 e 3) ou uma heparina de baixo peso molecular são
as opções mais recomendadas.
Quando se empregam os esquemas
VAD, MP, bortezomibe com ou sem
dexametasona, não há necessidade de
tromboprofilaxia medicamentosa.
Mieloma MúltiplloTratamento
• Bortezomib é um inibidor do proteasoma 26S responsável pelo
catabolismo proteico que participa da processo ubiquitinazação.
• Inibe crescimento celular e induz apoptose >> agentes alquilantes,
corticoides e bortezomib
• Talidomida e Bortezomib inibem interação entre células mieloma e
células estromais.
• Talidomida inibe angiogênese e estimula células T e NK