ALÉM DA SALA DE AULA.doc
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LUCIANO RODRIGUES COELHO
RESENHA DO FILME
ALÉM DA SALA DE AULA
ITAPURANGA
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2015LUCIANO RODRIGUES COELHO
RESENHA DO FILME
ALÉM DA SALA DE AULA
Resenha apresentado ao curso de Pedagogia da FAI – Faculdade Itapuranga, como requisito parcial para aquisição de nota na disciplina Projetos Educacionais na Educação Básica.
Semestre: 5ºC Professor: Jordânia
ITAPURANGA
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2015
RESENHA DO FILME
ALÉM DA SALA DE AULA
O belo filme acima Além da Sala de Aula (2011), que incluo na série (marcadores)
CinEducação (cinema e educação) deste blog, é inspirado na história de vida e no
trabalho da professora iniciante Stacey Bess, que é contratada para dar aulas aos
filhos dos sem-teto de um abrigo em Salt Lake City (EUA), em meados dos anos
1980, e que mostra como - através do que o Educa Tube chama de Pedagogias do
Exemplo e do Afeto - a referida educadora consegue superar os medos iniciais de
todo profissional, encaminhado para uma função sem a menor estrutura e com
intuição, inspiração, cordialidade, vai superando preconceitos dela mesma em
relação ao demais e dos outros em relação a ela própria. Tudo é improvisado no
local, sequer existe uma escola, apenas um galpão que é utilizado como sala de
aula precária.
Algumas anotações e reflexões do Educa Tube, durante e após assistir o filme (para
os educadores lerem ao final do filme também, comparando suas impressões sobre
o mesmo):
Stacey Bess é encaminhada pelo Dr. Ross até Mrs. Trumble, professora substituta
em projeto experimental com alunos sem-teto. A história de uma professora do
tempo da máquina datilográfica, do telefone discado e da fita de áudio K-7. Mal
chega à "escola" e é recebida com advertência da profa. Trumble: "Quando as
coisas saírem de controle, passe um filme, escreva seus nomes no quadro." A
substituta que foge dali com certo pavor, não tem livros, acha que a merenda
compensa, diz que as crianças se comportam como animais (alguém já ouviu isto
antes, ou já passou por algo parecido?). E finaliza Mrs. Trumble, para espanto e
medo de Bess, que aquilo é: "Uma creche de crianças a caminho do reformatório".
A novata professora vê no quadro a temida "Lista: Nomes Vergonha" e a apaga. Os
alunos quando veem a nova professora chegar dizem: "A bruxa se foi e a palhaça
entrou..."
Bess se identifica com Maria, aluna nova no local, assim como a nova professora,
![Page 4: ALÉM DA SALA DE AULA.doc](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022072107/55cf8fe5550346703ba0fb5d/html5/thumbnails/4.jpg)
que mostrando sua família, casa e férias para crianças sem teto percebe as imensas
diferenças sociais. Pede que compartilhem o que fizeram nas férias: uma foi visitar
pai na prisão. Um trem passa, e parece um pequeno terremoto; um rato aparece, a
professora o enfrenta, colocando-o para rua... Alunos se surpreendem que ela não
gritou nem fez nada, a não ser resolver o problema com calma, depositando um
bloco de concreto sobre o buraco de onde o rato saiu, quando o trem passou... As
crianças terríveis para a outra professora, ficam fascinadas com a nova educadora.
É deixada uma pulseira sobre a mesa com a frase: "Minha amiga". Bess passa a
usá-la e ao final do filme se saberá quem foi que a presenteou. Vejam...
Não, definitivamente não era o que ela esperava de seu primeiro contato com o novo
trabalho, e volta apenas para que seus filhos não saibam que ela desistiu... Quantas
vezes não desistimos por causa de nossos alunos, família, vocação... Quantas
vezes já pensamos em desistir, diante do cada vez maior desafiador ato de educar,
e acabamos desistindo de desistir, por que amamos nossa profissão?
Dr. Ross, diretor de pessoal, não atende fone, não dá estrutura, não conhece escola,
um burocrata do saber... Apesar disso, impossível que um bom educador não se
identifique com a sua turma e não estabeleça uma relação de afetividade, a partir do
diálogo e por conta dele...
Bess leciona para seis níveis de ensino juntos e uma constatação que tem: "Seis
anos na escola e não me prepararam para isso...", criticando a própria formação que
recebeu, que não a preparou para o mundo real. Ao seu redor, mesmos
personagens comuns a toda escola, seja pública ou privada: a mãe fumante que
delega à professora a educação de sua filha, o pai alcoólatra; alguns dependentes
químicos, mas também pessoas que se importam umas com as outras e querem
auxiliar, dentro de suas limitações.
Stacey Bess, sem receber material da instituição, loca vídeos em VHS (alguém se
lembra do antigo videocassete?), mas a TV da sala é roubada por casal que troca o
que encontra por drogas. Então, a professora escolhe como líder o aluno mais
rebelde, Danny, e começa a pintar sozinha a sala, com tintas e outros utensílios, que
a mesma adquiriu às suas custas. Um sem-teto a ajuda pintar sala de aula, uma
aluna ajuda a limpar quadro negro. Ela gasta mais do que ganha com a sala de aula
para mudar o espaço, antes abandonado. Dá voz aos alunos, através da
emblemática figura do policial: para um a figura do policial é traumática por ter sido
preconceituoso e desrespeitoso com a mãe sem teto; para outras duas meninas
![Page 5: ALÉM DA SALA DE AULA.doc](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022072107/55cf8fe5550346703ba0fb5d/html5/thumbnails/5.jpg)
trancadas e abandonadas pela mãe, enquanto esta ia namorar, a figura do policial
foi a do salvador. Ótima cena para discutir o maniqueísmo social, pois todos temos
prós e contras, um lado positivo e negativo em nossas ações e omissões...
Bess é solidária e cooperativa, tanto que convida um idoso sem-teto, que é talentoso
desenhista e pintor, para ensinar alunos a desenhar e pintar. Mais: delega a aluna
Maria tocar o sino, chamando a turma para a aula.
O novo diretor de pessoal Dr. Warren, que vem substituir o burocrata Dr. Ross (aos
52 min. do filme), desconhece a quantidade de crianças no abrigo, pois os dados de
alimentação vão para este setor, e ele não tem conhecimento da realidade. Assim
como seu antecessor, jamais foi ao local. Mas ao conhecer a realidade local, passa
a enviar material escolar (mobiliário e livros), até um piano de sua filha, que não tem
mais utilidade em casa, doa para o abrigo. Uma mãe que conhece música toca com
certo talento.
O exemplo e a afetividade de Stacey Bess são "componentes curriculares" de sua
prática escolar e cativam tanto alunos como seus pais. Chega a adotar
temporariamente a aluna Maria, quando o pai da mesma é expulso abrigo por beber.
Por fim, as coisas começam a se encaminhar quando Bess promove a primeira
reunião com pais, e ajuda a mãe de suas alunas a ler. O marido de Stacey, em
curso de verão, passa a ser treinador de esportes. Uma educadora que sem
recursos, conseguiu envolver uma comunidade carente, sem ter as condições ideias
de trabalho, mas fazendo a diferença dentro de suas possibilidades. Um exemplo de
como é possível desenvolver uma metodologia eficiente, sem ser refém da
tecnologia (que pode ser uma ótima aliada, mas jamais o carro-chefe de um
educador).
Duas pedagogias que o Educa Tube destaca: a do Exemplo e a do Afeto, presentes
neste belo filme. Exemplo sem afeto, é repressão; afeto, sem exemplo é omissão...
A junção dos dois, ou melhor, a intersecção de ambos numa pessoa, é que pode
fazer toda a diferença... E para exemplificar isso, segue abaixo, um vídeo para
ampliar a reflexão, chamado Mantendo a disciplina na sala de aula - Séries de
Educação para Docentes que descobri no You Tube, e que "demonstra como a
disciplina era mantida nas salas de aula tradicionais do século passado".
As Pedagogias do Exemplo e do Afeto podem ser o caminho mais longo, mas o
mais certo de se chegar a algum lugar. E tem muito exemplo de colegas e amigos
![Page 6: ALÉM DA SALA DE AULA.doc](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022072107/55cf8fe5550346703ba0fb5d/html5/thumbnails/6.jpg)
educadores, e de filmes sobre prática de outros professores, que relatam que
exemplo e afeto precisam ser siameses na prática do educador, seja ele pai ou
professor.
O filme Além da sala de aula, mostram bem isso... Sobre gestão escolar... A profa.
Bess tinha um gestor que só se preocupava com a gestão de pessoal, ou seja,
prover recursos humanos (mesmo que eles não tivessem a menor estrutura de
trabalho, pois estrutura era com outro)... Quando do segundo gestor, em uma cena,
ela diz que tinha 20 alunos sem-teto, ele se surpreende. E ela comenta: mas o Sr.
não lê meus relatórios de merenda? E ele diz: isso vai direto para o encarregado do
setor de alimentação. Pois é, ele e seu antecessor jamais foram conhecer o local.
Mas ai, quando in loco, e a coisa muda completamente... Burocracia não tem afeto e
é sempre um mau exemplo...
E eu fico me perguntando: O que fazer com os tablets, daqui 6 meses, no máximo, 1
ano, quando inventarem outra maravilha tecnológica? Se a metodologia não mudar,
é fazer mais do mesmo sempre, com um "brinquedinho" novo... Moderninho?
"Modernoso"!
Para mim, na educação, tem só dois tipos: o educador e o burocrata do saber... O
primeiro, esta no olho do furacão; o segundo, vê a educação a distância, bem
distante mesmo... Que bom que existem professores desafiadores, como o caso de
Stacey Bess e outros mais, que nos fazem acreditar que apesar das limitações, com
exemplo e afeto podemos superar os desafios, sem esquecer de cobrar dos
gestores, uma vista in loco para conhecer a realidade local. Redundância? Não, pois
o mundo é redodno e dá muitas voltas...
Aproveito para destacar frase que a professora Marli Fiorentin, via Facebook, me
escreveu, quando discutíamos justamente sobre as pedagogias do Exemplo e do
Afeto, frase curta e profunda: "Nada convence como o exemplo e nada resiste ao
afeto". Precisa dizer mais?
Fico contente de receber este relato. Infelizmente o link para download está
temporariamente desativado. Assim que conseguir outro link, publico... Mas o
educador que se interessar em conhecer este filme, se não achar em locadora,
retorne mais adiante a este blog, para ver se o link foi reativado.
![Page 7: ALÉM DA SALA DE AULA.doc](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022072107/55cf8fe5550346703ba0fb5d/html5/thumbnails/7.jpg)
Sobre o filme: “Além da sala de aula” ou “Beyond the Blackboard”
Sobre o filme: “Além da sala de aula” ou “Beyond the Blackboard”
Por estes dias, assisti ao filme “Beyond the Blackboard”[em português :Além da sala
de aula]. Esse é um daqueles longas-metragens que sempre gosto de assistir,
porque sinto vontade de mudar o mundo e posso ainda ouvir do narrador a frase:
baseado em fatos reais. Além disso, este filme nos remete ao ambiente escolar e as
suas dualidades. Se existe um espaço que conjuga toda espécie de sentimentos ao
mesmo tempo é a estrutura de ensino. Podemos obter um colérico ou um sereno
dia diante de uma mesma turma. Podemos ficar de galho em galho entre uma escola
e outra e no fim do dia ganhar uma frustação ou um contentamento em relação ao
desenvolvimento de seu trabalho.
“Além da sala de aula” conta-nos a trajetória de uma professora recém-formada e
sua primeira experiência como docente em uma escola sem nome e sem identidade.
Uma escola depósito, uma escola temporária para sem-teto nos Estados unidos.
Stacey Bess, a protagonista, tem uma vida pessoal narrada à moda Disney, pois ela
tem filhos, marido, só falta-lhe o cachorro... Mas, voltando à carreira profissional de
Bess, ela consegue transpor as barreiras da pobreza, descaso, má vontade com
maestria. Seu único instrumento: o estudo, ou o caminho que podemos percorrer
para encontrá-lo. Busca nem sempre fácil, especialmente para o público de crianças
que frequentam as aulas de Stacey em uma espécie de acampamento com poucos
quartos e galpões.
A minha crítica insolente, disse para mim todo o tempo “esse enredo é igual a tantos
outros que você já assistiu”, como: “Escritores da Liberdade”, “Meu mestre minha
vida”, “Mentes perigosas”, mas minha teimosa vontade dissipou as farpas julgadoras
e fui às lágrimas como sempre com esse gênero de história. Stacey Bess torna-se
uma heroína para todos aqueles ao seu redor. E neste caso, até para o país, pois
recebe prêmios e reconhecimento pelo trabalho realizado. Longe de pensar que no
![Page 8: ALÉM DA SALA DE AULA.doc](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022072107/55cf8fe5550346703ba0fb5d/html5/thumbnails/8.jpg)
Brasil um percurso assim, promova reconhecimento. Cada dia que passa a carreira
de professor do ensino regular, aqui, está ao relento.
Após o fim do filme, só consegui pensar: Minha esperança: é o estudo. Se existe
algo em que acredito é nas escadas do conhecimento. E que essa minha
esperançazinha continue verdinha mesmo depois de graduada.
isso me faz pensar de como devemos reagir dentro da sala de aula, tanto na posição
de aluno, como em posição de professor!
é triste saber que nossa educação de hoje esta precaria, mais se começarmos a ver
com outros olhos, podemos mudar muitas situações, esse filme é otimo motivador...
A professora Stacey Bess, mãe de duas crianças e que pouco depois de começar a
dar aula descobre estar novamente grávida, encara a vaga de professora temporária
da escola de abrigo, que é, na verdade, uma sala de aula improvisada para para
atender crianças sem lar, que são impedidas de se matricularem na escola regular.
A professora enfrenta diversos problemas, ou seja, crianças de diferentes faixas
etárias na mesma sala, com fome, sem estrutura familiar, falta de livros e de todo
tipo de materiais pedagógicos. A sala e emprovisada em um galpão e as autoridades
não conhecem essa realidade ou vingem não conhecer. É um filme que nos faz
refletir sobre a real situação de muitas crianças em nosso País e o quanto nossas
escolas precisam evoluir para tornar-se inclusiva, ou seja, proporcionar uma
EDUCAÇÃO PARA TODOS!
Vale a pena assistir, tenho certeza que irão gostar...
http://educacaoespecial-nedivonfruauff.blogspot.com.br/2013/02/filme-alem-da-
sala-de-aula.html
![Page 9: ALÉM DA SALA DE AULA.doc](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022072107/55cf8fe5550346703ba0fb5d/html5/thumbnails/9.jpg)
Lançamento: 24 de abril de 2011
Duração: 95 min.
Gênero: Drama
A história se passa em 1987 e segue uma jovem professora e mãe de dois filhos que
acabou de se formar na faculdade e acaba ensinando crianças de rua em uma
escola sem um nome. Com o apoio de seu marido, ela vence os medos e os
preconceitos para dar a estas crianças a educação que merecem.
Além da sala de aula é um filme baseado em fatos reais, que conta a história do
primeiro emprego da jovem professora Satcey Bess (Emily VanCampque). Stacey
desde muito jovem sabia que queria lecionar, esse era o seu maior sonho e após
muitas dificuldades ela conseguiu realizar.
Com muita vontade e empolgação ela chega para dar a sua primeira aula, mas para
seu total espanto a "escola" é apenas um galpão completamente jogado às traças,
sem carteiras e cadeiras decentes para os alunos, e não possui nem mesmo uma
direção.
Com todos os seus planos tão bem elaborados indo por água abaixo, Stacey
percebe que se ninguém faz algo para que a situação daquela escola mude, ela irá
assumir essa tarefa, e com ajuda dos pais e alguns moradores do abrigo ela irá
transformar a história dessa escola sem nome.
Um filme emocionante que, se você for daquelas pessoas mais emotivas, com
certeza o levará as lagrimas. Filme mais que recomendado, uma verdadeira lição de
vida.
![Page 10: ALÉM DA SALA DE AULA.doc](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022072107/55cf8fe5550346703ba0fb5d/html5/thumbnails/10.jpg)