alegoria
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O que é uma alegoria?
R: Uma alegoria é uma figura de linguagem, reproduzindo a expansão do
significado, ou seja, sua expressão irá transmitir um ou mais sentidos que o da
simples compreensão ao literal. Não precisando estar impressa no texto escrito
mas pode-se dirigir-se aos olhos, apresentando-se através de pinturas,
escultura ou outras formas de linguagem. A alegoria vai além da simples
comparação da metáfora. Sendo que a fábula e a parábola são exemplos
genéricos da aplicação da alegoria, sendo acompanhada muitas vezes de uma
moral, deixando claro a relação entre o sentido literal e o sentido figurado.
2) Qual é o principal tema do texto?
R: Visa a exemplificação de como podemos nos libertar da condição de
escuridão que nos aprisiona através da luz da verdade. Platão discute sobre
teoria do conhecimento, linguagem e educação na formação do Estado ideal.
3) Quais são as principais etapas no percurso que nele é apresentado?
R: O ambiente, o local e a situação em que se encontram as pessoas.
A libertação dolorosa e a saída também dolorosa da caverna.
O retorno à caverna, a educação, o desejo de repassar o conhecimento
deslumbrado.
4) Relacione cada uma de suas etapas com as diferentes formas de
realidade/conhecimento/atitudes face ao verdadeiro conhecimento.
R: Alegoria da Caverna levanta muitas questões sobre a realidade,
conhecimento, atitudes etc. Na história dois homens prisioneiros estão
acorrentados numa caverna, virados de costas para a abertura, por onde entra
a luz solar. Viveram sempre ali nesta posição. Conheciam os animais e as
plantas somente pelas suas sombras projetadas nas paredes. Um dia, um dos
homens consegue se soltar, e vai para fora da caverna, fica encantado com a
realidade, percebendo que foi iludido completamente pelos seus sentidos
dentro da caverna.
Assim ele estava diante das coisas em si e não de suas sombras. Diante
do conhecimento. Retornou para a caverna e contou para o companheiro o que
havia visto e este não acreditou, preferindo continuar na caverna, vendo e
acreditando que o mundo é feito de sombras.
Para Platão, as coisas que nos chegam através dos sentidos são
apenas as sombras das idéias, ou seja, quem estiver preso ao conhecimento
das coisas sensíveis apenas não poderá alcançar o mundo das idéias, ficando
como o prisioneiro.
A primeira etapa a ser atingida é a da opinião quando o indivíduo que
ergueu-se das profundezas da caverna tem o seu primeiro contanto com as
novas e imprecisas imagens exteriores. Neste primeiro vê apenas algo
impressionista flutuar à sua frente.
No momento seguinte, porém, persistindo em seu olhar inquisidor, ele
finalmente poderá ver o objeto na sua integralidade, com os seus perfis bem
definidos. Assim atinge o conhecimento. Esta busca não se limita a descobrir a
verdade dos objetos, mas algo bem mais superior: chegar à contemplação das
ideias morais que regem a sociedade, o bem, o belo e a justiça.
5) Transcreva as frases que no texto de Platão correspondem as suas teorias fundamentais sobre as seguintes temáticas
A) a dualidade de mundos inteligível/sensível
R: E se o arrancarem à força da sua caverna, o obrigarem a subir a encosta rude e escarpada e não o largarem antes de o terem arrastado até a luz do Sol, não sofrerá vivamente e não se queixará de tais violência?[...].
E se a parede do fundo da prisão provocasse eco, sempre que um dos transportadores falasse, não julgariam ouvir a sombra que parasse diante deles?
Imagina ainda que esse homem volta à caverna e vai sentar-se no seu antigo lugar [...]
E se o forçassem a fixar a luz, os seus olhos não ficarão magoados? [...].
b) a contraposição entre formas de conhecimento (saber versus opinião)
R: Ora, lembrando-se na sua primeira morada da sabedoria que aí se professa e daqueles que aí foram seus companheiros de cativeiro, não achas que se alegrará com a mudança e lamentará os que lá ficaram.
Assemelham-se a nós. E ara começar achas que numa tal condição, eles tenham alguma vez visto, de si mesmos e dos seus companheiros, mais do que as sombras projetadas elo fogo na parede na caverna que lhes fica de fronte?
Terá eu creio a necessidade de se habituar-se a ver os objetos da região superior [...].
Considera agora que lhes acontecerá naturalmente se forem libertados das suas cadeias e curados da sua ignorância. [...].