Alcon News 19 - Março 2011

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Jornal Informativo Alcon Distribuição Gratuita Março 2011 - nº 19 Responsabilidade com animais de estimação Cu i d a n d o d o Bem- E s t a r !  A importância de conhecer e monitorar as variáveis Seu bichinho está com fome? A chamada “Fome Oculta” também atinge os pets exóticos e silvestres. Gavião-pega- macaco Espécie  Ameaçada de Extinção Anta O maior mamífero terrestre do Brasil Qualidade da água de aquários

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Jornal Informativo AlconDistribuição Gratuita Março 2011 - nº 19

Responsabilidadecom animais

de estimaçãoCui d and o d o

Bem-Es t a r ! A importância de conhecer

e monitorar as variáveisSeu bichinho está com fome?

A chamada “Fome Oculta” também atinge os pets exóticos e silvestres.

Gavião-pega-

macaco

Espécie Ameaçadade Extinção

AntaO maior

mamífero

terrestre

do Brasil

Qualidade

da água deaquários

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Exped ienteIndústria e Comércio de AlimentosDesidratados Alcon Ltda.

Rua Santo Amaro, 1620 Camboriú - SCFone: (47) 3367-0238Fax: (47) [email protected]

Diretores:Jacques VoirolJean Jacques Voirol

Equipe Técnica:

Ricardo M. Silveira - Bioquímico

Rodrigo O. B. Barreto - Eng. Agrônomo

 Aline M. Nunes Coelho - Bióloga

Caroline F. da Silva - Bióloga

Projeto Gráfco e Editoração EletrônicaBureau de Comunicação EuphorieFone: (47) 3366-6600

Balneário Camboriú - SCe-mail: [email protected]

Profssional Responsável: Acácio Coelho Jr. - DRT: 006236

É proibida qualquer reprodução semautorização expressa da Alcon.

Nesta seção são publicadas algumas das dúvidas mais frequentesque chegam ao Serviço de Atendimento ao Consumidor Alcon Pet.Para entrar em contato com nosso departamento técnico, acesse apágina de atendimento em nosso site www.alconpet.com.br. Estamossempre prontos para responder o seu questionamento.

Alcon News 19

Quais as diferenças entreas linhas Alcon Club, AlconCriador e Alcon Eco Club? 

A Alcon apresenta três linhasde alimentos de manutenção paraaves: Alcon Criador, Alcon Clube Alcon Eco Club. Todas foram

desenvolvidas para atendercompletamente as exigênciasnutricionais dasespécies às quais sepropõem, devendo seroferecidas como únicafonte de alimento.Outros alimentosdevem ser utilizadose x c l u s i v a m e n t ecom caráter deE n r i q u e c i m e n t oAmbiental, ou seja,

distração, de 2 a 3vezes por semana, empequenas porções.

A linha AlconCriador foi a primeira a serdesenvolvida. Os alimentos

extrusados nãosão coloridos, eas embalagenssão grandes, paraatender ao grandeconsumo dos

criadores.

Em 2002, aAlcon inovou omercado nacionalde alimentos

Posso fazer aplicações  preventivas dos medicamentosda linha Labcon em meu aquário? 

Existem medicamentosque não devem serutilizados de maneirapreventiva, pois podemcausar resistência nos

organismos patogênicose perder a eciênciano futuro. É o caso doLabcon Bacter. Jáos medicamentos Labcon Íctio 

e Labcon Aqualife podem ser usadoscomo preventivos, naproporção de 1 gotapara cada 5 litros,aplicados na embalagemde transporte ou noaquário, a cada 15 dias.Procure não aplicaros dois produtos no

mesmo dia, dandoum intervalo deuma semana entreum e outro, já que,como qualquermedicamento, podemcausar estresse aosorganismos.

balanceados para aves,lançando rações comcores vivas, que chamama atenção das aves eaumentam a atratividadedo alimento. Surgia a linhaAlcon Club.

Pensando na melhoriados produtos e atenta àsnovas tecnologiasdisponíveis paraa área de nutrição, a Alcon,em 2008, buscando atenderos anseios dos clientes,desenvolveu uma linha especial,Alcon Eco Club. Baseadanos mais modernos conceitosde nutrição - aA l i m e n t a ç ã oFuncional - alia

nutrição, saúde ebem estar. Não sãoutilizados corantesarticiais naprodução desses

alimentos. Estão presentesmais ingredientesnaturais, como cenoura,

maçã e beterraba.Esta linha apresenta uma raçãoespecíca para Calopsitas, AlconEco Club Calopsita, que possuiingredientes funcionais (alecrim,

agrião, espirulina, maçã e ovo).Sua coloração é provenienteexclusivamente destesingredientes.

Uma matéria especíca sobrea linha Alcon Eco Club pode serencontrada no Alcon News n° 12.

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Responsabilidade com animais deestimação – Cuidando do Bem-Estar!

Os animais de estimaçãosempre exerceram fascínio sobrea humanidade. Hoje em dia,com as famílias mais reduzidase as mudanças culturais esociais, que fazem com que aspessoas demorem mais a ter

lhos, os animaizinhos acabamsendo uma opção de muitos. Ascrianças, por sua vez, tambémsão inuenciadoras na decisão da

família de adotar um amiguinho.Porém nem todas as pessoas estãopreparadas para ter um animaldoméstico e acabam deixando queseus animais passem por maus-tratos, negligência e até mesmoabandono.

Ter um bichinho de estimaçãoé excelente para as crianças, jáque estimula a responsabilidade.Além disso, as crianças queconvivem com animais são maisafetivas, generosas, solidárias,observadoras, sensibilizam-semais com as pessoas e situações,preocupam-se mais com anatureza, problemas sociais esão mais sociáveis. Os adultostambém se beneciam deste tipo

de companhia, já que a sensaçãode alegria, proporcionada pelacompanhia do animal, liberaendorna ao cérebro, um hormônio

capaz de relaxar o ser humano,colaborar

com seu bem-estar, controlar apressão sanguínea e a melhorar osono.

Apesar de todos esses benefícios,existem aspectos importantesque devem ser avaliados antesde se decidir pela adoção de umanimalzinho. Primeiramente, deve-se buscar saber se alguém da família(principalmente crianças) possuialergia àquele tipo de animal. O ideal

é que as crianças tenham mais de seisanos, já que nesta fase têm condiçõesde desenvolver responsabilidades,como alimentar e limpar as sujeirascausadas pelo animal. A partir destaidade a criança já compreende que osanimais também possuem limites eque não devem ser perturbados.

Os pais devem estar atentosao tratamento da criança com oanimal, sendo que se observaremcomportamento agressivo ou cruel,devem intervir e orientar a criançasobre o respeito, carinho e cuidadosque o animal merece.

Muitas entidades e grupos debem-estar animal vêm trabalhandopara promover a guarda responsávelde animais de estimação em todoo mundo, inclusive em países emdesenvolvimento, onde, muitasvezes, existe diculdade no acesso

à informação e aos cuidados

veterinários. De toda forma, o bem-estar animal passa pela consciênciade seus donos, que devem tentarsatisfazer todas as necessidades dosbichinhos.

De acordo com algunsautores, o bem-estaranimal está relacionadoa uma qualidade de vida

satisfatória, com saúde, felicidade elongevidade. Os grupos e entidadesque lutam contra a crueldade comanimais utilizam uma lista defatores que avaliam o bem-estardos mesmos. De acordo com eles,os bichinhos devem:

• Ser livres de fome ou

sede, ou seja, devem ser bemalimentados e ter água sempre àdisposição;

• Ser livres de desconforto,ou seja, ter espaço suciente para

crescer e se desenvolver com saúdee felicidade;

• S e r

livres de dor,f e r imen toou doenças.Por isso éex t r emamen teimportante preverno orçamento familiar possíveisdespesas veterinárias, caso quem

doentes ou se machuquem;• Ser livres de medos ou

angústias, e por isso tratados comcarinho e respeito;

• Ser livres para expressar

seu comportamento natural, já quesão animais e possuem instintospróprios, que devem ser entendidose respeitados.

Mesmo aqueles que não

possuem animais de estimaçãodevem contribuir para garantir seubem-estar, denunciando os maus-tratos. Já aqueles que possuemum animalzinho devem zelar porsua saúde e felicidade, garantindosuas necessidades básicas eproporcionando conforto a esteamiguinho que traz tanta alegria.

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Qualidade da água de aquários A importância de conhecer e monitorar as variáveis

componentes protegem o corpodos peixes de eventuais altera-ções na qualidade da água e depossíveis efeitos danosos quandoos mesmos são submetidos a al-gum estresse, como o transpor-te.

A qualidade do alimento forne-cido é de suma importância, nãosó para a adequada nutrição dospeixes, mas também na manu-tenção da qualidade da água. Ouso de rações de baixa qualida-de faz com que os peixes possamadoecer por desnutrição ou pelaconsequente queda na qualidadeda água. Isto ocorre em funçãoda necessidade de se tentar com-pensar a baixa qualidade forne-cendo ração em excesso, o queocasiona maior sobra de alimen-to. Além disso, a digestão destesalimentos não ocorre adequada-

mente, gerando excesso de deje-tos eliminados pelos peixes.

A Alcon oferece umagrande variedade de rações ba-lanceadas e alimentos desidrata-dos criteriosamente formuladose preparados, capazes de supriras necessidades nutricionais dogrande número de espécies depeixes ornamentais mantidos emaquários.

 População de peixes e plan-

tasO tamanho do aquário limita a

quantidade e tamanho dos peixesque podem habitá-lo. O excessode peixes no aquário resulta emacúmulo excessivo de matériaorgânica junto ao substrato defundo. Esta matéria orgânica ex-cessiva, proveniente dos dejetosdos peixes, gera níveis altos doscompostos nitrogenados amôniae nitrito, substâncias tóxicas aospeixes.

Os aquários são ecossistemasfechados, onde não existem tro-cas naturais de matéria e ener-gia com o ambiente externo. Poreste motivo, é muito mais fácilque existam desequilíbrios quepodem por em risco a qualidadede todo o sistema. Sendo assim,os aquários devem ser planeja-dos e montados de modo a mi-nimizar os desequilíbrios. Além

disso, deve ser criada uma rotinade monitoramento que auxilie nocontrole dos principais parâme-tros de qualidade da água. Estamedida é a chave para prevenirque ocorram problemas simplesou mesmo completas catástro-fes.

O preparo da águaA preocupação com a qualida-

de da água começa já na horada montagem ou troca de águado aquário. Nesta hora é comumo aquarista perguntar: Que águadevo usar no aquário? Esta dú-vida é compreensível, pois mui-tas vezes tem-se ao alcance di-ferentes fontes de água, cadauma delas com alguma carac-terística positiva. Pelo fato daágua de abastecimento domés-tico ser tratada com cloro, queé uma substância tóxica para os

peixes, tende-se muitas vezes aprocurar substituí-la por outrasfontes alternativas, como águade poço, água mineral ou atéágua de chuva. Esta busca porfontes alternativas é totalmentedispensável, visto que a água datorneira costuma apresentar asvariáveis pH, dureza e presen-ça de sais, em níveis bastantepróximos dos desejáveis para aaquariolia. A presença de cloro

na água de torneira é facilmentecontornável, de forma econômi-ca e eciente, com aplicação de

inativadores de cloro. Já as águasde poço ou mineral, por exemplo,costumam apresentar estas vari-áveis em níveis bastante distan-tes dos esperados para o uso emaquários. A correção destas vari-áveis torna-se muito mais traba-lhosa e onerosa em comparaçãoà neutralização do cloro em águade torneira.

Antes deutilizar a água detorneira, deve-setestá-la para con-rmar a presençade cloro. Para estavericação, utiliza-se Labcon Cloro-Test, que indica apresença ou não decloro na água. Caso o teste indi-

que a presença decloro, este pode ser

neutralizado de for-ma fácil e ecientecom a aplicação deLabcon Anticlor.

Para um tra-tamento mais e-caz e abrangen-te, independenteda procedência da

água utilizada na montagem, de-ve-se usar Labcon Protect Plus.Este produto atua na otimizaçãoda qualidade da água a ser habi-tada pelos peixes, pois, além deneutralizar ocloro, tambémneutraliza re-síduos dast u bu l a ç õ e s ,como os me-tais pesados,e atua ain-da como umav e r d a d e i r a

capa de pro-teção para ospeixes. Seus

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Mesmo em aquários bem equi-librados, uma quantidade exa-gerada de plantas também con-tribui para o acúmulo excessivode matéria orgânica, em funçãoda deposição de folhas e outras

partes mortas, ocasionando omesmo problema descrito parapopulação excessiva de peixes.

pHO valor de pH

indica o grau deacidez ou alcali-nidade da águae sua variaçãoatua sobre o me-

tabolismo e pro-cessos siológi-cos dos peixes. OpH é quanticadoem uma escalanumérica que vai do 0 ao 14. Va-lores abaixo de 7,0 indicam pHácido e valores maiores que 7,0indicam água alcalina. Quandohá um equilíbrio entre as subs-tâncias ácidas e alcalinas tem-sepH neutro (7,0). A exigência dospeixes por determinado pH va-ria bastante, especialmente emfunção do local de procedênciada espécie. A maioria das espé-cies de peixes adaptam-se bem

a uma águacom pH próxi-mo do neutro,entre 6,8 e 7,2.Esta faixa deveser mantida emaquários comu-nitários, com

peixes de dife-rentes preferên-cias.

Deve-se ve-ricar o pH pelo menos umavez por semana, com o uso deLabcon Test pH Tropical ouainda Labcon Test pH Ciclíde-os & Marinhos, e, em caso denecessidade, fazer as correçõescom aplicação de Labcon Acid (quando a água estiver com pHacima do desejado - alcalina)ou de Labcon Alcali (quando aágua estiver com pH abaixo do

desejado - áci-da). Em aquá-rios recém mon-tados ou no qualtenha se proce-dido troca par-

cial de água, omonitoramentodo pH deve serinicialmente di-ário, diminuindo

a frequência gradativamente atéchegar na vericação semanal.

Qualquer correção de pHdeve ser feita de forma gradati-va. Uma mudança brusca podeocasionar umchoque químicoe causar sériosproblemas aospeixes. Deve-se diluir bemos corretivosantes de fazera aplicação noaquário.

Amônia e nitritoA matéria orgânica acumulada

no aquário, resultante de restosde comida, dejetos dos peixese plantas mortas, começa a serdecomposta por ação de bacté-rias e fungos presentes no ltro,formando a amônia (NH3 / NH4

+),composto tóxico para os pei-xes. A decomposição continua,e a amônia, por ação das bac-térias do gênero Nitrosomonas,

é oxidada a nitrito (NO2-), tam-

bém tóxico. Seguindo o ciclo, asbactérias do gênero Nitrobacter  

oxidam o nitrito a nitrato (NO3),relativamente bem menos tóxi-co que seus precursores e que éutilizado como nutriente por al-gas e plantas, fechando o ciclo.

O problema é que emmuitos casos não se consegueum perfeito equilíbrio biológicono aquário, resultando em teo-res elevados destes compostostóxicos aos peixes. Níveis eleva-dos de amônia causam estressenos peixes, além de danos nasguelras, destruição das nadadei-ras, aumento da susceptibilidadea doenças e a morte. O nitritoage sobre a respiração, podendomatar o peixe por asxia.

Use semanalmente LabconTest Amônia Tóxica e Lab-conTest Nitrito NO2

- para mo-nitorar a concentração destescompostos. Em aquários em queos peixes estejam apresentandoproblemas de doenças ou mor-talidade, a frequência dos testesdeve ser aumentada. Quandoteores elevados forem detecta-dos, deve-se vericar a eciên-

cia da ltragem e eventualmen-te promover sifonagens e trocasparciais deágua. Tam-bém é pre-ciso avaliara possibi-lidade dee x c e s s ode alimen-tação oupopulaçãode peixesacima darecomen-dada.

Níveis elevados de nitrito nãosignicam, necessariamente, ní -veis elevados de seu precursoramônia. Daí a necessidade demonitoramento das duas variá-veis. 

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Seu bichinho está com fome?

oferecidos diariamente ou não sãodisponibilizados nas quantidadesnecessárias, o organismo nãofunciona adequadamente ecomeçam a surgir patologias.

Aumenta a cada dia o númerode pets obesos e também daquelesque, mesmo estando com o pesonormal, apresentamcarências de vitaminase minerais. A falta

destes nutrientesocorre pelo

No estado de fome oculta, asvitaminas e minerais diminuemsilenciosamente, sem apresentarsintomas clínicos, até evoluírem parao desenvolvimento de patologias,problemas metabólicos e depressãodo sistema imunológico.

Para evitar que o estado de fomeoculta se instale no seu animalde estimação, ofereça alimentosde qualidade, corretamentebalanceados para atender asnecessidades nutricionais especícas

da espécie. Esses alimentos devemconter as quantidades corretas demacro e micronutrientes exigidas,pois tanto a falta como o excesso denutrientes debilitam o organismo.

As rações Alcon foramdesenvolvidas para atendertotalmente as exigências

nutricionais das espécies para asquais são recomendadas, não sendonecessário à complementação dadieta com outros alimentos. Osbalanceamentos destas raçõesforam calculados para perfazer100 % da dieta diária. Outrosalimentos podem ser utilizadosapenas como enriquecimentoambiental (distração), nãoultrapassando o limite diário

de 10 %, duas ou três vezes porsemana.

A partir da década de 80, houveum crescente aumento na ingestãode alimentos. Ao mesmo tempo, osproblemas de saúde relacionadosao excesso e falta de nutrientestambém aumentaram. Isso ocorreporque os alimentos são oferecidosde forma indiscriminada, semavaliar os nutrientes que o compõeme a importância destes para o bomfuncionamento do organismo.

Os alimentos são compostosbasicamente por macro emicronutrientes. Macronutrientessão aqueles nutrientes requeridosem maiores quantidades. Sãoproteínas, gorduras, carboidratos,bras e água. Estes são

responsáveis pela formação dostecidos e fornecimento de energiaao organismo. Os micronutrientes

são aqueles exigidos emquantidades menores, como asvitaminas e sais minerais. Suapresença é vital, pois controlam aabsorção de oxigênio, eliminaçãodo gás carbônico, transformação

e absorção dos alimentos,excreção das toxinas, inibição dasmoléculas que causam danos àscélulas, entre outras atividades.Quando estes nutrientes não são

oferecimento predominantede alimentos pobres emmicronutrientes, como sementes,frutas cristalizadas, arroz, pãoe bolachas, além de rações malbalanceadas ou sem enriquecimentovitamínico e mineral. Alimentospobres em vitaminas e minerais

ou com excesso de gordura podemser apetitosos aos animais, quedemonstram satisfação ao recebê-los. Porém a oferta frequente dessesalimentos acarreta uma série demalefícios à saúde dos bichinhos.

A carência não aparente demicronutrientes no organismo édenominada Fome Oculta. Este malfoi identicado como o problema

nutricional mais prevalente erelevante do mundo, que atingehumanos e animais de estimação.

A chamada “Fome Oculta” também atinge os pets exóticos e silvestres.

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A Anta (Tapirus terrestris) é ummamífero ungulado (com cascosà base de queratina) que vive nasorestas e campos da América doSul. Pertence à família Tapiridaee possui hábitos herbívoros, sealimentando de folhas, brotos,gravetos, frutos, grama, caulese vegetação aquática. A digestãodesta matéria vegetal ocorre graçasà presença de microorganismos quevivem em seu aparelho digestivo. Éo maior mamífero terrestre brasileiro,alcançando até 1,20 m de altura epodendo pesar até 300 kg.

Como característica física distintapossui uma narina longa e exível,

que parece uma pequena tromba.Esta narina possui pêlos sensíveis àumidade e cheiros. A visão destesanimais é fraca, porém a audição e oolfato são muito apurados. Seu corporobusto possui coloração castanho-acinzentada e apresenta uma crinasobre o pescoço. Os olhos e a caudasão pequenos.

Estes animais vivem solitários esomente são vistos acompanhadosdurante a época reprodutiva ou

quando estão amamentando. Agestação dura cerca de treze mesese é muito raro o nascimento de maisde um lhote. Os jovens possuempelagem marrom com manchase listras horizontais brancas, quedesaparecem após aproximadamenteseis meses de vida.

Durante o dia as Antas costumamcar escondidas na oresta e à noitedeixam seu esconderijo para pastar.Em geral utilizam trilhas abertas

nas matas, o que as torna bastantevulneráveis à caça, que ocorre emalgumas regiões por esporte ou paraalimentação.

As Antas adoram banhos de lamae frequentemente são encontradaspróximas aos rios. Utilizam lagoas erios para se esconder de predadorese para se livrar de parasitas comocarrapatos e moscas. São ótimasnadadoras.

Costumam demarcar seu territóriocom o auxílio de glândulas faciaisutilizadas para deixar rastros decheiro. Além disso, os machos urinam

de forma regular, sempre nos mesmoslocais, deixando sinal olfativo de suapresença em determinado território.

Possuem diversos tipos devocalizações distintos, como estalidos,assobios e bufos. O assobio costumaser utilizado pelos machos no períodoreprodutivo para atrair as fêmeas.Guinchos estridentes podem indicarmedo ou dor, enquanto os bufosnormalmente estão relacionadosao comportamento agressivo. Os

estalidos são usados para identicarindivíduos da mesma espécie.

Além do homem, os predadoresmais comuns das Antas são as Onçase as Sucuris. Apesar de não serconsiderado um animal ameaçado deextinção, a Anta, como muitas outrasespécies animais, sofrem com a perdade habitat, decorrente da devastaçãodas orestas e matas.

As Antas são animais tímidos,pacícos e indefesos em relação aohomem. Não existem informaçõesprecisas sobre sua expectativa de vidaem seu habitat natural, porém sabe-se que, em cativeiro, elas podematingir 35 anos de idade.

Espécie Ameaçadade Extinção

AntaO maior mamífero terrestre do Brasil

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Gavião-pega-macaco

Nome Popular:Gavião-pega-macaco

Ordem:Falconiformes

Família:Accipitridae

Nome Científco:Spizaetus tyrannus tyrannus

Habitat:Vive dentro ou na borda de grandesforestas, mas pode ser visto nos

arredores de grandes cidadescomo Belo Horizonte. Ocorre nafaixa marítima no Brasil este-meridional, da Bahia, leste de MinasGerais até o Rio Grande do Sul.

Alimentação:Sua alimentação consiste depequenos mamíferos, comomacacos e morcegos, além de aves.

Hábitos:

É um gavião de grande porte,chegando a 71 cm de comprimentoe 140 cm de envergadura. Pode ser observado sobrevoando forestasà procura de alimento. É rápidoem suas investidas, voando comincrível rapidez. Faz o ninho comgalhos secos no alto das árvores,onde a fêmea bota dois ovos.

Bibliografa Consultada:Sick, H (1984) Ornitologia brasileira: uma

introdução. Brasília: Ed. Universidade de

Brasília.

 Ilustração e

texto: Eduardo

 Parentoni

 Brettas

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