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Á L B U M M E M O R I A L

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OI, SOU o Filho Luzz

Bem, vou narrar um pouco como foi minha viagem ao Cariri através de fotos, comentários, frases e músicas!

O que vi, o que ouvi, o que senti.

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COMEÇOU COM um viagem de ônibus que as pro-fessoras disseram que ia durar cerca de 8 horas. Saimos de Fortaleza as 7h e chegamos à Nova Olinda às 16:28h - bem, acho que foi mais de 8 horas de viagem, mas valeu a pena.

Fiz o favor de apagar todas as minhas músicas do ce-lular, ou seja, tinha que conversar com o pessoal durante a viagem, mas eles dormiam.

Chegamos debaixo de chuva e fogos de artificios, acho que era para nós, não sei.

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“-Até hoje o facebook fica mandando eu colocar uma foto no meu perfil dizendo: veja como as pessoas lhe veem....”

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BEM, CHEGAMOS. E não, Nova Olinda não era um pequeno povoado com meia dúzia de casas e 100 habitan-tes. Nova Olinda é uma cidade, tem de tudo, “vintão“.“trintão“, “ciquentão“, só o Oh My Dog que ainda não chegou lá, mas temos fé.

Fomos divididos nas pousadas, acho que fiquei na mais distânte, mas tudo bem, caminhar faz bem.

Um dos colegas de quarto era deficiênte visual. Foi a primeira vez que tive um contato mais próximo com alguém que não come macarrão, carne vermelha, nem bebe refrige-rente, nem cajuína... e que temum irmão chamado Benvindo.

“-Quer que eu acenda a luz?”

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“-Partiu compras”

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“-Vou comprar essa bolsa... não, pera, vou comprar esse sa-pato... não, pera, vou comprar essa pulseira... não, pera...

- comprou o que?

- nada.”

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“-Tem doce de quê, tia?”

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AI, CONHECEMOS a Fundação Casa Grande, é grande mesmo. Tem museu, rádio, teatro, lojinha, restaurante, biblio-teca, parquinho para as crianças, escola...

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“-Portas e janelas sempre abertas”

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“- Esse teatro é à prova de menino.”

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É MUITO interessante ver como eles trabalham.

Tantos projetos em um só lugar, em um lugar tão simples e aco-lhedor. Crianças de 12 anos apresentando e criando seus prórprios ro-teiros de programas de rádio. Jovens atuando como técnicos de som e iluminação, e fazendo toda a mágica do teatro acontecer.

Tantos apoios, tanto da comunidade como de pessoas de fora, como o Cine Café do BNB.

Ah, e foi em um desses eventos que tive a experiência de narrar um filme para um deficiente visual, foi bem interessante.

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“-O importante não é a quantidade, mas a qualidade.”

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“- A audiência da nossa rádio è 100%...... 100% à mais que nas cidades que não tem.”

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“Não sou tanajura mas eu crio asase com os vagalumes eu quero voar...Quero acordar com os passarinhosCantar uma canção com o sabiá”

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PARTICIPEI DA oficina de Laboratório Criativo de Imagens.

Apesar de ter “caído de paraquedas“, até que consegui desenrolar algumas coisas. A ideia era passar um pouco das técnicas de fotografia, e de como fazer boas imagens usando um simples celular ou uma câmera compacta.

E num é que deu certo!

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“- Quais as câmeras que vocês usaram? Vocês editaram essas fotos em que programa?

- Usamos celulares, e não editamos nada.”

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“- Queria muito ter participado, mas eu trabalho pela manhã...quando vocês vêm de novo?”

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VISITAMOS também, o Museu de Paleontologia de Santana do Cariri. Matamos a saudade das aulas de geografia do ensino fundamental.

Lá, tinha muitos fósseis de peixes (réplicas), plantas pe-trificadas (réplicas), exemplos de rochas que constinuem o ter-reno atual (réplicas)... bem, tinha muita coisa legal.

“- O ônibus não consegue sair do lugar.

- Vamos ficar aqui pra sempre, e vão nos levar pra ser expostos no museu....

- Que nada, vão levar só uma réplica.”

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“Minha santa beata mocinhaEu vim aqui, vim vê meu padrim”

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AHHH, TIVEMOS que ir embora. Alguns queriam ficar, morar lá, construir família, arranjar um emprego... mas temos que terminar nosso curso antes.

Vamos levar muitas lembranças boas, e a distância vai intêncificar a vontade de voltar.

“Design Instrucional, COMPLETO!”

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“Team paidégua!”