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ARARA Num. 9 — SABBADO 8 DE ABRIL DE 1905
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Publica-se aos saMos—PropríeiMe fle PEREIRA & COMP. Assignaturas: Capital, anno. . . 10W00—Interior. . . 15%000
Numero avulso, 200 reis; numero atrazado, 500 reis.
lOilMlSÍRWO: Roa tó BifâÉ.U—CÉa po§taU93
^GOl ̂ m eà á>^^vl^ O sr. deArcoverde, arcebispo do Rio de Janeiro, foi o pri-
meiro a assignar o Álbum, que os engrossadores do sr. Rodri- gues lhe offereceram no dia da grande manifestação popular.
Houve quem estranhasse a inclusão do nome do prelado na extensa lista dos banqueiros, commerciantes e advogados administrativos, que felicitaram o sr. presidente da Republica por não ter desertado do palácio do Cattete, na tenebrosa noite de 14 de novembro.
Ministro de uma religião, toda de misericórdia, humil- dade e perdão, seria natural que o sr. de Arcoverde, a im- miscuir-se no turumbamba político, se collocasse resolutamente do lado das victimas, ou se esta qualificação não soa bem, do lado dos vencidos.
Tal não foi, porém, o procedimento do prelado que dirige os destinos da archidiocese do Rio. Emquanto centenares de infelizes agonisavam nas viellas da Gamboa, o sr. de Arco- verde repousava beatificamente no seu palácio do morro da Conceição.
Depois, alguns dias mais tarde, o choro convulso das mães e das mulheres dos que partiam para o Acre, a iniciar a nova era da escravidão, não conseguiu penetrar até o san- ctuario em que o sr. de Arcoverde, extactico, eleva a sua alma a Deus.
A sorte miseranda dos fracos não commoveu o seu cora- ção, abeberado de amor divino. E' verdade que o sr. de Ar- coverde, declarou-o a União, órgão official do catholocismo
carioca, só reconhece e respeita o poder legalmente constituído. Só esse poder é que teve o condão de ir arrancar o sr.
de Arcoverde aos seus exercícios espirituaes, aos jejuns e ás mortíficações da carne.
O Christo, de cuja doutrina o sr. de Arcoverde é .um dos mais fervorosos apóstolos, disse que era mais fácil passar um
camelo pelo fundo de uma agulha do .que um rico entrar no reino do Ceu.
Mudaram, porém, os tempos, e as palavras do Nazareno são hoje lettra morta; para o reino do Ceu somente vão os pobres de espirito, e o sr. de Arcoverde tem uma grande van- tagem sobre os pastores do principio da propaganda da dou- trina christã: tem um jornal á sua disposição. E, apesar do sr. Siqueira Campos ter proclamado bem alto da sua cadeira do Senado Estadoal que ''nem tudo, que se lê nos jornaes, se escreve", o sr. de Arcoverde não desanima. EUe bem sabe, por experiência própria, que as palavras do senador paulista, as quaes, á primeira vista, parecem ter cahido da bocca do conselheiro Accacio, exprimem um dos muitos brilhantes pa- radoxos do político paulista, que por signal é nortista.
Se não estivesse convencido disso, o jornaldo sr. de Ar- coverde não defenderia com tanto ardor as duas prorogações do estado de sitio; nem se bateria com tanto denodo e bri- lhantismo pelos decretos, emanados da Secretaria da Viação.
A vida tornou-se díffícil e os milagres cada vez mais ra- ros; vão bem longe os tempos em que alguns gafanhotos e umas gottas dágua matavam a fomee sede a S. Jeronymo. O utilitarismo prático não respeita sciencías e religiões, invade tudo e tudo suffoca no seu egoísmo positivo e franco. Por isso, outros, que não nós,' estranhem a altitude do arcebispo do Rio de Janeiro. A nosso vêr, procedeu como devia proceder; a exemplo do Christo, o sr. de Arcoverde tem duas naturezas: a humana e a divina. E, se esta não lhe permitte occupar-se com as misérias materiaes e grosseiras deste valle de lagrimas, aqueiroutra condição impõe-lhe ser um homem do seu tempo e do seu meio.
Demais, o sr. de Arcoverde assignou o Álbum, mas não compareceu á recepção do Cattete de baculo na _ mão e mítra na cabeça; nem, como simples secular, de sobrecasaca e cartola.
Limitou-se a escrever, na primeira pagina de pergaminho do Álbum, o nome — Joaquim — precedido do signal que, na sua modesta simplicidade, traduz toda a Paixão d'aquelle doce rabbino que, num momento de indignação, o único da sua breve existência, expulsou os vendilhões do Templo.
Se algum dia o sr. Lauro Sodré, ou qualquer outro, dei- tar por terra o governo constituído, o sr. de Arcoverde nega- rá o Joaquim, contentando-se em dizer que assignou de cruz.
Pode ser que também o censurem por isso : numerum stultorum infinitum I Mas, então, o sr. de Arcoverde poderá apontar a esses néscios linguarudos o exemplo daquelle humil- de pescador, que foi o primeiro papa.
Pedro negou o divino Mestre três vezes e nem por isso des- mereceu da confiança do Padre Eterno, que lhe entregou para todo sempre as chaves das portas do Paraizo.
E, no ajuste final de contas, o sr. de Arcoverde, negando uma só vez, apresentará ainda, em comparação com as contas do chaveiro do Ceu, um bonito saldo a seu favor !
ARARA
De ora em quando apparece no registo dos noticiados um nome que hi de necessariamente figurar mais tarde nos pla- nos augustos da historia: é a do alteres João Antônio de Oli- veira, vulgo leão Gallinha.
João Galinha, que eu não sei se é moço, de meia edade ou ancião, dive com certeza realizar o typo dos capitães mores da antiguidale clássica, porque a policia chama-o assiduamente para collabaar com ella na obra da regeneração dos nossos costumes e nveste-o de poderes que lhe dão a autonomia de um caçador de íéras.
Não ha empreza arriscada, não ha diligencia de relevo que não tenha ao seu serviço o cérebro, a visão apurada e a firme impassibilidade de pontaria deste, altivo heroe, outr'ora pacifico creador de gallinaceos.
E o que é verdade é que elle desempenha a sua missão com um zelo tão desmedido, que até agora criminoso foragido jamais deixcu de lhe cair nas garras, vivo ou monO.
Este solerano elemento de êxito das victorias da nossa po- licia jamais aandou uma portaria louvando-lhe os feitos ou agradeceiido-7e os zelos. Mas também jamaispassou pelo des- gosto de lhepedirem contas dos actos que pratica, visto co- mo elle consgue alliviar com o simples expediente de uma descarga a tAumosa alcatéa de criminosos que pesa sobre a policia.
Succede, porém, de ha tempos a esta parte, que são mais os criminosos gue mata que os criminosos que prende. Dir-se- ia que a eficiência do sport a que se entregou este homem invencível se produz ps resultados fataes das epidemias e que uma modalidíde nova veiu enriquecer o thesouro das suas apti- dões, coexistndo nellas como symptoma de um estado de in- consciencia guaí ao que povoa os manicômios ou como refle- ctor da propa ferocidade humana.
iMas regtada essa modalidade ha a acerescentar-se-lhe o delírio que ea produz no nosso caçador, sempre que a uma diligencia impuente não corresponde um êxito ruidoso.
Já os serores conhecem pelos noticiários das gazetas a ultima missãcde que fora incumbido o nosso heróe na cidade do Sacrament desta vez tendo como auxiliar um delegado em commissão dípolicia de Minas. O que porém talvez ignorem é o resultado essa caçada, em que tomaram parte as praças mais destorcies dos batalhões mineiros e dos batalhões pau- listas.
Combinad o ataque aos faccinoras que povoam os sertões dos dois Estaos, João Gallinha, de commum accordo com o collega, comecu por bater, sem resultado, as tocas e invios ca- minhos da caipanha de Sacramento.
Nenhum cara patibular, nenhum semblante torvo ou re- traindo, nenhina esphinge criminosa apparecia ao alcance do seu olho aguçjo ou da sua pontaria meritoria. Montes e valles foram minucioimente varejados; os domicílios violados sem uma palavra eplicativa; os próprios caboclos de maneiras leaes e olhos sereiB sofriam nas roças o rigor de um interrogatório, ás vezes intentnpido a bofetadas.
Uma tal súação era por demais intolerável para João Gal- linha, que jaiais havia pisado terreno safaro.
O delírio do poder não é só doença de governantes em actividade. Ele, João Gallinha, começou a sentil-o á medida que os dias jassavam sem o encontro desejado. E era preci- so encontrar «s malfeitores, custasse o que custasse.
Ora, nessi mesma manhã em que pela fronte lhe passa- vam os pensanentos mais negros, o Javert dos sertões paulis-
tas avistou no alto duma cumieira uns olhos espantados que o fitavam ou o espreitavam. Elle sentira na medula uma corren- te nervosa e logo depois uma destas crises que suecedem aos vapores do vinho.
E, levando a sua carabina á cara, apontou, fez fogo e ou- viu após um ai! que encheu na eloqüência da sua dôr a quie- tidão do logar, o baque de um corpo que veiu rolando desam- parado, sem vida.
A' detonação correm os moradores do logar e uma pobre mulher rodeada de filhos, ao ver o corpo exanime, cae em pran- tos, gritando que lhe mataram o marido.
João Gallinha viu logo que em vez de um malfeitor, ha- via matado um velho operário, único amparo de umas creanças. Era preciso porém manter o prestigio do seu nome. E fingin- do não ouvir os gritos formidáveis da viuva, ordenou que a prendessem, que espancassem os espectadores curiosos, que invadissem as casas destes.
Coube então á soldadesca o momento do delirio do poder. Não serei eu quem conte aos senhores as scenas que se se- guiram. Os periódicos relataram-nas e já o seu clamor deter- minou um inquérito.
Quero porém acreditar que concluído este, a curiosidade publica será sacciada com um relatório em que a prosa official demonstrará mais uma vez .que o poder é o poder e que o alteres João Gallinha está para a policia como Deus para as almas crentes: se elle não existisse seria necessário inven- tal-o.
PASCHOAL.
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iJi DR. IGNACIO WALLACE DA GAMA COCHRANE
Descendente em linha recta do celebre almirante, conde de Dundonald, cujo nome gloriosamente se prende á historia da independência do Brasil, o dr. Cochrane herdou do seu illustre antepassado, a par de uma inquebrantavel altivez de caracter, uma tão fidalga nobreza de porte e maneiras que em toda a parte se assignala e distingue, como perfeito e amável gentil- homem. Trabalhador infatigavel e engenheiro de alto mérito, a sua longa fé de officio é o mais seguro e brillante testemu- nho do seu abnegado patriotismo e do seu valor ^profissio- nal.
Já velho, mas de uma ainda viçosa e desempenada velhice, o dr. Cochrane, como superintendente das obras publicas do Es- tado, é um dos funecionarios mais activos de S. Paulo. A sua proverbial bondade, de mixtura com um certo grau de scepti- cismo, que o leva talvez por vezes a duvidar da gratidão hu- mana, fizeram de certo que o dr. Cochrane fosse um dos mais activos fundadores da Sociedade Protectora dos Animaes. Mas para que o não aceusem de exclusivismos, com que, de resto, se não compadece a sua provada philanthropia, foi elle também um dos fundadores do Instituto Pasteur de S. Paulo, a cujos trabalhos preside e que, em grande parte, lhe deve o melhor do seu suecesso.
Poucos homens haverá, em S. Paulo, que em tão alto grau mereçam a estima publica.
Detalhe particular e que em nada o prejudica. O dr. Co- chrane, que é um engenheiro distineto, é também poeta nas suas horas vagas, e poeta de bom metro e rima; mas, já se vê, o compasso, com que elle traça uma estrada, não é o mesmo que lhe cadenceia um verso.
Afti^OÕÜ^jD^
Qual o melhor é varrer tudo .
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De volta do Rio Grande
Gaim, que fizeste do teu irmão Abel?
6 ARARA
Chegou da sua viagem á volta do mundo o sr. Ferreira Ramos, commissario do govervo na Exposição de S. Luiz.
A Sociedade paulista de agricultura offereceu um almoço intimo ao illustre viajante; e este, para pagar tamanha gentileza, fez á sobremesa um pallido resumo do que viu lá por fora.
O que elle lá viu é admirável e surprehendente; o que lhe disseram é de deixar a gente de queixo cahido e orelha murcha!
Para dar uma idéa da grandiosidade do palácio da expo- sição, o illustre viajante serviu-se do fecundissimo methodo comparativo. E, deante dos convivas deslumbrados, o palácio passou a ser successivamente a doca, estação de estrada de ferro, celleiro, curral e... caixa d'agua.
Na sua qualidade de doca, pôde conter deseseis navios do tamanho do maior do mundo. Como estação, pôde abrigar 20 kilometros de vagões de carga com as respectivas locomo- tivas; para vagões de passageiros o sr. Ferreira Ramos não teve tempo de fazer o calculo. Transformado em celleiro, poderia guardar duas colheitas do Estado de New England ou meia safra do Estado do Missouri, cognominado rei do milho. Na qualidade de curral, o palácio acolheria três milhões de cabe- ças de gado; não nos diz o illustre viajante a espécie do gado, mas deve ser asinino. Como caixa d'agua, poderia alimentar a cidade de Nova York, em 24 horas; cheio de wisky, porém, não daria para meia hora.
Do palácio, considerado sob o ponto de vista de palácio propriamente dito, é que o sr. Ferreira Ramos disse muito pouco.
"Os planos no palácio da Agricultura tinham por fim ob- ter um edifício que não só fosse architectural e artisticamente correcto, mas exactamente adaptado ao fim para que foi des- tinado.
Construído de modo a obter-se luz e ar em abundância sem os inconvenientes dos raios solares, elle não tinha nem galerias nem pateos interiores.
Todas as janellas achavam-se a 14 pés acima do assoalho." E' verdade que através destas poucas linhas se deixa vêr
a engenhosidade americana; não abrir galerias nem pateos inte- riores para não deixar penetrar os raios solares, é uma destas concepções que definem o gênio inventivo duma nação e es- pantam os cérebros mais bem organisados. Não menos enge- nhosa e subtil é a idéa de rasgar as janellas á altura 14 pés aci- ma do assoalho; se fossem abertas a menor altura, os raios sola- res pulavam-n'as brincando. E, depois, só esta idéa de obter-se luz em abundância sem os inconvenientes dos raios solares, é simplesmente assombroso!
O que o sr. Ferreira Ramos ouviu lá por fora também não causa menor assombro. Só duma feita, o presidente Roosevelt, batendo-lhe amigavelmente nas costas, exclamou : Raminhos, o Brasil é um paiz de muito futuro !
Isto, dito assim entre dois gales de café e na ausência dos raios solares, é de arripiar de patriotismo os cabellos e as carnes e o pello da cartola do sr. Cardoso de Ameida.
O Arara, que aliás não foi convidado para esse almoço, associa-se do fundo da alma, ás manifestações de regosijo e faz votos para que o governo mande outra vez viajar o sr. Ferreira Ramos.
E' de homens como este que o Brasil precisa. De homens e de braços para a lavoura.
♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦ Um collega, enthusiasmado ao ouvir uma actrizita recitar um mo-
nólogo, escreveu estes períodos sentenciosos :
«Não lhe fazemos favor—é um desses temperamentos—sentimol-o ouvindo-a tirar todos os efeitos cômicos do monólogo, que lhe coube, com a máxima naturalidade, sem recorrer a trejeitos ridículos, ao for- çado sublinhameuto da phrase dubià.
Yote-se a distincta actriz a um estudo severo, sob as vistas de um bom mestre, que se lhe abrirão, na arte dramática nacional, as portas de um brilhante futuro.»
Não se comprehende bem se o collega está sentido por descobrir
que a pobre rapariga é um temperamento, se por perceber que ella tira
effeitos cômicos do monólogo. Mas isto é o menos. O certo é que se
ella se votar a um severo estudo e tomar um bom professor verá
abrirem-se-lhe as portas da arte dramática nacional.
Salvo o devido respeito, é caso de dizer que se o collega, soubes-
se lêr e escrever, seria um grande jornalista.
O sr. Lacerda Franco, defendendo no Senado Estadoal o emprés-
timo feito pelo governo, allegou entre outros motivos da preferencia
ao Dresdner Bank, o facto dos outros proponentes não offerecerem
garantias sufficientes.
Decididamente, o mundo anda cada vez mais torto. Até a pouco
tempo, quando se pedia dinheiro emprestado, era o devedor quem clava
todas as garantias ao credor e se esforçava por mostrar que possuía
recursos para, mais tarde ou mais cedo, pagar a sua divida. Agora
tudo mudou. Osr. Lacerda Franco e o governo inverteram a velha praxe;
quem precisa de dinheiro é que exige do credor bens á penhora e
fiador idôneo.
Houve effectivamente quem offerecesse dinheiro ao Estado enl:
melhores condições do que o banco allemão; disse-o e demonstrou-o o
senador Cesario Bastos. Mas o que este se esqueceu foi de indagar
se a proposta vantajosa offerecia garantias. Arranjar o dinheiro não
custa; as garantias é que são tudo. Ora o governo, fino como coral
e esperto como azougue, encontrou na proposta que acceitou todas as
condições exigidas pela moderna concepção dos empréstimos. Quem
garantiu o Dresdner Bank? A casa Haupt & Biehn. E quem garante
os srs. Haupt & Biehn? A cláusula 28.° do contracto, que dá a esta
respeitável firma a bonita somma de 227 libras esterlinas.
Nada mais fácil e seguro, como se vê!
♦ O sr. Cardoso de Almeida, que com tanto brilho dirige os negó-
cios da Secretaria da Justiça, já publicou o relatório que vai apre-
sentar ao presidente do Estado.
Nesse volumoso in-folio ha pensamentos profundos, máximas no-
táveis, aphorismos extraordinários, projectos de reformas estupefacien-
tes, golpes de vista que causam vertigens.
Se outras obras não tivessem já defenido a altíssima competência
do sr. Secretario da Justiça, esse relatório por si só ha de conduzil-o
aos pinaculos da gloria, coberto de immarcessiveis louros e daquella
celebre cartola, inveja de todos os cJiapeauxbas do continente.
O relatório de s. exa. não se pôde analysar em meia dúzia de
linhas; é uma obra que exige' muitos annos de acurada meditação.
Uma ou outra idéa, porém, e não veja nisto s. exa. uma prova de
irreverência da nossa parte, pode ser explicada em duas palavras:
tal a da magistratura e do governo.
Devem ser independentes os dois poderes; esta verdade não es-
capou ao olhar penetrante do sr. Cardoso de Almeida, por isso, elle
escreveu :
«Bom sei que, assim como nas suas funcções próprias, não está o poder legislativo sujeito ao executivo e nem este áquelle, da mesma fôrma, de nenhum dos dois depende o judiciário, no que constituo o objecto das suas attribuições privativas.»
Todavia ó necessário que exista uma justa harmonia entre o
secretario e o magistrado; e torna-se mister achar um meio de prom-
ptamente restabelecel-a, quando os juizes de direito a queiram rom-
per, sob pretexto de pertencerem a poder distincto.
^05 o0! jo
ARARA
Isto é, quando os dois estão de accordo, o juiz pôde agir inde-
pendente e livre da vontade do sr. Secretario; quando, porém, se
quebrar a tal harmonia, passa o sr. Secretario a chamar ao bom
caminho o juiz!
Oh, novíssimo Alexandre deste complicado nó gordio, recebe os
parabéns do Arara!
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— Como o ladrão do porco está lindo e gordo I E o Car- doso a dizer que eu sou o homem do papelorio...
♦»♦»»»»»»»♦»»»♦♦♦♦♦♦♦»♦»♦♦»♦»»♦♦»>»»»»»»»
MOMENTO LITTERARIO
A' imitação Io que se está fazendo na imprensa franceza e que a collega brasileira imita, o Arara decidiu também con- siifar alguns dos nossos typos populares sobre diversos,pontos qie eluciderr ■-•ao só a sua physionomia litteraria como a sua piychologia, algo obscura e transcendente.
Começaremos pelo conhecido preto Leoncio que, apanhado mm raro momento de bom humor e paciência, se dignou esponder aos quesitos que lhe apresentamos.
O popular creoulo, remetteu-nos as seguintes linhas: —"Quaes os escriptores que mais contribuíram para a sua
áucação litteraria? " Escriptores propriamente ditos nenhum influiu directamente
sbre a minha educação litteraria, devido talvez ao facto de rio saber lêr nem escrever. No entanto, João Tripa e Geribita tive- am grande influencia sobre mim. Com elles aprendi a beber e lunca me esqueci dos ensinamentos colhidos na convivência (ue tive com estes illustres chuvas.
—"Quaes os clássicos que prefere?" A verdade, a pura verdade, é que não posso dizer qual
melhor bebida clássica. Uma opinião nesse assumpto é sem- re difficil; no meu caso é impossível. Em plena gloria da eYna cachaça, consagrada semi-deusa na admiração do mundo, cCavallaria diria paradoxalmente que a melhor bebida dos teipos clássicos era o maduro; e a mim me parece que quem tina razão não era o velho mundo, enlevado no poder formi- dvel da cachaça, de cujos vapores se despenham com fra- gr as inspirações de momento e os trambulhões da occasião.
O Caixa d'agua com a experiência de tantos annos, não bebe seião maduro. Mas isso pouco importa. Eu bebo de tudo: caminha do O', paraty com gomma, mixturada, rabo de gallo e :apilé. Como escolher?
Ainda que a soubesse escolher, não o quereria. Posso, felzmente. admirar todas as bebidas, sem ser preciso comparal-as. Dentre vós todas, só tenho uma preferencia: no momento em qte bebo alguma das cinco, prefiro sempre a que estou beben- ái. A phrase é velha; mas a verdade não é como nós, meus anigos, a verdade não envelhece, e a bebida, quanto mais veha melhor! „
—A seguir publicaremos a resposta que nos enviou o Caxa d'Agua.
POLYTHEAAIA Foi-se a companhia Mesquita de operetas e revistas e o
Polytheama voltou aos antigos concertos, que já estavam fa- zendo falta. Os habitues andavam já tristonhos e aborrecidos com o Badalo e o Mambembe; o Pé de Cabra e, especial- mente, a Passagem do Mar Vermelho acabaram por tornar abso- lutamente sorumbaticos esses insaciáveis admiradores da cançone- ta bregeira e dos saltos mais ou menos mortaes dos acrobatas de arribação.
Por isso, a estréa da troupe, na terça-feira, foi um succes- so: nem um lugar vasio nessei mmenso barracão, que o povo, por um habito inveterado, e as emprezas, por calculo, chamam theatro.
Já vimos um pouco tarde para nos occuparmos do mere- cimento dos artistas. Mas, como o Arara está destinado a ser
I num futuro remoto a chronica fiel dos acontecimentos desta época, não pudemos deixar em silencio a estréa da ttoupe.
| A nossa responsabilidade fica assim a salvo de quaesquer cen- í suras que a posteridade venha a lançar sobre este semanário j que, na opinião do sr. Cardoso de Almeida, é o mais espiri- , tuoso e inoffensivo de todos os semanários. (Abrimos este pa- I renthese para apresentar a este digno cavalheiro os protestos mais sinceros da nossa gratidão).
Ora, sendo assim, não temos remédio senão dizer alguma cousa sobre o elenco do Polytheama-concerto.
Não possue artistas que se destaquem por alguma dessas extraordinárias qualidades, essenciaes ás celebridades; mas, é de justiça dizer-se, que toda a troupe é afinada, bem equili- l rada e constituída por bons elementos.
Olly Maryetta é uma cantora e bailarina acrobatica de merecimento; tem chie, é viva e graciosa e, a sua voz, que não possue a agilidade que as suas pernas revelam, ouve-se, toda- via, com prazer.
Bigliani-Esedra, duetistas italianos sahem da vulgaridade de todos os duetistas, que se tem exhibido no Polytheama: têm voz, cantam bem e as cançonetas do seu reprertorio, sem que se possam apresentar como modelos de austera e recaatada moral, não fazem corar um santo de pedra.
Demeando e Agnès, equilibristas de força, formam um numero interessante; as Wehlfried, seis cantoras e bailarinas viennenses, não ganhariam prêmios nem mesmo menções hon- rosas num concurso de belleza; mas cantam afinado e, dentre as danças exhibidas, destacase um cake-walk dançado com muito entram.
Salvita e Cardoso nas danças hespanholas, encantam pelo salero; ella, principalmente, Salvita, uma hespanhola pur sang com uns olhos negros, avelludados, capazes de fazer cahir em peccado Santo Antônio, se o santo cahisse na asneira de re- novar a experiência da tentação.
Lali Mafaldo, Odette Vermeil dizem com graça o couplet: emfim. Tom Pill, um magnífico cômico excêntrico, faria vir o próprio sr. Albuquerque Lins, se s. exa. assistisse á "chuva de champagne" que o artista imita com uma naturalidade e um chiste únicos.
♦♦♦♦♦<♦»♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦ O padre Eusebio Ciaroll, segundo um telegramma, ameaçou de
excommunluio as Filhas do Maria que assistiram aos bailes de masca- ras, em Montevideo.
Ora, se as moças tinham vontade de dançar, em que é que isso iria prejudicar os interesses da religião?
A dança é, como se sabe, uma gymnastica physica; mas também podo ser uma gymnastica moral que, de tempos a tempos, as moças precisam cultivar, suavisando assim as agruras da sua vida plácida e contemplativa.
Acha (fos, portanto, injust-i, a intenção do padre Eusebio; e se elle nosquizesse ouvir, aconselhal-o-iamos a que dançasse com ellas o Miudinho só para vêr como a dança também dá seus prazeres.
Hein, padre Eusebio, que diz vossa senhoria reverendissima ?
♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦»»»+»+»^ Diz um jornal que, no dia 15 de Abril, será inaugurada
em Itapira a illuminação electrica. Por esse motivo, acerescenta o collega, preparam-se festejos de regosijo para esse dia.
Gente folgazã e generosa a de Itapira. Outra qualquer con- tentar-se-ia com uns simples festejos; os de Itapira, porém, vão mais longe, fazem festejos... de regosijo. Deve ser uma cere- monia extraordinariamente alegre essa do dia 15 de abril. Tam- bém, quando Itapira lhe der na cabeça organisar festejos de desgosto, deve ser mais triste e sorumbatica do que o sr. Al- buquerque Lins, o cinceiral da política paulista!
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