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Al. Linhas de Torres, 2 1750-146 LISBOA [email protected] Encontro de Irmãs Professas mais novas em Fátima Equipa dos VIGIAS no Linhó Celebração de envio para a Missão no Brasil Os FREIXOS no Linhó Serviço a um Povo em S. Pedro do Sul Tendas na Praia - 2015

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Al. Linhas de Torres, 2 1750-146 LISBOA [email protected]

Pastoral vocacional “em saída” no

dia da Diocese

Encontro de Irmãs Professas mais novas em Fátima

Equipa dos VIGIAS no Linhó

Celebração de envio para a Missão no Brasil

Os FREIXOS no Linhó Serviço a um Povo em S. Pedro do Sul

Tendas na Praia - 2015

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ENCONTRO DE FORMAÇAO

PROFESSAS ATÉ 45 ANOS DE IDADE

Aconteceu de 18 a 30 de Junho o encontro “para irmãs professas

até aos 45 anos”… Olhando agora para trás, a realidade é que

foi um encontro de família autêntica. Encontro que fez vibrar as

cordas do coração e, qual orquestra, onde cada instrumento tem

o seu próprio som e originalidade, pudemos juntas tocar a melo-

dia do sonho de Paula para nós hoje.

Os primeiros dias foram orientados pelo Governo Geral e desafi-

aram-nos a ir mais fundo na reflexão dos nossos votos e na sua

vivência concreta no mundo em que estamos inseridas. Foram

dias de autêntica oração-reflexão e partilha de vida em pequenos

grupos que ajudou a estreitar laços, a conhecer-nos e reconhecer-

nos como irmãs da mesma família de Paula.

Após um dia de pausa que deu a possibilidade de todas poderem

tocar mais de perto a cultura de Fátima, vivemos o desafio como

grupo, e sob a orientação do Espírito Santo, de sonhar a Congre-

gação hoje. Foram dias intensos onde a diversidade cultural foi

oportunidade de riqueza partilhada, seja na orientação da ora-

ção, seja na própria reflexão e na partilha de vida e realidade geográfica, seja nos momentos de convívio

simples.

Tudo nos trouxe o sabor do pão caseiro e da complementaridade fraterna. Partindo

da iluminação dos dias anteriores, da nossa própria fragilidade, e trazendo ao cora-

ção a realidade concreta dos gritos do nosso mundo e na fidelidade à originalidade

que cada uma de nós recebeu de Deus, foi lindo tocar o cor unum no desejo de dar

continuidade ao sonho de Paula: a maior glória de Deus através do maior serviço a

todos. Sentimos Paula bem presente a sonhar connosco o futuro da Congregação e a

abençoar o compromisso de ousarmos ser autênticas mulheres consagradas no hoje

da história que nos é dado viver.

Fica a gratidão pela experiência vivida e por todas as presenças que nos foram che-

gando de todas as províncias a fazer-nos sentir a comunhão fraterna!

Irmã Lisete Gonçalves

12 de Agosto… a pensar no Capítulo Geral XXI A pensar o Capítulo Geral, revisitámos a “Casita” de Quinto e quisemos reforçar os seus pilares:

sendo mulheres de ORAÇÃO

na POBREZA transparente daquele dia 12 de agosto

sentimos a força da VIDA FRATERNA

para sermos fecundas na VIDA APOSTÓLICA!

Num só coração e numa só alma no Coração do nosso JESUS.

De 7 de outubro a 14 de novembro, vamos acompanhar com a nossa oração todas as Capitulares, em es-

pecial as da nossa Província as Irmãs:

- Maria Lúcia Ferreira Soares

- Maria Antónia Leitão Marques Guerreiro

- Margarida Maria Macedo Ribeirinha

- Maria da Conceição da Costa Oliveira

- Lisete da Natividade Barrigão Gonçalves

- Maria da Conceição da Rocha Amorim

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Atividades da Pastoral Juvenil Vocacional

Campusfrassi.net este ano foi repartido entre o Linhó e o Sardão: envolveu cinco turnos de uma semana,

no mês de Julho, à volta de cento e sessenta adolescentes, várias Irmãs, com um bom número de jovens e

alguns adultos como animadores.

FREIXOS no Linhó

Foi na semana de 12 a 18 de julho, com 20 adolescentes dos 7º e 8º anos, 5 animadoras e 4 irmãs. O te-

ma que se viveu ao longo do ano nas nossas instituições educativas, “Intervir para transformar”, foi a base

para o tema proposto neste campusfrassinetti.net: “GiveYourself.”

Na festa final organizada pelos próprios FREIXOS, a Maria Inês Dias e a Inês Simões Nogueira (sobrinha

da Ir. Mª Alice Simões) presentearam, com muita simplicidade e alegria, os animadores e as Irmãs com este

texto.

Adoramos os tempos que passámos juntos, cada um é especial à sua maneira:

A Teresa, com a sua energia, que transpareceu na sua maneira de ser e de agir.

A Mariana with her sense of humor, andava muito divertida.

A Inês com os seus conselhos, tinha sempre uma palavra amiga.

A Rita com as suas conversas produtivas, ajudava a todos no que podia.

A Joana com a sua simpatia e sempre ponta a ajudar, tinha

sempre que fazer!

Com as Irmãs, sempre do nosso lado, aprendemos a ser pessoas

melhores. Sem elas não conseguiríamos ultrapassar os momen-

tos mais difíceis que o CAMPUS nos trouxe. Na sua companhia

crescemos e aprendemos a amar a vida e a Jesus Cristo. Elas de-

ram-nos a oportunidade de nos aventurarmos em sítios diferen-

tes, onde conhecemos outras pessoas e incentivaram-nos a su-

perar-nos a nós próprios. A nosso lado, as Irmãs sempre estive-

ram alegres, mesmo quando fizemos asneiras…

Nunca nos vamos esquecer deste CAMPUS! Todos ficarão para

sempre nos nossos corações.

Beijinhos da Nocas & Necas

VIGIAS no Sardão

A segunda semana de Julho foi verdadeiramente espetacular, isto porque tive oportunidade de participar

pela primeira vez no Campusfrassinetti. Desde o primeiro momento fiquei fascinada com toda a dinâmica

do campo de férias. Eu gostei imenso dos trabalhos de grupo, das atividades, dos jogos e dos momentos

de reflexão e de oração. Aprendi imenso e ajudou-me a ser um pouco melhor na minha relação comigo

mesma, com os outros, com a natureza e com Deus. Valeu mesmo a pena! Podem contar comigo para o

próximo ano. Maria Pinto

Missão Brasil

A 30 de julho partiram de avião as missionárias: Solange Revez, Marta Sebastião, Cláudia Paupé-

rio, Teresa Castro, Marta Félix, Joana Santos e Sara Soares com a Irmã Goreti Faneca.

Foram dando notícias que têm sido enviadas para as Comunidades. Esta chegou para o DOROTEIAS:

O melhor está para vir

A missão continuou após as últimas notícias que demos. Fomos con-

frontadas com os fortes contrastes da vida e desta realidade em con-

creto.

Tocámos a morte e a vida, na “inesperada” partida da nossa Irmã

Alice. Acompanhámos os seus últimos 10 dias. Ainda nos levantou a

mão para dizer um “xau” que foi um “adeus”. Há muito tempo que

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não o fazia e nunca mais o repetiu. Sempre que nos ouviu cantar o “Avé de Fátima” ficava com os olhos

arregalados. Após a unção dos enfermos ficou mais serena e “viva” e no dia seguinte entrou no caminho

da VIDA. Cantámos na missa de corpo presente e viemos cuidar das crianças do Cecosne: a vida que nos

foi confiada.

Estávamos ainda a refazer-nos quando, no dia 12 pelas 7 h da manhã, fomos surpreendidas com a notícia

da morte da avó da Marta (Pitxu). Viveu a divisão interior do partir para sepultar a morte, ou ficar para

continuar a cuidar da vida. O discernimento não foi fácil, mas a escolha foi determinada.

Permanecer e acolher o que Deus nos oferece.

No dia 13 a Marta Sebastião acordou febril. Poderia ser muita coisa. Fomos para as urgências do Hospital

Português e tivemos um tratamento VIP que nos surpreendeu. Depois de todas as análises feitas diagnosti-

cou-se uma virose.

Enquanto aguardávamos a fatura para pagar recebemos, do Provedor do Hospital, um convite para irmos

a Porto de Galinhas. Uma viagem com tudo pago. Era preciso recuperar as forças para uma maior entrega

na missão.

Que lindo presente nos aguardava! A natureza abraçou-nos com a sua beleza e um belo almoço, prepara-

do com o coração, esperava-nos, para saborearmos a generosidade de um coração grande.

Foi-nos unindo a força da fé e um sentimento profundo de gratidão.

No dia seguinte tocámos a realidade das crianças que vivem pelo projeto pró-criança. Comemos do que

elas comem, no refeitório onde elas comem. Não foi fácil engolir a comida dos pobres e nesse dia o nosso

estômago reclamou. Lembrámos o que significa “saber viver na pobreza e na abundância” e o quanto é

importante comer perdiz quando a temos e acolher a “penitência” que a vida nos oferece. Não é preciso

procurar, basta colocarmo-nos como alunas na escola da mestra que é a vida. Ela dá-nos as melhores lições.

Reservámos um Domingo para ir a Olinda, ouvir o Bispo falar aos jovens e catequistas sobre vocações e

visitámos a Ilha S’Antana onde as nossas Irmãs viveram alguns anos. Nesta Ilha tivemos o Postulantado do

Nordeste.

Tocámos a pobreza e ouvimos o povo dizer: "Isto era muito pobre quando as Irmãs vieram para aqui,

elas é que lutaram por nós e conseguiram que tivéssemos ruas, água, saneamento..." Visitámos o centro de

Santa Paula Frassinetti e Ela estava lá. O povo fala das Irmãs com muito carinho e saudade.

No Sábado (dia 22 de Agosto) tivemos no Cecosne a festa das Famílias. Foi lindo sentir a alegria, o espíri-

to de família, a participação de todos. Cantámos, dançámos

capoeira e a “Emma”, uma dança tradicional. Organizámos os

jogos, participámos no almoço e, depois do sorteio final ti-

vemos oração e dançámos juntos a “Ciranda”, uma dança de

roda onde todos entram.

Ontem à noite, segunda-feira (24 Agosto), integrámos o grupo

da Pastoral de rua, organizada pelos Irmãos e Irmãs “A Frater-

nidade do Caminho”. Foi uma ronda noturna pelas ruas do Re-

cife ao encontro dos moradores de rua. Os Irmãos e Irmãs pre-

param muito bem a missão. Fazem um grande panelão de sopa, levam pão, tudo num carrinho de su-

permercado, e vamos percorrendo as ruas ao som de cânticos e palmas. Grande alegria gerada por um

grupo de 80 jovens (aproximadamente). Foi a missão que mais mexeu com a nossa sensibilidade e confor-

to. Doeu-nos ver a quantidade de crianças que dormem na rua. Sobrevivem cheirando cola e para conse-

guir dinheiro sujeitam-se à prostituição e a serem os intervenientes da venda das drogas.

Hoje até nos custou tomar o pequeno almoço só de pensar naqueles que o não têm. A vida continua a

convidar-nos a uma entrega crescente ao serviço dos mais pobres.

Habitam-nos sentimento de gratidão e pequenez. A união e o es-

pírito de grupo foi o nosso lema crescente. Não quisemos que na-

da nem ninguém nos separasse porque, por esse sinal seríamos re-

conhecidas como discípulas de Jesus. Esse espírito tem sido a nossa

força para viver a vida e a morte, a pobreza e a riqueza.

Somos as mesmas mas não estamos as mesmas, tudo permanece

igual mas, para nós tudo mudou porque o nosso modo de ver não

é o mesmo, o melhor está para vir e já está em nós.

Um grande obrigada a todas e todos os que nos deram esta opor-

tunidade na vida. Irmã Goreti Faneca

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Tendas na praia no Diário de Notícias de 10.08.2015

Testemunhos

Tendas na praia – Transformar a vida em lugar de beleza!

A semana de 1 a 10 de Agosto assinalou o início da missão, mas sentimos que ela começou há uns meses,

primeiro com a equipa a sonhar a temática, a rezar nas mensagens diárias durante a semana: este ano o

espírito conduziu-nos à oração pelos Cristãos perseguidos em diferentes países do mundo. O “DORO-

TÍCIAS” - o jornal com as orações semanais do Colégio de Santa Doroteia - muito nos inspirou, acabando

por dar forma às mensagens diárias, cheio de notícias com intenção a entregar no calçadão em Quarteira.

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O “DORO-TÍCIAS”, na versão oração, e simultaneamente mensagem diária,

ganhou diferentes formas: enrolado, dobrado, colorido, com pulseira e com

dezena. O toque das mãos generosas de Irmãs de diferentes comunidades e de

pais amigos permitiram que tudo estivesse pronto a distribuir!

Mas esta missão, tão querida por Deus, também foi muito provada… Arriscá-

mos avançar com apenas 2 jovens, a Sonay (Sónia de Mafra) e o Tito (de Bra-

gança). Jesus no evangelho segredava-nos: Confiem e não tenham dúvidas! Fa-

lava-nos da multiplicação de 5 pães e 2 peixes com que alimentou uma multidão.

E na verdade foi isso que sentimos. Os jovens multiplicaram-se, juntou-se a Beatriz e a Ariana (de Loulé) e

as formas de missão também. Desta vez, para além da praia, também a partilha diária na Internet do que

rezávamos foi ponte de oração e divulgação que chegou a muitos outros em suas casas despertando o in-

teresse da Ecclesia, da Rádio Renascença, da Rádio Antena Um, do Diário de Notícias e mais recentemen-

te da Rádio Vaticano já no rescaldo da missão. Todas as notícias foram ponte para falar não só desta mis-

são mas de todas as missões da Juventude Doroteia a decorrer em Agosto por cá e por fora.

Como Irmãs sentimo-nos a ser audazes entre os ritmos de continuar o essencial de uma missão já com 8

anos e imprimir-lhe a frescura da novidade que alimenta a esperança de novas formas de evangelizar, pa-

ra dizer que Deus não faz férias! Irmã Ida Videira

Testemunhos:

Fomos desafiadas pelas irmãs Doroteias da nossa paróquia (Loulé) a participar na missão “Tendas na praia”.

Ao início estávamos um pouco receosas, pois não sabíamos até que ponto valeria a pena “desperdiçar”

uma semana das nossas férias de verão dedicando-a à evangelização, até porque não era algo que nos

deixasse propriamente confortáveis. Mas, tendo aceitado este desafio e passado uma semana a vivê-lo, a

expetativa foi ultrapassada positivamente, provando mais uma vez que, quando nos dedicamos a Deus e

ao próximo, nunca é uma perda de tempo.

Ao longo dessa semana, tal como na nossa vida, nem todos os momentos foram bons. Entristeceu-nos o

facto de ainda haver pessoas que rejeitam Deus na sua vida ou que simplesmente nem lhe dão oportuni-

dade de se deixar conhecer. Mas tal como as Irmãs Doroteias nos ensinaram ao longo desta experiência,

não podemos desanimar nem desistir.

Tirando algumas exceções, a resposta por parte das pessoas foi positiva, sendo esses os que nos motivam e

dão força para continuar a transmitir o amor de Deus ao próximo.

De todas as atividades que realizámos, gostámos em particular do dia passado com as crianças, pois acre-

ditamos que o amor de Deus quando investido nos mais pequenos crescerá com eles e dará maior fruto.

Mais uma vez, e desta vez de maneira mais formal, agradecemos às Irmãs Doroteias por nos proporciona-

rem esta experiência maravilhosa que esperamos repetir por mais anos.

Muito Obrigada! Beatriz e Ariana, Loulé

Regressei à missão na Quarteira (Algarve) passados 5 anos. Este ano organizei a minha agenda para ingres-

sar em mais uma aventura e desafio proposto pelas Irmãs Doroteias. Talvez pela maturidade, esperava vi-

venciar esta missão de uma forma diferente de em 2010. Por isso, já tinha delineado "os meus planos"...

mas Deus trocou-me as voltas, e como não era de esperar, aproveitei muito mais do que estava à espera!

Inicialmente só queria ficar 4 dias... até que acabei por ficar uma semana! Explicar o que se vive? Só indo e

estando! Com o apoio e energia das Irmãs Doroteias e com as minhas novas amizades, tive momentos de

partilha com adultos, jovens e crianças extraordinárias que se cruzaram comigo nestes dias em oração, diá-

logo, silêncio, caminhada, jogos, desafios às pessoas, atividades, canções... entre outras coisas mais! No

entanto, penso que o mais importante é que consegui ver nisso a comunhão com Deus.

Como devem calcular, nem todas as pessoas estão dispostas e abertas a acolher a Palavra de Deus à beira-

mar, e ainda por cima, em tempo de férias! Mas no meio dessa agitação de gente que circula no calçadão,

são as pessoas que menos esperamos que nos dão um sorriso ou uma pequena palavra de gratidão por

aquilo que ali fazemos nesta semana. Com esta experiência, voltei a reavivar em mim o sentimento de

confiança e de não julgar o próximo sem antes o conhecer.

Agradeço às Irmãs Doroteias: Alcina, Arminda, Céu, Lurdes, Francisca e Ida pela paciência e dedicação! E

também aos jovens amigos que me acompanharam estes dias com muita alegria: Ariana, Beatriz (afilhada

de Missão),Tito, Diogo e José (estiveram ligados de longe e por perto)!

Que Deus nos conceda sempre um espírito disponível para serviço ao outro.

Sónia Paula, 31 anos - (Sonay), Mafra

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Serviço a um Povo, em S. Pedro do Sul

"Deus nos dê a sua bênção e chegue o seu louvor aos anseios da terra".

Neste dia em que se iniciam as missões da Juventude DOROTEIA em S. PEDRO DO SUL E QUARTEIRA,

pedimos que seja o Senhor a abençoar a nossa missão. Que tudo seja para o Louvor do seu nome.

A Ele confiamos tudo, agradecemos antecipadamente tudo e lhe pedimos a graça de sermos "fachos ar-

dentes que iluminam quantos de nós se aproximam" como diz Santa Paula Frassinetti.

Centrados em Jesus, testemunhemos que é possível viver como Ele nos ensina, e transformaremos a vida

em lugar de Beleza. - Escrevia a Irmã Margarida Ribeirinha a 1 de agosto no FB.

Em S. Pedro do Sul estiveram três Irmãs: Guida Ribeirinha, Anabela Pereira e Paula Martins com um belo

grupo de jovens, felizes, porque a fazer outros felizes...

Ficaram alojados na antiga Junta de Freguesia da Várzea… Irmãs e Jovens partilharam a oração… a mis-

são e os trabalhos diários mais simples (limpezas e alimentação).

O dia começava com a oração da manhã reflexão pessoal, seguida de partilha em grupo. Somos enviados

por Jesus…

Na noite de 6 de agosto fez-se uma oração estilo Taizé na paróquia com o tema: Deus é amor atreve-te a

viver por Amor. Foi bastante participada.

Também trabalhámos com crianças e adolescentes que sempre corresponderam com entusiasmo às pro-

postas apresentadas, como no dia em que os convidámos a fazer o seu retrato que aqui se apresenta.

Visitámos o Lar da Terceira Idade

da Misericórdia de S. Pedro do

Sul. Missão que sempre nos pro-

voca a sair de nós e a dar do

nosso tempo… o nosso ser aos

mais frágeis… a alegria nos rostos

dos “velhinhos” vale muito mui-

to mais que o que possamos

imaginar… Fomos ainda visita-

dores de pessoas que vivem sozinhas em casa, com quem pudemos partilhar histórias e vida…

Mais uma vez uma experiência que encheu os nossos dias e os dias dos mais sós de alegria e de festa.

Obrigada a todos!

CCoovviillhhãã –– FFuunnddaaççããoo IImmaaccuullaaddaa CCoonncceeiiççããoo

Semana Cultural

Nada como terminar o ano letivo com uma grande celebração que refletisse

quanto se viveu. Para tal, do dia 22 ao dia 26 de junho realizou-se a Sema-

na Cultural da Fundação Imaculada Conceição.

No primeiro dia inaugurámos a exposição “Passado, Presente e Futuro” da

Instituição com a participação do Dr. José Curto Pereirinha, figura incontor-

nável da cidade da Covilhã, que ajudou a contextualizar os vários anos da

presença das Irmãs Doroteias na nossa cidade. No final do dia fizemos a fes-

ta aos nossos finalistas que, para o ano, começarão uma nova etapa.

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No dia 23 de junho, a exposição esteve aberta ao público para que a

comunidade exterior pudesse conhecer ou relembrar o percurso das

Irmãs Doroteias e da nossa Instituição.

O Orfeão da Covilhã presenteou-nos, no

dia 24, com um concerto de violinos, e na

parte da tarde tivemos a Festa dos Avós

que puderam assistir às Marchas Populares

que as nossas crianças tinham preparado

para eles.

Dia 25 de junho, também aberto ao pú-

blico, convidámos a APPACDM (Associação Portuguesa de Pais e Amigos do

Cidadão Deficiente Mental), com o seu Grupo de Bombos, que animou a nossa

Semana Cultural.

Para terminar, no dia 26, sexta-feira, tivemos a Festa da Família que se iniciou

com a Eucaristia, celebrada pelo Padre

Henrique Rios com a participação do co-

ro e de várias crianças e familiares. É uma festa bastante acarinhada

pelas famílias, que participam ativamente, e todos contribuímos pa-

ra o jantar partilhado que se seguiu noite dentro acompanhado de

muita música e alegria.

Tal como diz Santa Paula Frassinetti “Amar e servir com re-

novado amor e entusiasmo”, é este o mote que nos move e que se

renovará para o próximo ano letivo. Despedimo-nos com um até

já e votos de boas férias.

Covilhã 2014/2015

AAççoorreess

Atelier de Culinária Sénior e Costura

No passado dia 3 de junho, o Centro Comunitário Cais do Remar promoveu um convívio com todas as

participantes dos nossos ateliers de Culinária Sénior e Costura.

O encontro teve por objetivo comemorar a interrupção para fé-

rias e foi marcado pela boa disposição e convívio entre todas as

participantes, que se envolveram na confeção de um churrasco

partilhado por todas em harmonia e amizade.

Em modo de avaliação e sugestão para o futuro, as participantes,

manifestaram o desejo de trabalharmos em conjunto para pode-

mos fazer uma visita a Fátima.

É com muito prazer que o Centro Comunitário Cais do Remar-

promove estas iniciativas, sendo esta também uma forma de pre-

sentear e motivar as nossas participantes.

o CCCR aproveita a ocasião para estender o convite à participa-

ção nos nossos ateliers a toda a comunidade, esperando potenci-

ar e dotar de saberes mais pessoas.

Esperamos que o dia tenha sido do agrado de todas as participantes e aguardamos novas oportunidades

para repetir momentos de amizade e partilha como este.

Projeto de ocupação de Verão

“A Remar neste Verão vamos encontrar muita diversão”

Com o fim das aulas do ano letivo 2014/2015 e consequente início das tão desejadas férias de verão, o

Centro Comunitário Cais do Remar, resolveu proporcionar um verão diferente e divertido aos utentes

que ao longo do ano letivo participaram no nosso atelier de Apoio Escolar.

Assim, procedeu-se à elaboração de um plano de atividades durante três dias por semana no período de

verão.

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As atividades planeadas têm por base a educação, sensibilização e formação para uma vida ativa e partici-

pativa na comunidade.

Pretende-se, assim, dotar todos os participantes de conhecimentos e sensibilizá-los para várias temáticas da

vida em sociedade.

A par disto, também temos um dia dedicado à aprendizagem de culinária com a confeção de alguns pra-

tos saboreados de seguida por todos.

Pretende-se de igual modo proporcionar momentos de convívio e lazer para todos os participantes e para

isto organizamos alguma visitas de estudo e passeios no exterior.

Crismas - Confirmação do Batismo

No dia 14 de junho na Igreja dos Santos Reis Magos na freguesia dos

Fenais da Ajuda, 30 jovens das freguesias dos Fenais da Ajuda e Lomba

de S. Pedro celebraram a Confirmação do Batismo.

O grupo coral animou a eucaristia e ajudou toda a comunidade a ex-

pressar a sua Fé de modo festivo.

O Centro Comunitário Cais do Remar dá os Parabéns aos padrinhos,

família e sobretudo aos Crismados por este passo tão importante na sua

vida cristã. Jovens, a Igreja conta convosco, estais confirmados na Fé.

Atividades propõem valorização do dom da criação e cursos de espiritualidade

O Festival da Juventude na freguesia dos Cedros, na ilha açoriana do Faial, vai reunir mais de 100 jovens

para viverem o “espírito cristão” no tempo de férias e praia, com propostas de formação, até 30 de agos-

to.

Segundo o Serviço da Pastoral Juvenil e Vocacional da ilha do Faial a primeira atividade vai proporcionar

uma “vivência espiritual aos jovens” tendo por base “um sentido de partilha de experiências” que os leve

a ter um maior conhecimento de si e dos outros em interação com a realidade das outras ilhas, entre os

dias 21 e 23 de agosto.

‘MEXE-TE! Reaviva o Dom de Deus que há em ti’ pretende também “despertar” nos jovens a capacidade

de partilhar “o que se é e o que se tem” e conhecer a “riqueza” das ilhas açorianas para serem valorizadas

como “dom da criação”, adianta ainda o comunicado.

Segundo o sítio online ‘Igreja Açores’, da Diocese de Angra, do programa destacam-se passeios, trabalhos

de grupo, mostra de talentos, caminhada espiritual, espaços de oração e convívio e de interação com a

comunidade local.

Esta iniciativa conta com a colaboração das Irmãs Doroteias que residem na Salga, na Ilha de São Miguel,

e participam com 23 jovens de diversas freguesias.

Cedros, Açores, 21 ago 2015 (Ecclesia)

CCoollééggiioo ddee NNªª SSªª ddee FFááttiimmaa -- AAbbrraanntteess

Completam-se no próximo dia 13 de Outubro os 75 anos da fundação, mas a

celebração fica adiada para 21 de novembro, porque nessa data o Bispo da

Diocese está no Sínodo e a nossa Provincial no Capítulo.

É bonito recordar que nestes anos quinze alunas foram chamadas pelo Se-

nhor a ser Doroteias!... Algumas já estão no Céu, mas todas são chamadas a

marcar presença nesse dia.

Dizemos como Santa Paula: “Agradeçamos a Deus de todo o coração.”

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CCoollééggiioo ddaa IImmaaccuullaaddaa CCoonncceeiiççããoo -- VViisseeuu

Santa Paula… nas periferias de Viseu

O Dr. Libânio, que fez a primeira leitura na Eucaristia da

canonização de Santa Paula (na altura tinha uma filha

no Colégio de Viseu), continua a lembrar a nossa Madre

Fundadora e este ano, para celebrar a sua festa litúrgica,

escreveu no Jornal CAMINHO, do Sátão esta notícia

Santa Paula… com os nossos colaboradores

A Professora Carina, do Colégio de Viseu, foi a Roma

neste Verão e teve o gosto de visitar SANTA PAULA.

Fui a Roma e não podia deixar de ir fazer uma visita a

Santa Paula! Envio-lhe uma foto que tirei junto a Santa

Paula. Foi um momento único e enriquecedor. Gostei

muito! – escreveu.

O Colégio visto do Céu…

No início da FEIRA DE S. MATEUS houve um interes-

sante “Festival Aéreo” em que foram tiradas muitas fo-

tografias à cidade de Viseu. O nosso Colégio ficou todi-

nho nesta, embora “de esguelha”!

DEMOS GRAÇAS A DEUS porque o Ministério da Edu-

cação concedeu agora ao Colégio o Contrato de Associ-

ação para duas turmas do 5º ano e duas do 7º.

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A nossa Irmã Alice Simões escreve:

Queridas Irmãs,

É com muita Alegria que comunico a todas as Irmãs a conclusão da Licenciatura em Ciências Religiosas na

Faculdade de Teologia em Lisboa. Agradeço a Deus e à Província a aposta que fizeram em mim preparan-

do-me para servir melhor, no presente e no futuro, na Missão que me é confiada. Agradeço todo o apoio

que me deram, traduzido de muitas formas/modos. Agradeço o investimento (parte económica), a possi-

bilidade (Ir. Lúcia e Governo Provincial), o acolhimento/alojamento (Comunidade Escolar das Calvanas) e

o apoio que as Comunidades onde vivi nestes anos me deram: Alto do Lumiar (Irmãs Alice Videira e Mila)

e Imaculada Conceição em Viseu. Muito obrigada a todas as Irmãs por esta oportunidade que me deram;

que seja para o maior serviço do Reino!

Depois dos EE e do Campus Vigias no Linhó, ao regressar à Comunidade onde moro – Viseu – as Irmãs fo-

ram incansáveis em fazer festa; esta vitória não é minha, é nossa, “procuramos viver em comunhão nas

alegrias e nas tristezas”. No coração de Portugal queremos ser “um só coração e uma só alma em Cristo”,

por isso, neste momento, brotou do Coração da Comunidade a seguinte mensagem:

“Fortalecida pelo Espírito, em fraternidade e serviço, com Cristo, na Igreja para o mundo”. Alegramo-nos

contigo, Alice, e agradecemos ao Senhor todo o esforço feito ao longo do ano e que culminou em vitória.

Valeu a pena! Parabéns! Muitos parabéns e o carinho da tua Comunidade” – julho de 2015

No dia seguinte, ao almoço, fui homenageada com os seguintes versos ao som da música “ó rama, ó que

linda rama”.

À Irmã Maria Alice

PARABÉNS vimos cantar

Pois ganhou mais um canudo

E já pode descansar!

A estudar e a trabalhar

Deu grande edificação

Parece que até conseguiu

O dom da bilocação.

Os esforços destes anos

Foram tão grandes e tantos

Que fizeram da Irmã Alice

Uma jovem de cabelos brancos!

Soube vencer o seu medo

Mulher de grande coragem

Para aproveitar o tempo

Até fez de noite a viagem!

Querida Irmã Maria Alice,

Já vamos ter o prazer

De a ter mais tempo conosco

E aproveitar o seu saber.

Todas nós a felicitamos

Por tantos méritos seus

Com Santa Paula cantamos

À maior glória de Deus.

AAnnttiiggaass aalluunnaass ddoo CCoollééggiioo ddee VViisseeuu

No dia 10 de Junho reuniu-se um pequeno grupo de Antigas Alunas.

Maria da Graça Cabral Cavaleiro, sobrinha da jovem que escreveu à

Provincial em 20.10.1923 para pedir que abrisse um Colégio em Viseu e

depois foi a nossa Irmã Cabral (uma das Fundadoras de Angola, que tem

exatamente o mesmo nome desta sobrinha), ofereceu uma fotografia da

Tia ao lado do texto da célebre carta - agora colocada na sala de visitas

do Colégio fundado em Viseu, a 28 de Outubro de 1924.

AAccoonntteecceeuu...... AAccoonntteeccee...... AAccoonntteecceerráá......

As Irmãs Maria Zilda Filipe e Maria Augusta

Pragana, que viveram longos anos em Mo-

çambique, regressaram definitivamente a Por-

tugal, ficando respetivamente na Residência

de Santa Doroteia (Calvanas) e em Viseu.

A Irmã Maria da Nazaré Soares da Costa, que

se encontra em casa de família desde há anos,

vem para a Comunidade de Vila do Conde,

em Setembro.

A Irmã Maria do Céu Sekelele Machado, de-

pois de ter estado uns tempos em Portugal e

em Espanha, regressou a Angola no dia 6 de

Agosto.

A Irmã Lúcia Soares, a pedido das Irmãs Ser-

vas de Nossa Senhora de Fátima, foi mode-

radora do Capítulo Geral dessa Congregação,

o qual se realizou de 15 a 24 de Julho.

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No dia 29 de agosto chega de Angola a irmã

Emília Silva para ficar cerca de três meses en-

tre nós.

LOULÉ, no dia 15 de Setembro, e SEIXAL, no

dia 17 de setembro, celebram as BODAS DE

PRATA de Fundação - iniciaram em 1990.

Celebram as BODAS DE OURO nos próximos

meses as Irmãs: Maria da Conceição Alves

Paiva (Viseu) a 24 de Setembro; Elvira do

Céu Marçal Reis (Lisboa-Parque) a 7 de Ou-

tubro; Maria Alice Fernandes Videira (Lisboa-

Casa Provincial), Maria da Conceição Branco

Barata (Abrantes), Maria da Conceição Mar-

ques Ribeiro (Roma, Casa Geral) no dia 22

de Outubro.

Familiares de Irmãs falecidos:

DDiiaa 22 ddee AAggoossttoo -- UUmm pprriimmoo -- mmaaiiss iirrmmããoo ddoo qquuee pprriimmoo -- ddaa IIrrmmãã DDiiaannaa BBaarrbboossaa ((CCaassaa PPrroovviinncciiaall))..

DDiiaa 66 ddee AAggoossttoo -- UUmm iirrmmããoo ddaa MMiillaa ((ttaammbbéémm ddaa CCoommuunniiddaaddee ddaa CCaassaa PPrroovviinncciiaall))..

IIrrmmãã MMaarrttaa AAllvveess CCeerrqquueeiirraa

Nasceu a 11 de Novembro de 1926 e entrou na Congregação a 28 de Setembro

de 1950.

Foi durante muitos anos enfermeira cuidadosa, sobretudo nos Colégios do Sardão

e da Paz. Vivendo desde sempre em Comunidades grandes, adaptou-se com faci-

lidade a um novo estilo de vida ao integrar a Comunidade de Recardães. Aí foi

uma presença de Deus junto de todos, sobretudo dos mais idosos e doentes. Ti-

nha uma grande capacidade de acolhimento. Em Recardães acompanhou o Novi-

ciado, deixando marcas fundas no coração das Irmãs mais novas.

A Irmã Marta estava a fazer Retiro no Sardão (13 a 21 Junho), quando se sentiu mal, tendo sido internada

no Hospital de Gaia. Ao fim de 17 dias (a 4 de Julho) o Senhor veio dizer-lhe: «Estás pronta para o meu

abraço de Pai!» E, serenamente, partiu.

A presença de tantas pessoas no funeral da Irmã Marta - no Colégio do Sardão - foi a 'prova' da sua vida

entregue em simplicidade. Apesar de ter falecido em Vila Nova de Gaia, o sino tocou em Recardães... e

nesse momento todas as pessoas souberam a notícia. E das que participaram na Missa algumas disseram:

Aquele momento foi um pedacinho de Céu... Foi uma Missa que transmitiu paz, serenidade...

IIrrmmãã AAlliiccee NNoovvoo PPeerreeiirraa OOuurriivveess

Nasceu em Fátima a 6 de Maio de 1935 e entrou na Congregação em 31 de Julho de

1954.

Trabalhou nas Calvanas, Póvoa-Lar, Parque, Sardão, Viseu e Vila do Conde. Esteve 5

anos em Angola. Tinha muito gosto no trabalho com os jovens e no acompanhamento

das alunas que sabia educar usando a suavidade e a firmeza.

Foi para o Brasil nos finais de 1995, e desde 2000 ficou a pertencer à Província Nordeste.

Tinha 80 anos de idade e 61 de vida religiosa.

Faleceu às 16.45 h. do dia 9 de Agosto na Casa provincial do Recife. Foi acompanhada nos últimos dias,

em que já não falava, pelas sete jovens portuguesas em Missão no Brasil com a Irmã Goreti Faneca. Uma

delicadeza de Deus que permitiu a presença deste grupo como sendo a família de Portugal na despedida

da Irmã Alice.

Aproveito o Doroteias para agradecer a cada Irmã e Comuni-

dades que se manifestaram através da amizade e da oração, na

partida do meu irmão para a Casa do Pai no passado dia 6 de

Agosto. Acredito que o meu irmão está junto de Deus depois

de tanto sofrimento. Um abraço amigo. Mila

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IIrrmmãã FFlloorriinnddaa ddee JJeessuuss ddooss SSaannttooss RRoossaa

A Irmã Rosa nasceu a 24 de Agosto de 1922 em Casa Velha (Fátima). Era da família dos Pastorinhos de Fátima (Lúcia, Jacinta e Francisco) o que, certamente, marcou a sua vida. Entrou na Congregação a 5 de Agosto de 1939, e entrou, 'de surpresa', na eternidade, no dia 21 de Julho de 2015, pelas 18 horas com 92 anos de idade e 75 de vida religiosa. Agora 'faz festa' com os primos cujo olhar foi já purificado por Deus. Tinha acabado de sair da Casa Paula a irmã da Irmã Rosa, Maria do Fetal (que muitas vezes a vinha visitar), com duas amigas do seu tempo. Rezaram juntas, também com Irmãs da Comu-nidade, e cantaram a Nossa Senhora. A Irmã Rosa até ia mexendo os lábios, acompanhando a oração. E sem mais aviso... Nossa Senhora veio buscá-la... libertando-a do grande sofrimento em que vivia há vários anos. Dentro da sua vocação religiosa havia sempre o aspeto contemplativo, o que a levou a fazer uma ex-periência de dois anos nas Irmãs Clarissas (de 8 de Setembro de 1979 a Novembro de 1981), regressan-do depois à nossa Congregação. Pedimos à Irmã Magalhães, então Provincial e depois Superiora do Externato do Parque, que dissesse uma palavra sobre esta opção da Irmã Rosa. A Irmã Magalhães diz-nos: Do conhecimento que fui tendo da Irmã Rosa, ficou-me a impressão de que na sua vida interior havia uma certa “insatisfação”, a que procurava responder com grande espírito de sacrifício. Assim, era habitual vê-la a rezar terços, uns a seguir a outros; foi autorizada a levantar-se de madrugada para fazer um tempo de oração reparadora, motivada pelos pedidos que lhe tinham dito que Nossa Senho-ra fizera à Irmã Lúcia, vidente de Fátima e sua prima. Não me admirei quando, um dia, ela me veio falar do seu desejo de abraçar a vida contemplativa. Sentia que era essa a Vontade de Deus e, se a memória me não falha, creio que me falou em ingressar no Convento das Irmãs Clarissas da Estrela, em Lisboa. Penso que talvez por lá ter estado a outra vi-dente, Jacinta Marto. Obtida a licença de Roma, acabei por entrar em diálogo com a Prioresa de um Convento de Clarissas que fica perto de Sintra. Desloquei-me lá e verifiquei que viviam numa casa onde tinham o mínimo de condições, e estava a surgir ao lado a nova construção feita de raiz. Apresentei o desejo da Irmã Ro-sa, e tudo se passou como é habitual nestas situações. Foram sendo dados os passos necessários, e no dia marcado lá se foi levar a Irmã Rosa para um tempo de experiência e discernimento antes de vir a assumir um compromisso definitivo. Como a Irmã Rosa estava na Comunidade do Parque, a partir daquele momento esta Comunidade pas-sou a ser apoio para as Irmãs Clarissas sempre que tinham que vir a Lisboa e precisavam de uma re-feição ou de se hospedarem para, no dia seguinte, poderem embarcar para os Estados Unidos, onde se deslocavam para conseguir dinheiro para a nova construção. Quem não vê, por trás destas iniciativas, aquele traço característico da Irmã Rosa de querer responder a todas as necessidades que se lhe apre-sentavam? E era vê–la regressar feliz ao seu convento com coisas que pedia no Parque e que sentia que iriam possibilitar a confeção de uma refeição mais saborosa ou ser um “mimo” para as Irmãs?! Nunca me convenci de que a Irmã Rosa viria a ser Clarissa, mas como “Deus concorre em tudo para o bem dos que O amam”, foi uma experiência exigente para a Irmã Rosa e em que ela procurou ajudar a Comunidade, pondo em comum aquilo que lhe parecia ser modificado. Trabalhou como cozinheira em várias Comunidades, destacando-se os cerca de 25 anos em Angola. São unânimes os testemunhos de quem viveu com a Irmã Rosa: Era uma alma apostólica, e não se poupava a percorrer as ruas para ajudar quem necessitava e falar sobre Jesus e Maria. Por isso, às 6 horas da manhã já se sabia o que ia ser o almoço... que seria daí a várias horas... Mas a Irmã Rosa não podia 'perder' todo esse tempo... Tinha que ir ao encontro dos marginalizados. Diz a Irmã Maria Filomena Marques, a quem foi pedido um testemunho: Não convivi muito com a Irmã Rosa, mas chamou-me a atenção o facto de querer ajudar os mais po-bres mesmo à custa de sacrifícios. Recordo hoje duas circunstâncias: Em Moçâmedes (hoje Namibe) ia aos fins-de-semana à praia do Saco Mar, ao bairro dos pescadores, ajudar as famílias materialmente e ao mesmo tempo falar de Jesus e Nossa Senhora; conseguiu mesmo licença para ficar numa casita, com outra Irmã no fim-de-semana para não ter de se deslocar. Aqui em Lisboa percorria as ruas a ajudar os que a ela recorriam com necessidades básicas. Era uma alma apostólica e cheia de zelo e amor a Jesus e a Maria.

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AAnnoo ddaa VViiddaa CCoonnssaaggrraaddaa

O semanário PRESENTE, da Diocese de Leiria, tem divulgado

as várias Congregações que ali trabalham. Em 23.07.2015,

dedicou uma página à presença das nossas Irmãs em Fátima.

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HUMANIZAÇÃO DO QUOTIDIANO em Santa Paula

I – No relacionamento com as Irmãs

A sua firmeza, a sua exigência quanto ao essencial eram compatíveis com sentimentos

de ternura.

Vejamos alguns testemunhos de Irmãs:

- A Madre Fundadora passava pelos vários ofícios da casa, particularmente os que

exigiam maior desgaste físico – lavandaria, padaria, rouparia, etc. –, deixando às Ir-

mãs palavras de conforto, de encorajamento, chegando até a colher figos de uma fi-

gueira do quintal e levá-los às Irmãs, para não realizarem aquele trabalho duro com o

estômago vazio…

- Diz outra Irmã: «Não posso deixar de referir o grande cuidado que a Venerável ti-

nha com todas nós, informando-se se estávamos bem de saúde, se necessitávamos de algo, se está-

vamos à vontade com o nosso confessor, se nos entendíamos com as nossas companheiras, etc.».

Se lermos, com olhos de ver, as Cartas da Madre Fundadora, descobrimos um sem-número de gestos des-

tes: interesse pela saúde das Irmãs, pela saúde dos seus familiares, pelos progressos nos estudos, se eram

estudantes, alegrando-se com este facto e encorajando-as a prosseguir… Bravo e Coragem são duas pala-

vras que se repetem ao longo do seu epistolário: Bravo – 57 vezes; Coragem – 263 vezes!

Desejo, quando for possível, ver a sua letra e saber por si mesma do seu estado de saúde e se está conten-

te com a mudança feita (Carta 39,2).

Escreva-me frequentemente, com toda a franqueza e liberdade (168,3).

Vejo com prazer que começa a engordar (249,2).

E a Irmã que faz? Não lhe digo que esteja alegre, porque espero que o esteja; apenas lhe recomendo que

tenha cuidado para não adoecer (249,3).

Mas falemos um pouco de nós. Que faz a Irmã? A quantas moreninhas já ensinou a Doutrina? E em que a

ocupa a santa Obediência? Quando me escrever, diga-me tudo bem (251,3).

De novo lhe recomendo que tenha cuidado, que esteja alegre, que afaste para longe de si todo o temor

(280,11).

Como está de saúde? Já engordou um pouco? Como se dá na nova casa e na nova ocupação? (439,2).

(…) dê muitas lembranças à minha boa Irmã Filipa, pelas primícias que me mandou dos seus trabalhos de

desenho. Sendo um dos seus primeiros trabalhos, está muito bem. Bravo! Bravo! A Madre Mestra também

se congratula com ela e recomenda-se (496,5).

Alegro-me com os progressos da Irmã Sofia no Desenho e, mais ainda, por dar boa conta de si. Bravo,

bravo! (499,8).

Diga-me como a trata o calor. Aqui é excessivo (516,23).

Alegra-me muito que se encontre de boa saúde e contente (522,1).

Vejo que a sua doença de estômago ainda não passou; ordeno-lhe, portanto, que mande fazer o caldo de

rã, com a maquineta. Espero que o saibam fazer, porque foi daí que trouxemos a receita. Porém, no caso

de se terem esquecido, transcrevo-a aqui: Três onças de carne magra de vaca e três onças de rã, claro está,

sem pele (…) (529,1).

A Irmã Palmieri, destinada a Nepi, partiu juntamente com as outras, há uma hora; pobrezinha, o atraso

com que chegou aqui, por causa das estradas, impediu-a de ver Roma. Mas no sábado mandei-a passear

de coche durante todo o dia, e viu as Igrejas principais; quando voltar a Roma, verá o resto (543,4).

Como está o seu pai? E a Irmã como está? Quantas vezes come ao dia? Como a trata o frio? Dorme de

noite? Em suma, diga-me alguma coisa e procure não se estafar, para que possa resistir (620,10).

(…) e para si um puxão orelhas, por não me ter escrito (854,3).

São pequenos-grandes gestos, que não exigem muito tempo, mas que dão ânimo e dilatam o coração…

Os gestos perduram e envolvem a pessoa toda: quem os pratica e quem os recebe.

Somos nós capazes de ter olhos e coração para descobrir uma ‘sombra’ no rosto das nossas Irmãs?

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VVIIAAGGEEMM AAPPOOSSTTÓÓLLIICCAA DDOO SSAANNTTOO PPAADDRREE FFRRAANNCCIISSCCOO

A CUBA, AOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA

E VISITA À SEDE DA ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS

por ocasião da participação ao VIII Encontro Mundial das Famílias na Filadélfia

(19-28 DE SETEMBRO DE 2015)

A visita papal a Cuba já tem um logotipo oficial. Parte do conceito e da

imagem religiosa de Jesus Divina Misericórdia, que faz parte do programa

litúrgico e da mensagem que o Papa levará a Cuba.

Usa os elementos simbólicos da mão, do coração e da cruz.

O gesto da mão está associado à saudação e aos gestos rituais próprios da

religião católica. Também transmite humanidade e fraternidade. A cruz

identifica o caráter religioso. Estão presentes as cores da bandeira de Cuba

junto com a estrela solitária, que indicam o caráter nacional do evento.

O lema desta visita é Missionário da Misericórdia. Este lema está “em con-

tinuidade com São João Paulo que nos visitou como Mensageiro da Verdade e da Esperança, e com o Pa-

pa emérito Bento XVI que veio como Peregrino da Caridade”, explicam.

Iniciará a sua viagem apostólica no sábado 19 de setembro, em Havana, onde o governo cubano e o po-

vo da capital lhe darão as mais cordiais boas-vindas. No dia seguinte, celebra uma missa na Praça da Re-

volução “José Martí”, realiza uma visita de cortesia ao Presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros,

General do Exército Raúl Castro Ruz, e encontra-se com sacerdotes, religiosas, religiosos e seminaristas na

Catedral de Havana. Também saudará os jovens no Centro Cultural Félix Varela.

Na segunda-feira, 21 de setembro, segue para Holguín, em cuja Praça da Revolução “Calixto GarcíaIñi-

guez” celebrará uma missa. No mesmo dia o Sumo Pontífice viajará para Santiago de Cuba, e na terça-

feira 22 celebrará uma missa na Basílica Menor do Santuário da “Virgem da Caridade do Cobre”, e sauda-

rá as famílias cubanas que se encontrarem na Catedral desta cidade.

No mesmo dia 22 segue para os Estados Unidos da América.

No dia 23 visita Obama na Casa Branca, encontra-se com os

Bispos na Catedral de Washington e celebra a Missa e cano-

nização do Padre Junípero Serra no Santuário da Imaculada

Conceição.

No dia 24 visita o Congresso dos Estados Unidos, um Cen-

tro Caritativo e segue para Nova Iorque onde se reúne com o Clero, Religiosas e Religiosos.

No dia 25 visita a Sede da Organização das Nações Unidas, tem um encontro Inter-religioso no Memorial

Ground Zero, encontra crianças e migrantes no Colégio N. S. Rainha dos Anjos e celebra Missa no Madi-

son Square Garden.

No dia 26 parte para Filadélfia onde vai reunir com o Clero e Religiosos e participar na Festa das Famílias.

No dia 27 reune-se com os Bispos, visita os presos, Celebra a Missa conclusiva do VIII Encontro Mundial

das Famílias e regressa a Roma onde chegará pelas 10 h. do dia 28.

* * * * *

O Papa Francisco instituiu o “Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação”. A data será celebrada

todos os anos dia 1º de setembro. Este é mais um sinal visível da preocupação do Santo Padre e da Igreja

pelo futuro da criação e seu cuidado, refletida na encíclica publicada recentemente ‘Laudato Si'.

… já em 1989, o Patriarcado Ecuménico decidiu dedicar 1º de setembro à oração pelo meio ambiente e

questionou se não poderia ser um dia de oração para todos os cristãos. Francisco explicou no início de sua

carta que acolhendo a sugestão, ele decidiu instituir também na Igreja Católica o “Dia Mundial de Oração

pelo Cuidado da Criação” que oferecerá a cada fiel e às comunidades a "preciosa oportunidade para re-

novar a adesão pessoal à própria vocação de guardião da criação, elevando a Deus o agradecimento pela

obra maravilhosa que Ele confiou ao nosso cuidado, invocando a sua ajuda para a proteção da criação e a

sua misericórdia pelos pecados cometidos contra o mundo em que vivemos”.

Além disso, ele destaca que a celebração do Dia, na mesma data, com a Igreja Ortodoxa "será uma ocasi-

ão profícua para testemunhar a nossa crescente comunhão com os irmãos ortodoxos”.