Akadémicos 19

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Edição N.º 19 do Jornal Akadémicos Kapa: Ano Lectivo chegou ao fim - Férias à porta

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«AkadémicosSuplemento do JORNAL DE LEIRIA, da edição 1198, de 28 de Junho de 2007 e não pode ser vendido separadamente

Ano lectivo chega ao fim

David FonsecaMúsico

“O resultado do quefaço mistura tudo o que ouço e vivo”

19

Férias à porta 03 e 04

06 e 07

DR

RIC

AR

DO

GR

AÇA

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02 JORNAL DE LEIRIA 28.06.2007

Vamos de férias. Uma publicação feita por académi-

cos tem obrigação de manter o seu ritmo: deve ter

início em Setembro e terminar em Junho. Para nós, os anos

lectivos são mais importantes do que os anos civis... e férias

são férias!

A verdade é que o Akadémicos é um jornal construído pelos

alunos para a comunidade. E os alunos estão de partida...

Tudo começa a ficar mais vazio: as salas, os corredores, as

escolas. Mas o descanso é merecido. E será retemperador.

Para a maioria dos colaboradores esta é uma pausa, para os

finalistas será uma despedida e o Akadémicos deseja que as

competências adquiridas neste espaço de treino e aprendi-

zagem possam vir a ser úteis no futuro profissional que se

avizinha.

Mas, antes de nos retirarmos, queremos deixar, para este

Verão, algumas sugestões de trabalho e lazer. Em dois

meses podemos fazer muita coisa. O importante é quebrar a

rotina. Escolhendo viajar, trabalhar ou ficar de "papo para o

ar", o que de melhor há nas férias é precisamente a possi-

bilidade e o prazer de cada um dispor livremente do seu

tempo.

Que a pausa sirva, então, para ganhar energia. E que o

silêncio seja gerador de novas ideias. Bom descanso!

Catarina Menezes

FICHA TÉCNICADirector: José Ribeiro [email protected] Adjunto: João Nazá[email protected] Editorial:Alexandra Barata, Catarina Menezes, Paulo MarquesCoordenadora de RedacçãoAlexandra [email protected] PedagógicaCatarina [email protected] à EdiçãoAlexandre [email protected]ção e colaboradoresCláudia Silva, David Sineiro, Jorge Bastos, MafaldaDomingues, Míriam Gil, Paulo Amendoeira, Pedro Jerónimo,Pedro Santos, Rafael Costa, Vera Jaulino, VerónicaFerreirinhoDepartamento GráficoJorlis - Edições e Publicações, ldaPaginaçãoIsilda Trindade, Rita Carlos

Abertura

Uma agenda do mêsSEMINÁRIOS

«

4 de JulhoSeminário de Investigação em GestãoMini-auditório da Escola Superior de Tecnologia e GestãoInscrições gratuitas.

Até 1 de Julho | Bar/Café Chico Lobo Mostra de IlustraçãoA iniciativa, que pretende valorizar e fazer emergir a ilus-tração como uma área criativa corrente na zona Centro eem especial na cidade de Leiria, irá repetir-se trimestral-mente com novos artistas.

14 de Julho Filarmónica das Beiras e Orquestra de Sopros de LeiriaTeatro José Lúcio da Silva21:30 horas

Sexta e sábado: 15:30; 17:30;19:30; 21:30; 00:00 horasDomingo e quarta: 15:30; 17:30;19:30; 21:30 horasShrek, o terceiroCinemas O Paço, Leiria

Vai lá, vai....

Presidente do Instituto Politécnico de LeiriaLuciano de [email protected] do Conselho Directivo da ESEJosé Manuel Silva [email protected] do Curso de Comunicação Social e Educação MultimédiaAlda Mourão [email protected]

Os textos e opiniões publicados não vinculam quaisquer órgãos do IPL

e/ou da ESE e são da responsabilidade exclusiva da equipa do Akadémicos.

Akadémicos«

[email protected]

EXPOSIÇÕES

CINEMA

CLÁUDIA SILVA

MOSTRAS

MÚSICA

21 de Julho Sementes do FadoS. Pedro de Moel, Marinha Grande,21:30 horas

Até 27 de Julho Exposição de pintura de Carlos BarãoSegunda a sexta das 9 às 12 horas e das 14 às 17 horas,Edifício do Banco de Portugal, Leiria

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As férias estão à porta e seé verdade que alguns prefe-rem recarregar baterias e recu-perar forças, outros optam poraproveitar estes meses de Verãopara outras actividades.

Entre trabalhar e descan-sar, Sónia Henriques, 21 anos,finalista de Comunicação Sociale Educação Multimédia (CSEM),prefere trabalhar. Há já algunsanos que a jovem da MarinhaGrande ocupa os seus temposlivres numa loja, um part-time, para "ganhar uns tro-cos". Diz não conseguir ficarem casa muito tempo sem fazernada. Além disso, o dinheiroque ganha acaba sempre por"dar jeito para os gastos pes-soais".

Este ano, a estudante nãopõe de parte a possibilidadede participar nos programasde Ocupação de Tempos Livres(OTL). Por isso, candidatou-se para trabalhar na Colóniade Férias de S. Pedro de Moel,como monitora. Sónia con-fessa: "gostava muito de vivera experiência, até porque, emcriança, gozei sempre fériasnessa colónia. Agora queriaestar do outro lado e tomarconta das crianças. Assimcomo, um dia, os outros toma-ram conta de mim".

Os programas de OTL pre-tendem proporcionar a par-ticipação dos jovens em pro-jectos úteis à comunidade.Estas iniciativas abrangemvárias áreas, como ambien-te, protecção civil, apoio acrianças e idosos, cultura,património. Podem inscre-ver-se todos os jovens comidades entre os 12 e os 25anos.

Apoiados pelo IPJ, os pro-gramas de OTL são acompa-nhados por um seguro de aci-dentes pessoais e por uma bolsano montante de dois euros porhora. Além disso, cada jovemtem direito a um certificadode participação, muito útil nomomento em que se constróium curriculum vitae.

"Ao contrário do que temacontecido nos últimos anos,nestas férias queria, sim-plesmente, descansar", con-ta Joana Sousa, também fina-lista de CSEM. A estudantevive no Algarve e, depois dequatro anos em Leiria, dese-ja aproveitar com "calma atransição da boa vida de estu-dante para a dura realidadeque aí vem". Apesar de tra-balhar nas férias desde o 10ºano, na caixa de um restau-rante no Algarve, Joana asse-

gura que nunca deixou de sedivertir. "Não deixo de sair ànoite, ir à praia ou estar comos amigos. Acabo por gastarnas férias uma boa parte dodinheiro que ganho a traba-lhar". Mas a jovem do Algar-

ve idealiza já uma nova aven-tura: "neste momento, o queeu gostava realmente de fazer,era um inter rail por váriospaíses da Europa como Itá-lia, Hungria, Irlanda, ReinoUnido, Escócia e Holanda".

Akadémicos«03JORNAL DE LEIRIA 28.06.2007

Está a dar

Sugestões para férias

A trabalhar ou de "papo para o ar"

MÍRIAM GIL

Inter railO Inter Rail é uma oportunidade de partir à aventura.Para embarcar é apenas preciso definir os países avisitar. Existem inúmeras modalidades e os preçosvariam em função da duração da viagem e do per-curso. Deixamos como sugestão a Europa de Leste:Bulgária, República Checa, Macedónia, Sérvia, Eslová-quia, Eslovénia e Turquia. Preços e condições em:www.cp.pt ou www.interrailnet.com.

Campos de trabalho internacional

França, Marrocos, Tunísia, Turquia, Itália, são alguns

dos destinos à disposição para trabalhar nas férias. Oscampos de trabalho internacionais podem ser fre-quentados por jovens entre os 18 e os 30 anos e visampromover o intercâmbio cultural e a troca de expe-riências entre cidadãos de diferentes países. Garante--se aos participantes o desenvolvimento de activida-des que fazem parte das suas áreas de interesse. Noentanto, os custos de deslocação terão de ser supor-tados pelos próprios.

Voluntariado jovemProjectos de voluntariado jovem em várias áreas e comcaracterísticas muito diversificadas: integração social

e apoio a idosos, animação infantil, voluntariado hos-pitalar, apoio a crianças desfavorecidas, catalogaçãoe arquivo, património e ambiente, ciência e cultura,protecção civil, cooperação para o desenvolvimento...Poderão também ser frequentadas acções de forma-ção preparatórias.

Pousadas da JuventudeAs Pousadas de Juventude constituem uma rede dealojamento com boa relação qualidade/preço e comlocalizações privilegiadas em todo o território nacio-nal. A oferta é diversificada e vai desde a agitação davida urbana, até à tranquilidade do mar, do campo ouda montanha. Convém reservar.

SSee aaiinnddaa nnããoo ssaabbeess ccoommoo ooccuuppaarr aass pprróóxxiimmaass fféérriiaass,, ddeeiixxaammooss aallgguummaass ssuuggeessttõõeess.. PPaarraa mmaaiiss iinnffoorrmmaaççõõeess ccoonnssuullttaarr wwwwww..jjuuvveennttuuddee..ggoovv..pptt oouu wwwwww..iippjj..pptt

LÁ FORA:

CÁ DENTRO:

AAss aauullaass,, ooss ttrraabbaallhhooss eeooss eexxaammeess eessttããoo aatteerrmmiinnaarr.. NNoo ffiinnaall ddeemmaaiiss uumm aannoo lleeccttiivvoo,, oosseessttuuddaanntteess ffaazzeemm aass mmaallaass ee pprreeppaarraamm--sseeppaarraa rreeggrreessssaarr aa ccaassaa..UUnnss vvããoo ttrraabbaallhhaarr,,oouuttrrooss pprreeffeerreemm ooddeessccaannssoo.. EEssttããoo aaíí aass fféérriiaass ddee VVeerrããoo..

DR

»

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Akadémicos«04 JORNAL DE LEIRIA 28.06.2007

Está a dar

Roteiro

Alguém pediu um festival?

Formada na Universidade de Pequime Professora de Chinês e Cultura Chi-nesa no Instituto Politécnico de Macau,Zhang Jinping, chegou este ano lec-tivo à ESEL para leccionar a discipli-na de Chinês do novo curso de Tra-dução e Interpretação Português/Chinês,Chinês/Português.

Sem conhecimentos de português,francês ou inglês, a sua maior difi-culdade foi a comunicação. Para con-seguir sobreviver comprou livros, dicio-nários e tentou estudar um pouco deportuguês. O bloco de notas onde iaapontando algumas expressões-cha-

TAK Tomografia Axial Komputorizada

Zhang Jinping, Professora de Chin

Ultrapassar a bar

Terminaram as aulas e o Verão é sinónimo de fes-tivais. Dos cartazes mais badalados aos menos sonan-tes, Julho e Agosto são os meses de eleição para a tourmusical. As ofertas são muitas e variadas nos 13 fes-tivais que prometem aquecer o País.

Metallica, Bloc Party, Arcade Fire, LCD Soudsystem,Scissor Sisters e Interpol são os nomes mais sonantesdo primeiro festival de Verão: Super Bock Super Rock.No Parque das Nações, em Lisboa, são esperadas 23bandas no palco principal, durante os quatro diasdo festival, que promete ser dos melhores de 2007.Quase em simultâneo, começa o CoolJazz Fest,que vai levar a Cascais, Oeiras e Mafra, nomescomo Mariza, Buena Vista Social Club ou NorahJones.

Para o mês de Agosto estão reservados osfestivais Sudoeste e Paredes de Coura. DamianMarley, Editors, Cypress Hill, The Cinema-tics, Groove Armada, The Streets, James eMika são alguns dos nomes que vão animaras três noites na Zambujeira do Mar, enquan-to mais a Norte, em Paredes de Coura, é a vezde Mando Diao, Gogol Bordello, New York Dolls,Cansei de Ser Sexy e Sonic Youth. Destaque ain-da neste mês para o Rock do Atlântico, que se rea-liza em Valado de Santa Quitéria, Alfeizerão, Alco-baça.

A época de "caça ao festival" está assim aberta.Mais informações disponíveis em www.festivaispt.orgou www.festivaisverao.com.

Rota dos festivais

� Super Bock Super Rock: 28 de Junho e 3,

4 e 5 de Julho (Parque das Nações - Lisboa)

� CoolJazz Fest: 30 de Junho e 2, 8, 10, 15, 19

e 22 de Julho (Cascais, Oeiras e Mafra)

� Festival do Este: 13 e 14 de Julho (Vila Nova

de Famalicão)

� Festival de Metal de Grândola: 13 e 14 de

Julho

� Delta Tejo: 20 a 22 de Julho (Pólo da Univer-

sidade Técnica de Lisboa)

� Músicas do Mundo: 20 a 28 de Julho (Por-

to Covo)

� Sudoeste: 2 a 5 de Agosto (Zambujeira do

Mar)

� Paredes de Coura: 12 a 15 de Agosto

� Super Bock Surf Fest: 14 e 15 de Agosto

(Sagres)

� Rock do Atlântico: 17 e 18 de Agosto (Alco-

baça)

� Maré de Agosto: 23 a 26 de Agosto (Santa

Maria - Açores)

� Noites Ritual: 24 e 25 de Agosto (Porto)

� AngraRock: 31 Agosto a 2 de Setembro (Angra

do Heroísmo - Açores)

PEDRO JERÓNIMO

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Akadémicos«05JORNAL DE LEIRIA 28.06.2007

nês

reira da língua

Está a dar

Gula. Até pode ser pecado, mas é esse o prin-cipal sentimento quando se entra na Chocola-taria do Teatro. Neste espaço, o chocolate e osbolos têm o papel principal. Chamam a aten-ção pelas cores, pela combinação de formas,pelos pequenos pormenores, pela vida das fru-tas - é um verdadeiro apelo aos sentidos.

O responsável por este "espaço de pecado" éAlexandre Rodrigues, mais conhecido por Alex.Aliás, é desta forma que são conhecidas as suasduas unidades de restauração, uma em Casaldos Claros e a mais recente no Teatro José Lúcioda Silva. Alex nasceu em França, mas os seuspais são portugueses. Desde pequeno que seinteressava pela pastelaria e, como também eraguloso, esta foi a profissão que sempre quis ter.Depois de ter trabalhado em importantes casasde pastelaria francesa, onde aprendeu o quesabe hoje e se aperfeiçoou, resolveu vir para Por-tugal, mostrar a arte de moldar o chocolate.

A aposta na qualidade é a sua principal ban-deira e todos os produtos são confeccionadosno seu centro de produção em Casal dos Cla-ros. Lá, é Sami, o pasteleiro-chefe da chocola-taria, quem comanda a confecção das iguarias.Só para decorar os pequenos bolos (a cobertu-ra é de chocolate a 70 por cento e o interior cha-ma-se ganache e é feito de chocolate, creme emanteiga) são necessárias cerca de quatro horas.A chefia das lojas já não permite a Alex tempopara a confecção, mas o sucesso e aceitação queo público tem dado aos seus produtos são amaior das recompensas. Vende cerca de 300bolos e gasta perto de 40 quilos de chocolate e100 de açúcar por mês na confecção dos pro-dutos para as suas duas lojas, não esquecendoos bolos e esculturas em chocolate que tambémconfecciona.

Tem uma especialidade exclusiva, a Pedrado Castelo - praliné crocante com cobertura dechocolate a 70 por cento - e a caminho já vemoutra, a Peça de Teatro, uma homenagem àsartes do palco e à casa que o acolhe. Diz que,com tempo, se pode fazer de tudo com choco-late e que não lhe faz confusão que as pessoascomam as suas "obras". Afinal "estamos a tra-balhar para eles", refere o pasteleiro. É o factode misturar influências e de dar um cunho pes-soal às receitas que lhe permite inovar e expe-rimentar sempre sabores diferentes.

Agora, já não há desculpas para não ir aoteatro!

Chocolataria do Teatro

De fazer água na bocaPEDRO SANTOS

Konsumo obrigatório

Aprender com o AfonsinhoOs povos que habitaram a Penín-

sula Ibérica, a formação do CondadoPortucalense, os reis, as dinastias sãoos conteúdos explorados no CD inte-ractivo Vem aprender com o Afonsinho.

O CD-ROM foi desenvolvido pordois alunos do curso de EngenhariaInformática da ESTG, Vasco Baião ePatrícia Bairres, sob a orientação dosprofessores Micaela Esteves e Filipe

Pinto, ambos do departamento deEngenharia Informática.

A construção deste software edu-cativo, destinado a crianças entre os8 e os 10 anos, contou ainda com acolaboração do Centro de Recursospara a Inclusão Digital, que ajudouna adaptação do produto a criançascom necessidades educativas espe-ciais. Vem aprender com o Afonsinhoestá, assim, preparado para ser utili-zado por crianças com deficiência

visual e auditiva. Os textos possuemum scroll mais lento para a criançasurda, para que esta leia o texto deforma mais pausada e, no caso dascrianças cegas, a aplicação ajusta anavegabilidade e os conteúdos sono-ros.

A utilização de animações, puzz-les e jogos permite uma aprendiza-gem lúdica dos conteúdos históricos,ao mesmo tempo que incentiva a uti-lização das novas tecnologias.

PED

RO

SAN

TOS

MAFALDA DOMINGUES

ve foi também essencial para a comuni-cação do dia-a-dia.

Mas a barreira da língua não impediua docente de cumprir com a sua missão:ensinar chinês a alunos portugueses. Dizque no início não foi fácil, teve de recor-rer a desenhos e gestos, mas eles apren-deram. De tal forma, que esta entrevistasó foi possível com o auxílio da turma, queserviu de intérprete.

Quando compara os dois sistemas, expli-ca que em Macau e na China o ensino émais rápido, os alunos desenvolvem gran-de parte da aprendizagem autonomamente,"levam a lição para casa e são obrigados

a desenvolver muito trabalho individual".Neste sentido, achou os alunos portugue-ses menos autónomos e diz não ter sidofácil adaptar-se ao nosso sistema de estu-do. Explica também que a carga horáriaé maior lá. Chegam a ter oito horas deaulas por dia e depois vão para as biblio-tecas que são "enormes e muito fre-quentadas".

Aproveitou o tempo livre para visitaralgumas cidades em Portugal e na Euro-pa, sempre com a preocupação de ir dei-xando o registo fotográfico, porque gos-taria, um dia, de escrever um livro sobrea sua estadia em Portugal.

Da alimentação gostou, mas não paraconsumir diariamente. Considera que abu-samos dos fritos e dos doces e acabou porencontrar alternativa nos restaurantes chi-neses. O prato preferido: maçãs assadas,que não conhecia e adorou! Zhang Jin-ping apreciou também o clima, a praia, asigrejas e a religião católica, mas já sentesaudades de casa e volta agora a Macau.

Quanto a um eventual regresso, diz quepara já não. Talvez um dia, não sabe quan-do... Mas acrescenta que dará as boas-vindas a todos os colegas que a queiramvisitar, aproveitando para agradecer à Esco-la o apoio que sempre lhe deu.

AR

QUIV

O/JL

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Como aparece a música nasua vida?

De forma pouco planeada.Sempre gostei muito de músi-ca. Acho que sou um meló-mano por natureza, mas o inte-resse por fazer música a sériosó surgiu aos 16/17 anos,quando comecei a aprender atocar guitarra com a ajuda deum livro de acordes. Acabapor ser um hobby frequenteque me leva a querer formaruma banda, os Silence 4.

Que músicos influenciama sua forma de tocar, escrever,cantar?

Não acredito que se possacriar música apenas sob ainfluência dos nossos heróis.O resultado do que faço mis-tura tudo o que ouço e vivo,desde o OK Computerdos Radio-head à cantilena murmuradapela senhora da mercearia,enquanto pesa as laranjas.Tudo é uma influência, nãoapenas a música.

Começou a ser conhecidodo grande público através dosSilence 4, que tiveram umgrande sucesso a nível nacio-nal. Depois de tantos êxitosquais foram os motivos parao fim da banda?

O cansaço de uma certasobre-exposição e das longasdigressões teve alguma influên-cia no fim da banda. Mas, essen-cialmente, queria experimen-tar outros caminhos quedivergiam do som que tínha-mos e ter mais liberdade aofazê-lo.

A música Borrow fez umsucesso tremendo. "Pediu ins-piração emprestada" para aescrever?

O "Borrow" foi escrito numanoite, tinha os acordes a ron-dar a minha cabeça há algunsdias e, enquanto me prepara-va para adormecer, surgiu aideia definitiva que viria a tor-nar-se em canção. Talvez tenhapedido emprestada a inspira-ção a algum sonho, não façoideia.

Em que medida foi impor-tante o projecto Silence 4 paracatapultar a sua carreira a solo?

Os Silence 4 foram a razãopela qual entrei na música e,como é óbvio, permitiram-meter uma oportunidade parafazer algo sozinho. No entan-to, o mais difícil na minha car-reira a solo foi conseguir umacerta libertação do sucessoesmagador da banda e con-quistar terreno próprio. Nes-se sentido, os Silence 4 foramum peso grande nos meusombros. Hoje, a diferença entreos dois projectos é clara.

A maioria das músicas doDavid são em Inglês. Porquenão cantar em Português?

Por nenhuma razão especial.O que não quer dizer que nãovenha a cantar mais em Portu-guês ou mesmo noutras línguas.

Escrever e compor são tra-balhos de inspiração ou detranspiração?

São uma mistura das duas,embora não acredite muito naideia da inspiração. Acho quehá momentos mais claros doque outros, onde se vê a luz aofim do túnel mais rapidamente.E há dias e semanas onde otúnel é assustadoramente enor-me e transpira-se até à saída.

Sendo uma figura conhe-cida, como é que lida com oreconhecimento público?

Lido bastante bem, É mara-vilhoso que reconheçam o meutrabalho de alguma forma eque se manifestem nesse sen-tido.

E em Leiria? Por ser da cida-de as pessoas são mais de abor-dar e puxar conversa?

Não sei, acabo por ser umapresença discreta, talvez pormorar perto e por estar na cida-de muitas vezes, faço parte doseu quotidiano normal.

Esse reconhecimento, mui-

tas vezes, exprime-se em pré-mios. Que importância têm osgalardões que já recebeu?

Confesso que não me impres-siono muito com prémios, tal-vez por não ver a música comouma forma de ganhar algumtipo de reconhecimento, masantes como uma maneira deme exprimir artisticamente.Os prémios são, obviamente,um grande incentivo ao quefaço, mas não é por eles quecorro.

Projectos como os The Gifte Gomo são alguns exem-plos da música que se faz nodistrito de Leiria. Como expli-ca o sucesso das bandas daregião?

Com o nível de dedicação etrabalho que põem nos seusprojectos. Todas as bandas emúsicos da região que atingi-ram algum nível de sucessonacional fizeram muitos sacri-fícios e lutaram muito paramostrar a sua música.

Akadémicos«06 JORNAL DE LEIRIA 28.06.2007

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PAULO AMENDOEIRA E RAFAEL COSTA

LLiibbeerrttoo ddoo pprroojjeeccttooSSiilleennccee 44,, DDaavviidd

FFoonnsseeccaa pprroosssseegguuee aassuuaa ccaarrrreeiirraa aa ssoolloo ccoomm

aa pprreeppaarraaççããoo ddee uummnnoovvoo ttrraabbaallhhoo.. SSeemmrreevveellaarr ddeettaallhheess,, ddiizzaappeennaass qquuee nnoo sseeuuuunniivveerrssoo mmuussiiccaall hháá

aaiinnddaa lluuggaarr ppaarraa mmuuiittaassssuurrpprreessaass

Sentado no mochoSentou, vai ter k explicar

.

"Estar em palco é dasmelhores coisas do mundo"

David Fonseca. Músico

Uma música:Hoje, This Magic Moment, do Lou Reed.Amanhã é outra.

Um CD:Hoje, The Reminder, da Feist.

Um filme:Eu, tu e todos os que conhecemos, daMiranda July.

Um livro:Uma casa no fim do mundo do MichaelCunnigham

Um destino de férias:O Alasca, só por ser tão diferente detudo.

Uma cidade:Lisboa

Uma bebida:Martini Bianco. Embora água tambémme soe bem

José Sócrates ou Cavaco Silva:Essa é uma moeda com mais de doislados.

Loiras ou morenas:Despenteadas

DR

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Como foi o seu percurso aca-démico?

Estudei em Leiria até ao 12ºano e depois fui estudar paraa Faculdade de Belas Artes deLisboa. Acabei por desistir docurso dois anos depois e ingres-sar na Escola Superior de Tea-tro e Cinema, também em Lis-boa, onde tirei o curso deCinema.

É presença habitual nasSemanas Académicas. Qual éa sua relação com o mundoestudantil?

Gosto de ambientes festivose descontraídos, sendo as Sema-nas Académicas bons exem-plos de festas de arromba. Jáestive mais perto de todo oambiente na altura em queestudava. A perspectiva dequem está no palco é obvia-mente diferente, mas continuoa divertir-me tanto como noinício.

Dar concertos é o sal da vidamusical?

Não tenho dúvida algumaque a razão principal pela qualsou músico prende-se com asactuações ao vivo. Compor,gravar, ensaiar são processosque atravesso apenas para fazeraquilo que mais gosto, tocarao vivo. Agrada-me o inespe-rado das situações, o facto depoder acontecer qualquer coi-sa, a imprevisibilidade do públi-co, a ideia do irrepetível. Estarem palco é das melhores coi-sas do mundo.

Já teve a oportunidade degravar fora de Portugal, nomea-damente em Inglaterra. Nota-se grande diferença entre o quese faz lá fora e o que se faz porcá?

Nenhuma. Hoje os estúdiose as condições são muito pare-cidos e, muitas vezes, encon-tram-se melhores condiçõesdentro do nosso País do que láfora.

Sabemos que está a gravarum novo trabalho. Podemosesperar novidades ou, pelo con-trário, sente que já encontrouo seu estilo e pretende seguir alinha do trabalho anterior?

Novidades há sempre, sin-to que o que me empurra paraa música é o sentido da desco-berta, encontrar um caminhoque ainda não foi explorado.Dentro do meu universo musi-cal há ainda lugar para mui-tas expansões e surpresas. Aver vamos o que acontece des-ta vez.

Como surgiu o projecto dosHumanos? Era um registo dife-rente em que não se tinha vis-to o David Fonseca?

Surgiu de forma muito natu-ral e inesperada. O meu nomefoi falado como uma das vozespossíveis para o projecto e aca-bei por embarcar nele muitorapidamente. Foi uma expe-riência inédita e incrível, umdaqueles raros momentos emque tudo está no sítio certo mui-to naturalmente.

Download ilegal de músi-cas. Que considerações lhemerece?

Aquilo que a maior partedos jovens vê como prática cor-rente é uma das razões pelaqual a indústria musical atra-vessa tantas dificuldades e, infe-lizmente, quem sofre mais comtoda a situação são as novasbandas que tentam ganharespaço dentro de um mercadojá difícil. A perda de poder deeditoras fez com que houves-se cada vez menos investimentonos novos talentos e hoje arris-ca-se cada vez menos num mer-cado que devia viver de riscose inovação. A indústria está amudar rapidamente e a inde-pendência das bandas pode atétrazer bons prenúncios para omeio, mas a pirataria será sem-pre um problema a contornar.

É possível combater estasituação? Fala-se em baixar oIVA nos produtos culturais.Esta solução é suficiente?

Não será a única, mas é umasdas mais óbvias. É inacreditá-vel que a música seja discri-minada desta forma pelo Esta-do, sendo um produto culturalde grande força e impacto.Outras acções passariam pelaregularização efectiva da pre-sença de música portuguesanas rádios nacionais, à ima-gem da maioria dos países daUnião Europeia. Outra acçãourgente prende-se com a cria-ção de um circuito onde as ban-das pudessem mostrar o seutrabalho ao vivo um pouco portodo o País.

Protagonizou um dosmomentos mais hilariantes doprograma dos Gato Fedoren-to. Qual é a sensação de can-tar uma música da MónicaCintra em Inglês?

Foi muito divertido, especial-mente porque tive a oportuni-dade de me parodiar a mim mes-mo de forma bastante originale enérgica. Um momento mara-vilhoso, mas irrepetível.

Se fosse um "médico musi-cal", como analisaria a saúdeda música portuguesa?

Tem dias bons e maus, comotodos os pacientes que se esfor-çam por chegar mais longe.Hoje é mais difícil furar ummercado que tem falta de inves-timento e promoção. A tele-visão é, mais do que nunca, omeio mais poderoso de todose fechou as portas à músicahá algum tempo. As editorasmaiores estão muito enfra-quecidas e as independentesnão arriscam mais porque nãopodem. No entanto, vive-seuma altura de mudanças, dedistribuições online e ideiasnovas todos os dias. Nunca aprodução nacional teve tan-tos projectos de qualidade emáreas tão distintas, o que mediz que o futuro pode ser melhordo que o presente. Falta a orga-nização de meios e algumaunião entre músicos e a novaindústria para que se possachegar mais longe.

Akadémicos«07JORNAL DE LEIRIA 28.06.2007

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Apesar do enorme número de filmes editadostodos os anos, poucos podem ser considerados arte.300, a nova longa-metragem de Zack Snyder, quejá nos brindou com o seu excelente remake do clás-sico Dawn of the Dead, é um grande exemplo do quenos pode oferecer a Sétima Arte.

Primeiro que tudo, há que referir que este filmenão é para todos. 300 baseia-se numa novela grá-fica de Frank Miller (Sin City), e conta a história daBatalha das Termópilas, que opôs um exército de300 espartanos a um exército de um milhão de per-sas! Este é um épico de guerra, que não tenta daruma visão realista dos factos, mas sim uma visãonovelesca dos acontecimentos.

Dito isto, muitos poderão afastar-se do filme devi-do às criaturas grotescas, e à falta de fidelidade his-tórica, mas os que não o fizerem, serão brindadoscom um dos melhores filmes alguma vez feitos emtermos de trabalho de câmara e edição. Cada cenaé arte. Cada fotograma é preenchido com um deta-lhe e cor que nenhum outro filme consegue ofere-cer. A maior força deste filme é o seu extraordiná-rio impacto visual!

300 pode não oferecer grandes intrigas, mas asque oferece estão muito bem feitas, e houve umapreocupação em criar, não só surpresa, mas umimpacto visual tão forte, que será impossível nãoabrir a boca e exclamar de admiração com algumascenas. Para os fãs de épicos de guerra, este filme é aevolução necessária, depois do fracasso de filmescomo Reino dos Céuse Rei Artur, ambos longe de ofe-recer algo de novo ao género.

Filmado em apenas 60 dias, 300 é uma produ-ção inteiramente rodada em estúdio, sendo os fun-dos criados em computador, de forma a represen-tarem de forma mais fiel a visão original de FrankMiller. A estilização muito particular do filme é evi-dente, não só no desenho macabro dos persas, mastambém nas cenas de acção, em que cada movi-mento importante constitui um slowdown da ima-gem, criando uma ênfase inigualável. As batalhaspassam-se a uma velocidade estonteante e apre-sentam coreografias de um só take extremamentetrabalhadas. Pena é ser impossível acompanhartudo o que se passa no ecrã com apenas uma visua-lização.

Não só de uma boa imagem se faz um grande fil-me e, em 300, os actores contribuem para tornar aexperiência inesquecível. Gerard Butler (The Phan-tom of the Opera) e companhia conseguem trans-mitir uma força só comparável a Brad Pitt em Troy,pois cada acção e cada frase são efectuadas comuma energia e um vigor tal, que é impossível nãosentir arrepios.

Muito pode ser dito sobre 300, mas este é um fil-me que é preciso ser visto. Os actores, música, efei-tos especiais e guião combinam-se de forma a tra-zer até nós a experiência cinematográfica maismemorável dos últimos tempos! 10/10

300DAVID SINEIRO

Kultos

DR

HHáá ddiiaass ee sseemmaannaassoonnddee oo ttúúnneell ééaassssuussttaaddoorraammeenntteeeennoorrmmee ee ttrraannssppiirraa--sseeaattéé àà ssaaííddaa

DR

Page 8: Akadémicos 19

O Instituto Politécnico deLeiria (IPL) continua a des-tacar-se no desporto uni-versitário nacional, colo-cando o seu nome no pódiode algumas das mais com-petitivas modalidades uni-versitárias.

Graças ao título de cam-peão nacional universitário,a equipa de futebol 11 do IPLganhou o direito a participarno 5th European UniversityFootball Championship, que seirá realizar entre os dias 9 e15 de Julho em Roma.

Mas não é só o futebol 11que está em destaque. O IPLalcançou um honroso segun-do lugar na Final Four da LigaUniversitária de Futsal (LUF),que se realizou entre os dias2 e 3 de Junho, no Pavilhãoda Juventude do Lis, em Lei-ria. A equipa orientada porVítor Coelho venceu na pri-meira meia-final a Associa-ção Académica da Univer-sidade do Minho (AAUM)por 3-2, claudicando na finalcontra a Associação Acadé-mica de Coimbra (derrotapor 3-1).

O IPL viu Rui Peixoto, Tia-go Moreira e João Santo entra-rem para o top 5 da compe-

tição. Na cidade do Lis ficouainda a Taça Fair-Play, fac-tor decisivo em situações deempate.

No final todos destacarama excelente organização, ten-do o IPL sido alvo de umamenção honrosa por parteda LUF. A cobertura do even-to ficou a cargo do press offi-ce formado por alunos do cur-so de Comunicação Social eEducação Multimédia (CSEM)e pode ser consultada commaior detalhe em final4lei-ria.blogspot.com.

Depois de mais um ano desucessos, o IPL galardoou nodia 12 de Junho aqueles quese revelaram ao serviço dainstituição, nas mais diver-sas modalidades. Os grandesvencedores foram o técnicoJoão Moreira e a equipa defutebol 11, galardoados como prémio de "melhor treina-dor" e "melhor equipa", res-pectivamente. O IPL encer-rou assim a época desportiva,prometendo fazer mais emelhor na época que se avi-zinha.

08 JORNAL DE LEIRIA 28.06.2007

IPL de gala no final da época desportiva

A fecharÚltimas

JORGE BASTOS E PEDRO JERÓNIMO

Akadémicos«

Negócios a concurso

Com o objectivo defomentar a cooperaçãoescola/empresa e pro-mover o empreendedo-rismo, o Grupo Lenadinamiza o concursoLena Business. Este concurso de planosde negócio inovadoresdirige-se a alunos doensino superior quepodem enviar as suaspropostas até 30 deSetembro. O projectovencedor será premiadocom o apoio à constitui-ção real da empresaidealizada. Mais infor-mações em www.grupo-lena.pt

Novos mestrados no IPL

Gestão Empresarial,Marketing, Gestão deOrganizações Turísticas,Serviço Social, Psicolo-gia Clínica são apenasalguns dos mestradosque o Instituto Politécni-co de Leiria, através doINDEA - Instituto deInvestigação, Desenvol-vimento e Estudos Avan-çados, promove para oano lectivo 2007/2008.Ficha de pré-inscriçãodisponível em www.iplei-ria.pt

Visões da Europa

European Vibes é um con-curso multimedia onlineque pretende reunir asfotografias, imagens,animações, sons ouvídeos que melhor des-crevam a essência dosignificado da Europapara os jovens, nos nos-sos dias. Os trabalhospodem ser enviados até20 de Julho. Emhttp://european-vibes.eupodem ser vistosalguns dos projectos aconcurso.

útil

News Page Designerapresentaem arquivo algumas dasmais inovadoras e arroja-das produções na área dodesign editorial. Páginas dejornais e revistas que se des-tacam pelo layout, uso dacor, tipografia, infografia,fotografia. A pesquisa podeser feita por autor ou portema. O site tem ainda dis-poníveis uma série de linkspara explorar. Para apre-ciadores de artes gráficas.Em www.newspagedesigner.com

agradável Guia completo de Portugalde Norte a Sul, permite via-gens virtuais a alguns dosmais importantes monu-mentos nacionais. Em tem-po de férias porque não ir parafora cá dentro e descobrir oque o País tem de melhor.Pena que algumas páginasainda se encontrem em cons-trução. Disponível em:www.360portugal.com

INTERNETES

Coast Wach

Coastwach é um projectode âmbito Europeu, coor-denado a nível nacional peloGEOTA (Grupo de Estudosde Ordenamento do Terri-tório e Ambiente) e a nívelregional pelo município dePeniche, que consiste nacaracterização e monitori-zação ambiental da faixacosteira.

A realização da campa-nha ocorre em simultâneonos diferentes países euro-peus aderentes de Outubroa Dezembro, durante o perío-do pós-balnear.

Este projecto tem comoprincipais objectivos sensi-bilizar a população, insti-tuições e escolas para a pro-blemática da degradação da

faixa litoral e dos oceanos,bem como melhorar o conhe-cimento da situação ambien-tal do litoral português.

Segundo Sérgio Leandro,responsável pelo projecto

"cada participante tem apossibilidade de tomar cons-ciência da importância des-te sistema natural e de adqui-rir os conhecimentos,competências e motivações

para agir". Salienta aindaque "o que importa sobre-tudo é cativar todos aque-les que, de algum modo, sen-tem de maneira especial asquestões ligadas à temáticada preservação e valoriza-ção do ambiente que nosrodeia".

O projecto envolveu a moni-torização de aproximada-mente 25 km de faixa cos-teira e cerca de 200 pessoasdistribuídas por diversas ins-tituições como a Escola Supe-rior de Tecnologia do Mar,Agrupamento de Escuteirosde Peniche, Armeria (Movi-mento Ambientalista de Peni-che), Associação Juvenil dePeniche, Cercipeniche, Esco-la Básica 1,2,3 de Peniche,Escola Secundária de Peni-che e Projecto Maré Alta.

CLÁUDIA SILVA

VERA JAULINO

REVELAÇÃO LIDERANÇA ATLETA DO ANO

Andebol Feminino Carolina Costa Nathalie Lopes Telma Soeiro

Andebol Masculino João Neves Pedro Silva Hugo Sousa

Atletismo Ana Esteves Liliana Marta

Basquetebol Masculino Pedro Rocha Eton Pereira Ricardo Araújo

Futebol 11 Ruben Caetano João Faustino João Faustino

&

Rui Hilário

Futsal Feminino Salete Fernandes Elsa Frederico Rosalina Castanho

Futsal Masculino Micael Domingues Jorge Silva João Pedro Santo

Ténis Jasper Vanderberghe Ricardo Canhão

Voleibol Feminino Ana Carvalho Cátia Ferreira Cátia Ferreira

&

Ana Filipa Gil

Voleibol Masculino João Branco Samuel Guerra Pedro Pereira

DR