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«"A »**?**:• ¦;m >'">>• $. 11 m Sabbado 14 de Margo ile 1S.15. I Todos os Brasileiros s&o obrigados a pegar ein ar- m*s para sustentar a Independência, e integridade f A ver do Império, e defende-lo dos seos inimigos externos, [ salva-giuu êi internos.Const. Cap. 8.° Art. M5. j d de f odiada pelos tyrannos, lie a única irda dos Governos livres. ai—»¦,* *^<ii im»xw aap I «*>,'*.- ^-.w .wiu^.-f-tf».'^ H i a ii INDEPENDÊNCIA LEI OU MORTE. 8. Jeão d'El Rei na Typo%rapMè do Asm de Minas i855, Sua de $. Boquo N>S*i INTERIOR. Assou em segunda discussão o Ré- cimento Interno da Assembléa Provincial. O Projecto primário offerecid® pelo Sr. Carvalho soffreo não poucas emendas da Commissao, composta do. Sr. Costa Pin- to, Antao, e Alcibiades. Como*entende- mos, firmados em grandes autoridades, que da organização do seo Regimento depende a existência, è conservação dos Corpos deliberantes, tivemos sunnno pra- ,f%er, que na 2. c* discussão cahi.ssé.m ai- guns art§79bsurdos, pelos quaes era pr.i- '* vada a minoria de todas as. garantias, e se autorisava a mírioriá a praticar ãfbitfá- riedades manifestas. Alem do plano com- binado de pelo primeiro Projecto que* rer-se que a Provincia Mineira fosse re- . presentada pelo'Supplente* de dentro do Ouro Preto, no que provavelmente se fitara advogar com preferencia os inte- resses da Capital, oii ao menos eonser* var algum predomínio* dos habitantes do Ouro Preto sobre os de mais da Provin- cia, em atíenção ao habite em que esta- vão de se compor o Concelho Provincial dos empregados Ouro-PretanQs, perten- dia-se Convencer os Mineiros que para o futuro hera podião despensarse de esco- lher os seo* Representantes Provinciaes dentro d'outro circulo, que não fosse a antiga Villa Rica, e Cidade de Marian- ria, por se fazer desnecessário incomodar os que residem em lugares longínquos, visto que tão perto se achava, quem substituísse ais vezes dos que.carecião vir pe longe para preencher as mesmas obri- f*/SaSjjes, que fácil e optimamente serião de- g^SífrenhadaS por quem estivesse mais á pãfj, Apezar de haverem defensores de m principio^ntre gente de alto cotumo fia carreira fParlamentar, não medrou o venceo-se em sentido con- r.ande pezar dos que assim arava nesse projecto influentes, eiles se adi- piai feüiaJüB^1»- w ¦%»; > J**Km \o pensavãíX i a pretengão X km kão p D- , antavão mais, querendo que pelo Regi* mento se prendessem Deputados; que se encerrasse os espectadores em cárceres até o fechar da Sessão, quando a maio* ria os julgasse perturbadores ie suas Ses- soes; autorisava-se o Presidente a chamar á sua casa os Deputados para os conci- liar, e queria-se até que comparecessem perante á barra da Assembléa para se defenderem, ou verem-se condemnaç* Talvez se persuada alguém, que nós co- tnentamos, quando nada mais fazemos, -• que expor fielmente as idéas despontadas no Regimento primário, as quaes produ- zirãò em nós sentimentos assás desagra- daveis. Más no meio de tudo isto appa- recião idéas consoladoras, por dizerem ser esse o meio seguro de se garantir a minoria. A nossa fraca Yasão não poude comprehender tão íina theoria, antes se quizessemos resolver-nos por nossas apou- cadas idéas dizíamos que mui infeliz seria a menoria, se passassem taes princípios* Invocou-se algumas praticas da America Ingleza, de cujos costumes se quiz de- duzir, quanto então appareceo de extra- vagante, e desconhecido, mas a maioria . da Assembléa que não contava decerto a melhor porcãõ de Oradores, não se dei- xou árrastrar pela torrente da eloqüência, e com preferencia á liberdade das discus* soes sobre pêàs, que lhe querião impor, . não concordou com a prisão de Deputa- dos, com o chamamento dos menos vota- dos ou dos vesinhos, e nem com a per- seguigãò dos espectadores, segundo se . venceo em segunda discussão, e o mesmo succederá em terceira. Como pesassem graves suspeitas so- bre o Sr. "Elibiario Garcez de Araújo, pois que tendo sido demittido em o dia 30 de Janeiro do emprego de Comman* dante da Guarda Municipal, encargo esse de Commissao, e de inteira confiança do Presidente da Provincia, que o pode remover toda a vez e hora para quem lhe approver ," e cotizo demittido alem •i ms9 \ »

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$. 11 m¦*;¦ Sabbado 14 de Margo ile 1S.15.

ITodos os Brasileiros s&o obrigados a pegar ein ar-

m*s para sustentar a Independência, e integridade f A verdo Império, e defende-lo dos seos inimigos externos, [ salva-giuuêi internos. Const. Cap. 8.° Art. M5. j

d de f odiada pelos tyrannos, lie a únicairda dos Governos livres.

ai—»¦,* *^<ii im»xw aap I «*>,'*.- ^-.w .wiu^.-f-tf».'^ H i a ii

INDEPENDÊNCIA LEI OU MORTE.

8. Jeão d'El Rei na Typo%rapMè do Asm de Minas i855, Sua de $. Boquo N>S*i

INTERIOR.

Assou em segunda discussão o Ré-cimento Interno da Assembléa Provincial.O Projecto primário offerecid® pelo Sr.Carvalho soffreo não poucas emendas daCommissao, composta do. Sr. Costa Pin-to, Antao, e Alcibiades. Como*entende-mos, firmados em grandes autoridades,que da organização do seo Regimentodepende a existência, è conservação dosCorpos deliberantes, tivemos sunnno pra-,f%er, que na 2. c* discussão cahi.ssé.m ai-guns art§79bsurdos, pelos quaes era pr.i-'* vada a minoria de todas as. garantias, ese autorisava a mírioriá a praticar ãfbitfá-riedades manifestas. Alem do plano com-binado de pelo primeiro Projecto que*rer-se que a Provincia Mineira fosse re-

. presentada pelo'Supplente* de dentro doOuro Preto, no que provavelmente sefitara advogar com preferencia os inte-resses da Capital, oii ao menos eonser*var algum predomínio* dos habitantes doOuro Preto sobre os de mais da Provin-cia, em atíenção ao habite em que esta-vão de se compor o Concelho Provincialdos empregados Ouro-PretanQs, perten-dia-se Convencer os Mineiros que para ofuturo hera podião despensarse de esco-• lher os seo* Representantes Provinciaesdentro d'outro circulo, que não fosse aantiga Villa Rica, e Cidade de Marian-ria, por se fazer desnecessário incomodaros que residem em lugares longínquos,visto que tão perto se achava, quemsubstituísse ais vezes dos que.carecião virpe longe para preencher as mesmas obri-

f*/SaSjjes, que fácil e optimamente serião de-g^SífrenhadaS por quem estivesse mais ápãfj, Apezar de haverem defensores dem principio^ntre gente de alto cotumofia carreira fParlamentar, não medrou o

venceo-se em sentido con-r.ande pezar dos que assim

arava nesse só projectoinfluentes, eiles se adi-

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pensavãíX ia pretengãoX

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antavão mais, querendo que pelo Regi*mento se prendessem Deputados; que seencerrasse os espectadores em cárceresaté o fechar da Sessão, quando a maio*ria os julgasse perturbadores ie suas Ses-soes; autorisava-se o Presidente a chamará sua casa os Deputados para os conci-liar, e queria-se até que comparecessemperante á barra da Assembléa para sedefenderem, ou verem-se condemnaç*Talvez se persuada alguém, que nós co-tnentamos, quando nada mais fazemos,

-• que expor fielmente as idéas despontadasno Regimento primário, as quaes produ-zirãò em nós sentimentos assás desagra-daveis. Más no meio de tudo isto appa-recião idéas consoladoras, por dizeremser esse o meio seguro de se garantir aminoria. A nossa fraca Yasão não poudecomprehender tão íina theoria, antes sequizessemos resolver-nos por nossas apou-cadas idéas dizíamos que mui infeliz seriaa menoria, se passassem taes princípios*Invocou-se algumas praticas da AmericaIngleza, de cujos costumes se quiz de-duzir, quanto então appareceo de extra-vagante, e desconhecido, mas a maioria

. da Assembléa que não contava decerto amelhor porcãõ de Oradores, não se dei-xou árrastrar pela torrente da eloqüência,e com preferencia á liberdade das discus*soes sobre pêàs, que lhe querião impor,

. não concordou com a prisão de Deputa-dos, com o chamamento dos menos vota-dos ou dos vesinhos, e nem com a per-seguigãò dos espectadores, segundo se

. venceo em segunda discussão, e o mesmosuccederá em terceira.

— Como pesassem graves suspeitas so-bre o Sr.

"Elibiario Garcez de Araújo,pois que tendo sido demittido em o dia30 de Janeiro do emprego de Comman*dante da Guarda Municipal, encargo essede Commissao, e de inteira confiança doPresidente da Provincia, que o poderemover toda a vez e hora para quemlhe approver ," e cotizo demittido alem

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de conservar-se. em Ouro^ Preto semi li-cenaa do >;eo corpo de primeira linha |òexeícito éoSe fora timlo para servir emqüaftío dtiíbsfe tal Ceininissfó , levass^oarrojo ho ponto do se inculAr não dimit-tido", de propalar idéas a Ardiisadoras,desconhecendo a autoridade legal do Pre-Vicente • e tentasse pW tão abusivo modoallieiar. a tropa 5 persuadindo-a quê elleaimk #8 o $go Commantlante, e tendotfesse sentido oficiado ao actual Ministroda Guerra, offerecfemdo-sfe para sustentarem Minas as mesmas pretensões porquecahira o Ministério Àurtliatmô; õ Sr.Limoo, para obviar algum deságuisado,üídencfi,' por Portaria de 25 de F-éve*teivo| que o $i\ Eíisiariò dentro de seisÍiôWs partisse a encorporar-se ao exercitoIra Corte, como¦ .he cumpria, e para feyi-tar terpverSãgões, que m lhe ministras-

É«p W^cavaígaduras necessárias. Q,uem <>éirk? Intirv^ada tal Portaria íio Sr. Eli-%krio sob peta de ser recolhido á pri-

mzW\ no caso de desobediência, elle seüpre^titòu logo ao Presidente, >e lhe fezrver que n»o partia para a Corte, comolhe fôra ordenado, e que preferia antesl^õlher-se preso. O Presidente respon-''tiea4tie $pè se recolhesse a sua casa, e

^qire :pelás qimtro l horas, ou quando se¦^etlcésse- o jpraso de seis horas, marcadarpeíá Portaria, a sua ordem irrevocavel-

/¦ijseiYte |é havia cumprir sendo enviadopara a Corte, *ou recolhido á prisão nocaso de cenírzrmçSo. Pelas duas horasda tarde, fardado o Sr. Elisiario Garcez,e rjõni os distintivos de Tenente Coroneldo Corpo de que tinha sido dimittido,fugio a cavallo, e sé foi refugiar nasiroifaedíaçftes da Cidade. -Constou que¦¦¦elle -se* tinha ido aggregar a certa gente"que havia nas alturas do, ItacoUmiy , aqual se dizia estar nos seos iniçfósses.O Presidente soltou sobre elle escoltaspaí4a o prenderem, e pelas duas horasda madrugada, cònseguio hum Official*ie Permanente prende-lo em pouca dis-

-Haíiék da Cidade, em o Saramenha,donde se dirigia'á Ouro-Preto ainda far-dado como Tenente Coronel, "talvez corasentido de seduzir o corpo, porque nosdbfi anteriores não se patrulhava de noute.

Foi recolhido á Cadêa-o Sr. ElisiarioGarces de' Ataujo, para seguir o seo

;. -''-destino,W %M\6 -protlrao v«ío crdem io Ministro

da 'Guerra so 'Presidente para o fazer recolher

a Cojrte, quando jà estavâo os preparativos prontoa psra ô soa remessa. Constados que no diaultimo de Fevereiro, ou em o principio de Marro , depois-de lhe ,ger feito pela autoridade conn.\

peteals, t> processo de desobediência, ôjueo

iiVdáí3o dè distíntí^oà, <|rte !he nao compnHo,

fura feom elle remetúdu o Sr. Eüaiaçiu para a

íèrte, aectimpoahadó com algumas bisnetas:;

Os primeiros passos, que se derâo í seo res-«peito, ferio su|ger|dos pela Assembléa , que exi^io

do Presidente a rasao de ser conservado seu) li-

cença hüto militar, de quem constava o pro-cedimiv&to pouco medido, e sobre quê& cum-

pria, se observasse o que dispõem as Leis mi-

litares. Depois do .primeiro impulso dado pelaÀssetnbíéa, o Sf. Limpo portou se com toda a

enerna -até a remessa do famoso militar, que

Ç( ntava dar Leis na Provincia de Miaas. Vera

mos a*ora qual será a condueta das autoridades

da Corte; se a impunidade he o prêmio com

que sao ^alardoados es desordeiros, então deva-

mos contar iguaes acto! de qualquer ambicioso*

UÍr_'

•A«sehbi£a Provincial djs Minas.Pamer da Cominissâo Eeclesiástica._l r

A^Commissão Ecclesiastica vio, e examinou aV

tentamente todos os papeis, que à AssembléaWovincial forâo remettidos pela P^sidencia re-

lativamente à Remoção dos Barc$l*oa de S. /om

d?ElRei para o Dmiradino: da Uaverava para S \Jo§o d^EIBei; do Dourad«aho páriflSanU Anua

de Sapucahy: de Santa 1^}j^i^^n S. íoié ,da Gorutuba: de Carrancas yaira

^Sebastião ',««

Ventania, de Ouro Preto para Curimatahy; e d»'Noas'

Senhora da Conceiiao de Antônio flias

para Ouro Preto, e tendo igualmente em visU

a resposta do Procurador da Coroa à Rçgcmeia

em Nome do Imperador em data ds a de Maia

de i854, e parecer da Comuaissio Ecclesiastica

da Câmara dos Senhores Deputados de 9 de'Agosto do mesmo anno, julgando desnecessário

acerescentar cousa alguma para eEclarecimeoto

da matéria assaz desenvolvida em o DocumentoN. ° 8, e precitada resposta do Procurador da

Coroa, e Parecer da Ceunmissâo, que juntas of-

ferece he de parecer que o Cotarão procede©em regra na Remoção daquelles Parochos; f

que isto mesmo ee lhe comunique para sua ui-

telligencia, e devida etcecuçâo. Desejando poreiaa Commissao estabalecer regra firfa para obviar

duvidas que possíio òccorrer para o futuro ea

cases idênticos, tendo ^m vista^ o $. \h ào Art,

10 da Carta de Lei de 1 Ji de Agosto de t&4*

offereçe o seguiule Projecto de Lai. ""V, fArt. i.° O Presidente ^da PrQvincia o«H «

nomeação, ou apresentação ^oç^Parocbos seta-

golarà peb.» Lei. Givin. eGsiyflrcs,. íctnalments

em vitror, w í w*%PArt. *.o Ao Presidente da-^tólá^P6'*

remover os Parochos de.^ hoq|^V|f«ra OM^W Pfi*5

rocbiai da ProTÍoeia, n<pS§?ssím julg«> ^

,wüàl!ii__ . JÉ^SPHK

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Í3)

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yeoieale ao bem dos P*ws, • «mico da Igre-

fa, ouvindo previamente a Câmara Municipal dos

Districtós, e Parocho, qoe houver de remover,

eoosultando sempre ào respectivo Prelado.

Art. !.•* O Presidente da Província na ©o

èasiao da lüôtallaçae da Assinbiéa em Sossao Or

dinartá fará especial menção do Parocho, ou

f arocfcos removidos no espaço de huma á outra

Sessão, e dos motivos que teve para a sua, ou

tuas Remoções; remetendo logo todos os pa-

peis, e documentos è Assembléa Provincial,

Art. 4. Aos Paroehes removidos he pertnit-

tido, nessa Sessão Ordinária, que seguir à sua

f?emoç§0 queimar se é Assembléa Provincial, e

se nao fizer durante os dous mezes da Sess&o

ordinária, nao poderá faielo mais.

Art. 5.õ O Presidente da Província pefderá

suspender os Parocbos, sempre que tive?: de-

manda Ias responsattlisar.

Art. 6. ° O Parocho só poderá eef demitrido

por Sentença Cfâniiemnô-toria de prisco, degreda,

#tt desterro por mais de Irei a unos.

Art. J. ° Fido revogadas todas »s Leis. &c*r Paço da Assomhléj én do Fevereiro de i855.

±-Padre Costa, Ptogileirà Freire, Marhvtw.

**m n .. • •lítilillU

BefícíTÕes sobre a sublvvação dos negras Africanos, que rompeu no iioute de 2/4 para »5do corrente

A quem nao desconhece a naturesa humana ,•t a das cousas, semelhante acçontecimento uao

pôde maravilhar; elle o devia antes prever como

i,-$omequ.sn.cia ,.q,*ce*saria A^ imprudência e teme

lidado de <>occumular grande copia de escravos

Africanos; e do se avaliar em pouco o perigo,qoe nos wpoMe jpsovir do seo crescido nu ouro..•$0 pouco .ou Q&nhum apreço, qüè se tem leitodesta eirGuoiôtíncb, itnn nascido a seguridadeem que nos ternos sempre considerado, parodgo tomarmos à> tempo as cautelas. que podem-obvitír subluvacôes de tal naturesa; «ates ter

ar í

tòps por huma áóga e f&nesta prevenção, proferido a erriigraçâò de bárbaros Africanos à debrancos Eurupeos, reciando até a soa inlroduc-

>#o como rivaes que nos vem arruinar, e fa7.er nos infelizes; o assim temos pelo nosso com

*

portamento impjojilico nao se* expellido Europe•M,% m&s ainda removido toda a idói, que po

^«•stôwtao ter de emigrar psra o nosso paiz, quando**mht se. tivéssemos seguido a liberal e luminosapolítica d()s*Eí.tados Unidos d^merica do Norte,toçunoí ^mefijtatjo fouito a nossa população

*imíbor rebater as violências dosotio estes vendo crescer a população

>p^a, desbtirílo de romper em taes

f

Li I afc&M ^s. "/V^fcjft

ir***/' 1 '¦j vil

ÂTricãmn*> Oír o pi

excessos, e se centeriâo nos licites da subur-

dioaçio e obediência; e por tonto foi o objecto

da maior importância, qua aquelles Estadas ti-

verão sempjQ em* mira o de nao permittir, que

os Africana! em tempo algum se podessem lem-

brar de qu-1 hum dia poderião predominar. .E

para consefZirem os Americanos este importante

fim de sua segurança e prosperidade, despidos

de todas as preocupações, e livres das peiaoesde ódios e vinganças nacionaes, offerendo husa

asilo seguro a todos os Emigrados da Europa,

cs admiltião ao depois so grêmio da sui as$o-

ciaç>, e esèim nao se contentarão unicamente

com esta salutar providencia de acolher os emi-

grados Europeos, mas antecederão os Ingleies

em prohibir o trafico ioíatae da escravatura,

como medida indispensável, quando huma co-

lunia passa a ser independente. Mas quasi todas

as nossas Auttori&dbs populares nao o entendem

assim, neoi o nosso povo está disto convencido,

antes favorecem o contrabando doi escravos no-'ms,

fechando os olhos à infração da Lei. nao

sorihecendo, que cada Africano, que entra na

«riso pai*, he mais hum inimigo, que recebe-

mos para nos arrancar as vidas. E levando/mais

doDge o seo alvo para se desembaraçarem da

hospedes tão perigosos, fundarão huma colônia

na África, para mandar ti Africanos, que foa*

sem libertando. Nada tem escapado a esta sabia,

e previdente Nação, para conservar se segura,

independente, e progredir em oppulencia; maf

entre nós todo acceutece pelo avesso; nao pre-

vimos o futuro, entre-amo nos no meio dos pa-

tigo. mais imininentes à toda aeguridade. dor-

mindo socégadamente sobre hum solo minado,

que qualquer dia pôde rebentar.

.Quaes tem sido as providencias de cautela,

que se lem tomado acercados negros Africanos,

-depoi» da nossa I ndeptndencia? Pelo que vemos,

nenhuma; porque se as tivessem li^vido, ter-

se bia sabido com mais antecedência que se for-

pva huma conjuração de Africanos; e entâ*

poderia prevenir ee as mortes barbaras, qus

perpetrarão, e os sustos que nos causarão! Sup-^

ponhamos que riao appareeia , poucas horas antes.

quem deuuQciasse esta conjuração, que sena

desta Cidade? Esta supposiçAo parece que nos

basta, para que d'aqui cm diante sejamos tnais

vigilantes em prevenir accontecimentos tso de-

sagrados, que aos podem, de hum instante para

o outro, reduzir á ultiuaa desgraça. Não nos

levemos da consideração de que os nossos Afri -

canos sao estúpidos: elles são homens, e por

conseguinte tom amor á liberdade , o espirno ao

predomínio: se lhes íaltâo os cunhecimeatoa

precisos para dirigir bem as suas forças,

•/•19\

í C'Mí\

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sao gora tudo tao privados de discurso que tíaose sujeitem-' aquelle-que'os poda encaminhar» enao deixará de haver algum, qitf çendo maisinülKgente, os instru. O plano (lie dizem haverem concebido para porem em iffeito a suaeonjuraçâ© contra a Cidade, mostro bem, queforao aconselhados por quem tem algum discerniinento superior ao de hum bárbaro. As suble-vaçoes de escravos, que ultimamente tem havidoem varias colônias, e esta que acaba de appa-Tecer,<"tudo nos deve advertir, que a escrava-

• tura entre nós he hum dos objectos que" nosmerece toda a attenção, para que nao o tra-temos em tão pouca conta, corno até agoratemos feito. Quantas vezes temos advertido aosnossos Concidadãos, para que tomassem medidasáe prevenção à esto respeito; mas sempre as nos»sas vozes forao desattendidas l

(Da Gazeta Cemmercial.)mm»

Concidadãos e Senhores Deputados da Provincia ¦de Minas Geraes._** f&M:

Recebendo a Fa?posiçio, que diiigistes ao Go>verno para leva-la ao conhecimento das Autho-ridades, e de todos os habitantes da Provincia,eu devo assegurar vos que tenho preenahido avossa recommeadaçâô, A. Provincia, que acabade conferir vos os seos suffragios, verá ao su-blime programa, que lhe offereceis, os sólidos

princípios, sobre os quaes pertendeis construiro Edifício da prosperidade publica. Convencidacomo eslà das vossas luzes4 e dos sentimentos,

que vos animão, ella aguarda os fruetos daconfiança, que em Vo's depositou, mas naodesconhece nem os 'diferentes

gráos de importá&cia, que devem regular a preferencia entreos vários objectos, que tendes a tratar, nem oespaço de tempo , que he preciso dar ao estu-do, e a jneditãção para imprimir em cada humde vossos Actos o selo da sabedoria.

Os recursos naturaes do Paiz parecem feliz-mente entrelaçar se com os do gênio, © do patriotisroo de seos Legisladores para conseguimentodos grandes fias, que vos propondes. ?;.£'

Na Antheridade Executiva Vo's encontrareissempre Senhores a mais franca , e leal coope-raç*o.

Ooro preto Palácio do Governo em 20 de Fe-vereiro de 1855.—Antônio Pauline Limpo deAbreu.

,, Considerações Geraes.Às melhores instituições, quando a instrução de

hum povo nao he assas profunda, e assás ger.al; »tf''tfiwiMsiigg^

• .... : ¦:. !

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para desenvolver o g&rmen, nao sao maia.do queelementos de perturbação lançados na Sociedade,

porque curso necessidades, que nao podem sa-tififazer; ellas proáigalisao os direitos e os deve»res; enfraquecem 08 gavernos, obrigados a mui-tiplicar as Leis na impossibilidade de se applicar;ellas coacentrao com excesso, em algumas cabe

ças ardentes para recolhe Ias, ás idéas, que ha-ma população inteira devia inssnsivelmente absol-vêr. Estas irléas fermentao, e fazem explosão

por falta de sabida; he assim que as Instituições,

que produzem mais forças, do que podem útil-mento empregar, peiòrem pela excedente, queellas comprimem. Eis o perigo, à que se expõetodo o (íoverno, cujo primeiro pensamento uaoseja por em harmonia a educação e a constituiçãodo povo.

As constituições, assim como aos edifícios, con-vem hum solo fixo e nivelado»

A instrução dà hum nivel ás intelligencias „ ahum solo às idéas.

A ignorância de hum povo, por Crassa queseja, he huma superfície sem consistência; hum

prejuiso expirante a aballa cahindo; huma idéatiova , que surge, a move tanto ; como humacemmoçio.*volcanica. -/"f;

Continuar se-ha.(&,.

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AVISO.

Ao Capitão Joaquim José Ribeiro, moradorfia Applicaçao de S. íeronimo da Misericórdia,Termo da Villa do Arachá, soeio de JoaquimAntônio de 'Toledo nas Fazendas, que forãodo Capitão Francisco Alves da Cunha Mene-zes, fatigado de tolerar as arbitrariedades, edespotismos praticados por Toledo, e seos apa*niguados contro seos filhos o Padre AntônioJoaquim Ribeiro, e o Capitão Leandro Ribeiroda Silva, estabellecidos por ordem sua nasmencionados Fazendas em viztude de humacarta de Toledo, dê cujos attentados resultãodous processos crimes em que se acha pronun-ciados Toledo, d. Antonia Ferreira, Genro,

e oulros de igual calibre, insubordinados asJustiças Nacionaes, absolutos, e arbitráriosem procedimentos illegaes (talvez confiados nacompassiva absolvição do Jury do Ara&á) avisaa todos os Srs. compradores de Fazendas, qusnão se deixem üludir pela refinada Hypocrisiade Toledo, comprando lhe partes, que tem deser brevemente litigaâas, e decididas por sentença final desde o primeiro até o ultimo J/sbunal de Justiça, sendo mister; e convidaráToledo qne para credito seo deixe enredos, máfé, intrigas, e subterfúgios insultantcs, e d4começo ao Libtllo, em que deduzawseos direitossuppostos, a fim de que o respeirconheça imparcial o facto em quljustiça a quem a tiver.

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