AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE EUGÉNIO DE CASTRO · - os alunos que, no 9.º ano, tiveram uma média...

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE EUGÉNIO DE CASTRO Observatório da Qualidade Relatório de Autoavaliação do Agrupamento Ano letivo 2016-2017 AUTOAVALIAÇÃO: AVALIAR PARA MELHORAR

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE EUGÉNIO DE CASTRO

Observatório da Qualidade

Relatório de Autoavaliação do Agrupamento

Ano letivo 2016-2017

AUTOAVALIAÇÃO: AVALIAR PARA MELHORAR

Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2016-2017 Página 2

ÍNDICE

Introdução

3

1. Resultados

1.1 Resultados académicos 6

1.2 Avaliação interna 7

1.3 Avaliação externa 8

1.4 Resultados sociais 14

1.5 Reconhecimento da comunidade educativa 18

2. Prestação do serviço educativo

2.1 Planeamento e articulação 19

2.2 Práticas de ensino 21

2.3 Monitorização e avaliação das aprendizagens 22

3. Liderança e gestão

3.1 Liderança 23

3.2 Gestão 26

3.3 Bibliotecas escolares 26

3.4 Autoavaliação e melhoria 26

4. Equipa do Observatório da Qualidade

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Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2016-2017 Página 3

INTRODUÇÃO

O presente relatório faz a avaliação do primeiro ano do Projeto Educativo do Agrupamento

relativo ao ano 2016/2017, cujas metas foram estabelecidas tendo em conta:

a análise sistemática dos resultados dos alunos em cada período/ano letivo;

a análise sistemática dos resultados dos alunos em Provas Intermédias, de Aferição e Exames

Nacionais;

o relatório de avaliação externa de 21 de novembro de 2007 e de 17 de fevereiro de 2012;

os relatórios da comissão de avaliação interna/Observatório da Qualidade;

o Projeto de Intervenção da Direção do Agrupamento;

a análise SWOT realizada pelo grupo de trabalho do Projeto Educativo.

A autoavaliação realizada no final do ano letivo 2016/2017, assegurada pela equipa do Observatório

da Qualidade, envolveu a recolha e tratamento da informação de uma forma padronizada, sistemática e

estatística relativa às 45 metas consignadas no Projeto Educativo.

A recolha de dados foi feita tendo em conta as seguintes fontes:

- pautas de avaliação trimestral e final dos alunos;

- pautas de exame;

- grelhas específicas elaboradas pelo Observatório da Qualidade e preenchidas em sede de

Conselhos de Turma, Conselho de Coordenação de Professores e Conselho de Coordenação de

Educadores de Infância;

- documentos emanados da Direção do Agrupamento;

- documentos produzidos pelo Observatório da Qualidade;

- dados divulgados pelo IAVE.

No tratamento estatístico da informação relativa à avaliação dos alunos foram calculadas

percentagens de sucesso escolar, a partir da discriminação das menções qualitativas de Suficiente, Bom e

Muito Bom (no 1.º ciclo) e da discriminação de níveis 3, 4 e 5 (nos 2.º e 3.º ciclos) e de insucesso por

período letivo e para todos os níveis de ensino.

Relativamente aos resultados escolares dos alunos (resultados internos, exames nacionais, taxas de

retenção) foi feita uma comparação com os resultados do ano letivo anterior e/ou com o valor de partida de

2016 e/ou com as médias nacionais.

Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2016-2017 Página 4

Para todas as metas do Projeto Educativo foi indicado o nível de consecução.

A metodologia utilizada permite assim uma leitura clara, racional, objetiva e sequencial dos objetivos

estabelecidos, dos indicadores de medida, das metas definidas, dos resultados atingidos e do grau de

consecução das metas.

Estes dados poderão ser consultados no documento Avaliação das Metas do Projeto Educativo

2016/2019, relativos ao ano letivo de 2016/2017, elaborado pelo Observatório da Qualidade.

Verifica-se que os resultados obtidos são globalmente muito positivos, a saber:

- 28 metas atingidas;

- 7 metas parcialmente atingidas;

- e 10 metas não atingidas.

Nível de Consecução das Metas

28 Metas atingidas

Especificação das Metas

(ver doc. Avaliação das Metas do Projeto Educativo)

Nível de Consecução das Metas

7 Metas parcialmente atingidas

Especificação das Metas

Igualar, no mínimo, os resultados da avaliação interna a Português e a Matemática, (meta 1.2, 1.º objetivo);

Igualar, no mínimo, os resultados das provas de aferição nacionais do 2.º ano em Expressões Artísticas e

Expressões Físico-Motoras, (meta 2.1, 1.º objetivo);

Igualar no mínimo ou diminuir os resultados nas taxas de repetências por ano e por ciclos, (meta 3, 1.º

objetivo);

Igualar, no mínimo, os resultados a Português e Matemática nas avaliações sumativas nos 3 ciclos, (meta 4, 1.º

objetivo);

Melhorar os resultados escolares dos alunos que usufruem de PAPI, nomeadamente, matemática 3º ciclo,

(meta 5, 1.º objetivo);

Igualar, no mínimo, a taxa de sucesso escolar em cada nível de ensino, (meta 8, 1.º objetivo);

Realizar, pelo menos, quatro visitas interescolas (meta 6, 3.º objetivo).

Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2016-2017 Página 5

Nível de Consecução das Metas

10 Metas não atingidas

Especificação das Metas

Diminuir o número de ocorrências de natureza disciplinar, relativamente ao valor de partida (meta 9, 2.º

objetivo);

Elaborar até ao início do ano letivo seguinte, um guia de circuitos de informação e comunicação interna, bem

como um manual de procedimentos, (meta 3, 4.º objetivo);

Diligenciar no sentido de intervencionar as escolas mais necessitadas a nível estrutural, de climatização e de

luminosidade, (meta 1, 5.º objetivo);

Apetrechar as escolas com equipamentos essenciais ao desenvolvimento das atividades letivas e não letivas,

(meta 2, 5.º objetivo);

Aumentar, pelo menos para três, o número de casas de banho para professores na escola sede (meta 4, 5.º

objetivo);

Aumentar o número de espaços cobertos nas escolas, (meta 5, 5.º objetivo);

Deslocalizar da Biblioteca Escolar da Escola Sede, (meta 7, 5.º objetivo);

Contemplar no orçamento do Agrupamento, no mínimo, uma verba média de 2 euros, por aluno, para atualizar

o acervo das Bibliotecas Escolares, (meta 8, 5.º objetivo);

Contemplar no orçamento do Agrupamento, uma verba média de 0,50 euros, por aluno, para consumíveis para

as Bibliotecas Escolares, com vista ao seu pleno funcionamento, (meta 9, 5.º objetivo);

Dispor de uma assistente operacional a tempo inteiro em cada uma das Bibliotecas Escolares, caso se altere o

diploma legal relativo ao rácio de funcionários, de forma a permitir que fique assegurada a sua abertura e o seu

normal funcionamento, (meta 11, 5.º objetivo).

A autoavaliação efetuada, correspondendo a uma das fases do Modelo CAF (Common Assessement

Framework), é uma versão adaptada do Modelo de Excelência da EFQM (European Foundation for Quality

Management). O Modelo CAF é uma metodologia que se baseia na análise organizacional e que, ao ser

aplicada de forma sistemática, dá a conhecer em cada momento as exigências dos cidadãos, dando

oportunidade da organização assumir uma posição proativa indo ao encontro das suas necessidades. As

conclusões a retirar deste processo deverão funcionar como uma informação de suporte à inovação, sempre

com o objetivo de envolver todos os colaboradores e aumentar a satisfação dos seus cidadãos.

Este relatório, seguindo o modelo da IGE, Quadro de referência para a avaliação externa das

escolas, apresenta as conclusões referentes às seguintes áreas: resultados, prestação do serviço educativo,

liderança e gestão e autoavaliação e melhoria, abrangendo seis campos de análise (Resultados escolares,

Resultados sociais, Planeamento e articulação, Liderança e Gestão, Avaliação das aprendizagens e Avaliação Interna

do Agrupamento) relativos ao ano letivo de 2016/2017.

Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2016-2017 Página 6

Quadro de referência para a avaliação externa das escolas

1. RESULTADOS

1.1 Resultados académicos

O Agrupamento continua a manter o dispositivo de autoavaliação dos resultados escolares,

contemplando a educação pré-escolar e os três ciclos de escolaridade:

avaliação interna dos alunos, em todas as disciplinas, por período/ano, com representação

gráfica e apreciação quantitativa e qualitativa;

provas externas – Provas de Aferição, Exames Nacionais.

A avaliação na educação pré-escolar é um elemento integrante e regulador da prática educativa que

implica princípios e procedimentos adequados à especificidade deste nível de educação.

Apesar de a avaliação ser um processo contínuo, convém referir os seguintes momentos:

- no início do ano letivo, procedeu-se à avaliação diagnóstica (ficha) visando conhecer o que

cada criança / grupo já sabia e era capaz de fazer, as suas necessidades e interesses;

- no final de cada período, com base na documentação dos processos e na descrição das

aprendizagens, fez-se o preenchimento das Fichas de Registo das Aprendizagens de cada criança.

Este documento serviu de base à reflexão avaliativa entre pais/famílias e educadoras de infância –

um diálogo construtivo e formativo para todos, que tornou visível o processo pedagógico e os progressos da

criança, permitindo, ainda, recolher as opiniões e as expetativas dos pais/famílias.

A análise dos progressos das crianças e reflexão sobre as práticas educativas subjacentes, permitiu

(re)definir linhas orientadoras que serviram de base à tomada de decisões sobre a ação educativa.

Das 67 crianças a frequentar a educação pré-escolar, 44 do Jardim de Infância de Solum Sul e 18 do

Jardim de Infância da Solum, irão frequentar o 1.º ano, considerando-se que este grupo cumpre com os

critérios de avaliação estabelecidos:

- Aceitar e seguir regras de convivência e de vida social;

- Seguir orientações e concluir tarefas;

- Conhecer as funções da escrita;

- Conhecer a correspondência entre código oral e escrito;

- Perceber noções de espaço, tempo e quantidade;

- Saber manusear e utilizar materiais diversos;

- Revelar curiosidade e desejo de aprender;

- Possuir atitudes positivas face à escola;

- Conhecer os seus próprios direitos e os dos outros.

Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2016-2017 Página 7

1.2 Avaliação Interna

Em relação aos resultados da avaliação interna (Quadro 1), relativamente ao ponto de partida, dos

alunos ao nível do 1.º ciclo, verifica-se uma subida a Português de 95,4%, em 2016, para 98,2%, bem como

a Matemática de 94,1%, em 2016, para 95,5%, em 2017.

No 2.º ciclo, verifica-se uma ligeira descida a Português de 96,8%, em 2016, para 94,9% e uma

ligeira descida a Matemática de 87,8%, em 2016, para 87,6%, em 2017.

O 3.ºciclo apresenta uma ligeira subida a Português de 87,5%, em 2016, para 89,3% e uma ligeira

descida a Matemática de 74,1%, em 2016, para 73,8%, em 2017.

Em todos os ciclos, os resultados obtidos poderão ser considerados elevados.

Quadro 1

AVALIAÇÃO SUMATIVA

(Português e Matemática)

1.º OBJETIVO

(continuação) META DISCIPLINAS/CICLOS

VALOR DE PARTIDA

DO AGRUPAMENTO

% DE NÍVEIS ≥ 3 /

≥ SUFICIENTE

2016

% DE NÍVEIS ≥ 3 /

≥ SUFICIENTE

2017

PROMOVER

O SUCESSO

ESCOLAR

4. Igualar, no

mínimo, os

resultados a

Português e

Matemática.

Português

1.º Ciclo 95,4 98,2

2.º Ciclo 96,8 94,9

3.º Ciclo 87,5 89,3

GLOBAL 93,2 94,1

Matemática

1.º Ciclo 94,1 95,5

2.º Ciclo 87,8 87,6

3.º Ciclo 74,1 73,8

GLOBAL 85,3 85,6

Quanto aos resultados da avaliação sumativa ao nível do 9.º ano, verifica-se (Quadro 2):

- uma subida a Português de 84,2% para 92,1%, de 2016 para 2017;

- uma descida a Matemática de 87% para 72,2%, de 2016 para 2017.

Quadro 2

AVALIAÇÃO INTERNA (Português e Matemática do 9.º ano)

1.º OBJETIVO

META

DISCIPLINAS

VALOR DE PARTIDA

DO AGRUPAMENTO

% DE SUCESSO

2016

RESULTADOS DO

AGRUPAMENTO

% SUCESSO

2017

PROMOVER

O SUCESSO

ESCOLAR

1. Igualar, no

mínimo, os

resultados da

avaliação interna

a Português e a

Matemática.

PORTUGUÊS

(9.º ANO) 84,2 92,1

MATEMÁTICA

(9.º ANO) 87 72,2

Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2016-2017 Página 8

1.3 Avaliação Externa

Nas Provas de Exame Nacional do 9.º ano, de Português (69,7%) e de Matemática (69,6%) os

resultados estiveram acima da média nacional, (58% e 53%, respetivamente), (Quadro 3).

Quadro 3

AVALIAÇÃO EXTERNA

(Exames Nacionais de Português e de Matemática do 9.º ano)

Disciplinas

Resultados nacionais 2017

% sucesso

Agrupamento

Eugénio de Castro 2017

% sucesso

Português

(9.º Ano) 58% 69,7%

Matemática

(9.º Ano) 53% 69,6%

Nas Provas de Aferição, os resultados obtidos no 2.º, 5.º e 8.º anos são, globalmente, muito positivos.

À exceção das disciplinas de Expressões Artísticas e Expressões Físico-Motoras, no 2.º ano (metas

parcialmente atingidas), os resultados obtidos nos diversos parâmetros situam-se acima das médias

nacionais.

AVALIAÇÃO EXTERNA

(Provas de Aferição a Português e Matemática – 2.º ano)

Disciplina

Resultados

% de sucesso 2017

Nacional Nuts

III Escola/Agrupamento Consecução da

Meta

Português

Conhecer/Reproduzir 63,8 66,2 73,6

Atingida Aplicar/Interpretar 56,1 59,3 64,2

Raciocinar/Criar 49,7 51,8 56,7

Matemática

Conhecer/Reproduzir 79,7 82,7 87,7

Atingida Aplicar/Interpretar 64,0 68,3 79,9

Raciocinar/Criar 51,9 57,3 68,3

Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2016-2017 Página 9

AVALIAÇÃO EXTERNA

(Provas de Estudo do Meio, Expressões Artísticas e Expressões Físico-Motoras – 2.ºano)

Disciplina

Resultados

% de sucesso 2017

Nacional Nuts

III Escola/Agrupamento

Consecução da

Meta

Estudo do

Meio

Conhecer/Reproduzir 67,7 71,1 74,9

Atingida Aplicar/Interpretar 54,3 57,6 63,5

Raciocinar/Criar 60,8 62,4 69,7

Expressões

Artísticas

Conhecer/Reproduzir 79,1 81,7 79,3

Parcialmente

Atingida Aplicar/Interpretar 76,1 77,5 69,6

Raciocinar/Criar 74,8 76,6 58,4

Expressões

Físico-

-Motoras

Conhecer/Reproduzir 84,0 82,0 82,6

Parcialmente

Atingida Aplicar/Interpretar 88,6 87,1 85,5

Raciocinar/Criar 68,0 66,6 70,7

AVALIAÇÃO EXTERNA

(Provas de Aferição de História e Geografia de Portugal e Matemática e Ciências Naturais – 5.ºano)

Disciplina

Resultados

% de sucesso 2017

Nacional Nuts

III Escola/Agrupamento

Consecução da

Meta

História

e Geografia

de Portugal

Conhecer/Reproduzir 65,1 62,2 72,1

Atingida Aplicar/Interpretar 59,4 59,1 71,7

Raciocinar/Criar 46,3 43,0 57,7

Matemática

e Ciências

Naturais

Conhecer/Reproduzir 40,4 44,2 54,3

Atingida Aplicar/Interpretar 39,3 42,9 50,6

Raciocinar/Criar 23,3 25,8 34,8

Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2016-2017 Página 10

AVALIAÇÃO EXTERNA

(Provas de aferição de Português e Ciências Naturais e Físico-Química – 8.ºano)

Disciplina

Resultados

% de sucesso 2017

Nacional Nuts

III Escola/Agrupamento

Consecução da

Meta

Português

Conhecer/Reproduzir 60,3 62,1 63,9

Atingida Aplicar/Interpretar 55,9 57,9 59,5

Raciocinar/Criar 47,3 49,6 50,7

Ciências

Naturais e

Físico-

Química

Conhecer/Reproduzir 37,7 38,9 44,7

Atingida Aplicar/Interpretar 38,9 41,0 41,6

Raciocinar/Criar 33,4 35,2 33,9

PERCENTAGEM DE INSUCESSO

Verifica-se que, no Agrupamento, a percentagem de insucesso de 2016 para 2017:

- subiu nos 3.º, 4.º, 5.º e 7.º anos;

- desceu nos 2.º, 6.º, 8.º e 9.º anos.

As metas estabelecidas pelo Agrupamento foram parcialmente atingidas nos 1.º e 3.º ciclos e não

atingidas ao nível do 2.º ciclo, (Quadro 4), respetivamente:

- 1.º ciclo: taxa de insucesso: 1%;

- 2.º ciclo: taxa de insucesso: 2,8%;

- 3.º ciclo: taxa de insucesso: 5,8%.

Quadro 4

Taxa de Retenção por Anos e Ciclos

1º OBJETIVO (continuação)

META

INDICADORES

DE

MEDIDA

ANOS E

CICLOS

VALOR DE PARTIDA

DO AGRUPAMENTO

% DE REPETÊNCIA

ESCOLAR

2015/2016

% DE

REPETÊNCIA

ESCOLAR

2016/2017

CONSECUÇÃO

DA

META

PROMOVER

O SUCESSO

ESCOLAR

3.Igualar

no mínimo

ou

diminuir os

resultados.

Resultados

escolares

por

ano e ciclo no

final de cada ano letivo.

1.º ANO 0 0 ----------------------

2.º ANO 5,6 1,9 SIM

3.º ANO 0,5 1,3 NÃO

4.º ANO 0 0,5 NÃO

GLOBAL 1,75 1,0 SIM

5.º ANO 0,0 4,6 NÃO

6.º ANO 4,4 0 SIM

GLOBAL 2,2 2,3 NÃO

7.º ANO 4,3 8,3 NÃO

8.º ANO 6,0 5,7 SIM

9.º ANO 16,7 4,5 SIM

GLOBAL 9,0 6,8 SIM

Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2016-2017 Página 11

É de salientar que, na transição do 2.º para o 3.º ciclo, os alunos com melhores resultados têm

continuado a optar, nos últimos anos, por se matricularem na Escola Secundária Infanta D. Maria. Em

contrapartida, muitos alunos das zonas periféricas passaram a frequentar este Agrupamento, facto que

mudou o contexto sociocultural dos alunos.

Relativamente ao impacto das aprendizagens, foi realizado um estudo sobre o desempenho escolar

dos alunos do Agrupamento de Escolas de Eugénio de Castro que concluíram o 9.º ano, no ano letivo de

2015/16, e que ingressaram no 10.º ano, em 2016/17, na Escola Secundária Infanta D. Maria (área de

estudos de Ciências e Tecnologias), verificando-se que:

- os alunos que, no 9.º ano, tiveram uma média global de 4,2, no ano letivo 2015/16 (Quadro 5),

tiveram uma média global de 13,3 valores, no 10.º ano, em 2016/2017 (Quadro 6).

Quadro 5

Quadro 6

Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2016-2017 Página 12

Realizou-se também a comparação de médias dos resultados escolares entre o grupo de ex-alunos da

Escola Básica Eugénio de Castro e o grupo de alunos oriundos de outras escolas.

Em ambos os grupos, as médias obtidas em termos globais poderão ser consideradas altas:

. grupo de ex-alunos da Escola Básica Eugénio de Castro – média global de 13,3 valores;

. grupo de alunos oriundos de outras escolas – média global de 14,4 valores (Quadro 7).

POR LÍNG EST

FIL EF MAT A FQ A BG/GD MÉDIA 10º ANO

13,116,3

14,3 15,5 14,0 13,2 14,5 14,4

Resultados escolares do 10º ano, dos alunos oriundos de outras escolas, a frequentar a Escola

Dona Maria - 2016/2017

Média por disciplina obtida no 10º ano na área de Ciências e Tecnologias

Como estratégia de superação das dificuldades dos discentes, o Agrupamento tem apostado nos

Apoios Educativos (1.º ciclo), no Apoio ao Estudo (2.º ciclo), na manutenção de salas de estudo por áreas –

Humanidades e Ciências (2.º e 3.º ciclos) e na continuidade de clubes e outros projetos educativos de

frequência facultativa.

Beneficiam também de Apoios Pedagógicos Personalizados e de Educação Especial os alunos com

Necessidades Educativas Especiais ( p. 30 - 32 AMPE).

Consta-se que os Apoios Educativos (quadros 8, 9 e 10) contribuíram para o sucesso dos alunos,

sobretudo no caso dos que cumpriram o dever de assiduidade (igual ou superior a 70% das aulas) (p. 30 – 32

AMPE).

Quadro 7

Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2016-2017 Página 13

Quadro 8

Aplicação dos Planos de Acompanhamento Pedagógico a Português, Matemática e Inglês

1º OBJETIVO (continuação)

META DISCIPLINAS/CICLOS

% DE ALUNOS

ASSÍDUOS

COM

SUCESSO 2015/2016

% DE ALUNOS

ASSÍDUOS

COM

SUCESSO 2016/2017

CONSECUÇÃO

DA META

PROMOVER

O SUCESSO

ESCOLAR

5. Melhorar os

resultados

escolares

dos alunos que

usufruem de

planos de

acompanhamento

pedagógico

individual.

Português

1.º Ciclo 89,6 90,2 SIM

2.º Ciclo 82,5 80 SIM

3.º Ciclo 94,5 85 SIM

GLOBAL 88,8 85 SIM

Matemática

1.º Ciclo 89,6 76,1 SIM

2.º Ciclo 61,5 65 SIM

3.º Ciclo 30,3 48 NÃO

GLOBAL 60,4 63 SIM

Inglês

2.º Ciclo 89 76 SIM

3.º Ciclo 83,3 61 SIM

GLOBAL 86,2 68,5 SIM

Critério de sucesso: existir pelo menos 50% de positivas às disciplinas em que foi dado o apoio.

Quadro 9

Apoio Pedagógico Personalizado a Português, Matemática e Inglês

1.º OBJETIVO (continuação)

META DISCIPLINAS/CICLOS

% DE ALUNOS

ASSÍDUOS COM

SUCESSO 2015/2016

% DE ALUNOS

ASSÍDUOS

COM SUCESSO 2016/2017

CONSECUÇÃO

DA META

PROMOVER

O SUCESSO

ESCOLAR

6. Melhorar os

resultados

escolares

dos alunos que

usufruem de

Apoio

Pedagógico

Personalizado.

Português

1.º Ciclo 89,6 92 SIM

2.º Ciclo 100 91 SIM

3.º Ciclo 87,7 100 SIM

GLOBAL 93,9 94,3 SIM

Matemática

1.º Ciclo 89,6 86 SIM

2.º Ciclo 55 80,5 SIM

3.º Ciclo 80 70 SIM

GLOBAL 74,9 78,8 SIM

Inglês

2.º Ciclo 100 84,5 SIM

3.º Ciclo 61,7 85 SIM

GLOBAL 80,9 84,8 SIM

Critério de sucesso: existir pelo menos 50% de positivas às disciplinas em que foi dado o apoio.

Quadro 10

Apoio Pedagógico Personalizado/Educação Especial

1.º OBJETIVO (continuação)

META CICLOS

VALOR DE PARTIDA

DO AGRUPAMENTO % DE SUCESSO

2015/2016

% DE

SUCESSO 2016/2017

CONSECUÇÃO

DA META

PROMOVER

O SUCESSO

ESCOLAR

7. Igualar os resultados

Escolares dos alunos que

usufruem de Apoio

Pedagógico Personalizado

ao nível da Educação

Especial.

1.º Ciclo 91 92,3 SIM

2.º Ciclo 100 100 SIM

3.º Ciclo 100 100 SIM

Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2016-2017 Página 14

1.4 Resultados Sociais

No Agrupamento a participação da comunidade educativa está bem patente, nomeadamente, no

que diz respeito:

- ao acesso a informações e a documentos internos ligados à orgânica do Agrupamento: PAAA, PEA,

planificações, critérios de avaliação e restantes documentos;

- à interação na elaboração de alguns desses documentos (PEA , PAAA e PTT);

- a reuniões trimestrais com elevado número de Pais/Encarregados de Educação/Associação de Pais

embora com maior número no Pré-escolar e no 1.º ciclo.

É de salientar a forte colaboração das Associações de Pais, designadamente, nas festas de Natal e de

final de ano, na receção aos alunos do 5.º ano e na dinamização de projetos e atividades.

Também a Associação de Estudantes desenvolveu atividades dentro do seu âmbito, nomeadamente:

Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2016-2017 Página 15

Registou-se um elevado número de atividades multi e interdisciplinares, abertas à comunidade,

nomeadamente, (p. 59 - 60 AMPE):

- Pré-escolar: 26 atividades;

- 1.º ciclo: 316 atividades;

- 2.º ciclo: 64 atividades;

- 3.º ciclo: 35 atividades.

De realçar a participação ativa e empenhada do pessoal não docente nestas atividades.

DESPORTO ESCOLAR

Quadro 11

Nível Distrital Nível regional

Xadrez: 2.º lugar individual distrital na categoria de infantil A

Xadrez: 3.º lugar individual distrital na categoria de Iniciados

Corta Mato Fase Distrital

1.º lugar individual na categoria Inf. A Masculino;

2.º lugar individual na categoria Inf. A Feminino;

1.º lugar individual na categoria Iniciados Femininos;

3.º lugar por Equipas – Inf A, Masc;

5.º lugar por Equipas – Inf A, Fem;

6.º lugar por Equipas – Inic. Masc;

Badminton

3.º lugar individual na categoria de Iniciados Masculinos;

3.º lugar individual na categoria de Iniciados Femininos;

2.º lugar em Pares Mistos;

Badminton

5.º lugar na categoria de Pares Mistos;

7.º lugar na categoria de Iniciados

Masculinos.

Basquetebol Masculinos

2.º lugar distrital na categoria de Infantis B Masculinos

Dos 36 clubes existentes na escola sede, em 2016, passou-se para 52, em 2017, tendo também

havido um aumento em termos do número de alunos que os frequentam. (p. 37 a 40 AMPE ).

CLUBES E PROJETOS EM 2016/2017

1. À Descoberta do Património

2. Clube Europeu

3. Atelier de Desenho e Pintura

4. Jogos Estratégicos de Matemática

5. Xadrez

6. Badminton

Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2016-2017 Página 16

7. Basquetebol feminino

8. Basquetebol masculino

9. Desporto Escolar-1º Ciclo: Golf, Ténis e Badminton

10. Projeto Art’Themis

11. Ténis de Mesa

12. Guitarra e Fado de Coimbra

13. Projeto REME

14. Clube de Língua Gestual Portuguesa

15. Clube de Música

16. Clube Virtual de Leitura

17. “Ler APPtece”

18. Saúde Oral Bibliotecas Escolares (S.O.B.E.)

19. ECASTROTV

20. Projeto de escola (Solum): Festa da sopa e do pão

21. Projeto de escola (Solum): 25 de abril (2016/17 – Tributo a Zeca Afonso)

22. Projeto de escola (Solum): “História da nossa escola”

23. Projeto de escola (Solum): Simulacro de sismo

24. Projeto de escola (Solum): “Histórias da Ajudaris”

25. Projeto de escola (Solum): Dia do Pijama

26. Projeto de escola (Solum): Hino da escola

27. Projeto de escola (Tovim): Hino da escola

28. Projeto de escola (Tovim): “Matemática”

29. Projeto de escola (Tovim): “Comunidade viva- criar e partilhar”

30. Projeto de escola (Tovim): “Eco-cidadania”

31. Projeto de escola (Tovim): “Aprender a investigar”

32. Projeto de escola (Tovim): “Jardim botânico”

33. Projeto de escola (Tovim): “Viajar na história”

34. Projeto de escola (Dianteiro): Feira tradicional

35. Projeto de escola (Dianteiro): “Em Coimbra…os gatos vão à escola”

36. Projeto de escola (Solum Sul): Programa Eco Escolas

37. Projeto de ano “ A nossa História passa por Coimbra”

38. Projeto de ano “ Trilhos para Saber Ser”

39. Projeto de ano ”Pais na Escola”

40. Clube de Xadrez, (Protocolo da Associação de Pais do 1º ciclo da Solum Sul com a

Associação Académica de Coimbra.

41. Projeto ApoiArte a Ler+/PNL

42. Em sons do silêncio somos um

Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2016-2017 Página 17

43. VIII Campanha de Solidariedade Pezinhos Quentes”

44. “Ler com o Pai e a Mãe é um Prazer”

45. “Ateliers com Pais”

46. O nosso recreio é fixe

47. Programa Escola Segura

48. Programa de Educação para a Saúde (PES)

49. Clube do Ambiente

50. Clube/Projeto Joias do Lixo

51. Sarau Cultural

52. Sessões META (estágio da FPCEUC) – 4 + 5 sessões

Em relação ao cumprimento de regras, verifica-se que na educação pré-escolar a aprendizagem da

vida democrática implica a elaboração de normas e regras negociadas em grupo, bem como a distribuição de

tarefas necessárias à vida coletiva, explicitadas através de quadros de registo diário.

No 1.º ciclo, as competências afetivas e de sociabilização são abordadas através da definição,

divulgação e observação de normas de conduta, como é o caso das regras de utilização dos espaços, fixação

de rotinas diárias, distribuição de tarefas e responsabilidades. O comportamento dos alunos é, regra geral,

disciplinado, tendo por base o conhecimento e cumprimento das normas estabelecidas no Regulamento

Interno, não se tendo verificado ocorrências dignas de registo, apenas repreensões orais.

Nos 2.º e 3.º ciclos verificam-se os seguintes resultados:

Quadro 12

Medidas Disciplinares

Ciclos

Valor de partida

2015/2016

Resultados

2016/2017

Ordem de saída da sala de aula 2.º ciclo 4 5

3.º ciclo 51 74

Realização de tarefas e atividades de integração

escolar

2.º ciclo 0 0

3.º ciclo 2 1

Condicionamento de acesso a certos espaços e ou

equipamentos.

2.º ciclo 0 0

3.º ciclo 0 0

Mudança de turma 2.º ciclo 0 0

3.º ciclo 0 0

Repreensão registada 2.º ciclo 0 0

3.º ciclo 1 13

Suspensão até 3 dias 2.º ciclo 0 0

3.º ciclo 0 2

Suspensão 4 a 12 dias 2.º ciclo 0 0

3.º ciclo 0 1

Transferência 2.º ciclo 0 0

3.º ciclo 1 0

TOTAL 59 96

Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2016-2017 Página 18

No 2.º ciclo, o número de ocorrências foi muito baixo. Apenas se registam 5 ordens de saída da sala

de aula.

No 3.º ciclo, registaram-se mais ocorrências, nomeadamente:

- 74 “Ordens de saída da sala de aula”; no ano anterior, tinham sido registadas 51;

- 13 “Repreensão registada”; no ano anterior, apenas se registou uma;

- 1 “Realização de tarefas e atividades de integração escolar”;

- 3 “Suspensões” (1 até 3 dias e outra entre 4 a 12 dias).

Uma das vertentes com grande relevância na formação integral dos alunos tem sido a realização de

atividades de solidariedade de natureza diversa, com a participação de crianças da educação pré-escolar e

alunos de outros ciclos havendo mesmo a atribuição de 27 Prémios de Mérito relativos a Ações de

Solidariedade. (p. 43 e 59 a 61 AMPE)

Os alunos colaboraram na realização de exposições temáticas e noutras atividades de

enriquecimento curricular, nomeadamente visitas de estudo, a saber:

- Pré-escolar: 21;

- 1.º ciclo: 143;

- 2.º ciclo: 29;

- 3.º ciclo: 34.

Os Serviços de Psicologia e Orientação realizaram diversas atividades dirigidas aos alunos do 9.º

ano, nomeadamente, Programa Anual de Orientação Escolar e Profissional (13 sessões de grupo para alunos

com dificuldades na tomada de decisão escolar e profissional), Programa Pontual de Informação Escolar e

Profissional (para alunos com dúvidas específicas), Exposição sobre Cursos, Escolas e Profissões aberta à

Comunidade Escolar e Ações com Diretores de Turma e Encarregados de Educação (p. 42 AMPE).

Dinamizaram também ações de formação sobre “Hábitos e Métodos de Estudo” destinadas aos

alunos do 5.º ano com vista a desenvolver, atempadamente, uma forma de estudar ativa e eficiente.

Ao longo do ano, atenderam todos os alunos encaminhados pelos Diretores de Turma / Encarregados

de Educação para serem efetuadas avaliações psicológicas, bem como, para prestar apoio psicopedagógico.

Constata-se que a Educação Especial promoveu uma acentuada melhoria, não só dos resultados dos

alunos com Currículo Específico Individual, como também dos resultados dos restantes alunos com

Necessidades Educativas Especiais de carácter permanente, num total de 112 (p. 32 AMPE).

O Agrupamento continuou a contar com uma Unidade de Apoio a alunos com Perturbação do

Espectro do Autismo (1.º ciclo), na EB do Tovim, com uma Unidade de Apoio a alunos com

Multideficiência e uma sala de Atividades de Vida Diária (2.º e 3.º ciclos), ambas na EB Eugénio de Castro.

Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2016-2017 Página 19

Estas estruturas têm permitido ao Agrupamento proporcionar aos alunos respostas educativas de acordo com

as suas características e necessidades. Constitui-se, também, como sendo Agrupamento de Referência para a

Intervenção Precoce, com docentes a exercerem funções no Sistema Nacional de Intervenção Precoce na

Infância (SNIPI), designadamente, em Equipas Locais de Intervenção (ELI) dos concelhos de Coimbra e de

Penacova e no Núcleo de Supervisão Técnica (NST), do distrito de Coimbra.

Ao nível do Projeto de Educação para a Saúde e Educação Sexual foi dinamizada uma vasta

gama de atividades, num total de 35, visando um estilo de vida saudável nos jovens (p. 35 e 36 AMPE).

Também as Bibliotecas Escolares realizaram para todos os níveis de ensino múltiplas atividades no

âmbito das literacias (p. 34 AMPE).

1.5 Reconhecimento da Comunidade Educativa

A valorização e reconhecimento do sucesso obtido pelos alunos nos 2.º e 3.º ciclos evidenciar-se-á

através da publicitação dos Quadros de Mérito que contemplam os resultados académicos (136 prémios), os

resultados das competições internas e externas (27 prémios) e a participação nas ações de âmbito de

solidariedade social (97) e 3 turmas do Pré-escolar (p. 59 a 61 AMPE).

2. PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO

2.1 Planeamento e articulação

O Agrupamento continuou a dar grande atenção à articulação curricular tendo sido realizadas várias

reuniões ao longo do ano visando a coordenação pedagógica, a avaliação diagnóstica e a formação de turmas

(p. 44 AMPE).

Para responder aos interesses dos alunos manteve-se o leque de oferta educativa no Agrupamento.

Assim, na Educação Artística para o 3.º ciclo, a oferta de escola foi Multimédia, Música, Oficina de Teatro,

Dança, Oficina de Pintura e Educação Tecnológica. Em relação às Línguas Estrangeiras II facultou-se a

frequência de Francês, Espanhol e Alemão, não tendo havido turma de Alemão.

Na educação pré-escolar, as crianças têm beneficiado de aulas de Educação Física e de Educação

Musical, em coadjuvação de docência com professores da escola sede. Em horário integrado nas atividades

de animação, a Associação de Pais dos Jardins de Infância organiza, anualmente, um conjunto de

modalidades que se realizam nos Jardins de Infância (inglês e yoga) ou em instalações exteriores (natação,

futebol, dança) que são pagas pelos pais interessados.

Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2016-2017 Página 20

No 1.º ciclo, a oferta educativa, por escolas, resume-se no seguinte quadro:

ESCOLA

ANO

ATIVIDADE

Nº DE HORAS

DIANTEIRO

E

TOVIM

1.º e 2.º anos

Inglês 1 Atividade Físico Desportiva 1

Expressões Artísticas 2 (apenas 1, no 2.º ano no Tovim) Expressão Musical 1

TIC (apenas no 2º ano, no Tovim) 1

3.º e 4.º anos

Expressão Musical 1 Atividade Físico Desportiva 1

TIC 1

SOLUM

E

SOLUM SUL

1.º ano

Inglês 1 Atividade Físico Desportiva 1

Atividades Lúdicas e de Animação 2 Expressão Musical 1

2.º ano

Inglês 1 Atividade Físico Desportiva 1

Atividades Lúdicas e de Animação 2 Expressão Musical 1

3.º ano

Atividade Físico Desportiva 1

Atividades Lúdicas e de Animação 1 Expressão Musical 1

4.º ano

Expressão Musical 1 Atividade Físico Desportiva 1

Iniciação à Programação no 1.º ciclo (Scratch) 1

As atividades extracurriculares referidas são um contributo para a formação global do aluno em áreas

consideradas prioritárias, como a atividade física e desportiva, a formação pessoal, social, cívica, literária,

musical, científica, tecnológica, estética, entre outras.

O Centro Escolar de Solum Sul integrou o Programa Eco-escolas em 2012, desenvolvendo

atividades, neste âmbito, desde essa data e recebendo anualmente a bandeira e galardão pelo seu

desempenho a nível ambiental e de sustentabilidade.

O Agrupamento proporciona aos alunos com Necessidades Educativas Especiais de caráter

permanente, apoio terapêutico nas valências de Terapia da Fala, Terapia Ocupacional, Fisioterapia e

Psicologia, ministrado pelo Centro de Recursos para a Inclusão (CRI) da Associação Portuguesa de Pais e

Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Coimbra.

O Agrupamento tem também a Escola do Estabelecimento Prisional de Coimbra, onde são

lecionados Cursos de Competências Básicas: EFA (iniciação e continuidade) e Ensino Recorrente.

A fim de adequar o trabalho a cada uma das turmas, é elaborada pelo Diretor de Turma/ Professor

Titular de Turma a respetiva caraterização, com base nos elementos de carácter individual, socioeconómico

e académico recolhidos no processo individual dos alunos, nas informações disponibilizadas por

Professores e Encarregados de Educação e, por vezes, no caso dos alunos do 2.º ciclo, de indicações

Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2016-2017 Página 21

transmitidas pelos Docentes Titulares de Turma do 1.º ciclo. Caso se trate de uma turma de continuidade, é

sempre tido em conta a avaliação do Plano de Trabalho da Turma do ano letivo anterior. A proposta de

caracterização é posteriormente apresentada em reunião de Conselho de Turma, com a presença do

representante dos Pais/Encarregados de Educação e dos alunos (estes, apenas nas turmas do 3.º ciclo), onde

é discutida e aprovada, tendo sempre em conta que se trata de um plano dinâmico, passível de sofrer

alterações durante o ano consoante as necessidades da turma.

Esta caracterização é determinante na definição dos objetivos a alcançar e das estratégias a aplicar na

turma, a fim de colmatar as dificuldades detetadas, quer a nível de aprendizagem e de comportamento, quer

dos valores que se pretende incutir nos alunos.

É da consecução dos objetivos definidos na totalidade das turmas, que se cumprem as metas do

Projeto Educativo do Agrupamento, que visa o desenvolvimento pleno das capacidades dos alunos, nas

vertentes da formação académica, individual e cívica.

Nos últimos anos melhorou o trabalho cooperativo entre os docentes nos diversos órgãos e estruturas

da organização escolar. No entanto, o crescente número de horas de trabalho letivo e não letivo nas escolas e

as reuniões ordinárias, muitas vezes para trabalho burocrático (de natureza diferenciada), constituem um

obstáculo acrescido a essa cooperação, o que só é superado através de contactos informais personalizados ou

informatizados que permitem a permuta de materiais, ideias e sugestões.

Na perspetiva de facilitar a adaptação dos alunos do 1.º ciclo à entrada no 2.º ciclo foram realizadas

algumas visitas à escola sede para conhecerem as instalações e participarem em atividades lúdicas.

2.2 Práticas de ensino

Todos os alunos que são referenciados como apresentando eventuais Necessidades Educativas

Especiais são avaliados por referência à CIF - Classificação Internacional de Funcionalidade - sendo

elaborados Relatórios Técnico Pedagógicos / Programas Educativos Individuais de acordo com o Decreto-

-Lei n.º3, de 7 de janeiro de 2008. Este processo tem contado com a participação ativa da equipa da

Educação Especial, dos Serviços de Psicologia e Orientação, dos Docentes e dos Pais/Encarregados de

Educação. Periodicamente, são analisadas e/ou reformuladas as medidas educativas em sede de Conselho de

Docentes (1.º ciclo), Conselho de Turma (2.º e 3.º ciclos), sendo também apresentados ao Conselho

Pedagógico os resultados obtidos.

Numa perspetiva de metodologias ativas e experimentais, os recursos informáticos, apesar de

insuficientes e desatualizados, tanto para os docentes como para os alunos, são utilizados pela maioria das

turmas num esforço de gestão e eficácia do material informático disponível. A Internet é demasiado lenta e

nem sempre funciona. Deveria existir também um comando por sala para ligar o retroprojetor, no 2.º ciclo.

Também as escolas do 1.º ciclo, deveriam ser todas equipadas com quadros interativos/retroprojetores.

Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2016-2017 Página 22

Ao nível das ciências experimentais verifica-se que as instalações e equipamentos são insuficientes e

desadequados à realidade, o que condiciona a prática de metodologias ativas. Esta dificuldade verifica-se em

todos os ciclos de ensino, sobretudo, nas turmas com elevado número de alunos.

A preocupação com a valorização da dimensão artística e desportiva traduziu-se na oferta disciplinar

na escola sede, já referida, e nas atividades dos Clubes/Projetos que abrangem o património, as artes

plásticas, a música, a comunicação, o desporto e a saúde. De registar um aumento do número de

Clubes/Projetos para 46 (p. 37 a 40 AMPE).

A manutenção de salas de estudo (Humanidades e Ciências) permitiu implementar atividades de

Apoio Educativo e continuar a disponibilizar recursos facilitadores das aprendizagens dos alunos.

Paralelamente, o Agrupamento tem feito o acompanhamento e supervisão da prática letiva, nos

diferentes níveis de ensino, através da orientação pedagógica a alunos da Escola Superior de Educação de

Coimbra. Esta prática enriquece todos os elementos envolvidos, tanto pela partilha como pela necessidade

potenciada de autoformação de cada um.

Para além de uma coordenação pedagógica vertical, há também, uma horizontal, onde a coordenação

pedagógica feita regularmente, permite verificar o cumprimento das planificações elaboradas em trabalho

colegial bem como a aplicação dos documentos e instrumentos inerentes à prática letiva e a sua eficácia.

2.3 Monitorização e avaliação das aprendizagens

Em relação à avaliação dos alunos realizaram-se avaliações diagnóstica, formativa, aferida e

sumativa, havendo a preocupação de diversificar os respetivos instrumentos. As planificações anuais e

semestrais, no caso das disciplinas com desenvolvimento semestral, assim como os critérios de avaliação e

correspondente operacionalização definidas pelos grupos de coordenação pedagógica de ano (1.º ciclo) /

grupos disciplinares (2.º e 3.º ciclos), foram publicitadas na página do Agrupamento.

Para além da coordenação pedagógica feita periodicamente foi mantida uma folha de registo de aulas

previstas e dadas.

Nas 3 disciplinas em que mais alunos são propostos para aulas de recuperação nos 2.º e 3.º ciclos,

optou-se por analisar os resultados. Desta forma, constatou-se que os apoios educativos contribuíram para o

sucesso, sobretudo no caso dos que cumpriram o dever de assiduidade (igual ou superior a 70% das aulas)

(pag. 30 a 32 e 64 AMPE).

De igual modo foram analisados os resultados às disciplinas de português, matemática e inglês dos

alunos que beneficiaram de aulas de Apoio Pedagógico Personalizado no âmbito das medidas do Decreto

Lei nº3 de 2008 (Necessidades Educativas Especiais) tendo-se constatado que os apoios dados contribuíram

globalmente para uma melhoria do sucesso escolar dos alunos.

Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2016-2017 Página 23

Quanto ao contributo prestado pela Educação Especial aos alunos do 2º e 3º ciclo com necessidades

educativas especiais que foram assíduos verificou-se no final do ano letivo ser positivo, com uma taxa de

100% de sucesso no 2º e 3ºciclos e de 90 % no 1º ciclo.

No 1º ciclo dos 621 alunos 52 foram apoiados a nível das necessidades educativas especiais, tendo

transitado 48 e ficado retidos 4 alunos.

Sendo o apoio educativo dado em tempo letivo os alunos são assíduos, o que favoreceu a obtenção

de resultados mais positivos, 99% de sucesso escolar.

Em termos globais no Agrupamento verificou-se uma taxa de retenção de 3,2 %.

3. LIDERANÇA E GESTÃO

3.1 Liderança

O Projeto de Intervenção da Direção continuou a ser implementado, nomeadamente através de:

- Projeto Educativo - apresenta orientações claras, organiza-se por objetivos, metas e indicadores de

medida, valores de partida e de chegada e monitorização;

- PAAA - um instrumento fundamental para a mobilização de toda a comunidade educativa (alunos,

docentes, não docentes, pais e encarregados de educação), apresentando-se como um plano diversificado de

atividades facilitadoras da participação e cooperação entre os diferentes atores que concretizam o Projeto

Educativo;

- Comemoração do Dia do Agrupamento - permitiu a participação em múltiplas atividades

programadas, designadamente a realização de uma visita de estudo interdisciplinar,por ano de escolaridade,

contribuindo para a identificação com o Agrupamento. Da mesma forma, as Festas de Natal e de Final de

Ano fomentaram e potenciaram o sentimento de pertença e de ligação entre todos os elementos da

comunidade educativa;

- Implementação de Prémios de Mérito, no 2.º e 3.º ciclos (Resultados Escolares - 136, Competições-

27 e Solidariedade - 97), reconhecendo a competência, o empenho e a dedicação dos alunos;

- Lideranças intermédias - têm sido valorizadas, na medida em que a Direção nelas delega

responsabilidades, conferindo-lhes autonomia e auscultando-as, considerando as suas opiniões e propostas

na tomada de decisões;

- A implementação de parcerias/protocolos e colaborações em áreas diferenciadas que permitiram o

desenvolvimento de vários projetos e atividades.

Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2016-2017 Página 24

Parcerias

Agrupamento Centro de Saúde Baixo Mondego

Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra (APCC)/Quinta da Conraria

Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental

(APPACDM).

Biblioteca Municipal de Coimbra (BMC)/Serviço de Apoio às Bibliotecas

Escolares (SABE)

Câmara Municipal de Coimbra

Centre for Functional Ecology

Centro de Apoio Social de Pais e Amigos da Escola (CASPAE)

Centro de Formação Minerva.

Centro Integrado de Apoio Familiar de Coimbra (CEIFAC)

Centro Saúde de Celas

Escola Superior de Educação (ESEC)

Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação (FPCEUC)

Fundação Beatriz Santos

Junta de Freguesia de S. Paulo de Frades

Junta de Freguesia de Sto. António dos Olivais

Organismo Autónomo de Futebol (OAF)

Rede de Bibliotecas de Coimbra (RBC)

Rede de Bibliotecas Escolares (RBE)

Serviço de Proteção Civil (Câmara Municipal de Coimbra)

UMAR

Erasmus+

Colaboração com Entidades

Acreditar

ADAV (Associação de Apoio à Vida)

AMI (Assistência Médica Internacional)

Associação Nacional de Apoio Jovem

Associação para o Planeamento da Família (APF)-Centro, IPJ com o PES

Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO)

Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2016-2017 Página 25

Atrapalh’arte

Banco Alimentar Contra a Fome

Cáritas Diocesana de Coimbra

Centro de acolhimento João Paulo II

Centro Tecnológico de Cerâmica e do Vidro

Companhia de Bombeiros Sapadores

Editoras/Distribuidoras de Livros

Fundação Portuguesa de Cardiologia

Instituto da Conservação da Natureza e Bio-diversidade

( I.C.N.B.)

Instituto Europeu para o Estudo dos Fatores de Risco em Crianças e Adolescentes

(IREFREA)

Integrar

Liga Portuguesa contra o Cancro

Plano Nacional de Leitura (PNL)

Polícia de Segurança Pública (Programa Escola Segura)

Sociedade Portuguesa de Matemática

Teatrão

Teatro Gil Vicente

Universidade de Coimbra

A Direção tem vindo a mobilizar diferentes recursos da comunidade educativa, constituindo grupos

de trabalho, com vista à dinamização do Agrupamento, atualizando a sua página electrónica e criando uma

página de Facebook do Agrupamento divulgando a sua imagem e apoiando a Associação de Estudantes nas

suas iniciativas.

3.2 Gestão

Recursos materiais: foram mantidas as salas das Unidasdes Multideficiência e de Autismo, assim

como, a sala de atividades de vida diária para os alunos com NEE.

Recursos humanos: procedeu-se a uma gestão mais eficaz através da melhoria de espaços

funcionais, da redistribuição dos técnicos operacionais, em cada uma das escolas do Agrupamento.

O Agrupamento contou com a colaboração de técnicos especializados (Terapeuta da Fala, Psicólogo,

Terapeuta Ocupacional e Fisioterapeuta) colocados no âmbito do CRI, que prestam apoio terapêutico a

Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2016-2017 Página 26

alunos com Necessidades Educativas Especiais de caráter permanente, incluindo os que frequentam a

Unidade de apoio a alunos com Perturbação do Espectro do Autismo e a Unidade de Apoio a Alunos com

Multideficiência.

Foi ainda elaborado um folheto contendo regras e procedimentos a adoptar nas turmas, tendo sido

também definidos critérios de constituição de turmas, de elaboração de horários e de distribuição de serviço;

tal como foi feita a avaliação de desempenho dos trabalhadores. A eficácia dos circuitos de informação

interna e externa foi melhorada, nomeadamente com a utilização sistemática do correio eletrónico e da

página da escola.

Encontra-se ainda em fase de finalização a elaboração de um Manual de Procedimentos.

O trabalho de relações públicas para divulgação de todas as atividades realizadas no Agrupamento foi

assumida pela direção da escola.

3.3 Bibliotecas Escolares

As Bibliotecas Escolares do agrupamento atingiram todos as metas definidas pelas suas equipas, sob

a coordenação das Professoras Bibliotecárias, nomeadamente:

- Foram realizadas 98 atividades no âmbito das literacias;

- Foram realizadas 5 reuniões para além de vários contactos informais de articulação entre as equipas

das Bibliotecas;

- Igualar, no mínimo, o número de horas total atribuído a docentes nas BE das Escolas da Solum e no

Centro Escolar de Solum Sul e a sua distribuição diária de forma a permitir assegurar a abertura, à hora de

almoço e acolher todas as turmas para requisição de livros.

Contudo, algumas metas, alheias à sua responsabilidade, ainda não foram atingidas, ou foram apenas

parcialmente atingidas, a saber:

- Deslocalizar da Biblioteca Escolar da Escola Sede;

- Contemplar no orçamento do Agrupamento, no mínimo, uma verba média de 2 euros por aluno para

atualizar o acervo das BE;

- Contemplar no orçamento do Agrupamento, uma verba média de 0,50 euros por aluno para

consumíveis para as BE, com vista ao seu pleno funcionamento;

- Dispor de uma assistente operacional, a tempo inteiro, em cada uma das BE, caso se altere o

diploma legal relativo ao rácio de funcionários, de forma a permitir que fique assegurada a sua abertura e o

seu normal funcionamento.

Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2016-2017 Página 27

3.4 Autoavaliação e melhoria

O Projeto Educativo 16/19 definiu 45 metas que preveem não só a manutenção e/ou melhoria dos

bons resultados até então conseguidos, como a diminuição dos pontos fracos e lacunas detetadas.

A Comunidade Educativa participou, nos diferentes órgãos e estruturas educativas, na recolha de

dados, na reflexão sobre o tratamento estatístico e na análise do aproveitamento e comportamento dos alunos

apresentada pelo Observatório da Qualidade à Direção e ao Conselho Pedagógico no final de cada

período/ano letivo, com vista à sua melhoria nas diferentes áreas curriculares/disciplinas.

Toda esta documentação está disponível na página oficial da escola.

A visão de um Agrupamento de qualidade obriga à prática de uma autoavaliação contínua, o que

entre nós tem tido um impacto muito positivo no planeamento, na organização e práticas profissionais,

verificando-se melhorias a vários níveis e a consecução da maior parte das metas.

Assim, assinalam-se como pontos fortes:

- os resultados alcançados nos exames nacionais do 9.º ano, indutores de confiança nos processos de

ensino e aprendizagem;

- as práticas de aferição do processo de avaliação das aprendizagens, em várias disciplinas

promotoras da confiança nos bons resultados internos alcançados e na equidade nas classificações atribuídas.

Verificou-se que no Agrupamento a percentagem de insucesso de 2016 para 2017:

- desceu nos , 2.º, 6.º, 8.º e 9.º anos.

As metas estabelecidas pelo Agrupamento foram atingidas nos 1.º e 3.º ciclos (Quadro 4),

respetivamente:

- 1.º ciclo: taxa de insucesso: 1%

- 3.º ciclo: taxa de insucesso: 6,8%

- prática de reuniões de Coordenação Pedagógica vertical e horizontal;

- a valorização das metodologias ativas e experimentais em todos os níveis de educação e ensino,

enquanto estratégia de melhoria da qualidade das aprendizagens;

- a manutenção de estruturas de apoio a alunos com NEE, (Unidades de Autismo e Multideficiência,

Biblioteca Escolar da Escola Sede);

- as práticas implementadas de Apoios Educativos em sala de estudo, Apoio Pedagógico

Personalizado e Educação Especial, na melhoria dos resultados escolares;

- a multiplicação das atividades desenvolvidas pelas Bibliotecas Escolares, tanto na Escola Sede

como nas Escolas do 1.º Ciclo;

Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2016-2017 Página 28

- a diversidade de projetos, parcerias e visitas de estudo, pelo seu forte contributo para o reforço das

condições de prestação de serviço educativo e para a multiplicação das oportunidades de aprendizagem dos

alunos nos campos científico, desportivo, social e artístico;

- o dinamismo das atividades desenvolvidas pelos Clubes, Desporto Escolar, Projeto de Educação

para a Saúde e Educação Sexual, Bibliotecas Escolares, Associação de Estudantes, Educação Especial e

SPO, na promoção de uma cidadania proativa;

- as lideranças de topo, quer pelo impulso conferido ao trabalho colaborativo dos docentes e à

criação de uma imagem identitária do Agrupamento, quer pela capacidade de definição de objetivos claros e

metas mensuráveis;

- a atribuição de Prémios de Mérito aos alunos do 2.º e 3.º ciclos: 136 por resultados escolares de

Muito Bom, 97 por ações exemplares no âmbito da Solidariedade Social e 27 em Competições.

- a obtenção de prémios distritais e regionais em várias modalidades desportivas;

- a participação e empenho do pessoal não docente nas diversas atividades realizadas no

Agrupamento;

- a dinamização/participação dos pais na vida escolar, com efeitos positivos na resolução de

problemas e na imagem do Agrupamento;

- o trabalho de articulação curricular entre os diferentes níveis de ensino e de cooperação entre os

docentes;

- o empenho da direção na divulgação de todo o trabalho desenvolvido no Agrupamento, via

comunicação social e página oficial;

- o aprofundamento do debate interno, através de gráficos e quadros dos resultados escolares dos

alunos e dos relatórios de autoavaliação, em sede de departamentos/grupos disciplinares e Conselho

Pedagógico;

- melhoria progressiva das relações interpessoais e do trabalho colaborativo.

Verifica-se, no entanto, a necessidade de melhorar o grau de consecução de algumas metas do Projeto

Educativo (pontos fracos).

Assim dever-se-á:

- continuar a implementação de práticas educativas, no sentido de alcançar as metas estabelecidas

pelo Agrupamento e ainda não atingidas, especialmente ao nível da taxa de retenção;

- promover um maior número de atividades de cuidado/embelezamento dos espaços verdes da

Escola Eugénio de Castro e das Escolas do 1.º Ciclo;

- proceder à deslocalização da Biblioteca Escolar da Escola Sede, com vista a permitir a sua

centralidade na escola e a acessibilidade a todos os utilizadores;

- ceder verba para a atualização do acervo das BE do Agrupamento (média: 2 €/aluno);

Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2016-2017 Página 29

- aumentar, significativamente, a verba a conceder às BE para consumíveis (média: 0,5 €/aluno), com

vista ao seu pleno funcionamento;

- reforçar a afetação de recursos humanos, nas BE do primeiro ciclo;

- aproveitar o potencial existente de qualificações e competências específicas do corpo docente na

criação de oportunidades de desenvolvimento profissional dos trabalhadores;

- reforçar a utilização de recursos informáticos alternativos, como por exemplo Dropbox e correio

eletrónico, como ferramenta institucional de comunicação e apoio ao ensino e aprendizagem;

- concluir a elaboração de um manual de procedimentos;

- diminuir a aplicação de medidas de natureza disciplinar, especialmente ao nível da “ordem de saída

da sala de aula”;

- reduzir o número da taxa de repetência escolar, em alguns anos de escolaridade;

- reforçar o pedido à Câmara Municipal de Coimbra para:

a construção de um refeitório, no Jardim de Infância na Solum;

a instalação de zonas com sombras/coberturas nos espaços exteriores da EB da Solum Sul,

no Pré-Escolar adjunto, na EB da Solum;

a construção de lombas para automóveis junto à escola sede;

a instalação de quadros interativos, nas salas em que estão em falta e substituição dos

computadores existentes;

melhorar/implementar o sistema de aquecimento.

- ampliar a divulgação da oferta formativa da escola;

- desenvolver ações de sensibilização para a continuidade dos alunos no Agrupamento após o 6.º ano;

- completar a retirada total das placas de fibrocimento;

- manutenção dos materiais dos espaços exteriores dos dois Jardins de Infância.

Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2016-2017 Página 30

4. Equipa do Observatório da Qualidade 2017/18

Alexandra Coimbra Representante do Departamento de Ciências Sociais e Humanas

Ana Margarida Miranda Representante dos Pais e Encarregados de Educação do Pré- Escolar

Ana Leonor Castilho

Breda Representante do Departamento de Línguas

Ana Margarida Fonseca

Sousa e Silva

Representante do Departamento do 1.º Ciclo (a partir de 10 de novembro de

2017)

Ana Maria Ferreira Leal Representante do Departamento da Educação Pré-escolar

Carlos Domingues Representante dos Pais e Encarregados de Educação 2.º/3.º Ciclos

Cremilde Patrícia Assistente Operacional

Cristina Grela Representante dos Pais e Encarregados de Educação 1.º Ciclo Solum (a partir

de 18 de outubro de 2017)

João Carlos Grave de

Almeida Psicólogo

Júlia da Conceição Guerra

Gomes Portugal

Representante do Departamento de Matemática e Ciências Experimentais

(Coordenadora a partir de 10 de novembro de 2017)

Madalena Rosmaninho Representante dos Alunos

Maria Alda Seco de

Oliveira Alves

Representante do Departamento do 1.º Ciclo (a partir de 10 de novembro de

2017)

Maria da Luz Gomes

Martins de Almeida

Representante do Departamento 1.º Ciclo (a partir de 10 de novembro de

2017)

Mário Pereira Representante do Departamento de Expressões

Domitília Noro Representante dos Pais e Encarregados de Educação 1.º Ciclo Solum Sul

Coimbra, 11 de abril de 2018