Agropor aposta no barracão com a Portugiesisch.pdfde Alendi, mas não tínhamos criação de...

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Fonte: Diario del AltoAragón, Edição: quarta-feira, 25.05.2016, Edição especial Agropor, Páginas 2-3, tradução do espanhol Vista aérea da granja Agropor de La Corona S.L. em Almudévar S.E. Agropor aposta no barracão com a mais nova tecnologia A granja de Almudévar espera um faturamento anual de 13 milhões de Euros PABLO BORRUEL HUESCA.- Com uma produção anual de 100.000 suínos e um fat- uramento esperado em torno de 13 milhões de Euros, a granja Agropor de La Corona S.L. em Almudévar irá iniciar os trabalhos em breve, gerando 12 empregos diretos e 4 indiretos. Estes são alguns números gerais que a empresa pretende al- cançar, para estimular o desenvolvimento da região, criando as- sim atrativos para a população. Conforme aponta o gerente do Agropor, Paco Naval, o projeto desta granja envolveu 4 anos, através de diferentes reuniões com os membros da Cooperativa Virgen de la Corona de Almudévar, como acionista majoritária da granja, resultando na inauguração no sábado passado, dia 21 de maio. Os sócios particulares acordaram em investir 1,5 milhões de Eu- ros, enquanto a Cooperativa entraria com uma parcela do mesmo valor para iniciar os trabalhos. “Nossa cooperativa é do ramo de cereais, uma parte importante da fabricação de rações através Avaliação dos preços dos suínos P. B. HUESCA. - A análise do mercado e a sua repercusão nos preços do suíno é mais uma das questões analisa- das pelo gerente do Agropor de la Corona S.L., Paco Naval. “Estamos em um mercado globalizado e os ciclos que produzem são à nivel mundial”, comenta. Precisamente, acontece que os preços do suíno subiram atu- ualmente, comparando com a situação do último mês, superando levemente a marca de um Euro por quilo da carne de suíno. “Os custos de produção estão em torno de 1,05 e 1,10 Euros por quilo. Agora estaríamos um pouco igualados”, conclui o também gerente da Co- operativa Virgen de la Corona. Página 1 de 4

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Fonte: Diario del AltoAragón, Edição: quarta-feira, 25.05.2016, Edição especial Agropor, Páginas 2-3, tradução do espanhol

Vista aérea da granja Agropor de La Corona S.L. em Almudévar S.E.

Agropor aposta no barracão com a mais nova tecnologia A granja de Almudévar espera um faturamento anual de 13 milhões de Euros

PABLO BORRUEL

HUESCA.- Com uma produção anual de 100.000 suínos e um fat-uramento esperado em torno de 13 milhões de Euros, a granja Agropor de La Corona S.L. em Almudévar irá iniciar os trabalhos em breve, gerando 12 empregos diretos e 4 indiretos.

Estes são alguns números gerais que a empresa pretende al-cançar, para estimular o desenvolvimento da região, criando as-sim atrativos para a população.

Conforme aponta o gerente do Agropor, Paco Naval, o projeto desta granja envolveu 4 anos, através de diferentes reuniões com os membros da Cooperativa Virgen de la Corona de Almudévar, como acionista majoritária da granja, resultando na inauguração no sábado passado, dia 21 de maio.

Os sócios particulares acordaram em investir 1,5 milhões de Eu-ros, enquanto a Cooperativa entraria com uma parcela do mesmo valor para iniciar os trabalhos. “Nossa cooperativa é do ramo de cereais, uma parte importante da fabricação de rações através

Avaliação dos preços dos suínos

P. B.

HUESCA. - A análise do mercado e a sua repercusão nos preços do suíno é mais uma das questões analisa-das pelo gerente do Agropor de la Corona S.L., Paco Naval. “Estamos em um mercado globalizado e os ciclos que produzem são à nivel mundial”, comenta.

Precisamente, acontece que os preços do suíno subiram atu- ualmente, comparando com a situação do último mês, superando levemente a marca de um Euro por quilo da carne de suíno. “Os custos de produção estão em torno de 1,05 e 1,10 Euros por quilo. Agora estaríamos um pouco igualados”, conclui o também gerente da Co-operativa Virgen de la Corona.

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de Alendi, mas não tínhamos criação de animais”, explica o também gerente da Cooperativa Virgen de La Corona de Almudévar.

Nestes quatro anos, a empresa conseguiu as li-cenças de acordo com a Licença Ambiental In-tegrada, e o desenho e a distribuição dos equipa-mentos. Num todo, a realização da granja gerou um custo total de mais de seis milhões de Euros, dos quais 2,5 milhões são da obra civil, 2,8 dos equipamentos e 800.000 Euros da aquisição de 3.500 matrizes, de 120kg cada uma, procedentes da região zaragozana de Valpalmas.

Visita de autoridades à cozinha do sistema. PABLO SEGURA

Quanto ao processo de produção, o gerente do Agropor explica que os animais ingressam no setor de inseminação para leitoas jovens, permanecendo um período de 30 a 40 dias e sendo inseminadas quando chegarem aos 140 quilos.

“Depois, elas são levadas ao primeiro setor, chamado de gestação controlada, onde será controlado se estas matrizes foram inseminadas”, comenta o Sr. Naval. Neste setor elas ficam 21 dias, controlando que elas não voltem ao estado de cio.

Continuando, as matrizes são destinadas ao setor gestação confirmada, onde permanecem entre dois meses e dois meses e dez dias. Durante este período, indica Naval, os animais “recebem um chip na orelha e quando se aproximam da máquina, se já comeram, a porta se abre, mas sem fornecer comida e as convida a se retirar. Caso não tenham comido ainda, ela serve a ração no cocho até que ela termine”. Todo este processo está informatizado de forma específica para cada animal, ou em função do volume corporal, além das revisões periódicas realizadas pelos funcionários da granja.

Em uma quarta fase, as matrizes passam ao setor de partos, estando entre 5 e 7 dias antes de dar a luz. “A instalação é composta de salas individuais com espaço para que os leitões estejam em condições ótimas de tem-peratura e humidade”, detalha Naval. Neste processo, a matriz permanece com os leitões durante o processo de lactação.

Depois deste tempo, é feito o desmame dos leitões. “As matrizes voltam outra vez ao primeiro setor de gestação controlada, enquanto os leitões são encaminhados a um setor de desmame onde permanecem uma semana”. Neste local, os leitões tem comida, água e fonte de calor.

O seguinte passo se produz no momento em que os leitões alcançam os seis quilos de peso e são levados às granjas particulares, fora da granja do Agropor. “Nós colocamos nestas granjas animais, ração -através de Alendi-, medicamentos, serviços de veterinário e a comercialização”, explica o gerente do Agropor, que manda um recado aos produtores, já que serão necessários 50.000 lugares de terminação, dos quais somente a metade estão prontos no momento.

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Depois os cevados ficam por cinco meses nestas granjas, até atingirem a idade adulta e um peso aproximado de 110 quilos, antes de sua venda. “50% irá a Aragón e o resto a outras comunidades”.

Em matéria genética, o Agropor tem apostado na raça dinamarquesa dambret, “que se caracteriza por ser hiper fertil”, enfatiza Naval. O objetivo, realça, “é alcançar 30 leitões por fêmea e ano”, e uma produção anual da granja de 100.000 leitões.

Agropor, de La Corona S.L., cumpre todas as normativas de bem-estar animal, oferece alimentação líquida “que permite personalizar a ração para cada animal” de acordo com seu estado.

Uma das novidades da granja é que conta “com um sistema de ventilação controlada através de lâminas de celu-lose sobre as quais, passando água e absorvendo o ar, reduzindo a temperatura e humedecendo para os meses do verão”. O gerente do Agropor indica que o sistema de calefação “funciona com umas lâmpadas instaladas nos ninhos”.

Os doze trabalhadores diretos fizeram um curso de 280 horas com uma grande quantidade de aulas práticas e irão se incorporando progressivamente a granja. Além disso, os empregados dispõe de equipamentos de trabalho, com duchas para desinfecção antes e depois da jornada de trabalho.

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Alimentação líquida e personalizada mediante um sistema informatizadoAgropor contratou os serviços de Egain SL para a instação da alimentação por tubulações

D. A.

HUESCA.- Para o Agropor é tão importante contar com os melhores animais para a criação, como também dispor de boas infraestruturas, fazendo para isso uma grande aposta no que diz respeito a alimentação, cuidado e boas condições, sendo estes requisitos decisivos para o futuro rendimento e produtividade das matrizes. Para alcançar estes objetivos, confiou em Egain SL, uma empresa referência no setor, trabalhando há anos no nosso país e espe-cializada em equipamentos de criação e industriais, sobre tudo para suínos, e ainda por cima, tem a representação exclusiva da Weda, firma de ponta e inovadora, dedicada a alimentação líquida.

Fonte: Diario del AltoAragón, Edição: quarta-feira, 25.05.2016, Edição especial Agropor, Página 7, tradução do espanhol

Em Almudévar, explica Ignacio Lizarraga, seu gerente, foi instalado “na parte das jaulas de gestação todo o sistema de alimentação”, se tratando, “de um equi-pamento controlado por computador. Ele distribui o alimento “líquido” mediante “um sistema de tubulações que parte da assim denominada zona de cozinhas, onde se encontram os grandes tanques que elaboram as diversas variedades de comida”.Segundo ele, usando este sistema, “além da economia obtida, se tem a absoluta garantia de que as matrizes estejam bem nutridas e hidratadas, e com isto deem mais leite” e além dis-so, “implica em uma maior limpeza em todos os espaços, já que o alimento percorre por uma tubulação -patenteada pela Weda- pela qual circula a mistura

resultante da união de ingredientes da ração e água, estando sempre de forma homogênea, para que chegue na mesma proporção a todos os animais e ainda por cima, não deixe resíduos”, e tudo isso, conclui, “controlado de forma informatizada e prestando atenção personalizada a cada animal”.

Todo o processo de alimentação é controlado por um sistema infor-matizado. S.E.

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