Agronegócio e Recursos Naturais no Cerrado: Desafios para...
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Agronegócio e Recursos Naturais no Cerrado: Desafios para uma Coexistência Harmônica Alfredo Scheid Lopes Eng o Agr o , MSc, PhD, Professor Emérito, UFLA, Lavras, MG Pesquisador Emérito do CNPq, Brasília, DF Consultor Técnico da ANDA – São Paulo, SP Eduardo Daher Economista e Administrador de Empresas Diretor Executivo da ANDA
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Agronegócio e Recursos Naturais noCerrado:
Desafios para uma CoexistênciaHarmônica
Agronegócio e Recursos Naturais noCerrado:
Desafios para uma CoexistênciaHarmônica
Alfredo Scheid LopesEngo Agro , MSc, PhD, Professor Emérito, UFLA, Lavras, MG
Pesquisador Emérito do CNPq, Brasília, DFConsultor Técnico da ANDA – São Paulo, SP
Eduardo DaherEconomista e Administrador de Empresas
Diretor Executivo da ANDA
Alfredo Scheid LopesEngo Agro , MSc, PhD, Professor Emérito, UFLA, Lavras, MG
Pesquisador Emérito do CNPq, Brasília, DFConsultor Técnico da ANDA – São Paulo, SP
Eduardo DaherEconomista e Administrador de Empresas
Diretor Executivo da ANDA
I - Introdução
O Grande Desafio Mundial1990 2000 2025
População Mundial (Bilhões) 5,2 6,2 8,3
Demanda de Alimentos (Bilhões t) 1,97 2,45 3,97
Produtividade (t/ha) 2,5 2,9 4,5
Fonte: Borlaug e Dowswell, 1993.
Produtividade média - 2004Brasil vs Outros países
t/ha
ARROZ MILHO TRIGO FEIJÃO SOJA
Fonte: FAO, 2005.
0123456789
10BRASIL
3,63,4
2,00,7
2,3
6,3
10,0
CHINA
EUA
FRANÇA
7,6
1,62,8
Produtividade Média Produtividade Média –– 20042004BrasilBrasil –– Bons ProdutoresBons Produtores
Arroz: 6 t/ha (sequeiro)Arroz: 6 t/ha (sequeiro)Arroz: 8 Arroz: 8 -- 9 t/ha (irrigado)9 t/ha (irrigado)Feijão: 3,5 t/ha (irrigado)Feijão: 3,5 t/ha (irrigado)
Milho: 10 Milho: 10 -- 12 t/ha12 t/haSoja: 4 t/haSoja: 4 t/ha
Milho: 6 Milho: 6 -- 7 t/ha (safrinha)7 t/ha (safrinha)Trigo irrigado: 7Trigo irrigado: 7-- 8 t/8 t/haha
Algodão: 350 @/haAlgodão: 350 @/haCafé: 40 e 60 Café: 40 e 60 sacassacas/ha/ha semsem e com e com irrigaçãoirrigação
Disponibilidade de Terra no Mundo
País Terras disponíveis Terra ocupadasmilhões ha milhões ha %
Brasil 394 62 15,7EUA 269 188 69,9Rússia 220 132 60,0UE 176 116 65,9Índia 169 169 100,0 China 138 96 69,5Canadá 76 45 59,2Argentina 71 27 38,0
Fonte: ING, 2007
Área Agricultável do Brasil (550 milhões ha) vs Área Total de 32 Países da Europa
GréciaUcrâniaBósniaCroáciaMacedôniaIslândiaIugosláviaNoruegaFinlândiaSuíçaBielo Rússia
Áustria Hungria Romênia Holanda Lituânia Itália Polônia Estônia
TchecoslováquiaFrançaIrlandaBélgicaAlbânia
PortugalEspanha Bulgária
Reino UnidoAlemanha
LetôniaDinamarca
Suécia
Fonte: J. L. Coelho, John Deere, 2001.
Mato Grosso vs Cinturão do Milho (Corn Belt) nos Estado Unidos
Fonte: J. L. Coelho, John Deere, 2001.
Columbus
Nashville
Duluth
Des Moines
Mato Grosso
Meio Oeste (E. U. A)
Rio AmazonasRio TocantinsPlatinaAtlântico Sul Trecho SudesteAtlântico Sul Trecho Norte e NordesteRio São FranciscoAtlântico Sul Trecho Leste
Principais Bácias Hidrográficas Brasileiras
Fonte: [email protected], 2007
II – A Região dos Cerrados
Temperatura (T), Precipitação (P) eEvapotranspiração Potencial (E) – Brasília
25
20
15
10
5
0
350
300
250
200
150
100
50
0
mm OC
J F M A M J J A S O N D
(T)
(P)
(E)
Fonte: Goedert, 1989
Meses
Período seco
50% de terra “arável”: 2/3 adequados para agric./pecuáriaPluviosidade: 900 a 2.000 mm (maior parte 1.000 to 1.400) Temperatura média anual: 22 oC Sul – 27 oC NorteSolos: Latossolos (46%), Podzólicos ( 15%) e AreiasQuartzosas (15%)Textura: arenosos a muito argilososFração argila: caulinita, gibsita e óxidos de FeAltitude: 200 a 1.000 m; 73% entre 300 e 700 m Radiação solar : 475 a 900 langleysDeclividade (< 3%), boa estabilidade dos agregados do solo, profundos, bem drenados favorece a mecanizaçãoBaixos em P, K, Ca, Mg, S, Zn, B, Cu, ácidos (pH: maioria entre4.8 a 5.1), matéria orgânica média a alta, CTC muito baixa, altasaturação por Al e alta fixação de P
50% de terra “arável”: 2/3 adequados para agric./pecuáriaPluviosidade: 900 a 2.000 mm (maior parte 1.000 to 1.400) Temperatura média anual: 22 oC Sul – 27 oC NorteSolos: Latossolos (46%), Podzólicos ( 15%) e AreiasQuartzosas (15%)Textura: arenosos a muito argilososFração argila: caulinita, gibsita e óxidos de FeAltitude: 200 a 1.000 m; 73% entre 300 e 700 m Radiação solar : 475 a 900 langleysDeclividade (< 3%), boa estabilidade dos agregados do solo, profundos, bem drenados favorece a mecanizaçãoBaixos em P, K, Ca, Mg, S, Zn, B, Cu, ácidos (pH: maioria entre4.8 a 5.1), matéria orgânica média a alta, CTC muito baixa, altasaturação por Al e alta fixação de P
Características dos “Cerrados”
5 a 6 meses de estação seca (Abril a Setembro)veranicos de uma a três semanas na estação chuvosabaixa capacidade de retenção de água (mesmo nos solosargilosos)restrição ao desenvolvimento radicular (toxidez de Al e deficiência de Ca)
5 a 6 meses de estação seca (Abril a Setembro)veranicos de uma a três semanas na estação chuvosabaixa capacidade de retenção de água (mesmo nos solosargilosos)restrição ao desenvolvimento radicular (toxidez de Al e deficiência de Ca)
Manejo adequado do solo
Limitações Adicionaispara a Produção Agrícola
40 cm 50 cm65 cm
90 cm110 cm
3/ano 2/ano 1/ano 2/7 anos 1/7 anos
8 10 13 18 22Dias de veranico
Freqüênciaem
Brasília
Profundidadedo solo
que atinge oPonto deMurcha
Permanente
Probabilidade de Ocorrência de VeranicosDurante a Estação Chuvosa e seus Efeitos
na Umidade do solo – Brasília
Fonte: Adaptado de Wolf, 1975
PrimeirosPrimeiros EstudosEstudos emem FertilidadeFertilidade do Solo do Solo –– anosanos 50 e 6050 e 60IBEC Research Institute IBEC Research Institute –– FundaçãoFundação RockefellerRockefeller –– MatãoMatão, SP , SP
InstitutoInstituto AgronômicoAgronômico de Minas de Minas GeraisGerais –– SeteSete LagoasLagoas, MG, MG
Centro de Centro de PesquisasPesquisas dos “dos “CerradosCerrados”” –– Brasília, DF, 1975Brasília, DF, 1975VáriosVários centroscentros dada EMBRAPA (EMBRAPA (ArrozArroz ee FeijãoFeijão,, MilhoMilho ee SorgoSorgo,,
GadoGado de Corte, de Corte, GadoGado dede LeiteLeite),), InstitutosInstitutos EstaduaisEstaduais dedePesquisasPesquisas,, UniversidadesUniversidades EstaduaisEstaduais ee FederaisFederais,,
Institutos/UniversidadesInstitutos/Universidades InternacionaisInternacionais (CIAT, JICA, (CIAT, JICA, ORSTOM,CIRAD, TROPSOIL, Cornell University, North Carolina ORSTOM,CIRAD, TROPSOIL, Cornell University, North Carolina
State University,State University,IPNI (IPNI (antigaantiga POTAFOS):POTAFOS): DifusãoDifusão dede TecnologiaTecnologia ee ExtensãoExtensão).).
MaisMais recentementerecentemente:: FundaçãoFundação MT e MT e FundaçãoFundação MS e MS e outrasoutras..
Tecnologias de Manejo - Região dos “Cerrados”Tecnologias de Manejo - Região dos “Cerrados”
e) Adubação corretiva com micronutrientese) Adubação corretiva com micronutrientes
a) Calagema) Calagem
b) Diminuição da acidez do sub-solob) Diminuição da acidez do sub-solo
c) Adubação fosfatada corretivac) Adubação fosfatada corretiva
d) Adubação potássica corretivad) Adubação potássica corretiva
g) Adubações de manutençãog) Adubações de manutenção
f) Manejo da matéria orgânicaf) Manejo da matéria orgânica
f) Manejo da matéria orgânicaf) Manejo da matéria orgânica
Normal
Avançado
Inadequado
4
3
2
1
00 5 10 15 20
Tempo (anos)
Matériaorgânica
(%)
Manejo da Matéria Orgânica
Rotação de culturasPlantas de cobertura
Plantio diretoCultivo mínimoIntegração: lavoura/pecuária
Adubação verdeManejo de invasoras
Cobertura morta (pequenos produtores)
Estercos (pequenos produtores)
Fertilizantes minerais
Rotação de culturasPlantas de cobertura
Plantio diretoCultivo mínimoIntegração: lavoura/pecuária
Adubação verdeManejo de invasoras
Cobertura morta (pequenos produtores)
Estercos (pequenos produtores)
Fertilizantes minerais
Manejo da Matéria Orgânica:Algumas Tecnologias
Niger
Aveia
Milheto
Arroz de sequeiro
Trigo
Sorgo
Várias plantas de cobdertura
III – O Desenvolvimento dos Cerrados
e o Agronegócio
Integração do Conhecimento Integração do Conhecimento Científico e TecnológicoCientífico e Tecnológico
Genética e MelhoramentoGenética e MelhoramentoMicrobiologia do SoloMicrobiologia do SoloNutrição de Plantas Nutrição de Plantas Entomologia e FitopatologiaEntomologia e Fitopatologia
Mecanização Agrícola Mecanização Agrícola ClimatologiaClimatologia
Sistemas de CultivoSistemas de CultivoFísica do SoloFísica do Solo
Química do SoloQuímica do SoloConservação do SoloConservação do Solo
Sementes MelhoradasSementes MelhoradasManejo Integrado de Pragas e Doenças Manejo Integrado de Pragas e Doenças
Pedologia (Gen., Pedologia (Gen., MorfMorf.,., ClasClas.).)etc, etc, etc...etc, etc, etc...
PIB em 2006 R$ 2.323 bilhões
Exportações em 2006
(23%)
PIB do AgronegócioR$ 540,2 bilhões
Dentro da porteiraR$ 149,8 bilhões
(27,7%)
Dentro da porteiraR$ 149,8 bilhões
(27,7%)
Fora da porteiraR$ 390,26 bilhões
(72,3%)
Fora da porteiraR$ 390,26 bilhões
(72,3%)
(US$ 137,5 bilhões)
AgronegócioUS$ 49,4 bilhões
Não AgronegócioUS$ 88,1 bilhões
Fontes: CEPEA-USP / CNA, MAPA e IPEA, 2007.
O Agronegócio no Brasil - 2006
540,2
1.781,9
37%
Empregos em 2005
64%
36%
Evolução do Saldo da Balança ComercialBrasil 1980-2007
Anos
-30
-20
-10
0
10
20
30
40
50
80 83 86 89 92 95 98 01 04 07
Bilhões (US$)
TotalAgronegócioDemais segmentos
Fonte: SECEX, 2008
90/91 93/94 96/97 99/00 02/03 05/06
Var. 21,8%
.
Safras
90/91 93/94 96/97 99/00 02/03 05/06
.
90/91 93/94 96/97 99/00 02/03 05/06
57,9
131,4
37,9 46,1
Produção (milhões t)
Área (milhões ha)
Var. 127,0%.
Produção de Grãos vs Área Plantada (Brasil - 90/91 a 06/07)
Fonte: ANDA/CONAB, 2008.
90 93 96 99 02 05 07Anos
0
2
4
6
8
10
Milhões t
Carne bovinaCarne de frango
Carne suína
1,0
2,4
4,1
10,6
9,8
3,0
Evolução na Produção de Carnes Brasil – 1990- 2007
Fonte: Adaptado de ABEF, ABIEC, ABIPECS, 2008.
Participação da Região dos CerradosParticipação da Região dos Cerradosna Produção Brasileira na Produção Brasileira -- 20062006
Algodão 89% Algodão 89% Sorgo 69% Sorgo 69%
Carne bovina 55%Carne bovina 55%Soja 53% Soja 53%
Café 48%Café 48%Arroz 37%Arroz 37%
Milho 30%Milho 30%Feijão 25% Feijão 25%
CanaCana--dede--açúcar 13%açúcar 13%5,6 milhões tons de grãos em 19705,6 milhões tons de grãos em 197044 milhões tons de grãos em 200344 milhões tons de grãos em 2003
Fonte: Roberto Teixeira Alves, Embrapa-Cerrados, 2006
Produção de grãos e carne nos Cerrados no fim dos anos 1990.
1 Estimado para culturas de inverno; 2 Produção de carne por hectare.
27,461,3Total
2,50,05 (2)49,0Gado de corte
0,93,00,3Grãos (irrigado) (1)
24,02,012,0Grãos (sequeiro)
Milhões tt -1 ha -1 ano -1Milhões ha
ProduçãoProdutividadeÁreaAtividade
Fonte: Resck et al. (2006).
Cenário do potencial de uso - Cerrados.
Fonte: Resck et al. (2006).
1 Cultura de inverno após uma cultura das águas. 2 Produtividade de carne por hectare.
92,0-72,5-61,6Total
22,515,01,510,00,3Frutas
5,00,1050,00,05 (2)49,0Gado corte
4,54,51,03,00,3Grãos (irr) (1)
60,03,020,02,012,0Grãos (seq)
Milhões tt ha -1 ano -1Milhões hat ha -1 ano -1Milhões ha
ProduçãoProdutividadepotencial
Áreapotencial
Produtividadeno fim dos 90´
Áreafim dos 90´Atividade
POTENCIAL DE PRODUÇÃO DA REGIÃO DOS CERRADOS
Assumindo:a) 1/3 da área ( 71 milhões ha) para preservação ambiental;b) disponibilidade de água para irrigar 10 milhões ha;c) aumento de produtividade compatível com tecnologias da época. Fonte:, Macedo,1995
ATIVIDADE ÁREA PRODUTIVIDADE PRODUÇÃO(MILHÕES ha) (t/ha/ano) (MILHÕES t)
CULTURASANUAIS
SEQUEIRO 60,0 3,3 192IRRIGADO 10,0 6,0 60
GADO DE CORTE 60,0 0,2 12CULTURASPERENES 6,0 15,0 90TOTAL 136,0 354
Balanço energético
Fonte: World Watch Institute, 2007
Energia contida no combustível / Energia fóssil utilizada para produzi-lo
IV – Degradação do Solo:Um Problema a ser Equacionado
CerradoEucaliptoPastagemPlantio diretoArado de DiscosPastagem após grade pesada
% de agregadosestáveis
> 2,0 mm 0,5 – 0,25 mmClasse de Agregados
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Fonte: Adaptado de Guedes & Resck, 1998
Perdas da estrutura em função de tipo de manejo
LVma = Argila > 30%
LVm = Argila 15 - 30%
AQ = Argila < 15%
0 1 2 3 4 5Tempo de cultivo, anos
MO (%)
0
1
2
3
4
Fonte: Silva et al. (1994)
Perda de matéria orgânica no cerradodo Oeste Baiano
Fonte: Silva et al. (1994)
73% 68%
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
MO (%)
0 5Anos de cultivo
Perda de matéria orgânica no cerradodo Oeste Baiano
45%
Areias QuartzosasLatossolo Textura Média
Latossolo Argiloso
Decréscimo da CTC após 5 anos de cultivo comDecréscimo da CTC após 5 anos de cultivo comsoja e grade pesada no Cerrado do Oeste Baianosoja e grade pesada no Cerrado do Oeste Baiano
Fonte: Silva et al. (1994)
61% 53%
29%
0
1
2
3
4
5
6
CTC (cmolc.kg-1)
0 5Anos de cultivo
Areias QuartzosasLatossolo Textura Média
Latossolo Argiloso
Fonte: Dedecek et al. (1986)
53
29
8 95
0,10
10
20
30
40
50
60
0
50
100
150
200
250
300
350
Perdas de soloPerdas de água76%
79%
79% 86%87% 99%
Infiltração
Semcobertura
Milhoconvencional
Arrozconvencional
Sojaconvencional
Sojaplantio direto
Pastagem
Perdas de água (mm)Perdas de
solo (t/ha) Precipitação = 1243 mm Fator chuva (R) = 805 tm / ha.mm/h
Sistemas de manejo
Perdas de solo e de água em vários sistemas de manejo nos Cerrados
Fonte: Broch, D. L. – FMS, 2004
V – Tecnologia de Produção, o Agronegócio e a Preservação
Ambiental
Mandioca BiônicaLançada nos anos 70, no início do
pro álcool!
Acham-se disponíveis na UEPAE de Itú, manivas de mandioca da
variedade biônica com as seguintes características:
1) Ciclo de 6 meses2) Imune a todas as pragas e
moléstias3) Raízes do tipo aéreo, com 58% de
álcool anídro de produção direta4) Produtividade de 150 toneladas
por hectare5) Adapta-se a qualquer tipo de solo inclusive alagadiços, desérticos, etc
6) Desenvolve bem em climas polares, desérticos e lunares
7) Não tolera adubação8) Impede o crescimento do mato
9) Raízes isentas de ácido cianídrico10) Devora mandarovas estejam eles
na forma de ovos, lagartas ou mariposas
Distribuição territorial(milhões de ha)
Distribuição territorial(milhões de ha)
Produção com sustentabilidadeA área de cana para produção do etanol é de 3,7 A área de cana para produção do etanol é de 3,7
milhões de ha. Representa 1,1% da área agricultável milhões de ha. Representa 1,1% da área agricultável e 0,4% do território brasileiro.e 0,4% do território brasileiro.
Floresta Amazônica 357
Pastagens 172
Culturas anuais 55
Culturas permanentes 17
Florestas cultivadas 5
Cidades, lagos e estradas 21
Unidades de Conservação 115
Outros usos 38
ÁÁreas não exploradas ainda reas não exploradas ainda dispondisponííveis para a agriculturaveis para a agricultura 7171
TOTAL 851
493 milhões493 milhõesdede haha
287 milhões 287 milhões dede haha
71 milhões71 milhõesdede haha
Elaboração: Revista VEJA, edição 03/03/2004 Fontes: IBGE e CONAB; Adaptação: GV Agro, 2008
77
Sistema Agropecuário de Produção Integrada Sistema Agropecuário de Produção Integrada SAPI (SAPI (exex--PIFPIF))
É um sistema de produção agrícola baseado na É um sistema de produção agrícola baseado na sustentabilidadesustentabilidade, aplicação de recursos naturais , aplicação de recursos naturais e regulação de mecanismos para substituição de e regulação de mecanismos para substituição de
insumos poluentes, usando instrumentos insumos poluentes, usando instrumentos adequados de monitoramento dos procedimentos adequados de monitoramento dos procedimentos
ee rastreabilidaderastreabilidade de todo o processo produtivo, de todo o processo produtivo, tornandotornando--o economicamente viável, o economicamente viável,
ambientalmente correto e socialmente justo.ambientalmente correto e socialmente justo.
Evolução do Plantio Direto no Brasile na Região dos “Cerrados”
02468
1012141618202224
75/76 85/86 95/96 00/0180/81 90/91 03/04 (e)Ano agrícola
Millhões ha
“Cerrados”
Brasil
Fonte: FEBRAPDP, 2003.
1,0
25,0
8,9
PlantioPlantio DiretoDireto22aa maiormaior ““revoluçãorevolução”” nanaAgriculturaAgricultura BrasileiraBrasileira !!!!!!
DesafiosDesafios:: palhapalha,, palhapalha,, palhapalha;;
rotaçãorotação,, rotaçãorotação,, rotaçãorotação;;
perfilperfil,, perfilperfil,, perfilperfil;;
ee parapara solossolos arenososarenosos:: joelhojoelho,, joelhojoelho,, joelhojoelho!!!!!!
John N. LandersJohn N. Landers
A.S. LopesA.S. Lopes
Integração Lavoura-Pecuária
Fazenda Santa Terezinha1200 ha
Uberlândia – MGSoja (2 anos)
MilhoPaspalum: Colonião 4 a 5 anos
Evolução das Áreas de Pastagens, Cultivos Anuais e Rebanho Bovino - Sistema ILP
Pasto após cerrado100%
1094 animais1,1 cabeças/ha
19831988 821 animais
1,9 cabeças/ha
Pasto apóslavoura 58%
Lavoura13%
Pasto apóscerrado 29%
1996 1200 animais3,2 cabeças/ha
Lavoura64%
Pasto apóslavoura 36%
1992 1150 animais2,3 cabeças/ha
Lavoura59%
Pasto apóslavoura 41%
Reciclagem de nutrientes por Brachiarias comalta produção de matéria seca
B. brizanta B. decumbens B. ruziziensis
Nutriente % 17 t/ha/ano 10 t/ha/ano 9 t/ha/ano
Nitrogênio 1,7 289 170 153
----------------------------- kg/ha/ano----------------------------
Fósforo 0,2 34 20 18Potássio 2,0 340 200 180
Cálcio 0,5 85 50 45Magnésio 0,3 51 30 27Enxofre 0,1 17 10 9
Lavoura Pecuária Reflorestamento
Integração Lavoura-Pecuária-Reflorestamento
É factível?
Fotos: Ronaldo Crecenti.
A introdução de silvicultura nestaintegração teve seu impulso com o Eng.Agrônomo Luciano Magalhães, daVotorantim, em Vazante, Minas Gerais.Alem da integração lavoura e pecuária colocou o eucalipto em espaçamentomaior, de nove a dez metros entre linhas e de dois a três metros na linha, comresultados excelentes para todos.
VI – Perspectivas e Desafios
Os dez maiores problemas para a humanidade nos próximos 50 anos
Energia EducaçãoÁgua DemocraciaAlimentos PopulaçãoMeio ambiente DoençasPobreza Terrorismo e guerras
AGRICULTURA
Fonte: Alan MacDiarmid, Prêmio Nobel de Química, 2000, em São Carlos, SP, abril de 2005
Sabor
Qualidade
Rastreabilidade
Saúde
Meio ambiente
Sistemas Integrados de Produção
Fonte: Adaptado de Rodrigues, 2008.
Mudança no Perfil de Consumo
Fonte: Gasques et al. (2007).
Projeções de aumento da produção para o ano de 2017/2018 em comparação com 2007/2008 - Brasil.
1,9233,126,7Leite41,617,6Etanol
---------------- Bilhões L ---------------2,9843,230,7Açúcar1,863,73,0Carne suína2,4814,010,6Carne bovina3,2614,49,8Carne de frango2,005,04,1Trigo2,4475,357,6Soja2,8664,151,1Milho0,9213,111,3Arroz
%----------------- Milhões t -----------------
TCMA2017/20182007/2008Produto
124,1 157,5
8,99
1. Aspectos relacionados às pesquisas
• Monitoramento nitratos, fosfatos, metais pesados, pesticidas, resíduos industriais e orgânicos.
• Adoção mais intensa toda e qualquer prática cobertura viva a maior parte do tempo.
• Estabelecimento de padrões confiáveis de qualidade do solo biológicos, físicos e químicos nortear os sistemas de produção.
• Aprofundamento dos conhecimentos sobre dinâmica de nutrientes no solo, eficiência de absorção, transporte e metabolismo recursos naturais finitos
• Mudanças climáticas novas perspectivas para a agricultura nos cerrados aliviar ou mitigar os efeitos dos gases de efeito estufa.
2. Aspectos relacionados è infra-estrutura, logística e outros.
• Distribuição dos armazéns: 9% nas fazendas, 56% na zona urbana, 6% na área portuária, 29% na zona rural
46,2%Produção de grãos 18,8%Capacidade de armazenamento
1997/2005
Fonte: CONAB, 2006
Millhões t
199970
80
90
100
110
120
130
1997 1998 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Capacidade de armazenamento
Produção de grãos
Desafio: Capacidade de Armazenamento
Anos
Desafio: Fora da Porteira (Rodovias)
Campo Novo dos Parecis, MT Lucas do Rio Verde, MTCondições das Rodovias
Muito ruins15%
Ruins24%
Deficientes35%
Boas14%
Muito boas12%
Desafio: Fora da Porteira (Portos)
Porto de Santos
Porto de Paranaguá
FerroRodo
Hidro
Total Nutrientes
68%
35%
14%
32%
65%
86%
1983 2006 2025
NacionalImportado
Desafio: Importação de Fertilizantes
Fonte: ANDA. Projeções: MB Agro, 2007
Fonte: IFA, 2008.
63
25
12
62
26
12
56
21
23
26
33
41
76
231
68
11
21
64
16
20
61
26
13
China Índia EUA Brasil Paquistão Indonésia França Canadá
Desafio: Sub-Utilização de NitrogênioBrasil - 2007
N P2O5 K2O
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
75 77 79 81 82 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03 050
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
Fertilizantes Calcário
Desafio: Consumo Inconsistente de Calcário
Fonte: ANDA /ABRACAL/SINDICAL/ASPROCAL; 2006- Preliminar
(1000 tons)
Anos
1 - Barreiras tarifárias(ex: etanol e suco de laranja pelos EUA)
2 - Barreiras não tarifárias(ex: gado vivo pelo Japão e Irlanda)
3 - Altos subsídios dos países desenvolvidos
Desafio: Subsídios e Barreiras Internacionais
Fonte: OCDE
58
3430222117
854320
10
20
30
40
50
60
70
Nov
aZe
lând
iaBra
sil
Austr
ália
Rússi
aCh
ina
EUA
Méx
ico
Cana
dáO
CDE
EUJa
pão
Fonte: OCDE, 2005.
Subsídios aos Produtores - Média 2002/2004% da receita bruta dos produtores%
Ações para a real implementação do Código Florestal, lei 4771 de 1995, já modificado por outras leis, decretos
e outros instrumentos sob revisão no Congresso Nacional.Rigores da lei coibir desmatamentos ilegais.
Definição clara das áreas de preservação permanente, reservas legais e parques nacionais.
Desafio:
Fonte: USDA; Elaboração: MAPA,2007
Produção
2006(%)
16,5
15,4
2,7
18,7
32,0
59,7
25,2
15,1
15,7
5,9
4,1
1,9
2006Ranking
2º
3º
4º
1º
1º
1º
2º
4º
4º
4º
5º
9º
Carne bovina
Carne de frango
Carne de porco
Açúcar
Café
Suco de laranja
Soja – grão
Soja – farelo
Soja – óleo
Algodão
Milho
Arroz
Exportação
Carne bovina
Carne de frango
Carne de porco
Açúcar
Café
Suco de laranja
Soja - grão
Soja - farelo
Soja - óleo
Algodão
Milho
Arroz
27,8
38,6
10,4
34,7
28,1
81,9
40,2
25,2
22,0
4,4
3,0
2006(%)
2006Ranking
1º
1º
4º
1º
1º
1º
2º
2º
2º
5º
5º
17º0,9
Produto Produto
Oportunidade: Diversidade de Produtos
Oportunidade: Diversidade de MercadosExportação do Agronegócio: 2006: 49,4 bilhões - 165 países
América9,3
EuropaOriental
3,9
OrienteMédio
3,1
Ásia9,0
Aladi2,1
Mercosul1,6
Africa3,1 Austrália
0,2
EuropaOcidental
17,1
Energia Interna Brasileira - 2006
Petróleo e derivados37,9%
Gás natural9,6%Carvão mineral
6,0%Urânio
1,6%Hidroeletricidade
14,8%
Biomassa30,1%
• Etanol• Biodiesel• Biogás• Florestas energéticas • Co-geração de eletricidade
Oportunidade: Bioenergia
VII – Conscientização Popular
Mito:
• O agronegócio só privilegia os grandes produtores rurais e as culturas de exportação.
O Agronegócio no Brasil - 2004R$ 534 Bilhões
(Quase 33,0% do PIB do Brasil = 1.776 Bilhões)
Antes da Porteira
(58,7 Bi; 11,0 %)
Dentro da Porteira
(137,8 Bi; 25,8 %) 17 milhões detrabalhadores
no campo
Depois da Porteira
(337,5 Bi; 63,2 %)
Fonte: PIB total : IBGE; PIB agronegócio : CEPEA-USP/CNA, 2005.
37 % dos empregos; 40 % das exportações (US$30,6 bilhões);
AgriculturaAgricultura FamiliarFamiliar30,5%30,5% dada áreaárea cultivadacultivada, 38% do valor , 38% do valor dada exportaçãoexportação ee
77%77% dasdas pessoaspessoas queque trabalhamtrabalham nana agriculturaagricultura
Fonte: IBGE. CNA, 2006.
MandiocaMandioca: 84%: 84%FeijãoFeijão: 67%: 67%
LeiteLeite: 52%: 52%MilhoMilho: 49%: 49%
SojaSoja: 32%: 32%ArrozArroz: 31%: 31%
Aves e Aves e ovosovos: 40%: 40%
SuinosSuinos: 59%: 59%
FumoFumo: 97%; : 97%;
CanaCana: 25%: 25%
E a E a AgriculturaAgricultura dede SubsistênciaSubsistência??
Um Estudo de Caso na Agricultura de “Sobrevivência” na África
Prod
utiv
idad
e at
ual (
t/ha)
1
2
3
1 2 3 4
Ervasdaninhas Insetos e
doençasSeca
Linha de sobrevivência
> 2 t/haFertilidade
do solo
Com segurança alimentar
Culturas adequadas
Estação de crescimento (meses)
Prod
utiv
idad
e po
tenc
ial (
t/ha)
Fonte: Conway & Toenniessen, 2003, Science, 299, 1187-1188
Prod
utiv
idad
e po
tenc
ial (
t/ha)
Estação de crescimento (meses)1 2 3 4
1
2
3
Linha de sobrevivência
Ervasdaninhas
Insetos edoenças
Seca< 1 t/ha
Sem segurança alimentar
Prod
utiv
idad
e at
ual (
t/ha)
AjudaAjuda HumanitáriaHumanitáriadede AlimentosAlimentos
CompraComprano Localno Local
FertilizantesFertilizantes,,SementesSementes HíbridasHíbridas
US$670/tUS$670/t US$240/tUS$240/t US$77US$77 parapara produzirproduzir1 t extra de 1 t extra de alimentoalimento
Milleninum Project - África
Palestra: A 2ª Revolução Verde: O Desafio Africano e o Projeto MilênioDr. Pedro Sanchez, World Food Prize de 2002
24 de julho de 2008 na UFLA
Maranhão1211 kg/ha
NorteCentro-OesteNordesteSudesteSul
Regiões:
Piauí638 kg/ha
Ceará686 kg/ha
Rio Grande do Norte447 kg/haParaiba
483 kg/haPernambuco
983 kg/haAlagoas
604 kg/haSergipe
1293 kg/haBahia
2614 kg/ha
Norte569 mil ha
2,0 t/ha
Centro-Oeste746 mil ha
5,5 t/ha
Nordeste2,4 milhões ha
1,1 t/ha
Sudeste2,1 milhões ha
5,5 t/ha
Sul3,4 mi-
lhões ha5,4 t/ha
Milho – Brasil - 2007Área Plantada e Produtividade (t/ha)
Fonte: Céleres, 2008. Fonte: Céleres, 2008.
Menos BahiaMenos Bahia793 kg/793 kg/haha
Uso de tecnologias agrícolas e energia elétrica.Brasil, Censo Agricola 1995/96. Fonte: IBGE, 2003.
Região Número Propriedades com declaração de uso de
X 1.000 AT CF CP CS I EE
------------------% sobre o número na região-------------------Norte 443,6 6,6 9,5 44,2 0,8 0,7 10,7
Nordeste 2.309,0 4,1 18,2 50,5 6,5 4,9 20,0
Sudeste 840,9 30,6 64,5 83,2 30,1 12,4 61,9
Sul 1.002,4 48,6 76,4 92,2 45,5 5,4 73,7
Centro Oeste 242,2 32,9 36,8 91,6 19,4 4,4 51,9
Total 4.848,1 19,6 38,4 66,3 18,8 5,9 39,1
AT = Assistência técnica; CF = Calcário e fertilizantes; CP = Controle de pestes;CS = Conservação do solo; I = Irrigaçãoo EE = Energia elétrica
68% < 10 ha
Mito:
• A agricultura é uma grande vilã ambiental, contribuindo para o desmatamento desenfreado
da floresta amazônica.
0
20
40
60
80
100
120
140
70/71 75/76 80/81 85/86 90/91 95/96 00/01 05/060
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
Área usada
Anos
Área poupada1,4
3,7(2,6X)Produção Produtividade(milhões t) (t/ha)
1970/71 – 51,7 1,42007/08 – 222,4 (4,3X) 3,7 (2,6X)
Milhões haProdutividade
t/haProdução agro-vegetal (base seca) em 16 culturas
e área poupada, 1970/71 a 2007/08
Terras poupadas no Brasil
71 milhões ha
35,7
60,51,7X
Fonte: Adaptado de Lopes e Guilherme, 2003; ANDA, 2007 e IBGE, 2008.
Mito:
• Os benefícios sociais do modelo agrícola brasileiro foram ínfimos.
ÍNDICES DE PREÇOS REAIS DA CESTA BÁSICA Setembro de 1975 a Julho de 2000
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
D-/94
S-75 M-77 S-78 M-80 S-81 M-83 S-84 M-86 S-87 M-89 S-90 M-92 S-93 D-95 J-97
D-98 J-00
Fonte: Portugal, 2002.
Progressiva transferênciade renda (R$ 150 bi/ano)
Barros et al., 2006
Inflação - Variação desde o Plano Real
Fonte: IBGE; Elaboração: CNA, 2007.
A participação do item “Alimentação no Domicílio” no IPCA é de cerca de 15 %
IPCA (janeiro 1994 - agosto 2007) = 212%
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“Quanto mais alimentos conseguirmos tirar da terra, menos terra iremos tirar da
natureza”.AEASP
Muito Obrigado !!!
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Não permitamos que o Brasil perca o bonde da história!!!
Dados Adicionais
Fonte: Lopes, 1975
“Cerrados”: Baixa Fertilidade do SoloCom base em 518 amostras superficiais
Fonte: Lopes, 1975
ParâmetroParâmetropHpH emem HH22OO
Ca (Ca (cmolcmolcc dmdm--33))Mg (Mg (cmolcmolcc dmdm--33))Al (Al (cmolcmolcc dmdm--33))
CTCCTC efetivaefetiva ((cmolcmolcc dmdm--33))SaturaçãoSaturação porpor AlAl dada CTCCTC efetivaefetiva (%)(%)
P (mg dmP (mg dm--33))K (mg dmK (mg dm--33))
MatériaMatéria orgânicaorgânica (%)(%)ArgilaArgila (%)(%)
MaiorMaior %%75%75% entreentre 4,84,8 –– 5,25,2
88% < 1,0 88% < 1,0 90% < 0,5 90% < 0,5 84% < 1,0 84% < 1,0 94% < 4,094% < 4,080% > 4080% > 4090% < 2 90% < 2 70% < 31 70% < 31 18% < 1,518% < 1,5
Amplitude 6% Amplitude 6% -- 83%83%
Área do CerradoÁrea do CerradoMicronutrienteMicronutriente comcom deficiência (%)deficiência (%)
Zn mg dmZn mg dm--33 ((MehlichMehlich 1) < 1.0 951) < 1.0 95
Cu mg dmCu mg dm--33 ((MehlichMehlich 1) < 1.0 701) < 1.0 70
MnMn mg dmmg dm--33 ((MehlichMehlich 1) < 5.0 371) < 5.0 37
B (deficiência)B (deficiência) 6060
Fonte: Adaptado de Lopes e Cox, (1977) e Malavolta e Kliemann, (1985).
Rodovias:83% das rodovias têm problemas
8.000 km têm muitos buracos e ondulações
Rodovias:83% das rodovias têm problemas
8.000 km têm muitos buracos e ondulações
Sistema portuário:Navio no porto - custo: 35 mil US$/dia
Média de dias no porto: 20 diasPerdas dos agricultores: US$ 700 mil por navio
Sistema portuário:Navio no porto - custo: 35 mil US$/dia
Média de dias no porto: 20 diasPerdas dos agricultores: US$ 700 mil por navio
Burocracia:Brasil: Despesas portuárias - 6 US$/t
EUA e Argentina – 3 US$/t
Burocracia:Brasil: Despesas portuárias - 6 US$/t
EUA e Argentina – 3 US$/t
Perdas:17 US$/t – em relação aos argentinos
(Até) 25 US$/t – em relação aos americanosPerdas pelos produtores: US$ 1 bilhão/ano
Perdas:17 US$/t – em relação aos argentinos
(Até) 25 US$/t – em relação aos americanosPerdas pelos produtores: US$ 1 bilhão/ano
Logística - Fonte: Pinazza, 2005Logística - Fonte: Pinazza, 2005
Matriz de transporte da sojaMatriz de transporte da soja
216
82
7
33
60
61
23
16
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Argentina Brasil EUA
Hidrovia: US$8,00/ t/1000 km Ferrovia: US$16,00/ t/1000 km Rodovia: US$32,00/ t/1000 km
Fonte: Pinazza, 2005
Dentro da PorteiraFazenda Filadélfia - MT
Production costProduction cost
Soja – Custos de produção na cadeiaprodutiva (US$/ton)
SojaSoja –– CustosCustos dede produçãoprodução nana cadeiacadeiaprodutivaprodutiva (US$/ton)(US$/ton)
ComponenteComponente USAUSA MatoMato GrossoGrosso** ParanáParaná **** ArgentinaArgentina
203,5203,5 174174 145145 158,8158,8
TransporteTransporte atéaté oo portoporto 2626 4747 1717 13,413,4
CustosCustos portuáriosportuários 33 5.35.3 5.35.3 33
TransporteTransporte marítimomarítimo 21,421,4 23,423,4 23,423,4 25,425,4
PremioPremio --1313 8080 8080 5858
CustoCusto totaltotal 240,9240,9 329,7329,7 279,7279,7 258,6258,6
** SorrisoSorriso ** Campo** Campo MourãoMourão
FonteFonte: CONAB, 2004: CONAB, 2004
Sorriso (MT) = 17 anos = 55.000 habitantes
550.000 ha (Soja, milho, algodão, arroz); Potencial = 800.000 ha
50 sc/ha x 550.000 ha = 27.500.000 sc27.500.000 sc / 500 sc = 55.000 carretas
55.000 carretas x 22 pneus = 1.210.000 pneus
2.300 km p/ Paranaguá (ida e volta = 4.600 km)4.600 km/ 2,5 km/L = 1840 L/carreta
1840 L x 55.000 carretas = 101,2 milhões L de óleo
550.000 ha x 0,4 t adubo/ha = 220.000 t220.000 t / 27 t/carreta = 8.148 carretas
5.185 carretas x 3 chapas = 24.444 homens/dias, etc., etc., etc.,
A Soja Lá e Cá Comparação dos custos de produção
EUA(Heartland)
2000/01
Brasil(MT)
2001/02
Produtividade (sc/ha) 45,0 50,4 Custo variável (US$/sc) 3,71 4,49Custo fixo (US$/sc) 8,01 1,74Custo total (US$/sc) 11,72 6,23
Produtividade (sc/ha) 45,0 50,4 Custo variável (US$/sc) 3,71 4,49Custo fixo (US$/sc) 8,01 1,74Custo total (US$/sc) 11,72 6,23
Custos variáveis (US$/ha) 187,1 224,3 Custos fixos (US$/ha) 404,2 87,1Custo Total (US$/ha) 591,4 311,4
Custos variáveis (US$/ha) 187,1 224,3 Custos fixos (US$/ha) 404,2 87,1Custo Total (US$/ha) 591,4 311,4
Fonte: USDA e CONAB
Oportunidades:Oportunidades:
11-- Entrada da China na OMC Entrada da China na OMC -- 1,3 bilhão.1,3 bilhão.
22 –– Retomada no crescimento econômico dos Retomada no crescimento econômico dos países do leste europeu.países do leste europeu.
33 –– Malásia, Coréia do Sul e outros paísesMalásia, Coréia do Sul e outros paísesemergentes na Ásia.emergentes na Ásia.
44 –– Globalização também no social.Globalização também no social.
55 –– Acima de tudo: 15 milhões de pessoasAcima de tudo: 15 milhões de pessoasque ainda passam fome nesse país gigante.que ainda passam fome nesse país gigante.
