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CONCURSO PÚBLICO PARA FORMAÇÃO DE CADASTRO DE RESERVA DOS CARGOS DE FISCAL ESTADUAL AGROPECUÁRIO E TÉCNICO AGROPECUÁRIO DA AGÊNCIA GOIANA DE DEFESA AGROPECUÁRIA - AGRODEFESA Domingo, 18 de outubro de 2009 FISCAL ESTADUAL AGROPECUÁRIO ESPECIALIDADE MEDICINA VETERINÁRIA C CADERNO DE P PROVAS Instruções 1 . Este caderno de provas é composto de 60 (sessenta) questões objetivas e 01 (uma) questão discursiva, conforme itens 92 e 100 do Edital. Confira-o todo e solicite sua substituição, caso apresente falha de impressão ou esteja incompleto. 2 . Leia cuidadosamente o que está proposto nas provas. 3 . As respostas da prova objetiva deverão ser transcritas com caneta esferográfica de corpo transparente e de tinta preta no cartão de resposta, de acordo com as instruções previstas no item 94 do Edital. 4 . Se desejar, utilize a folha intermediária de respostas, no final deste caderno, para registrar as alternativas escolhidas. 5 . A resposta da prova discursiva deverá ser manuscrita no caderno de resposta, em letra legível, com caneta esferográfica de corpo transparente e de tinta preta, conforme item 102 do Edital. 6 . O candidato poderá utilizar o espaço de rascunho deste caderno de provas antes de transcrever a resposta definitiva para o caderno de resposta da prova discursiva. 7 . Durante a prova, o candidato não poderá levantar-se sem autorização prévia ou comunicar-se com outros candidatos. 8 . Os fiscais NÃO estão autorizados a fornecer informações acerca destas provas. Identificação do candidato D

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Prova concurso Fiscal Agropecuário - Medicina Veterinária Goias.

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CONCURSO PÚBLICO PARA FORMAÇÃO DE CADASTRO DE RESERVA DOS CARGOS DE FISCAL ESTADUAL AGROPECUÁRIO E TÉCNICO AGROPECUÁRIO DA

AGÊNCIA GOIANA DE DEFESA AGROPECUÁRIA - AGRODEFESA

Domingo, 18 de outubro de 2009

FISCAL ESTADUAL AGROPECUÁRIO ESPECIALIDADE – MEDICINA VETERINÁRIA

CCAADDEERRNNOO DDEE PPRROOVVAASS

Instruções

1 . Este caderno de provas é composto de 60 (sessenta) questões objetivas e 01 (uma) questão discursiva, conforme itens 92 e 100 do Edital. Confira-o todo e solicite sua substituição, caso apresente

falha de impressão ou esteja incompleto. 2 . Leia cuidadosamente o que está proposto nas provas.

3 . As respostas da prova objetiva deverão ser transcritas com caneta esferográfica de corpo transparente

e de tinta preta no cartão de resposta, de acordo com as instruções previstas no item 94 do Edital.

4 . Se desejar, utilize a folha intermediária de respostas, no final deste caderno, para registrar as

alternativas escolhidas.

5 . A resposta da prova discursiva deverá ser manuscrita no caderno de resposta, em letra legível, com

caneta esferográfica de corpo transparente e de tinta preta, conforme item 102 do Edital.

6 . O candidato poderá utilizar o espaço de rascunho deste caderno de provas antes de transcrever a

resposta definitiva para o caderno de resposta da prova discursiva.

7 . Durante a prova, o candidato não poderá levantar-se sem autorização prévia ou comunicar-se com

outros candidatos.

8 . Os fiscais NÃO estão autorizados a fornecer informações acerca destas provas.

Identificação do candidato

D

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PROVA OBJETIVA

Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 4.

PENSAR POR SI MESMO

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A mais rica biblioteca, quando desorganizada, não é tão proveitosa quanto uma bastante modesta, mas bem ordenada. Da mesma maneira, uma grande quantidade de conhecimentos, quando não foi elaborada por um pensamento próprio, tem muito menos valor do que uma quantidade bem mais limitada, que, no entanto, foi devidamente assimilada. Pois é apenas por meio da combinação ampla do que se sabe, por meio da comparação de cada verdade com as outras, que uma pessoa se apropria de seu próprio saber e o domina. Só é possível pensar com profundidade sobre o que se sabe, por isso se deve aprender algo; mas também só se sabe aquilo sobre o que se pensou com profundidade. [...]

10

O efeito que o pensamento próprio tem sobre o espírito é incrivelmente diferente do efeito que caracteriza a leitura, e com isso há um aumento progressivo da diversidade original dos cérebros, graças à qual as pessoas são impelidas para uma coisa ou para outra. A leitura impõe ao espírito pensamentos que, em relação ao direcionamento e à disposição dele naquele momento, são tão estranhos e heterogêneos quanto é o selo em relação ao lacre sobre o qual imprime sua marca. Desse modo, o espírito sofre uma imposição completa do exterior para pensar, naquele instante, uma coisa ou outra, isto é, para pensar determinados assuntos aos quais ele não tinha na verdade nenhuma propensão ou disposição.

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Em contrapartida, quando alguém pensa por si mesmo, segue seu mais próprio impulso, tal como está determinado no momento, seja pelo ambiente que o cerca, seja por alguma lembrança próxima. No caso das circunstâncias perceptíveis, não há uma imposição ao espírito de um determinado pensamento, como ocorre na leitura, mas elas lhe dão apenas a matéria e a oportunidade para pensar o que está de acordo com a natureza e com sua disposição presente.

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Desse modo, o excesso de leitura tira do espírito toda a elasticidade, da mesma maneira que uma pressão contínua tira a elasticidade de uma mola. O meio mais seguro para não possuir nenhum pensamento próprio é pegar um livro nas mãos a cada minuto livre. Essa prática explica por que a erudição torna a maioria dos homens ainda mais pobre de espírito e simplórios do que são por natureza, privando também seus escritos de todo e qualquer êxito. [...]

25 Os eruditos são aqueles que leram coisas nos livros, mas os pensadores, os gênios, os fachos de luz e promotores da espécie humana são aqueles que as leram diretamente no livro do mundo.

SCHOPENHAUER, Arthur. A arte de escrever. Porto Alegre: L&PM, 2006. p. 39-41.

QUESTÃO 1 O autor defende a ideia de que:

a) a erudição obtida por grande quantidade de leitura é essencial para que o indivíduo se torne grande pensador e promotor da espécie humana.

b) a leitura favorece a liberdade do pensamento, ao passo que o pensar por si próprio impõe um direcionamento externo ao espírito.

c) o pensar com profundidade e a leitura produzem os mesmos efeitos, que são o de tornar o indivíduo erudito e intelectualmente autônomo.

d) o conhecimento elaborado por um pensamento próprio tem muito mais valor do que a erudição obtida pela leitura de grande quantidade de livros.

QUESTÃO 2 A palavra livro, em suas duas ocorrências (linhas 25 e 26), é usada em sentido

a) metafórico na primeira e em sentido literal na segunda. b) literal na primeira e em sentido metafórico na segunda. c) literal em ambas. d) metafórico em ambas.

QUESTÃO 3 O autor usa como recurso argumentativo a contraposição de ideias e ilustra isso opondo as expressões:

a) “erudição” e “excesso de leitura”. b) “elasticidade” e “oportunidade para pensar”. c) “leitura” e “pensamento próprio”. d) “pensadores” e “promotores da espécie humana”.

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4QUESTÃO 4 No trecho “Em contrapartida, quando alguém pensa por si mesmo, segue seu mais próprio impulso, tal como está determinado no momento, seja pelo ambiente que o cerca, seja por alguma lembrança próxima.” (linhas 15 a 16), a expressão destacada tem a função principal de

a) introduzir uma digressão em relação ao parágrafo anterior. b) introduzir uma paráfrase do trecho imediatamente anterior. c) relacionar ideias que apontam para a mesma direção argumentativa. d) relacionar ideias que apontam em direções argumentativas diferentes.

Leia o texto abaixo para responder às questões de 5 a 8.

5

Sendo, pois, de duas espécies a virtude, intelectual e moral, a primeira, por via de regra, gera-se e cresce graças ao ensino – por isso requer experiência e tempo; enquanto a virtude moral é adquirida em resultado do hábito. Evidencia-se também que nenhuma das virtudes morais surge em nós por natureza; com efeito, nada do que existe naturalmente pode formar um hábito contrário à sua natureza. Por exemplo, à pedra que por natureza se move para baixo não se pode imprimir o hábito de ir para cima, ainda que tentemos adestrá-la jogando-a dez mil vezes no ar; nem se pode habituar o fogo a dirigir-se para baixo, nem qualquer coisa que por natureza se comporte de certa maneira a comportar-se de outra.

Não é, pois, por natureza, nem contrariando a natureza que as virtudes se geram em nós. Diga-se, antes, que somos adaptados por natureza a recebê-las e nos tornamos perfeitos pelo hábito.

10 15

Por outro lado, de todas as coisas que nos vêm por natureza, primeiro adquirimos a potência e mais tarde exteriorizamos os atos. Isso é evidente no caso dos sentidos, pois não foi por ver ou ouvir frequentemente que adquirimos a visão e a audição, mas, pelo contrário, nós as possuíamos antes de usá-las, e não entramos na posse delas pelo uso. Com as virtudes dá-se exatamente o oposto: adquirimo-las pelo exercício, como também sucede com as artes. Com efeito, as coisas que temos de aprender antes de poder fazê-las, aprendemo-las fazendo; por exemplo, os homens tornam-se arquitetos construindo e tocadores de lira tangendo esse instrumento.

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Isso, pois, é o que também ocorre com as virtudes: pelos atos que praticamos em nossas relações com os homens nos tornamos justos ou injustos; pelo que fazemos em presença do perigo e pelo hábito do medo ou da ousadia, nos tornamos valentes ou covardes. O mesmo se pode dizer dos apetites e da emoção da ira: uns se tornam temperantes e calmos, outros intemperantes e irascíveis, portando-se de um modo ou de outro em igualdade de circunstâncias.

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Numa palavra: as diferenças de caráter nascem de atividades semelhantes. É preciso, pois, atentar para a qualidade dos atos que praticamos, porquanto da sua diferença se pode aquilatar a diferença de caracteres. E não é coisa de somenos que desde a nossa juventude nos habituemos desta ou daquela maneira. Tem, pelo contrário, imensa importância, ou melhor: tudo depende disso.

ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Abril Cultural, 1979. p. 67-68. (Adaptado). QUESTÃO 5 No primeiro parágrafo, Aristóteles defende a ideia de que:

a) a virtude moral é adquirida pelo hábito, ao passo que é o ensino que gera e nutre a virtude intelectual. b) ao contrário da virtude intelectual, a virtude moral requer experiência e tempo para sua aprendizagem. c) as virtudes morais surgem devido à natureza e, por isso, só se formam em consonância com ela. d) a virtude, seja ela intelectual ou moral, pode ser adquirida pelo hábito.

QUESTÃO 6 É ideia defendida no texto apenas o que se afirma em:

a) as virtudes, dadas por natureza, não são adquiridas pelo exercício, apenas reforçadas pela prática. b) as virtudes e as artes assemelham-se quanto ao modo de aquisição, pois ambas são adquiridas pela prática. c) a virtude é, por definição, formada a partir do cultivo de hábitos contrários à natureza. d) assim como as virtudes, os sentidos são adquiridos pelo hábito e pela repetição.

QUESTÃO 7 As expressões “por isso” (linha 2), “pois” (linha 11), “isso” (linha 17) e “o mesmo” (linha 19) desempenham no texto o papel de

a) recursos intertextuais, cuja finalidade é indicar relações com outros textos da época. b) elementos enfatizadores, cuja utilização reforça argumentos mencionados anteriormente pelo autor. c) mecanismos estilísticos, cuja supressão não alteraria o sentido do texto nem as relações semânticas. d) articuladores textuais, cuja função principal é estabelecer a ligação entre elementos ou partes do texto.

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5QUESTÃO 8 Leia os trechos abaixo.

I – “Sendo, pois, de duas espécies a virtude, intelectual e moral, a primeira, por via de regra, gera-se e cresce graças ao ensino – por isso requer experiência e tempo; enquanto a virtude moral é adquirida em resultado do hábito” (linhas 1 a 3).

II – “... à pedra que por natureza se move para baixo não se pode imprimir o hábito de ir para cima, ainda que tentemos adestrá-la jogando-a dez mil vezes no ar” (linhas 4 a 6).

Nos trechos I e II, as expressões destacadas expressam, respectivamente, relações semânticas de

a) oposição e adição. b) conformidade e finalidade. c) causa e concessão. d) comparação e consequência.

QUESTÃO 9 O período em que Pedro Ludovico Teixeira governou Goiás representou a ascensão de um novo grupo ao poder político. São aspectos marcantes do período de Pedro Ludovico:

a) a construção de Goiânia e a implantação de rodovias no norte goiano. b) a modernização da agricultura e a urbanização dos principais centros goianos. c) a implementação da Colônia Agrícola de Ceres e a construção de Brasília. d) o incentivo à navegação na bacia do Araguaia e o apoio à pecuária extensiva.

QUESTÃO 10 Segundo Vesentini (2003), a explicação para a fome e a subnutrição no Brasil encontra-se, principalmente, na péssima distribuição das propriedades agrárias no país. Assim, uma das mais urgentes necessidades do meio rural brasileiro é a reforma agrária, pois esse processo

a) gera um melhor aproveitamento do solo agricultável, visto que se baseia na desapropriação de terras pouco ou nada produtivas.

b) aumenta a oferta de produtos destinados à exportação, após sua implantação. c) reduz os problemas ambientais, uma vez que nos assentamentos há aumento do porcentual de

vegetação destinada à preservação. d) leva à modificação da estrutura fundiária, uma vez que distribui, equitativamente, a terra entre os

proprietários rurais.

QUESTÃO 11 Sobre o processo de constituição das regiões goianas (segundo a classificação do IBGE, de 1991), é CORRETO afirmar:

a) o povoamento irregular do território goiano fez com que se constituíssem regiões com diferentes densidades demográficas; dentre as mais densamente povoadas, estão o norte e o nordeste goiano.

b) as áreas de maior concentração populacional, respectivamente, o centro e o leste goiano, estão servidas pelos principais eixos de circulação do estado (BR-153, BR-060, BR-070 e BR-050).

c) as microrregiões menos povoadas são aquelas onde houve maior fragmentação dos municípios; são exemplos os municípios de Ceres, Iporá e Anicuns.

d) no interior de uma mesma região existem muitas diferenças no povoamento; no centro-goiano, por exemplo, a microrregião mais povoada é Anápolis.

QUESTÃO 12 O Microsoft Word 2003 disponibiliza recursos diversificados que permitem enriquecer os textos e criar documentos bem elaborados. Dentre esses recursos, as tabelas são úteis por possuírem facilidades que agilizam o trabalho quando se necessita utilizar desse formato. Sobre tabelas, é CORRETO afirmar:

a) O recurso de Tabela possibilita inserir fórmulas básicas para cálculos aritméticos, estatísticos, integrais e diferenciais. b) Pode-se, em uma tabela, classificar números ou datas em ordem crescente ou decrescente e classificar textos

somente em ordem crescente. c) O filtro do recurso possibilita a classificação de dados e a realização de análises estatísticas simples, como distribuição

amostral. d) Ao classificar texto em tabelas, pode-se escolher a opção de classificar uma única coluna ou mesmo a tabela inteira.

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6QUESTÃO 13 Os dispositivos de armazenamento de massa denominado pendrives se tornaram muito comuns e têm sido muito utilizados para armazenamentos temporários ou mesmo para simples troca de arquivos entre máquinas. Sobre o uso e manuseio desse recurso, é CORRETO afirmar:

a) Pendrives suportam armazenamento de dados em formatos variados. Eles suportam o armazenamento de bytes, textos e imagens; entretanto, vídeos e músicas ainda não podem ser armazenados.

b) Quando comparados aos disquetes tradicionais, os pendrives são superiores em capacidade de armazenamento, mas perdem em desempenho de taxa de transferência de dados.

c) Da ordem de GB (Gigabytes), os pendrives têm considerável capacidade de armazenamento. Um pendrive de 2GB é capaz de armazenar conteúdo equivalente a mais de mil disquetes de 1,44MB.

d) A simples inserção de um pendrive em um computador contaminado e a consequente execução automática de leitura do pendrive por sistemas operacionais, como o Windows XP, não o expõe a programas maliciosos como vírus, trojans, entre outros.

Analise a planilha abaixo e responda às questões 14 e 15.

QUESTÃO 14 Para verificar a sobra de item de consumo “Adubo” no período entre 2006 e 2008, isto é, a soma das entradas subtraída da soma das saídas, qual das proposições abaixo é a CORRETA?

a) = SOMA(B4:G4) - 2*(C4+E4+G4) b) = SOMA(B4:G4) - (C4+E4+G4) c) = B4 – D4 + F4 – C4 + E4 – G4 d) = B4 – 2*C4 + D4 – 2*E4 + F4 – 2*G4

QUESTÃO 15 Para efeito de planejamento de transporte, por exemplo, é necessário obter uma linha na planilha com o peso médio anual das entradas e saídas dos itens de consumo. Assim, uma forma correta para construir essa linha na planilha com essas médias é:

a) Digitar na célula B8 o conteúdo =MÉDIA(B3:B7) e teclar ENTER. Após isso, clicar na célula B8 e, em seguida, clicar no pequeno quadrado no canto inferior esquerdo desta célula, arrastando-o até a célula G8.

b) Digitar na célula B8 o conteúdo =MED(B3:B7) e teclar ENTER. Após isso, clicar na célula B8 e, em seguida, clicar no pequeno quadrado no canto inferior esquerdo desta célula, arrastando-o até a célula G8.

c) Digitar na célula B8 o conteúdo =MED(B3:B7) e teclar ENTER. Após isso, clicar na célula B8 e, em seguida, clicar no pequeno quadrado no canto superior direito desta célula, arrastando-o até a célula G8.

d) Digitar na célula B8 o conteúdo =MÉDIA(B3:B7) e teclar ENTER. Após isso, clicar na célula B8 e, em seguida, clicar no pequeno quadrado no canto inferior direito desta célula, arrastando-o até a célula G8.

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7QUESTÃO 16 O uso da informática no campo vem se configurando como uma ótima ferramenta à gestão agropecuária. Neste contexto, é CORRETO afirmar:

a) Atualmente, pode-se considerar que as tecnologias da informação ocuparam todo o espaço disponível no meio rural, esgotando assim todo apoio que poderia dar ao setor.

b) Falta de tecnologias de hardware e software para automatizar atividades agropecuárias, como, por exemplo, o manejo de gado, impossibilita a automatização rural.

c) Mesmo sem o uso de software específico (Sistemas), o simples uso de planilhas no computador, por exemplo, já se configura como um grande apoio da informática para a área rural.

d) Uma deficiência a ser vencida é o acesso à internet nos meios rurais, visto que a ausência de cabos telefônicos no meio rural impossibilita o acesso à internet.

QUESTÃO 17 Considerando o regime jurídico estatutário do servidor público goiano, é CORRETO afirmar:

a) o servidor público estável e ocupante de cargo de provimento efetivo somente será demitido em virtude de sentença judicial ou mediante processo administrativo regular.

b) da aprovação em concurso público para provimento de cargo efetivo decorre, nesta ordem, a nomeação, o exercício e a posse.

c) pelo exercício das funções aos sábados, domingos, feriados ou em períodos noturnos, o servidor público receberá gratificação adicional por hora-extra.

d) o servidor público ocupante de cargo de provimento efetivo será demitido, independentemente de processo administrativo regular, se não for aprovado no estágio probatório.

QUESTÃO 18

Sobre a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), é CORRETO afirmar:

a) não lhe compete expedir certificação de sementes e mudas, de armazéns gerais, de empresas prestadoras de serviços com produtos fitossanitários e de produtos fitossanitários produzidos e comercializados no estado de Goiás.

b) compete-lhe promover estudos que subsidiem o planejamento na área de defesa agropecuária. c) compete-lhe promover a classificação do novilho precoce em estabelecimentos frigoríficos, abatedouros,

mas não a execução do programa de rastreabilidade de bovinos. d) como autarquia goiana, é dotada de autonomia financeira, administrativa e política, estando

jurisdicionada à Secretaria de Estado da Agricultura.

QUESTÃO 19 Segundo as normas que dispõem sobre a política agrícola no Brasil, é CORRETO afirmar:

a) compete às Instâncias Intermediárias do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, em cada um de seus respectivos portos e aeroportos, a fiscalização do trânsito internacional de plantas e animais.

b) a proteção ao meio ambiente não é um de seus objetivos, mas sim de outras políticas estatais. c) o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária não atua de forma articulada com o Sistema

Único de Saúde, mesmo no que for atinente à saúde pública, porquanto são políticas públicas sempre distintas e com objetivos diferentes.

d) a defesa agropecuária tem como um de seus objetivos assegurar a identidade e a segurança higiênico-sanitária e tecnológica dos produtos agropecuários finais destinados aos consumidores.

QUESTÃO 20 Considerando as normas que dispõem sobre a política agrícola no Brasil, é CORRETO afirmar:

a) somente órgãos estatais participam do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária. b) compete à Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) elaborar os regulamentos sanitários e

fitossanitários para importação e exportação de animais e vegetais. c) a Instância Intermediária do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária tomará as medidas

necessárias para garantir que os processos de controle sejam efetuados de modo equivalente em todos os Municípios e Instâncias Locais.

d) compete somente ao órgão de origem, como Instância Intermediária do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, a fiscalização do trânsito interestadual de animais e vegetais, segundo suas próprias normas.

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8QUESTÃO 21 Segundo a Instrução Normativa n. 19, de 15 de fevereiro de 2002, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que aprova as normas a serem cumpridas para a certificação, toda granja de suídeos deverá ser livre de peste suína clássica, doença de Aujeszky, brucelose, tuberculose, sarna e livre ou controlada para leptospirose. É uma condição a ser atendida:

a) para a brucelose – que os testes sorológicos sejam negativos em pelo menos 80% do plantel. b) para a tuberculose – deverão ser testadas todas as fêmeas do plantel, com intervalo de três meses. c) para a doença de Aujeszky – não proceder à vacinação dos suídeos alojados na granja de reprodutores. d) para as granjas de reprodutores consideradas controladas para leptospirose – será obrigatório o controle

sorológico, com intervalo de três meses.

QUESTÃO 22 De acordo com a Instrução Normativa n. 33, de 24 de agosto de 2007, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), fica estabelecida a seguinte condição para recomendação da vacinação contra a brucelose, utilizando vacina não indutora da formação de anticorpos aglutinantes, amostra RB51, em fêmeas bovinas:

a) com idade entre 3 e 8 meses e soro-negativas para brucelose. b) com idade entre 3 e 8 meses e que tenham sido vacinadas com a amostra B19. c) adultas que sofreram primovacinação com a amostra B19, em qualquer município dos estados brasileiros. d) adultas e não reagentes aos testes diagnósticos, em estabelecimento de criação com focos de brucelose.

QUESTÃO 23 O Departamento de Defesa Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (DDA/MAPA), considerando a ocorrência de focos de peste suína clássica (PSC) em alguns estados brasileiros, determina medidas para atuação em foco de PSC nos estados de AL, PE, PB, RN, CE, PI e MA, por meio da Instrução de Serviço n. 2, de 24 de janeiro de 2002. No caso de resultado laboratorial positivo para PSC, deve-se:

a) manter a vigilância quanto ao surgimento de animais doentes na propriedade e em propriedades vizinhas. b) realizar o sacrifício de todos os animais que tiveram contato direto com os animais doentes. c) manter a propriedade interditada até o desaparecimento dos sintomas nos animais doentes. d) efetuar a vacinação de todos os animais doentes, exceto as fêmeas em gestação.

QUESTÃO 24 A Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) é uma doença pertencente ao grupo das Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis (EET). O agente etiológico não induz a uma resposta imune detectável e o tempo de incubação varia de meses a anos. As medidas de vigilância epidemiológica a campo, deverão ser intensificadas com colheita de material nos seguintes casos:

a) bovinos com perda de peso acentuada, associada à anemia e a alterações comportamentais de evolução aguda. b) bovinos, ovinos e caprinos que se alimentaram, acidentalmente, de cama de frango e que apresentaram quadro de

depressão sensomotora nos últimos 14 dias. c) bovinos alimentados com ingredientes de origem animal originários ou procedentes de países classificados na

categoria I de risco para a EEB. d) bovinos, ovinos e caprinos com doenças depauperantes, em decúbito, sem causa determinada.

QUESTÃO 25 A influenza aviária é uma doença infecciosa das aves, causada por um vírus da família Orthomixoviridae, do gênero Influenzavírus A, B, que representa um índice de patogenicidade intravenoso (IPIV) > 1,2 em galinhas com seis semanas de idade, ou uma infecção provocada por um vírus Influenza A do subtipo H5 ou H7, com uma sequência de nucleotídeos que apresentem múltiplas bases de aminoácidos no local de clivagem da hemoaglutinina. De acordo com a Instrução Normativa n. 32, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), de 13 de maio de 2002, por ser considerada exótica nos estabelecimentos do Brasil, o risco de introdução da influenza aviária no país deverá ser avaliado e se manter sob vigilância permanente. Diante disso, são considerados estabelecimentos avícolas de controle permanente:

a) estabelecimentos de exploração de aves silvestres e/ou ornamentais. b) matadouros frigoríficos com fábricas de subprodutos. c) granjas de aves reprodutoras livres de patógenos específicos. d) granjas de criação de frangos de corte.

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9QUESTÃO 26 A Lei Estadual n. 13.998, de 13 de dezembro de 2001, determina que, na realização de eventos agropecuários, os recintos deverão, obrigatoriamente, possuir:

a) piso concretado nos currais, no embarcadouro/desembarcadouro, no curral de recepção e no tronco. b) sistema de tratamento de detritos oriundos dos currais de mobilização dos animais, da área de banhos e

da área de lavagem dos veículos. c) currais de entrada para a inspeção no momento do ingresso dos animais, equipados com bombas

costais para pulverização dos animais. d) rodolúvios nos portões de saída do recinto, poço semiartesiano para captação de água potável,

bebedouros tambores e escritório de uso exclusivo dos fiscais agropecuários.

QUESTÃO 27 Com base no Decreto Estadual n. 4.019, de 9 de julho de 1993, que aprova o Regulamento da Inspeção Sanitária e Industrial dos Produtos de Origem Animal no estado de Goiás, abcessos, carcaças, partes de carcaça ou órgãos atingidos de abcesso ou lesões supuradas devem ser julgados pelo seguinte critério:

a) nas carcaças com alterações gerais (emagrecimento, anemia, icterícia) decorrentes de processo purulento serão condenados apenas os órgãos ou as partes atingidas.

b) carcaças ou partes de carcaças contaminadas acidentalmente com pus terão aproveitamento condicional. c) abcessos ou lesões supuradas localizadas não podem ser removidas, e a carcaça deve ser condenada em

sua totalidade. d) quando a lesão é externa, múltipla ou disseminada de modo a atingir grande parte da carcaça, esta deve

ser condenada.

QUESTÃO 28 O programa nacional de controle da raiva dos herbívoros tem por objetivo baixar a prevalência da doença na população de herbívoros domésticos. O programa tem por base a adoção de vacinação, o desenvolvimento de fundamentos de ações futuras para o controle da raiva de herbívoros, o controle de transmissores e de outros procedimentos de defesa sanitária animal. Dentre estas medidas, destaca-se a seguinte:

a) vacinar bovídeos e equídeos com idade inferior a três meses, com vacina contendo vírus vivo atenuado, na dosagem de dois mililitros, via subcutânea ou intramuscular, administrada por médico veterinário.

b) utilizar vacinas que, desde a produção até seu uso, sejam mantidas em temperatura entre 2 e 8 graus centígrados, que tenham sido aprovadas com prazo de validade igual ou superior a um ano, previamente licenciadas junto ao Departamento de Defesa Animal.

c) definir o método universal para controle de transmissores, a partir de inquéritos para determinação de outras espécies além dos morcegos, num raio de até 12 quilômetros do foco da raiva.

d) manter a vigilância dos morcegos hematófagos, por meio da verificação do coeficiente de mordedura e da dinâmica de suas populações, periodicamente, a cada dois anos, nas áreas denominadas “de ocorrência de raiva”.

QUESTÃO 29

Em um procedimento de fiscalização, o agente da Agrodefesa verificou que o proprietário de um estabelecimento rural não havia realizado a vacinação voluntária em seu rebanho bovino, nos intervalos e prazos fixados pela Diretoria de Defesa Agropecuária (DDA). O produtor foi notificado e sua propriedade foi interditada por 72 horas, para que ele regularizasse a situação. Findo o prazo, verificou-se que os animais ainda não tinham sido vacinados. Atendendo ao Decreto n. 5.652, de 6 de setembro de 2002, que aprova o regulamento da Lei n. 13.998, de 13 de dezembro de 2001, e dispõe sobre a Defesa Sanitária Animal do estado de Goiás, a DDA providenciou a vacinação e o proprietário teve que se responsabilizar pelo pagamento

a) da multa referente ao não cumprimento da vacinação no prazo determinado de 72 horas. b) dos exames sorológicos realizados durante a primeira visita do agente da Agrodefesa. c) do pessoal para movimentação e contenção dos animais. d) da assistência técnica do médico veterinário credenciado para emissão do atestado de vacinação.

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10QUESTÃO 30

De acordo com o regulamento técnico do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose animal (PNCEBT), aprovado pela Portaria da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento n. 6, de 8 de janeiro de 2004, considera-se: I) brucelose: zoonose causada pela Brucella abortus, afetando principalmente as espécies bovina e bubalina; II) tuberculose: zoonose de evolução crônica, causada pelo Mycobacterium bovis, afetando principalmente as espécies bovina e bubalina. Para fins de trânsito interestadual de machos e fêmeas, das espécies bovina e bubalina, destinados à reprodução, é obrigatória a apresentação de resultados negativos aos testes de diagnóstico para brucelose e tuberculose, com atendimento da seguinte recomendação:

a) os atestados de exames negativos para brucelose e tuberculose serão válidos por 60 dias, a contar da data de colheita de sangue para diagnóstico de brucelose e da realização do teste para diagnóstico de tuberculose.

b) a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) fica condicionada à apresentação dos resultados de exames negativos para brucelose e tuberculose, sem necessidade de vacinação.

c) os testes de diagnóstico para tuberculose são obrigatórios para animais de idade igual ou superior a seis semanas, inclusive para animais com origem em criatórios certificados como livres de tuberculose e monitorados para as duas doenças.

d) os atestados com resultados negativos nos testes de diagnóstico para brucelose e tuberculose incluem os animais cujo destino final seja o abate e, no caso da brucelose, as fêmeas de até 24 meses que foram vacinadas entre três e oito meses de idade.

QUESTÃO 31

Segundo a Lei Estadual n. 11.904, de 17 de fevereiro de 1993, que dispõe sobre a inspeção e a fiscalização de produtos de origem animal do estado de Goiás, o mel é um produto

a) natural das abelhas, extraído por centrifugação ou prensagem, sem pólen e com 18% de umidade máxima. b) naturalmente produzido pelas abelhas, extraído por centrifugação ou prensagem, podendo ser classificado em

mel de cozinha ou mel de mesa, de acordo com suas características de acidez, sacarose e açúcar invertido. c) açucarado naturalmente, elaborado pelas abelhas com o néctar das flores, acumulado em favos, extraído por

centrifugação ou prensagem. d) açucarado pelas abelhas, contendo 1% de resíduo mineral, 22% de umidade e pH entre 3,3 e 4,6.

QUESTÃO 32

A Instrução Normativa n. 06, de 9 de julho de 2008, publicada pela Agraodefesa, estabelece normas para registro de estabelecimentos avícolas comerciais e de criatórios de outras aves, com exceção de ratitas. Nessa lei, para efeito de registro, além de estarem cadastradas na Agrodefesa e no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), os proprietários deverão apresentar o seguinte documento:

a) certificado de autorização de funcionamento emitido pela Agência Nacional de Águas (ANA). b) croqui ou levantamento aerofotogramétrico. c) certificado de exame negativo para Bouba e Marek, assinado por médico veterinário da Agrodefesa. d) normais climatológicas emitidas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), de uma estação

agroclimatológica localizada até 50 km da propriedade.

QUESTÃO 33

A Instrução Normativa n. 87, de 10 de dezembro de 2004, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), trata da aprovação do regulamento técnico do Programa Nacional de Sanidade dos Caprinos e Ovinos (PNSCO). No caso de não cumprimento das exigências constantes nessa legislação, é prevista a seguinte medida:

a) suspensão da autorização de importação, exportação e emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA). b) suspensão da comercialização de sêmen de animais com sorologia positiva para brucelose. c) proibição do sacrifício sanitário sem prévia autorização do Poder Público. d) proibição de venda no comércio varejista de produtos contaminados.

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11QUESTÃO 34 Uma maneira de manter os sistemas de produção animal livres ou controlados quanto à presença de agentes que causam enfermidades é a adoção de programas de biosseguridade. Consta do programa de biosseguridade nível III, para incubatório, que o visitante:

a) pode comprovar, por meio de atestado médico, que se encontra em pleno estado de saúde e não apresentou sintomas de resfriado, gripe e distúrbios gastrointestinais nos últimos 14 dias.

b) deve vestir uniforme individualizado, devidamente desinfetado junto com materiais de uso pessoal, tais como brincos, pulseiras e alianças.

c) pode circular livremente em todos os setores da propriedade, após o primeiro banho completo do dia, realizado de acordo com as normas da empresa.

d) deve preencher o registro contendo a data e o motivo da visita, bem como o último dia em que entrou em contato com fábricas de ração e abatedouros/frigoríficos, respeitando um período mínimo de 72 horas.

QUESTÃO 35 No âmbito da educação zoossanitária, o Decreto n. 24.548, de 3 de julho de 1934, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), prevê mudança de hábitos e utiliza metodologias e técnicas adequadas capazes de despertar atitudes favoráveis em toda a cadeia produtiva. Em seu Cap. VII - Assistência Veterinária, propõe:

a) o sacrifício de animais atingidos por doenças infecto-contagiosas ainda não oficialmente reconhecidas no país. b) a cooperação gratuita com os criadores, por intermédio do seu pessoal técnico, de assistência veterinária aos

rebanhos. c) o estudo e a proposta ao ministro de medidas de defesa sanitária animal complementares ou previstas em

regulamento. d) a deliberação e votação de decisões do Conselho Nacional de Defesa Sanitária Animal.

QUESTÃO 36 O sistema respiratório das aves apresenta pulmões fixos e sacos aéreos complacentes, localizados na cavidade toracoabdominal. Muitas doenças das aves envolvem essas estruturas, sendo que a aspiração de materiais estranhos e patógenos resulta em deposição nos sacos aéreos:

a) cervical e clavicular. b) torácico caudal e abdominal. c) clavicular e torácico cranial. d) torácico cranial e torácico caudal.

QUESTÃO 37 As células endócrinas da mucosa do trato digestório constituem os elementos do sistema endócrino gastrintestinal intrínseco. Dentre os peptídeos reguladores da digestão, são considerados hormônios gastrintestinais clássicos:

a) secretina, colecistocinina, gastrina b) acetilcolina, norepinefrina, somatostatina c) motilina, substância P, noradrenalina d) histamina, neuropeptídeo, peptídeo liberador de gastrina

QUESTÃO 38 Em um estudo in loco de uma investigação de doença, o agente da Agrodefesa constatou pelo Formulário de Investigação Inicial (FORM-IN), elevada prevalência de abortos no terço final de gestação, em uma propriedade com sistema de criação de bovinos leiteiros. Durante a visita do agente, uma vaca prenhe veio a óbito. À necrópsia, foram encontradas as seguintes lesões: anemia, icterícia, edema pulmonar, nefrite intersticial e fígado pálido e friável, associadas a um processo de autólise do feto e edema de placenta. Diante desse quadro, o diagnóstico clínico presuntivo indica a seguinte doença:

a) brucelose b) leptospirose c) campilobacteriose d) rinotraqueíte infecciosa bovina

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12QUESTÃO 39 Assegurar a inocuidade do alimento de origem animal com o desenvolvimento, a implementação e o gerenciamento de processos de análises de perigos constitui prática do sistema Análises de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) e deve ser adotada pelos estabelecimentos frigoríficos. É um princípio do sistema APPCC:

a) assegurar o cumprimento de todos os requisitos para obtenção do Certificado de Controle Total dos Pontos Críticos, emitido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

b) fornecer os dados estatísticos de interesse na avaliação de produção, industrialização, transporte e comércio, até o décimo dia útil de cada mês.

c) aplicar substâncias apropriadas para desnaturação de produtos condenados, quando houver instalações para sua imediata transformação.

d) definir as ações corretivas a serem tomadas sempre que forem identificados desvios dos limites críticos durante os procedimentos de monitoração.

QUESTÃO 40 Durante a inspeção ante-mortem, observaram-se bovinos com debilitação, emaciação geral, tosse úmida e dispnéia. Ao exame post-mortem desses animais, foram identificadas lesões macroscópicas, tais como granulomas nas áreas subpleurais e necrose caseosa nas áreas lobulares e lobares. Os sinais clínicos e as lesões macroscópicas referem-se à doença:

a) tuberculose b) pneumonia enzoótica c) pneumonia intersticial bovina d) rinotraqueíte infecciosa bovina

QUESTÃO 41

O plano de amostragem é utilizado para determinar o número e tamanho de unidades de amostras que devem ser analisadas, a fim de avaliar as condições microbiológicas e sanitárias de alimentos destinados ao consumo humano. Para fins de aplicação do plano de amostragem, entende-se:

a) m: é o limite que, em um plano de duas classes, separa o lote aceitável do produto ou lote com qualidade intermediária aceitável.

b) M: é o limite que, em plano de três classes, separa o produto aceitável do inaceitável; em um plano de duas classes, M separa o lote com qualidade intermediária aceitável do lote inaceitável; valores superiores a M são inaceitáveis.

c) n: é o número de unidades a serem colhidas aleatoriamente de um mesmo lote e analisadas individualmente. d) c: é o número mínimo aceitável de amostras com contagens entre os limites de m e M; nos casos em que o

padrão microbiológico seja expresso por ausência, c é igual a 1 (um).

QUESTÃO 42

Visando a prevenção, o controle e a erradicação da doença de Newcastle em aves, a Diretoria de Defesa Agropecuária (DDA) do estado de Goiás, em caso de confirmação do diagnóstico, adotará as seguintes medidas:

a) vacinação em massa do plantel avícola das zonas de proteção e vigilância sanitária, em um raio de três quilômetros do foco.

b) interdição da propriedade e de seus comunicantes, além do sacrifício, no local, de todas as aves da propriedade, com destruição de seus cadáveres.

c) autorização do abate sanitário de aves que não apresentarem sintomas. d) estabelecimento de vazio sanitário por, no mínimo, dez dias.

QUESTÃO 43

São considerados microrganismos indicadores em alimentos: a) bolores e leveduras, Salmonella sp. e Staphylococcus coagulase positiva.

b) Escherichia coli, Salmonella sp e Staphylococcus coagulase positiva. c) Listeria monocytogenes, bolores e leveduras e mesófilos. d) mesófilos, Escherichia coli e bolores e leveduras

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13QUESTÃO 44

Visando o diagnóstico das principais enfermidades que acometem os plantéis de aves, observa-se que: a) a doença de Newcastle poderá ser detectada por meio de teste virológico, nesse caso, o material a ser

colhido será traquéia, pulmão, cérebro, cerebelo e intestino. b) para a detecção da doença de Marek, o teste a ser realizado será o histopatológico, por meio da análise

da bursa, timo, baço e rim. c) no diagnóstico de micoplasmose aviária, deve-se realizar a diferenciação de outras enfermidades com

sintomatologia semelhante, como, por exemplo, leucose e encefalomielite aviária. d) visando à detecção da doença de Gumboro, torna-se necessária a colheita de amostras da traquéia,

pulmão, ovário e oviduto.

QUESTÃO 45

A fiscalização do trânsito e da movimentação de animais no estado de Goiás é exercida por servidor da Agência Rural, credenciado pela Diretoria de Defesa Agropecuária, que executa essa função sob a supervisão de médico veterinário da Defesa Sanitária Animal do Estado. Essa atividade é realizada observando-se algumas normas sanitárias, dentre as quais:

a) é obrigatória a apresentação da Guia de Trânsito Animal (GTA), para todas as espécies de animais em trânsito interestadual, destinadas a recria, engorda e abate. Para o trânsito intraestadual, o documento não é obrigatório.

b) para o trânsito intraestadual de coelhos é facultativa a apresentação do certificado de vacinação contra a mixomatose.

c) para fins de trânsito interestadual, para animais de estimação, é facultativa a apresentação do GTA. d) para fins de trânsito interestadual de machos e fêmeas, das espécies bovinas e bubalinas, destinadas à

reprodução, é obrigatória a apresentação de testes negativos para brucelose e tuberculose.

QUESTÃO 46

No mundo moderno, grande parte da segurança alimentar repousa no controle de remanescentes residuais nos alimentos, em decorrência do uso de pesticidas e drogas veterinárias, ou por acidentes envolvendo contaminantes ambientais. Considerando os resíduos a serem pesquisados em pescados, observa-se que a análise de

a) organoclorados e mercúrio deve ser realizada apenas em regiões de garimpo. b) organoclorados e mercúrio em pescados é facultativa. c) organoclorados deve ser realizada em pescados. d) mercúrio é obrigatória para pescados.

QUESTÃO 47

A Organização Internacional de Epizootias (OIE) estabelece critérios para realização de diagnóstico de doenças de notificação obrigatória, catalogando-as em duas categorias: “testes recomendados” e “testes alternativos”. Os “testes recomendados” são aqueles considerados ótimos para a determinação da condição de saúde dos animais antes do embarque. Os “testes alternativos” não demonstram a ausência de infecção nos animais testados com o mesmo nível de confiança dos testes recomendados. Para a peste suína clássica, pode-se considerar como teste(s) recomendado(s):

a) neutralização ligada à peroxidase, neutralização de vírus com anticorpo fluorescente e ensaio imunoabsorvente ligado à enzima.

b) ensaio imunoabsorvente ligado à enzima, vírus-neutralização e neutralização ligado a fosfatose. c) neutralização ligada à peroxidase e ensaio imunoabsorvente ligado à enzima e ELISA de captura. d) vírus-neutralização, soroaglutinação em gel de agar e neutralização ligada a fosfatose.

QUESTÃO 48

A análise de crioscopia ou ponto de congelamento do leite é utilizada para avaliar a a) adulteração quanto à presença de inibidores. b) adulteração quanto ao desnate e a acidez do leite cru. c) adulteração pela presença de água, sendo que a análise não oferece indícios de ocorrência de desnate do leite. d) adulteração do leite, quanto ao desnate, adição de água ou solutos.

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14QUESTÃO 49

Para o diagnóstico de tuberculose, observa-se que:

a) o teste da prega caudal é um teste de triagem, utilizado preferencialmente para rebanhos leiteiros. b) o teste cervical comparativo é recomendado para animais de cortes, reagentes ao teste da prega caudal

ou com reação inconclusiva ao teste cervical simples. c) os testes para diagnóstico têm validade de 30 dias. d) o teste cervical comparativo é recomendado para animais de corte reagentes ao teste cervical simples.

QUESTÃO 50

A colheita de amostras para o diagnóstico de raiva deverá ser efetuada por médico veterinário ou por profissional habilitado. O profissional deverá ter recebido treinamento adequado e deve estar devidamente imunizado. Porém, a responsabilidade pela colheita e pelo envio do material suspeito de raiva deve sempre ser exclusiva do médico veterinário (oficial ou autônomo), sendo que alguns critérios deverão ser observados, dentre os quais:

a) para herbívoros com suspeita de raiva, devem ser coletadas amostras do sistema nervoso central. b) no caso de ruminantes, devem ser coletados o encéfalo, a medula e o líquido céfalo-raquidiano. c) amostras destinadas ao diagnóstico diferencial de encefalopatia espongiforme bovina devem ser congeladas. d) em equídeos, devem ser coletados o encéfalo e o líquido céfalo-raquidiano.

QUESTÃO 51 A Organização Mundial de Saúde (OMS), em 30 de abril de 2009, denominou a gripe suína, ocasionada pelo vírus H1N1, como gripe A. Diversos países e continentes apresentaram casos confirmados em humanos, sendo que a estimativa publicada em 30/08/2009 pela OMS foi de 254.206 casos diagnosticados e 2.837 mortes. Quanto à situação epidemiológica da gripe A, classifica-se o surto como:

a) epidemia b) pandemia c) endemia d) infestação

QUESTÃO 52 A importação de animais e produtos de origem animal envolve certo grau de risco para a entrada de doenças no país importador. Esse risco é representado por uma ou várias doenças ou infecções. O principal objetivo da análise de risco para importações é fornecer ao país importador um método objetivo e válido para se avaliar os riscos sanitários associados com a importação de animais, produtos de origem animal, material genético, alimentos, produtos biológicos e material patológico. A análise de risco deve ser transparente, para que o país exportador tenha razões claras para impor condições ou para proibir as importações. Ao se conduzir uma análise de risco para o comércio internacional de maneira transparente, objetiva e válida se faz necessário conhecer os seus quatro componentes, que são:

a) 1° Avaliação da Disseminação; 2° Avaliação da Exposição; 3° Avaliação das Consequências; 4° Estimativa de Risco. b) 1° Identificação do Perigo; 2° Avaliação da Exposição; 3° Avaliação das Consequências; 4° Monitoramento. c) 1° Apreciação do Risco; 2° Avaliação das Opções; 3° Implementação das Opções; 4° Monitoramento. d) 1° Identificação do Perigo; 2° Avaliação do Risco; 3° Gerenciamento do Risco; 4° Comunicação do Risco.

QUESTÃO 53 De acordo com o código sanitário para animais terrestres, considera-se país ou zona livre de leucose enzoótica boviva (LEB):

a) país onde não há evidência clínica ou post-mortem de LEB, ou resultados positivos em teste de diagnóstico para doença nos últimos dois meses.

b) todo o sêmen e todos embriões/óvulos introduzidos no rebanho devem ter sido oriundos de animais com até dois anos de idade.

c) o local onde todos os animais com idade superior a 24 meses de idade devem ter sido submetidos, nos 12 meses anteriores, a teste de diagnóstico para LEB, em duas ocasiões, em um intervalo não inferior a quatro meses, com resultados negativos.

d) ao menos 90% dos rebanhos estejam qualificados como livres da LEB.

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15QUESTÃO 54 “Intervalo de tempo entre a exposição efetiva dos hospedeiros susceptíveis a um agente biológico e o início dos sinais e sintomas clínicos da doença nesses hospedeiros”. Esta definição aplica-se para:

a) período de transmissibilidade b) período prodrômico c) período latente d) período de incubação

QUESTÃO 55 De acordo com a Instrução Normativa n. 17, de 13 de julho de 2006, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em relação à identificação e rastreabilidade de animais vivos, deve-se considerar a seguinte recomendação:

a) não existe correlação entre a identificação animal, rastreabilidade dos animais e produtos de origem animal. b) em um estabelecimento rural aprovado no SISBOV, todos os bovinos e bubalinos serão obrigatoriamente

identificados individualmente. c) aplica-se às regiões Sudeste e Sul, às propriedades rurais de criação de bovinos e bubalinos, às indústrias que

processam esses animais e às entidades credenciadas pelo MAPA como certificadoras. Para a região Centro-Oeste não se aplica.

d) as informações sobre movimentação de entrada e saída de animais devem ser comunicadas pelos proprietários rurais às entidades certificadoras, logo após a transferência; informações como morte acidental ou natural, ou encaminhamento ao abate ou sacrifício do animal não precisam ser repassadas às entidades certificadoras.

QUESTÃO 56 De acordo com a relação de doenças listadas pela Organização Internacional de Epizootias, considera-se que as seguintes doenças estão incluídas na categoria de doenças de múltiplas espécies animais:

a) brucelose, carbúnculo antraz, equinocose/hidatidose, leptospirose, raiva b) anaplasmose bovina, anemia infecciosa equina, diarréia bovina a vírus, tuberculose bovina, leptospirose, mormo. c) epididimite ovina, durina, tuberculose bovina, mormo, surra, doença de Marek. d) pulorose, tifo aviária, peste suína clássica, doença de Newcastle, raiva, estomatite vesicular.

QUESTÃO 57 Em relação aos procedimentos de inativação do vírus da febre aftosa em produtos como couro, peles, carne, leite e creme, deve ser observado o seguinte:

a) a carne enlatada deve ser submetida a tratamento térmico em recipiente hermeticamente fechado para atingir temperatura interna de no mínimo 40 °C, por ao menos cinco minutos.

b) o processo de esterilização do leite e creme destinados ao consumo humano deve passar por processo de esterilização à temperatura mínima de 60 °C por um segundo.

c) o couro cru e as peles para uso industrial devem passar por processo de salga por no mínimo 100 dias em sal marinho contendo 0,05% de carbonato de sódio.

d) a carne cozida deve ser submetida ao aquecimento a uma temperatura interna de 70 °C ou mais, mantida por no mínimo 30 minutos. Depois de cozida, ela deve ser embalada e manipulada de forma a não ser exposta a fontes do vírus.

QUESTÃO 58 Quanto às normas estabelecidas pela Instrução Normativa n. 8, de 25 de março de 2004, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que estabelece os critérios para a proibição, comercialização e utilização de produtos destinados à alimentação de ruminantes que contenham em sua composição proteínas e gorduras de origem animal, observa-se nesse regulamento que:

a) é proibida a produção de produtos para uso veterinário, destinados a ruminantes, que contenham em sua formulação produtos lácteos, gelatina e colágeno preparados exclusivamente a partir de couros e peles.

b) é proibida a produção, a comercialização e a utilização de produtos para uso veterinário, destinados a ruminantes, que contenham em sua formulação insumos oriundos de ruminantes.

c) é permitida a inclusão de farinha de ossos calcinados e a utilização de proteínas e gorduras de origem animal para a produção de rações, desde que tenham tratamento térmico eficaz.

d) excluem-se da proibição os produtos lácteos, a farinha de ossos e de carne.

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16QUESTÃO 59

A Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) é um sistema de análise que identifica perigos específicos e medidas preventivas para o seu controle, objetivando a segurança do alimento, e contempla para a aplicação nas indústrias os aspectos de garantia da qualidade e integridade econômica. Baseia-se na prevenção, eliminação ou redução dos perigos em todas as etapas da cadeia produtiva. São seus princípios básicos:

a) identificação do perigo, identificação do ponto crítico, estabelecimento do limite crítico, monitorização, ação corretiva, procedimento de verificação, registro dos resultados.

b) identificação do ponto crítico, procedimento de verificação, capacitação de pessoas, implantação e execução, registro dos resultados, monitorização, ação corretiva.

c) identificação do perigo, identificação do ponto crítico, análise de risco, verificação, monitorização, ação corretiva, ação preventiva.

d) análise de risco, capacitação de pessoas, gerenciamento dos resultados, ação corretiva, ação preventiva, registro de resultados, monitorização.

QUESTÃO 60

O regulamento técnico sobre as condições higiênico-sanitárias e de boas práticas de fabricação para estabelecimentos elaboradores/industrializadores de alimentos tem como objetivo estabelecer os requisitos gerais de higiene e de elaboração para alimentos destinados ao consumo humano. Para efeito desse regulamento:

a) os estabelecimentos deverão estar situados em zonas isentas de odores indesejáveis, fumaça, poeira e outros contaminantes, e que não estejam expostos a inundações; já as vias e áreas utilizadas pelo estabelecimento, que se encontram dentro do seu limite perimetral, não necessitam de pavimentação e/ou compactação.

b) as pessoas que mantêm contato com os alimentos durante o seu trabalho devem submeter-se a exames médicos por intermédio dos órgãos competentes de saúde antes de seu ingresso e, depois, periodicamente. Também deverá ser efetuado exame médico nos trabalhadores em outras ocasiões, quando existam razões clínicas ou epidemiológicas.

c) todos os equipamentos e utensílios nas áreas de manipulação de alimentos, que possam estar em contato com estes, devem ser de material que não transmita substâncias tóxicas, odores nem sabores, e seja não absorvente e resistente à corrosão e capaz de resistir a repetidas operações de limpeza e desinfecção; as superfícies poderão ser lisas ou rugosas e devem estar isentas de grandes imperfeições; é liberada a utilização de madeira e fórmica em equipamentos que entram em contato com os produtos.

d) torna-se necessário que exista uma ventilação suficiente para evitar o calor excessivo, a condensação de vapor, a acumulação de pó e a eliminação do ar contaminado. A corrente de ar deve fluir de uma zona limpa para uma zona suja; as aberturas que permitem a ventilação (portas e janelas) devem ficar abertas para aumentar a ventilação do local.

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PROVA DISCURSIVA

A febre aftosa é uma doença altamente contagiosa cujo agente etiológico é um vírus da família Picornaviridae, gênero Aphtovírus. Sete sorotipos já foram identificados (O, A, C, SAT1, SAT2, SAT3, e ASIA1), os quais estão distribuídos em diferentes regiões geográficas. A doença é de notificação obrigatória. Ressalte-se que o estado de Goiás é classificado como Zona Livre de Febre Aftosa com Vacinação. Sobre esse tema, elabore um texto enfocando os procedimentos que deverão ser adotados em casos de suspeita e posterior confirmação dessa doença.

Espaço de rascunho

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FOLHA INTERMEDIÁRIA DE RESPOSTAS

Questão Alternativas 1 a b c d 2 a b c d 3 a b c d 4 a b c d 5 a b c d 6 a b c d 7 a b c d 8 a b c d 9 a b c d 10 a b c d 11 a b c d 12 a b c d 13 a b c d 14 a b c d 15 a b c d 16 a b c d 17 a b c d 18 a b c d 19 a b c d 20 a b c d 21 a b c d 22 a b c d 23 a b c d 24 a b c d 25 a b c d 26 a b c d 27 a b c d 28 a b c d 29 a b c d 30 a b c d

Questão Alternativas 31 a b c d 32 a b c d 33 a b c d 34 a b c d 35 a b c d 36 a b c d 37 a b c d 38 a b c d 39 a b c d 40 a b c d 41 a b c d 42 a b c d 43 a b c d 44 a b c d 45 a b c d 46 a b c d 47 a b c d 48 a b c d 49 a b c d 50 a b c d 51 a b c d 52 a b c d 53 a b c d 54 a b c d 55 a b c d 56 a b c d 57 a b c d 58 a b c d 59 a b c d 60 a b c d