Agricultura,Energia,Indústria,MeioAmbienteePecuária Jornal ... · Por sua Qualidade do reBaNHo...

12
groin a gronegócios a O Jornal do Agronegócio de Mato Grosso do Sul. Agricultura, Pecuária, Meio Ambiente, Turismo, Indústria e Energia Jornal EDIçãO: 25 DE JULHO A 7 DE AGOSTO 2010 circulação estadual Brasil cada VeZ Mais PrÓXiMo de ser o celeiro do MuNdo L íder mundial na exportação de açúcar, carnes bovina e de frango, café em grão e suco de laranja, o Brasil se consolida, a cada ano, como celeiro do mundo. A receita dos embarques de produ- tos agropecuários brasileiros, em 2009, foi de US$ 64,7 bilhões e, mesmo com a crise que afetou a economia mundial até meados do ano passado, o agronegócio sustentou 42,5% das vendas externas do País. O salto na atividade exportadora deve-se ao incremento da demanda mundial nos últimos 50 anos. Gra- ças às características de clima, solo e abundância de água, desenvolvimento de tecnologia, empreendedorismo do produtor rural, o País aumentou a participação no mercado externo em mais de mil por cento. O complexo soja é o principal item exportado no Brasil, sendo responsável por quase um terço da pauta. No último ano, foram 42,3 milhões de toneladas embarcadas, com receita de US$ 17,2 bilhões. O País é o segundo maior exportador mundial de soja em grão, atrás apenas dos EUA. Outro destaque na balança do agronegócio, as carnes são responsáveis por 18% das vendas internacionais do setor. Página 12. Receita dos embarques de produtos brasileiros, em 2009, foi de US$ 64,7 bilhões e, mesmo com a crise mundial, o agronegócio sustentou 42,5% das vendas externas estado teM resPeito NacioNal Por sua Qualidade do reBaNHo rePortaGeM do aGroiN VeNce PrÊMio FaMasul de JorNalisMo Segunda edição da premiação teve caráter interestadual. Agroin venceu na categoria impresso/jornal, com reportagem sobre suinocultura. Página 5. O Agroin traz nesta edição uma entrevista com o médico veterinário Argeu Silveira, que é um dos responsáveis pelo sucesso de várias fazendas. Página 3.

Transcript of Agricultura,Energia,Indústria,MeioAmbienteePecuária Jornal ... · Por sua Qualidade do reBaNHo...

Page 1: Agricultura,Energia,Indústria,MeioAmbienteePecuária Jornal ... · Por sua Qualidade do reBaNHo rePortaGeM do aGroiN VeNce PrÊMio FaMasul de JorNalisMo Segunda edição da premiação

groina

A

groina gronegóciosa

Business

O Jornal do Agronegócio de Mato Grosso do Sul. Agricultura, Pecuária, Meio Ambiente, Turismo, Indústria e Energia

Agricultura, Pecuária, Meio Ambiente, Turismo, Indústria e Energia

Jorn

al

adernocgroinagropecuárioaDEPARTAMENTO COMERCIAL

Rua 14 de Julho, 1008Fone: 67 3026 5636 [email protected]

Agricultura, Energia, Indústria, Meio Ambiente e Pecuária

lanroJ

groin businessa Agricultura, Pecuária, Meio Ambiente, Turismo, Indústria e Energia Jorn

al

groin businessa Agricultura, Pecuária, Meio Ambiente, Indústria e Energia Jorn

al

GROINAAgricultura, Pecuária, Meio Ambiente, Turismo, Indústria e Energia Jo

rnal

BUSINESS

GROINAGROINAAgricultura, Pecuária, Meio Ambiente, Indústria e Energia Jo

rnal

BUSINESS

BUSINESSAGROIN

AGROINBUSINESS

groin businessa Agricultura, Pecuária, Meio Ambiente, Indústria e Energia Jorn

al

Jorn

al

Agricultura, Pecuária, Meio Ambiente, Turismo, Indústria e Energia

AGROINBUSINESS

Jorn

al

Agricultura, Pecuária, Meio Ambiente, Turismo, Indústria e Energia

AGROINBUSINESS

Jorn

al

Agricultura, Pecuária, Meio Ambiente, Turismo, Indústria e Energia

AGROINBUSINESS

Jorn

al

Edição: 25 dE JULHo A 7 dE AGoSTo 2010

circulação estadual

Brasil cada VeZ Mais PrÓXiMo de ser o celeiro do MuNdo

Líder mundial na exportação de açúcar, carnes bovina e de frango, café em grão e suco de laranja, o Brasil se consolida, a cada ano, como

celeiro do mundo. A receita dos embarques de produ-

tos agropecuários brasileiros, em 2009, foi de US$ 64,7 bilhões e, mesmo com a crise que afetou a economia mundial até meados do ano passado, o agronegócio

sustentou 42,5% das vendas externas do País.

o salto na atividade exportadora deve-se ao incremento da demanda mundial nos últimos 50 anos. Gra-ças às características de clima, solo e abundância de água, desenvolvimento de tecnologia, empreendedorismo do produtor rural, o País aumentou a participação no mercado externo em mais de mil por cento.

o complexo soja é o principal item exportado no Brasil, sendo responsável por quase um terço da pauta. No último ano, foram 42,3 milhões de toneladas embarcadas, com receita de US$ 17,2 bilhões. o País é o segundo maior exportador mundial de soja em grão, atrás apenas dos EUA. outro destaque na balança do agronegócio, as carnes são responsáveis por 18% das vendas internacionais do setor. Página 12.

Receita dos embarques de produtos brasileiros, em 2009, foi de US$ 64,7 bilhões e, mesmo com a crise mundial, o agronegócio sustentou 42,5% das vendas externas

estado teM resPeito NacioNal Por sua Qualidade do reBaNHo

rePortaGeM do aGroiN VeNce PrÊMio FaMasul de JorNalisMoSegunda edição da premiação teve caráter interestadual. Agroin venceu na categoria impresso/jornal, com reportagem sobre suinocultura. Página 5.

O Agroin traz nesta edição uma entrevista com o médico veterinário Argeu Silveira, que é um dos responsáveis pelo sucesso de várias fazendas. Página 3.

Page 2: Agricultura,Energia,Indústria,MeioAmbienteePecuária Jornal ... · Por sua Qualidade do reBaNHo rePortaGeM do aGroiN VeNce PrÊMio FaMasul de JorNalisMo Segunda edição da premiação

groina gronegóciosaJorn

al

O Jornal do Agronegócio de Mato Grosso do Sul. Agricultura, Pecuária, Meio Ambiente, Turismo, Indústria e Energia 2

JORNAL AgROiN AgRONEgÓCiOSCirculação Estadual

ANO ii - Nº 4325 de Julho a 7 de Agosto de 2010

Diretor de Tecnologia: WiSLEy TORALES ARguELhO

[email protected]

Diretor de Arte: MAykON TORALES

[email protected]

Jornalista ResponsávelELiANE FERREiRA / DRT-MS 152

[email protected]

O Jornal Agroin Agronegócios é uma publicação de responsabilidade da

Agroin Comunicação.

Redação, Publicidade e Assinaturas Rua 14 de Julho, 1008 Centro

CEP 79004-393, Campo grande-MSFone/Fax: (67) 3026 5636 [email protected]

AgROiN COMuNiCAçãO não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nas entrevistas ou matérias

assinadas.

www.inspirit.com.br/ms tel. 3384-2995

backoffice

e-commerce

redes sociais 3.0

intranet

portaiscorporativos

O pecuarista e médico veterinário Orivaldo Mello, Fazenda Guará, é um dos convidados do Grupo Hélio Coelho & Filhos para vender no dia 07 de agosto na Acrissul

aGroPecuária oMel oFerta touros aValiados No MeGa leilão GeNética aditiVa

TOP 0,1%

TOP 5%

TOP 100%

1000 animais avaliados para que se consiga 1 animal com as características desejadas1000 animais avaliados que se consiga 50 animais com as características desejadas

animais de descarte, semqualidades para reprodução

5% no critério de avaliação do Programa Nelore Brasil.

Para quem não tem afinidade com o sistema de avaliação, é importante salientar que as medidas para serem as melhores, são consideradas de maneira inversa ao fator crescente, ou seja, um animal ToP 0,1% é superior a outro ToP 5% (veja ilustração no quadro ao lado). dessa forma, é possível afirmar que este leilão é o de maior oferta e melhor qualidade em touros no País.

orivaldo Mello (foto) explica as van-tagens para o comprador que adquirir animais avaliados como aos quais que irá vender. “É a garantia de que o com-prador está levando um produto de excelente qualidade, é a certeza de que o animal irá efetivamente responder a produtividade”, afirma.

Nos últimos anos a Agropecuária oMEL vem investindo em técnicas de aprimoramento genético para atender uma demanda crescente do mercado consumidor de touros. “o pecuarista está cada vez mais consciente do ganho que um touro, e também do prejuízo, traz para o rebanho. A avaliação é a melhor ferramenta de lucratividade”, ressalta Mello.

Participam do leilão 300 touros ToP 5%, altamente selecionados e com genética provada, também serão oferta-

dos 46 touros ToP 0,1%. os touros de orivaldo Mello variam entre 1% e 5%

Serão seis touros oMEL ava-liados pelo PMGRN/USP a venda durante o 7° Mega Lei-lão Genética Aditiva Nelore Brasil que está marcado para

as 13 horas do sábado, 07 de agosto, no recinto de leilões do Parque Laucídio Coelho e será transmitido pelo Canal do Boi, um dos canais do SBA – Sistema Brasileiro do Agronegócio.

Para se ter uma idéia da qualidade dos animais oferecidos neste Mega Lei-lão, foi adotado o critério de que todos os animais devem ser no mínimo ToP

atendendo o critério do certame. Para informações o fone é 9984-2633.

EntEnda o toP 0,1%

Foto: Maykon torales / agroimagebank.com

Page 3: Agricultura,Energia,Indústria,MeioAmbienteePecuária Jornal ... · Por sua Qualidade do reBaNHo rePortaGeM do aGroiN VeNce PrÊMio FaMasul de JorNalisMo Segunda edição da premiação

groina gronegóciosaJorn

alO Jornal do Agronegócio de Mato Grosso do Sul. Agricultura, Pecuária, Meio Ambiente, Turismo, Indústria e Energia 3

estado teM reBaNHo GeNético resPeitáVel

Jornal Agroin - Como está MS quando o assunto é genética para gado de corte, em relação a outros estados brasileiros?

Argeu Silveira - o Estado tem um re-banho respeitável dentro do Brasil e acho que estamos bem posicionados.

Jornal Agroin - E gado leiteiro. A situação é a mesma?

Argeu Silveira - A nossa bacia leiteira ainda é pequena, mas está se desenvolvendo bastante, poderiam ter políticas governa-mentais sérias, como existem por exemplo no México, onde o governo paga entre 50 e

75% do valor do reprodutor para o pequeno produtor ,desde que seje avaliado fomentar este segmento democratizando a genética

Jornal Agroin - Com a chega da cana e eucalipto, a pecuária pode sofrer baixa?

Argeu Silveira - Não só a cana, o euca-lipto, mas também a soja, o milho, a serin-gueira, o porco o frango,;todas as atividades que concorrem com os bovinos, seja pelo mercado de carnes ou pelo espaço f ísico de produção, tem um único objetivo que o resultado econômico. Veja no eucalipto, se faz florestas a partir de clones de uma única

árvore e se planta com gel e já há muitos casos de correção e adubação e isto também, se acontecer nas outras atividades, o nosso desafio na seleção de bovinos é utilizarmos também toda a tecnologia existente.

Jornal Agroin - Quando o assunto é genética, os fazendeiros tem consciência da necessidade de novas tecnologias?

Argeu Silveira - Nós selecionamos bovinos por muitos anos baseando apenas

no fenotipo ou seja, no visual, apesar de discursos bem elaborados e inteligentes na prática a seleção é feita de uma empírica. Mas está ocorrendo um fato muito interessante, muitos selecionadores estão sendo obrigados a entrar em programas de melhoramento genético para não perder seus clientes. o criador usuário de touros já percebeu que para ele o que conta é produtividade, quantos kg de carne ele produz por hectare, quantos bezerros suas vacas desmamam por ano, e passaram a exigir isto de seus fornecedores. do outro lado, touros que foram consagrados e muito utilizados, durante as avaliações genéticas buscando rentabilidade econômica tem se mostrado negativos ou mediocres e cabe aos selecionadores mudarem o rumo de sua seleção sob pena do mercado fazer isto por eles.

Jornal Agroin - O mercado mundial da carne está cada vez mais exigente. Na sua opinião, os pecuaristas podem colaborar de que forma para manter o destaque brasileiro?

Argeu Silveira - Graças a deus existe um grupo ainda pequeno de pessoas que já se despertaram e estão trabalhando sério para produzir carne de qualidade, mas só a pressão do consumidor e do usuários dos touros vai fazer com que muitos seleciona-dores se obriguem a trabalhar o assunto. Precisamos medir qualidade da carne de maneira objetiva, ou seja, através da ultras-sonografia e dos marcadores moleculares.

O médico veterinário Argeu Silveira (foto) destaca, nesta entrevista, o potencial do estado para genética, leite e carne. O trabalho de seleção tem colocado o

produto pecuário local em destaque no mercado nacional

Foto: arquivo Pessoal

Page 4: Agricultura,Energia,Indústria,MeioAmbienteePecuária Jornal ... · Por sua Qualidade do reBaNHo rePortaGeM do aGroiN VeNce PrÊMio FaMasul de JorNalisMo Segunda edição da premiação

groina gronegóciosaJorn

al

O Jornal do Agronegócio de Mato Grosso do Sul. Agricultura, Pecuária, Meio Ambiente, Turismo, Indústria e Energia 4

leilão BeZerros Qualidade 3r - edição alciNÓPolis teM 100% de liQuideZMais uma vez Rubinho Catenacciconseguiu realizar outro grande leilão de bezerros em uma praça nova

Apesar do mercado de gado magro seguir instável, o Leilão Bezerros Qualidade 3R superou todas as expec-tativas, sendo que as médias

do leilão foram bem superiores ao mercado atual do gado magro.

As bezerras alçaram média de R$ 648, e os bezerros saíram na média R$ 765. o leilão foi Ranqueado pela Nelore MS, que premiou os melhores lotes de bezerros, bezerras e novilhas. Nos dois conjuntos [bezerros e bezerras ]o campeão foi a Fa-zenda União e, o mais importante foi à pre-miação e reconhecimento dos criadores de Alcinópolis, onde as bezerras do pecuarista Alvarindo Carneiro ficaram com o 2º lugar

e foram comercializadas à R$ 660,00 cada. o 3º Lugar ficou o produtor Mario Luiz Alvizi,cujos animais a Fazenda 3R adqui-riu todo lote comprovando a qualidade do criador; já nos bezerros Antonio Ricardo Sechis ficou com o 2º Lugar.

o leilão provou que quando se coloca qualidade, ou seja, bom gado, com certeza é valorizado, como no caso do Sr. Lineu de Paula Leão, que conquistou o 1º Lugar como melhor lote de novilha nelore comercializadas por R$ 900,00.

A Fazenda 3R mostrou qualidade mais uma vez e colocou a praça do Alcinópolis na mídia nacional e com certeza fazerá de Alcinópolis, “o Berço da Cria”.

Fotos: Denilson Rodrigues

Page 5: Agricultura,Energia,Indústria,MeioAmbienteePecuária Jornal ... · Por sua Qualidade do reBaNHo rePortaGeM do aGroiN VeNce PrÊMio FaMasul de JorNalisMo Segunda edição da premiação

groina gronegóciosaJorn

alO Jornal do Agronegócio de Mato Grosso do Sul. Agricultura, Pecuária, Meio Ambiente, Turismo, Indústria e Energia 5

rePortaGeM do JorNal aGroiN VeNce PrÊMio FaMasul de JorNalisMoA jornalista do Jornal Agroin

Agronegócio, Eliane Ferreira foi a vencedora do Prêmio Famasul de Jornalismo, na categoria Jornal impresso.

os seis vencedores das categorias Tele-jornalismo, Radiojornalismo, impresso/Revista, impresso/Jornal, Webjornalismo e Fotojornalismo receberam R$ 2 mil em prê-mios. A revelação dos ganhadores ocorreu em evento realizado na noite de sexta-feira (23), no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, em Campo Grande.

A reportagem escolhida na categoria impresso ressaltou o trabalho empreen-dedor do suinocultor Arão Moraes, que instalou biodigestores em sua propriedade, em Campo Grande. A suinocultura Rancho Alegre, além de faturar com a venda de créditos de carbono, ainda aproveita para gerar energia e abastecer quase 100% da propriedade.

Com o tema “desenvolvimento limpo na suinocultura aumenta lucros e preserva o meio ambiente”, a reportagem destacou a

iniciativa de um suinocultor que instalou biodigestores em sua propriedade, a Suino-cultura Rancho Alegre, que fica no distrito de indubrasil. depois disto, o empresário rural passou a ter 90% de economia na conta de energia elétrica, passou a ferti-irrigar as

pastagens, entre outros benef ícios. (Veja materia nas páginas 6 e 7).

A entrega do Prêmio Famasul de Jornalismo ocorreu durante evento do Programa Empreendedor Rural (PER), uma iniciativa do Serviço Nacional de

Aprendizagem Rural (Senar) que visa es-timular no homem do campo a gestão do agronegócio. durante a premiação, houve a apresentação do maestro epianista João Carlos Martins e sua orquestra. Ao final da premiação, jornalistas e produtores rurais participaram de um jantar, oferecido no Centro de Convenções.

oS VENCEdoRES - o jornalista Silvio Andrade ganhou o Prêmio Master na categoria impresso/revista. Em Radiojornalismo, a jornalista Akemi Nitahara, de Brasília, tirou o primeiro lugar. A jornalista Eliane Ferreira, do semanário Agroin, foi a vencedora da categoria impresso/Jornal. Em Webjornalismo, o profis-sional João Humberto, do site Campo Grande News, ficou em primeiro lugar. E a foto vencedora foi do jor-nalista Ariosto Mesquita, da revista Panorama Rural.

A repórter do Jornal Agroin, Eliane Ferreira, e o jornalista presidente do Sindjor, Cleiton Sales

Foto: Maykon torales / agroimagebank.com

Page 6: Agricultura,Energia,Indústria,MeioAmbienteePecuária Jornal ... · Por sua Qualidade do reBaNHo rePortaGeM do aGroiN VeNce PrÊMio FaMasul de JorNalisMo Segunda edição da premiação

groina gronegóciosaJorn

al

O Jornal do Agronegócio de Mato Grosso do Sul. Agricultura, Pecuária, Meio Ambiente, Turismo, Indústria e Energia 6 groina gronegóciosaJorn

al

O Jornal do Agronegócio de Mato Grosso do Sul. Agricultura, Pecuária, Meio Ambiente, Turismo, Indústria e Energia 6

eMPresário eNcoa Produção e lucArão Antonio Mora-

es, proprietário da Suinocultura Rancho Alegre, localizada no Distrito de Anhanduí/Campo Grande, pro-duz suínos desde 1983,

mas foi a partir de 2004 que ele fez inova-ções, aumentou a produção e conseguiu dar destino a uma das maiores preocupações do setor: os dejetos.

Com 2.300 matrizes e 20 reprodutores na Central de Inseminação Artifi cial própria, a Rancho Alegre passou a trabalhar com desenvolvimento limpo na suinocultura, o que trouxe bons rendimentos, economia e ainda possibilidade de abastecimento de mercados antes considerados carentes como, por exemplo, matéria-prima para produção de farinha e torta de carne para alimentação de suínos.

A administradora da propriedade, Eleíza Moraes explica que desde 2004 estão em funcionamento na Rancho Alegre biodi-gestores para produção e queima de gás metano, que é gerado com os dejetos dos suínos. Uma vez por ano a fazenda vende créditos de carbono, por intermédio de uma cooperativa de suinocultores localizada em São Gabriel do Oeste, para empresas de ca-pital estrangeiro, por meio da técnica. Além disso, a granja passou a ter uma economia

COMO FUNCIONA – É implantado um sistema de gerenciamento de dejetos para que o destino fi nal dos mesmos esteja em acordo com legislações ambientais locais e com o Protocolo de Quioto (permite que os países desenvolvidos compensassem suas emissões de gases causadores do efeito estufa, com um projeto de energia limpa insta-lado em países em desenvolvimento como o Brasil. Para isso, devem ser recolhidos os dejetos dos suínos em sistemas fechados, armazená-los em biodigestores anaeróbicos, instalar tubulações para envio do gás metano a um sistema de queima, tendo como resultado a elimi- nação para a atmosfera do gás carbônico e vapor d água. Com este sistema o

gás metano é destruí-

do.

de 90% na conta de energia elétrica, já que este recurso é gerado na propriedade, com os biodigestores e transformadores.

Eleíza explica que seria possível utilizar 100% da energia produzida na propriedade, porém os administradores optaram por manter nas residências o sistema “conven-cional” fornecido pela Empresa de Energia de Mato Grosso do Sul. “Como temos má-quinas muito potentes em funcionamento, a energia acaba oscilando muito, por isto mantivemos nas casas das 11 famílias e no escritório central o sistema antigo.”, explica.

O empresário Antonio Arão, que também é presidente da Associação Sul-matogrossense de Suinocultores (Asumas), é categórico ao afi rmar que a suinocultura cresceu consideravelmente nos últimos anos no Mato Grosso do Sul e com ela a preocupação em dar destino aos dejetos também passou a ser uma necessidade, uma vez que as cobranças em relação ao desenvolvimento sustentável também são muito presentes. “O produtor consciente não quer apenas ganhar dinheiro, mas também ter um modelo que possa trazer benef ícios ao meio ambiente, afi nal o em-preendedor rural é o maior interessado em manter condições de solo e climáticas para seu negócio dar certo”, diz.

Antonio Arão explica que com os biodi-gestores a carga orgânica proveniente dos

resultado a elimi- nação para a atmosfera do gás carbônico e vapor d água. Com este sistema o

gás metano é destruí-

do.

Sistema de produção limpa na suinocultura trouxe para propriedade localizada em

distrito de Campo Grande mais tranquilidade aos animais que

somam um plantel com mais de 25 mil cabeças.

Os administradores comemoram economia de 90% na conta de

energia elétrica e ainda conseguiram diminuir a perda de animais. A

manutenção das pastagens foi outra vantagem conquistada depois da

instalação de biodigestores

groina gronegóciosaJorn

al

O Jornal do Agronegócio de Mato Grosso do Sul. Agricultura, Pecuária, Meio Ambiente, Turismo, Indústria e Energia 7

oNtra soluçÕes Para auMeNtar crar coM o Que era descartado

RAÇÃO – Desde que a Suinocultura Rancho Alegre foi inaugurada toda a ração

(da desmama a matrizes/re-produtores) é produzida na

propriedade. O milho, soja e sorgo utilizados são produzido em outra propriedade de Arão Moraes, que fi ca no município

de Terenos. Outros produtos são adquiridos a base de troca

com fazendeiros próximos. O maquinário da fábrica de

ração é movido com a energia proveniente dos biodigestores. O montante chega a 1 milhão

de quilos/mês.

dejetos e sobras de rações da alimentação dos suínos em confi namento acaba se de-compondo e gerando o gás metano, que é tido como um dos vilões responsáveis pelo efeito estufa. Nos balões são acondiciona-dos e depois transformados em crédito de carbono.

A instalação dos biodigestores não trouxe apenas energia elétrica barata para a granja, mas uma tranqüilidade aos adminis-tradores. Para Eleíza Moraes, o suinocultor que não tem biodigestor tem um grande problema para administrar, mas quem o tem pode aproveitá-lo para faturar com créditos de carbono, utilizar a parte sólida que sobra como adubo e a líquida como ferti-irrigante para as pastagens. “Aqui, temos pasto verde o ano inteiro, pois os campos são adubados e irrigados ao mesmo tempo, independente se é período seco ou não. Diminuiu até o número de moscas na nossa propriedade”, comemora.

INOVAÇÃO – Um dos projetos

implantados na propriedade é o conge-lamento de carcaça de animais mortos e placenta que depois se transformam em

mais uma fonte de renda na suinocultura. Antes da idéia, dar destino a este tipo de produto também era uma preocupação

dos administradores. Agora, uma vez por semana o material é destinado para o fa-brico de biocombustível em Dourados ou no Distrito de Indubrasil (Campo Grande). Nos digestores é separada a banha (para biodiesel) e carne para ração.

Com novas técnicas para produzir suínos e dar destino não agressivo para o meio ambiente ao que antes era descartado, o empresário Arão Antonio pretende au-mentar seu plantel a partir do próximo ano em, no mínimo, mais cinco mil matrizes. Além disso o mercado comprador, que atu-almente é mais voltado para Campo Grande (40%), São Gabriel do Oeste, Rondonópolis e Goiânia, também vai ser incrementado pela oferta de produto.

AR- Com a economia na conta de ener-gia elétrica, proporcionada depois da insta-lação dos biodigestores, os administradores da suinocultura implantaram nas baias da maternidade um sistema de refrigeração para as matrizes, o que proporciona um bem-estar animal para elas. O ar gelado é direcionado por um tubo somente para a região da cabeça das porcas porque os lei-tões preferem temperaturas mais elevadas que suas mães.

Segundo Eleíza Moraes nem todas as baias possuem o sistema de ar-condicio-nado, mas isto já é um projeto para o ano que vem. “Oferecendo condições de bem estar, as matrizes têm mais tranquilidade no momento da parição e cuidados com suas crias. Isto diminui, inclusive, o número de animais mortos”, conclui.

Foto: Eder Campos / Agroimagebank.com

Page 7: Agricultura,Energia,Indústria,MeioAmbienteePecuária Jornal ... · Por sua Qualidade do reBaNHo rePortaGeM do aGroiN VeNce PrÊMio FaMasul de JorNalisMo Segunda edição da premiação

groina gronegóciosaJorn

alO Jornal do Agronegócio de Mato Grosso do Sul. Agricultura, Pecuária, Meio Ambiente, Turismo, Indústria e Energia 7groina gronegóciosaJo

rnal

O Jornal do Agronegócio de Mato Grosso do Sul. Agricultura, Pecuária, Meio Ambiente, Turismo, Indústria e Energia 6

eMPresário eNcoa Produção e lucArão Antonio Mora-

es, proprietário da Suinocultura Rancho Alegre, localizada no Distrito de Anhanduí/Campo Grande, pro-duz suínos desde 1983,

mas foi a partir de 2004 que ele fez inova-ções, aumentou a produção e conseguiu dar destino a uma das maiores preocupações do setor: os dejetos.

Com 2.300 matrizes e 20 reprodutores na Central de Inseminação Artifi cial própria, a Rancho Alegre passou a trabalhar com desenvolvimento limpo na suinocultura, o que trouxe bons rendimentos, economia e ainda possibilidade de abastecimento de mercados antes considerados carentes como, por exemplo, matéria-prima para produção de farinha e torta de carne para alimentação de suínos.

A administradora da propriedade, Eleíza Moraes explica que desde 2004 estão em funcionamento na Rancho Alegre biodi-gestores para produção e queima de gás metano, que é gerado com os dejetos dos suínos. Uma vez por ano a fazenda vende créditos de carbono, por intermédio de uma cooperativa de suinocultores localizada em São Gabriel do Oeste, para empresas de ca-pital estrangeiro, por meio da técnica. Além disso, a granja passou a ter uma economia

COMO FUNCIONA – É implantado um sistema de gerenciamento de dejetos para que o destino fi nal dos mesmos esteja em acordo com legislações ambientais locais e com o Protocolo de Quioto (permite que os países desenvolvidos compensassem suas emissões de gases causadores do efeito estufa, com um projeto de energia limpa insta-lado em países em desenvolvimento como o Brasil. Para isso, devem ser recolhidos os dejetos dos suínos em sistemas fechados, armazená-los em biodigestores anaeróbicos, instalar tubulações para envio do gás metano a um sistema de queima, tendo como resultado a elimi- nação para a atmosfera do gás carbônico e vapor d água. Com este sistema o

gás metano é destruí-

do.

de 90% na conta de energia elétrica, já que este recurso é gerado na propriedade, com os biodigestores e transformadores.

Eleíza explica que seria possível utilizar 100% da energia produzida na propriedade, porém os administradores optaram por manter nas residências o sistema “conven-cional” fornecido pela Empresa de Energia de Mato Grosso do Sul. “Como temos má-quinas muito potentes em funcionamento, a energia acaba oscilando muito, por isto mantivemos nas casas das 11 famílias e no escritório central o sistema antigo.”, explica.

O empresário Antonio Arão, que também é presidente da Associação Sul-matogrossense de Suinocultores (Asumas), é categórico ao afi rmar que a suinocultura cresceu consideravelmente nos últimos anos no Mato Grosso do Sul e com ela a preocupação em dar destino aos dejetos também passou a ser uma necessidade, uma vez que as cobranças em relação ao desenvolvimento sustentável também são muito presentes. “O produtor consciente não quer apenas ganhar dinheiro, mas também ter um modelo que possa trazer benef ícios ao meio ambiente, afi nal o em-preendedor rural é o maior interessado em manter condições de solo e climáticas para seu negócio dar certo”, diz.

Antonio Arão explica que com os biodi-gestores a carga orgânica proveniente dos

resultado a elimi- nação para a atmosfera do gás carbônico e vapor d água. Com este sistema o

gás metano é destruí-

do.

Sistema de produção limpa na suinocultura trouxe para propriedade localizada em

distrito de Campo Grande mais tranquilidade aos animais que

somam um plantel com mais de 25 mil cabeças.

Os administradores comemoram economia de 90% na conta de

energia elétrica e ainda conseguiram diminuir a perda de animais. A

manutenção das pastagens foi outra vantagem conquistada depois da

instalação de biodigestores

groina gronegóciosaJorn

alO Jornal do Agronegócio de Mato Grosso do Sul. Agricultura, Pecuária, Meio Ambiente, Turismo, Indústria e Energia 7

oNtra soluçÕes Para auMeNtar crar coM o Que era descartado

RAÇÃO – Desde que a Suinocultura Rancho Alegre foi inaugurada toda a ração

(da desmama a matrizes/re-produtores) é produzida na

propriedade. O milho, soja e sorgo utilizados são produzido em outra propriedade de Arão Moraes, que fi ca no município

de Terenos. Outros produtos são adquiridos a base de troca

com fazendeiros próximos. O maquinário da fábrica de

ração é movido com a energia proveniente dos biodigestores. O montante chega a 1 milhão

de quilos/mês.

dejetos e sobras de rações da alimentação dos suínos em confi namento acaba se de-compondo e gerando o gás metano, que é tido como um dos vilões responsáveis pelo efeito estufa. Nos balões são acondiciona-dos e depois transformados em crédito de carbono.

A instalação dos biodigestores não trouxe apenas energia elétrica barata para a granja, mas uma tranqüilidade aos adminis-tradores. Para Eleíza Moraes, o suinocultor que não tem biodigestor tem um grande problema para administrar, mas quem o tem pode aproveitá-lo para faturar com créditos de carbono, utilizar a parte sólida que sobra como adubo e a líquida como ferti-irrigante para as pastagens. “Aqui, temos pasto verde o ano inteiro, pois os campos são adubados e irrigados ao mesmo tempo, independente se é período seco ou não. Diminuiu até o número de moscas na nossa propriedade”, comemora.

INOVAÇÃO – Um dos projetos

implantados na propriedade é o conge-lamento de carcaça de animais mortos e placenta que depois se transformam em

mais uma fonte de renda na suinocultura. Antes da idéia, dar destino a este tipo de produto também era uma preocupação

dos administradores. Agora, uma vez por semana o material é destinado para o fa-brico de biocombustível em Dourados ou no Distrito de Indubrasil (Campo Grande). Nos digestores é separada a banha (para biodiesel) e carne para ração.

Com novas técnicas para produzir suínos e dar destino não agressivo para o meio ambiente ao que antes era descartado, o empresário Arão Antonio pretende au-mentar seu plantel a partir do próximo ano em, no mínimo, mais cinco mil matrizes. Além disso o mercado comprador, que atu-almente é mais voltado para Campo Grande (40%), São Gabriel do Oeste, Rondonópolis e Goiânia, também vai ser incrementado pela oferta de produto.

AR- Com a economia na conta de ener-gia elétrica, proporcionada depois da insta-lação dos biodigestores, os administradores da suinocultura implantaram nas baias da maternidade um sistema de refrigeração para as matrizes, o que proporciona um bem-estar animal para elas. O ar gelado é direcionado por um tubo somente para a região da cabeça das porcas porque os lei-tões preferem temperaturas mais elevadas que suas mães.

Segundo Eleíza Moraes nem todas as baias possuem o sistema de ar-condicio-nado, mas isto já é um projeto para o ano que vem. “Oferecendo condições de bem estar, as matrizes têm mais tranquilidade no momento da parição e cuidados com suas crias. Isto diminui, inclusive, o número de animais mortos”, conclui.

Foto: Eder Campos / Agroimagebank.com

Page 8: Agricultura,Energia,Indústria,MeioAmbienteePecuária Jornal ... · Por sua Qualidade do reBaNHo rePortaGeM do aGroiN VeNce PrÊMio FaMasul de JorNalisMo Segunda edição da premiação

groina gronegóciosaJorn

al

O Jornal do Agronegócio de Mato Grosso do Sul. Agricultura, Pecuária, Meio Ambiente, Turismo, Indústria e Energia 8

acesso à iNForMação FaVorece iNVestiMeNto No setor ruralFazer o produtor rural se perceber

como empresário e avaliar antes de investir numa nova atividade é um dos objetivos do salão de agronegócios da Feira do Empre-

endedor, realizada pelo Sebrae/MS. Propos-ta como um espaço de oportunidades para aqueles que já possuem ou planejam iniciar um negócio próprio, a Feira ofereceu uma atenção especial ao setor rural.

“Para assumir uma postura de empre-endedor rural, é preciso encarar o trabalho na sua propriedade como um negócio”, relata o gerente de agronegócios do Sebrae, Marcus Rodrigo de Faria. “Portanto, antes de começar a investir é preciso conhecer o mercado”, ressalta.

Para incentivar essa atuação, o espaço de agronegócios apostou na distribuição do conhecimento. “Nós produzimos uma cartilha especialmente para a Feira, com uma página de resumo para cada uma das 11 entidades parceiras”, destaca Faria. “Assim, a pessoa pode saber exatamente onde buscar a informação ou o serviço que precisa”.

Além do material gráfico, consultores e expositores se dividiram para oferecer dados de pesquisa, informações sobre equi-pamentos, técnicas de manejo e tecnologias sociais sobre cada uma das sete cadeias produtivas apresentadas no salão: leite, apicultura, ovinocultura, silvicultura, pisci-cultura, ovinocultura e produção orgânica.

o educador do Senar, Matheus Silva Vieira, é o responsável pela orientação na área da pecuária de leite, e ressalta: “hoje nós vivenciamos uma questão muito complexa no Estado que é o preço do litro de leite”. de acordo com ele, o valor pago em Mato Grosso do Sul está entre 10 e 12 centavos abaixo da média nacional.

Uma série de fatores influencia essa situ-ação. “A logística é a principal”, relata Vieira. “o frete fica mais caro, porque o caminhão tem que percorrer estradas muito ruins, em propriedades muito distantes para recolher pouca quantidade de produto”, esclarece. Com essas complicações, o educador do Senar explica que para ser bem sucedido na produção de leite é preciso investir em

produção intensiva. “Não importa o tama-nho da sua propriedade. É preciso produzir o máximo de leite possível no menor espaço e com o menor preço possível”. E finaliza: “isso só é possível através de capacitação direcionada”.

A consultora do Sebrae, Verônica Gu-glielmi, concorda e aplica esse conceito no setor de sua responsabilidade: a ovinocultu-ra. Para ela, esse é o melhor momento para se investir na criação de cordeiro, mas o conhecimento das técnicas corretas de ma-nejo é essencial para o sucesso. “o consumo de carne de ovino é baixo, mas a produção atual é tão insuficiente que o Brasil importa oito toneladas dessa carne do Uruguai”, lembra Guglielmi. No entanto, ela ressalta: “Trabalhar com ovino não é o mesmo que trabalhar com bovinocultura. É diferente. É preciso saber o que está fazendo”.

A Feira do Empreendedor aconteceu de 22 a 25 de julho, no Centro de Exposições Albano Franco. o conteúdo das palestras e informações técnicas dos segmentos estão disponíveis para consulta no site http://

fe.sebraems.com.br outras informações no 0800-570-0800.

São patrocinadores do evento a Federa-ção da Agricultura e Pecuária de MS (Fama-sul), Senar, Funar, Sindicato e organização das Cooperativas Brasileiras no Mato Gros-so do Sul (oCB-MS/ Sescoop-MS), Banco Regional de desenvolvimento do Extremo Sul (BRdE), Federação do Comércio de Bens e Serviços do MS (Fecomercio), Gol, Shopping Norte Sul Plaza, Sistema FiEMS, Banco do Brasil, Prefeitura de Campo Gran-de, Prefeitura de dourados, Prefeitura de Três Lagoas e Governo do Estado de MS.

Foto: divulgação

Page 9: Agricultura,Energia,Indústria,MeioAmbienteePecuária Jornal ... · Por sua Qualidade do reBaNHo rePortaGeM do aGroiN VeNce PrÊMio FaMasul de JorNalisMo Segunda edição da premiação

groina gronegóciosaJorn

alO Jornal do Agronegócio de Mato Grosso do Sul. Agricultura, Pecuária, Meio Ambiente, Turismo, Indústria e Energia 9

Vencedora dos tradicionais leilões do Fazendeiro e do Produtor deste ano em Ca-mapuã, a Agropecuária Pi-lon irá apresentar lotes de

bezerros desmamados pesando até 380 kg.os dois certames são os mais destacados

do país quanto o assunto é competição entre pecuaristas que produzem animais de corte, inclusive foi pelos dois eventos que a cidade recebeu o título de “Capital do Bezerro de Qualidade”.

Este ano a Pilon conquistou também, durante a Expogrande 2010, o primeiro lugar [categoria macho] no Leilão Bezerros do MS, que além manter o mesmo modelo

de competição, ainda conta pontos para o Ranking Nelore Corte promovido pela Associação dos Criadores de Nelore do MS.

Para Edson Stela, gerente de produção da Pilon, as premiações são reflexo do bom trabalho de melhoramento genético desenvolvido pela empresa. “Há mais de 30 anos buscamos melhorar nosso rebanho, e estamos conseguindo. isso é possível obser-var nos animais do leilão deste ano onde a qualidade está muito melhor”, ressalta Stela.

da própria Pilon serão colocados à ven-da cerca de 840 animais que pesam entre 200 kg aos 7 meses e 380 kg aos 12 meses. Edson Stela destaca que essa pesagem só foi alcançada através dos touros utilizados

no rebanho de 2.000 fêmeas. “Só usamos sêmen de touros inseridos em programas de

avaliação e melhoramento genético. Temos aqui filhos do Nostauro e do oneraldo da Genética Aditiva do Grupo Hélio Coelho e Filhos. Também do império WA, Gadori da integral e outros avaliados”, diz.

o restante dos animais é de convi-dados especiais da Pilon Agropecuária. Esses convidados são produtores da região de Camapuã, que segundo Stela, também irão apresentar animais de alta qualidade para que o certame tenha um mesmo padrão.

Finalizando, Stela diz que os animais são evoluídos porque tiveram a carcaça melhorada e ganharam precocidade nos últimos anos, tanto que muitas da bezerras tem condições de se tornarem matrizes de rebanhos que buscam estas características funcionais.

o convite para o evento é para toda sociedade rural, mais informações nos te-lefones (67) 3286-1751 ou 9962-1303 com a Triângulo Leilões e ainda com o próprio Edson Stela pelo (67) 9962-1303.

aGroPecuária PiloN realiZa leilão de BeZerros suPer Pesados eM caMaPuãO remate está marcado para o dia 05 de agosto, 19h30, no Parque da Acricam, e vai ofertar mais de 1.600 bezerros e bezerras, com transmissão pelo Canal do Boi

Foto: divulgação

Médico veterinárioe produtor. Comprometido

com o setor rural.

Deputado Estadual - PT do B

ROBERTO BACHAe produtor. Comprometido

ROBERTO BACHA70477

Amor, Trabalho e Fé IV :PT do B - PRTB - PPS - PRB - PHS

LEi E

LEit

oraL

r$

850,

00

Page 10: Agricultura,Energia,Indústria,MeioAmbienteePecuária Jornal ... · Por sua Qualidade do reBaNHo rePortaGeM do aGroiN VeNce PrÊMio FaMasul de JorNalisMo Segunda edição da premiação

groina gronegóciosaJorn

al

O Jornal do Agronegócio de Mato Grosso do Sul. Agricultura, Pecuária, Meio Ambiente, Turismo, Indústria e Energia 10

todos os meses você con-fere neste espaço do Jornal agroin, o que a Homeopatia Populacional pode fazer pelo seu rebanho, seja de corte ou de leite. o alternativa H é um informativo que repete

o sucesso dos programas de tV, que vão ao ar todos

os dias através de canais de antena parabólica para todo o Brasil. Matérias técnicas, artigos, entrevistas e dicas

importantes para quem dese-ja ter cada vez mais sucesso

na pecuária. Sempre com a marca de uma empresa que já está no mercado há

25 anos e que hoje detém o maior laboratório veterinário

homeopático da américa Latina.

Boa leitura!

Homeopatia populacional associada a manejo nutricional adequado pode evitar mortes no inverno

durante a época do frio os pecuaristas devem redobrar os cuidados com a alimen-tação do rebanho a fim de evitar perda de produtividade ou até mesmo a morte dos animais, como aconteceu no mês de julho em Mato Grosso do Sul, onde mais de 2,5 mil cabeças de gado morreram por causa da queda brusca de temperatura.

de acordo com os técnicos da iaGro (agência Estadual de defesa Sanitária animal e Vegetal) os problemas podem ter ocorrido por dois motivos: hipotermia e desnutrição.

a médica-veterinária do departamento técnico da real H, rosane Mongenot Mas-carenhas explicou que animais desnutridos ou subnutridos em geral correm riscos em situações de alto grau de estresse. “os pro-dutores devem estar atentos à alimentação do rebanho, visto que um animal bem nutrido mantém o status imunológico mais alerta às adversidades climáticas, a bactérias opor-

tunistas, vírus, fungos, ou seja, a qualquer agente patológico .”

rosane lembra ainda que 10 anos atrás o município de Camapuã enfrentou um problema semelhante. no final de seca uma frente fria atingiu a região e, como havia pouca disponibilidade de pastagem, a inversão térmica afetou centenas de animais debilitados e desnutridos, levando-os a óbito. o detalhe que chamou a atenção é que as várias fazendas da localidade, que utilizam os produtos de nutrição funcional da real H, não sofreram com o problema, ou seja, os animais encontravam-se em estado nutricional ade-quado e por isso enfrentaram a intempérie com tranqüilidade. “nossos técnicos foram até as fazendas e chegaram à conclusão de que os produtos da empresa específicos para essa época do ano, associados ao uso da homeopatia populacional, deram melhor resposta ao agente estressante e por isso se

mantiveram em pé”, destaca a profissional.Para garantir o bom desempenho do

plantel durante a seca, a indústria disponibiliza uma linha específica e que já vem incorporada com o produto homeopático Convert H, que diminui o estresse dos animais, deixa-os mais saudáveis e ainda auxilia no ganho de peso e na produtividade.

rosane acrescenta ainda que vários produtos contém o UrEMaX 150, um pro-duto a base ureia protegida por amido. Ela salienta que minerais associados ao Uremax, a farelos vegetais e ao Convert H, formam os suplementos minerais proteicos específicos para cada categoria animal.

o produtor que tiver interesse em conhecer mais sobre a linha Max da real H e manter os animais saudáveis durante o período da seca pode entrar em contato com a empresa pelo telefone (67) 3028.9000 ou, se preferir, através do site www.realh.com.br.

Page 11: Agricultura,Energia,Indústria,MeioAmbienteePecuária Jornal ... · Por sua Qualidade do reBaNHo rePortaGeM do aGroiN VeNce PrÊMio FaMasul de JorNalisMo Segunda edição da premiação

groina gronegóciosaJorn

alO Jornal do Agronegócio de Mato Grosso do Sul. Agricultura, Pecuária, Meio Ambiente, Turismo, Indústria e Energia 11

Homeopatia favorece o bom desempenHo da raça quarto de milHa

a Homeopatia Populacional é uma tecnologia que se destina ao tratamento de rebanhos de forma coletiva. desta forma, a técnica geralmente é aplicada em grandes grupos de animais, sejam eles de bovinos, equinos, caprinos, ovinos, suinos ou qualquer outra espécie.

recentemente o método terapêutico foi aplicado com sucesso nos cavalos Quarto de Milha do Haras Elizabete, de Campo Grande (MS), que apresentavam lesões na pele e, consequentemente, alto grau de estresse. do total de 17 afetados pela doença, dois apresen-tavam sinais clínicos, como áreas circunscritas e alopecias bem visíveis na tábua do pescoço, região de cernelha, dorso e anca.

o treinador dos cavalos, Maurício Peral-ta, comentou que estava desanimado diante do problema, já que o uso de vários tratamentos com iodo, fungicidas, outros medicamentos e até mesmo banho com água sanitária não estavam conseguindo solucionar os problemas.

durante visita à propriedade, a médica-

veterinária do departamento técnico da real H, denise telles, e o promotor de vendas da Linha nutrição, Vandeir Figueiredo, suspeitaram de dermatomicose e, auxiliados pelo médico-veterinário homeopata dr. Mário renck real, indicaram a utilização dos produtos homeo-páticos: Homeo Bovis dermato e do Homeo Base Convert H.

“Por ser um fungo oportunista (derma-tomicose), que se manifesta principalmente em casos de estresse e queda de imunidade, o Homeo Bovis dermato foi indicado por que tem a função de proteger o organismo dos animais a esta ação, promovendo também a cicatrização e regeneração da pele”, destaca denise.

Por outro lado, o Homeo Base Convert H age diretamente na redução do estresse. no caso, o produto além de potencializar o uso do dermato, agiu melhorando o sistema imunoló-gico, o que possibilitou o equilíbrio orgânico e o retorno da saúde do animal.

Maurício Peralta se mostra impressiona-do com os resultados: “oito dias após o uso da

Homeopatia Populacional eu percebi diminuição na coceira dos animais, redução no estresse e uma concentração na pista”, comemorou o treinador.

a veterinária da real H explica ainda que cavalos ou equídeos no geral são animais extre-mamente sensíveis e que por isso exigem altos cuidados no manejo diário e que é nesse ponto que a Homeopatia Populacional atua, principalmente nas mudanças de comportamento, reduzindo o estresse de forma natural, sem agressões, melhorando assim o rendimento da tropa.

“Evitando o uso de medicamentos químicos e com base no equilíbrio orgânico, a terapêutica é uma ferramenta importante no manejo, principalmente de animais de com-petição, que são muito exigidos. o produto homeopático protege o organismo, promove a saúde, o bem-estar e, consequentemente melhora a expressão de todo potencial genético desses animais.”

a linha de produtos da real H é composta por vários outros produtos, incluindo alguns que

de 02 a 08 agosto, a real H e a distri-buidora Bull & dog estarão presentes no Parque de Exposições Leôncio de Souza Brito, em Bonito (MS), durante a Expo Bonito.

realizada em uma região conhecida mun-dialmente por suas belezas naturais, a feira apesar de estar voltada para a realização de negócios, também possui como foco a sustentabilidade. inclui-se nessa perspectiva a parceria entre o Sindicato rural do município e o iaSB (instituto das Águas da Serra da Bodoquena), que prevê ações para recuperar os impactos ambientais que eventualmente possam ser causados pelo aumento do fluxo de pessoas, veículos e animais na época de realização da exposição.

podem atender às demandas provenientes das criações de equinos. Entre eles destacam-se o Homeo Base Hepato Protetor, que tem a finalidade de regular as funções do fígado; o Homeo Base Fertilidade, recomendado para doadoras (trabalha a ovulação) e o Homeo Base Embriofixador, desenvolvido para reduzir as perdas embrionárias de receptoras submetidas à inseminação através de tE e FiV.

de acordo com devvy Howard, gerente de marketing da real H, este é o primeiro ano de participação, por isso a preocupação é, entre outras, aproveitar o tema da sustentabilidade para apresentar aos visitantes o Projeto Ciclos, uma iniciativa desenvolvida pela empresa há quatro anos com vistas à preservação do meio ambiente. “nós estaremos na feira de forma bastante atuante, apresentando aos visitantes os diferencias da marca, estreitando laços com nossos clientes e fortalecendo a parceria com os neloristas. Como existe o foco ambiental, vamos aproveitar e divulgar este importante Projeto que é o Ciclos”.

durante a feira, a real H desenvolverá

ainda inúmeras ações para atrair os pecuaristas, como condições especiais de pagamento e a oportunidade de se cadastrarem na Campanha anual Cadastro Premiado, que tem o sorteio previsto para o final do ano e que terá como opção de prêmio uma viagem para a própria cidade de Bonito.

o supervisor de Vendas da Linha Saúde, Luciano Silvestre, destaca que a participação da real H no evento é extremamente positiva. “É sempre importante estar presente nas principais exposições do país, principalmente quando se trata de uma feira realizada em Bonito, onde além da distribuidora Bull & dog, temos uma grande carteira de clientes na região e administramos

uma fazenda modelo, que é a agropecuária Projecto Vivo”.

Luciano comenta que há mais de vinte anos, a real H oferece suporte técnico ao projeto. “o trabalho realizado na propriedade é desenvolvido com os produtos das linhas Saúde e nutrição, e sempre trouxe excelentes resultados, pois além de eliminar os custos com produtos químicos, o tratamento proporciona ao rebanho uma expressão maior do seu potencial de produtividade”.

Mais informações sobre este ou demais Projetos da real H, estarão à disposição dos visitantes no estande da empresa durante a Expo Bonito ou através do site www.realh.com.br.

real H participa da expo bonito incentivando a sustentabilidade ambiental

Foto: arquivo real H

Page 12: Agricultura,Energia,Indústria,MeioAmbienteePecuária Jornal ... · Por sua Qualidade do reBaNHo rePortaGeM do aGroiN VeNce PrÊMio FaMasul de JorNalisMo Segunda edição da premiação

groina gronegóciosaJorn

al

O Jornal do Agronegócio de Mato Grosso do Sul. Agricultura, Pecuária, Meio Ambiente, Turismo, Indústria e Energia 12

Brasil diVersiFica e lidera coMércio MuNdial da aGricultura e Pecuária

Líder mundial na exportação de açúcar, carnes bovina e de frango, café em grão e suco de laranja, o Brasil se consolida, a cada ano, como celeiro do

mundo. Ao completar 150 anos, nesta quarta-feira (28), a história do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) confirma o slogan“Alimentando o Brasil, Produzindo para o Mundo”. o órgão é responsável pelo acompanhamento da demanda interna e envio de excedentes ao mercado externo. A política nacional de incentivo às exportações passou, nos últi-mos cinco anos, pela Secretaria de Relações internacionais do Agronegócio (SRi).

o setor foi criado em 2005, com o pro-pósito de fortalecer o relacionamento do comércio exterior agropecuário brasileiro. Para o titular, Célio Porto, a secretaria é a interface do Ministério da Agricultura com o mundo. “A SRi tornou-se a agenda internacional mais proativa, com missões frequentes, para negociação e abertura de mercado”, destaca.

Nos últimos dois anos, a secretaria co-mandou o processo de escolha da primeira equipe de adidos agrícolas que, desde junho, ocupa postos estratégicos na África do Sul, Argentina, Bélgica, China, Estados Unidos, Japão, Rússia e Suíça. Esses profissionais defendem os interesses do Brasil e iden-tificam oportunidades de exportação dos produtos nacionais. “os adidos agrícolas vão ajudar o governo brasileiro nas questões de abertura e manutenção de mercados, corrigindo e antecipando eventuais pro-

blemas”, explica Porto.DIVERSIFICAÇÃO- A receita dos

embarques de produtos agropecuários bra-sileiros, em 2009, foi de US$ 64,7 bilhões e, mesmo com a crise que afetou a economia mundial até meados do ano passado, o agronegócio sustentou 42,5% das vendas externas do País. Em 1970, os embarques internacionais somavam US$ 2,3 bilhões e eram responsáveis por 70% da pauta ex-portadora, com foco praticamente no café em grão, açúcar, algodão e cacau. Só o café em grão somava um terço das exportações gerais do Brasil, enquanto o binômio café e açúcar totalizava 70% dos embarques agropecuários. A partir dos anos 80, a soja se destacou e o País ampliou e diversificou

a oferta de produtos agrícolas.o diretor de Promoção internacional do

Agronegócio, Eduardo Sampaio Marques, explica que o salto na atividade exportadora deve-se ao incremento da demanda mundial nos últimos 50 anos. “Houve crescimento de renda, população, expectativa de vida e, ainda, um forte processo de urbanização. Graças às características de clima, solo e abundância de água, desenvolvimento de tecnologia, empreendedorismo do produ-tor rural e políticas públicas, o País aumen-tou a participação no mercado externo em mais de mil por cento”, afirmou. Atualmente, 215 nações compram a produção agrope-cuária brasileira.

PRINCIPAIS PRODUTOS - o com-plexo soja é o principal item exportado no Brasil, sendo responsável por quase um terço da pauta. No último ano, foram 42,3 milhões de toneladas embarcadas, com receita de US$ 17,2 bilhões. o País é o se-gundo maior exportador mundial de soja em grão, atrás apenas dos EUA. Compram o produto brasileiro 46 países e, em 2009, as vendas totalizaram US$ 11,4 bilhões. A China, como importador individual de produtos agrícolas nacionais, é o principal destino. Com crescimento médio de 9% ao ano e inclusão de centenas de milhões de

chineses no mercado de consumo, a nação asiática aumentou a demanda.

outro destaque na balança comercial do agronegócio, as carnes são responsáveis por 18% das vendas internacionais do setor. o primeiro registro de embarque do pro-duto foi na 1ª Guerra Mundial. de acordo com relatório do ministro dos Negócios da Agricultura, indústria e Comércio da época, ildefonso Simões Lopes, foi um impulso para as vendas externas do produto: “As carnes congeladas, artigo inteiramente novo e cujo preparo e exportação só se iniciaram em 1914, já se firmaram como um dos mais relevantes elementos de riqueza nacional. devido à conflagração universal, houve uma profunda modificação no comércio exterior do Brasil”.

DEZ ANOS - de 1999 a 2009, o agro-negócio brasileiro apresentou resultados que privilegiam o desempenho do País no comércio internacional. A soja em grão, por exemplo, passou de US$ 1,5 bilhão para US$ 11,4 bilhões, as vendas de carne de frango saltaram de US$ 892 milhões para US$ 5,3 bilhões e a carne bovina, de um rendimento de US$ 815,2 milhões na última década, totalizou US$ 4,11 bilhões no ano passado.

FUTURO - Estudo divulgado pelo Mapa, neste ano, aponta uma mudança expressiva do Brasil no mercado interna-cional em 2020. “A participação mundial das carnes bovina, suína e de frango passará dos 37,4% previstos para 2010, para 44,5% em dez anos”, afirma o coordenador de Planejamento Estratégico, José Gasques.

A relação entre as exportações brasi-leiras e o comércio mundial mostra que, em 2020, as vendas de carne bovina re-presentarão 30,3% do mercado, contra os 25% atuais. A participaç ão da carne suína passará de 12,4%, em 2009/2010, para 14,2%, em 2019/20. A carne de frango terá 48,1% das exportações mundiais. Atualmente, o percentual é 41,4%. Segundo Gasques, os resultados indicam que o Brasil continuará na liderança das exportações mundiais de carnes bovina e de frango.

os embarques de etanol têm estimativa de crescimento de 222,9%, passando de 4,6 bilhões de litros, na safra 2008/2009, para 15,1 bilhões de litros, no período 2019/2020. Também devem apresentar expressivo au-mento as exportações de algodão (91,6%), leite (84,3%), carne bovina (82,8%), milho (80,3%), carne de frango (71,5%) e óleo de soja (52,8 %).

Constantes visitas de missões internacionais confirmam interesse pelos produtos nacionais

Foto: Eder Campos / agroimagebank.com