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Esta é a melhor época do ano para observar os maiores felinos brasileiros no Pantanal Em busca da onça PARCEIRAS: BOLA NO CHÃO 173 NÚMERO 173 AGOSTO 2016 Estrelas das seleções de vôlei, Serginho, Sheilla e Bruninho vão com tudo para as quadras

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Esta é a melhor época do ano para observaros maiores felinos brasileiros no Pantanal

Em busca da onça

PARCEIRAS:

BOLA NO CHÃO

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Estrelas das seleções de vôlei, Serginho, Sheilla e Bruninho vão com tudo para as quadras

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EDITORIAL

TRIPULAÇÃO

CARTAS

BASTIDORES DA AVIAÇÃO

EM TRÂNSITO

EMBARQUE

JANELA

DESCOBERTA

POSTAIS POR ESCRITO

VAI QUE DÁ

BEM VIVER

NO TABLET

VOE GOL

MEU JEITO DE VOAR

173PLANO DE VOO AGOSTO 2016

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Os craques Bruninho, Sheilla e Serginho são a esperança de

medalha do vôlei brasileiro

Conheça os atletas estreantes que prometem se destacar na

busca pelo ouro olímpico

Ao modernizar o mercado de ensino a distância, a eduK espera

faturar R$ 50 milhões em 2016

122

CADÊ ELAS?Porto Jofre, no Pantanal

mato-grossense, é o lugar para avistar onças

em plena atividade

12 REVISTA GOL

88 144

LUZ, CÂMERA, EDUCAÇÃO

112

RECEBER, LEVANTAR, CORTAR

A CAMINHO DO OLIMPO

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14 REVISTA GOL

agosto 2016

Quem faz ou acompanha esportes de alta perfor-mance sabe que disciplina, superação e alegria são sentimentos presentes em qualquer prática. Quando falamos de modalidades coletivas, somam-se a essas emoções a neces-sidade de entrosamento e a entrega de cada um por resultados que são de todos. São esses mesmos sentimentos que nos movem todos os dias aqui na GOL e é por isso que o esporte é fonte de inspira-ção para a companhia.

Incentivamos os nossos mais de 15 mil colabora-dores, que carinhosamente cha-mamos Time de Águias, a ir além em tudo o que fazem. Isso vale, é claro, para o atendimento aos nossos clientes e também para soluções que aprimorem nossos processos e tornem nossa prática cada vez mais segura, eficiente e simpática. Essa dedicação vale ouro e seu reflexo pode ser visto nos nossos sempre altos índices de segurança e pontualidade e no atendimento de excelência que deixa sua experiência de voar conosco ainda melhor.

Atingir o ápice e se manter lá é nosso objetivo – e também o de todo atleta de ponta. Não à toa, temos a tradição e o compro-misso de apoiar o crescimento e o desenvolvimento do esporte brasileiro. Desde 2013 somos a transportadora aérea oficial da seleção brasileira e dos times que disputam o Campeonato Brasileiro de Futebol, a modalidade mais popular do país, e, desde 2009, patrocinamos as equipes mascu-lina e feminina de vôlei, ambas entre as melhores do mundo e forte candidatas a medalhas nos jogos que acontecem este mês.

A GOL participa e apoia ainda o Pacto pelo Esporte, um compro-misso entre diversos patrocinado-res do segmento no país que têm o objetivo de contribuir para a cultura e a prática de uma gestão

Paulo KaKinoff Presidente da gol linhas aéreas inteligentes

profissional, moderna e eficiente do esporte bra-sileiro. O acordo, promo-vido pela entidade Atletas do Brasil, pretende definir regras e mecanismos para as relações de investimen-to em entidades espor-tivas, o que promove o desenvolvimento, com seriedade, do ambiente de negócios relacionados ao esporte no Brasil.

Trabalhamos para que seja cada vez mais co-mum ver atletas que car-regam as cores do Brasil com chance de ganhar medalhas em importantes competições internacio-

nais. Três deles, jogadores da elite do vôlei nacional, deram uma trégua à rotina intensa de treina-mentos para conversar com a re-portagem da revista GOL. Sheilla, Bruninho e Serginho falaram com a gente sobre sonhos, desafios e a vida nas quadras. A partir da página 88 desta edição, eles compartilham com você a vontade de estar no pódio nestes Jogos Olímpicos. Eu por aqui já estou sonhando. Junte-se a nós.

Bom voo e boa leitura,

editorial

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AuditAdo porA trip Editora, cons ci en te das questões am bi en tais e sociais, utiliza papéis com certificado FSC (Forest Stewardship Council) para impressão deste material. A Certificação FSC garante que uma matéria-prima florestal provenha de um manejo considerado social, ambiental e economicamente adequado e outras fontes controladas.

TRIPULAÇãO

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HEITOR FLUMIANNatural de Tupi Paulista, em São

Paulo, estudou jornalismo na PUC-SP e na Universidade de

Santiago de Compostela, na Espanha. Hoje, é repórter da

revista GOL e cocriador do canal do YouTube Na Cola Deles.

Assina a capa desta edição, com as feras do vôlei do Brasil.

“Sheilla, Bruninho e Serginho são atletas exemplares e merecem

tudo o que conquistaram. O papo foi divertidíssimo.”

DANIEL ARATANGYColaborador frequente da

revista GOL, o paulistano foi a Saquarema (RJ) retratar

Sheilla, Bruninho e Serginho. “Sempre fotografo gente

famosa, de Gisele Bündchen a Anitta, mas é raro encontrar

pessoas que admiro tanto quanto os jogadores de vôlei do

Brasil. Adorei conhecê-los.” Seu trabalho pode ser visto no

Instagram (@danielaratangy).

ALExANDRE MAkHLOUFO jornalista paulistano se

formou na Faculdade Cásper Líbero e foi repórter da revista

Poder – Joyce Pascowitch. Atualmente, edita Cidade e

+Balcão, títulos da Trip Editora. Nesta edição, escreveu para a seção Executiva sobre a

eduK, empresa de cursos on-line. “Sempre gostei de

falar sobre educação. Acho que ainda vou ser professor.”

CHEMA LLANOS Fotógrafo há dez anos, o

paraguaio criado na Espanha e radicado em São Paulo é

especializado em viagens e já colaborou com a Condé Nast

Traveler e o Lonely Planet. Nesta revista GOL, clicou as onças no

Pantanal. “Cheguei muito perto delas, mas não senti medo, era só respeitá-las. Lá é um dos poucos

lugares em que você fica tão próximo dos animais.”

gol linhas aéreas inteligentes Presidente PAULO SÉRGIO KAKINOFF Vice-presidentes EDMAR LOPES, EDUARDO BERNAR-DES, CELSO FERRER e SÉRGIO QUITO

REvISTA GOL LINhAS AÉREAS INTELIGENTES Editor-Presidente PAULO LIMA Diretor Superintendente CARLOS SARLI Diretor Editorial FERNANDO LUNA Diretor Financeiro AGENOR S. SANTOS Diretora de Publicidade ISABEL BORBA Diretora de Eventos e Projetos Especiais Proprietários ANA PAULA WEhBA Diretora de Criação CIçA PINhEIRO Conselho Editorial CONSTANTINO DE OLIvEIRA JR., JOAQUIM CONSTANTINO NETO, PAULO SÉRGIO KAKINOFF, ALBERTO FAJERMAN, RAFAELA ALvES, JúLIA DE MEDEIROS PINTO, CRISTIANNE SANTOS MIyABE, EvERTON FERNANDES e NAíLA CRUzADO DE ALMEIDA

Diretora de Núcleo RENATA LEÃO Diretor de Redação FELIPE GIL Redatora-Chefe ADRIANA NAzARIAN Editora LUISA ALCANTARA E SILvA Repórteres hEITOR FLUMIAN e LUIzA TER-PINS Estagiária de Redação ANNE CAROLINE GONçALvES Diretor de Arte ThIAGO BOLOTTA Editor de Arte RODRIGO PICKERSGILL Estagiário de Arte CEzAR RAFAEL SNAK Coordenado-ra de Produção CARLA ARAKAKI Produtora LAíSA CAMARGO Projeto Gráfico PEDRO INOUE

PESQUISAS DE IMAGENS Coordenador ALDRIN FERRAz Bibliotecário DANIEL ANDRADE Es-tagiária LETICIA GOMES PRODUçÃO GRáFICA WALMIR GRACIANO Produtor Gráfico CLEBER TRIDA Tratamento de Imagens ROBERTO LONGATTO e ROBERTO OLIvEIRA REvISÃO Coor-denadora ECILA CIANNI Revisoras DANIELA UEMURA, JANAíNA MELLO e LUIzA ThEBASDEPARTAMENTO COMERCIAL PUBLICIDADE Gerente de Publicidade GOL e GOL On Board PATRICIA BARROS [email protected] (11) 3898-8206 Assistente Comercial Midia on Board ANA PAULA AzAMBUJA Executivos de Contas GOL e GOL On Board ALESSANDRA hIDALGO [email protected] ELIANA GERváSIO [email protected] LILIAN RIBEI-RO [email protected] CAROLINA WEhBA [email protected] Assistente de Tráfego Co-mercial DANIELLA zARAMELLA [email protected] Assistente de Opec CRISTIANE MORAES Analista de planejamento – ANA vALENTE (11) 3898-8399 PARA ANUNCIAR [email protected] (11) 3898-8227 representantes: AL/SE Gabinete De Midia PEDRO AMARANTE MARIO [email protected] (79) 9978-8962/9956-9495 BA Aura Bahia CAIO SILvEIRA [email protected] CESAR SILvEIRA [email protected] (71) 9965-8141/9965-8133 CE Canal C ANANIAS GOMES [email protected] (85) 9987-1780 DF A2 Representação ALAOR MAChADO [email protected] (61) 8102-8855 ES Versátil Representações DíDIMO EFFGEN [email protected] CASSIA EFFGEN [email protected] (27) 9.9947-4493 GO Versus Representação ANTONIO CORDEIRO (TONTON) [email protected] (61) 9655-1684 MG Box Private Media RODRIGO FREITAS [email protected] FABíOLA vARGAS [email protected] (31) 9421-6777 (31) 8658-0706 PE Wsa Representações WLADMIR ANDRADE [email protected]/(81) 8852-2262 PR Consultoria Resultado RAPhAEL MULLER [email protected] (41) 9695-3288 RJ X2 Representação ALExANDRA LIBERO [email protected] (21) 3177-1430 e (21) 99914-0450 zEIRy DIAS [email protected] (21) 98762-8254 RS/SC Ad O2 (51) 3028 6511 ADO hENRIChS [email protected] (51) 9191-8744 DANIEL MAINIERI [email protected] (51) 9191-8741 SP Prime Media Representações ANTONIO CARLOS BONFá JUNIOR (TOTó) [email protected] (11) 98125-0550 SP INTERIOR E LITORAL Ld2 Comunicação DANIEL PALADINO [email protected] LUCIANA vERDE SELvA [email protected] (11) 98384-0008 7810-7115 USA Planet Ife ANDRÉS FELIPE [email protected] Multimedia vIvIANE BISPO [email protected] MARKETING Coordenadora de Marketing LívIA COELhO Analista de Arte NATáLIA COELhOPROJETOS ESPECIAIS PROPRIETáRIOS Coordenação REGINA TRAMA [email protected] Analista MARIANA BEULKE Editora de Arte DENISE AIRES TRADE E CIRCULAçÃO Coordena-dora de Assinaturas ANDREA FERNANDES Analista de Trade RENATA vILAR [email protected] Gerente de Logística e Circulação Bancas/Varejo ADRIANO BIRELLO [email protected] Analista de Circulação vANESSA MARChETTI [email protected] DIGITAIS Coordenadora Mídias Eletrônicas GABRIELA BORGES Coordenadora Bu-siness Inteligence JULIE TEIxEIRA NEGóCIOS Gerente de Negócios IzABELLA zUANAzzI [email protected]çÕES PúBLICAS Analista de RP MONALISA OLIvEIRA [email protected] Assistentes de RP LUIzA NASCIMENTO [email protected] e GABRIEL FERNANDES [email protected] NúCLEO DE víDEO COORDENADORA FERNANDA MONTE CLARO Editor de Vídeo JESSE GIOTTI Produção JULIANA CARLETTI Assistente de Finalização vIvIANE GUALhANONE

COLABORARAM NESTA EDIçÃO ArtE RENAN GOULART tEXto ALExANDRE MAKhLOUF, ARThUR vERíSSIMO, BERNARDO CALIL, BIANCA BORGES, BRUNA CAvALLINI, CARLOS EDUARDO FREITAS, CAROLINE MENDES, EDU FERNANDES, FELIPE WANDERLEy, FER-NANDO FERNANDES, INES GARçONI, LUIS PATRIANI, MáRCIA DE LUCA, MARCUS vINICIUS BRASIL, MARINA DELLA vALE, NINA RAhE, RICARDO FREIRE FotoS CLAUS LEhMANN, ChEMA LLANOS, DANIEL ARATANGy, FERNANDO GARCIA LAGO, JORGE LEPESTEUR, LEO SOMBRA, LUIz MAxIMIANO, MARCUS STEINMEyER iluStrAÇÃo BEL ANDRADE DE LIMA, CAIO BELTRÃO, FRANCISCO MARTINS, RAUL AGUIAR produÇÃo BEE PRODU-çÕES, MARRI hAILER BElEZA OMAR BERGEA A revista GOL Linhas Aéreas Inteligentes é uma publicação mensal da Trip Editora e Propaganda S/A, sob licença da GOL Transportes Aé-reos. Redação e Publicidade: caixa postal 11485-5, CEP 05422-970. Tels.: (11) 2244-8747. Esta re-vista não pode ser comercializada. Envie seus comentários para a redação pelo e-mail: [email protected]. Tiragem 130.000 exemplares. Impressão LOG&PRINT GRáFICA E LOGíSTICA S.A. PARA ANUNCIAR (11) 3898-8241. www.tripeditora.com.br

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18 REVISTA GOL

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Luz“Ela é iluminada naturalmente [reportagem ‘Fora da casinha’, ed. 172]. Cissa é a paz em pessoa!”MARJORIE ALVES, VIA INSTAGRAM

“Linda! Gosto muito dela, é um exemplo de mulher guerreira.”VALÉRIA GOMES, VIA INSTAGRAM

“Foto fresh, jovem, astral e incrível.”RENATA SALLES CASTRO, VIA INSTAGRAM

“Vai ser lindo ouvir a Cissa no speech das aeronaves da GOL.”ANDERSON DAVILA, VIA INSTAGRAM

“Speech com Cissa Guimarães. Aí, sim!”YNA SIMÃO, VIA FACEBOOK

No escurinho“Um salve ao Cineclube Cinema (d)e Horror [‘Bem-vindo ao clube’, ed. 172]! São quase dez anos de projeto executado voluntariamente no Mato Grosso do Sul!”CAROLINA SARTOMEN, VIA FACEBOOK

Quer enviar sugestões para nossa revista? Mande seus comentários para [email protected] ou deixe sua mensagem no Twitter, no blog, no Facebook, no Instagram, no YouTube ou no Google+ da GOL*

Cissa Guimarães, capa da ed. 172

ERRATA: A seção Bastidores da aviação da edição 172 contém informações editadas e publicadas erroneamente:

Viagem internaSono: não há embasamento científi co para a informação que “nosso sangue absorve menos oxigênio, reduzindo a circulação”.Pele:  recomenda-se beber água com frequência no voo; não existe recomendação médica que indique um intervalo de 20 minutos.Ouvido: diferente do publicado, engolir saliva tampando o nariz maximiza o efeito de incômodo. A variação de pressão pode provocar sensação de “ouvido tampado” ou

desconforto. Para evitar estes incômodos, evite voar resfriado. Esses sintomas podem ser aliviados durante o voo simulando “movimentos de mastigação e deglutição”, engolindo saliva ou bocejando. Não existe recomendação médica sobre mascar chiclete no avião.Inchaço: não podemos afi rmar que há acúmulo de sangue nos pés e nas pernas. O edema pode ser provocado por uma circulação “mais lenta” (retorno venoso).

Receita de viagemO nome correto de um dos médicos entrevistados é José Luiz Madrigrano.

Não há embasamento cientifíco para a afi rmação “quem tem difi culdade para dormir em avião deve evitar viagens noturnas”.Diferente do publicado, não existe atendimento médico a bordo. A equipe de comissários de voo é treinada regularmente para prestar os primeiros socorros a bordo. Eles não são aptos e, portanto, não podem nem fazem a oferta de analgésicos a bordo.

O primeiro voo internacional da GOL foi há 11 anos e meio, e não há 12 anos e meio, como informado no editorial A beleza mora ao lado.

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BASTIDORES DA AVIAÇÃO

22 REVISTA GOL

DIA DE COMISSÁRIOConheça a rotina desses profi ssionais que são os responsáveis

por ajudar os clientes e por zelar pela segurança do vooPOR LUIZA TERPINS ILUSTRAÇÕES BEL ANDRADE LIMA

22 REVISTA GOL

CHEGADAO comissário chega, dependendo do aeroporto,

1 hora antes da decolagem. Se estiver em sua base, local onde inicia e termina sua programação de voo, ele segue para o Despacho Operacional – é

lá que eles se reúnem para fazer o check-in e falar sobre os voos daquele dia. Já se ele tiver

pernoitado fora de sua base, vai para a aeronave.

1

EM VOOApós apagar o aviso de atar cintos, os

tripulantes montam o serviço de bordo. Em voos internacionais, antes do serviço de bordo, eles

distribuem a documentação para entrada no país de destino. Quando fi nalizado, os comissários recolhem os materiais para descarte. Depois,

se alternam para se alimentar. Os comissários sempre estão atentos para proporcionar conforto

aos clientes e zelar pela segurança a bordo.

4

PRÉ-EMBARQUEAo chegar na aeronave, os comissários verifi cam se está tudo pronto para recepcionar os clientes.

Checam a segurança dos equipamentos de emergência da cabine e a limpeza e arrumação

dela, conferindo a presença de itens como cartão de segurança e sacos de enjoo. Recebem o

abastecimento do catering com o serviço de bordo.

2

POUSONa preparação para o pouso, eles

checam a cabine para garantir que os cintos estejam afi velados, as bagagens,

acomodadas, e os compartimentos das galleys (onde fi cam os alimentos), fechados. Autorizado o desembarque,

a tripulação se despede dos clientes e começa a preparar a cabine

para sua nova etapa.

5

EMBARQUEOs comissários se distribuem ao longo

da cabine para recepcionar os clientes e atender prontamente as solicitações e as

dúvidas. Após fecharem as portas da aeronave, fazem a demonstração de segurança, verifi cam

se a cabine está pronta para decolagem e seguem para suas estações.

3

DESCANSOCaso o comissário vá pernoitar

no destino, ele segue com a tripulação para o hotel, onde terá tempo para descansar.

O colaborador fi ca livre até o momento de encontrar a tripulação

no saguão do hotel e então regressar ao aeroporto para o

próximo voo.

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24 REVISTA GOL

Um bate-papo com Cila Hernandez, Cabin standards da GOL, sobre o trabalho do comissário de bordo

SEJA BEM-VINDO

Até quantos voos o comissário pode fazer em um dia?A maioria dos voos da GOL écom tripulação Simples [que opera emaviões para mais de cem clientes – sãodois comissários e um comissárioadicional para cada 50 pessoas a mais].Nestes casos, o limite de horas de vooé de 9 horas e 30 minutos, e, no máximo,cinco pousos. No total, a jornada de trabalho não pode passar de 11 horas. O número de pousos na hipótese da tripulação Mínima ou Simples poderá ser estendido a seis por imperiosa necessida-de. Neste caso, o repouso depois da jornada deverá ser aumentado em 1 hora. Há um limite de dias que o comissário pode pernoitar em uma cidade?Sim. A partir da data em que ele se apresenta em sua base para iniciar uma programação de voo, ele pode fi car à disposição da empresa por até seis períodos consecutivos de 24 horas. Depois disso, ele deve tirar folga.

O comissário pode levantar quando o sinal de atar cintos está aceso?Assim como os clientes, os comissários devem permanecer em seus assentos com o cinto de segurança afi velado

enquanto o avião estiver se movimen-tando na pista e durante a decolagem e o pouso, além de outros momentos determinados pelo comandante. No entanto, para realizar tarefas que estejam relacionadas à segurança da aeronave e de nossos clientes, eles podem se levantar. Quais disciplinas fazem parte da formação de um comissário?Os comissários devem ser capacitados de acordo com os requisitos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da empresa em que irá trabalhar. Entre outros temas, as matérias incluem: primeiros socorros, regulamentação, emergência, equipamentos, artigos perigosos, security, sobrevivência na selva e em áreas quentes e frias, aeronaves, atendimento e serviço de bordo.

BASTIDORES DA AVIAÇÃO

Há diferença entre comissário e chefe de cabine?O chefe de cabine é o líder a bordo, responsável por garantir que o trabalho desenvolvido pelos comissários durante o voo seja efetuado com qualidade e padronização, promovendo uma experiência a bordo de excelência.

Como se tornar um chefe de cabine na GOL?A seleção ocorre de acordo com a demanda da empresa. O colaborador deve atender a critérios como estar na função de comissário há um ano e meio, ser certificado em inglês ou espanhol e não ter pendência disciplinar. O candidato passa por etapas eliminatórias, como prova objetiva de conhecimentos técnicos e avaliação de aptidão psicológica.Os candidatos aprovados fazem um curso de Formação de Chefe de Cabine para então exercer a função.

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26 REVISTA GOL

TRÂNSITO

EM

QUEM

tom zé O QUE FAZMúsico

DE ONDE/PARA ONDESão Paulo/ Rio de Janeiro

POR QUÊFazer show para o elenco da novela Velho Chico

QUEM

Bruna medeiros e Gustavo isensee O QUE FAZEM Designer e programador

DE ONDE/PARA ONDEFlorianópolis/ São Paulo

POR QUÊFazer uma conexão para Amsterdã, onde comemoraram os dez anos de namoro

QUEM

Leonardo, ivana e ricardo BraGaLia O QUE FAZEMArquitetos e empesária

DE ONDE/PARA ONDESão Paulo/Florianópolis

POR QUÊVoltar para casa após a formatura do Leonardo

COMO FOi“Gostamos dos trabalhos do Niemeyer no Parque Ibirapuera”

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27REVISTA GOL

QUEM

Santiago e gabriela Jardon O QUE FAZEMBrinca e juíza

DE ONDE/PARA ONDEBrasília/Rio de Janeiro

POR QUÊVisitar o avô e o pai

QUEM

ellen rocche O QUE FAZAtriz

DE ONDE/PARA ONDERio de Janeiro/ São Paulo

POR QUÊParticipar da gravação da novela Haja coração

QUEM

Stefano carlo Sergole O QUE FAZAdministrador

DE ONDE/PARA ONDESão Paulo/ Rio de Janeiro

POR QUÊParticipar de uma reunião de negócios

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28 REVISTA GOL

TRÂNSITO

EM

QUEM

Daiane Lagger O QUE FAZDiretora de marketing

DE ONDE/PARA ONDECuritiba/Maringá

POR QUÊDar palestras em escolas

QUEM

MiqueLine, Matheus, Maurício e MikaeLLe Da siLva O QUE FAZEMVendedora, estudante, motorista e estudante

DE ONDE/PARA ONDEBrasília/São Paulo

POR QUÊVoltar para casa depois das férias

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QUEM

DanieLLa guiMarães e Leonar-Do Lopes O QUE FAZEMAnalista e engenheiro

DE ONDE/PARA ONDEBelo Horizonte/Brasília

POR QUÊComemorar o aniversário do cunhado

COMO FOi“Fomos ao Clube do Exército, à beira do lago. É um lugar tranquilo”

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29REVISTA GOL

QUEM

Cintia Panella e Matias Konstandt O QUE FAZEMArtista plástica e empresário

DE ONDE/PARA ONDEFlorianópolis/ Buenos Aires

POR QUÊVoltar para casa após viagem de moto até o Suriname

QUEM

gustavo franCisCo O QUE FAZMarinheiro

DE ONDE/PARA ONDEFlorianópolis/ Rio de Janeiro

POR QUÊVisitar a família

QUEM

YoshitaKa e natsuKi MizushiMa O QUE FAZEMEngenheiro e dona de casa

DE ONDE/PARA ONDERio de Janeiro/ São Paulo

POR QUÊVoltar para casa após trabalhar

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30 REVISTA GOL

VOCÊ NA REVISTA GOLEnvie sua imagem com nome, o trecho e o motivo da viagem para [email protected]. Sua foto pode ser publicada!

EM TRÂNSITO

QUEM

Felipe TÙrres O QUE FAZEmpresário

DE ONDE/PARA ONDE Campinas/Teresina

POR QUÊViajar a negócios

QUEM

Dimi, Debora e mariah bezerra O QUE FAZEMAdministrador, esteticista e brinca

DE ONDE/PARA ONDE São Paulo/Rio de Janeiro

POR QUÊComemorar o aniversário de Dimi e de Debora

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QUEM

Teresa e beneDiTo CabralO QUE FAZEMPedagoga e advogado

DE ONDE/PARA ONDE São Luís/Recife

POR QUÊCurtir as férias

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EMBARQUE

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AGOSTO 2016A EVOLUÇÃO DO CORINGAAGOSTO NO RIO EM 13 DICASREDE SOCIAL PARA CHAMAR DE SUAOBRAS BRASILEIRAS PELO MUNDOOS PAPÉIS DE DOMINGOS MONTAGNER

Misto de café da manhã e almoço, refeição ganha espaço em restaurantes brasileiros, como o Universal Diner (foto), em Brasília

PÁG. 74

VENHA PROVAR MEU BRUNCH

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34 REVISTA GOL

MÚSICA

MISCELÂNEAO Centro Cultural Banco do Brasil de Brasília realiza a primeira edição do Festival Batida Afro. Para contemplar a infl uência da música africana na cultura brasileira, o evento, que celebra ritmos como samba e hip-hop, traz nomes como Emicida e Metá-Metá.

DE 6 A 13/8. CULTURABANCODOBRASIL.COM.BR. R$ 20.

GASTRONOMIA

DIA DE BARO Festival Amazônico de Cerveja leva a Belém 50 rótulos de 20 cervejarias artesanais da região e de outras partes do Brasil. Atrações musicais como a banda Matanza e estandes de gastronomia completam a programação.

DIAS 13 E 14/8. FESTIVALAMAZONICODECERVEJA.COM.BR. ENTRADA A PARTIR DE R$ 40.

MÚSICA

COMEÇOSA banda norte-americana

Faith No More (à dir.) vai relançar seu álbum

de estreia, de 1985. A nova edição de We care a lot, do selo Koolarrow

Records, traz as canções originais e nove faixas

bônus, com versões remasterizadas, demos e ao vivo. O disco pode ser

adquirido em formato digital, CD ou vinil.

A PARTIR DE 19/8. FNM.COM. 10 LIBRAS.

ARTES

PECINHAPOR PECINHAThe art of the brick, exposição do norte-americano Nathan Sawaya, que cria esculturas com peças de Lego (à esq.), abre no Brasil. Após passar por mais de 80 museus do mundo, a mostra chega à Oca, em São Paulo, e depois segue para o Rio de Janeiro.

DE 11/8 A 30/10. EXPOTHEARTOFTHEBRICK.COM.BR. R$ 20.

É DE DAR GOSTOConfi ra seleção de 12 programas para aproveitar neste mês

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HOTELARIA

UMA ILHAA Universal Orlando, na Flórida, acaba de abrir o Loews Sapphire Falls Resort. O novo hotel, dentro do complexo, é inspirado no Caribe e conta com mil suítes. Como nos outros hotéis da Universal, o hóspede tem acesso antecipado aos parques.

UNIVERSALORLANDO.COM/SAPPHIREFALLS. DIÁRIA PARA CASAL A PARTIR DE US$ 117.

ARTES

EM MÁRMOREA mostra Auguste Rodin - O despertar modernista traz pela primeira vez a Brasília obras do artista francês. O Espaço Marcantonio Vilaça exibirá 14 esculturas e 36 fotos – parte das peças vem do Museu Rodin, na França, e da Pinacoteca do Estado de São Paulo.

DE 17/8 A 5/11. TCU.GOV.BR/ESPACOCULTURAL. GRATUITO.

EMBARQUE ANTENA

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36 REVISTA GOL

EMBARQUE ANTENA

LIVROS

TÚNEL DO TEMPOChega às prateleiras Depois do fi m, segundo romance de Alex Bezerra de Menezes. Trata-se da história de um professor que recebe como herança um quadro do pintor holandês Frans Post. A trama tem como pano de fundo a implementação da democracia brasileira.

ED. SIMONSEN. R$ 49,90.

TEATRO

CANTA E DANÇAMusical consagrado, My fair lady chega a São Paulo com direção de Jorge Takla. Na trama, um professor interpretado pelo ator Paulo Szot aceita o desafi o de transformar uma moça simples em uma dama da alta sociedade.

DE 27/8 A 6/11. TEATRO SANTANDER. INGRESSORAPIDO.COM.BR. A PARTIR DE R$ 50.

HOTELARIA

AVENTURE-SEO hotel Bourbon Cataratas, em Foz do Iguaçu, no Paraná, acaba de inaugurar o espaço Sports Park. São seis novas atrações para os hóspedes, como parede de escalada (foto), quadra de areia e tirolesa de 80 metros.

BOURBON.COM.BR. DIÁRIA PARA CASAL, COM CAFÉ DA MANHÃ, A PARTIR DE R$ 439.

LIVROS

TURMA DA LEITURAA 24a Bienal Internacional do Livro de São Paulo promove conversas com Mauricio de Souza (foto), Kéfera e autores estrangeiros, como a irlandesa Lucinda Riley. O evento, no Anhembi, terá espaços para crianças e fãs de gastronomia.

DE 26/8 A 4/9. BIENALDOLIVROSP.COM.BR. A PARTIR DE R$ 20.

GASTRONOMIA

PELA BOCAEm sua 19a edição, o Festival de Cultura e Gastronomia Tiradentes, em Minas Gerais, reúne mais de 300 profi ssionais da área. Entre os destaques do maior evento do tipo no país está a participação de chefs como Morena Leite, do Capim Santo (SP), e Leo Paixão, do Glouton (MG).

DE 26/8 A 4/9. FARTURAGASTRONOMIA.COM.BR. ENTRADA GRATUITA.

CINEMA

BEM BRAVOCom Rodrigo Santoro como Jesus Cristo (foto), o fi lme Ben Hur conta a história de Judah (Jack

Huston), nobre injustamente acusado de traição que sobrevive a anos de escravidão para se vingar

do irmão que o trapaceou. Refi lmagem do clássico de 1959, tem ainda Morgan Freeman no elenco.

ESTREIA PREVISTA PARA 18/8.

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38 REVISTA GOL

EMBARQUE TURISMO

Metade do ano já foi, mas nunca é tarde para quem deseja fazer uma pausa e se conhecer melhor. Escolha um lugar e entre no modo zen

POR LAÍSA CAMARGO

VIAGEM AO INTERIOR MAIS NO TABLET Dicas para meditar

INSPIRA, EXPIRASão Paulo é a cidade da correria, mas também tem seus refúgios. Um deles é o Ashram Serra da Cantareira (à dir.), em plena Mata Atlântica. No espaço, o visitante aprende a prática da ioga e também pode relaxar com uma massagem ayurvédica. De segunda a sexta, às 6h20, há meditação Ma-Om, que segue os ensinamentos da Amma, mestre espiritual indiana. Gratuita, é uma técnica simples de respiração e concentração em sons. Também é possível participar de retiros e experimentar a culinária vegetariana e orgânica de Adriana Patias, a DaAdi.

PRÓXIMO RETIRO: 20 E 21/8. A PARTIR DE R$ 250, COM ALIMENTAÇÃO.

COMO UM MONGEEntre os lugares religiosos mais visitados do Espírito Santo está o Mosteiro Zen (foto à esq.), em Vitória desde 1974. O local oferece retiros espirituais “para pessoas de qualquer religião”, como diz Daiju, abade do mosteiro. “Nossa essência é baseada na disciplina e no respeito ao próximo”, completa. Quem frequenta o espaço também aprende a meditação Zazen, prática do budismo que busca a ausência de pensamento. Aos domingos, são oferecidos tours guiados e aulas de meditação gratuitas.

PRÓXIMO RETIRO: DE 7 A 11/9, A PARTIR DE R$ 700. MOSTEIROZEN.COM.BR.

ENERGIA BAIANAEm meio a um cenário paradisíaco na península de Maraú, na Bahia, está a ecovila de Piracanga. Há no local um centro holístico, onde são oferecidas práticas como massagens e cursos de autoconhecimen-to. Quem quer se aprofun-dar pode fazer a Formação Imersiva Escola da Natureza – com aulas de ioga, reiki e permacultura, entre outras atividades.

PRÓXIMO RETIRO: DE 25 A 29/8. A PARTIR DE R$ 1.660, COM ALIMENTAÇÃO. PIRACANGA.COM. F

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BAHIA, ESPÍRITO SANTO E SÃO PAULO

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EMBARQUE SUA VIAGEM

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“Diferente de todas as outras praças da cidade, tem um corredor de árvores altas e uma feira de artesanato aos domingos.” Cartão-postal da cidade, o local é um dos preferidos pelos turistas. Além de oferecer um espaço para descanso e lazer, a praça encontra-se rodeada por edifícios como o Niemeyer e a Biblioteca Pública.

PRAÇA DA LIBERDADE

“Fica no alto da cidade, a mais de mil metros de altura, e, de lá, se tem uma vista linda.” É palco de

grandes eventos culturais, como shows e feiras de gastronomia. Chama-se, na verdade, praça Israel

Pinheiro, mas recebeu o apelido quando o papa João Paulo II, ao visitar a cidade, encantou-se com o local.

PRAÇA DO PAPA

A organizadora de eventos paulistana Anna Cristina

Gusman viajou a Belo Horizonte e curtiu os encantos da

cidade e arredores

CULTURA E NATUREZA

“Tive a sorte de ir em um dia ensolarado, o que fez toda a diferença. É o máxi-mo. Dá para interagir com algumas exposições e tirar fotos ótimas.” Em Bruma-dinho, a 60 quilômetros de Belo Horizonte, o instituto abriga o maior acervo de arte contemporânea a céu aberto do mundo. Há trabalhos de artistas como Tunga, Lygia Pape e Cildo Meireles.

INSTITUTO INHOTIM

INHOTIM INHOTIM.ORG.BR. R$ 40 (GRATUITO ÀS QUARTAS). FECHA ÀS SEGUNDAS.

MANDE SUA HISTÓRIA E SUAS FOTOS PARA NÓS: [email protected]

BELO HORIZONTE

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42 REVISTA GOL

EMBARQUE HOTELARIA

Hotéis criam aplicativos que facilitam a vida do viajante no hotel e no destino POR EDU FERNANDES

CAMA, FRIGOBAR E APP

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DICA LOCALNão são apenas grandes redes que contam com apoio tecnológico. A pousada Casa Turquesa, em Paraty (RJ), acaba de lançar um aplicativo próprio para otimizar a experiência do turista. Há opções básicas, como contato com o concierge para realizar pedidos e acesso a conteúdo exclusivo para hóspedes. Com o código de reserva, é possível acessar dicas de visitação elaboradas pela proprietária, Tetê Etrusco, que mora na cidade há 20 anos. “Sugiro, por exemplo, uma escapada até o quiosque São Francisco [foto], ótimo lugar para um almoço”, diz ela.

MAIS NO TABLET O aplicativo do Four Seasons

GUIA TURÍSTICOA rede Accor conta com um aplicativo que integra as 14 marcas do grupo, com as bandeiras Ibis, Mercury, Sofi tel, entre outras. São quase 4 mil hotéis ao redor do mundo e pelo software é possível solicitar serviços básicos, como check-in, checar pontos do programa de fi delidade Le Club e se conectar ao sistema Wipolo para verifi car horários de voos e saídas de trens na Europa. O aplicativo oferece guias turísticos para 70 cidades, como Madri e Marselha (foto), até para quem não for se hospedar na rede.

DIRETO E RETOO hotel East Miami, inaugurado em junho, vai ser o primeiro do mundo a usar o sistema Glowing, pelo qual o hóspede troca mensagens com os funcionários pelos aplicativos que já utiliza, como WhatsApp, WeChat e Viber. Com a ferramenta, que deve estar disponível em novembro, o cliente não precisa realizar alterações em seu celular, como salvar o número do hotel. A conversa é facilitada para tirar dúvidas sobre serviços e ajudar a resolver eventuais problemas com mais efi ciência.

VOE COM A GOL PARA MIAMI, EUROPA E RIO (VOEGOL.COM.BR)

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EMBARQUE TURISMO

RIO, MODO DE USARConfira as atrações que movimentam a cidade durante

os Jogos e o melhor jeito de aproveitá-las

MOCHILÃO Mais de 50 países promovem sua cultura nas casas olímpicas, espaços em que o público vai conhecer os costumes de cada nação. Uma das mais tradicionais é a Casa de Holanda, no Clube Monte Líbano. Os visitantes podem praticar esportes e assistir às provas em telões. À noite, DJs comandam a festa.

HOLLANDHEINEKENHOUSE.NL.

CENTRÃOSe o coração das competições é a Barra da Tijuca, o grande ponto de encontro de cariocas e turistas é o Boulevard Olímpico. Na faixa que vai da Praça XV até a revitalizada região portuária – onde está o Museu do Amanhã (foto) –, haverá shows e telões apresentando as competições. Nação Zumbi e Paralamas do Sucesso estão entre as 80 atrações do local.

VISIT.RIO.

FLÂNEURCom saídas diárias, turistas podem conhecer melhor a cidade em passeios gratuitos a pé orientados por guias bilíngues. São sete roteiros temáticos com 4 horas de duração cada. As opções incluem as regiões da Lapa, Urca e Floresta da Tijuca, entre outras.

RIOWALKINGTOUR.COM.

SAMBA E MUITO MAISO serviço digital de música Spotify criou para os Jogos a categoria Rio. O assinante encontra ritmos que animam as torcidas, trilhas para ouvir nos pontos turísticos e até os sons preferidos dos atletas.

SPOTIFY.COM/BR.

EM IMAGENSNa Galeria da Gávea, os fotógrafos Ricardo Azoury e Luca Atalla apresentam a cidade por ângulos raramente observados na mostra O Rio visto de cima (foto). De helicóptero, produziram imagens de cartões-postais e das transformações urbanísticas por causa dos Jogos Olímpicos.

GALERIADAGAVEA.COM.BR.

ENERGIARecém-inaugurado na Praia da Barra, perto do Parque Olímpico, o Grand Hyatt Hotel tem dois restaurantes e um gastro lounge de inspiração carioca. Eles oferecerão petiscos criados para o evento, como o kafta de cordeiro (R$ 25; foto), representando os países africanos. Bom programa para antes ou depois das provas.

RIODEJANEIRO.GRAND.HYATT.COM.

POR BERNARDO CALIL

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RIO DE JANEIRO

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46 REVISTA GOL 46REVISTA GOL

NAS DOCASO Armazém 3, na região portuária, vai abrigar a Parada Coca-Cola, que funcionará como um ponto de encontro para o público jovem. Com a presença de ídolos da nova geração – como o youtuber britânico Jake Boys –, os frequentadores poderão ver de perto a tocha e as medalhas olímpicas.

ISSOEOURO.COCACOLA.COM.BR.

PASSADO DISTANTEO Museu Nacional de Belas Artes recebe a mostra Os jogos da Antiguidade, com 50 obras – algumas com mais de 2.500 anos. São esculturas gregas e romanas de atletas (foto), objetos usados por eles, vasos, ânforas e mosaicos que retratam cenas esportivas, além de recentes descobertas arqueológicas.

ATÉ 2/10. MNBA.GOV.BR. R$ 8.

PARA A MUDANÇADocumentários sobre projetos sociais que transformam a vida de jovens de comunidades cariocas por meio do esporte e da cultura estão na primeira edição do Festival Reimagine. Maré e Chacrinha (na foto, fi lmagem de Não deixe a peteca cair) são algumas das áreas retratadas. Os fi lmes fi cam em cartaz no cinema Estação Net Rio.

DE 11 A 17/8. FACEBOOK.COM/RISEUPANDCARE.

TOUR CULTURALA dez minutos do Parque Olímpico, a Cidade das Artes oferece programação intensa, que inclui uma apresentação da Orquestra Sinfônica Brasileira e a exposição Cidade Jacaranda, de arte contemporânea. Haverá obras de Carlos Vergara e Afonso Tostes. O prédio também recebe a Casa do Japão - Tóquio 2020.

ATÉ 25/9. CIDADEDASARTES.ORG.

EMBARQUE TURISMO

AtençãoVai aos Jogos? Fique de olho nos itens abaixo

• A melhor maneira de circular é de transporte público, já que o tráfego e o estacionamento de carros têm diversas restrições. Trem, metrô, Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e os ônibus BRT podem ser acessados com o RioCard (a partir de R$ 25 por dia).

CARTAOJOGOS.RIOCARD.COM.

• A probabilidade de chuva é baixa. A média de temperatura está entre 20 ºC e 30 ºC. Use roupas leves e cheque os objetos permiti-dos nos locais de competição. O que for retido pela segurança na entrada, como objetos cortantes, não será devolvido.

RIO2016.COM/LOCAIS-DE-COMPETICAO.

• Ainda dá para comprar ingressos. Pela internet ou nas bilheterias espalhadas pela cidade, é possível adquirir entradas para todas as modalidades (a partir de R$ 40).

RIO2016.COM/INGRESSOS. FO

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SÃO PAULO Aria Joalheiros (11) 3661-4877 – Shopping Center Pátio Higienópolis – Joalheria Lauzi (11) 2643-4100 – Shopping Anália Franco – Kozen Time (11) 3262-3332 – Shopping Center 3 | SOROCABA Morato Joias (15) 3232-3391 – Shopping Iguatemi Esplanada | BRASÍLIA Coliseu (61) 3022-2826 – Park Shopping Brasília | GOIÂNIA Omega Dornier (62) 3941-4360 – Flamboyant Shopping | PORTO ALEGRE Coliseu (51) 3328-7102 – Shopping Iguatemi | CUIABÁ Marcio Designer (65) 3321-9303 – Maison Centro | FOZ DO IGUAÇU Valdugas Joalheria (45) 3523-1380 – Cataratas JL Shopping | MANAUS

Orum Joias (92) 3236-2231 – Manauara Shopping

freelancer collection

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EMBARQUE MÚSICA

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AMAZONAS

Verdadeiro ou falso?Quem já passou pelo teatro saberá quais das

afi rmações abaixo são reais

CIDADE-TEATROProgramação celebra os 120 anos do Teatro Amazonas, construído para ser um pedaço da Europa em ManausPOR FELIPE WANDERLEY

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1 - ShhhhhAlguns paralelepípedos no entorno do teatro foram revestidos com borracha para que as carruagens não fi zessem tanto barulho ao passar.

VERDADEIROFALSO

2 - Acende a luzO majestoso lustre de cristal no centro do teatro foi importado de Paris. Quando os funcionários vão limpá-lo, ele é rebaixado até o nível das cadeiras.

VERDADEIROFALSO

3 - SósiaA pintura do teto foi feita de modo a dar a impressão de que o visitante está sob a Torre Eiffel, inaugurada em Paris sete anos antes do teatro amazonense.

VERDADEIROFALSO

No palco em que já se apresentou o maestro Heitor Villa-Lobos será realizado, neste mês, um tributo a David Bowie. Dançarão por ele os bailarinos da companhia nova-iorquina American Ballet Theatre, uma das maiores do mundo. Sairá dele, invadindo todo o auditório, a voz do tenor Plácido Domingo. As apresentações fazem parte da programação de aniversário do Teatro Amazonas, cartão-postal de Manaus e símbolo da tentativa de construir um pedaço da Europa na capital amazonense.

“Teremos de ópera a apresentações de bumba meu boi”, diz Robério Braga, secretário estadual de Cultura. Além disso, o turista pode conhecer a história do espaço em um tour guiado.

TEATRO AMAZONAS CULTURA.AM.GOV.BR/TEATRO-AMAZONAS. A PARTIR DE R$ 5.

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Feliz Dia para os pais De

ou muitas viagens.

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50 REVISTA GOL

EMBARQUE ROTEIRO

MEU POUSORIO GRANDE

POR LUIZA TERPINS

Pelo menos duas vezes por ano a atriz Grace Gianoukas visita sua cidade natal, Rio Grande, no Rio Grande do Sul, de onde saiu na década de 80. “São Paulo, onde moro, tem muita informação, já Rio Grande é tranquila, ótima para relaxar”, diz ela, no ar na novela Haja coração, da Globo, e em cartaz na capital paulista com a peça “Grace Gianoukas recebe”

PRAIA DO CASSINO NO CENTRO, PEGUE A BR-392 E SIGA PELAS AVENIDAS ATLÂNTICA E BRASIL.

DE PONTA A PONTA“A Praia do Cassino é considerada a maior

praia contínua da América do Sul. Tem 254 quilômetros de extensão, chegando até o

Uruguai. O visual é lindo, dá para curtir até no frio.”

MOLHES DA BARRA PRAIA DO CASSINO. R$ 10.

AONDE O VENTO LEVAR“O passeio de vagonetas pelos Molhes da Barra é

maravilhoso. São carrinhos movidos a vela que avançam sobre trilhos no mar. Se der sorte, dá

para ver golfi nhos e leão-marinho.”

GALETERIA FORNALIA R. DR. NASCIMENTO, 183, CENTRO. GALETERIAFORNALIA.COM.BR.

FRANGUINHO“Para comer, gosto da Galeteria Fornalia. O galeto na brasa [foto; R$ 37,50] e a polenta são uma delícia. Dá para comer muito e não sentir fome por uma semana.”

ESTAÇÃO ECOLÓGICA DO TAIM BR 471, KM 537. TEL.: (53) 3503-3151. GRATUITO.

DE OLHO“Quem gosta de ver animais não pode deixar de visitar a Estação Ecológica do Taim. Lá, é possível observar vários pássaros. Ótimo também para quem curte fotografar.”

RIO GRANDE DO SUL

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EMBARQUE FORMULÁRIO

Para o ator Domingos Montagner, 54 anos, não existe gênero mais fácil ou difícil de interpretar. “Tanto faz se é drama ou comédia. O maior desafi o é fazer bem”, diz ele, que no começo da carreira foi palhaço de circo e neste mês estará nos cinemas como um marido violento no fi lme Vidas partidas, do diretor Marcos Schechtman. “O longa trata de um tema delicado e, ainda bem, muito falado hoje em dia”, diz. “Espero que inspire mais discussões.”

Nas novelas, onde estreou há somente cinco anos, interpretou personagens importantes, como o protagonista de Sete vidas, da Globo. Atualmente, é Santo dos Anjos em Velho Chico. “Este trabalho está construindo novos olhares para a teledramaturgia.” Antes da Globo, fez participações em outras emissoras, como no seriado Mothern, na GNT. Mas, embora imerso na telinha e na telona, o mundo do picadeiro ainda é presente. Domingos é diretor artístico do Circo Zanni. “Devo ao circo tradicional a minha afi rmação como artista e criador.”

Nome: Domingos Montagner.Idade: 54 anos.Natural de: São Paulo.Onde mora: São Paulo.Uma saudade: Dos meus pais.Especialidade na cozinha: Nenhuma. Minha cozinha é a de sobrevivência. Um prato feito salva vidas [risos].Livro favorito: Os irmãos Karamazov, de Fiódor Dostoiévski.Para matar o tempo, gosta de: Ficar disponível para o que o dia pode oferecer.Última maratona de série: Costumo assistir aos poucos. Minhas favoritas são as policiais, como True detective. Às vezes vejo Doctor Who com meus fi lhos, Léo, 13, Antônio, 9, e Dante, 5.

Ser pai é: 24 horas por dia e para sempre.Brincadeira favorita com os fi lhos: Ir ao parque. Adoramos andar de bicicleta, jogar bola e praticar parkour.Um casamento tem que ser: Divertido. Viagem que deseja fazer: De motorho-me com a família até a Terra do Fogo.Luxo do qual não abre mão: Comer e beber bem. Adoro ir a restaurantes e fazer churrasco em casa.Aplicativos que mais usa: Para mim, celular é telefone. Uso mais o WhatsApp e, quando estou em São Paulo, o Waze. Um personagem seu do qual sente saudades: Paulo Ventura, da minissérie O brado retumbante.

Com quem gostaria de contracenar? Difícil escolher. É importante contracenar com novas pessoas, a gente aprende muito. Fico constran-gido de falar um nome só. Novela atual ou de época? Não tenho preferência. Gosto é de contar boas histórias.As mulheres: Engravidam, criam pessoas. A humanidade existe por causa delas. Não preciso dizer mais nada [risos].Palhaço bom é aquele que: É generoso quando faz rir.Uma palhaçada atual: Usar as palavras “palhaçada” e “circo” como algo ruim. F

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SANTO FORTECriado no circo, o ator Domingos Montagner, no ar em Velho Chico, pode ser visto no cinema com o fi lme Vidas partidas, sobre violência domésticaPOR LUIZA TERPINS

VIDAS PARTIDAS ESTREIA PREVISTA PARA 4/8

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U m m u n d o m e l h o r

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Todo ano, a Tigre lança em média 500 novos produtos. Foi a primeira a usar

p l á s t i c o s u s t e n t á v e l n a c o n s t r u ç ã o c i v i l e t r o u x e o s t u b o s d e P V C

para o Brasil. O que, além de pioneirismo, mostra seu jeito de fazer negócio

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Aos 29 anos, as arquitetas Julia Rettmann e Denise Yui são as rainhas da Selvvva, uma loja de plantas, suportes e vasos em São Paulo

POR BRUNA CAVALINI FOTO MARCUS STEINMEYER

VERDE QUE TE QUERO VERDE

Nada mais paulistano que ter uma fl oresta dentro de uma galeria, não é mesmo? Pois assim é a Selvvva, desde outubro na Galeria Metrópole, em pleno centro de São Paulo. É na claridade da loja de plantas que as sócias Denise Yui e Julia Rettmann, 29 anos, vendem vasos, suportes e espécies como antúrios e fi liandros. Elas também tiram dúvidas sobre como cuidar de jardins em casa.

A dupla de arquitetas – que até junho era um trio, com Marina Smit – se conheceu em 2008 na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. A sintonia vem desde o início da amizade, quando, trabalhando com design gráfi co e fotografi a, respectivamente, Denise e Julia procuravam algo que não as limitasse a fi car no computador. “A gente queria juntar foto, design, trabalho manual e tudo do que gostamos”, diz Denise. “O plano era colocar plantas na casa das pessoas”, conta Julia.

A ideia ganhou força em 2014, quando elas deixaram seus empregos e foram estudar jardinagem. Foi aí que decidiram criar a marca. As peças, entre cachepôs metálicos e vasos de cimento ou barro, são simples e acessíveis – custam a partir de R$ 35: “Isso é central. Não queremos algo superdifícil de produzir porque vai encarecer, e queremos atingir um público plural”, diz Julia.

Atualmente, elas vendem, em média, 150 plantas por mês. Além de criar

produtos, administrar a empresa e cuidar das mudas, a dupla ainda faz ambientação para eventos como a Feira Plana, de publicações independentes.

Qual foi o papel de São Paulo na idealização da Selvvva?Denise Yui: Foi importante. O nosso interesse em trabalhar com plantas nasceu de enxergarmos o conforto e o bem-estar que elas trazem, e como o relacionamento com elas exige uma pausa. Isso surge em contraste com a vida acelerada que se tem em São Paulo.

De onde vem a inspiração para criar um produto?Julia Rettmann: Tem dias que passamos horas procurando referên-cias, mas, geralmente, criamos sem tanto compromisso.

Por que o negócio deu certo?Denise: Notamos um movimento crescente de interesse por plantas, alimentos orgânicos, bicicleta. Isso está atrelado à busca por uma vida mais saudável. E a gente se encaixa nisso.

Como é a relação com os clientes?Denise: Quando pensávamos no cliente ideal, imaginávamos nós mesmas. Na prática, é gente que está querendo começar a ter contato com plantas. Elas perguntam como cuidar, que tipo é melhor, e nós as ajudamos a pensar na luz e no espaço que têm em casa.

Como é ser uma jovem empreendedora no Brasil?Julia: Há a difi culdade de sermos levadas a sério, principalmente pelos fornecedo-res. Parece que nos veem como “as menininhas da Selvvva”. Mas, no geral, sinto que o fato de sermos mulheres jovens e trabalharmos de uma forma descontraída gera empatia nas pessoas.

Quais são os próximos passos?Denise: Queremos vender os produtos na internet e lançar novos suportes. Além disso, estamos tentando explorar outros materiais, como o cimento e a pedra.

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EMBARQUE DECOLAGEM

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QUEM SÃONOMES: Julia Rettmann e Denise Yui.

IDADE: 29 anos.

PROFISSÃO: Arquitetas.

PASSATEMPO: “Fazer trabalhos manuais, como bordado, enquanto assisto à TV”, conta Denise.

PLANTA PREFERIDA: “Estamos descobrindo as dracenas. São resistentes e de várias cores, boas para dentro de casa”, diz Denise.

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EMBARQUE SUSTENTABILIDADE

DIRETO DO PÉEm pontos turísticos, bairros descolados e até universidades, feiras orgânicas valorizam o pequeno produtor e oferecem preços melhores

Desde fevereiro, a praça das Artes da Universidade Federal da Bahia, em Salvador, recebe às sextas a feira Agroecológica. Além de vender alimentos orgânicos e objetos de material reciclado, promove atividades educativas, culturais e ambientais.

Cultural

BIT.LY/FEIRAUFBA.

Para popularizar os orgânicos, o Circuito Carioca de Feiras Orgânicas realiza 19 feiras ao longo da semana em bairros do Rio de Janeiro, como Barra da Tijuca e Botafogo (na foto, a produtora Giulia Ponte). A mais nova é a do Leme, inaugurada em maio.

Inclusiva

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Em São Paulo desde 2015, o Instituto Chão (foto à esq.) inovou ao vender orgânicos pelo preço do produtor. O cliente pode fazer contribuições ao espaço – ou não. “Nossa ideia é que o agricultor não seja esmagado pelas grandes redes”,diz a sócia Agatha Fernandes.

Compartilhado

INSTITUTOCHAO.ORG.

A Feira de Produtos Orgânicos de Belém não é sempre no mesmo lugar: nos dois primeiros sábados do mês, ocupa a praça Batista Campos e, no terceiro, a praça Brasil. Há produtos típicos da região, como castanha-do-pará, açaí e jambu.

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Mais tradicional evento de orgânicos de Santa Catarina, a Ecofeira acontece aos sábados na Lagoa da Conceição, um dos pontos turísticos mais visitados de Florianópolis. Moradores e visitantes encontram mel, grãos, fl ores, entre outros produtos.

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EMBARQUE TECNOLOGIA

POR ANNE CAROLINE GONÇALVES ILUSTRAÇÃO CAIO BELTRÃO

PARA SOCIALIZARFilmes, livros, cervejas. Não importa qual seja o seu interesse, existe uma

rede social para você se aprofundar no assunto e chamar de sua

Páginas e mais páginasAtualmente com 3,5 milhões de usuários, o Skoob foi a primeira rede social criada no Brasil para quem curte livros. Lindenberg Moreira queria encontrar pessoas que também gostassem de literatura e, assim, nasceu a rede. O leitor pode avaliar obras, fazer listas do que quer ler ou já leu e trocar títulos pelo próprio Skoob.

Pelo mundoVoltado para viajantes, o Nativoo permite que o usuário crie roteiros e compartilhe. Cristóvão Loureiro criou o aplicativo em 2012, com a empresa Sbtur. O app funciona off -line e sugere roteiros com base no perfi l do usuário – são 500 mil hoje. “A rede ajuda a resolver o problema de excesso de informação ao viajar”, diz o CEO, Rodrigo Noll.

Filmografi aO Filmow surgiu quando Thaís de Lima conheceu o Skoob e pensou: “Não seria legal reproduzir essa ideia para fi lmes?”. No ar desde 2009, a rede conta com mais de 1 milhão de usuários. Com o sucesso, foi lançado no início deste ano um app. O botão “Já vi” agora oferece a opção de marcar quantas vezes assistiu àquele título. “Antes de escolher o que ver, checo a avaliação no Filmow”, diz Thaís.

Papo de barOs amigos Greg Avola e Tim Mather tiveram a ideia de criar um aplicativo semelhante ao Foursquare – que usa a sua localização para achar contatos próximos –, só que para amantes de cerveja. O Untappd permite que o usuário fotografe o que está bebendo e interaja com quem não está no bar. A rede ainda sugere novos bares e bebidas.PARA IOS, ANDROID E WINDOWS PHONE.

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EMBARQUE CINEMA

MAIS NO TABLET Assista

ao trailer

DIZEM QUE SOU LOUCOEsquadrão Suicida traz vilões da DC Comics, incluindo o Coringa de Jared Leto, que deve roubar a cena. Veja como os atores que o precederam ajudaram a tornar o personagem tão temido

ESQUADRÃO SUICIDAESTREIA PREVISTA PARA 4/8.

JARED LETOESQUADRÃO SUICIDA (2016)

HEATH LEDGERBATMAN: O CAVALEIRO DAS TREVAS (2008)

JACK NICHOLSONBATMAN (1989)

Em dia com a moda. Assim é o Corin-ga da vez: tem o corpo tatuado, cabelo curto e dentes prateados. O visual foi inspirado no Instagram de trafi can-tes, disse o diretor David Ayer. “Jared Leto não parece ter a força de Ledger, mas seu Coringa surgirá entre outros vilões, o que deve facilitar a tarefa”, diz o crítico de cinema Thiago Stivaletti. Leto encarnou o persona-gem e enviou a carcaça de um porco e um rato vivo para colegas. Antes, conversou com psicopatas.

O Coringa que rendeu o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante a Heath Ledger quer instalar o caos. “O ator fez uma composição sinistra e desapare-ceu por trás do personagem. Com a morte precoce, fi cou a lenda de que o mergulho no vilão foi tão violento que não conseguiu mais sair dele”, afi rma Stivaletti. O ator se trancou por um mês em um quarto. Em um diário do período, estavam cartas de baralho e imagens de Laranja mecânica (1972).

Coube a ele ser o primeiro Coringa na telona. Dirigido por Tim Burton, o longa mostra a origem do personagem, antes um gângster chamado Jack Napier. Após um acidente químico que o deixa com cicatrizes no rosto, ele assume sua nova persona. “Nicholson, ao mesmo tempo violento e engraçado, foi a escolha perfeita. Mas era uma estrela tão gran-de que engoliu um pouco o personagem”, diz o crítico.

POR HEITOR FLUMIAN

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EMBARQUE PETS

POR ANNE CAROLINE GONÇALVES

A animação Pets - A vida secreta dos bichos mostra o que animais de estimação fazem quando estão sozinhos

em casa. Perguntamos para os donos de pets famosos nas redes sociais como seus bichinhos se comportam nessas situações

O MEU MUNDOERA O APARTAMENTO

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MAIS NO TABLET Assista

ao trailer

“Uma vez, fui pegar algo na geladeira e entrei na gaveta de legumes. Estava quase conseguindo sair, quando ouvi a porta fechar. Tive que esperar a Andrea [Mendes, sua dona] chegar e me salvar. Não sei quanto tempo fi quei lá, mas foi assustador! Então, hoje, evito esse tipo de aventura. Quando eu e Nero, meu irmão, fi camos aqui em casa, costumamos deitar na cama para curtir os travesseiros. É tudo tão macio… Às vezes, ele bagunça a casa e eu tenho que dar umas broncas. É difícil ser o mais velho.”

JAMON, O PORCO(@JAMONTHEPIG)

PETS – A VIDA SECRETA DOS BICHOS ESTREIA PREVISTA PARA 25/8.

“A primeira coisa que eu faço quando fi co sozinho é abrir a geladeira da Amanda [Nori] e da Stéfany [Guimarães, suas donas] para procurar algo com leite. Como não gosto de limpar nada, deixo tudo lá e vou para a cama, relaxar. Também curto fi car deitado em cima da mesa, mas não consigo subir. Quando tentei fazer isso sozinho acabei puxando a toalha e derrubei teclado, mouse, agenda... Por isso, desisti de lugares altos. Como não gosto de multidões, quase não saio. Prefi ro tomar sol na janela.”

CHICO, O GATO(@CANSEIDESERGATO)

“Quando o Ivan [Moreira, seu dono] sai, aproveito para relaxar. Costumo subir na cama dele e deitar nos travesseiros. Fico ali, curtindo o ar-condicionado, quietinho. Uma vez, quando era mais novo, o Ivan deixou uma travessa cheia de panquecas em cima da mesa… Não resisti, comida é meu fraco. Subi na cadeira, me sentei normalmente e comi todas, uma por uma. Hoje em dia, guardo minhas energias para quando estou no mar.”

BONO, O CACHORRO SURFISTA(@BONOSURFDOG)

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64 REVISTA GOL

EMBARQUE ARTES

Beatlemania experience DE 24/8 A 8/11. bit.ly/bEAtlEsgol. R$ 50.

A BAndABeatles são celebrados em São Paulo, na maior mostra já feita sobre eles, e em livro com histórias por trás das canções PoR Heitor Flumian

Como contar e tornar interessante a história dos Beatles, que todo mundo acha que já conhece? “Propomos uma experiência cenográfica e lúdica para que as pessoas se sintam em ambientes comuns à banda e apostamos em fotos inéditas e documentários criados espe-cialmente para o evento”, conta o jornalista Ricardo Alexandre, curador da mostra Beatlemania experience.

A exposição, em São Paulo, apresen-ta réplicas de roupas e instrumentos e artigos raros, como cartões de Natal desenhados por John Lennon. Será a maior mostra já feita sobre a banda, e fica em cartaz até novembro – a tempo de ouvir Live at the Hollywood Bowl, álbum remasterizado que será lançado em setembro com “I want to hold your hand” e outras três canções em versões inéditas.

From me to youQuem foram Lucy, Bungalow Bill e Lady Madonna? Steve Turner, autor de livro sobre o quarteto, conta abaixo

musa do verão“John Lennon havia dito que ‘Lucy in the sky with diamonds’ vinha de algo que seu filho, Julian, tinha falado quando voltou da escola com um desenho em mãos. Encontrei a Lucy em questão e ela se lembra de ter estudado com Julian. O desenho original hoje pertence a um músico famoso.”

em crise“Em ‘The continuing story of Bungalow Bill’, sabia que Bill era um rapaz que John havia conhecido em um centro de meditação na Índia. Pesquisando, cheguei a Richard Cooke. Ele havia estado lá com a mãe e os incidentes sobre caçar tigres e as crises de consciência por matar animais eram verdade.”

correção“Paul McCartney disse ao cantor Richie Havens que ‘Lady Madonna’ surgiu ao ver uma foto do Vietnã com a legenda ‘Mountain Madonna’ em uma revista. Ele pensou: ‘O certo é Lady Madonna’. Foi legal descobrir que a continua-ção da legenda era ‘com seus filhos no seu seio’, frase usada na música.”

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transformou pedra, ferro e madeira em um legado nobre para a vitivinicultura do país.

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A cara da BahiaEm uma casa no Pelourinho, em Salvador, a Fundação Casa de Jorge Amado (foto à dir.) mantém em exposição a bibliografi a do baiano, com destaque para os manuscri-tos de Capitães da areia e Dona Flor e seus dois maridos – obra que completa 50 anos neste mês e é tema de palestras sobre literatura na casa do dia 23 ao 26. “Ele é o escritor que melhor traduz a cultura baiana, e nós preservamos esse patrimônio”, diz Ticiano Martins, gerente adminis-trativo do museu, criado pelo escritor para reunir seu acervo em 1987. JORGEAMADO.ORG.BR. R$ 3 (ENTRADA GRATUITA ÀS QUARTAS).

66 REVISTA GOL

EMBARQUE ARTES

DE PORTAS ABERTASNos 50 anos de Dona Flor e seus dois maridos, Casa de Jorge Amado, em Salvador, promove palestras sobre a obra. Conheça essa e outras casas-museus de escritores brasileiros

MAIS NO TABLET Casa de Erico

Veríssimo

BAHIA, MINAS GERAIS E SÃO PAULO

ModerninhoNa década de 40, o bairro paulistano de Perdizes ainda era pacato, motivo pelo qual Guilherme de Almeida o escolheu para construir sua casa. Em 1979, dez anos após sua morte e já cercado de casas, o local virou um museu com bens do escritor. “O acervo contém obras de amigos”, comenta Marcelo Tápia, diretor do museu. Há quadros de Tarsila do Amaral e de Anita Malfatti, além de sua biblioteca, onde está a máquina de escrever (foto). CASAGUILHERMEDEALMEIDA.ORG.BR. ENTRADA GRATUITA.

Primeiras históriasInaugurada em 1974, a Casa Guimarães Rosa fi ca em Cordisburgo (MG), cidade natal do escritor. Exibe a mostra Rosa dos Tempos, Rosa dos Ventos, que apresenta suas obras levando o visitante ao cerrado, bioma presente na produção do mineiro. A instituição tem no acervo a curiosa coleção de gravatas borboleta do autor. Em 1982, o imóvel passou por um processo de restauração que trouxe de volta a vendinha do Senhor Florduardo, pai de Guimarães.BIT.LY/CASAGUI. ENTRADA GRATUITA.

POR ANNE CAROLINE GONÇALVES

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EMBARQUE ARTES VOE COM A GOL PARA WASHINGTON, LONDRES E RIO (VOEGOL.COM.BR)

ARTE SEM FRONTEIRASO Abaporu, de Tarsila do Amaral, deixará o Malba, em Buenos

Aires, para passar dois meses em exibição no Rio de Janeiro. Veja onde apreciar obras-primas de outros brasileiros no exterior

POR MARINA DELLA VALLE

Candido Portinari foi convidado a pintar quatro murais na sala de leitura da Divisão Hispânica da Biblioteca do Congresso, em Washington. Os murais (na foto abaixo, Entry into the forest), inaugurados em 1942, fazem alusão à colonização da América Latina e podem ser visitados. Já seus famosos painéis Guerra e Paz estão na sede da ONU, em Nova York, mas em local de acesso restrito.

BIBLIOTECA DO CONGRESSOENTRADA GRATUITA.LOC.GOV/VISIT.

MINHA TERRAQuando o Abaporu (1928; à esq.), de Tarsila do Amaral, ícone do movimento antropofá-gico, foi comprado pelo colecionador argentino Eduardo Costantini, em 1995, muitos brasileiros lamentaram a perda de uma obra tão signifi cante. Em agosto, a tela, que hoje pertence ao Malba, em Buenos Aires, volta temporaria-mente ao Brasil para a mostra A cor do Brasil, no Rio de Janeiro.

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Tropicália, cujo nome batizou um movimento

artístico, é uma das mais importantes obras de Hélio

Oiticica e está na Tate Modern, em Londres. O

visitante pode percorrer a instalação, formada por uma gaiola com duas araras e os

Penetráveis PN2 e PN3 (1966-1967; à dir.). O museu

conta com outros sete trabalhos do artista.

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MAIS NO TABLET Adriana Varejão

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EMBARQUE ACHADOS DO ARTHUR

*Arthur Veríssimo é repórter há 30 anos e se notabilizou por buscar pau tas e assuntos exóticos e pitorescos pelo Brasil e pelo mundo. Se você tiver algum achado, mande para: [email protected].

GOIÁS

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Sempre que surge a chance de retornar a Alto Paraíso de Goiás meu coração palpita. As lembranças de passeios, cachoeiras, vales e pessoas nesse muni-cípio, na Chapada dos Veadeiros, borbu-lham na memória. E desta vez não foi diferente. Fui convidado para desfrutar do Ashram Novo Portal da Chapada, “um lugar sagrado de reconexão com a fonte da vida”, segundo o líder humani-tário Sri Prem Baba, guia do local e cujo nome signifi ca “pai do amor”.

Fiz aulas de ioga, meditação e partici-pei dos satsangs (encontros para prática espiritual). Mas o ponto alto que presen-ciei foi o lançamento dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas. Com metas como acabar com a fome e alcançar a igualdade de gênero, o projeto visa transformar Alto Paraíso em refe-rência mundial no modelo de economia sustentável. Parabéns a todos os envol-vidos e que essa vibração se espalhe por outros municípios como a luz do sol.

EM CONEXÃONosso repórter vai a centro espiritual em Alto Paraíso para conhecer metas sustentáveisPOR ARTHUR VERÍSSIMO

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PARA RECARREGAR Santuários naturais nos arredores do Ashram

MORRO DA BALEIAUm dos cartões-postais do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, seu formato lembra o mamífero marinho. A formacão pode ser vista da rodovia GO-239.

VALE DA LUACom suas piscinas naturais, é um dos pontos mais visitados da Chapada. O rio São Miguel

moldou as rochas, deixando-as parecidas com o solo lunar.

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EMBARQUE GASTRONOMIA

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SaboresO Clube Bombay, da marca Bombay Herbs & Spices, existe há cerca de um ano. Oferece três assinaturas mensais, como Ervas e especiarias e Pimentas e ervas, que dão direito a uma caixa com três tipos de condimentos e receitas.

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de marcas já existentes, a Moccato produz cápsulas de café. Os grãos são torrados,

moídos, encapsulados e entregues aos assinantes, que podem escolher

entre cinco sabores, como cacau.

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MAIS NO TABLET Clubes de cachaça

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TÁ NA MÃOBons para quem quer receber tudo em casa, os clubes de assinatura mensal oferecem itens além de vinho e cerveja. Vai uma cesta de produtos sem glúten aí? POR CAROLINE MENDES

Adocica, meu amorChocolate branco ou crocante? Esses são dois dos cinco sabores das 20 trufas que a Chocolat du Jour entrega, seis ou 12 vezes por ano, em sua casa.

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74 REVISTA GOL

EMBARQUE GASTRONOMIA PARANÁ, SÃO PAULO, RIO DE JANEIRO E DISTRITO FEDERAL

VENHA PROVAR MEU BRUNCHNem café da manhã nem almoço: ele é a junção dos dois.

Tradição britânica muito comum nos Estados Unidos vem ganhando força por aqui e se abrasileirando POR INES GARÇONI

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Nova versãoO Meza Bar, no Rio de Janeiro, conhecido pela premiada carta de drinks, desde o ano passado também serve brunch. Batizado de PicNicMeza, o serviço à la carte ou de menu fechado criado pela chef Andressa Cabral aposta em releituras de clássicos, como a versão de scotch egg — aqui, um bolovo de ovo de codorna. Clientes podem “turbinar” seus copos, acrescentando bacon e alecrim ao Bloody Mary, por exemplo.

SÁBADO E DOMINGO, DAS 11H ÀS 18H. MEZABAR.COM.BR. R$ 53 (MENU FECHADO).

CedinhoRestaurante contemporâneo em Brasília, o Universal Diner também aderiu ao brunch e serve dois menus fechados, além de opções à la carte. Entre as receitas, panquecas e ovos com bacon e brioche. Para beber, cafés e Mimosa. Mas o horário é restrito: acaba na hora do lunch, ao meio-dia.

SÁBADO, DAS 9H ÀS 12H. FACEBOOK.COM/RESTAURANTEUNIVERSALDINER. R$ 44.

Leitura em diaO Quintana, restaurante de Curitiba com preocu-pação sustentável — faz compostagem dos resíduos orgânicos —, serve um brunch brasileiro. O menu varia porque usa produtos sazonais, mas há sempre ovos caipiras mexidos, pães e geleias caseiros e rabanada. Os 2 mil livros que decoram a casa podem ser emprestados.

SÁBADO E DOMINGO, DAS 11H30 ÀS 15H30. QUINTANACAFE.COM.BR. R$ 54.

AromáticoInspirado em Nova York, o chef Luiz Campiglia, do paulistano Paribar, investiu em pratos como eggs benedict e panquecas, mas oferece receitas nacionais infalíveis – caso do pão na chapa. Para beber, há Bellini e Mimosa, drinks à base de frutas e espumante.

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EMBARQUE NOITE

DO BALCÃO AO BELICHEAssim como grandes hotéis, os hostels estão apostando em bares – em escala muito menor, claro. Cervejas, drinks e petiscos animam a noite dos turistas POR MARCELO TÁRRAGA

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DESCONTRAÇÃOFincado no bairro paulistano mais boêmio, a Vila Madalena, o albergue Ô de Casa abriu em maio o Ô Bar do Hostel (foto). Empanadas (R$ 5,50) e sanduíches, como o de parma com gorgonzola (R$ 24), acompanham o Mata Gringo, degustação com cinco bebidas, incluindo caipirinha (R$ 25). A proprietária Marina Moretti gosta de dizer que os clientes são atraídos pelo clima descontraído de “um quintal de casa”.

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NEVE NO CEARÁ“Se a cerveja não estiver ‘nevada’, preferimos nem servir”, diz Lucas Caminha, dono do Albergaria Hostel, em Fortaleza, ao se referir às cervejas servidas em temperaturas abaixo de zero (R$ 8 a R$ 10). O bar do hostel tem um cardápio variado, com toque praiano. Há porções, como a de pastel (R$ 14), e pratos, caso do fi sh and chips: peixe empanado, batatas e salada (R$ 28).

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DUPLA DO BEMO Gorgonzola Burguer, com dois tipos de queijos e rúcula (R$ 27), e o aperitivo Linguiça Vegana, feito com pasta de banana e antepasto de berinjela, (R$ 30) vão bem com as cervejas artesanais vendidas no bar do Casa Azul Hostel, em Porto Alegre. Para fi car na região Sul, a cerveja gaúcha Coruja Extra-Viva sai por R$ 29 (a garrafa de 500 mililitros).

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TOQUE GOURMETCom decoração clean, o bar e restaurante Guilhermina (foto acima) funciona dentro do Meiai Hostel, no Rio de Janeiro. Às quintas-feiras, há um DJ animando o happy hour do casarão. Também levanta o ânimo a dose da premiada cachaça Maria Izabel, de Paraty (R$ 17).

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EMBARQUE ESPORTE

POR HEITOR FLUMIAN ILUSTRAÇÕES RAUL AGUIAR

Acostumado com jogadores sul-americanos, o Brasileirão, que tem a GOL como transportadora ofi cial, este ano também conta com um africano e um europeu em seus gramados

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JOEL TAGUEU, CAMARONÊS, 22 ANOS, ATACANTE DO SANTOS

Como você veio para o Brasil? Fui artilheiro de um campeonato da Federação Camaronesa de Futebol. Em seguida, um camaronês que vive no Brasil há anos me convidou para vir. Cheguei a São Paulo com 15 anos e depois fui para o Paraná. Como foi sua adaptação? A cultura brasileira se parece com a africana. O povo é alegre e acolhedor. Estranhei um pouco a língua. Demorei sete meses para falar algo compreensível.

O que faz na folga? Vou a praias de Santos e do Guarujá. Também viajo a São Paulo, onde vivem alguns camaroneses. Lá tem o restaurante Biyou’z, que prepara pratos do meu país.Você gosta de cozinhar. Qual é a sua especialidade? Um prato camaronês fácil de se fazer é o pilé. Leva feijão-preto, batata, azeite de dendê e cebola. É uma mistura boa.

COLIN KAZIM, TURCO, 29 ANOS, ATACANTE DO CORITIBA O que você sabia do futebol brasileiro antes de vir para cá? Ele é conhecido no mundo todo. O fato de eu ter jogado com brasileiros na Europa me fez entender um pouco mais. Na Turquia, o Coritiba, em especial, é muito conhecido, por tudo o que o [ex-jogador] Alex representa para os turcos.O Alex te deu alguma dica? Ele me contou várias coisas sobre o Coritiba, o povo brasileiro e seu futebol.

Falou também sobre a maneira como os brasileiros acompanham o esporte.Como tem lidado com o idioma? Já falava algumas coisas em português porque minha mulher é brasileira e sempre vínhamos para cá nas férias. Algumas palavras são difíceis de falar, mas eu vou aprendendo aos poucos. Gosto quanto a torcida do Coritiba grita “Coxa Doido”.

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POR BERNARDO CALIL

Conheça George Wanderley e Arthur Lanci, campeões mundiais sub-21 e sub-19 e destaques da nova geração do vôlei de praia, que tem a GOL como transportadora ofi cial

PREPARA! PEQUENOS LANCES Começar no topo e trabalhar para chegar mais alto. É este o resumo da curta e já marcante trajetória do paranaense Arthur Lanci, 20 anos e 1,93 metro. Ele acaba de conquistar o Mundial Sub-21, na Suíça, ao lado do parceiro George. Os dois já haviam sido campeões mundiais sub-19 dois anos antes, em Portugal, e alcançado as quartas de fi nal nos Jogos Olímpicos da Juventude de 2014, na China. Ao todo, o conterrâneo de Emanuel já ganhou mais de 20 títulos. Treina em Saquarema, onde há estrutura para a lapidação dos futuros ouros das quadras. Compete entre os profi ssionais desde 2015 e participa de etapas do Circuito Mundial. “Nas categorias de base, você pode falhar de vez em quando. No adulto, o jogo é sempre decidido nos detalhes”, diz ele.

SONHOSGeorge Wanderley continua a tradição de talentos da Paraíba, fábrica de campeões do vôlei de praia brasileiro, como o meda-lhista olímpico Zé Marco. Com 19 anos e 1,91 metro, participa das seleções de base desde 2012 e foi um dos mais jovens jogadores a subir ao pódio em uma etapa do Circuito Brasileiro adulto – aos 18 anos, fi cou com o bronze. Sobre o ouro no Mundial sub-21 com Arthur Lanci, afi rma: “Isso alimenta nossos sonhos”. O título, conquistado em maio deste ano, servirá como incentivo para os novos desafi os, que são o Circuito Mundial, no fi m de agosto, e o Brasileiro, no mês seguinte. Agora, é acelerar.

George e Arthur em partida em Portugal

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DO INSTAGRAM PARA A REVISTA DA GOLPara ver a sua foto publicada aqui, siga o @voegolofi cial e marque as imagens de sua autoria com a hashtag #voegol.

Lembre-se de indicar o lugar onde elas foram tiradas

Brasília, DF“Adoro o céu da cidade e, quando olho para a Ponte Juscelino Kubitschek, penso em onda, que é uma outra paixão.”BRUNA STUDART (@BRUSTUDART), FOTÓGRAFA, 31 ANOS, DE PETRÓPOLIS (RJ).

São Luís, MA “O centro histórico é imenso e,

ao passear por lá, pude entender por que São Luís é conhecida

como ‘cidade dos azulejos’. Fiquei surpreso com a beleza do lugar.”

LEONARDO ORTEGA MARTEL (@LEO_ORTEGA_MARTEL), ENGENHEIRO,

34 ANOS, DE CURICÓ (CHILE).

Rio de Janeiro, RJ“Moro na Irlanda e nunca

tinha ido ao Rio. Visitei os principais pontos

turísticos, inclusive o Cristo Redentor. Fui lá na

parte da tarde, pois queria ver o pôr do sol do alto.

Adoro fazer fotos com tons amarelados.”

FÁBIO GIBELLI (@GIBELLI_PHOTOGRAPHY),

PUBLICITÁRIO E FOTÓGRAFO, 31 ANOS, DE PIRACICABA (SP).

Vitória, ES“Gosto de fotografar a minha cidade e, nesta imagem, resolvi inovar. Cliquei o Convento da Penha, um ícone do Espírito Santo, com um drone.” JOEL MIRANDA (@JOELMIRANDAFILMES), VIDEOMAKER, 42 ANOS, DE VITÓRIA (ES).

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Bruninho, Sheilla e Serginho em raro momento de moleza em uma das quadras do CT de Saquarema

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Em clima descontraído, os jogadores Bruninho, Sheilla e Serginho mostram por que são considerados protagonistas na jornada para

levar o vôlei brasileiro ao lugar mais alto do pódioPOR HEITOR FLUMIAN FOTOS DANIEL ARATANGY

RECEBER, LEVANTAR, CORTAR

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Na pág. ao lado, Sheilla com o primo Bruno, a avó Terezinha e o irmão Victor, sob a mira do avô José

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Se você acompanha jogos de vôlei do Brasil, é provável que já tenha pensa-do como seria um confronto entre as seleções feminina e masculina, afi nal as duas equipes estão entre as melhores do mundo. O líbero Serginho tem um palpite. “Seria 25 x 0, 25 x 0 e 25 x 0 para nós”, diz ele, acostumado a defender, se arriscando no ataque. “Com que rede?”, pergunta Bruninho, analisando as opções de jogada como bom levantador. “Se for com a feminina (2,24 metros de altura), acho que dá jogo. Mas com a masculina (2,43 metros) fi ca difícil para elas.” A oposta Sheilla Castro tem a solução: “A gente saca mais alto”. E, assim como faz com a bola na quadra adversária, crava: “Nós ganharíamos!”, diz, em tom de brincadeira, antes de posar para as fotos que ilustram esta reportagem. Os três são alguns dos responsáveis por transformar o vôlei brasileiro numa potência olímpica e mundial e assumir o protagonismo como principal aposta de medalha a cada quatro anos – não à toa, foi o es-porte com a maior procura de ingressos nos Jogos Olímpicos Rio 2016.

“Temos que usar em nosso favor os pontos positivos de jogar em casa, como

o apoio da torcida e o calor humano brasileiro”, diz Sheilla. Ela é a primeira a aparecer depois do treino em uma das quadras do Centro de Treinamento da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), em Saquarema, no litoral fl uminense.

Aos 33 anos, a mineira de Belo Hori-zonte vai disputar os Jogos Olímpicos pela terceira vez e consegue se ima-ginar em quadra atuando na edição deste ano. Mas, para não pular etapas, prefere não se ver com a medalha de ouro – tarefa difícil para quem já esteve no lugar mais alto do pódio nas edições que participou (Pequim-2008 e Londres-2012), e carrega no corpo o símbolo da competição. “Em 2008, eu, Paula Pequeno, Mari, Carol Albuquer-que, Sassá e Thaísa prometemos que, se ganhássemos, faríamos uma tatuagem. Desenhei no quadril os anéis olímpicos com a frase da compe-tição, “One World, One Dream”. Nunca mais fi z promessa. Imagine fi car cheia de tatuagens?”, diverte-se a atleta. Da edição inglesa, além dos pontos mais importantes de sua carreira – sal-vando cinco match points da Rússia nas quartas de fi nal, num jogo em que pontuou 27 vezes –, guarda a emoção de ver a delegação da Nova Zelândia dançar o haka, um ritual nativo, para receber os atletas que chegavam com medalha à vila olímpica.

MineiriceAlém de ser candidata à tricampeã olímpica, Sheilla é heptacampeã do Grand Prix e detentora de mais de 20 prêmios individuais. Ter um currículo desses não estava nem nos melhores sonhos da adolescente que iniciou na modalidade no colégio, em Belo Horizonte, porque era alta e tinha que praticar alguma atividade física.

Em 1997, aos 13, passou no teste para defender o Mackenzie Esporte Clube, time local que a projetou para a seleção brasileira juvenil. Três anos mais tarde, se transferiu para outro clube da cidade, o Minas Tênis Clube, onde jogou ao lado de Fofão, uma de suas ídolas. “Desde o começo, era notável a vontade e o potencial que a Sheillinha tinha de ser uma grande jogadora. Era a primeira a chegar e a última a sair dos treinos,

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“TEMOS QUE USAR EM NOSSO FAVOR

OS PONTOS POSITIVOS DE

JOGAR EM CASA, COMO O APOIO

DA TORCIDA E O CALOR HUMANO

BRASILEIRO”SHEILLA

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e sempre fi cava com uma bola na mão, mesmo quando parávamos para beber água”, diz a ex-levantadora. O técnico José Roberto Guimarães, que comanda a oposta na seleção brasileira desde 2003, se junta ao coro. “A Sheilla é uma das jogadoras mais inteligentes e técni-cas com quem já trabalhei. É um ponto de força e referência para todo o grupo.”

Para conquistar essa posição, Sheilla jogou na Itália entre 2004 e 2008, no Scavolini Pesaro, e atual-mente veste a camisa do VakifBank, da Turquia. “No Brasil, os times são muito ‘família’, é todo mundo amigo. Já na Europa, a pressão por resultados é maior. Isso faz com que você exija sempre o seu melhor”, acredita ela. “Outro fator importante de competir fora é enfrentar adversárias que você encontrará quando jogar pela seleção; ou seja, as melhores do mundo, que defendem países como Rússia e Es-tados Unidos”, diz a atleta, que coloca esses times ao lado de China e Sérvia na lista de rivais a serem batidos este mês. Para isso, Sheilla ainda conta com algumas superstições, como começar e terminar as partidas com o mesmo elástico de cabelo. “Até pouco tempo eu também ligava para minha avó antes dos jogos. Mas ela adoeceu e tive que parar”, diz, sobre

dona Terezinha, 84, com quem foi morar quando seus pais se separa-ram. “Ela é meu talismã!”

Com corpinho de 20“Serginho, como você conseguiu fi car tanto tempo fora da seleção sabendo que era o melhor?”, pergunta Sheilla, introduzindo o líbero na jogada antes de ir se maquiar para as fotos desta reportagem. “Como consegui? Ficando. Estava gostoso, tinha mais tempo para fi car em casa”, diz Sérgio Dutra Santos, sobre os quase três anos que passou distante do time brasileiro. O hiato durou da derrota na fi nal de Londres, em 2012, até maio do ano passado.

Nesse período, o único remanescente da geração de ouro em Atenas-2004 jo-gava em alto nível pelo Sesi-SP, sempre em contato com o técnico Bernardinho.

Serginho havia deixado claro que sua última participação seria em Londres por causa da sua idade em 2016 – 40 anos – e também porque queria que outros atletas se fi rmassem como líbe-ro. Mas isso não aconteceu. “Um dia, o Bernardinho me ligou e trocamos umas ideias. Eu falei que não queria voltar, mas ele disse que iam fazer um trabalho especial comigo para me poupar nos treinos. Mas fui enganado. Se bobear, estou treinando mais do que os outros”, brinca, enquanto observa os meninos do infantojuvenil na quadra à frente. Logo na entrada, a frase estampada sobre a porta parece combinar com ele: “O único dia fácil foi ontem”.

Hoje chamado de “Presidente” e re-verenciado pela equipe e pelos garotos da base, os quais atormenta um pouco – “Buscar minha roupa e trazer chocolate é lei” –, Serginho já viveu com poucas regalias. Nascido em Diamante do Norte, no Paraná, foi com a família para São Paulo aos 9 meses. Cresceu na peri-feria, em Pirituba, onde ganhou o apeli-do mais famoso, Escadinha, em alusão a um trafi cante conhecido nos anos 80. Foi num centro esportivo do bairro que começou a praticar vôlei, alternando treinos com o trabalho de offi ce boy.

‘‘BERNARDINHO ME LIGOU E FALEI QUE

NÃO QUERIA VOLTAR, MAS ELE DISSE QUE IAM FAZER UM TRABALHO

ESPECIAL COMIGO PARA ME POUPAR NOS TREINOS. SE

BOBEAR, ESTOU TREINANDO MAIS

DO QUE OS OUTROS”SERGINHO

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Na pág. ao lado, Serginho aproveita uma folga dos treinos para soltar pipa no CT de Saquarema, em 2011, relembrando os tempos de moleque

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BERNARDINHO’. QUANDO CHEGUEI

NA ITÁLIA, EM NENHUM

MOMENTO CITARAM MEU PAI.

EU ERA APENAS O BRUNINHO, E

AS PESSOAS ME VALORIZAVAM”

BRUNINHO

Na rua, desenvolveu a habilidade com a bola nos pés. “Joguei futebol na várzea até 2013. Cheguei a ser vice-campeão da Copa Kaiser [popular torneio de futebol amador] como centroavante do Praça de Pirituba F.C.”, diz. Corin-tianíssimo, adotou o número 10 nas costas em homenagem ao ex-jogador Neto, um dos ídolos do time.

Aos 25 anos, depois de ter rodado por uma série de clubes paulistas, recebeu uma ligação enquanto dirigia a caminho de um treino do Banespa. Era uma jornalista perguntando se tinha visto a convocação da seleção brasi-leira. “Respondi: ‘Não. Nem sei quem o Parreira convocou’. ‘Estou falando do Bernardinho. Você está na lista’, disse ela. Quase bati o carro”, lembra Escadinha. A adaptação à seleção, se-gundo o bicampeão olímpico Maurício Lima, foi rápida. “Ele sempre demons-trou grande caráter e determinação, virtudes que pautaram sua trajetória vencedora.” O ex-jogador vê seu retor-no ao grupo como natural. “Serginho é o melhor do mundo na sua posição. Além de muito rápido, é corajoso, algo essencial para a sua função.”

Em 13 anos de seleção, mais do que o ouro na Grécia, Serginho enfi leira tí-tulos da Liga Mundial, do Campeonato Mundial e da Copa do Mundo. No Rio, pode chegar a sua quarta fi nal olímpica seguida e se tornar o maior medalhis-ta do torneio no vôlei brasileiro – foi prata em Pequim e em Londres. O que o preocupa, no entanto, é o ambiente que deve encontrar na capital carioca. “Prefi ro competir fora do Brasil. Jogar aqui signifi ca ter muita gente em cima, é preciso cuidado para não perder o foco. Quando tudo começar vou botar a cabeça em uma caixa e só tiro de lá com a medalha de ouro em mãos.”

A hora e a vezBruninho, ou Seis Bocas, como Ser-ginho se refere a ele, é o último a se apresentar. E o líbero se encarrega de inseri-lo no papo. “Você é botafo-guense. Como é torcer para um time cujo último título foi o Campeonato Brasileiro de 1995?” “Quando você

escolhe um time não tem como trocar depois. Sofrer faz parte”, responde o levantador, com o sorriso grande que justifi ca o apelido. Sheilla, sentada ao lado, aponta outra solução: “Torce para o Atlético-MG, uai”.

Se no futebol as comemorações são raras, o vôlei tem dado motivos para Bruninho celebrar. Só na temporada 2015/2016, ele levantou três troféus como capitão do Pallavolo Modena, da Itália. “Lá há times menos fortes, mas comandados por treinadores que estudam muito e fazem com que o rendimento dessas equipes cresça”, diz. “Precisei me reinventar para estar sempre à frente dos adversários.”

O atleta tem uma ligação especial com o clube e o país europeu. Foi em sua primeira passagem pela equipe, entre 2011 e 2012, que superou os questionamentos sobre seu lugar na elite do vôlei – mesmo acumulan-do títulos na Superliga Brasileira, incluindo quatro vezes o de melhor levantador do torneio. “Tinha aquele papo de ‘ah, é porque ele é fi lho do Bernardinho’. Quando cheguei na

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Na pág. ao lado, o botafoguense Bruninho junto a Bernardinho, em momento pai e fi lho no Rio de Janeiro, em 1994

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SERGINHO PERGUNTA PARA SHEILLA: Você é reservada, mas não vou pegar leve. Apesar de ser casada, você é muito assediada. O que um cara faz para te deixar com vergonha? SHEILLA (JÁ ROXA): Não tenho ideia [risos]. Estou sempre acompanhada, eu fujo das cantadas. BRUNINHO PARA SHEILLA: Você já jogou em vários países. Em qual se adaptou melhor?SHEILLA: Itália. Adoro o país, os italianos, a comida, gosto de tudo. SERGINHO PARA SHEILLA: E quem xaveca melhor: o brasileiro, o italiano ou o turco? SHEILLA: Não gosto muito dos italianos, eles são devagar. O turco não dá. É de brasileiro que eu gosto. SHEILLA PARA BRUNINHO: Como é jogar tendo seu pai como técnico?BRUNINHO: Hoje nossa relação é mais tranquila, mas no início foi complicado. A cobrança dele era maior e eu não entendia o porquê. Com o tempo me acostumei.BRUNINHO PARA SERGINHO: O que te faz ter 50 anos e ainda estar na seleção?SERGINHO: Primeiramente, você deveria me pedir a benção. É capaz de ser meu fi lho [risos]. Eu sonhava em jogar e hoje meu sonho é parar, mas não consigo! Acho que estou sendo contemplado pelo que sempre fi z: nunca bebi, nunca fumei e sempre descansei. Levo o esporte muito a sério.

NA PARALELA No clima da reportagem, uma sabatina entre Sheilla, Bruninho e Serginho

Na pág. ao lado, Nalbert e Serginho

com o ouro e os louros nos jogos

de Atenas-2004; e Sheilla comemorando

o bicampeonato olímpico em

Londres-2012

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Itália, em nenhum momento citaram meu pai. Eu era apenas o Bruninho, e as pessoas me valorizavam.”

O DNA materno também ajudou. Bruninho é fi lho da ex-jogadora de vôlei Vera Mossa e praticou o esporte desde a infância no Rio de Janeiro, onde nasceu. Quando foi morar com ela em Campinas, em 1997, deu um tempo na modalidade. Dos 11 aos 15, se dedicou ao futebol, ao basquete e ao badminton, até que voltou a jogar o esporte dos pais. Nessa época, Bernardinho o chamou para uma conver-sa. “Ele falou: ‘Se você quer ser um atleta, chegou a hora de escolher um esporte’. O sangue acabou pesando”, lembra.

Decidida a modalidade, restava esco-lher a posição em quadra. O ex-jogador André Heller conheceu Bruninho em 2003, no clube Unisul, quando o levan-tador também fazia as vezes de líbero. “Ele já sabia o caminho que percorreria para se tornar um grande jogador. Era disciplinado e sempre trazia informa-ções de campeonatos de outros países.” Campeão olímpico em Atenas, Heller também estava na seleção quando Bruninho estreou no time, em 2007, aos 21. “O fato de ser fi lho do técnico tornou a situação mais difícil. Com a intimidade entre pai e fi lho, as broncas que recebia eram maiores”, diz Heller.

Hoje, aos 30 anos e no posto de capi-tão da seleção, Bruninho não precisa que apontem seus erros. Perfeccionis-ta, o atleta que levou a prata nas duas últimas edições revê suas partidas para saber como melhorar e trabalha o lado emocional com um coaching. Atualmente, a relação com o pai também é mais tranquila. Tanto é que para Bernardinho, mais importante do que jogar em casa é ter a compa-nhia do fi lho. “Ser campeão olímpico é incrível, seja onde for. Ter o Bruno tão próximo torna esse momento ainda mais especial”, diz o técnico.

A jornada para o título começa já na primeira fase do evento, em duelos contra Estados Unidos, França e Itália, alguns dos oponentes que Bruninho aponta como favoritos ao título.

A conversa sobre os rivais extrapo-la as quadras e chega até o grupo de WhatsApp da seleção, cujo conteúdo o camisa 1 assegura ser apenas a pro-

gramação de treinos. Serginho rebate em tom de brincadeira: “É nada! Só tem jogador no grupo, sai muita bes-teira”. Já o grupo feminino, que conta com membros da comissão técnica, é mais tranquilo. “Não tem muita gra-ça, mas criamos conversas menores entre jogadoras”, conta Sheilla. Sergi-nho provoca: “Até o nosso churrasco é melhor porque tem vários gaúchos no time. Tanto é que algumas delas frequentam. Depois ainda tem truco e muita risada. Elas jantam e dormem”. Sheilla reconhece. “Eu fico ali perto às vezes mesmo [risos]. Mas a gente come e dorme porque somos respon-sáveis e temos que descansar para o treino”, diz. “Agora mandei bem, hein?”, finaliza ela. Ponto feminino? Seja como for, ponto do Brasil.

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ADRIANA MELO

HANS DIETER TEMP

ESTES SÃO OS 11 ESCOLHIDOS PARA RECEBER AS HOMENAGENS DO PRÊMIO TRIP TRANSFORMADORES 2016. GENTE QUE PERCEBEU QUE AS COISAS SÓ ESTARÃO BEM DE VERDADE QUANDO ESTIVEREM BEM PARA TODOS.

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t c h a u !POR Heitor Flumian

Além de acontecerem no Brasil, os Jogos Olímpicos 2016 marcam a última disputa olímpica de várias lendas do esporte. Especialistas no assunto, o jornalista Álvaro José, o ex-nadador Gustavo Borges e o ex-velejador Lars Grael comentam a importância desses atletas

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t c h a u !

Marta, 30 anosMaior vencedora

do prêMio de Melhor jogadora do Mundo pela FiFa (5 vezes)

“A Marta é a maior atleta da história do futebol e uma das maiores esportistas brasilei-ras de todos os tempos”, diz Álvaro José. “Pena que não teve um time para acompa-

nhá-la. O Chicago Bulls da era Michael Jordan, por exemplo,

só virou uma máquina de conquistar títulos quando ele

teve bons coadjuvantes ao seu lado. É o que ela

precisava.”

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MICHAEL PHELPS, 31 ANOSMAIOR MEDALHISTA OLÍMPICO

DA HISTÓRIA (22 MEDALHAS: 18 OUROS, 2 PRATAS E 2 BRONZES)

“Em Sidney-2000, Michael Phelps chamou a atenção ao chegar às fi nais com apenas 15 anos. No ano seguinte, foi campeão mundial e ali já deu

para entender que o garoto tinha vindo para fi car”, conta

o ex-nadador Gustavo Borges. “A campanha de Pequim, em 2008, foi histórica: ele conse-guiu oito ouros. É uma coisa sobre-humana. Será difícil

surgir um novo Phelps.”

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ROBERT SCHEIDT, 43 ANOSMAIOR MEDALHISTA OLÍMPICO DO

BRASIL (2 OUROS, 2 PRATAS E 1 BRONZE) E 14 VEZES CAMPEÃO MUNDIAL

“Parte de seu sucesso vem da família. Seu pai era

executivo de uma multina-cional, fi lho de alemães, e

ensinou Robert a ter foco”, diz Álvaro José. O ex-vele-jador Lars Grael completa: “Da mãe, de origem sueca, Robert herdou o DNA vi-

king de quem adora navegar. É um supercampeão, can-didato a medalha na classe

Laser, apesar da idade”.

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Em sentido horário: vendedor trabalha nos ingredientes da tapioca; carrinho de pipoca com três tipos do produto; variedade de temperos; e ambulante preparando sanduíche de pernil, prato típico nas redondezas dos estádios em dia de futebol

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SERENA WILLIAMS, 34 ANOSTRICAMPEÃ OLÍMPICA EM DUPLAS,

CAMPEÃ EM SIMPLES E VENCEDORADE 22 GRAND SLAMS

“Ela acabou de se igualar à [ex-tenista alemã] Steffi Graf no número de conquistas de Grand Slam na era profi ssio-nal”, diz Álvaro José. “É uma das três maiores de todos os

tempos. E deve ser tetracam-peã olímpica nas duplas ao lado da irmã, Venus. Fazem

uma grande parceria e contarão com o piso asfáltico

das quadras cariocas, que favorece o jogo de ambas.”

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USAIN BOLT, 29 ANOS6 VEZES CAMPEÃO OLÍMPICO,

11 VEZES CAMPEÃO MUNDIAL E DONO DE 3 RECORDES MUNDIAIS

“É impossível um atleta chegar ao nível de Bolt nos próximos 50 anos”, comen-

ta Álvaro José. “Quantos recordes mundiais ele ba-teu? Não me refi ro apenas aos títulos que conquistou, mas também ao seu enor-me carisma, que o tornou

garoto-propaganda de marcas mundo afora. Ninguém o alcançará

dentro ou fora das pistas.”

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COMPORTAMENTO

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A CAMINHO DO OLIMPO

Com mais de 460 atletas, a delegação brasileira nestes Jogos Olímpicos será a maior que o país já levou

a uma edição do evento. O jogador de futebol Rodrigo Caio, a esgrimista Amanda Simeão, o nadador Matheus

Santana e a lutadora Lais Nunes de Oliveira são estreantes que prometem se destacar na busca por medalhas

POR CARLOS EDUARDO FREITASFOTOS LUIZ MAXIMIANO

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Rodrigo Caio se lembra da primeira vez em que sentiu orgulho de ser brasileiro e vestir, na época como fã, a camisa amarela. Ele tinha 8 anos quando acompanhou pela televisão a seleção de futebol conquistar o quinto título da Copa do Mundo, no Japão, em 2002. Àquela altura, o sonho de se tornar jogador ainda era distante.

O atleta chegou ao São Paulo Futebol Clube aos 12 anos, em 2006, épo-ca em que o time acabara de ser campeão mundial. Depois de passar por uma peneira em sua cidade, no interior de São Paulo, foi morar em Cotia, na Grande São Paulo, onde fi ca o centro de formação do clube – sua es-treia na equipe profi ssional aconteceu em 2011. Após um ano, já defendia a seleção sub-20 num torneio na Argentina, quando o zagueiro marcou o gol da decisão. “Seu talento permite que o treinador mude o jogo sem fazer alterações em campo”, elogia Ney Franco, então técnico da equi-pe nacional. Desde então, Rodrigo Caio foi titular de todas as seleções de base. Em 2014, recebeu o título de melhor jogador do Torneio de Toulon, disputado por equipes sub-20. “Ele se parece com Kaká e joga como Dun-ga”, defi niu o diário inglês Daily Mail.

Neste dia 4 de agosto, quando entrar em campo no estádio Mané Garrincha contra a África do Sul, Rodrigo sabe que disputará a com-petição mais importante de sua ainda curta carreira. “Para mim, os Jogos Olímpicos têm o mesmo peso que uma Copa do Mundo”, exagera ele. Um peso e tanto diante das atuais circunstâncias do futebol bra-sileiro depois dos 7 a 1 sofridos para a Alemanha no Mundial de 2014. “A desconfiança é natural, mas não vejo oportunidade melhor para mostrarmos que vamos retomar o caminho do sucesso”, comenta ele, que faz parte dos jogadores abaixo dos 23 anos convocados pelo técni-co Rogério Micale. Em 1996, um acordo entre Fifa e Comitê Olímpico Internacional estipulou que apenas três dos 18 jogadores podem ultra-passar este limite de idade.

Não bastasse a pressão do histórico recente do futebol brasileiro, o esporte mais popular do país luta também para conquistar o inédito ouro olímpico. A seleção bateu na trave em 1984, em Los Angeles, e há quatro anos, em Londres, quando ficou com a prata. Para Rodrigo Caio, a busca pela medalha serve de motivação. “É a grande chance de mar-car nossos nomes na história, com uma conquista inédita, jogando em casa. Motivação maior, não há.”

RODRIGO CAIOModalidade

Futebol

De onde Dracena (SP)

Idade22 anos

Principal conquista Torneio Internacional

de Toulon 2014

Quando vai competir4 de agosto, às 16h

(Brasil x África do Sul);7 de agosto, às 22h

(Brasil x Iraque);10 de agosto, às 22h

(Brasil x Dinamarca)

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Matheus Santana, 20 anos, começou a ter aulas de natação ainda criança, por recomendação médica, para tratar de uma bronquite. Pouco a pouco, o carioca que já jogava bola e lutava jiu-jítsu percebeu que seu futuro estava mesmo nas piscinas. “Meu técnico de futebol dizia que eu tinha dois pés esquerdos”, ri. Quando subiu da categoria infantil para a juvenil, não restaram dúvidas de que a natação era a escolha certa. O primeiro indicativo veio em 2014, ao ba-ter recordes da divisão que oito anos antes eram de César Cielo. “Isso me deu confiança para continuar”, lembra. Desde então, de acordo com suas próprias palavras, “tudo aconteceu muito rápido”.

Tão rápido que a tatuagem com os anéis olímpicos do lado direito da bacia parece mais recente do que realmente é – o desenho foi feito quando Matheus completou 18 anos. O que ele não imaginava é que conseguiria estrear no even-to já este ano, em sua própria cidade. “Será emocionante competir em casa, com a família por perto, e de igual para igual com um pessoal que eu só via pela televisão. Sou privilegiado”, afirma Matheus, que hoje mora em Santos, onde defende o time da Unisanta e cursa a faculdade de administração.

Sem a vaga em competições individuais, Matheus disputará apenas no reveza-mento 4x100 metros estilo livre. Ainda sem saber em que momento da prova cairá na piscina, o carioca torce para poder fechar. “Ele tem uma das voltas mais fortes da atualidade”, aponta Márcio Latuf, seu treinador, justifi cando a possibilidade. De acordo com o próprio nadador, as chances de medalha são reais. “Nossos adver-sários são fortes, mas temos total confi ança de que podemos sonhar com o pódio no revezamento”, aposta. “E, se isso acontecer, vamos fazer história.”

COMPORTAMENTO

MATHEUS SANTANAModalidade

Natação (revezamento 4x100 metros)

De ondeRio de Janeiro (RJ)

Idade20 anos

Principal conquista Ouro no revezamento

4x100 metros livre nos Jogos Pan-

Americanos de 2015

Quando vai competir: 7 de agosto,

a partir das 13h AGRADECIMENTO UNISANTA UNISANTA.BR

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Foi por acaso que Lais Nunes de Oliveira se tornou lutadora olímpica. Ela ti-nha 13 anos quando um professor, que participava de um projeto social, passou por sua escola convidando os alunos a aprenderem judô depois das aulas. Sem condições de fornecer quimonos a todos, ele decidiu ensinar luta olímpica – o objetivo do esporte, um dos mais antigos dos Jogos, é derrubar e imobilizar o adversário no chão, sem usar golpes.

Lais se destacou, foi convidada a participar de uma competição no Rio de Ja-neiro e acabou vencendo a prova. “Foi a primeira vez que saí da minha cidade”, relembra. Aos 15 anos, deixou a família – pai agricultor, mãe empregada domés-tica – e os outros 9 mil habitantes de Barro Alto, a 200 quilômetros de Goiânia, para seguir o sonho de ser atleta. “Ela sempre teve raça e determinação em suas metas”, diz Pedro Garcia, um dos técnicos da atleta que ocupa a 17a do ranking mundial na categoria até 63 quilos.

Lais primeiro foi morar sozinha em Brasília, depois em São Paulo, até vol-tar ao Rio. Nesse período, formou-se em administração de empresas e, em 2012, foi convidada pelo Comitê Olímpico Brasileiro junto a outras 15 jovens promessas em suas modalidades a viver a experiência dos Jogos em Londres. “Isso ajudou a tirar muito do deslumbramento que estar na Vila Olímpica causa. Dessa vez vai ser tudo normal”, diz ela.

Agora, o sonho, claro, é terminar a competição com uma medalha inédita numa categoria pouquíssimo conhecida dos brasileiros, mas que vive seu me-lhor momento, com quatro atletas classifi cadas no feminino. “Não sinto pres-são. Vou competir em casa e as pessoas, mesmo não conhecendo as regras, vão torcer por mim, gritar meu nome. Só enxergo o lado bom”, afi rma a lutadora que tem uma tatuagem com a palavra “fé” no lado direito das costas. “Se estou na seleção, tenho chances de medalha e vou com tudo atrás dela. Ali estão as 18 melhores do mundo e eu sou uma delas.”

LAIS NUNES DE OLIVEIRAModalidade

Luta olímpica (até 63 quilos)

De onde Barro Alto (GO)

Idade23 anos

Principal conquistaCampeã

pan-americana 2016

Quando vai competir18 de agosto,

a partir das 10h

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Amanda Simeão sempre teve jeito para os esportes. No período em que morou na Itália com a família, entre os 6 e 13 anos, ela se destacou no tênis e na equi-tação, além de ser chamada para jogar futebol no Atalanta. Mas foi a esgrima que acabou defi nindo seu caminho. Aos 12, conheceu a modalidade durante um treino na escola e logo chamou a atenção. “A professora reparou que eu tinha algum talento, me convidou para treinar e eu fui”, recorda. Quando retornou ao Brasil, continuou a se destacar na modalidade e conquistou competições que a levaram à seleção brasileira. De volta à Itália para uma prova, aos 15 anos, a curitibana fi cou impressionada com a comoção de outros atletas brasileiros com a escolha do Rio de Janeiro como cidade-sede dos Jogos Olímpicos deste ano. “Não tinha consciência da real importância do evento. Depois disso, fazer parte dele virou meu maior sonho”, conta.

Foi com esse objetivo em mente que Amanda conseguiu ser apresentada a Daniel Levavasseur, técnico francês que formou nove medalhistas de ouro e atualmente treina as três primeiras do ranking mundial. Impressionado com a agilidade da atleta, topou treiná-la na França. Em 2009, a curitibana se mu-dou para Paris acompanhada da mãe e do irmão. “Seus olhos brilharam desde a primeira vez que praticou o esporte. Ela consegue antever os movimentos dos adversários”, conta a mãe, Ana Letícia Gionedis, orgulhosa.

Em 2013, mesmo ouvindo de Levavasseur que se continuasse em solo pari-siense estaria entre as 16 melhores do mundo – hoje, ocupa a 62a posição –, a saudade de casa falou mais alto e Amanda voltou ao Brasil.

Prestes a realizar seu sonho de disputar os Jogos Olímpicos, ela agora tra-balha para popularizar a esgrima no país. No primeiro semestre deste ano, abriu uma academia dedicada à modalidade em Curitiba e espera que uma boa campanha na competição desperte o interesse dos brasileiros. Conquistar uma medalha no individual será tarefa difícil. Já por equipes, com base nos resulta-dos recentes, a atleta acredita que garantir um lugar no pódio não é impossível. “Com o apoio da torcida, tenho certeza de que a gente vai longe.”

AMANDA SIMEÃOModalidade

Esgrima (espada por equipes)

De ondeCuritiba (PR)

Idade22 anos

Principal conquistaBronze por equipe nos

Jogos Pan-Americanos de 2015

Quando vai competir 11 de agosto,

a partir das 9h

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CADÊ ELAS?

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Pantaneiro da gema e especialista em

detectar a presença de onças, Marcos

Rondon atravessa a neblina da manhã

em busca do animal

Por LUIS PATRIANI fotos chemA LLANoS

Pode ficar tranquilo: em Porto Jofre, no sul do Pantanal mato-grossense, as onças não demoram a aparecer. Com o declínio das caçadas nas últimas décadas, o remoto povoado se transformou no local ideal para avistar as felinas em plena atividade

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Em sentido horário, a partir da foto acima: pegadas das onças; voadeiras prontas para os passeios; uma das muitas pontes da Transpantaneira; bois atravessando a rodovia; e turistas em busca dos melhores ângulos dos felinosespingardas deram

lugar às lentes. safáris, aqui, só se forem os fotográficos

Onças pintadas esturram para se comunicar. Se cantas-sem, é provável que os felinos que habitam a região de Porto Jofre, no sul do pantanal do Mato Grosso, vocalizariam em coro junto com os ecoturistas: “O melhor lugar do mundo é aqui. E agora”. O refrão da canção “Aqui e agora”, de Gilberto Gil, retrata o modo como o éden do maior felídeo brasileiro – e terceiro do mundo, atrás apenas do tigre e do leão – vem se reerguendo no cerrado do Centro-Oeste brasileiro.

Há três décadas, quando as implacáveis caçadas promovi-das por criadores de gado diminuíram, espingardas de cano longo começaram a dar lugar às potentes lentes teleobjeti-vas. Safáris aqui, só se forem os fotográficos.

Geração após geração, as pintadas e suas proles se sentem menos ameaçadas. Acostumadas com a presença amistosa de barcos de turistas e pescadores, elas são avistadas das voadeiras (pequenas lanchas) perambulando nas margens dos rios Cuiabá, Três Irmãos e Piqueri, além de nos inúme-ros corixos (pequenos rios perenes). “Pelo aumento de vi-sualizações, pegadas e imagens disparadas por armadilhas fotográficas, constatamos que o número de onças voltou a crescer. Sua proliferação não aconteceu pela conscientiza-ção de parte dos caçadores. Elas também se beneficiaram das grandes cheias que inundaram três quartos das pasta-gens pantaneiras nos últimos 30 anos, comprometendo a agropecuária na região”, diz Peter Crawshaw, um dos mais importantes especialistas em grandes felinos do Brasil e pioneiro no uso da telemetria no estudo destes animais.

Para chegar até aqui partindo de Cuiabá, é preciso atra-vessar os 147 quilômetros (em bom estado de conservação) da rodovia Transpantaneira. A estrada liga a cidade de Po-coné, porta de entrada do pantanal do Mato Grosso, a Porto Jofre, em uma aventura literalmente animal.

O percurso de terra, que tem 122 pontes – em sua maioria, de madeira –, atravessa parte da maior planície alagável do planeta. São 210 mil quilômetros quadrados (aproximada-mente o tamanho da Grã-Bretanha). Na seca, entre abril e

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outubro, qualquer carro circula, mas nas cheias, é preciso seguir com veículos 4x4. Pelo caminho são vistos antas, ta-manduás-bandeiras, veados e, com alguma sorte, até sucuris.

Noite e diaAntes de chegar a Porto Jofre, a dica é passar a primeira noite em alguma das pousadas da Transpantaneira, como a Puma, que oferecem focagens noturnas. Às 19 horas, com uma lanterna de longo alcance, guias e turistas partem em veículos 4x4 para rastrear jaguatiricas, lobinhos e, claro, onças nas matas e riachos. Quando são focalizados pelo feixe de luz, os olhos dos animais brilham.

Poucos quilômetros à frente, às margens do rio Cuiabá, está o povoado de Porto Jofre, onde a concentração das onças é ainda maior. Com seus parcos 500 habitantes, sequer centrinho tem. É formado unicamente por chácaras, sítios e fazendas, onde funcionam pequenas pousadas que organizam expedições diárias em busca do felino a bordo de voadeiras que comportam até quatro passageiros. A procura pela bichana, como alguns caboclos dizem, é uma das ativi-dades mais legais da região. Funciona como uma brincadei-ra, em que paciência, expectativa e percepção são parte do jogo de esconde que pode durar até 8 horas por dia.

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ao menor sinal dela, o piloteiro desliga o motor e rastrea as margens com olhos, ouvidos e nariz

O Parque Nacional do Pantanal Matogrossense tem uma das maiores incidências de onças-pintadas do mundo. Já foram contabilizados 58 animais na área de 109 mil hectares e nas fazendas em seu entorno. Cerca de sete delas são monitoradas por pesquisadores via telemetria, mas as pousadas não têm acesso às informações. Encontrá-las, por tanto, é mesmo questão de sorte. Visitando a região pela quarta vez, o fotógrafo sueco Jan Fleischmann, 52, se deu bem: “Na última vez, fiquei sete dias e consegui ver sete onças em situações totalmente diferentes. Aqui é bem mais fácil avistá-las e passar um tempo em sua companhia”.

O período da seca ajuda a credenciar Porto Jofre como o melhor lugar do mundo para ver o jaguar brasileiro. À medi-da que as vazantes (áreas rebaixadas onde a água escoa por canais durante a cheia) desaparecem, eles e outros animais surgem de todos os lados. No topo da cadeira alimentar, as donas do pedaço aproveitam para se fartar de capivaras e jacarés (estima-se que existam 4 milhões de indivíduos das espécies caimão e papo-amarelo no bioma pantaneiro).

Mas a época ideal para observar as onças (a espécie encontrada aqui é a maior do país) é entre julho e novem-bro, período de acasalamento. Com perseverança e muita adrenalina, é possível assistir, com segurança, a machos cortejando fêmeas, mães com seus filhotes, e até entreveros entre animais que chegam a pesar 150 quilos. Tudo para ver quem impõe seu gene na continuidade da espécie.

Do matoMarcos Rondon, proprietário da principal pousada do povoado, a Porto Jofre, e pantaneiro da gema, passou grande parte de seus 55 anos apurando seus estímulos sensoriais para detectar a presença da fera. Ao menor sinal dela, manda o piloteiro desli-gar os motores e rastreia as margens com olhos, ouvidos e nariz.

Foi o que aconteceu no corixo Negro, um dos recantos em que os felinos são mais frequentes. “Deve estar atrás dos arbustos. O canto do anhuma está frenético. Quando este

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ORIGEM saída chEGada

Brasília (BSB) 09h50 12h35

João Pessoa (JPA) 17h07 21h55

São Paulo (GRU) 14h55 16h20

Rio de Janeiro (SDU) 06h25 10h57

Porto Alegre (POA) 13h00 17h03

Manaus (MAO) 15h32 21h55

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voos para cuiabÁ (cgb) — gol

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Onça-pintada encontrada em uma das expedições diárias de voadeira; na pág. ao lado, o pantaneiro Marcos Rondon

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“Eu chorEi quando vi a onça pEla primEira vEz. É EmocionanTE. um privilÉGio”VANESSA BRüSKE, ADMINISTRADORA

Em sentido horário, a partir da foto acima: pousada Porto Jofre; Vanessa Brüske com a mãe, Marli, e o filho, Theodoro; e o pacu frito sendo preparado na cozinha da Porto Jofre

pássaro emite o grito, outros animais o entendem como de-monstração de perigo e ficam em estado de alerta”, explica.

O piado aflito do pássaro em meio a mata só aumenta o suspense e a esperança de ficar cara a cara com a onça. A vegetação mexe daqui, revira dali e, de repente, se abre para a entrada da majestosa rainha do Pantanal. A cena que se segue é inesquecível. O felino espia a plateia e, num primeiro momento, se mostra arisca. Encara um a um, olho no olho. Depois abaixa as orelhas e se inclina para frente. A expressão corporal é de ataque, mas ela logo relaxa e não dá muita bola para o assédio, lançando um olhar quase blasé. Os turistas, por sua vez, permanecem atônitos. Parecem não acreditar que estão a 20 metros (distância mínima permi-tida) de um dos maiores símbolos da natureza selvagem. Passado o momento de paralisia, segue-se uma “caçada” pela melhor imagem. Câmeras digitais são engatilhadas e o que se ouve, além do ainda assustado anhuma que continua a piar exaltado, são saraivadas frenéticas de cliques. Em terra, a modelo de garras afiadas faz pose, caras e bocas. Boceja, se lambe, e termina a sessão de fotos deitada com a barriga robusta pra cima.

No fim do dia, depois de horas de navegação, a única opção é voltar à pousada. Uma vez reunidos, os turistas – a maioria

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é estrangeira – disparam a contar as inéditas experiências que vivenciaram. “Eu chorei quando vi a onça pela primeira vez. É emocionante. Um privilégio”, diz Vanessa Brüske, 35, que passava férias ao lado dos pais Valmir, 58, e Marli, 60, do marido Edmilson, 36, e do filho Theodoro, 3. Enquanto relembra os momentos vividos naquele dia, a administradora catarinense aproveita para provar os pratos locais servidos na pousada, como o arroz com carne-seca e banana-verde, e peixes como o pacu e o pintado fritos. “Ela estava imóvel e, numa fração de segundos, pulou na água, mordeu um jacaré e o puxou pelo barranco”, conta Vanessa, ainda sob o frisson do ataque.

No dia seguinte, mal o sol se encoraja a trabalhar e é hora de voltar ao rio Cuiabá e iniciar novamente a busca. Ao contrário dos animais que podem ser atacados pela onça, os seres humanos aqui sonham em topar com ela diariamente.

As primeiras imagens são extraordinárias. A neblina da manhã se forma sobre a água como se o rio fervesse. Enquanto os biguás relutam em sair da árvore-dormitório, aos poucos, jacarés vêm à tona para se esquentar. A ideia é ganhar energia e passar o dia atrás de peixes – há, pelo menos, 300 espécies.

Ao contrário dos AnimAis, os seres

humAnos Aqui sonhAm em topAr

com As onÇAs diAriAmente

Onipresentes na região, os jacarés servem de alimento para as onças

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Onde ficar Pousada Puma Lodge Rod. Transpantaneira km 106. Tel.: (65) 9999-0703. pousadapuma.com.br. Diárias para casal, com pensão completa, a partir de R$ 650.

Pousada Porto Jofre PantanaL norte Rod. Transpantaneira km 146, Porto Jofre. Tel.: (65) 3631-4739. pousadaportojofre.com.br. Diárias para casal, com pensão completa, a partir de R$ 750.

O que fazer focagem noturna. Pousada Puma Lodge. R$ 50 por pessoa.

observação de onças-Pintadas e vida animaL Pousada Porto Jofre. Voadeira para 4 pessoas (R$ 850), duração 7 horas.

Alugue um carro LocaLiZa Av. Governador João Ponce de Arruda, S/N, Centro Sul. Tel.: (65) 3925-9250. localiza.com.

Como um prenúncio de boa sorte, um casal de curiosas araras-azuis sobrevoa a embarcação. A onça, por sua vez, se faz de difícil. Enquanto o tempo passa, o safári fotográfico captura imagens de macacos bugios, tuiuiús, ariranhas e um maguari secando suas asas. Na hora do almoço, os mais fanáticos dispensam uma parada na pousada e optam por um sanduíche de presunto e queijo a bordo para aproveitar cada minuto. A voadeira desliga o motor e o que se ouve é a sinfônica de aracuãs, juritis, gaviões negros e outros tantos das 463 espécies de aves que vivem no Pantanal.

Além de entender tudo de onça, Marcos Rondon sabe ain-da mais de aves. De ouvido, identifica bem mais da metade delas. O pantaneiro, no entanto, está no encalço das pinta-das. De pé, ouve a movimentação dos barcos e resolve seguir para o corixo da esquerda. A cena que se vê a seguir vale uma vida. Dois casais, em pleno processo de acasalamento, se encontram. Os machos esturram ferozes e a briga parece iminente. Mas os ânimos se acalmam e as duplas seguem seu rumo. Se cantassem, os felinos que vivem na região de Porto Jofre soltariam a voz em alto e bom som: “O melhor lugar do mundo é aqui. E agora”.

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Se cantaSSem, oS felinoS Soltariam a voz: “o melhor lugar do mundo é aqui. e agora”

Em sentido horário,

a partir da foto acima: turistas

observam a fauna da região; pôr

do sol em Porto Jofre; e o pássaro

biguatinga secando ao sol

maiS no taBlet Assista

ao vídeo

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TODAS AS CORESGOL173_ESCAPADA LONDRINA.indd 134 27/07/16 11:54

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O parque às margens do Lago Igapó, onde os locais costumam correr e pedalar e, ao lado, tintas usadas no ateliê Casa Madá

DE LONDRINACom qualidade de vida típica de uma cidade do interior, o destino paranaense também tem uma vida cultural intensa, marcada por festivais, museus e espaços criativosPOR NINA RAHE FOTOS CLAUS LEHMANN

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Em 2014, o ator Gustavo Bertin, 27 anos, deixou a pequena Sumaré, no interior de São Paulo, para viver em Londrina, no norte do Paraná. Desde então, se acostumou a explicar a esco-lha – para muitos, o caminho mais ób-vio seria seguir para a capital paulista. “Não posso morar em um lugar muito tranquilo, pois a minha profi ssão precisa de público, mas também não queria o caos de uma metrópole”, jus-tifi ca. “Aqui há efervescência cultural, mas faço tudo de bicicleta.”

Aparentemente, Londrina é mesmo pacata. No centro da cidade de 500 mil habitantes, os transeuntes parecem nunca ter pressa; não existe trânsito, mesmo nos horários de pico. Já os bancos das praças e do Calçadão são um convite para desfrutar do clima de cal-maria do interior, onde ainda há tempo para ver o dia passar. Por outro lado, o

destino conta com atrativos dignos de uma metrópole. É o caso da Universi-dade Estadual de Londrina (UEL), e do parque às margens do lago Igapó, com projeto paisagístico de Roberto Burle Marx, onde os londrinenses correm e pedalam – não deixe de alugar uma magrela pelo Bike in Box (a partir de R$ 9). Para completar, a cena cultural é intensa. Não há como duvidar, portanto, ao ouvir dos locais: “Londrina é a menor cidade cosmopolita do Brasil”.

A ligação com a cultura é antiga. Em 1992, o mestre de butô Kazuo Ohno (1906-2010), um dos maiores nomes desse estilo de dança, escolheu a cidade para se apresentar numa das poucas ve-zes que veio ao Brasil. Até hoje, a ocasião é vista como um dos momentos mais comoventes do Festival Internacional de Londrina, o Filo, o primeiro dedicado ao teatro na América Latina, criado em 1968, e que este ano acontece entre 19 de agosto e 4 de setembro.

Em 2002, também no Filo, o grupo de teatro Vertigem ocupou um presídio desativado desde 1993 para encenar montagem inspirada nos 111 mortos do

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presídio paulistano Carandiru e batizada de Apocalipse 1,11. O espaço, conhecido como Cadeião, acabou se transformando em uma unidade do Sesc em 2014. Uma das únicas construções da década de 1930, escapou da demolição graças ao professor Marcos Barnabé. Fundador do curso de arquitetura da Universidade Estadual de Londrina, ele mobilizou um grupo para impedir a destruição, alegando sua importância. A restauração manteve a planta original e preserva ainda duas celas intactas. Em uma delas, Itamar Assumpção esteve por quase uma semana no início de 1970. Acusado

LONDRINA ABRIGA O PRIMEIRO FESTIVAL DE TEATRO DA AMÉRICA LATINA

Em sentido horário, a partir da foto mais acima: Paulão Rock and Roll em frente à Concha Acústica; Museu de Arte de Londrina; Museu Histórico; Sesc Cadeião; e Lago Igapó

SE LIGA NO CIRCUITO(1) Margot (2) 93 (3) Matriz Skate Shop (4) Iapi (5) Banx (6) The Complex Skate Park

tibano Vilanova Artigas transformado no Museu de Arte de Londrina em 1993. Considerado o primeiro exemplar de ar-quitetura moderna do estado do Paraná, o prédio tem um acervo de quase 700 obras. Como o mezanino não possui pa-redes, os trabalhos estão em cavaletes de vidro, nos mesmos moldes daqueles desenhados por Lina Bo Bardi e que, no ano passado, voltaram a ocupar o Museu de Arte de São Paulo.

Distantes apenas uma quadra, os museus estão na região central, que pode ser explorada a pé. A poucos minutos de caminhada, já se vê outro projeto de Artigas: a antiga Casa da Criança, hoje Secretaria de Cultura do município. Na mureta de concreto da fachada do prédio, o londrinense Paulo César Troiano, conhecido como Paulão Rock and Roll, 64, distribui panfl etos de eventos de rock. De tão assíduo, os amigos acabaram batizando o cantinho de escritório do Paulão e, não raro, pas-sam aqui para bater papo e perguntar como anda o “expediente”.

injustamente de roubar um gravador, o músico alegrou os presos tocando violão.

Explorar é precisoPara Solange Batigliana, 43, secretária de cultura, o reaproveitamento de espa-ços é uma característica de Londrina. “Nossa ligação com São Paulo, olhando o que acontecia lá para trazer para cá, sempre foi forte. Isso nos deu uma diretriz.” Como bons exemplos, ela cita a antiga estação ferroviária, que desde 1970 abriga o Museu Histórico (ótimo para conhecer a trajetória de Londrina); e a rodoviária, projeto do arquiteto curi-

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Produtor cultural desde a década de 1980, foi Paulão quem levou para Lon-drina shows de bandas como Ratos de Porão, Sepultura e Os Mulheres Negras. Responsável até hoje por eventos na Concha Acústica, pertinho do escri-tório improvisado, ele organiza o Dia Mundial do Rock, com apresentações de bandas autorais da cidade.

Outra prova da efervescência da cidade são suas vilas culturais, parte do Programa Municipal de Incentivo à Cul-tura. Desde 2004, o município custeia a estrutura dos projetos que, em contra-partida, mantêm uma agenda ativa.

Na vila Cemitério de Automóveis – uma homenagem ao grupo teatral de Mário Bortolotto, que começou em Londrina –, há saraus, ofi cinas e expo-sições. “A programação é única, nin-guém enjoa”, diz a professora Luciana de Souza, 36, frequentadora assídua.

As vilas atraem também turistas de cidades vizinhas. O estudante Renan França, 20, e o músico Cláudio Caldei-ra, 27, costumam organizar comboios saindo de Maringá, a 100 quilômetros de

De cima para baixo: o estudante Cláudio Caldeira na vila cultural Kinoarte; e a Divisão de Artes Plásticas da Universidade Estadual de Londrina

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(1) Museu Histórico (2) Museu de Arte (3) Calçadão (4) Concha Acústica (5) Sesc Cadeião

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A PROGRAMAÇÃO CULTURAL É INTENSA, MAS OS LONDRINENSES MANTÊM HÁBITOS DO INTERIOR

distância, para conferir a programação de espaços como o Kinoarte. “Aqui sem-pre tem rolês com música independente, é diferente de Maringá”, diz Caldeira. Localizada em uma chácara de 6 mil metros quadrados, a vila ainda oferece aulas de circo e ioga e um cineclube. A administração do projeto também é res-ponsável pelo Festival de Cinema, que este ano será entre 19 e 27 de novembro.

Iniciativa mais recente que as vilas culturais, a Casa Madá, mistura de loja e ateliê, segue o clima contemporâneo da cidade. Aqui, jovens artistas como Hígor Mejia, 28, e Lubia Domingos Flor, 28, expõem seus trabalhos. Uma vez por mês, uma feirinha de artesanato e comidas movimenta o local.

Se a programação cultural lembra a das metrópoles, os londrinenses ainda mantêm hábitos do interior. Hospitalei-ros, eles adoram dar dicas e transformam encontros em pretextos para bate-papo.

Na Biblioteca Municipal, a psicóloga aposentada Nina Graça de Oliveira Cardoso, 68, faz questão de indicar a Livraria da Silvia como a melhor da cidade. Atrás do balcão da loja diminuta fi ca Silvia Liberatore, 65, ex-coordena-dora do curso de comunicação da Faap que deixou São Paulo há dez anos. Por ter de tudo um pouco, ela chama seu ne-gócio de bistrô: livros de arte da editora

ORIGEM SAÍDA CHEGADA

São Paulo (CGH) 07h10 08h25

Curitiba (CWB) 22h05 23h00

Rio de Janeiro (SDU) 16h45 19h40

Belém (BEL) 06h00 13h45

São Paulo (GRU) 21h00 22h15

Recife (REC) 14h20 19h40Acesse www.voegol.com.br para mais opções de voos ou consulte seu agente de viagens. Voos sujeitos a alteração sem aviso prévio.

VOOS PARA LONDRINA (LDB) — GOL

Taschen, por exemplo, disputam espaço com obras de autores locais. Aos sába-dos, Silvia organiza o Papo na Livraria, com escritores convidados ou apenas “um bolinho”. Outra dica? Depois do momento literário, almoce na Barollo Tratoria, aqui pertinho – o risoto de alho-poró com tambaqui é divino (R$ 99,90 para duas pessoas).

Tique-taqueA vida noturna também ajudou a colocar Londrina na cena cosmo-polita. Figura conhecida na boemia local, o artista Agenor Evangelista, 61, brinca que, “se começa pintando em casa, termina no bar”, e vice-versa. É comum vê-lo desenhar nas mesas com seu copo de cerveja ao lado – ponto de encontro dos músicos de blues, o Vila Rica, no centro, é seu preferido.

Outro bar indicado é o Valentino, criado em 1979, e que, desde então, funciona como palco de peças e shows. Quando precisou mudar de seu icônico endereço na avenida Bandeirantes para

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De cima para baixo: o artista Hígor Mejia; o ateliê Casa Madá; e risoto de alho-poró com tambaqui da Barollo Tratoria

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o bairro Jardim Maringá, o proprietário Valdomiro Chammé, 57, fez questão de manter o projeto original. “Trouxe-mos a casa de madeira desmontada e a reconstruímos. As pessoas choravam ao entrar aqui.” Até hoje, o local serve seu famoso spaghetti bolopanna (R$ 20,50), que mistura os molhos bolonhesa e branco, madrugada adentro.

Valdomiro é outra prova de que os londrinenses são bons de dicas – e prosa. Vale conhecer bares sugeridos por ele, caso do Vitrola e do Ofi cina, voltados para a cena rock’n’roll; do Brasiliano, de estilo banquinho e violão; e do Vilão, de clima intimista, que está entre os mais charmosos da cidade.

Sentado em uma cadeira de barbeiro e encoberto por uma máquina regis-tradora da década de 1920, William de Moraes, 63, é quem comanda a casa há 38 anos. Nascido em São Paulo, ele se mudou para cá em 1977 atrás da primei-ra mulher, que é londrinense, e se apai-xonou pela cidade. “Aqui só falta praia. De resto, não tem igual, é maravilhoso.”

O que fazerSESC CADEIÃO R. Sergipe, 52. Tel.: (43) 3572-7700. sescpr.com.br.

MUSEU HISTÓRICO DE LONDRINA R. Benjamim Constant, 900. Tel.: (43) 3323-0082. uel.be/museu.

MUSEU DE ARTE DE LONDRINA R. Sergipe, 640. Tel.: (43) 3337-6238.

VILA CULTURAL CEMITÉRIO DE AUTOMÓVEIS R. João Pessoa, 103. Tel.: (43) 3344-5998. vilacemiterio-deautomoveis.wordpress.com.

Onde fi carHOTEL CRYSTAL R. Quintino Bocaiúva, 15. Tel.: (43) 3315-1515.crystalpalace.com.br. Diárias para casal, com café da manhã, a partir de R$ 175.

HIGIENÓPOLIS BOULEVARD RESIDENCE Av. Higienópolis, 199. Tel.: (43) 3305-9000. boulevar-dresidence.com.br. Diárias para casal, com café da manhã, a partir de R$ 259.

VILA CULTURAL KINOARTE Av. Pref. Faria Lima, 1.399. Tel.: (43) 3037-8886.

LIVRARIA DA SILVIA R. Belo Ho-rizonte, 900. Lj 19. Tel.: (43) 3026-9339. livrariadasilvia.com.br.

VILÃO BAR R. Sergipe, 1.461. Tel.: (43) 3322-0854.

BAR VALENTINO Av. Prefeito Faria Lima, 486. Tel.: (43) 3348-0791. barvalentino.com.br.

BIKE IN BOX R. Bento Munhoz da Rocha Neto, 535. Tel.: (43) 9921-2527. bikeinbox.com.br.

“AQUI SÓ FALTA PRAIA. DE RESTO, É MARAVILHOSO”WILLIAM DE MORAES,DONO DO BAR VILÃO

Ao lado, o casal Valdomiro e Rosângela Chammé no Valentino; e, abaixo, o bar intimista Vilão

Onde comerBAROLO TRATTORIA R. Belo Ho-rizonte, 1.355. Tel.: (43) 3345-3131. barolotrattoria.com.br/londrina.

MERCADO GUANABARA R. As-sunção, 167. Tel.: (43) 3336-8181. mercadoguanabara.com.br.

LA GONDOLA Av. Santos Du-mont, 1.300. Tel.: (43) 3325-6052. restaurantelagondola.com.br.

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LUZ, CÂMERA, EDUCAÇÃOPOR ALEXANDRE MAKHLOUF FOTOS JORGE LEPESTEUR

Primeira plataforma de educação on-line no Brasil a seguir o modelo de assinatura, a eduK modernizou o mercado de ensino a distância

e espera faturar R$ 50 milhões até o fi m deste ano

Os sócios Eduardo e Robson em um dos dez estúdios da eduK, em São Paulo

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A receita do dia começa a ser preparada, registrada por seis câmeras. Na cozinha montada no estúdio, além da chef, um apresentador encarregado de transmitir as perguntas do público e uma pequena plateia. Do lado de fora, uma equipe cuida da transmissão ao vivo, que tem audiên-cia de quase 30 mil pessoas. A cena, que poderia muito bem ser de um programa da tarde na TV aberta, retrata a gravação de um dos mais de 850 cursos on-line da eduK, empresa fundada em 2013 por Eduardo Lima e Robson Catalan.

A diferença é que, na maior platafor-ma de ensino a distância do Brasil, mais do que se dedicar a um hobby, os alunos sonham com uma nova profi ssão. “Nossa missão é fazê-los acreditar que podem mudar de vida e ganhar dinheiro se inves-tirem em suas paixões”, conta Eduardo. “A maioria dos nossos usuários quer se reinventar e aumentar seu conhecimento no assunto escolhido para começar uma carreira diferente”, completa ele.

O caminho parece estar dando certo. Em 2015, a empresa foi apontada pela revista FastCompany como a mais ino-vadora do Brasil e segunda da América Latina. No mesmo ano, o faturamento foi de R$ 40 milhões, o dobro de 2014 – agora, a previsão é de R$ 50 milhões.

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“NOSSOS USUÁRIOS QUEREM SE REINVENTAR E COMEÇAR UMA

CARREIRA DIFERENTE”EDUARDO LIMA,SÓCIO DA EDUK

Em sentido horário, a partir da foto ao lado: Eduardo e Robson

ainda na sede da Buzzero, em 2011; com amigos na festa

de formatura da faculdade, em 2004; a ilha de edição da

empresa; e os sócios no dia que assinaram contrato com

Bernardinho, em 2013

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Tudo começou em 2007, quando Edu-ardo e Robson, que se conheceram na fa-culdade de engenharia da PUC-Minas, se reencontraram no casamento de um amigo. Na época, Eduardo trabalhava na indústria siderúrgica e Robson, típico empreendedor, já tinha se aventurado com uma loja de piscinas e uma fábrica de cadernos. Começaram com um e- commerce de produtos eletrônicos, a Obabox, antes de migrar para o mercado de educação com o Buzzero, portal em que usuários postavam seus textos, vídeos ou apresentações de PowerPoint e defi niam um preço pelo material. Foi aí que perceberam uma lacuna no mercado para cursos livres e começa-ram a adaptar o formato da Buzzero para oferecer aulas em vídeo. “Os alunos pediam esse tipo de material e notamos uma necessidade de ter curadoria, por-que qualidade é fundamental quando se fala em educação”, explica Robson. Tudo para minimizar o preconceito que existia com ensino a distância, regula-mentado no país desde 1996.

“Muita gente ainda considera o ensino à distância inferior à escola tradicional. O brasileiro tem um fetiche por certifi ca-ção e a cabeça fechada quando o assunto é estudar”, reforça Alexandre Sayad,

educador e diretor do Media Education Lab (MEL), organização que implementa projetos inovadores em educação. Ainda assim, a Associação Brasileira de Ensino a Distância (Abed) indica que o número de matrículas em graduação e pós-gradu-ação a distância dobra de tamanho desde 2011. Em 2014, 80% das inscrições reali-zadas foram nessa área, que não precisam de aprovação do Ministério da Educação. “Com o aumento do acesso à internet banda larga, esse é o setor que mais cresce em educação”, completa Alexandre.

Em 2013, o projeto da eduK chamou a atenção da Monashees Capitals, fundo de capital de risco em São Paulo, e da Felicis Ventures, do Vale do Silício. O chamariz foi a história de uma empreendedora que tinha mudado de vida ao assistir o primei-ro curso teste da eduK (veja um exemplo desses na pág. 148). Com um investimen-to de US$ 2 milhões acordado, faltava apenas um ingrediente para a startup deslanchar: um rosto conhecido para dar credibilidade ao negócio. O nome de Ber-nardinho, técnico da seleção brasileira de vôlei, teve aprovação unânime. “Ele fala sobre a importância de se preparar para

vencer. Era o discurso de quea gente precisava”, explica Robson.

Acertar a sociedade foi um golaço – ou um ace, para honrar o técnico. “Pro-mover o acesso à educação e transfor-mar a vida das pessoas para que elas vivam da sua paixão me fez acreditar na eduK”, conta Bernardinho.

Código abertoSegundo Luciano Sathler, diretor da Abed e da área de EAD da Universida-de Metodista de São Paulo, continuar estudando depois do ensino formal é uma tendência mundial. “Isso vale tanto para quem quer seguir no currí-culo tradicional, com pós-graduações e MBAs, mas também fazer cursos livres, de assuntos diversos”, explica.

Com isso em mente, Eduardo e Robson defi niram as categorias oferecidas pela eduK: artesanato, gastronomia, moda, be-leza, fotografi a, empreendedorismo e de-sign. Para escolher o formato, levaram em conta um obstáculo: “A impessoalidade era um problema. Fazer um curso on-line é uma experiência solitária”, conta Rob-son, com a experiência de quem concluiu

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parte de sua pós-graduação, na Fundação Getúlio Vargas (FGV), a distância. Daí a ideia de ter, entre os professores, nomes conhecidos, como a culinarista Palmiri-nha Onofre, o cabeleireiro Celso Kamura, o fotógrafo J. R. Duran, além do próprio Bernardinho. “Por meio das minhas aulas na eduK, pessoas do Brasil todo podem aprender a fazer doces e acompanhar meu trabalho”, conta a chef Carole Crema, dona do La Vie en Douce, sofi sticada doceria da capital paulista e jurada do reality show Que seja doce, do GNT.

Outro diferencial da eduK é produzir seu conteúdo em alta defi nição, com qualidade de televisão, e transmiti-lo ao vivo durante a gravação. O mediador, que acompanha o passo a passo no estúdio, lê as perguntas do público possibilitando sua interação. Para assistir às transmis-sões ao vivo, não é preciso pagar nada.

Para isso, foi preciso construir dez estúdios na sede da eduK, que ocupa uma área de três mil metros quadrados no Panamby, em São Paulo, e apostar

em servidores e banda larga de altíssi-ma velocidade. “O que levou a empresa além foi a execução primorosa e a capa-cidade de adaptação, sempre gerando cursos atuais. Por não precisarem de certifi cação, eles podem desenvolver conteúdos na medida que o mercado demanda”, diz Bob Wollheim, fundador do youPIX, maior festival de cultura de internet do Brasil, e diretor da área digital do Grupo ABC. “O modelo não é novo nem foi o primeiro no Brasil, mas o Google também não foi o primeiro buscador, nem o Facebook a primeira rede social. Sai na frente quem entrega o que o público precisa”, completa.

Netfl ix da educaçãoPara seguir crescendo, os sócios subs-tituíram o pagamento por curso por um modelo de assinaturas, como a Netfl ix faz com fi lmes e séries e o Spotify, com músicas. Hoje, por R$ 19,90 ao mês, o usuário tem acesso a todo o material de determinada categoria; por R$ 24,90,

Ao lado, estúdio pronto para a gravação das aulas de moda; e, abaixo, a chef Carole Crema durante seu curso de tortas

FERMENTOComo um curso da eduK se transformou em uma promissora casa de doces

Ao perder o emprego em 2012, a advogada Damaris Macedo não imaginou que estava prestes a mudar de vida. Com bastante tem-po livre, acessou a plataforma da eduK e se inscreveu em cursos de confeitaria, uma paixão antiga. “Minha tia tem um bufê e estava acostumada a ajudá-la”, conta. De-pois de estudar, conseguiu um em-préstimo para abrir as portas da Divino Doces Finos em São Paulo. No ano passado, quando o fatura-mento da casa de bolos especia-lizada em casamentos atingiu os R$ 780 mil, o marido, Cristiano, abandonou o emprego de mais de 18 anos para administrar o sonho de Damaris. “Estamos 20% acima da meta de crescimento para este ano”, comemora a empresária, que já planeja abrir fi liais da confeitaria.

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de duas categorias; e, por R$ 29,90, a todos os vídeos – mais de 8 mil horas de conteúdo. Desde agosto do ano passado, quando o sistema entrou em vigor, mais de 120 mil alunos assinaram a platafor-ma. “Os serviços de assinatura estão em alta porque oferecem um combo ainda escasso no Brasil: produto de qualidade com bom preço e acessível de qualquer lugar”, explica Bob Wollheim.

A meta agora é expandir a rede para a América Latina: a eduK já oferece con-teúdo em espanhol e funciona no México, mas ainda no esquema antigo. “A empresa segue um modelo de sucesso, mas que ainda não está 100% consolidado. É pre-ciso continuar monitorando o mercado e adaptar o serviço conforme o público necessitar”, diz Alexandre Sayad. No Bra-sil, segundo a Abed, o mercado de ensino a distância deve dobrar até 2019. Por isso, manter a meta de lançar três novos cur-sos por semana também está nos planos, assim como aumentar sua presença no mercado de smarTVs – hoje, o conteúdo da eduK só está disponível nos aparelhos da Samsung. “Os alunos que ainda não ganham dinheiro com os cursos querem começar a ganhar. Vamos continuar tra-balhando para isso”, fi naliza Robson.

EDUK EM NÚMEROS

Previsão de R$ 50 milhões de faturamento este ano

200 horas de conteúdo ao vivo todo mês, com cerca de 30 mil espectadores a cada transmissão

Mais de 400 professores nas 8 categorias disponíveis

Mais de 8 mil horas de conteúdo em 850 cursos diferentes

Mais de 120 mil assinantes ativos até junho deste ano

140 funcionários

10 estúdios para produzir os vídeos

2,5 milhões de fãs no Facebook

O SERVIÇO NÃO É NOVO, MAS SAI NA FRENTE QUEM SABE ENTREGAR O QUE O PÚBLICO PRECISA”BOB WOLLHEIM, DIRETOR DA ÁREA DIGITAL DO GRUPO ABC

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152 REVISTA GOL

pOSTAIS pOR EScRITO

“Os últimOs 10 minutOs de viagem cOntinuam a ser feitOs numa trilha estreita de areia fOfa. fOi O jeitO encOntradO para preservar a cidade da invasãO de carrOs de passeiO”

Era a terceira vez que eu ia a Santo Amaro do Maranhão, o maior povoado dentro do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses. Eu já conhecia o modo econômico de chegar. Primeiro, uma van passou no meu hotel em São Luís. Três horas mais tarde, estávamos em Sangue.

O povoado é apenas uma parada à beira da BR-402, com um bar e uma ár-vore frondosa que fornece sombra para até “dois carros de linha”. O nosso já estava estacionado. Carros de linha são jardineiras montadas sobre uns velhos jipes Toyota Bandeirantes, que funcio-nam como transporte coletivo para os moradores do interior do parque.

Subi na jardineira e me preparei men-talmente para as próximas duas horas e meia de solavancos na trilha estreita, enfrentando 40 quilômetros de areião e

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cuidadO: frágilAsfalto melhora acesso aos Lençóis Maranhenses, mas também pode facilitar sua degradaçãoPOR ricardo freire

RicaRdo FReiRe é tuRista PROfissiOnal. PaRa sabeR seu PaRadeiRO, visite O site viajenaviagem.cOm.

me esquivando dos galhos da vegeta-ção que volta e meia se intrometem, com alguma violência, no espaço do passageiro. Saímos da estrada, pegamos um curto trecho de areia dura e quando me dei conta... nossa jardineira estava deslizando sobre um asfalto novinho.

Surpresa: de novembro para cá, a trilha para Santo Amaro foi alargada e terraple-nada. O primeiro trecho já ganhou asfal-to, e a continuação será toda calçada, ora com asfalto, ora com bloquetes. O percur-so de 2 horas e meia foi reduzido a 1 hora; quando o calçamento estiver completo, bastarão 45 minutos.

Mas a estrada não chega até a cidade: termina no hospital, que fica nos arredores. Os últimos 10 minutos de viagem continuam a ser feitos numa trilha estreita de areia fofa – com di-reito a uma travessia do rio Alegre por dentro d’água. Foi o jeito encontrado para preservar a cidade da invasão de carros de passeio.

O perigo que vem com a estrada é a invasão do parque por jipões particula-res. Mais do que nunca, a fiscalização do ICMBio será importante para impedir a entrada de veículos não credenciados e o trânsito por áreas não permitidas.

Nós, visitantes, também precisamos colaborar. Conhecer as lagoas mais bonitas dos Lençóis Maranhenses vai ficar mais fácil. Estragar o parque, também. Que as regras sejam segui-das e valham para todos.

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154 REVISTA GOL

VAI quE dá

“Instalações de alto nível, alIadas à vontade de receber os vIsItantes, são os prIncIpaIs recursos necessárIos para os vIsItantes saírem daquI felIzes” il

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partIda finalChegou a hora de o Rio de Janeiro mostrar se investimentos para os Jogos Olímpicos valerão o ouro ou a desclassificaçãoPOR fernando fernandes

Finalmente, chegou a prova decisiva para o Rio de Janeiro e para o país. Mais que uma competição, os Jogos Olímpicos são a oportunidade de mos-trar se o Brasil tem condições de rece-ber atletas e turistas de todos os cantos e oferecer momentos de diversão.

Foram sete anos de erros – e bota erro nisso! –, acertos e muita desconfiança no que ainda está por vir. Mas uma coisa pude constatar: a cidade maravilhosa vem passando por uma grande transformação, que começou a se tornar visível às vésperas do evento. Fui várias

vezes ao Rio recentemente e fiquei impressionado. A cada viagem, tapumes que pareciam esconder nada saiam e deixavam à mostra instalações esportivas de alto nível.

Essas estruturas, aliadas à vontade da população de receber os turistas, são os principais recursos necessários para os visitantes saírem daqui felizes. E receber bem significa, entre outros pontos, simplificar a vida do turista com segurança, transporte público fernando fernandes É PARACANOÍSTA

TETRACAMPEÃO MuNdiAl.

eficiente e boas opções de hospedagem. Nas minhas conversas, senti que todos se mobilizaram. Até os vendedores nos quiosques das praias e os ambulantes estão fazendo cursos pare saber como tratar bem o turista.

E o melhor, espero, é que, por mais que os Jogos sejam o gatilho para essa mudança, os benefícios ficarão para o Rio de Janeiro.

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bem viver

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Vem para a pista

POR MáRCIA DE LUCA

Entre na dança do universo e habitue-se a pensar que tudo o que chega – e o que vai – é bom

“mude o paradigma entendendo que estamos interligados por fios inVisíVeis que nos conectam uns aos outros”

Segundo os mestres orientais, nada é estático. O universo está em constan-te transformação. A isso eles chamam de dança cósmica.

A dança da vida é sempre para melhor. Mesmo que nossos condi-cionamentos nos façam acreditar no contrário, passe a focar sua aten-ção no aqui e no agora e esqueça os problemas. Perceba que, quando uma porta se fecha, outra se abre.

Vamos tomar o compromisso de mudar nossas atitudes e inserirmos o hábito de pensar que tudo o que chega é bom, tudo o que vai também. Treine o desapego, suavize sua resis-tência para que você entre no ritmo da dança do universo. Abrace as doenças como amigas que chegam para nos alertar que estamos fazendo algo de errado com nosso corpo. Porque há um mundo a ser transfor-mado e seu papel nele é fundamental. Vamos nos esforçar, então, para ser-mos melhores a cada dia, assumindo nosso compromisso com a criação de um mundo mais justo e feliz. Nosso caminho deve ser aquele em direção à luz, exercendo a compaixão, a com-preensão e a empatia.

Agora mesmo, durante este voo, assuma uma postura confortável, feche os olhos, faça vários ciclos de respirações profundas e pense no que você acaba de ler. Mude o paradigma de que somos pessoas em competição, entendendo que estamos interligados por fios invisíveis que nos conectam uns aos outros e à dança do universo.

O seu bem é o meu, o meu mal é o seu. Visualize em sua tela mental que você está dançando em ritmo lento, em harmonia com o universo. Dançar com leveza é o nosso objetivo, é o objetivo da vida, que se realiza por meio de nós.

Márcia De Luca é esPecialista em iOga, meditaçãO e autORa dO livRO AyurvedA — A CulturA de bem viver. PaRa cOntatá-la, escReva PaRa [email protected].

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Baixe o aplicativo da revista GOL para tablets na App Store (para iOS, a partir da versão 8) e na Google Play (para Android, a partir da versão 4.0.3 e com tela de pelo menos 7 polegadas). É gratuito.

NO TABLET

Alguém viu?Um passeio em busca das onças de Porto Jofre, no Pantanal, paraíso particular do animal

Sem sairMais clubes de assinatura que entregam comidas e bebidas em casa

Mundo verdeFeira de orgânicos em São Paulo tem versão noturna

Em resumoAssista aos trailers dos fi lmes Esquadrão Suicida e Pets – A vida secreta dos bichos

Mundo aforaObra da artista carioca Adriana Varejão faz parte do acervo do Museu Guggenheim, em Nova York

HISTÓRIA SEM FIMConfi ra conteúdo exclusivo da revista GOL para tablets

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Nova versão do aplicativo da GOL traz inovações que facilitam desde a compra de passagens até o estacionamento no aeroporto

VOE GOL

MAIS COMPLETO

162 APLICATIVO dA GOL

164 GOLLOG

166 SMILES

168 fuNCIONárIO

170 NOVOS VOOS

172 SuA VIAGEM MAIS PErTO

174 MAPA dE rOTAS

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162 REVISTA GOL

Visando oferecer aos clientes a melhor experiência por meio de seus canais e manter-se sempre um passo à frente nos serviços digitais, a GOL reformulou seu aplicativo. A nova versão para smartphones e tablets nos sistemas iOS e Android já está disponível. Basta o cliente aceitar a solicitação para atualizar o app com o qual ele está familiarizado – quem ainda não tem pode baixá-lo na App Store ou na Google Play.

“Nós buscamos estar onde o cliente quer, na hora e do jeito que ele necessita”, afirma Lilian Santos Faria, gerente de marketing digital e e-commerce da GOL. “Nosso aplicativo era considerado um dos melhores do mercado, mas estamos em renovação constante. Prestamos atenção

VOE GOL

GOL moderniza seu app trazendo benefícios como a possibilidade de mudar a data e os assentos do voo

APLICATIVO DO JEITO DO CLIENTEILUSTRAÇÃO RODRIGO FORTES

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163REVISTA GOL

nos movimentos do setor e estamos atentos aos desejos dos nossos clientes. Por isso, dispomos de um canal no app pelo qual eles mandam suas dúvidas e sugestões.”

Parte da renovação é baseada justamente nesses pedidos. Agora, além da agilidade na compra das passagens, uma vez que o cliente escaneia as informações do cartão de crédito para preencher os campos automaticamente, há também a possibilidade de acessar a área “Minhas reservas”. Tal função permite fazer qualquer alteração nos voos, como mudar a data da viagem, o horário e o assento, entre outras facilidades que existem no site. “Poder mexer na reserva era um dos serviços mais solicitados”, diz Lilian. “Seremos

a única companhia aérea do país a oferecer essa ferramenta no aplicativo.”

Essa, no entanto, é apenas uma das inovações. O novo app da GOL aprimorou seu serviço pioneiro de geolocalização, que informa ao cliente as condições de trânsito e o tempo estimado de deslocamento até o aeroporto antes da viagem, e passou a fornecer um lembrete de estacionamento. Basta tirar uma foto do veículo e ativar o GPS do dispositivo para registrar a localização e salvá-la.

Com o app, o cliente pode:

FACILIDADES

• Verificar suas reservas e alterar dados do voo, como a data da viagem e o assento

• Saber, por geolocalização, as condições de trânsito e o tempo estimado até o aeroporto

• Gravar, por meio do GPS, onde estacionou o carro

• Escanear digitalmente os dados do cartão de crédito

• Comprar a passagem

• Fazer check-in

• Através de um canal direto, deixar sua opinião e fazer sugestões sobre o aplicativo

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164 REVISTA GOL

Informações sobre o serviço de logística da Gol para você e para a sua empresaEntrEGa sEGura

VoE Gol

A DHL Brasil, que faz parte do Deutsche Post e realiza atividades no setor de logística internacional, utiliza a divisão de cargas da GOL há cinco anos e, desde o mês passado, a parceria cresceu. A Gollog passou a trabalhar também com o setor de Supply Chain, que realiza serviços de armazenamento e transporte na DHL. Até então, a Gollog lidava com as áreas Global Forwarding, que cuida das operações de agenciamento de cargas aéreas e marítimas, e Express, responsável pelo transporte de documentos e mercadorias urgentes.

sIntonIa BrasIl-alEmanhaGollog amplia parceria de cinco anos com a Dhl Brasilpor annE CarolInE GonçalVEs

“A Gollog realiza o transporte aéreo de parte das remessas de produtos que são entregues pela DHL no país”, afirma Felipe Liberato, gerente comercial da divisão de cargas da GOL. “Também executamos o carregamento aéreo em trechos nacionais de alguns produtos comprados em outros países pela internet e de cargas fabricadas no Brasil que usem o serviço da DHL.”

Entre os materiais transportados pela Gollog no âmbito da parceria encontram-se artigos esportivos, eletrônicos e farmacêuticos.

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166 REVISTA GOL

Promoções, parcerias e outros benefícios para os participantes SmilesMUNDO SMILES

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VOE GOL

PASSAGEM LIVRESmiles lança Emissão sem Milhas, serviço que permite quitar o pagamento em até 60 dias antes do voo

Atlanta, destino de parceiras da Smiles

Clientes do cartão de crédito Smiles, Clube Smiles e Diamante têm uma nova opção de resgate de bilhetes aéreos internacionais – a Emissão sem Milhas. Basta acessar o site www.smiles.com.br, selecionar o voo e, no momento da emissão, o saldo em milhas deverá ser menor do que o valor total do bilhete. O prazo para a quitação é de 60 dias antes do voo. Caso a passagem não tenha sido quitada, a reserva será automaticamente cancelada. A Emissão sem Milhas é válida para qualquer tipo de tarifa, inclusive promocionais e Smiles & Money. Os bilhetes podem ser comprados com até 330 dias de antecedência.

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167REVISTA GOL

VOE GOL

VARIEDADESmiles lança parceria com a Rocketmiles e expande seus serviços no setor de turismo

A partir de agora, a Smiles passa a ter presença global no segmento de hotelaria, oferecendo a seus clientes mais de 400 mil hotéis em todo o mundo, com a parceria exclusiva no Brasil da Rocketmiles. Para cada diária reser-vada, serão creditadas milhas na conta do

cliente, que variam de acordo com a catego-ria do hotel, tipo de acomodação e número de diárias. As milhas serão creditadas na conta do cliente em até dez dias após o check-out e vão de 500 até 10 mil milhas por diária. Acesse por meio do link: www.rocketmi-les.com/smiles.

SIMPLIFICADOAlugar carro na Localiza com milhas Smiles fi cou

ainda mais fácil

Clientes Smiles que utilizam a Localiza para o aluguel de carros a partir de agora podem resgatar

suas milhas com mais facilidade. Basta acessar o site da Smiles (www.

smiles.com.br). Ao finalizar o resgate, o cliente recebe o número da reserva para a liberação do veículo na

data e no local escolhidos.

NA PELECliente Smiles Diamante tatua pedra preciosa após viagens a Buenos Aires

Cliente Smiles Diamante, a publicitária Patrícia Trierveiler (na foto, à esq.), 40 anos, tem um carinho especial pelo programa. Tão especial que tatuou um diamante no tornozelo (no detalhe). A pedra é símbolo de momentos felizes que ela, uma prima e um amigo tiveram em Buenos Aires, para onde foram com a GOL há dois anos. Os sorrisos começaram já na fila do check-in, quando Patrícia teve prioridade. “Sou

Diamond”, disse. “Essa foi a palavra da viagem.

Em todos os lugares, a conexão com o episódio do aeroporto era inevitável.” Os três voltaram à cidade em

2015, quando fizeram as tatuagens.

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168 REVISTA GOL

Na GOL há três anos, Eduardo Araújo orgulha-se de ter sido um dos primeiros a pintar a nova logomarca da empresa em uma aeronave POr ANNE CArOLINE GONÇALVES FOTO FErNANdO GArCIA LAGO

ENTrE TINTAS

Desde criança, Eduardo Araújo, hoje com 37 anos, gostava de pintura. Alguns parentes trabalha-vam colorindo aviões, e isso foi decisivo na hora de ele escolher sua profissão. Há três anos, após breves passagens fazendo confei-taria e restaurando automóveis, Eduardo se tornou pintor de aero-naves da GOL.

O mineiro trabalha no hangar da companhia, no aeroporto de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte.

“Nós pintamos a aeronave toda e fazemos retoques onde descasca. O nariz é o ponto mais afetado porque fica de frente quando o aeroplano vai pousar, mas as laterais tam-bém descascam bastante”, conta.

VOE GOL FuNCIONárIO

O momento mais marcante de sua carreira foi no ano passado, quando a GOL reformulou sua marca. “Fui um dos primeiros funcionários a pintar o logo novo da empresa”, diz ele. “Fiquei muito feliz por ter participado desse período histórico.”

Outra atividade que traz felici-dade ao pintor de aeronaves é o esporte. Eduardo pratica jiu-jítsu há 21 anos e, em 2009, quando estava se preparando para um campeonato, surgiu a ideia de começar um projeto social.

“Eu treinava na garagem de casa e as crianças do bairro queriam aprender”, lembra ele. “Pedi que elas me mostrassem o boletim escolar com boas notas e tivessem

a autorização dos responsá-veis.” Hoje, ele atende cerca de 100 crianças e adolescentes. Eduardo organiza campeonatos e arrecada cestas básicas para famílias carentes da região. “Eu venho ajudando os jovens com meu esporte. Se a pessoa tiver disciplina e respeito ao próximo, ela consegue chegar a qualquer lugar”, completa.

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170 REVISTA GOL

Conheça as mais recentes operações da GOLnOvOs vOOs

Mais pertOGOL lança voo direto de recife a Montevidéu

*as saídas e chegadas levam em conta o fuso horário em cada cidade. Mais informações estão disponíveis no site da GOL (voegol.com.br), via agentes de viagens ou pela Central de relacionamento com o Cliente, pelo telefone 0300-115-2121. Os horários dos voos estão sujeitos a alteração.

Companhia aérea que mais realiza voos internacionais a partir das regiões Norte e Nordeste, a GOL oferece agora voo entre Recife e Montevidéu. Com a nova rota, a empresa aproxima os uruguaios,

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facilitando a viagem deles às praias da costa brasileira. É uma oportunidade para os turistas do país vizinho conhecerem, sem escalas, locais como a Praia de Boa Viagem, na capital pernambucana, a de Carneiros, em Tamandaré, e Olinda, entre outros destinos. Também podem visitar outras atrações do Nordeste, como Maragogi, em Alagoas, e João Pessoa, na Paraíba.

Já os brasileiros podem conhecer o Mercado del Puerto e o Teatro Solis, atrações da capital uruguaia. E dar uma esticada até Punta del Este ou até a cidade histórica Colonia del Sacramento.

No Norte e Nordeste a GOL já oferecia voos para o Suriname saindo de Belém, e para Buenos Aires a partir de Fortaleza, Natal, Salvador, Porto Seguro, Maceió e Recife.

Praia de Carneiros, em Tamandaré (PE)

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INTERNETO pagamento pode ser feito à vista ou parcelado, com cartão de crédito (American Express, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard e Visa), transferência bancária (para clientes dos bancos Bradesco, Banco do Brasil, Itaú), Oi Paggo e PayPal. Para pagamentos à vista aceitamos o UATP e os cartões emitidos no exterior American Express, Mastercard e Visa.

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BALCÃOAlém dos cartões de crédito aceitos pela internet, nos balcões dos aeroportos também é possível pagar com dinheiro e cartões de débito Visa Electron, Redeshop/Maestro e Elo.

CARTÃO DE CRÉDITO SMILESCom o cartão de crédito Smiles, você pode acumular até 3 milhas por dólar gasto, uma das melhores conversões do mercado. Com ele, seus gastos do dia a dia se transformam em milhas automaticamente. Aproveite esse e outros benefícios como: prioridade no embarque*, acesso à sala VIP Smiles** e excesso de bagagem de 20 kg gratuito**. Na aquisição você pode ganhar até 10.000 milhas para utilizar em passagens, produtos e serviços. Mais informações: www.smiles.com.br/cartao-de-credito-smiles. Cartões de crédito Smiles: você a poucas milhas da sua viagem!*Aplicado aos cartões Platinum e Gold.

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Conheça os destinos nacionais e internacionais da gol linhas Aéreas Inteligentes

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Obrigada!A quinta edição da Casa Tpm foi um sucesso e recorde de público.

Mais de 2.200 pessoas refletiram sobre assuntos verdadeiramente relevantes sem deixar de lado a diversão e a leveza.

Um fim de semana para ver e ouvir um time formado por empresárias, acadêmicos, artistas, jornalistas e intelectuais, com ideias apresentadas de forma criativa e emocionante.

Queremos agradecer a todos que fizeram parte e ajudaram a criar e a concretizar mais essa experiência.

A todos que trabalharam no projeto, aos que estiveram presentes, às milhares de pessoas que acompanharam pela mídia, redes sociais e, principalmente, aos nossos parceiros que confiaram e acreditaram no nosso trabalho e nas nossas ideias.

2016

Confira cobertura em: casatpm.com.br ou facebook.com/revistatpm

P A T R O C Í N I O C O P A T R O C Í N I O R E A L I Z A Ç Ã OC O M U N I C A Ç Ã OA P O I O

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SEM RUÍDO“Não costumo passear pelo aeroporto, mas sou ‘salvo’ pelas lojas quando preciso

comprar um bom protetor auricular.”

TECH“Geralmente chego ao

aeroporto na hora do embarque, com o check-in já feito no celular. A tecnologia ajuda

bastante nessa hora.”

PAUSA“Procuro meditar na decolagem e na aterrissagem. São

momentos importantes para dissipar a

ansiedade.”

LEVEZA“Visto roupas confortáveis para viajar. Escolho calças

leves, sapatos bons e casacos maleáveis.”

Jesuíta BarbosaO ator, que viverá o playboy Vicente na minissérie Justiça, estreia da Globo neste

mês, gosta de meditar e não dispensa roupas confortáveis ao voarPOR BIANCA BORGES

RELAX“Sempre tive curiosidade

sobre a ansiedade das pessoas logo após a aterrissagem.

Todos já querem estar em pé. Sigamos com

calma.”

GOL173_Meu jeito de voar.indd 178 27/07/16 11:43

Quando um não pode, dois se divertem do mesmo jeito.

Grandes relações são asque marcam a nossa vida. E, para a Unimed, issosignifi ca estar sempre aoseu lado, cuidando de vocêpara que possa realizartodos os seus planos.

#ESSEÉOPLANO

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