AGORA E GREVE

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Terça-feira: 27 de setembro de 2011

CampanhaSalarial

2011/2012

PCS

REEMBOLSO SAÚDE

+ SALÁRIO

Queremos nossa Associação na mesa de negociação!

na

AGORA É GREVE!O comando nacional de negociação dos

bancários, não encontrou outra solução para garantir os direitos dos bancários que não à greve. A FENABAN e o governo quer conceder um reajuste salarial de apenas 8%, próximo da pauta da CONTRAF-CUT, que é de 12%, mas muito distante do que é preciso para equiparar os salários do Banco da Amazônia aos de outros Bancos Federais, que chega à 36,5%. A situação de desvalorização dos empregados do Banco pela diretoria faz com que o Banco perca, rapidamente, excelentes profissionais para outros bancos, empresas privadas, ou empregos públicos.

A campanha salarial 2011 deve ser diferente das outras. Se fizermos um balanço dos últimos 5 anos, chegamos à conclusão que pouco se avançou nas pautas específicas. A mesa da FENABAN é uma fraude para os trabalhadores de bancos públicos por dois motivos: 1. Ela é comandada pelos bancos privados e o governo reconhece a FENABAN apenas para não ter que discutir com os trabalhadores, ou seja, para tirar a responsabilidade do governo em negociar com os bancários. 2. A FENABAN não coloca, nem de perto, o índice de seus lucros para entrarem como efeito de reajuste, no máximo negocia a PLR, e ainda assim é rebaixada.

Pensamos que foi um erro a CONTRAF-CUT defender 12,8% na mesa da FENABAN. Defendemos a resolução votada no Congresso dos Bancários do Pará, que aprovou um reajuste não menor que 25%. Infelizmente, a CONTRAF-CUT e o SEEB-PA resolveram apresentar uma pauta rebaixada. Dizemos que é rebaixada, pois achamos que será um grave erro aceitar qualquer r e a j u s t e d a F E N A B A N q u e n ã o o s 12,8%apresentado, já que aceitar 9% ou 10% é grevar por causa de 1,2%. Por este motivo, os trabalhadores do Banco devem estar atentos a isso e participar das assembleias para que não fiquem a “ver navios” nessa campanha salarial.

Além da pauta nacional, que envolve o índice de reajuste salarial, há a pauta específica, que é debat ida em Be lém. Onde rea lmente necessitamos avançar. A AEBA aponta como prioridade as claúsulas específicas do Banco da Amazônia, pois independente do reajuste nacional, as condições de salário e emprego só vão melhorar se houver avanço na pauta específica.

Reflita o seguinte cenário: 12,8% de reajuste salarial, disso a inflação leva, aproximadamente, 7,5%. Resta com 5,3%. Desses 5,3% o imposto de renda come mais uns 4%, nosso reajuste fica em 1,3% e ai vem o reajuste da CASF em mais 5%, ou seja, acabamos de ficar com um déficit de 3,7%. E todos os colegas do banco sabem que estamos sendo otimistas. É isso que vai acontecer com os trabalhadores do Banco se não conquistarmos nossa pauta específica agora. Se conseguirmos acompanhar o piso salarial dos outros bancos nessa campanha salarial, que é pauta especifica, já teremos um reajuste de aproximadamente 36%. Reajustar o reembolso do plano de saúde também garantirá mais dinheiro no bolso no fim do mês. Além, é claro do PCS, que poderá, verdadeiramente, garantir ao trabalhador um futuro no Banco.

Essa campanha tem tudo para ser uma das mais importantes e mais fortes dos últimos 10 anos. Isso porque a classe patronal e o governo vêm sendo intransigente com várias outras categorias, principalmente com o funcionalismo público, quando o assunto é reajuste salarial, isso para continuar garantindo 47% do PIB para pagar os banqueiros. Banqueiros que, só em 2010, garantiram lucros de mais de 25%. Por isso, afirmamos que é possível que os bancos dêem os 12,8% e mais um pouco. Um exemplo dessa possibilidade é o que acontece com o Banco de Brasília. O BRB apresentou proposta de 10% e caso a FENABAN dê outro índice de reajuste, o BRB ainda oferece um “plus” sobre o índice da FENABAN na hipótese de fechamento de Convenção com índice maior ou igual à contraproposta por ele apresentada.Os bancos têm como garantir um índice maior que o da FENABAN, inclusive maior que o reivindicado pela CONTRAF, sem ter prejuízos. Por isso, a AEBA convoca todos os trabalhadores para irem à luta para conquistar seus direitos. Participe das assembleias, dos piquetes e ajude a construir uma poderosa greve. Estamos na luta. Defendemos nessa campanha salarial: a)Reajuste de 25%; b)Novo PCS;c)Isonomia Salarial com os demais bancos federais(R$ 1.600,00);d)Ponto Eletrônico;e)Reajuste no reembolso do Plano de Saúde;f)Isenção de Tarifas;g)Retorno do PEC;h)Isonomia do Q.A à funções comissionadas;i)Revisão do Novo Modelo de Negócios do Banco;j)Revogação da NP 118;l)Revogação do Seguro para os alto-executivos do Banco.