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Distrito sanitário continua ocupado e coordenadora pode ser exonerada Página 4 Página 3 Página 4 Feliz aniversário Cuiabá, uma senhora quase tricentenária ACT: Comissão cobra resposta da direção aGora é a hora! FEDERAIS VOLTAM A UNIR FORÇAS CONTRA CORTE DE DIREITOS Órgão de divulgação do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado de Mato Grosso ANO VIII - Nº 88 Cuiabá - Abril de 2015 Acesse: www.sindsepmt.org.br rUMo aoS 300 EbSErh Vamos invadir a Esplanada dos Ministérios nos dias 7 a 9 de abril! Uma possível paralisação ainda neste semestre não está descartada. Só lembrando o governo federal: em 2012, 30 categorias pararam as atvidades por 74 dias. pauta foi protocolada no final de 2014 mas resposta sairá só no dia 8 evereiro foi um mês importantíssimo para os Servido- res Públicos Federais. Dia 25, mais precisamente, foi lançada pelo Fórum a Campanha Salarial Unificada 2015, onde a pauta de reivindicações dos servidores foi protocolada, em uma mobilização que reuniu tra- balhadores de todo o país em frente ao Ministério do Planeja- mento, em Brasília. De lá pra cá os servidores até conseguiram um pequeno diálogo com o governo federal, para discutir a con- juntura econômica do país e apresentar suas reivindicações. Agora, sem muito blá blá blá, chegou a hora de colocar em prá- tica as discussões que pautam os interesses dos servidores. A Esplanada dos Ministérios, em Brasília, vai ser literalmente “invadida” por servidores públicos federais entre os dias 7 a 9 de abril. São esperados cinco mil funcionários de todas as regiões do país. O movimento Jornada Nacional de Luta vai montar tendas nos jardins do bloco do Ministério do Planejamento. Trios elétri- cos também vão percorrer a Esplanada para chamar a atenção da população para os problemas apontados pelos servidores fede- rais. O Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado de Mato Grosso (Sindsep-MT) levará cerca de 50 servidores para se juntar aos demais na tentativa de reunir com o Governo Federal para discutir sobre o indicativo de greve das categorias. De bate papo pra cá, enrola pra lá, os servidores têm so- brevivido nos setores públicos, trabalhando como podem, dando um jeito aqui, apertando ali, se virando. Há um bom tempo que essa luta vem acompanhando os trabalhadores que, mesmo com pouca estrutura têm atendido a população. Cansados de tantas promessas do governo, os servidores estão ativamente na luta pela não retirada dos direitos adquiridos, e o investimento adequado nas politicas públicas nos setores. O secretário-geral da Condsef, Sérgio Ronaldo, disse que é provável que haja paralisação ainda neste semestre, lembrando que as ações planejadas para os próximos dias serão nos moldes do que foi feito pela categoria em 2012. “Vamos colocar as ten- das, percorrer os ministérios e o Congresso Nacional. Precisamos alertar que não estamos brincando e que é urgente começar ime- diatamente as negociações.” (Mais sobre o assunto na página 2) F KaIapó

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Distrito sanitáriocontinua ocupado ecoordenadora podeser exonerada

Página 4Página 3 Página 4

Feliz aniversárioCuiabá, uma senhoraquase tricentenária

ACT: Comissão cobraresposta da direção

agora é a hora!

FEDERAIS VOLTAM AUNIR FORÇAS CONTRACORTE DE DIREITOS

Órgão de divulgação do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado de Mato Grosso

ANO VIII - Nº 88Cuiabá - Abril de 2015

Acesse: www.sindsepmt.org.br

rUMo aoS 300 EbSErh

Vamos invadir a Esplanada dos Ministérios nosdias 7 a 9 de abril! Uma possível paralisaçãoainda neste semestre não está descartada. Sólembrando o governo federal: em 2012, 30categorias pararam as atividades por 74 dias.

pauta foi protocolada no final de2014 mas resposta sairá só no dia 8

evereiro foi um mês importantíssimo para os Servido-res Públicos Federais. Dia 25, mais precisamente, foilançada pelo Fórum a Campanha Salarial Unificada2015, onde a pauta de reivindicações dos servidoresfoi protocolada, em uma mobilização que reuniu tra-

balhadores de todo o país em frente ao Ministério do Planeja-mento, em Brasília. De lá pra cá os servidores até conseguiramum pequeno diálogo com o governo federal, para discutir a con-juntura econômica do país e apresentar suas reivindicações.Agora, sem muito blá blá blá, chegou a hora de colocar em prá-tica as discussões que pautam os interesses dos servidores.

A Esplanada dos Ministérios, em Brasília, vai ser literalmente“invadida” por servidores públicos federais entre os dias 7 a 9 deabril. São esperados cinco mil funcionários de todas as regiões dopaís. O movimento Jornada Nacional de Luta vai montar tendasnos jardins do bloco do Ministério do Planejamento. Trios elétri-cos também vão percorrer a Esplanada para chamar a atenção dapopulação para os problemas apontados pelos servidores fede-rais. O Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado deMato Grosso (Sindsep-MT) levará cerca de 50 servidores para sejuntar aos demais na tentativa de reunir com o Governo Federalpara discutir sobre o indicativo de greve das categorias.

De bate papo pra cá, enrola pra lá, os servidores têm so-brevivido nos setores públicos, trabalhando como podem, dandoum jeito aqui, apertando ali, se virando. Há um bom tempo queessa luta vem acompanhando os trabalhadores que, mesmo compouca estrutura têm atendido a população. Cansados de tantaspromessas do governo, os servidores estão ativamente na luta pelanão retirada dos direitos adquiridos, e o investimento adequadonas politicas públicas nos setores.

O secretário-geral da Condsef, Sérgio Ronaldo, disse que éprovável que haja paralisação ainda neste semestre, lembrandoque as ações planejadas para os próximos dias serão nos moldesdo que foi feito pela categoria em 2012. “Vamos colocar as ten-das, percorrer os ministérios e o Congresso Nacional. Precisamosalertar que não estamos brincando e que é urgente começar ime-diatamente as negociações.” (Mais sobre o assunto na página 2)

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ANO VIII - Nº 88 - Abril de 20152

DIRETORIA EXECUTIVA: CARLOS ALBERTO DE ALMEIDA - PRESIDENTE - FUNASA; ROOSEVEL MOTTA - VICE-PRESIDENTE -INCRA; DAMÁSIO DE SOUZA PEREIRA - 1º SEC GERAL - CGU; BENEDITO MARINS DE ANDRADE - 2º SEC GERAL - MIN.SAÚDE;GILDÁSIO FERREIRA GOMES - 1º SEC DE FINANÇA - SRTE; LENITA DE FIGUEREDO - 2º SEC. DE FINANÇA - FUNASA; ENILDOGOMES - 1º SEC. DE ADM - FUNAI; FRANCISCO ROBERTO DIAS NETO - 2º SEC. DE ADM. - INCRA; ZILMA APARECIDA GON-ÇALVES - 1º SEC. DE ASSUNTOS JURÍD. - MIN.SAÚDE; JOSENICE AUXILIADORA TAVARES SIQUEIRA - 2º SEC. DE ASSUNTOSJURÍD - MAPA; MARINÉZIO SOARES DE MAGALHAES - 1º SEC. DE FORM. E POL. SIND - FAZENDA; LURDES FERNANDESROSA - 2º SEC. DE FORM. E POL. SIND - FUNASA; BENEDITO ASSIS DA SILVA - 1º SEC. INTERIOR - SV/S/CÁCERES; IDIVALDOBERNARDES DE OLIVEIRA - 2º SEC. INTERIOR - PRF; JOAO DAVID - 1º SEC. DE IMP. E COM. - MIN.SAÚDE; FRANCISCO LOPESFILHO - 2º SEC. DE IMP. E COM. - FUNASA; IZAEL SANTANA DA SILVA - 1º SEC. APÓS. E PENSION. - TRANSPORTE; ZELAIRDESRODRIGUES LEITE - 2º SEC. APÓS. E PENSION. - FUNAI; JOÃO DE DEUS DA SILVA FILHO - 1º SEC. SAÚDE DO TRAB. -SVS/SINOP; ADÉLIO DA SILVA JÚNIOR - 2º SEC. SAÚDE DO TRAB. - MIN.SAÚDE; JOACIRA S. RODRIGUES DE ALMEIDA - 1º SEC.ANIST. E DEMITIDOS - CONAB; JACKSON FERREIRA DA SILVA -2º SEC. ANIST. E DEMITIDOS - INCRA; ELIETE DOMINGOS DACOSTA - 1º SEC. DE CULTURA - SRTE; HERONILDES FRANCISCO VIEIRA - 2º SEC. DE CULTURA - 9º BECSUPLENTES DE DIREÇÃO: MANOEL MARTINS - MIN.SAÚDE; JOSÉ MARIA DILVA E ARRUDA - MIN.SAÚDE; PEDRO PAULOLOPES - MIN.SAÚDE; CELSO ALFREDO SIMON - MIN.SAÚDE; ADERBAL CASTRO QUEIROZ - 9º BEC; NELSO FORTUNATOOJEDA - MAPACONSELHO FISCAL/TITULAR: VERACY TIZZIANI - MIN.SAÚDE; IDIO NEMÉZIO DE BARROS NETO - FUNASA; ILCA MARIA PINTO- CONABSUPLENTES DE CONSELHO FISCAL: GEOVANO SANTOS MOREIRA - MIN.SAÚDE; MOACIR MÓDULO - MIN.SAÚDE; BENEDITOMARTINS DE OLIVEIRA - MIN.SAÚDE

Boletim informativo do Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Mato Grosso

Rua Dr. Carlos Borralho nº 82, bairro Poção. CEP 78.015-630 - Cuiabá-MTTelefone: (65) 3023-9338 - email: [email protected] responsável: Mário Hashimoto DRT 200/MT

E-mail: [email protected]ção eletrônica: Oficina A-104

Expediente

Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Mato Grosso

s servidores têm recebidoconstantes promessas, masde fato até o momento pou-cas foram efetivamente aten-didas. Neste ano, o Ministério

do Planejamento anunciou corte de R$22,7 bilhões na economia, o que vai re-sultar na redução de vários direitos dapopulação. Só na educação pública ocorte foi de aproximadamente R$ 7 bi-lhões.

As entidades também não abremmão do reajuste de 27,3% já proposto ofi-cialmente para o Ministério do Planeja-mento. Os representantes da pasta jáanunciaram que o aumento será em trêsparcelas, entre os anos de 2016 e 2018. Jáo ministro Nelson Barbosa anunciou noencontro que teve com as entidades re-presentativas que o aumento não será li-near. O problema é que não está claroquais serão os mecanismos que serãoadotados para o estudo.

Com tanto escândalo de corrupçãorevelado e a mobilização da populaçãoque, supostamente “despertou”, a Con-federação dos Servidores Públicos Fede-rais (Condsef) e demais órgãos que com-põem o Fórum dos SPF’s entende queesse é o melhor momento para pressio-nar o governo, que tem administrado opaís de uma forma arbitrária, sem qual-quer diálogo com a população ou seus re-presentantes, acarretando na vida socialde cada cidadão, como no caso das re-centes Medidas Provisórias 664 e 665que atingem os setores mais importantesda população, como o auxílio-doença, se-guro-desemprego, entre outros.

A presidente reeleita trocou suaequipe econômica, mas de nada adian-tou, continua a conduzir as políticasprioritárias de seu governo e tratando oserviço público com desinteresse. O quese ouve do Planejamento é cortar, enxu-gar, reduzir ao mínimo. Dessa forma nãohá possibilidade de dar aos servidorescondições dignas de trabalho e atendi-mento decente à população, pagadorade impostos, que por sinal só vem au-mentando a cada dia. É inadmissível to-lerar esse descaso com a população bra-sileira. Enquanto os cortes ocorrem aqui,

banqueiros e grandes empresários des-frutam da luxúria, sem contar os gran-

des sonegadores de impostos.   A população quer o retorno

desse investimento, necessita deuma qualidade de vida melhor.Já é hora de colocar o governocontra a parede e cobrar aquiloque é seu de direito.

Seminário - O fórum das en-tidades deve ainda realizar umseminário nacional sobre preca-rização, terceirização e privatiza-ção no setor público. Os servido-res estão cansados de serem co-brados pela atual crise financeiraem que o pais se encontra e que-rem do governo um planeja-mento melhor para controle edistribuição dos investimentosna saúde, educação e demaisáreas emergentes. É preciso con-tinuar, de maneira unificada, asmobilizações junto com a popu-lação, na cobrança do governocom as responsabilidades que

permitem as melhorias nos setores pú-blicos.

cortES no orçaMEnto

o que se ouve do planejamento é cortar, enxugar, reduzir ao mínimo. Quem deve pagar é quem a provocou: os ricos, os banqueiros e os latifundiários.

Condsef

Bilhões concedidos em desoneração a banqueiros egrandes empresários. Não aceitamos pagar pela crise!

A possibilidade de uma paralisação geral no serviço público federal não está descartada

o

Política salarial permanente com correções dasdistorções e reposição das perdas inflacionárias

Índice linear de 27,3%

Data-base 1º de maio

Direito de negociação coletiva (Convenção 151 OIT)

Paridade salarial entre ativos e aposentados

Retirada dos projetos do Congresso Nacional que atacam osdireitos dos servidores

Aprovação imediata dos projetos de interesse dos servidores

Isonomia salarial e de todos os benefícios entre os Poderes

EIXOS DE NOSSA CAMPANHA

No último ano, algo em tornode R$ 500 bilhões deixou deser arrecadado em impostos

no Brasil. Todo ano, cifras conside-ráveis como essa são fruto da sone-gação de impostos que impõe aoPaís um retrocesso sem precedentes.Tamanho absurdo não é responsa-bilidade da classe trabalhadora quetem seus impostos retidos em folhasde pagamento e cumprem com suasresponsabilidades diuturnamente. OMinistério Público Federal anunciouque irá promover uma investigaçãoem contas do banco HSBC. No Se-nado Federal será aberta uma CPIpara investigar o caso que já estásendo chamado de Suiçalão ou Swis-sLeaks. A luta dos trabalhadores e,em especial, dos que trabalham nosserviços públicos, está em harmoniacom os interesses nacionais. Em con-traposição, os interesses dos rentis-tas, que hoje influenciam fortementea política econômica, conduzem àestagnação, à recessão e ao retro-cesso social, conforme se vê hoje na

Europa. Não é isso o que queremospara o Brasil. Não podemos admitirque ajustes vendidos pelo pensa-mento dominante como inevitáveissejam feitos à custa da classe traba-lhadora. Enquanto penalizam traba-lhadores, preservam interesses dosgrandes capitalistas. Defendemos,por exemplo, a instituição do im-posto sobre grandes fortunas, a ta-xação das remessas de lucros, a re-visão das desonerações e a reduçãodos juros e compreendemos que opano de fundo desta realidade é acrise sistêmica do capitalismo.Quem deve pagar pela crise é quema provocou, ou seja, os ricos, os ban-queiros e os latifundiários. Lutamosnão só para preservar os direitos econquistas do nosso povo como tam-bém para ampliá-los, evitando retro-cesso e avançando na direção detransformações sociais mais profun-das, com valorização do trabalhoque deve abrir caminho para a cons-trução de uma sociedade justa eigualitária. (Condsef)

Sonegação impõe retrocesso

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ANO VIII - Nº 88- Abril 2015 3Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Mato Grosso

á quase três centenários,Cuiabá tem acolhido muitagente de fora, oferecendoentre outras coisas, sua ricaculinária gastronômica, sua

cultura e suas belas paisagens. A origem do nome ninguém sabe ao

certo. Uns dizem que vem da palavra bo-roro ikuiapá, que significa "lugar da ikuia"(ikuia: flecha para pescar e pá: um lugar,logo, um lugar para pescar). Outra hipóteseé de que Cuiabá seria uma aglutinação dekyyaverá (que em guarani significa "rio dalontra brilhante") em cuyaverá, depoiscuiavá e finalmente Cuiabá.

A história da cidade começou a surgirdurante as expedições de bandeirantes embusca de índios e minas de ouro, na épocacolonial, no século 17. Em 8 de abril de1719, Pascoal Moreira Cabral assinou a atade fundação de Cuiabá num local conhe-cido como Arraial da Forquilha. Em 1º dejaneiro de 1727, Cuiabá é elevada à vila pas-sando a se chamar Vila Real do SenhorBom Jesus de Cuiabá e elevada à cidade em17 de setembro de 1818 tornando-se capitaldo estado em 28 de agosto de 1835.

Pequena e pacata, Cuiabá começou aprogredir a partir dos anos 70. De lá pra cáa pequena cidade foi se desenvolvendo cadavez mais. Gente que veio apenas visitar,comeu cabeça de pacú e por aqui ficou.Casou-se com um (a) cuiabano (a) e uma fa-mília construiu. Quem vem, não quer vol-tar. Mas o que é que Cuiabá tem de tão bomalém do povo hospitaleiro e uma culináriade dar água na boca? Talvez seja só isso,mas não é. Embora a Capital seja uma dasmais quente do país (e não tem praia natu-ral), o trânsito já comparado com as gran-des metrópolis, entre outros problemas cor-riqueiros de uma cidade, a hoje populosaCuiabá encanta muita gente.

Há muitas opções na região, onde apre-ciar belezas naturais como Chapada dosGuimarães, que nos enche de energia comsuas cachoeiras e lindas paisagens. An-dando mais um pouco a gente vai até No-bres, um dos lugares mais encantadores dopaís, onde é possível se deparar com umaquário natural, de tão clara que a água é.Não tão distante tem Jaciara, um municí-pio que é referência nos esportes radicais.O que falta para esses encantados lugares é

investimentos na área, para aten-der melhor a população.

Cuiabá quase tricentenária.Aqui na Capital é possível fazerum tour maravilhoso e apreciar ocentro histórico e suas maravi-lhosas igrejas centenárias. Hátambém os parques Mãe Bonifá-cia e Massairo Okamura, que pos-sibilita momentos agradáveisjunto a natureza. E para quemquer respirar cultura, é só se des-locar até o Sesc Arsenal, onde hádiversas opções que são ofereci-das gratuitamente à população,como o bulixo, cinema, museus,teatro, musica, exposições, cursose muito mais. Tem tambémmuito artesanato, o raqueado e osiriri cururu, cultura popular deMato Grosso.

Cuiabá é agitada. A vida no-turna da Capital é de segunda àsegunda. Bares para quem quercurtir música ao vivo de boa qua-lidade, mais calmo ou agitado, como as fa-mosas Praça da Mandioca e Popular.

Nesses 296 anos, os 575.480 (segundoo último censo do IBGE) habitantes só tema desejar uma Cuiabá cada vez mais calo-rosa, de um bom lugar para se viver.

O lado ruim - É só olhar ao redor dacidade e não vai demorar muito para per-ceber que a capital mato-grossense está pra-ticamente esquecida pelos governos.Cuiabá foi uma das subsedes da Copa doMundo. A expectativa era boa, mas só deuzica!  Desfloramento das paisagens princi-palmente por causa do malfadado VeículoLeve sobre Trilhos (VLT) que só Deus sabequando irá ficar pronto, se é que vai ficar,obras inacabadas que só causam transtor-nos para a população no dia a dia, como éo caso das trincheiras e viadutos. Mas issonão é tudo. O transporte público é alta-mente deficitário, com ônibus mais pare-cendo sucatas e a tarifa é uma das maiscaras do país, sem falar que no ítem segu-rança pública, como no resto do país, éfalho.

Ainda assim, parabéns, Ikuiapá!

Uma senhora quase tricentenáriaFEliz aniVErSário cUiabá!

a capital completa 296 anos. povo acolhedor, culinária fascinante. porém, sempre tem um porém, é mal cuidada pelos governantes

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A imagem se confunde com os prédios modernos com os centenários casarões. Isso é Cuiabá!

Mario Hashimoto

As Lavras de SutilAutor: Francisco de Aquino Corrêa (Dom Aquino Corrêa)

Antemanhã, quando no céu de leste,Mal se esgarçava em luz a noite mansa,Miguel Sutil de Sorocaba avança,Rumo ao mistério do sertão agreste.

Estrada longa e atroz! Mas ele a investe,Com redobrado heroísmo, e não se cansa.Vão-lhe à frente dois índios, e a EsperançaVisões de ouro não há, que não lhe empreste.

E  ei-los que chegam a estes sítios belos,Onde o outro excede todos os castelos,Do sonho audaz do bandeirante. Lá,

Ao longe, em praias verdes e desertas,Faiscava o rio...  Estavam descobertasAs minas imortais do Cuiabá.

Mayke Toscano/Secom-MT

Tchélo Figueiredo / Secom Cuiabá

Secom Cuiabá

Tchélo Figueiredo / Secom Cuiabá

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ANO VIII - Nº 88- Abril 20154Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Mato Grosso

a segunda reunião para nego-ciar o Acordo Coletivo de Tra-balho (ACT) 2015/2016 da Eb-serh, a comissão de trabalha-dores eleita para conduzir o

processo cobrou dos representantes da em-presa respostas referentes a demandas queenvolvem cláusulas econômicas.

Segundo representante da Ebserh,Ilson Gomes, setores técnicos da empresaestão fazendo uma análise das proposiçõespara formular uma resposta aos funcioná-rios. A Confederação dos Servidores Pú-blicos Federais (Condsef) ponderou que apauta foi protocolada no final de 2014 e quea expectativa da categoria era de que a di-reção já tivesse uma resposta objetiva às rei-vindicações apresentadas. A direção da em-presa prometeu que dará uma resposta napróxima reunião, dia 8 de abril, às 14 horas.

Entre os itens reivindicados está a re-posição inflacionária conforme o IPCA(7,70%), além de um percentual de 5% deganho real. Todos os estudos apresentadosà direção da Ebserh trazem embasamentotécnico que a categoria espera que a em-presa considere. Além dos estudos já en-

tregues, a comissão de representantes dostrabalhadores se comprometeu a encami-nhar até o dia 1º de abril os estudos sobreos demais benefícios que estão na pauta denegociação do ACT. Entre esses benefíciosestão o auxílio creche, adicional noturno,auxílio funeral, vale cultura e previdência.Esses itens também serão pautados na reu-nião do dia 8 de abril.

A direção também informou que en-viou a todas as chefias dos Hospitais Uni-versitários e demais unidades da Ebserh oMemorando Circular nº 8/2015 que oficia-liza os nomes da comissão nacional de ne-gociação do ACT 2015/2016 indicados pelaCondsef que ficam liberados para exercer eparticipar do pro-cesso de negociaçõesdo referido acordo.Todos os envolvidosnesse processo se-guem trabalhandocom afinco para queos debates e o pro-cesso de negociaçõesgerem os avanços es-perados. (Com Condsef)

Comissão de trabalhadores daEbserh cobra resposta da direção

act 2015/2016

Nome Dia

ADALBERTO NASCIMENTO DA SILVA 23ADALGISA BORORO RIBEIRO 19ALTINA MARIA DAS DORES O. MORAES 23ALUIZIO BISPO FERREIRA 08ANA RODRIGUES MAGALHAES 24ANISIO DE MORAES JARDIM 07ANTONIO AUGUSTO 24ANTONIO HUGO FERREIRA 01ANTONIO LUIZ DE SOUZA MEIRA 20ARCILIO DE BARROS FILHO 24AROLDO DE SOUZA JUNIOR 06ARTUR JORGE ALVES GUERRA 01ATHAIDE DE ASSUNCAO 17BENEDITO FERREIRA DA SILVA 11BENEDITO MAXIMO DA CUNHA FILHO 27BENEDITO REGINALDO FERRAZ 28BENEDITO SERGIO NUNES DE SOUZA 26BENEDITO TEODORO DE MATOS 20BERNADETE COELHO R. PEREZ 16CESAR AUGUSTO NOVAS PEREIRA 13CHIRLEY MARIA DE OLIVEIRA ALMEIDA 22CHRISTIANE IBIAPINO 20DAIDE PARDINHO DE OLIVEIRA 15DEJANYRA RODRIGUES ALVES 28DELVINA A. DO ESPIRITO SANTO 03ED SALIES FONSECA 06EDSON RIBEIRO DA SILVA 24ELIAS BELISARIO DE ARAUJO 20ELISA MARIA TROMBETA BALESTRIN 14 ESTEVINA ANICETA DE FIGUEIREDO 17GALDINO IZIDORO DE MORAIS 18GENI SOARES DA SILVA 16GERALDINA AGUIAR DA SILVA 04GILBERTO JOSE DA SILVA 30GONÇALO DE OLIVEIRA SANTOS 03HERMENEGILDO REIS DE ALMEIDA 13ISAURA TITON 24IVERCIO EUZEBIO EVANGELISTA 12IVETE LUCIA VILAR DE QUEIROZ 15JAMIR ALVES FERREIRA 29JAMIR CORREA GUIMARAES 18

JOAO GALDINO DE SOUZA 18JOÃO OROLDO MENDES 24JORGE ASSIS DE FIGUEIREDO 08JORGE DE MORAES 23JORGE ISIDORO DE MORAES 28JORGE MIDOM 01JOSÉ CRISÓSTEMO G. DE FREITAS JR 26JOSE FERNANDO S. DA SILVA 21JOSE FERREIRA DE SANTANA 08JOSE RODRIGUES NOGUEIRA 29JULIANNE PINHEIRO MONZON 15JULIZAR VILELA PINHEIRO 19JURACI PEREIRA DOS SANTOS 04KETLLI NARA JESUS DA SILVA 28LENIR PIRES DE SOUZA 15LEONARDO GONCALVES DE SOUZA 28LUIZ JOSE DA SILVA 15LUIZA SILVA CAMPOS 21MANOEL DE FREITAS 04MANOEL DIVINO DA SILVA 11MANOEL ESMELIANO DA SILVA 29MANOEL SANTANA DA COSTA 26MARCEL CORDEIRO LOPES 24MARCELINO RAMOS ARRUDA 12MARIA BENEDITA VICTORIO 26MARIA BERMAN DOS PASSOS 18MARIA DE FATIMA ALVES PEREIRA 26MARIA INEZ RIEIRA 24MARLI BATISTA RODRIGUES 13MARLI BERGONCI POLITA 28MAURICIO HERMOGENES NOGUEIRA 19NILCE NUNES DE AMORIM 30OLIVIO COLETTI 23PAULINA DE ALMEIDA RAMOS 11RENEE MARIA DE ALMEIDA 23RICARDO LOPES GUSMAO 03RINA FERNANDES DA SILVA 10RINALDO DA SILVA 03ROFINO ANASTACIO DE OLIVEIRA 07ROSINEIA MAIA DE AMORIM FRANÇA 11SAMUEL DUARTE DE MELLO 08SEBASTIAO AUGUSTO DE JESUS 23SEBASTIAO FRANCISCO MARCAL 02SELMO JACINTO DE OLIVEIRA 24SENHORINHA PEREIRA DE AMORIM 02TARAS HANEIKO 20ULISSES ZOZIMO DE ALENCASTRO 04VERACY TIZZIANI 13VERIANO VALDEMIR DE OLIVEIRA 09ZILDA MADALENA A. DE OLIVEIRA 17

*Em virtude da troca de sistema, deixamos de publi-car nesta edição, os órgãos pertencentes dos ani-versariantes. Nossas escusas.

pauta foi protocolada no final de 2014 mas resposta sairá só no dia 8

Distrito Sanitário Especial In-dígena (Dsei) Kayapó continuasendo ocupado por indígenasde várias etnias desde o iníciode fevereiro, aguardando solu-

ções por parte da Secretaria Especial deSaúde Indígena (Sesai). Entre várias reivin-dicações, pedem a exoneração sumária dacoordenadora do Dsei, Sanna Rochelle Sar-mento; aumento do teto orçamentário; for-necimento de medicamentos nos postosdas aldeias e agilidade na conclusão dasobras do sistema de abastecimento de água.Apontam também que querem a saída dosecretário, Antônio Alves, pois o mesmonão compareceu em nenhuma reunião no

distrito sanitário,apesar de insistentesconvites.

Segundo Be-moro MetuktireKayapó, o ministroda Saúde ArthurChioro comunicouao cacique Raonique a coordenadoraseria exonerada, mas

até o fechamento desta edição, nenhumapublicação foi feita. Uma reunião com o mi-nistro foi agendada com a participação deindígenas das etnias terena, kayapó, kayabi,munduruku e apiaká. (Assessoria)ATL – Acontece em Brasília, entre os dia13 a 16 deste mês, o Acampamento TerraLivre – Em defesa das terras e territóriosindígenas. Simultaneamente os povos e or-ganizações indígenas estarão promovendomobilizações em várias regiões do país. OATL é a maior mobilização nacional quereúne, há mais de 11 anos na capital fede-ral, em torno de 1.000 representantes dospovos indígenas de todas as regiões do país,com o objetivo de mostrar não só a sua di-versidade e riqueza sociocultural mas tam-bém a forma como o Estado os trata até omomento e sobretudo como querem queseus direitos sejam mantidos e efetivados,em respeito à Constituição Federal e à le-gislação internacional de proteção e pro-moção dos Direitos Humanos, que inclui aConvenção nº 169 da Organização Inter-nacional do Trabalho (OIT) e a Declaraçãoda ONU sobre os Direitos dos Povos Indí-genas. (Com APIB)

Distrito sanitário continua ocupado;coordenadora pode ser exonerada.

DSEi kaiapó

Foi o que informou bemoro Metuktire, uma das lideranças da região

n o