Agência Nacional de Vigilância Sanitária Rodrigo Balbuena Machado Dez/2006 ASPECTOS TÉCNICOS,...

27
Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Rodrigo Balbuena Machado Dez/2006 ASPECTOS TÉCNICOS, DÚVIDAS E EXIGÊNCIAS MAIS FREQÜENTES NAS ANÁLISES TÉCNICAS DOS PROCESSOS DE REGISTRO DE MEDICAMENTOS ESPECÍFICOS E FITOTERÁPICOS MEDICAMENTOS ESPECÍFICOS 1 º Seminário de Orientação ao Setor Regulado na Área de Medicamentos

Transcript of Agência Nacional de Vigilância Sanitária Rodrigo Balbuena Machado Dez/2006 ASPECTOS TÉCNICOS,...

Page 1: Agência Nacional de Vigilância Sanitária  Rodrigo Balbuena Machado Dez/2006 ASPECTOS TÉCNICOS, DÚVIDAS E EXIGÊNCIAS MAIS FREQÜENTES NAS.

Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br

Rodrigo Balbuena MachadoDez/2006

ASPECTOS TÉCNICOS, DÚVIDAS E EXIGÊNCIAS MAIS FREQÜENTES NAS ANÁLISES TÉCNICAS DOS PROCESSOS DE REGISTRO DE

MEDICAMENTOS ESPECÍFICOS E FITOTERÁPICOS

MEDICAMENTOS ESPECÍFICOS

1 º Seminário de Orientação ao Setor Regulado na Área de Medicamentos

Page 2: Agência Nacional de Vigilância Sanitária  Rodrigo Balbuena Machado Dez/2006 ASPECTOS TÉCNICOS, DÚVIDAS E EXIGÊNCIAS MAIS FREQÜENTES NAS.

Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br

Objetivos

Definir quais são os medicamentos específicos;

Orientar as empresas como melhorar a informação nos processos de registro e pós-registros de medicamentos específicos.

Page 3: Agência Nacional de Vigilância Sanitária  Rodrigo Balbuena Machado Dez/2006 ASPECTOS TÉCNICOS, DÚVIDAS E EXIGÊNCIAS MAIS FREQÜENTES NAS.

Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br

1. Introdução2. Adequação3. Avaliação das exigências4. Estudo de Estabilidade5. Controle de qualidade6. Rotulagem7. Bula8. Segurança e Eficácia

Índice

Page 4: Agência Nacional de Vigilância Sanitária  Rodrigo Balbuena Machado Dez/2006 ASPECTOS TÉCNICOS, DÚVIDAS E EXIGÊNCIAS MAIS FREQÜENTES NAS.

Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br

1. Introdução: Definições

Page 5: Agência Nacional de Vigilância Sanitária  Rodrigo Balbuena Machado Dez/2006 ASPECTOS TÉCNICOS, DÚVIDAS E EXIGÊNCIAS MAIS FREQÜENTES NAS.

Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br

1. Introdução: Quais são os medicamentos específicos?

Soluções de grande e de pequeno volume, parenterais ou não, tais como, água para injeção, soluções de glicose, cloreto de sódio, demais compostos eletrolíticos ou açúcares;

Concentrados polieletrolíticos para hemodiálise (CPHD); produtos para terapia de reidratação oral; produtos para nutrição parenteral; soluções para irrigação; soluções para diálise peritoneal; expansores plasmáticos.

Page 6: Agência Nacional de Vigilância Sanitária  Rodrigo Balbuena Machado Dez/2006 ASPECTOS TÉCNICOS, DÚVIDAS E EXIGÊNCIAS MAIS FREQÜENTES NAS.

Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br

1. Introdução: Quais são os medicamentos específicos?

Opoterápicos; Conceituam-se como preparações

opoterápicas as que são obtidas, a partir de glândulas, outros órgãos, tecidos e secreções animais – Resolução Normativa 10/78.

Própolis é exemplo de medicamento opoterápico.

Page 7: Agência Nacional de Vigilância Sanitária  Rodrigo Balbuena Machado Dez/2006 ASPECTOS TÉCNICOS, DÚVIDAS E EXIGÊNCIAS MAIS FREQÜENTES NAS.

Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br

1. Introdução: Quais são os medicamentos específicos?

Os medicamentos à base de vitaminas e/ou minerais e/ou aminoácidos, isoladas ou associadas entre si, com pelo menos um dos componentes acima dos limites nutricionais estabelecidos pela RDC 269/05;

Page 8: Agência Nacional de Vigilância Sanitária  Rodrigo Balbuena Machado Dez/2006 ASPECTOS TÉCNICOS, DÚVIDAS E EXIGÊNCIAS MAIS FREQÜENTES NAS.

Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br

1. Introdução: O que não é considerado medicamento específico?

Misturas de categorias: medicamentos à base de drogas sintéticas, semi-sintéticas ou biológicas associados com fitoterápicos, vitaminas/ sais minerais/aminoácidos, medicamentos homeopáticos, preparados homeopáticos e/ou opoterápicos.

Page 9: Agência Nacional de Vigilância Sanitária  Rodrigo Balbuena Machado Dez/2006 ASPECTOS TÉCNICOS, DÚVIDAS E EXIGÊNCIAS MAIS FREQÜENTES NAS.

Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br

• Exemplos associações:1. Adenosina + Ácido ascórbico;2. Consideramos apenas os 22 aminoácidos

classificados para fins de registro.3. Panax ginseng + vitaminas.4. Sulfato ferroso + PABA.

Ácido AscórbicoRDC 269/2005 45 mgPortaria 40/1998 1.000 mg

Page 10: Agência Nacional de Vigilância Sanitária  Rodrigo Balbuena Machado Dez/2006 ASPECTOS TÉCNICOS, DÚVIDAS E EXIGÊNCIAS MAIS FREQÜENTES NAS.

Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br

2. Adequação

A RDC 134/03 em seu Art. 10 prevê, para o momento da renovação, duas maneiras para adequação no caso de misturas de categorias:

Comprovação de segurança e eficácia;

Mudança na fórmula.

Page 11: Agência Nacional de Vigilância Sanitária  Rodrigo Balbuena Machado Dez/2006 ASPECTOS TÉCNICOS, DÚVIDAS E EXIGÊNCIAS MAIS FREQÜENTES NAS.

Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br

3. Avaliação de Exigências

Page 12: Agência Nacional de Vigilância Sanitária  Rodrigo Balbuena Machado Dez/2006 ASPECTOS TÉCNICOS, DÚVIDAS E EXIGÊNCIAS MAIS FREQÜENTES NAS.

Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br

3. Avaliação de Exigências

Foi feito um levantamento, através do Sistema de Produtos e Serviços sob Vigilância Sanitária (DATAVISA), das exigências autorizadas, relacionadas aos medicamentos específicos, durante o 1º semestre de 2006.

Page 13: Agência Nacional de Vigilância Sanitária  Rodrigo Balbuena Machado Dez/2006 ASPECTOS TÉCNICOS, DÚVIDAS E EXIGÊNCIAS MAIS FREQÜENTES NAS.

Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br

3. Avaliação de Exigências

Do total de 175 exigências localizadas, cerca de 1/3 foram avaliadas.

Exigências emitidas no 1º semestre de 2006.

58

117

AmostragemNão avaliadas

Page 14: Agência Nacional de Vigilância Sanitária  Rodrigo Balbuena Machado Dez/2006 ASPECTOS TÉCNICOS, DÚVIDAS E EXIGÊNCIAS MAIS FREQÜENTES NAS.

Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br

3. Avaliação de ExigênciasAlguns itens de exigências se destacaram na amostragem

avaliada:

6090

9547

8621

3862

2231

2936

24

0 20 40 60 80 100

Frequência

FPEstabilidade

Controle de qualidadeInspeção/CBPF

RotulagemEspecificação de embalagem

IndicaçãoBula

SegurançaEEF

Relatório de produçãoAFE/licença

CRT

Iten

s da

exi

gênc

ia

Page 15: Agência Nacional de Vigilância Sanitária  Rodrigo Balbuena Machado Dez/2006 ASPECTOS TÉCNICOS, DÚVIDAS E EXIGÊNCIAS MAIS FREQÜENTES NAS.

Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br

4. Estudo de Estabilidade

Estudo de EstabilidadeAusênciaCondições não controladasSemi-permeável Baixa umidadeForma de apresentação dos dadosPercentual ErradoResultado em valor absoluto CorretoAnalise Microbiológicas para comprimidos (Farmacopéia

Brasileira).

Page 16: Agência Nacional de Vigilância Sanitária  Rodrigo Balbuena Machado Dez/2006 ASPECTOS TÉCNICOS, DÚVIDAS E EXIGÊNCIAS MAIS FREQÜENTES NAS.

Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br

RotulagemRDC 333/03

Estudos de Estabilidade –RE 560/02; 398/04 e 01/05

BulaRDC 138/03; RDC 137/03; RDC 140/03 Port.110/97

Norma MãeRDC 132/03

Validação de RE 899/03

IDRRDC 269/05 e Port.

40/98

Controle de QualidadePortaria 500/97

e RDC 09/01

CBPFPortaria 272/98,

RDC nº 8/01

AdequaçãoRDC 134/03

Arcabouço Normativo para o Registro de Medicamento Específico

Page 17: Agência Nacional de Vigilância Sanitária  Rodrigo Balbuena Machado Dez/2006 ASPECTOS TÉCNICOS, DÚVIDAS E EXIGÊNCIAS MAIS FREQÜENTES NAS.

Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br

5. Controle de Qualidade

Port. 185/99;Validação RDC 899/03;Dissolução solicitado na farmacopéia.Produtos de Degradação.

Page 18: Agência Nacional de Vigilância Sanitária  Rodrigo Balbuena Machado Dez/2006 ASPECTOS TÉCNICOS, DÚVIDAS E EXIGÊNCIAS MAIS FREQÜENTES NAS.

Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br

5. Controle de Qualidade

• A empresa deve dosar todos os ativos da formulação (principalmente no polivitamínicos)

• No relatório de controle de qualidade especificar as páginas e a farmacópeia utilizada.

• Exemplo: – Ph. Eu. 2004 – errado– Farmacopéia Européia 4º Edição, páginas 1909-

1910 item monografias, 2004.

Page 19: Agência Nacional de Vigilância Sanitária  Rodrigo Balbuena Machado Dez/2006 ASPECTOS TÉCNICOS, DÚVIDAS E EXIGÊNCIAS MAIS FREQÜENTES NAS.

Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br

6. Rotulagem

Percentual da IDR?

RDC 140/03 e Portaria 110/97.Comprimido com 500 mg de Àcido ascórbico

% de excesso com relação a IDR.

% 1111,11 de excesso

Page 20: Agência Nacional de Vigilância Sanitária  Rodrigo Balbuena Machado Dez/2006 ASPECTOS TÉCNICOS, DÚVIDAS E EXIGÊNCIAS MAIS FREQÜENTES NAS.

Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br

7. Bula•Frases de alerta RE 1548/03 e RDC 137/03•Efeitos adversos•Superdosagem•Interações medicamentosas, por exemplo: A piridoxina mesmo que em pequenas doses atua como antagonista da levodopa causando redução dos efeitos desta no tratamento do parkinsonismo. Portanto pacientes em tratamento com levodopa devem evitar preparações multivitaminica contendo vitamina B6.

Page 21: Agência Nacional de Vigilância Sanitária  Rodrigo Balbuena Machado Dez/2006 ASPECTOS TÉCNICOS, DÚVIDAS E EXIGÊNCIAS MAIS FREQÜENTES NAS.

Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br

8. Segurança e Eficácia

Page 22: Agência Nacional de Vigilância Sanitária  Rodrigo Balbuena Machado Dez/2006 ASPECTOS TÉCNICOS, DÚVIDAS E EXIGÊNCIAS MAIS FREQÜENTES NAS.

Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br

8. Segurança e Eficácia

Foi feito um levantamento, através do Sistema de Produtos e Serviços sob Vigilância Sanitária (DATAVISA) e Visalegis, dos processos publicados em 2004 e 2005, relacionando as exigências que envolviam problemas com indicações e segurança.

Page 23: Agência Nacional de Vigilância Sanitária  Rodrigo Balbuena Machado Dez/2006 ASPECTOS TÉCNICOS, DÚVIDAS E EXIGÊNCIAS MAIS FREQÜENTES NAS.

Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br

8. Segurança e Eficácia

55%9%

36% Sem problemas na indicação terapêutica e NMS

Problemas na Indicação e NMS

Problemas no NMS

Page 24: Agência Nacional de Vigilância Sanitária  Rodrigo Balbuena Machado Dez/2006 ASPECTOS TÉCNICOS, DÚVIDAS E EXIGÊNCIAS MAIS FREQÜENTES NAS.

Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br

8. Segurança e Eficácia

2005

75%

16%6% 3%

Sem problemas na indicação terapêutica e NMS

Problemas na Indicação

Problemas no NMS

Problemas na Indicação e NMS

Page 25: Agência Nacional de Vigilância Sanitária  Rodrigo Balbuena Machado Dez/2006 ASPECTOS TÉCNICOS, DÚVIDAS E EXIGÊNCIAS MAIS FREQÜENTES NAS.

Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br

8. Segurança e Eficácia

IndicaçõesGITE RDC 138/03.

Nível Máximo de SegurançaPort.40/98

Art.2º §2º RDC 132/03 Estudos Clínicos

Page 26: Agência Nacional de Vigilância Sanitária  Rodrigo Balbuena Machado Dez/2006 ASPECTOS TÉCNICOS, DÚVIDAS E EXIGÊNCIAS MAIS FREQÜENTES NAS.

Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br

9. Considerações Finais.

• Adequação das soluções parenterais de Grande Volume SPGV, do Sistema Aberto para o Sistema Fechado.

• Prazo de produção 12/03/2008;• Consulta pública CP 68-2006 em aberto;

Page 27: Agência Nacional de Vigilância Sanitária  Rodrigo Balbuena Machado Dez/2006 ASPECTOS TÉCNICOS, DÚVIDAS E EXIGÊNCIAS MAIS FREQÜENTES NAS.

Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br

AGRADEÇO PELA ATENÇÃO

DÚVIDAS: [email protected]