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    frica rasilConhecendo Ontem, Trabalhando Hoje e Construindo o Amanh

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    EMEB PROF MARIA BARBOSA MARTINS, 2012.

    Permitida a reproduo ou transmisso desta obra por qualquer meio, sem a prvia

    Autorizao do autor, desde que preservada a fonte.

    Direitos reservados para a autora, protegidos pela Lei 9610/98.

    A originalidade dos artigos e as opinies emitidas so de inteira responsabilidade de sua autora.

    Jos Wilson Tavares

    Diretor

    Eliane Winck

    Coordenadora Pedaggica

    Azuil Marcio Bastos

    Presidente do CCDE

    Sandra Regina Nunes

    Secretria Escolar

    Tatiane Pinheiro da Silva

    Professora comunitria Programa Mais Educao

    Adnilse de Souza Santos Siqueira

    Articuladora

    Pagina na Internet:

    www.emebmariabarbosamartins.blogspot.com

    Embm.

    MARTINS, EMEB Maria Barbosa.

    Projeto frica Brasil: Conhecendo o Ontem,trabalhando o Hoje e construindo o Amanh

    Distrito de Bonsucesso. Vrzea Grande-MT, 2012.

    http://www.emebmariabarbosamartins.blogspot.com/http://www.emebmariabarbosamartins.blogspot.com/
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    Colaboradores envolvidos na Execuo do projeto

    Jos Wilson Tavares

    Eliane Winck

    Tatiane Pinheiro da Silva Leque

    Adnilse de s. Santos Siqueira

    Adriany Sthefany de Carvalho Lima

    Alessandra Heloisa de Toledo

    Azuil Marcio Bastos

    Davi Gonalves de Miranda

    Deize Pinheiro da Silva

    Dianne Karla Costa Rosa

    Edilene Cristina n. Alvarenga

    Eliane Marques da Silva Almeida

    Evanildes Maria Magalhes

    Jane Ribeiro dos Santos

    Jaqueline Anglica Fortes

    Juliana Larissa de Oliveira Matos

    Karla Cilene de Magalhes

    Luciana Rodrigues g. Da Rosa

    Luiz Fernando de Moraes Campos Filho

    Luiza pinheiro da silva

    Maluce Rodrigues de Magalhes

    Marlucia de Oliveira Gomes

    Perpetua Silveira melo

    Sandro Eduardo Cardoso

    Silmeire de Pinho t. Da Rosa

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    Vanessa Carla da Silva

    Vanize Gonalves da Silva

    Vilma Barbosa de Moraes

    Wherllen Junior de Magalhes

    Zedinete Dias de Magalhes

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    TEMA:

    Olhar o Brasil e ver a frica.

    Pblico Alvo:

    Educao Infantil ao nono ano do ensino fundamental.

    PALAVRAS-CHAVES:escola, currculo, diferenas, identidade.

    Componentes Curriculares envolvidos:

    Lngua Portuguesa, Artes, Histria, Espanhol, Geografia, Matemtica, Cincias eEducao Fsica.

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    Introduo

    Em cumprimento a legislao vigente, a Lei Federal 10.639 de 2003 que

    alterou a LDB, devendo os

    estados Municpios com o

    apoio da Unio, promover

    a incluso de material

    artstico, histrico e queforme a conscincia do

    quanto a sua herana

    negra e a formao de

    valores culturais, onde no

    se pode hegemonizar uma

    formao cultural e tnica,

    com uma s heranagentica, com o iderio Europeu. Promover a desestruturao de uma formao

    gentica tosca que sempre promoveu o Etnocentrismo de nossas tradies e que

    promoveu por longos anos, o iderio de que somos uma subraa e que este pas

    jamais seria uma grande nao por que sofremos a interveno gentica de

    diferentes povos, fazendo com que fossemos subjugado na historia e como

    nao.

    Sobre por a estes conceitos errneos do passado, s seria possvel,quando a nao brasileira, a partir da formao em sala de aulas e da sala de

    aulas at nossos lares e espaos sociais, pudssemos mostrar o quo bonito

    e prazeroso, saber o p que de nossa cor de pele, nosso cabelo, nosso linguajar

    e bem como nossa comida sempre foram muito apreciadas e cultuadas pelo

    seu sabor. Nas artes e manifestaes culturais, os gingados sempre fizeram a

    diferena. Neste contexto, mostrar que as influencias de povos originrios do

    continente africana e sua miscigenao com os povos amarelos de origem

    indgena formou este sociedade no nica e nem superiora, mas vivendo a

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    diferena e diversidade no todo da cultura como soma de valores e conceitos

    tico de respeitabilidade social.

    A proposta superar preconceitos: Diferente sim, porm somos parte da

    soma de valores internacionais que promovem a igualdade racial em terras

    brasileiras.

    preciso ter sempre em mente, o famoso dizer de Francisco d e Assis,

    No se ama aquilo que no conhece, ento promover o conhecimento dar a

    oportunidade de amar, e ser amado, respeitar e ser respeitado, como gente e

    cidado includos nos valores que norteiam as relaes internacionais dos quais

    o Brasil signatrios d e diversos tratados inclusive as Declarao Universal dos

    Direitos do Homem.Nesta promoo de valores e conceitos de respeitabilidade, levar a

    superao, por concluso de que somos um povo brasileiro, que temos nossa

    origens em diferente raas, etnias e culturas que nos promova como cidados

    do mundo dentro do contexto, social da sociedade internacional.

    ma boa rvore aquela que selembra da semente que a gerouProvrbio Africano

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    Justificativa

    Como historicamente percebemos uma minimizao do legado africano,

    muitas vezes visto como secundrio em relao s temticas universais ou outras,

    acreditamos ser importante destacar e pensar em uma nova viso no contexto local

    e nacional, uma vez que estamos dentro de um Sistema integrado de formao

    que so orientados pela Diretriz de base da Educao NacionalLDB.

    A Lei 10.639, que torna obrigatrio o ensino de Histria da Cultura Africana nosestabelecimentos de ensino fundamental e mdio fez cinco anos em janeiro de 2008. As

    orientaes do Ministrio da Educao, atravs da coordenao Geral de Diversidade e

    Incluso Educacional da Secretaria de Educao Continuada, Alfabetizao e Diversidade -

    Secad, tem firmado o seu posicionamento, diante da sociedade brasileira, para promover o

    estudo e o debate da legislao e seu cumprimento integral, pelos estado e municpio, e

    sua aplicao pelos profissionais da educao em todos os nveis do processo de

    ensino aprendizagem. Hoje afirma que desconhece a legislao e a negao do processo

    iniciado em 2003, com a advento das alteraes promovidas na LDB. Segundo Leonor

    Araujo da SECAD-MEC

    No podemos continuar com uma escola que tem como referncia terica

    apenas uma cultura de formao do povo brasileiro, que a cultura branca

    europia. Precisamos referendar tambm aos alunos que temos outras matrizes

    tnico-raciais na sua formao. Chegamos concluso de que, para que a

    implementao da lei seja realmente efetiva na rede bsica, precisamos de uma

    orquestrao nacional. A Lei 10.639, de 2003, altera a Lei de Diretrizes e Bases

    da Educao (LDB), de 1966. Se a lei no for cumprida, como se voc no

    estivesse cumprindo a LDB. Por isso, a escola pode ser notificada e at fechada.

    O que ns queremos combater o racismo e fazer com que haja mais respeito

    diversidade, aos que so considerados diferentes, que sejam apenas diferentes,

    que eles no sejam desiguais. Ento, precisamos trabalhar essa perspectiva nas

    trs aes principais: formao dos professores, produo do material didtico e

    sensibilizao dos gestores da educao. (grifo nosso).

    Assim, pretendemos que nossa Unidade tenha a oportunidade depromover a apropriao de novos conhecimentos que vise combater ao racismo,

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    atravs d e aes que mesmo pequenas e num ncleo ainda incipiente, mas que

    forme conscincias e valores que at ento no eram promovidos no entorna da

    escola e seu interior. Ao propor o estudo da histria do continente africano, ir

    possibilitar a correo das referncias equivocadas que carregamos sobre os

    africanos. Alm, claro, de tornar mais denso nossos conhecimentos sobre suas

    caractersticas e realidades. Enfatizamos, que nossa proposta visa valorizar valores

    e conceitos que no so conhecidos e/ou esto esquecido por muitos, e so

    referencia em nossa historia e esto na matriz de nossa ancestralidade africana.

    Para tanto, torna-se necessrio que articulemos dados sobre a intensa participao

    africana na formao da sociedade brasileira com a ininterrupta tarefa de combate

    ao racismo e s prticas discriminatrias a que esto sujeitos diariamente milharesde africanos e afro-descendentes espalhados pelo mundo.

    OBJETIVOS:

    Geral

    Construir na escola um espao, que valorize a cultura e a herana afro-brasileira,

    existente na comunidade, como patrimnio da sociedade, formando uma

    conscincia de que devemos parte de nosso presente ao nosso passado histrico

    daquele povo em terra brasileira, com objetivo de fortalecer nossas tradies e

    identidade nos levando a superao de preconceitos e a negao dos valores

    religiosos e tnicos.

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    Especficos

    Conhecer as naes africanas e suas respectivas bandeiras;

    Perceber a diversidade de pases existentes naquele continente;

    Identificar alguns idiomas falados na frica;

    Conhecer algumas pinturas rupestres;

    Elaborar histrias; confeccionar um livro de curiosidades; Observar a estrutura das pirmides; trabalhar formas geomtricas;

    Construir uma casa Ndebele; realizar jogos; identificar tradies;

    Testar hipteses, fazer inferncias; trocar e associar informaes;

    Respeitar diferentes opinies; analisar mapas.

    Construir a rvore genealgica

    Identificar a herana africana na Cultura vrzea-grandense, de Bonsucesso e

    Religiosidade local.

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    Processo Interdisciplinar

    Com o advento de novas normas, sendo includo no processo de ensino

    aprendizagem, e as alteraes que na LDB, inclusive com a homologao de um

    novo diploma legal, em questo a Lei federal n 11.645 de 10 de Maro de 2008

    estabelece a obrigatoriedade da incluso no currculo escolar a Histria e Cultura

    Afro-Brasileira e Indgena, em sala de aula na educao bsica brasileira em todos

    os estabelecimentos de ensino do Sistema Nacional.

    A lei como diploma legal, em sua redao prioriza como ao da Unidadede Ensino e propor:

    O contedo programtico a que se refere este artigo incluir diversos aspectos da

    histria e da cultura que caracterizam a formao da populao brasileira, a partir

    desses dois grupos tnicos, tais como o estudo da histria da frica e dos

    africanos, a luta dos negros e dos povos indgenas no Brasil, a cultura negra e

    indgena brasileira e o negro e o ndio na formao da sociedade nacional,

    resgatando as suas contribuies nas reas social, econmica e poltica,

    pertinentes histria do Brasil. Os contedos referentes histria e cultura afro-brasileira e dos povos indgenas brasileiros sero ministrados no mbito de todo o

    currculo escolar, em especial nas reas de educao artstica e de literatura e

    histria brasileira. (grifo nosso)

    Nossa proposta de trabalho e execuo para o cumprimento da legislao

    e envolvendo outras disciplinas, acreditamos que seja necessrio envolve uma

    discusso aprofundada sobre currculo no sentido de promover a incluso dos

    temas propostos pela legislao em outras disciplinas do currculo, para que noocorra uma polarizao e bem como um descompromisso de outros profissionais

    em suas reas de conhecimento com a tematica que precisamos privilegiar na

    execuo do projeto no entorno da unidade e em seu interior com a comunidade

    interna.

    A reflexo inicia com os seguintes questionamentos desta

    interdisciplinaridade na formao dos contedos que versem sobre a questo da

    cultura africana e indgena no currculo escolar em nossa Unidade:

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    O que ensinamos para nossos alunos e por que ensinamos o que

    ensinamos, ou seja, quais os jogos de fora envolvidos na definio de contedos a

    serem abordados na escola. Que critrios usar para escolher o que importante em

    termos de contedos? Os contedos so apenas os conceituais?

    Qual a verdadeira funo da escola?

    Informar ou/e tambm formar?

    Voltando questo especfica da interdisciplinaridade, devemos lembrar

    que dentro de cada disciplina h necessidades ou habilidades que precisam ser

    desenvolvidas, tais como: a leitura e interpretao, o registro escrito, a compreenso

    de mapas, grficos, grandezas numricas, ordenaes, etc., que perpassam todas

    as disciplinas e que, sem forar uma relao, podem ser trabalhadas de formaconjunta. Podemos tambm eleger uma temtica (Tema Gerador) que pode ser

    trabalhada pelas diferentes disciplinas. A metodologia de projetos se presta muito a

    isso.

    Os temas transversais propostos pelo governo tambm podem facilitar

    esta articulao entre as disciplinas. Os temas transversais: Meio Ambiente, tica,

    Sade e Orientao Sexual, por exemplo, podem e desejvel que sejam trabalhados

    de forma interdisciplinar.

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    Interdisciplinaridade Possvel

    A) Histria

    Buscar nos livros didticos e paradidticos e rede mundial de

    computadores, informaes que esclaream ao aluno que o continente africano j

    existia muito tempo antes do continente europeu. Por exemplo, No imprio de Gana,

    os monarcas se reuniam todos os dias com os sditos para papear, ouvir

    reclamaes e tomar decises. Essas informaes so comparadas com o modo de

    vida do negro no nosso pas, na poca da escravido, nos quilombos e nos dias de

    hoje.

    A tradio oral forte nas culturas africanas, mas os povos tambm

    sabiam ler, escrever e viviam em cidades desenvolvidas, assim os alunos podem

    construir maquetes da cidade antigas do continente africano.

    Misria, epidemias e guerras civis existem hoje nos diversos pases da

    frica como as guerras civis em Angola e em Ruanda, mas tambm esto presentes

    em outros lugares. A partir desta informao os alunos podem pesquisar problemas

    comuns do Brasil e dos povos africanos como a fome e a epidemia de AIDS. E desta

    pesquisa os alunos podero at produzir um programa de rdio e ou um jornal

    informativo. Realizar o censo dos alunos da escola. Criolo (em castelhano criollo, em

    francs crolee em italiano creolo) era, originalmente, o filho do europeu ou africano

    nascido na Amrica ou o filho de casamento interracial em que um dos pais era

    espanhol ou portugus (os filhos de casamentos entre portugueses no eram

    chamados crioulos).

    No Brasil do sculo XIX e anterior, chamava-se de crioulos os escravos

    no-mestios que tinham nascido na terra, diferenciando-os daqueles nascidos na

    frica. Os escravos africanos que sabiam falar portugus e conheciam os costumes

    brasileiros, eram chamados de "negros ladinos" (derivado de latinos, mas j com a

    conotao de esperto). Escravos africanos que desconheciam a lngua portuguesa eos costumes da nova terra eram denominados "negros boais". Certamente, este

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    tom pejorativo contaminou posteriormente o significado de crioulo. Em geral, os

    escravos mestios eram apenas chamados de mulatos, j subentendendo-se que

    sabiam falar portugus e conheciam os costumes locais como os escravos crioulos.

    No Brasil do sculo XX e atual, a palavra crioulo designa pessoas de pele

    escura descendentes de africanos subsaarinos, incluindo negros e mulatos, e pode

    ser considerado racialmente ofensivo. No inclui pessoas de origem asitica, norte-

    africana, Amerindios ou qualquer outra que tenha a pele escura.

    No mundo lusfono, o termo crioulo denomina os filhos de casamentos

    inter-raciais ou, por extenso, as culturas nascidas do encontro entre o mundo

    europeu e o africano (como a caboverdiana ou a santomense). Em geral, este termo

    no tem conotao ofensiva nestas regies. A conotao desta palavra como

    miscigenao originou a expresso lngua crioula para designar as lnguas

    resultantes da mistura de dois ou mais idiomas distintos, em geral, as que surgiram

    nos territrios colonizados pelos europeus como mistura de idiomas europeus e no-

    europeus.

    Na Amrica Espanhola, criolo, em geral, designa uma pessoadescendente de europeus que tenha nascido na Amrica. Os filhos dos grandes

    aristocratas europeus - em especial espanhois - que tinham filhos nascidos em

    terras americanas, chamavam a seus filhos de criollo. O termo era ento usado

    como sinnimo para todo aquele que nascesse fora de seu pas de origem.

    Atualmente o termo apresenta vrias nuances desse significado original dependendo

    de cada pas ou regio da Amrica Espanhola. Por exemplo, na Argentina, o termo

    utilizado geralmente para referir-se aos descendentes dos antigos colonizadoresespanhis que vivem no interior do pas, mas no aos descendentes dos imigrantes

    mais recentes, mesmo que descendentes de espanhis.

    No Rio Grande do Sul, estado brasileiro fronteirio com a Argentina e

    Uruguai, a palavra crioulo utilizada para designar os descendentes dos antigos

    colonizadores portugueses, isto , o gacho tradicional, como se pode ver no nome

    do Museu Crioulo e do programa de televiso Galpo Criolo. Entretanto, cientes do

    seu uso no resto do Brasil, alguns procuram diferenciar, utilizando a palavra "crioulo"

    para designar pessoas de pele escura e a palavra espanhola "criolo" para designar

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    os descendentes brancos dos antigos colonizadores portugueses. Assim,

    denominam de "Balco do Criolo" a uma janela do palcio do governo estadual de

    onde os antigos presidentes da provncia e governadores costumavam discursar

    para o povo.

    Memria e Histria;

    Mito e Histria.

    b) Literatura

    Em movimento oposto tradio crtica no s nos estudos literrios,mas tambm nos estudos de histria e sociologia, poltica e economia, o trabalho

    no opera no sentido de construir uma imagem homognea da comunidade

    afrodescendente brasileiro, solucionando, no plano do discurso, problemas que

    atravessam sistematicamente essa comunidade na vida social.

    Cristina Rodrguez Cabral nasceu em Montevideo, Uruguai, em 1959.

    Depois de uma longa passagem por vrias cidades do Brasil (So Paulo, Rio de

    Janeiro, Belo Horizonte e Salvador) em 1992, se muda aos Estados Unidos em

    1998, onde professora universitria de literatura lationo-americanamora.

    Que aspectos em comum podem ter a poesia de cada uma delas? Ou,

    voltando a nossa pergunta inicial, como essas poetas articulam/negociam sua(s)

    identidade(s)? Se consideramos os ttulos da obra de cada uma de nossas poetas

    (Memoria & Resistencia, Balafres e Recordar Preciso), percebemos alguns pontos

    comuns dessas autoras. Resistir, recordar: verbos que nos antecipam que

    encontraremos um aspecto combatente na leitura das obras; memria, cicratizes:

    Substantivos que trazem tona um passado que deixa marcas

    (cicratizes), mas que no pode e nem se quer apagado (memria).

    Ao ler seus trabalhos, percebemos que demonstram as mesmas

    preocupaes. Seus poemas falam delas, de amor, de sua terra, de suas famlias,

    da histria, nesses territrios diaspricos que, segundo Constance Richards, nos

    permite ver a experincia dessas mulheres em uma perspectiva mais ampla que em

    situaes isoladas, ao mesmo tempo em que reconhece as limitaes de uma

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    perspectiva global que tenta homogeneizar experincias, e mascara especificidades

    histricas.

    Em sua proposio de uma nova conscincia mestia, que se move

    constantemente parafora das formaes cristalizadas (ANZALDA, 2005, p. 706),

    a autora aponta para uma sada:

    O trabalho da conscincia mestia o de desmontar a dualidade sujeito-objeto

    que a mantm prisioneira, e o de mostrar na carne e atravs de imagens no seu

    trabalho como a dualidade pode ser transcendida [...] Extirpar de forma massiva

    qualquer pensamento dualista no indivduo e na conscincia coletiva representa o

    incio de uma longa luta, que poder, com a melhor das esperanas, trazer o fim

    do estupro, da violncia, da guerra (ANZALDA, 2005, p. 707).

    O trao marcante da obra precisamente a heterogeneidade da produo

    literria afrodescendente no Brasil, acusando a heterogeneidade que define essa

    comunidade. Somos (no posso negar) autores muito diferentes, tanto os

    fundadores quanto os consolidadores e, mais ainda, os contemporneos, cada um

    expressando a condio afro-brasileira sua maneira, mas enfrentando um mesmo

    problema: a dificuldade de se afirmar no mundo literrio.

    Lendas e Mitos Indgenas.

    c) Artes:

    Na dana, nas mscaras e nos

    desenhos. Os elementos da cultura dos povos

    africanos podero ser desenvolvidos em todas as

    sries, trabalhando conceitos de arte abstrata e

    geometria, mitos, adereos e mscaras

    relacionando essas produes s manifestaes

    artsticas do continente europeu. O grande

    desafio no resvalar no preconceito nem cair

    no encantamento do extico, pois a cultura dos

    povos africanos pouco conhecida para ns, fica

    fcil se deslumbrar com o diferente e esquecer-se de dar valor s culturas africanasem sua essncia.

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    Teatro

    Arte e Cultura Material Indgena;

    Artesanato Indgena;

    Pintura Corporal.

    d) Matemtica

    ALEI N 11.645, DE 10 MARO DE 2008 altera a Lei no 9.394, de 20 de

    dezembro de 1996, modificada pela Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que

    estabelece as diretrizes e bases da educao nacional, para incluir no currculo

    oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temtica Histria e Cultura Afro-

    Brasileira e Indgena.Assim, o art. 26-A da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de

    1996, passa a vigorar com a seguinte redao:

    Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino

    mdio, pblicos e privados, torna-se obrigatrio o estudo da histria e cultura afro-

    brasileira e indgena.

    Ao conhecer a cultura egpcia, os alunos podem estudar as pirmides e

    os tringulos, olhando gravuras que retratam a construo dos monumentos, eles

    tentam estimar a quantidade de pessoas que trabalharam na obra e de tijolos

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    usados. Realizar a pesquisa e o censo dos alunos da escola.

    O currculo um lugar de escolhas; ele no neutro e precisa ser

    alimentado pela ao do professor. medida que estamos tratandode um contedo omitido, negligenciado e pouco conhecido pela

    escola e pelo professor, que promovemos a restituio da

    presena e da dignidade da populao negra como sujeito na histria

    e na cultura brasileira. Precisamos tomar cuidado para no

    cometermos uma falha pedaggica muito comum nas nossas

    escolas. (LOPES: 2006, p.24)

    Ao conhecer a cultura egpcia, os alunos estudam as pirmides e os

    tringulos. Olhando gravuras que retratam a construo dos monumentos, eles

    tentam estimar a quantidade de pessoas que trabalharam na obra e de tijolos

    usados. O estudo da simetria usando alguns smbolos egpcios: "Esse conceito ser

    importante depois, no estudo do corpo humano". Tornando a aquisio de novos

    conhecimentos em ferramentas que possibilitam desvendar os diferentes

    significados - como pureza espiritual (unsum), solidez e perseverana (wawa aba),

    preciso e habilidade (nkyimu) -, eles perceberam a importncia de ler imagens.

    Na disciplina de Matemtica, abordar contedos mediante a idia de

    inseri-los numa perspectiva que

    contemple a Histria e Cultura Africana,

    Afro-Brasileira e Indgena, encontra

    certas dificuldades devido o pouco

    material que fundamenta essas

    abordagens e dada especificidade de

    cada contedo. No entanto, as

    tendncias em Educao Matemtica

    presentes nas Diretrizes Curriculares do

    Estado possibilitam vrias abordagens

    da Histria e Cultura Africana, Afro-brasileira e Indgena no encaminhamento de

    contedos matemticos, e tambm por meio de brincadeiras e jogos ensinados e

    praticados entre comunidades ou descendentes de africanos ou indgenas.

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    Uma das sugestes foi o jogo Shisima,um jogo de trs alinhados, jogado

    pelas crianas da parte ocidental do Qunia. Na lngua tiriki, a palavra shisima quer

    dizer extenso de gua; eles chamam as peas de imbalavaliou pulgas-dgua.

    As pulgas-dgua movimentam-se to rapidamente na gua que difcil acompanh-

    las com o olhar. Alm da investigao sobre o jogo (histrico, regras,), com a

    construo do tabuleiro possvel explorar conceitos matemticos de geometria

    (raio, dimetro, crculo, circunferncia,), fraes, medidas.

    Etnomatemtica;

    Sistemas de numerao.

    e) Geografia:

    A frica no um pas, e sim um continente. Essa afirmao pode

    parecer absurda, mas no H uma tendncia em falar da frica como se todos queali vivem tivessem os mesmos hbitos e tradies. Atravs da construo de mapas,

    os alunos conseguiro localizar os diversos pases existentes do continente e quais

    foram os seus colonizadores e as riquezas de cada regio.

    Ao falar sobre os diversos povos, possvel destacar as contribuies de

    cada um para a economia do Brasil Colnia. importante que os alunos saibam que

    os negros trouxeram para c a melhor tecnologia dos trpicos como a enxada, o

    arado e tcnicas de irrigao. Tanto que os donos das terras encomendavam aosmercadores mo-de-obra especializada para a atividade de seus domnios. Realizar

    a pesquisa e o censo dos alunos da escola.

    Territrio e territorialidades;

    Questo fundiria.

    http://blog.educacional.com.br/default_imprimir.asp?idpost=36680&idBLOG=9785&idusuario=0http://blog.educacional.com.br/default_imprimir.asp?idpost=36680&idBLOG=9785&idusuario=0
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    f) Lngua Portuguesa:

    Pesquisar algumas palavras de origem africana que fazem parte do nosso

    vocabulrio, para atividade de leitura e escrita.

    Trabalhar com lendas e histrias africanas que tratem de diversidade

    como:

    Menina Bonita do Lao de Fita, de Ana Maria Machado, O Pssaro-da-Chuva, de

    Kersti Chaplet, o gibi Zumbi dos Palmares (produzido em 2001 pela Editora Lake,

    distribudo gratuitamente.), Gosto de frica de Joel Rufino dos Santos, Lendas

    Africanas de Jlio Emlio Braz, alm de familiares dos alunos afro-descendentes que

    podem ser convidados para contar histrias de sua vida, de modo que estas

    informaes podero ser transformadas em texto.

    Etimologia de palavras indgenas;

    Literatura Indgena;

    Lnguas Indgenas.

    g) Cincias Naturais:

    Somos todos africanos! ! !

    H sete milhes de anos houve a separao entre as linhagens do

    macaco e do que viria a ser o homem mais tarde. Os fsseis mais antigos de nossos

    ancestrais foram encontrados no Vale da Grande Fenda, formao que atravessa aEtipia, o Qunia e a Tanznia. Milhes de anos depois, o Homo erectus teria

    partido dessa regio para povoar a sia e a Europa, onde se transformou em

    homem de Neanderthal. Os que continuaram na frica evoluram para a espcie

    sapiens, que mais uma vez migrou, dizimando ou substituindo os neandertais e os

    homindeos asiticos. E assim o planeta foi povoado.

    O professor ao trabalhar este tema dever ressaltar a importncia ao

    abordar a evoluo das espcies, esclarecendo que biologicamente todos os sereshumanos so parecidos e que as pequenas diferenas fsicas no interferem na

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    capacidade intelectual. Levar o aluno a reconhecer a sua raa atravs de

    caractersticas fsicas. E isso vai ajudar o aluno a desmontar o falso embasamento

    cientfico que subdividiu a humanidade em raas, no sculo 19, idias que perduram

    at hoje.

    Biodiversidade;

    Medicina Alternativa;

    Farmacologia Indgena.

    Lngua Espanhola

    O espao geogrfico denominado Amrica Latina caracteriza-se pela

    presena e Diversidade de povos afrodescendentes em seus territrios. Segundo o

    pesquisador e antroplogo Luis Ferreira, no seu artigo A Dispora Africana na

    Amrica Latina e o

    Caribe, o termo afro-latino-americano tem sido utilizado nos ltimos

    tempos por estudiosos e ativistas de organizaes negras para referi-se a populao

    afrodescendentes oriunda desta regio da Amrica.

    Na contemporaneidade, tem-se presenciado aes realizadas pelo

    Ministrio da Cultura no Brasil no sentido de discutir a presena da cultura negra na

    Amrica Latina uma vez que, de acordo com o documento do MINC, existe um vazio

    de informaes quanto situao da populao e do rico patrimnio culturalafrodescendente na maior parte dos pases da Amrica Latina. Neste sentido foi

    realizado o I Seminrio Internacional Intercmbios Afro-latinos (2007), promovido

    pela Fundao Cultural Palmares e o I Encontro Ibero americano: Agenda

    afrodescendente nas Amricas (2008) nos quais foram discutidas aes a serem

    implementadas para criao de polticas pblicas de valorizao da cultura negra na

    Amrica Latina e quando o governo brasileiro props a fundao do Observatrio

    Afro-Latino. Faz-se relevante destacar que este site3 pode ser acessado na verso

    em espanhol ou em portugus.

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    Reggae e biografias

    O professor poder levar algumas letras de msicas do afro-descendente

    jamaicano Bob Marley e de outros cantores negros e textos em Espaol sobre a vida

    de lideranas de alguns espanhis. Trabalhar as tradues de msicas influentes

    africanas.

    Educao Fsica

    A cultura dos povos na modernidade sofre intensas e sucessivas

    influncias tornando o corpo cultural, algo visto como um objeto malevel que sofre

    transformaes que os levam em sentido ao aperfeioamento. Hoje j est

    comprovado pela biologia e pela gentica que todos os seres humanos possuem a

    mesma carga gentica.

    Assim, a capoeira ter sido executada adequadamente, pois em um

    contexto pedaggico, nunca ser levada a desempenho o qual poderia ser geradosendo posta como atividade extracurricular. Nota-se, que com a sua entrada na

    escola, um acrscimo de valiosos benefcios a formao dos alunos surge, pois

    alm dos benefcios j citados, ela pode ser coadjuvante a outras disciplinas e pode

    servir como contedo das aulas de educao Fsica escolar alem de estar

    cumprindo exigncia legislativa.

    Vamos jogar iitop ou mbube - mbube? Para a disciplina que se dedica

    educao do corpo, brincadeiras que privilegiam as competies em equipe. Assimo professor poder apresentar para os alunos o

    iitop, o mbube-mbube (ou o tigre e o impala) e jogos

    como o yote e a mancala. Ele iniciar contando a

    histria do jogo e os valores da cultura africana

    presentes em cada um. Veja como construir o kalah,

    verso do mancala e conhea as regras dos outros

    jogos. Pesquisar dana do jongo, roda de capoeira.

    Brincadeira Africana do Mbube Mbube

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    uma das palavras Zulu para "leo". "Mbube" chamar o leo1.

    Neste jogo as crianas esto ajudando o leo a capturar uma presa. O

    jogo inicia com todos formando um grande crculo. Dois jogadores so escolhidos

    (um para ser o leo e o outro a caa). De olhos vendados os dois so girados e

    afastados. O leo deve ficar dentro do crculo e se mover para pegar a caa que

    tambm pode se mover. Quando o leo se aproxima da presa, as crianas devem

    cantar "Mbube, mbube", mais alto e mais rpido. Se o leo se afastar cantam mais

    baixo e lento2.

    1

    Brincadeira de Criana da Regio de Gana2Brincadeira Mbube MbubeImagens de Odi Alfaia

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    Recursos Materiais

    Multimdias.

    Xerox de textos, mapas e bandeiras etc.

    Cronograma: Tempo e Durao

    O trabalho ser desenvolvido no transcorrer do segundo bimestre. Tendo como

    CRONOGRAMA: (Ocorrer em cada ano letivo a alteraes desta datas dentro do ano letivo

    em vigncia de sua realizao e execuo de etapas)

    Inicio: 14 de Maio de 2012;

    Trmino dia 14 de Julho de 2012.

    Sua Culminncia juntos aos Festejos tradicionais Juninos, num misto tradies

    brasileiras, africanas e indgenas.

    O que mais preocupa no o grito dos violentos, nem doscorruptos, nem dos desonestos, nem do sem-carter, nem dasem-tica. O que mais preocupa o silncio dos bons".MartinLuther King

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    Referncias Bibliogrficas

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    http://www.acaocomunitaria.org.br/discussoes_tematicas/literatura_e_afro_descende

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    EVARISTO, Conceio. Da representao auto representao da mulher negra

    na literatura brasileira In: Revista Palmares: cultura afro-brasileira. Ano 1 n. 1agosto, 2005. P. 52-57.

    FONSECA, Maria Nazar. Corpo e voz em poemas brasileiros e africanos escrito

    por mulher In: Site da Organizao de Escritores Africanos (http://www.uea-

    angola.org).

    FONSECA, Nazar (et. ali) "Autores afro-brasileiros contemporneos". In: Literatura

    Afro-brasileira. Salvador: CEAO; Braslia: Fundao Palmares, 2006. p. 113-178.

    SOUZA, Florentina. Literatura Afro-brasileira: algumas consideraes. In: Revista

    Palmares: cultura afro-brasileira. Braslia, ano 1 n. 2 dezembro, 2005. p. 64-72.

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    KEATING, AnaLouise, ed. entre mundos / entre os mundos: novas perspectivas

    sobre a Gloria Anzalda.Palgrave MacMillan, New York, 2005

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