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O Bolem Africa RiskView é uma publicação mensal da Capacidade Africana de Risco (ARC). A ARC é uma Agência Especializada da União Africana, concebida para melhorar a capacidade dos Estados-membros da UA de gerir o risco de calamidades naturais, adaptação às alterações climácas e protecção das populações em insegurança alimentar. A ARC depende do Africa RiskView, uma ferramenta de modelagem de seca que uliza informações de precipitação por satélite para fazer esmavas dos custos de resposta a uma seca. Estes custos de resposta modelados são a base subjacente das apólices de seguro emidas pela Companhia de Seguro ARC, Limitada, a filial financeira da Agência ARC, que parla o risco em todo o connente. Para mais informações consulte nosso website: www.africanriskcapacity.org Africa RiskView BOLETIM MENSAL | MAIO 2016 Precipitação Durante o mês de Abril de 2016, registaram-se precipitações principalmente na África Central e Oriental, bem como em partes da África Austral, onde a estação chuvosa está a chegar ao fim. Na África Ocidental, as chuvas sazonais começaram nos países situados ao longo do Golfo da Guiné, bem como no sul do Sahel (sul do Mali e Burkina Faso). Em comparação com a média de longo prazo (2001-2015), as precipitações de Abril foram abaixo da média na maior parte da África Austral (com excepção do nordeste do Zimbabwe e norte do Malawi), bem como em algumas partes da África Ocidental. Mais especificamente, registaram-se precipitações abaixo da média nas partes central e ocidental da África Austral, no início de Abril (01-10 de Abril), seguidas de precipitações abaixo da média em quase toda a região durante o restante do mês (11-30 de Abril ). Na África Oriental, registaram-se precipitações abaixo do normal na maior parte do leste do Quénia e do sul da Somália durante as duas primeiras dékadas do mês (01-20 de Abril), seguidas por precipitações acima da média com o aumento de intensidade da estação no final do mês. Finalmente, na África Ocidental, a precipitação foi geralmente normal durante os primeiros 20 dias Precipitação Precipitação abaixo da média em partes da África Austral, uma vez que a estação chuvosa de 2015/16 chegou ao fim na região. Na África Oriental, a estação chuvosa de longa duração aumentou de intensidade durante o mês de Abril, com precipitações acima da média na maioria das áreas. Precipitações ligeiramente abaixo do normal em partes da África Ocidental, com o início da estação chuvosa em partes do sul da região. Seca Apesar de um desempenho global abaixo da média da estação chuvosa de 2015/16, o Africa RiskView esma que as necessidades hídricas da cultura de referência (milho de ciclo longo) serão sasfeitas na maioria das regiões do norte e do sudeste do Malawi, ao passo que não serão sasfeitas plenamente na maioria das regiões do centro e do sul do Malawi. Não obstante o início ligeiramente atrasado da estação chuvosa de longa duração de 2016 no Quénia, a projecção do WRSI de fim-de-temporada das pastagens está acima da média na maioria das áreas, com excepção da região sudeste do Quénia. Populações Afectadas: Visto que as projecções do WRSI de fim-de-temporada estão acima da média de 5 anos na maioria das áreas, actualmente o Africa RiskView acciona eventos de seca significava em apenas dois distritos da região central do Malawi. No entanto, o país enfrenta uma situação dicil de segurança alimentar devido a uma variedade de factores, incluindo uma débil produção agrícola e o efeito agravador da pobre campanha agrícola de 2014/15, o que afectou cerca de 3 milhões de pessoas no país. Grupo de Risco da ARC: 7 países parcipam no Grupo de Risco da ARC de 2015/16 (Gâmbia, Quénia, Malawi, Mali, Mauritânia, Níger e Senegal). Dois países têm actualmente contratos em vigor: Malawi e Quénia, onde as estações chuvosas de longa duração de 2016 estão actualmente em curso. O Secretariado da ARC está a trabalhar estreitamente com os países que parcipam actualmente no Grupo de Risco da ARC, assim como outros países, para finalizar o processo de engajamento do país, tendo em vista o Grupo de Risco da ARC de 2016/17. Destaques:

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O Boletim Africa RiskView é uma publicação mensal da Capacidade Africana de Risco (ARC). A ARC é uma Agência Especializada da União Africana, concebida para melhorar a capacidade dos Estados-membros da UA de gerir o risco de calamidades naturais, adaptação às alterações climáticas e protecção das populações em insegurança alimentar. A ARC depende do Africa RiskView, uma ferramenta de modelagem de seca que utiliza informações de precipitação por satélite para fazer estimativas dos custos de resposta a uma seca. Estes custos de resposta modelados são a base subjacente das apólices de seguro emitidas pela Companhia de Seguro ARC, Limitada, a filial financeira da Agência ARC, que partila o risco em todo o continente.

Para mais informações consulte nosso website: www.africanriskcapacity.org

Africa RiskView BOLETIM MENSAL | MAIO 2016

Precipitação

Durante o mês de Abril de 2016, registaram-se precipitações

principalmente na África Central e Oriental, bem como em partes

da África Austral, onde a estação chuvosa está a chegar ao fim. Na

África Ocidental, as chuvas sazonais começaram nos países

situados ao longo do Golfo da Guiné, bem como no sul do Sahel

(sul do Mali e Burkina Faso).

Em comparação com a média de longo prazo (2001-2015), as

precipitações de Abril foram abaixo da média na maior parte da

África Austral (com excepção do nordeste do Zimbabwe e norte

do Malawi), bem como em algumas partes da África Ocidental.

Mais especificamente, registaram-se precipitações abaixo da

média nas partes central e ocidental da África Austral, no início de

Abril (01-10 de Abril), seguidas de precipitações abaixo da média

em quase toda a região durante o restante do mês (11-30 de

Abril ).

Na África Oriental, registaram-se precipitações abaixo do normal

na maior parte do leste do Quénia e do sul da Somália durante as

duas primeiras dékadas do mês (01-20 de Abril), seguidas por

precipitações acima da média com o aumento de intensidade da

estação no final do mês. Finalmente, na África Ocidental, a

precipitação foi geralmente normal durante os primeiros 20 dias

Precipitação

Precipitação abaixo da média em partes da África Austral, uma vez que a estação chuvosa de 2015/16 chegou ao fim na região.

Na África Oriental, a estação chuvosa de longa duração aumentou de intensidade durante o mês de Abril, com precipitações acima da média na maioria das áreas.

Precipitações ligeiramente abaixo do normal em partes da África Ocidental, com o início da estação chuvosa em partes do sul da região.

Seca

Apesar de um desempenho global abaixo da média da estação chuvosa de 2015/16, o Africa RiskView estima que as necessidades hídricas da cultura de referência (milho de ciclo longo) serão satisfeitas na maioria das regiões do norte e do sudeste do Malawi, ao passo que não serão satisfeitas plenamente na maioria das regiões do centro e do sul do Malawi.

Não obstante o início ligeiramente atrasado da estação chuvosa de longa duração de 2016 no Quénia, a projecção do WRSI de fim-de-temporada das pastagens está acima da média na maioria das áreas, com excepção da região sudeste do Quénia.

Populações Afectadas:

Visto que as projecções do WRSI de fim-de-temporada estão acima da média de 5 anos na maioria das áreas, actualmente o Africa RiskView acciona eventos de seca significativa em apenas dois distritos da região central do Malawi. No entanto, o país enfrenta uma situação difícil de segurança alimentar devido a uma variedade de factores, incluindo uma débil produção agrícola e o efeito agravador da pobre campanha agrícola de 2014/15, o que afectou cerca de 3 milhões de pessoas no país.

Grupo de Risco da ARC:

7 países participam no Grupo de Risco da ARC de 2015/16 (Gâmbia, Quénia, Malawi, Mali, Mauritânia, Níger e Senegal).

Dois países têm actualmente contratos em vigor: Malawi e Quénia, onde as estações chuvosas de longa duração de 2016 estão actualmente em curso.

O Secretariado da ARC está a trabalhar estreitamente com os países que participam actualmente no Grupo de Risco da ARC, assim como outros países, para finalizar o processo de engajamento do país, tendo em vista o Grupo de Risco da ARC de 2016/17.

Destaques:

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de Abril, seguida de precipitações abaixo do normal durante a

última dékada (21-30 de Abril), com excepção do sul do Mali e da

Guiné.

Seca

Malawi: A época agrícola no Malawi dura de Novembro até o

final de Maio. Apesar de um desempenho geral abaixo da média

da estação chuvosa de 2015/16, o Africa RiskView estima que as

necessidades hídricas da cultura de referência (milho de ciclo

longo) serão satisfeitas em partes do norte e do sudeste do

Malawi com um WRSI de fim-de-temporada que varia entre 95 e

100, ao passo que não serão satisfeitas plenamente na maioria

das regiões do centro e sul do Malawi, onde se esperam valores

medíocres do WRSI (entre 60 e 80) para o final da temporada de

Maio de 2016. As projecções do WRSI de fim-de-temporada do

Africa RiskView coincidem com os indicadores externos, tais como

o WRSI das Terras de Cultivo da FEWS NET ou o Índice de Pressão

Agrícola da FAO (ASI) (Agricultural Stress Index). A maioria dos

indicadores de sensoriamento remoto notaram uma melhoria

significativa nas projecções do fim-de-temporada desde Janeiro

de 2016, quando tanto o Africa RiskView como os índices externos

sugeriram uma alta probabilidade de um resultado sazonal fraco.

A melhoria nas projecções pode ser atribuída, em parte, à

melhoria das precipitações desde Fevereiro de 2016. Em

comparação com o indicador das condições normais seleccionadas

pelo país durante o processo de personalização no país (média

dos últimos 5 anos), parece que o WRSI final será acima do valor

de referência na maior parte do país, com excepção de algumas

Africa RiskView BOLETIM MENSAL | MAIO 2016

Precipitação em comparação com a média de 2001-14 em mm, África Austral, Abril

de 2016 (RFE2)

Precipitação em % da média de 2001-15, África Austral, Fevereiro-Abril de 2016

(RFE2)

Precipitação em comparação com a média de 2001-14 em mm, África Oriental, Abril

de 2016 (RFE2)

Precipitação em comparação com a média de 2001-14 em mm, África Ocidental, Abril

de 2016 (RFE2)

Projecção do WRSI de fim-de-temporada no Malawi, campanha agrícola de

2015/16

Projecção do WRSI das pastagens no Quénia, estação chuvosa de longa dura-

ção de 2016

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áreas no centro do Malawi. No entanto, é importante notar que

este valor de referência foi afectado pelo mau desempenho de

várias temporadas agrícolas fracas desde 2010/11, incluindo mais

recentemente em 2014/15. Além disso, as projecções do WRSI de

fim-de-temporada não levam em conta as eventuais perdas de

colheitas devido a factores não-meteorológicos, como o acesso à

insumos agrícolas, uso de fertilizantes, etc. Foram igualmente

relatadas altas temperaturas e períodos de seca agravados

durante a temporada de 2015/16. Actualmente, o Africa RiskView

não tem em conta o impacto das variações de temperatura.

Quénia: No contexto da sua participação no Grupo de Risco da

ARC em 2015/16, o Quénia segurou as duas estações chuvosas

nas suas terras áridas e semiáridas (ASAL). Embora a estação

chuvosa de longa duração de 2016 tenha começado um pouco

mais tarde do que o normal na maioria das áreas, a melhoria do

desempenho das precipitações ao longo das últimas semanas

resultou num WRSI de pastagens que está actualmente acima do

valor de referência (média dos últimos 5 anos) na maioria das

áreas do país, com excepção do sudeste do Quénia. Em

consonância com os padrões das chuvas de longa duração, prevê-

se que as precipitações nessas áreas melhorem ao longo dos

próximos meses.

Populações Afectadas

Malawi: Visto que as projecções do WRSI de fim-de-temporada

estão acima do valor de referência na maioria das áreas,

actualmente o Africa RiskView acciona eventos de seca

significativos em apenas dois distritos da região central do Malawi

(Lilongwe e Dedza). No entanto, relatórios externos, como a

Última Perspectiva Actualizada sobre a Segurança Alimentar da

FEWS NET de Abril 2016 (FEWS NET’s latest Food Security Outlook

Update of April 2016), indica que se prevêem significativas perdas

de culturas em todo o país, devido a uma combinação de chuvas

fracas em algumas áreas, bem como a falta de acesso à insumos

agrícolas (ver a Perspectiva sobre a Segurança Alimentar da FEWS

NET de Fevereiro de 2016 (February 2016 FEWS NET Food Security

Outlook)). Além disso, a situação poderá ser agravada pelo efeito

de duas campanhas agrícolas pobres consecutivas, uma vez que as

fracas precipitações e as inundações levaram à quebra

generalizada das culturas em partes do país durante a temporada

de 2014/15. De acordo com Africa RiskView, 2,8 milhões de

pessoas foram directamente afectadas pela seca no final da

temporada de 2014/15, que corresponde de perto aos resultados

da Avaliação MVAC de 2015 (2015 MVAC assessment) (2,85

milhões de pessoas em risco de insegurança alimentar e de meios

de subsistência). É importante notar que este efeito de

repercussão não é tido em conta nas estimativas do Africa

RiskView. A ARC está a trabalhar com o governo para

compreender a diferença entre os resultados e as informações

modeladas a partir do terreno, incluindo a revisão dos

pressupostos de dados de entrada utilizados no Africa RiskView

para 2015/16.

Quénia: Considerando que o Quénia está apenas no meio da

estação chuvosa de longa duração de 2016, actualmente ainda é

muito cedo para fazer projecções precisas sobre o potencial

resultado da temporada. As estimativas preliminares do Africa

RiskView indicam que, se a actual projecção persistir até o final da

temporada, um número de pessoas abaixo da média poderia ser

afectado pela seca nas terras áridas e semiáridas. No entanto, o

desempenho das precipitações ao longo dos próximos meses será

crucial para determinar o resultado da temporada e as projecções

podem mudar significativamente entre agora e o final da

temporada, em Junho de 2016.

Grupo de Risco da ARC

Actualmente, sete países formam o Grupo de Risco da ARC de

2015/16. Estes incluem três novos países que aderiram em 2015

(Gâmbia, Malawi e Mali), além dos quatro membros do primeiro

Grupo de Risco da ARC (Quénia, Mauritânia, Níger e Senegal).

No Grupo de Risco da ARC em curso, nenhum pagamentos por

parte da Companhia de Seguros ARC, Limitada, foi ainda

accionado tendo em conta o bom desempenho geral da

campanha agrícola de 2015 na África Ocidental e da boa estação

chuvosa de curta duração de 2015/16 no Quénia, que também

não accionou um pagamento. Para a campanha agrícola em curso

no Malawi, apesar dos problemas em algumas áreas, a melhoria

das projecções do WRSI de fim-de-temporada reduziram a

probabilidade de um pagamento. Finalmente, no Quénia, que

segurou tanto a sua estação chuvosa de curta duração de 2015/16

e a estação chuvosa de longa duração de 2016 na sua ASAL, está

apenas a meio da estação chuvosa de longa duração de 2016.

Projecções mais precisas serão possíveis conforme a estação

progride.

1 de Maio de 2016 marca a data de início do Grupo de Risco da

ARC de 2016/17. O Secretariado da ARC está actualmente a

trabalhar com os países que já participam no Grupo de Risco da

ARC, bem como novos países que manifestaram o seu interesse

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em participar no grupo, para finalizar o processo de engajamento,

que envolve a personalização do Africa RiskView por peritos

técnicos no país com o apoio do Secretariado da ARC, a definição

de Planos de Operações que descrevem a assistência a prestar às

populações vulneráveis no caso de um pagamento por parte da

Companhia de Seguros ARC, Limitada, bem como a criação de

estruturas e processos que permitam o rápido desembolso dos

pagamentos e a activação dos Planos de Operação pré-definidos.

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A Capacidade Africana de Risco (ARC) é uma

agência especializada da União Africana

concebida para melhorar a capacidade dos

Estados-membros da UA de gestão do risco

de calamidades naturais, adaptação às

alterações climáticas e protecção das

populações em insegurança alimentar.

O software Africa RiskView é o mecanismo

técnico da ARC. Utiliza informações de

precipitações por satélite para fazer

estimativas do custo da resposta a uma

seca, que acciona um pagamento de seguro

correspondente.

A Companhia de Seguros ARC, Limitada, é a

filial comercial da Agência ARC, que agrupa

o risco em todo o continente.

Sobre a ARC:

Advertência: Os dados e as informações contidas no presente Boletim foram elaborados para fins de, e utilizando a metodologia do, Africa R iskView e do Grupo Capacidade Africana de Risco. Os dados do presente Boletim são fornecidos ao público apenas para fins informativos, e nem a Agência ARC, suas filiais ou qualquer um dos seus respectivos Funcionários, Colaboradores, Administradores e Agentes fazem qualquer representação ou garantia a respeito da conveniência dos dados e informações para qualquer finalidade específica. Em nenhuma circunstância a Agência ARC, suas filiais ou qualquer um dos seus respectivos Funcionários, Colaboradores, Administradores e Agentes será responsabilizado com relação a qualquer matéria aqui apresentada. Os pagamentos com base nas apólices de seguro emitidas pela Companhia de Seguro ARC, Limitada, são calculados utilizando uma versão independente do Africa RiskView, cujos resultados podem diferir daqueles aqui apresentados.

Nota sobre a metodologia do Africa RiskView:

Precipitação: O Africa RiskView

utiliza vários conjuntos de

dados de precipitação por

satélite para fazer o

acompanhamento da

progressão das estações

chuvosas em África. Os países

que pretendam participar no

grupo de risco da ARC, devem

personalizar a componente de

precipitação, seleccionando o

conjunto de dados que melhor

corresponde à precipitação real

registada no terreno.

Seca: O Africa RiskView utiliza o

Índice de Satisfação da

Necessidade de Água (WRSI)

como um indicador para a seca.

O WRSI é um índice

desenvolvido pela FAO, que,

com base em estimativas de

precipitação por satélite,

calcula se uma determinada

cultura recebe a quantidade de

água de que necessita nos

diferentes estágios do seu

desenvolvimento. Para

maximizar a precisão do Africa

RiskView, os países que

pretendam tomar um seguro,

personalizam os parâmetros do

software de modo a reflectir as

realidades no terreno.

Populações afectadas: Com

base nos cálculos do WRSI, o

Africa RiskView estima o

número de pessoas

potencialmente afectadas pela

seca para cada país participante

no grupo de seguro. Como

parte do processo de

personalização do país, são

desenvolvidos perfis de

vulnerabilidade a nível

subnacional para cada país, que

definem o potencial impacto de

uma seca sobre a população

que vive numa área específica.

Custos de resposta: Na quarta

e última etapa, o Africa

RiskView converte o número de

pessoas afectadas em custos de

resposta. Para os países que

participam no grupo de seguro,

esses custos de resposta

nacionais são a base subjacente

das apólices de seguro. Os

pagamentos serão accionados

da Companhia de Seguros ARC,

Limitada, para os países onde a

estimativa do custo de resposta

no final da temporada exceda o

limite predefinido especificado

nos contratos de seguro.

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