África
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“A África não é uma parte da história do mundo, nãooferece qualquer movimento, desenvolvimento ouqualquer progresso histórico próprio (...) O queentendemos propriamente por África é o espírito semhistória, o espírito ainda não desenvolvido, envolto nascondições naturais”.
Friedrich Hegel em 1830.
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Na região que atravessa a Etiópia, o Quênia e Tanzânia,foram encontrados os mais antigos fósseis deancestrais do homem.
Evoluções do Homem de Neanderthal até chegar ao H. erectus.
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PRÉ-HISTÓRIA AFRICANA Instrumentos de pedra lascada e polida, achados,
serras, lanças, arcos e flechas; Passagem da caça e coleta para produção de
alimentos se deu em torno de 8 mil anos a.C;Mudanças climáticas a.C. mudaram o continente
africano; Ao sul do Saara até hoje prevalecem descendentes
dos primeiros agricultores que falavam uma línguarelacionada com o Banto (designação de umalíngua comum);
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Acredita-se que os Bantos tiveram origem ao norte do Rio do Congo (Camarões e Nigéria);
BANTOS: Bengala, Angola, Congo, Moçambique;
SUDANESES: Mina, Cabo Verde, Nagô.
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Império Mali
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Império Songai
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Império de Gana
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EGITO E CARTAGO 6.000 a.C. grupos de pele mais clara e negros juntam-
se no Vale do Nilo –primórdios da história egípcia.
Evolução da caça ao desenvolvimento da agricultura.
São os dois primeiros reinos poderosos da África.
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OS REINOS DE KUSH, ACUM E ZIMBÁBUE Reino de Kush ganha destaque na área que hoje é o Sudão.
Região rica em ouro que passou a ser rota de comércio.Acabaram dominando o Egito na XXV dinastia chamada deKushita ou a Dinastia dos Faraós Negros, que reinaram por70 anos.
O domínio se perdeu com a invasão assíria. Logo em seguida, o Egito vive o Renascimento Saíta com
Psamético, que cai devido a invasão do Reino de Axum. O reino de Axum se localiza do Chifre da África,
estabeleceu comércio com vários povos orientais, adotaramo Cristianismo e tiveram até ligação com o ImpérioBizantino na época de Justiniano.
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Essa aliança e propagação foi barrada pelaexpansão da fé Islâmica. Esta expansão atingiupraticamente todo norte da África.
Esse processo isolou os reinos cristãos, mas fezemergir diversos reinos novos como o doZimbábue, Monomotapa, Rozvi. Reinos estes ricosem marfim, peles de leopardo, ferro e ouro.
Some a esta diversidade de reinos a diversidadereligiosa: politeísmo, Islamismo, Cristianismo,entre outros menores.
O conhecimento desta história não vem só dorelato historiográfico mas também da oralidadedos povos.
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REINOS DE GANA Destaca-se pela produção de ouro, usando a rota
transaariana. Foi controlado um tempo pelosberberes (povos descendentes do norte da Áfricade várias etnias principalmente árabe).
Viveram à base da submissão dos povos vizinhosacumulando grandes fortunas. Foi um dos pontosda maior rota de aprisionamento de escravos desdea antiguidade até a chegada do homem à América.
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REINO DE MALI A queda do Reino de Gana coincide com a ascensão
do Reino de Mali um império que dominou a costado atlântico e o interior do Saara.
Quase todos seus governantes peregrinaram àMeca.
A riqueza que levavam em suas viagens e afundação de mesquitas e centros de estudocontavam com sábios e arquitetos trazidos dooriente próximo.
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REINO DE SONGAI No século XIV um reino vassalo o de Songai
começou a sobrepujar o Reino Mali, tornando-seum dos maiores Impérios da África, com cidadescomerciais, com exércitos profissionais,Universidades e arrecadação sistemática deimpostos.
Do século XV em diante este reino foi perdendoseu vigor para os Reinos de Benim, Congo eAshanti.
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FORMAS DE ORGANIZAÇÃO Da mais simples a mais complexa, a organização
partia da fidelidade ao chefe e das relações deparentesco. O chefe quase sempre era o mais velho.Ele era responsável pelo bem-estar e organizaçãomilitar. Havia um grande respeito pelosobrenatural.
Ocorria, em algumas áreas, a reunião de váriasaldeias, para proteção, ou devido a um casamentoou devido ao comércio.
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Haviam, também, as Confederações, uma forma deorganização social e política mais ampla com maispessoas sujeitas ao poder de um Conselho de anciãos.
Quando a sociedade tinha uma capital na qual moravaum chefe maior que os outros forma-se um Reino.
Haviam também os grupos nômades.
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PRINCIPAIS ELEMENTOS RELIGIOSOS Para o tronco linguistico Banto, o mundo se divide
numa parte habitada pelos vivos e outra pelosmortos, espíritos e entidades sobrenaturais.Separando os dois mundos, havia uma grandemassa de água ou um mato fechado. Os mortosintroduziam novos saberes, eram espíritos daságuas, das matas, das caças. Os portugueses oschamaram de feiticeiros, os negros de orixás.
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ESCRAVIDÃO A imagem que temos esta ligada a um ato forçado.
Na África, muitas pessoas se entregavam àescravidão como forma de sobrevivência. Tambémhaviam as transgressões que levavam à escravidão.
Nas sociedades organizadas sobre chefes delinhagens, em aldeias ou federações, podiam viverestrangeiros, capturados em guerra ou trocadospro produtos como sal e cobre. Dava-se preferênciaa mulheres que cultivavam a terra.
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Filhos de escravas não tinham os mesmos direitos queos filhos da tribo, mas também não eram mais escravose sim agregados.
Nos reinos que formavam impérios a escravidão eramais comercial.
alguns escravos conseguiam se destacar passando a serchefes de caravanas. Isso era mais comum nos reinosislamizados.
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