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III ANNO DOMINGO, 1 DE NOVEMBRO DE 1903 N.° 120 SEMANARIO noticioso , litterario e ' agricola Assignatura l\ Anno, iSooo réis; semestre, Soo réis. Pagamento adeantado. 11 para o Brazil, anno, 2$5oo réis fmõéda for ej; ' Avulso, no dia da publicação, 20 réis. H EDITOR — José Augusto Saloio M 11EDACGÁ0, i 19, i.° — RUA DIREITA — 19, i.° A L D EG A LLEG A Publicações Annuncios— i.a publicação, 40 réis a Jinha, nas seguinSes, A 20 réis. Annuncios na 4.“ pagina, contractb especial. Os auto- graphos não se restituem quer sejam ou náo publicados. \\ PROPRIETÁRIO — José Augusto Saloio e x p e d i e n t e Rogamos aos nossos estimáveis assIgaaasÉtes a fineza de ibos participa reni qualqeser falia asa re messa do jornal, para de prompto provfdeiíciar mos. Acceitam-se com grati dão qtaaesqsser aíoálelas <jm* s e ja m «le fssteresse publico. AFFONS.O XIII Vem visitar-nos em bre ve o rei de Hespanha, a nação- nossa visinha, e de ve ser recebido por nós com todas as honras devi das a tão alta personagem. Os velhos odios entre nações tendem a acabar,, com as modernas theorias do progresso, e bom é que assim seja, porque entre todos os povos deve rei nar a boa amizade e a con- cordia, que é o mais segu ro esteio da sua indepen- dencia. O sonho da união ibéri ca, concebido por meia duzia de fanaticos, nunca poderá, no emtanto reaii- sar-se,. porque Portugal é hoje um sincero da Hespa nha, mas preza, sobrê to das as coisas, a sua liber dade e autonomia. Temos trabalhado ha séculos para conseguir mos ser livres, e ainda ho je, se porventura estivesse em perigo a nossa indepen- dencia, correríamos todos, como um só homem, a de fender o solo sagrado da patria. Mas esse sonho cahiu pela base e actualmente os dois paizes conservam en tre si os laços do affecto e cordealidade que distin guem as nações civilisa- das. Seja pois, bemvindo á nossa terra o rei de Hes panha e que esse paiz se veja em breve livre das dis- senções e discórdias que tanto o têem agitado, con tribuindo para o seu des membramento. São os votos sinceros <^ue todos fazemos, ao re ceber a visita do monarcha hespanhol. JOAQUIM DOS ANJOS. Vemla de estampilhas Continua ainda nesta villa a falta de estampilhas nos estabelecimentos para isso autorisados. Como já dissémos, compete ao sr. Ventura, empregado do correio, ofliciar para a di recção geral dos correios dando conta deste facto, atlm dos individuos que têem 0 privilegio da venda das estampilhas serem inti mados a possuirem-n’as em porção sufficiente que sa tisfaça os pedidos dos habi tantes desta villa, sendo- lhes, em caso contrario, retirado esse privilegio, que passará para outros indivi duos. Ainda desta vez não seremos attendidos? AGRICULTURA líseollaa e época das se menteiras A semente que se lança á terra deve reunir em si as melhores qualidades; procurando-se sempre que ella seja o mais nova pos sivel, porque a faculda de germinativa enfraquece com a edade; sádía, limpa e especialmente que seja tirada de diíferente terreno. Se quando a semeámos é fraca nasce já enfézáda, infestada de hervas damni- nhas que as não deixam medrar e crescer; mas se é tirada de differente terre no, consegue-se quasi sem pre que não degenére do typo que se deseja conser var. A semente deve ser es colhida na OCcasuo emqiue se póde dispôr de todos os fructos e não no acto de proceder á sementeira. Precisámos tambem ter muito cuidado com ella depois de escolhida, não a conservando por isso em sitio humido, porque a ex- poriamos a um principio de fermentação, que lhe enfraqueceria considera velmente. Deve ser escolhida com a maior prudência a occa sião para se proceder á se menteira. Não devemos procurar o tempo demasia damente humido nem de masiadamente sicco, por dois inconvenientes, qual d’elies o m ais funesto, pri meiro, se as sementeiras se fazem muito cedo e as chuvas tardam, os insectos e os passaros destoem ou comem a maior parte do q je se semeou; segundo, fazendo-se tarde e o inver- mr é rigoroso ou pro longado, póde-se tam bem perder toda a semen teira. Por isso, se o inver no começou cedo e se pro longa rigoroso até princí pios de março é de prever que a primavera começa rá cedo e então é essa oc casião mais própria para tal fim. Deve-se tambem ter em vista a natureza do terre no, procurando que a ter ra não esteja humida nem seeca em demasia. A semente deve ser se meada a profundidade que possa absorver o ar atmos- pherico, indispensável á sua existencia e á boa produ cção e segurança da co lheita. Para isso devemos de pois de semeada cobril-a de uma pequena camada de terra, que não deva já- nr.iis ser acalcada ou bati da com força. Pode ser de duas pollegadas e meia pa ra a cevada ou aveia, de uma ou duas para trigo, centeio, ervilhas, ervilhaca e lentilhas; e para os fei jões uma só é sufficiente. Para o linho, nabos e ce nouras, meia pollegada. Se a terra é fértil e bem estrumada semeia-se ralo, se é pobre e estéril, semeia- se basto. A sementeira pode ser feita a lanço, a rego, a sa cho 0:1 á machina. Para semear a lanço o ;emeador leva na mão es querda o sacco com a se mente, e cada vez que avança o pé esqu_rdo tira com a mão direita um pu nhado que lança da direita para a esquerda ao avan çar o pé direito. Segue as sim sempre a direito até ao fim do campo, executando estes movimentos mui com- passadamente afim de ficar tudo semeado com egual dade, depoi; volta-se, dá um passo para o lado e mudando o sacco para a mão direita, vem com a es querda espalhando a se mente. A.direceão do ven to é que regala por que la do do campo se ha de co meçar. Cada pro dueto tem, ajém d’isso, sua conta no lanço da semente e certas práticas que lhe são pró prias. O bom semeador, que não desperdiça o grão e que reparte bem por egual, é um trabalhador impagavel. O mau não só gasta muito mais grão, mas sempre deixa calvas ou porções de terra por semear. A rego vão as mulheres ou rapazes, atraz da char rua ou arado deitando um, dois ou tres bagos para ca da pé. Leva muito menos semente, e fica distribuída mais egualmente. Ao covacho, o trabalha dor abre u na pequena co va com sacho ou enchada pequena, deita dentro uma semente ou mais de uma, se quer vel-a bem afolhada. A’ machina, isto é, com o sementeiro, poupa me tade da semente, o que pó de trazer, por exemplo, pa ra o trigo, uma economia de cinco a seis mil réis por hectare. E’ mais caro o trabalho, mas decerto o contrabalança a economia da semente, a melhor dis tribuição e uniformidade das plantas nascidas, maior funda na colheita, etc., etc. Este excesso é tambem de vido á limpeza do terreno, porque as hervas ruins sendo mais raras, o trigo nasce mais desafogado, debulha-se e recolhe-se ma is limpo. - Os festejos a §>. Sebastião Terminaram na preterita segunda feira os grandio sos festejos a S. Sebastião, correndo tudo na maior harmonia. O bazar acha va-se repléto de prendas, sendo algumas de subido valor. Um bravo, pois, á com missão promotora de tão deslumbrante festividade. Celiata liodrigsies Falleceu em Porto Ale gre (Brazil), no dia 8 de agosto proximo passado a menina Celina Correia Ro drigues, filha idolatrada do nosso conterrâneo, sr. Fir- mirió José Rodrigues, intel igente i.° official do lh e - T-, souro do Estado naquella cidade e irmão do nosso amigo José Cândido Ro drigues d’Annunciação, ze- lozo amanuense da admi nistração do concelho d es- ta villa. A desventurada menina succumbiu aos 16 annos de idade, e, segundo noticiam os jornaes daquella cidade, deixou no seio da socieda de porto-alegrense, as mais sinceras sympathias, que el la soubéra conquistar, pelo seu genio franco e jovenil e pelas altas qualidades mo- raes que lhe exornavam a alma. O sr. Firmino ha já 33 annos que está no Brazil, é naturai desta villa e tem aqui muitos parentes e ami- gos. Que descance em paz a infeliz creança. Mercearia Relogio Com esta denominação abre no proximo sabbado, na praça Serpa Pinto, uma nova mercearia, de 'que é proprietário o nosso amigo Joaquim Pedro de Jesus Relogio. Como o intuito do nos so amigo é servir bem o publico, resolveu elle pro prio ir aos armazéns da ca pital escolher os- artigos de primeira qualidade para vender no seu novo esta belecimento. Aproveitámos a occasião de lembrar aos nossos lei tores que na Salchicharia Mercantil do nosso amigo Relogio, já ha carne de por co fresca á venda.

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III ANNO DOMINGO, 1 DE NOVEMBRO DE 1903 N.° 120

S E M A N A R IO n o t i c i o s o , l i t t e r a r i o e ' a g r i c o l a

A ss ig n a tu ra l\Anno, iSooo réis; sem estre , Soo réis. Pagamento adeantado. 11para o Brazil, anno, 2$5oo réis fm õéda for e j; 'Avulso, no dia da publicação, 20 réis. H

EDITOR—José Augusto Saloio M

11EDACGÁ0, i19, i.° — RUA DIREITA — 19, i.°

A L D E G A L L E G A

P u b licaçõ esví Annuncios— i . a publicação, 40 réis a Jinha, nas seguinSes, A 20 réis. Annuncios na 4.“ pagina, contractb especial. Os auto-

graphos não se restituem quer sejam ou náo publicados.

\\ PROPRIETÁRIO— José Augusto Saloio

e x p e d i e n t e

R ogam os aos nossos estim áveis assIgaaasÉtes a fineza de ibos p a r t ic ip a reni qualqeser fa l ia asa r e ­messa do jo rn a l , p a ra de prom pto p ro v fd e i íc ia r mos.

Acceitam-se com g ra t i ­dão qtaaesqsser aíoálelas <jm* sejam «le fssteresse

publico.

AFFONS.O X I I IVem visitar-nos em bre­

ve o rei de Hespanha, a nação- nossa visinha, e de­ve ser recebido por nós com todas as honras devi­das a tão alta personagem.

Os velhos odios entre nações tendem a acabar,, com as modernas theorias do progresso, e bom é que assim seja, porque entre todos os povos deve rei­nar a boa amizade e a con- cordia, que é o mais segu­ro esteio da sua indepen- dencia.

O sonho da união ibéri­ca, concebido por meia duzia de fanaticos, nunca poderá, no emtanto reaii- sar-se,. porque Portugal é hoje um sincero da Hespa­nha, mas preza, sobrê to­das as coisas, a sua liber­dade e autonomia.

Temos trabalhado ha séculos para conseguir­mos ser livres, e ainda ho­je, se porventura estivesse em perigo a nossa indepen- dencia, correríamos todos, como um só homem, a de­fender o solo sagrado da patria.

Mas esse sonho cahiu pela base e actualmente os dois paizes conservam en­tre si os laços do affecto e cordealidade que distin­guem as nações civilisa- das.

Seja pois, bemvindo á nossa terra o rei de Hes­panha e que esse paiz se veja em breve livre das dis- senções e discórdias que tanto o têem agitado, con­tribuindo para o seu des­membramento.

São os votos sinceros <̂ ue todos fazemos, ao re­

ceber a visita do monarcha hespanhol.

JOAQUIM DOS ANJOS.

V em la de e s ta m p ilh a s

Continua ainda nesta villa a falta de estampilhas nos estabelecimentos para isso autorisados. Como já dissémos, compete ao sr. Ventura, empregado do correio, ofliciar para a di­recção geral dos correios dando conta deste facto, atlm dos individuos que têem 0 privilegio da venda das estampilhas serem inti­mados a possuirem-n’as em porção sufficiente que sa­tisfaça os pedidos dos habi­tantes desta villa, sendo- lhes, em caso contrario, retirado esse privilegio, que passará para outros indivi­duos.

Ainda desta vez não seremos attendidos?

A G R I C U L T U R A

líseollaa e época das se ­m e n te i ra s

A semente que se lança á terra deve reunir em si as melhores qualidades; procurando-se sempre que ella seja o mais nova pos­sivel, porque a faculda­de germinativa enfraquece com a edade; sádía, limpa e especialmente que seja tirada de diíferente terreno.

Se quando a semeámos é fraca nasce já enfézáda, infestada de hervas damni- nhas que as não deixam medrar e crescer; mas se é tirada de differente terre­no, consegue-se quasi sem­pre que não degenére do typo que se deseja conser­var.

A semente deve ser es­colhida na OCcasuo emqiue se póde dispôr de todos os fructos e não no acto de proceder á sementeira.

Precisámos tambem ter muito cuidado com ella depois de escolhida, não a conservando por isso em sitio humido, porque a ex- poriamos a um principio de fermentação, que lhe

enfraqueceria considera­velmente.

Deve ser escolhida com a maior prudência a occa­sião para se proceder á se­menteira. Não devemos procurar o tempo demasia­damente humido nem de­masiadamente sicco, por dois inconvenientes, qual d’elies o m ais funesto, pri­meiro, se as sementeiras se fazem muito cedo e as chuvas tardam, os insectos e os passaros destoem ou comem a maior parte do q je se semeou; segundo, fazendo-se tarde e o inver- m r é rigoroso ou pro­longado, póde-se tam­bem perder toda a semen­teira. Por isso, se o inver­no começou cedo e se pro­longa rigoroso até princí­pios de março é de prever que a primavera começa­rá cedo e então é essa oc­casião mais própria para tal fim.

Deve-se tambem ter em vista a natureza do terre­no, procurando que a ter­ra não esteja humida nem seeca em demasia.

A semente deve ser se­meada a profundidade que possa absorver o ar atmos- pherico, indispensável á sua existencia e á boa produ­cção e segurança da co­lheita.

Para isso devemos de­pois de semeada cobril-a de uma pequena camada de terra, que não deva já- nr.iis ser acalcada ou bati­da com força. Pode ser de duas pollegadas e meia pa­ra a cevada ou aveia, de uma ou duas para trigo, centeio, ervilhas, ervilhaca e lentilhas; e para os fei­jões uma só é sufficiente. Para o linho, nabos e ce­nouras, meia pollegada.

Se a terra é fértil e bem estrumada semeia-se ralo, se é pobre e estéril, semeia- se basto.

A sementeira pode ser feita a lanço, a rego, a sa­cho 0:1 á machina.

Para semear a lanço o ;emeador leva na mão es­querda o sacco com a se­mente, e cada vez que avança o pé esqu_rdo tira com a mão direita um pu­nhado que lança da direita

para a esquerda ao avan­çar o pé direito. Segue as­sim sempre a direito até ao fim do campo, executando estes movimentos mui com- passadamente afim de ficar tudo semeado com egual­dade, depoi; volta-se, dá um passo para o lado e mudando o sacco para a mão direita, vem com a es­querda espalhando a se­mente. A.direceão do ven­to é que regala por que la­do do campo se ha de co­meçar. Cada pro dueto tem, ajém d’isso, sua conta no lanço da semente e certas práticas que lhe são pró­prias. O bom semeador, que não desperdiça o grão e que reparte bem por egual, é um trabalhador impagavel. O mau não só gasta muito mais grão, mas sempre deixa calvas ou porções de terra por semear.

A rego vão as mulheres ou rapazes, atraz da char­rua ou arado deitando um, dois ou tres bagos para ca­da pé. Leva muito menos semente, e fica distribuída mais egualmente.

Ao covacho, o trabalha­dor abre u na pequena co­va com sacho ou enchada pequena, deita dentro uma semente ou mais de uma, se quer vel-a bem afolhada.

A’ machina, isto é, com o sementeiro, poupa me­tade da semente, o que pó­de trazer, por exemplo, pa­ra o trigo, uma economia de cinco a seis mil réis por hectare. E’ mais caro o trabalho, mas decerto o contrabalança a economia da semente, a melhor dis­tribuição e uniformidade das plantas nascidas, maior funda na colheita, etc., etc. Este excesso é tambem de­vido á limpeza do terreno, porque as hervas ruins sendo mais raras, o trigo nasce mais desafogado, debulha-se e recolhe-se ma­is limpo.

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Os fe s te jo s a §>. S ebas tião

Terminaram na preterita segunda feira os grandio­sos festejos a S. Sebastião, correndo tudo na maior

harmonia. O bazar acha­va-se repléto de prendas, sendo algumas de subido valor.

Um bravo, pois, á com­missão promotora de tão deslumbrante festividade.

Celiata l io d r ig s ie s

Falleceu em Porto Ale­gre (Brazil), no dia 8 de agosto proximo passado a menina Celina Correia Ro­drigues, filha idolatrada do nosso conterrâneo, sr. Fir- mirió José Rodrigues, intel­igente i.° official do lh e -

T-,

souro do Estado naquella cidade e irmão do nosso amigo José Cândido Ro­drigues d’Annunciação, ze- lozo amanuense da admi­nistração do concelho d es- ta villa.

A desventurada menina succumbiu aos 16 annos de idade, e, segundo noticiam os jornaes daquella cidade, deixou no seio da socieda­de porto-alegrense, as mais sinceras sympathias, que el­la soubéra conquistar, pelo seu genio franco e jovenil e pelas altas qualidades mo- raes que lhe exornavam a alma.

O sr. Firmino ha já 33 annos que está no Brazil, é naturai desta villa e tem aqui muitos parentes e ami- gos.

Que descance em paz a infeliz creança.

M ercear ia R e lo g io

Com esta denominação abre no proximo sabbado, na praça Serpa Pinto, uma nova mercearia, de 'que é proprietário o nosso amigo Joaquim Pedro de Jesus Relogio.

Como o intuito do nos­so amigo é servir bem o publico, resolveu elle pro­prio ir aos armazéns da ca­pital escolher os- artigos de primeira qualidade para vender no seu novo esta­belecimento.

Aproveitámos a occasião de lembrar aos nossos lei­tores que na Salchicharia Mercantil do nosso amigo Relogio, já ha carne de por­co fresca á venda.

O D O M I N G O

AnnitersarioFez annos no dia 26 do

mez passado a ex.ma sr. D. Guilhermina da Silva Pio, esposa do nosso amigo, sr. 'Manuel Cypriano Pio, pro­prietário do Hotel Alemte- jano. Sinceros parabéns.

— Tambem no dia 29 de outubro ultimo completou18 primaveras a intelligen­te menina Maria Candida Rodrigues d’Annunciação, filha do nosso amigo José Cândido Rodrigues d’An- nunciacão, diirno amanuen» 7 ose da administração d concelho. As nossas felici tações.

-— No dia 3o do proximo passado tambem o nosso amigo, sr. Francisco Freir Caria Junior, honrado ne­gociante desta villa, com­pletou o seu 4o.0 anniver­sario natalicio. Cordiaes pa rabens.

•— Completa mais um an niversario natalicio áma­nhã, o nosso amigo, sr. An­tonio Victorino Rodrigues, respeitabilissimo commer- ciante desta villa. Anteci- padam ente lhe enviámos as nossas feiicitacões.

Verde. — O brazeiro — Oração nas exequias do Marquez de Pombal. — O philantrôpo, (versos) por João Penha.

Vem como- sempre, de primeira ordem. N’este nu­mero se publica o 3 .° ar­tigo relativo ao Mosteiro da Batalha, com dados in­teressantíssimos. Todas a4 gravuras d’este numero são magnificas.

P rocissãoRealisa-se hoje, pela uma

ão, , • • , _ , (hora da tarde, a procis;da administracao do! c , , rao Senhor da Misericórdiacomo promessa commemo-rativa domoto de 1755, que arrasou uma grande parte da capi­tal, inundando-se por esta occasião esta villa. E’ uma procissão de particular de­voção, que costu na todos os annos chamar a esta vil­la muito povo dos logareslimitrophes. E’ prégádor o rev. padre Peixoto, de S tubal. Acompanha esta pro­cissão a phylarmonica 1 de Dezembro desta villa.

— A.’manhã dizem-se 6 missas (de finado.s) sendo uma ás 7 horas da manhã na egreja da Misericórdia,

Teve logar na noite de c| uas ̂ h01'as n9 ^~co27 de outubro ultimo no Emento e uma as 6 e duassalão do Novo Club, um as 9 na egreja da freguezia. espectáculo de variedad dirigido pelos phantasistas Mr. Leo Stanley d’Áustria e D. Albertina de S. Paulo

Os artistas, na noite im- mediata, deram espectácu­lo, no salão da Sociedade i.° de Dezembro.

4ía®:5SSSâíeSBB|5«..

O n.° 68 que acabamosde receber eno e o seguinte:

cujo summa-

Chronica, por Fag.— Vil­la do Conde, por Aittonioh. da Silva. — Um enterro na aldeia, por Eduardo de Aguilar.— Breve monogra- phia do Mosteiro da Ba'a-1 ha, por Fag. — A um mal­mequer (versos), por An- na de Paiva. — Procissões e penitentes, por E. de Ag.— Nossa capa, por Dominó

Depois de \abundante chuva que aqui cahiu apre­sentando o aspecto de verdadeiro inverno, vol­tou o tempo ameno, de esplendido sol, optimo pa­ra as sementeiras dos ce­reaes.

C O F R E D E P É R O L A S

t AB eHEAWÇAl

Tem logar hoje, das 5 para as 6 horas da tarde, no adro da egreja de S. Sebastião, a arrematação das prendas que sobejaram dos festejos a S. Sebastião.

«SCBSgKBíaOSLÍOFoi julgado e condemna­

do- no tribunal judicia! de esta comarca, Manuel Mor­gado, em 3o dias cie pri­são correccional e 10 de multa a 100 réis por dia.

O h! deixae v ir a mim os tenros pequeninos,Os homens do porvir, os lirio s da innocencia,Que elles têm ante si dos mundos os destinos,F sobre a sua fronte o olhar da Providencia.

Vinde, c o rre i a mim, que eu sou o Homem fadado P a ra estreitar no mundo os mais fraternos laços; Se vós me desdenhaes, flo re s d ’um mundo alado,A quem hei de estender os meus chagados braços?...

D onde vindes agora, ó santas vergonlêas Das arvores do amor. d'onde chegaes— dizei! Mesmo rasgando os pés nas tórridas areias,O h! não me abandoneies, vinde, correi, co rre i!

Onde fo i vosso berço? onde esta luz radiosal o,? dardejou na fronte? F m Nazare th, Belem ? Quem vos dspoz no labio os risos côr de rosa ?. .. A h ! f o i 0 deus do am or! 0 grande am or de mãe!

R O B E R T O V A L E N C A .

P E N S A M E N T O S0 pesar é que nos ensina a reflectir: não é das flo­

res que colhemos o mel da sciencia e conhecimento ' do mundo, é dos espinhos.

— Os homens recommendam e inculcam, seus vicios p o r virtudes; 0 avarento se diz economico, e o pródigo liberal.

A N E C D O T A S

F m uma reunião de senhoras e cavalheiros, pergun­tou um d'elles a uma senhora:

■— Que diffcrença ha entre uma senhora e um espelho? A senhora deu m il voltas ao miolo e declarou que não

achava resposta.— A diferença, minha senhora, disse elle, é que a mu­

lher fala sem ref lectir, e um espelho reflecte sem fa lar.— A go ra toca-me a mim , disse uma outra. Poderá 0

senhor dizer-me a differença que ha entre um espelho 1s.*?— N ão adivinho, minha senhora.— P ois eu explico: é que um espelho épolido e v. s.

não 0 é.

LITTERATURACm eoneerto improvi.

sndo

IiMI111!! 11 li!MiMII11A o longo da Avenida corriam em sentido contrario

dois carros descobertos, um dos quaes conduzia um peti- melre. crivado de dividas, e no outro um dos seus crédo­res. N o momento em que os dois vehiculos se cruzavam, este ultimo bradou:

— M il libras!F r a a quantia que o ca/oleiro lhe devia.0 devedor respondeu imniedialamenle:

' — M il desculpas.E as duas carruagens continuaram a rodar rapida­

mente.

Era em uma noite ven­tosa e escura.

Pela rua Mazarim, se­guia, arrimado a uma ben­gala e arrastando os pé» um pobre homem de es­tatura elevada, mal aga­salhado, e transido de frio pela brisa nevada, calças esfarrapadas, e casaco ve­lho abotoado até acima.

Por debaixo de um cha- péo de abas largas, que lhe ensombrava a physio­nomia, entrevia-se uma barba alvissima e compri­da, e uns annéis de mal cuidada cabelleirã, que lhe cahiam sobre os hombros corcovados. Debaixo do braço levava um qualquer objecto de fórma oblonga, embrulhado em um lenço de xadrez.

Seguiu pela ponte, atra­vessou a praça de Carrous- sel, torneou o jardim do Palais Roval, parando a ca­da passo para descançar, tal era o seu estado de abatimento.

De repente como que despertado pelo brilho das luzes, e pelo cheiro dos restaurants, apressou-se quanto lhe permittiam as pernas yíícillantes até parar na praça das Fontaines.

Ahi, levantou os olhos, e vendo luz por todas as janellas d’aquelle viveiro de operários, encostou-se

iá parede, sob o alpendre de um antigo portal, en­costou tambem a bengala, ao alcance da mão, e desa­tou o lenço que envolvia o objecto que trazia debai­xo do braço.

Era uma rebeca. Certi­ficou-se de que lhe não faltava nenhuma corda, afinou-a com mão trému­la, poz o lenço por debai­xo do queixo, apoiou nel- le o instrumento e come­çou a tocar uma melodia, m as.. . tão desafinada,que difficil seria encontrar-lhe a paternidade.

Os transeuntes passa-

5 1 FOLHETIM

Traducção de J. DOS ANJOS

D E P O I S Dj T p E C C í DOJLivro p r im e i ro

I V

Falando assim, a Magdalena tremia toda. A sr.a Hervey comprehendeu pela primeira vez que tinha offendido aquella alma altiva e quiz remediar o mal causado pelo excesso , da sua se­veridade,.

-^Socegue, disse "ella; culpada ou náo. nem por isso deixa de ser para mim, de ora em deante. a mulher do Adriano. Quero somente tazer com que seja digna d'elle.

— Então deixe nos casaf já; o amor

d'elle a nda fará melhor que as suas lições, .lá estou farta de sei tratada cómo uma criminosa.

A Magdalena falava sinceramente. Nf aquella hora estava disposta a dar- se toda inteira ao Adriano; a ser para elle uma companheira dedicada e fiel.

Infelizmente a sr.a Hervey descon­fiava d’aquella sinceridade. Queria fa zer aquella rapariga á sua imagem e similhança antes de a entregar ao Adriano, e não parcebia que fazia com que ella adiasse a virtude pelo modo por q'ie ih ‘a pregava.

— Não a trato como uma criminosa, respondeu ella; mas não rode casar com o Adriano emquanto r.ão tiver aprendido os grandes deveres que o casamento lhe impõe.

A Magdalena calou-se. Náo queria luetar com aquela malevolencia. Mas a sua rébellião ia-se accentuDridci. E s­

tava resolv da a ex'gir que o Adriano interviesse para acabar co n o que ella chamava o seu martyrio. Já havia um mez que vivia assim. O A riano ia lá quasi todos os dias, mas a sr.a Hervey nunca o deixava ficar só com a noiva e elie ignorava- portanto o que a M a­gdalena estava soflrendo.

Demais estava resignado á vontade da mãe; tanto mais que já não sentia pela rapariga o ardor violento que o impellia par.i ella. num a hora de lou­cura, dando-lhe todas as illusões do amor. Apesar de estar resolvido a ca­sar com ella, para pagar a sua divida de honra, era obrigado a confessar a si mesmo que quem elle amava era aquella miss Ellen, cuja imagem casta lhe licára na memória como um idolo venerado n’um altar.

Uma tarde em que foi jantar com a mãe. ficou surprehendido e triste

vendo nas.faces da Mag !alena signáes de lagrimas. Era a primeira vez que ella mostra, a deante delle um sym- ptoma das suas penas. Aqueilas lagri­mas cahiram lhe no coração como um remorso. Accusou-se de não ter que­rido saber da Magdalena e quiz con­versar a sós com ella, para saber a causa das suas maguas. Mas n'aquella tarde foi-lhe impossível.

Voltou n > dia seguinte, a horns em que sab a que a mãe não estava lá. e encontrou a Magdalena sósinha. Ella pr meiro não lhe quiz abrir o coração. Mas a final, apertada com perguntas, confessou que não podia soffrer ma s os r gores da sr.a Hervey.

— Não posso viver assim, disse ella ao A T n n o terminando as sua; confi­dencias. Nunca alcançarei a ternura de sua mãe e vejo claramente que sempre lhe causarei antipathia". E ’ l

preciso cum prir as promessas que me fez.

— Casar agora contra a vontade d'ella! exclamou o Adriano, assusta­do.

— Se lhe falta animo para isso, não ha outros meios de me tirar d’aqui?

— Quaes?— Fosso sahir d’esta casa e ir viver

modestamente em qualquer canto on­de possamos ver-nos muitas vezes e amar-nos até que seja possivel o nos­so casamento.

— Se eu fizesse isso, minha mãe nunca me perdoaria! Então é que ella se oppunha á nossa união, e eu só poderia casar dispensando o seu con­sentimento. Isso não nos dava felici­dade.

(Continuaj.

cjpiou a uivar, todas fug-i- .,111 d’elle apressando o pas­so. \ rr fro ver a forma porqueera recebido deixou de to­car, e exclamou, desalenta­do:

vam indifferentes,_ o cão de referido caes, o que não po-, Ljg uma casa próxima prin- derão, salvo commum

c..~. 'ac5 rcj 0 prévio, atracar ou­tros quaesquer vapores que se entregarem na explora* ção de transportes de pas­sageiros, bagagens ou mer­cadorias, tendo além d’isso os vapores da Parceria pre­ferencia na atracação sobre quaesquer outras embar­cações, ficando a cargo da camara providenciar por fórma a achar-se aquelle caes livre, sempre qge a el­le queiram ir atracar os va­pores da Parçeria.

4-a— Este contrato come­ça a vigorar, logo que seja dado conhecimento official á camara e termina no dia 3 i de dezembro do futuro tnno de 1904, época em }ue finalisa a gerencia mu­nicipal da actua! camara.

Oh! meu Deus! meu j)eus! já não posso mais!

E cahiu sobre a calçada chorando silenciosamente; chôro entrecortado por af- flictivos soluços.

A esse tempo chegavam por uma das avenidas tres rapazes alegres, cantando e assobiando uma canção muito em voga.

Distrahidos, tropeçaram no ancião, occulto pela som­bra do alpendre. Um pi­sou-0, outro cahiu-lhe em cima e o terceiro recuou estupefacto, ao vêr levan­tar-se da escuridão o vulto daquelle desgraçado, de elevada estatura, de aspe­cto humilde e imponente a um tempo.

— Queira perdoar, excla­maram os tres. Fizemos-lhe mal ?

i Continuai.

S,aSÍlBO§a

Falleceu nesta villa no dia 26 pela 1 hora da ma­drugada João Soares Ven­tura, de 36 a n n o s de id ade , casado, trabalhador, natu­ral e residente nesta villa, victima de uma congestão cerebral. .

— Victima de uma lesão, falleceu hoje, pelas 2 horas da madrugada, Balbina da Piedade Dias, viuva de Va- lerio Dias. Paz á sua alma.

O «Diario do Governo» de 3o de outubro, publica 0 decreto approvando as bases para a concessão á Parceria dos Vapores Lis- bonenses do exclusivo da atracação dos seus vapo­res ao caes pertente á ca- mara municipal deste con cdho.

As bases do contrato são es seguintes:

i.a— A Parceria obriga- i>e a augmentar, sem in- demnisação alguma, com mais duas carreiras diarias, cujo numero será levado de 4 a 6 o seu horário de sei viço de vapores de carrei­ras para transporte de pas­sageiros, bagagens e mer­cadorias entre esta villa e a capital, compatível com as condições de navegabilida­de do canal de accesso ao ao caes desta villa.

2.1— Os respectivos ho­rários para as carreiras se- rão sempre organísados de acordo com a camara.

3-a— A camara garante a Parceria o exclusivo da atracação dos vapores ao

klr

Jo.aquirn Francisco dos Santos vem, por este meio, patentear o seu eterno re­conhecimento ao ex.1110 sr. dr. Manuel Fernandes da Costa Moura, medico dis- tinctissimo, a quem hoje, certamente, deve a vida de sua estremecida esposa,

isto, devido á sua muita pericia e sciencia medica.

Receba, pois, sua Ex.a a expressão sincera de um eterno reconhecimento.

Aldegallega, 3 i cíoutu- bro de igo3 .

A N N U N C I O S

A N H U W C J ID

.me* ALDKfiALtEGASTEJO

BBe iíit ira cã « )

i)|jUi!)

gará por inteiro a respecti-1 va contribuicão do registo.'> O i

Aldegallega do Ribatejo,- 2 de outubro de 1903.

O D O M I N G O

V E N D E - S E

Por este juizo e cartorio escrivão do

e pelo inventario a que se

o ESCRIVÃO

Ju lio P ereiraAnlon o M oulinho.

Verifiquei a exactidão.

O JU IZ DE D IR E IT O

Oliveira Guimarães.

J U L I OEncarrega-seo

Uma carroça de caixa com molas muito leve, e um arreio. N’esta redacção se diz.

TEIXEIRA DE PASCOÂES

SEMPRE

Um volume de 32 5 pagi­nas, edicão luxuosa

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de todo o trabalho de marceneiro, carpinteiro, torneiro, po- idor e de armações de lo-. Pedidos á Livraria Editora

J E S U S E P A NPreço 400 réis

a. Todos os trabalhos men­cionados são feitos artis­ticamente e não de curio­sidade. Garante a perfei­ção, solidez e barateza dos trabalhos feitos em sua ca­sa. Na Salchicharia Relo­gio se diz.

d; nior — ra^, y5

José Figueirinhas Ju- Ru.i das Olivei- — Porto.

O produeto d’este livro re­vertera a favor duma Assistência a creanças doentes que se vae fun­dar em Amarante.

G R A D N E A R M A Z É M

JOSI DE 1 0 ®& Comp.a

Farinha, semea, arroz na­cional, alimpadura, fava, milho, cevada, aveiav sul­phato e enxofre.

Todos estes generos se vendem por preços muito em conta tanto para o con-, sumidor como para o re­vendedor. 126Msííi do Caes — ALDEGALLEGA

C A R V Ã O D E KOIÍEDas Companhias Reuni­

das Gaz e Electricidade, de Lisboa, a 5 0 0 réis ca­da sacca de 45 kilosC E R V E J A DA P I P Asempre fresca a - 4 0 réis

o copo

da Caldeira— * a l d e g a l l e g a *—

ILargo

■1LOJA DO B A R A T O

— DE —

IIO URA" & BRAMO©Participamos aos nossos estimáveis freguezes que acaba de chegar

ao nosso estabelecimento um colossal sortido de fazendas próprias para* a presente estação, de fino gosto, e que vendemos por preços ao alcance de todas as bolsas.

Resolvemos mandar annunciar, especificando os preços, para assim o publico se certificar que é esta a unica casa que mais vantagens offerece.

Desde 120

D

doofficioorphanologico procede por obito de Fran­cisco Xavier Carapinha e cabeça do casal a sua viu­va Angelina do Carmo, da villa de Alcochete, vae á praça á porta do tribunal desta comarca no dia i 5 do proximo mez de novem­bro, pelo meio dia, para ser vendido pelo maior preço e superior ao abaixo declarado o seguinte pre­dio :— Uma coureila de terra de semeadura e vi­nha no Alio do Chafariz, da freguezia de Alcochete, foreira em 800 réis an­nuaes e laudemio de qua­rentena a D. Maria Libania Salazar Moscoso, desta villa, e é posto em praça o dominio util em cento e noventa e cinco mil réis.

O arrematante, além das despezas da praça, pa­

reis o metro, casteletas desenfestadas de pura lã.Desde 260 réis o metro, casteletas enfestadas depura la.

esde 400 réis o metro, Luzitanas, tecido alta novidade.Desde 480 réis -o metros, Amazonas enfestadas de pura lã.

Desde 700 réis o metro, Mélton proprio para capas.Desde 2$ooo o metro, matelasset proprio para capas.

Desde 5oo réis o metro, flanellas azues e pretas.Desde 240 réis o metro, castorinas e riscadilhas próprias para saias.

Desde 90 réis o metro, flanellas de algodão próprias para camisas.Desde 90 réis o metro,*baetilhas de côres próprias para saias.

Desde 60 réis o metro, baetilhas brancas próprias para saias.Desde 800 réis, chailes de pura lã, lindos desenhos.

Desde i$ooo réis, cobertores de Papa, pura lã.Desde i$ 5oo réis, cobertores matisados, lindos desenhos.

Desde 4 $ 5 oo réis, cobertores francezes, pura lã, debruados a seda.A 4$5oo réis, chailes duble-face, muito fortes.

G R A N D E

Baelilha de dois pellos com

P E C H I N C H A !

00 réis, p ró p ria paraum melro de largo asaias.

llllillllllllllllllllllllllllllllllllllIlilillllllllllSIIIIIIIIIIIIIIIIHIIIillllilllllllilllllllllllinilllllIllillllllllllllllllllllllllllllll

INfeste importante estabelecimento encontra tambem 0 publico um colossal sortibo be ía^enòas de linho, lã, algottão, sei)as, calçaòa e chapéos

que mencionar aqui os preços seria impossiueL

Pedimos que vis item o nosso estabeleci­mento para assim se ce rt if ica rem da nossaexcepcionai barateza.P R E Ç O S F I X O S G V E N D A S A D I N H E I R O

f , f c U A D O C A E S , 0 — A S L ® £ f i A L L E S Ã

4 O DOM INGO

S A L C H I C H A R I A M E R C A N T I LD E

Carne de porco, azeite de Castello Branco e mais qualidades, petróleo, sabão, cereaes, legumes, mantei- gas piíras de leite da Ilha da Madeira e da Praia d’An­cora e queijos de differentes qualidades.

Todos estes generos são de primeira qualidadá e vendidos por preços excessivamente baratos.

54 a 56, L a rg o da P ra ça Serpa Pinto, 54 a 56

ESTEVÃO JO SE DOS REIS— . COM »—

O F F IC IN A D E CALD EI RE I R O DE COBREI I I I ! I U l I f i l l l l i ! i l l i l i I l l l i l ! 9 l ! ( I E I I ! I I M M I !

Encarrega-se de todos os trabalhos concernentes á sua arte.

m iim u iM iiim iiiu

R U A D E J O S É M A R I A D O S S A N T O S

ALDEGALLEGA '

1 I M W à 1 I  í x i l à M T I B × D E —

J OS É DA ROCHA B A R B O S ACloiaa «fOclasa <le ( 'o r r e c i ro e íêelle lro

18, RUA DO FORNO, 18 A S j © i i C J A S , S j l i € « A

A GUERRAImpressõe.

ANGLO-BOSRdo Transvaal

Interessaniissima narração das luctas entre inglezes e boers, «.Ilustrada» com numerosas zinco-gr avuras de «homens celebres» do i.ransraal e do Orange. incidentes notáveis, «cercos e batalhas mais cruenta- da

G U E R R A A N G L O - B O E R Por um funccionario da Cruz Vermelha ao serviço

do Transvaal.Fasciculos semanaes de 16 pag in as............... 3o réisTom o de 5 fa scicu lo s ................................... i 5o »

A G U ER R A AN G LO BO ER é a obra de mais palpitante actualidade.N'el)a são descrij tas, «por uma testemunha j resen irl», as differentes

phases e acontecimentos emocionantes da terrivel guerra que tem espanta .'o' o mundo inteiro.

A G U ER R A A N G LO -Í O ER faz passar ante os olhos do leitor todas as « grandes bat- lhas, combates» e «es; aiamuças» d‘esta prolongada e acérrima lueta entre inglezes, t: a svaalianos e o: andinos, verdadeiros prodigios de heroismo e tenacidade, em que são egualmente a miráveis a coragem e de­dicação p, triotica de venedos e vencedo: es.

Os incidentes variaJissimos d’estn contenda e t-e a poderosa Inglater .ra e as duas pequ nas republicas sul-africanas, decorrem atravez de verda­deiras perpecias. por tal manei-a , ranv ticas e pittorescas, que df.o á G U ER ­RA AN G LO B O FR . conjunctamente com o irresistivel attractivo duma nar rativn h storica dos nossos d as. o en' anto da leitura romantisada.

A Bibliotheca do D IA RIO DE N O TICIASapresen ando ao-publico e -ta obra em «esmerada edição,» e por um p-eço di­minuto. julga prestar um serviço aos numerosos leitores que ao mesm tempo desejam deleitar-se e adquirir perfeito conhecimento dos successo que mai.. interessam o mundo culto na actualidade.

J O A Q U I M P E D H O j e s u s r e l o g i o GRANDE ARMUZEM DO COMMERCIO"OAO ANTONIO

118

ICA 1)0 DIARIO DE NOTICIAS

Pedidos d Em pregado D IA R IO D E N O T IC IA S Rua do Diario de Noticias, 110 — LISBOA

CftEQAHAM WOVIUACEI!TUDO MAIS BARATOI

São fa^eubas recebibas be fresca, e ima retarbabas. Yenbe-»e tubo par menosS O R É I S E M C A D A M E T R O

bo que em qualquer ca^a, e bão-se importantes brinbes aas fregueses.© proprietário pebe a tobos os fregueses que antes be procurarem a seu estabeleci­

mento, palpitem os preços nos outros para assim poberem vêr quem venbe mais barato* íxanliar pouco para wnber muita,

PRECO FIXO E I N E GUAL AVE L

Cassas desde 120 réis o me­tro.

Casimiras desde 400 réis o metro.

Lãs e semi-lãs desde 36o réis o metro.

Phantasias desde i 5o réis o melro.

jLã e seda desde 700 réis o metro.

Vende e concerta toda a qua-_ lidade de relogios p o r preços

modicos. Tambem concerta cai­xas de musica, objectos de ouro , prata e tudo que pertença d arte de gravador e galvanisador.

G A R A N T E M - S E OS CON CERT OS

1 , fts ia d » P o ç o , 1 -

Cotins, riscados, chitas e tudo quanto diz respeito a fa­zendas.

Neste estabelecimento só se annuncia o que ha e pelo' minimo preço por que se pó­de vender; não se annuncia 0 que não ha por que não é lo­ja mista, unicamente tem fa­zendas, e não como outras

que apenas teem umas amostras para illudir o publico.Quando, por qualquer eventualidade, haja alguma casa que se queira pôr a

par desta egualando-lhe os preços, o proprietário do Grande Arm arem do Commercio. péde que confrontem as qualidades. |

'Nesta casa não se fazem milagres; limita-se o seu proprietário a ganhar muito pouco para assim dar grande desenvolvimento ao seu

commercio.COO C W COO COO CO\S COO COO COO COO COO COÓ;COO COO COO COO COO COO CK^S COO COO 7 0 0 COO COO COO COO ^OO COO COO COO COO COO

« C H A P E L A R I A R I B E I R O *Tem lido esta casa um desenvolvimento extraordinario devido d solide\

com que teem sido feitos todos os trabalhos concernentes a chapelaria. Todos os trabalhos são executados nesta casa com a m aximaperfeição, rapide% e mo­dicidade de preços, tanto nos d3 encommenda como nos concertos, para 0 que tem pessoal habilitado.

fnça Serpa Finto - Ã L i M M I M k M l i M T I J ®13.ÍB]

-à da

A r i P P1) I i

P o r 500 réis semanaes se adquirem as cele­bres machinas SI NG E R F ara coser.

Pedidos a AURÉLIO JO A O DA CRUZ, cobrador da casa a S& ('©€'!£ <& CV‘ e concessionário em P o rtu ­gal para a venda das ditas machinas

Envia catalogos a quem os desejar, yo, rua do Rato, yo — Alcochete.

MERCIC DO POVO

Agente em Aldegallega— A. Mendes Pinheiro Junior

Estabelecimento com m aior sortido, que mais van­tagens oferece, e que tem p o r norma vender a todos os seus fregueses pelo mesmo preço sem illu d ir C O MM I L A G R E S ! . , .

N ã o se dão brindes; pois para tal era preciso venderM A I S C A R O

Todas as transacções se fá^cm com seriidade.Iasilem o C O M M E R C IO 1) 0. P O V O .

JOÃO SEI TO ■& í. CAftVAlttO.$•$, 35i ^ E J T r ^ 0 0 - ESQ UINA h \ RUA DO CONDE

A l «legai,lega «5o It ib M c jo

OS D R A M A S DA COIITI

(Chronica do reinado de Luiz XV)Romance historico por

E, LADOUCETTEOs amores trágicos de Manon Les-

raut com o celebre cavalieiro de Grieux. formam o entrecho d’ejte romance, rigorosamente historico,a que Ladoucette imprimiu um cunho de originalidade devéras encantador,

A corte de Luiz xv, com todos os seus esplendores e misérias, é escn- pta magistralmente pelo auctor d’0 bastardo da Rainha nas paginas do seu novo livro, destinado sem duvi­da a alcançar entre nós exito egual áquelle com que foi recebido em Pa­ris. onde se contavam por milhares os exemplares vendidos.

A edição portugueza do popular ecommovente romance, será feita effl fasciculos semanaes de 16 paginas, de grande formato, illustrados com soberbas gravuras de pagina, e cons­tará apenas de 2 volumes.

g© FéS§ o faseie.ísl©4 0 0 ré is o 4©nao

2 valiosos brindes a todos . os assignantes

Pedidos á Bibliotheca Popular, Em­presa Editora , tõ i . Rua da Rosa, 161— Lisboa.