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O Afeganistão oficialmente República Islâmica do Afeganistão é um estado soberano sem litoral, localizado no centro da Ásia. Povoado por cerca de 29 milhões de habitantes, tem uma área de 647 500 km², sendo o 40º país mais populoso do mundo e 40º maior do mundo. O país fica em uma localização geoestratégica importante que liga o Oriente Médio com a Ásia Central e o subcontinente indiano, foi a casa de vários povos através dos tempos.

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Desde a Antiguidade, a guerra é constante na região onde hoje fica o Afeganistão, local já ocupado no século VI a.C. pela civilização bactriana, formada por um povo que incorporava elementos das culturas hindu, grega e persa. Depois disso, o território foi atacado por sucessivos invasores.

O Afeganistão foi invadido e ocupado pela União Soviética em 1979. Mas, apesar da destruição maciça provocada na sustentação logística, lutas subsequentes entre as várias facções dos Mujahidin permitiram que os fundamentalistas do Talibã se apropriassem da maior parte do país. Em 1997, as forças talibãs mudaram o nome do país de Estado Islâmico do Afeganistão para Emirado Islâmico do Afeganistão.

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Economia

O Afeganistão é um país extremamente pobre, muito

dependente da agricultura (principalmente da papoula -

matéria-prima do ópio) e da criação de gado. A

economia sofreu fortemente com a recente agitação

política e militar, e uma severa seca veio se juntar às

dificuldades da nação entre 1998 e 2001. A maior parte

da população continua a ter alimentação, vestuário,

alojamento e cuidados de saúde insuficientes, e estes

problemas são agravados pelas operações militares e

pela incerteza política. A inflação continua a ser um

problema sério.

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Cultura A cultura do Afeganistão é milenar. É dominada

pelo Islão, porém recebeu, ao longo dos séculos, influências do budismo e do zoroastrismo.

Há objetos da Arte Gandara do século I ao século VII, com marcante influência greco-romana. Desde o início do século XX a arte afegã começou a utilizar-se de técnicas ocidentais. A arte era uma tarefa essencialmente masculina, porém recentemente mulheres começaram a se destacar.

Os monumentos históricos do país foram muito danificados por anos de guerra, e um exemplo disso foram as duas gigantescas estátuas de Buda existentes na província de Bamiyan, que foram destruídas pelos talibã por serem consideradas idólatras.

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Al-Qaeda Al-Qaeda é uma organização

fundamentalista islâmica internacional, constituída por células colaborativas e independentes que visam reduzir a influência não-islâmica sobre assuntos islâmicos. São atribuídos à Al Qaeda diversos atentados a alvos civis ou militares na África, no Oriente Médio e na América do Norte, nomeadamente os ataques de 11 de setembro de 2001, em Nova Iorque e em Washington, aos quais o governo norte-americano respondeu lançando a Guerra ao Terror. Seu fundador, líder e principal colaborador seria Osama Bin Laden. A estrutura organizacional da Al-Qaeda e a ausência de dados precisos sobre seu funcionamento são fatores que dificultam estimativas sobre o número de membros que a compõem e a natureza de sua capacidade bélica.

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11 de setembro Série de ataques suicidas contra os Estados Unidos coordenados

pela Al-Qaeda em 11 de setembro de 2001. Na manhã daquele dia, dezenove terroristas sequestraram quatro aviões comerciais de passageiros. 

Os sequestradores colidiram intencionalmente dois dos aviões contra as Torres Gêmeas do complexo empresarial do World Trade Center, na cidade de Nova Iorque, matando todos a bordo e muitas das pessoas que trabalhavam nos edifícios. Ambos os prédios desmoronaram duas horas após os impactos, destruindo edifícios vizinhos e causando vários outros danos. O terceiro avião de passageiros colidiu contra o Pentágono, a sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. O quarto avião caiu em um campo aberto na Pensilvânia, depois de alguns de seus passageiros e tripulantes terem tentado retomar o controle da aeronave dos sequestradores, que a tinham reencaminhado na direção da capital norte-americana. Não houve sobreviventes em qualquer um dos vôos.

Quase três mil pessoas morreram durante os ataques, incluindo os 227 civis e os 19 sequestradores a bordo dos aviões

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Guerra ao Terror

Iniciativa militar desencadeada pelos Estados Unidos a partir dos ataques de 11 de setembro. O então Presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, declarou a "Guerra ao Terror" como parte de uma estratégia global de combate ao terrorismo. Como parte das operações militares da "Guerra do Terror", os Estados Unidos invadiram e ocuparam países como o Afeganistão e o Iraque. Desde o início da Guerra ao Terror, a Anistia Internacional registrou e denunciou centenas de casos graves de violações dos direitos humanos, incluindo as torturas na prisão de Guantánamo, as transferências de prisioneiros de um país para outro sem obedecer aos procedimentos judiciais normais de extradição, as prisões secretas da CIA, etc.

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Na atualidade... Mais de dez anos depois do atentado do 11 de setembro -

e mais de 13 mil vidas perdidas, entre civis e militares - , o conflito continua sem resolução. Mais que isso, espalhou-se para países vizinhos e mergulhou os Estados Unidos em mais uma guerra que não se sabe se está ganhando ou perdendo.

Barack Obama assumiu a presidência dos Estados Unidos em 2009 com a promessa de retirar os militares americanos do país antes dominado pelo Talibã.

O cronograma proposto pelo presidente prevê a retirada completa das tropas até o fim de 2014, mas as dúvidas sobre a capacidade das forças afegãs em manter a segurança local por conta própria colocam em xeque a viabilidade do fim da empreitada americana.