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Gratuito SAÚDE: Hospitais já têm verba para pagar dívidas às farmacêuticas - AÇORES: Parlamento regional reconrma excepção Leia mais ÚLTIMAS Directora Graça Franco Editor Raul Santos Grupo r/com www.rr.pt www.rfm.pt www.mega.fm www.radiosim.pt Quarta-feira 22 Dezembro de 2010 Porto Lisboa Sexta Quinta Aeroportos Lento regresso à normalidade Espanha ”El Gordo” foi vendido em Barcelona O número 79.250 da série premiada da Lota- ria do Natal de Espanha foi vendido na capital da Catalunha. Noutros pontos de Espanha, venderam-se bilhetes com o mesmo “núme- ro mágico” e sucedem-se os festejos. Ou não fosse esta a maior lotaria do mundo. Pág7 » Pág.2 » Frank Rumpenhorst/DPA/EPA OPINIÃO O Estado-eucalipto José Miguel Sardica Não basta cortar nos gastos Graça Franco Pág.3 » Concertação Social Salário mínimo terá aumento faseado Mais 10 euros já em Janeiro. De- pois, serão feitas avaliações ao longo do ano. Pág.5 » Indultos Presidente da República satisfez seis pedidos Três casos de redução de penas de prisão e outros três de revogação de penas de expulsão. Pág.6 » D. Manuel Clemente Liberdade de educação está em em causa O Bispo do Porto contestou os pla- nos do Governo, numa entrevista à Renascença. Pág.6 » Sintra Despiste de autocarro fez 14 feridos Foi entre a Ribeira de Sintra e Co- lares. Dois dos feridos encontram- se em estado grave. Pág.4 » Cristãos no Iraque Ouvinte da Renascença organiza terço O Santuário de Fátima associa-se à iniciativa, marcada para mais logo, às 18h30. Pág.10 » A 22 de Dezembro... 1990: Lech Walesa Presidente da Polónia Pág.13 »

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Gratuito

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DirectoraGraça Franco

EditorRaul Santos

Grupo r/comwww.rr.pt

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Quarta-feira22 Dezembro de 2010

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”El Gordo” foi vendido em BarcelonaO número 79.250 da série premiada da Lota-ria do Natal de Espanha foi vendido na capital da Catalunha. Noutros pontos de Espanha, venderam-se bilhetes com o mesmo “núme-ro mágico” e sucedem-se os festejos. Ou não fosse esta a maior lotaria do mundo. Pág7 »

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OPINIÃO

O Estado-eucalipto

José Miguel Sardica

Não basta cortar nos gastos

Graça Franco

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Concertação Social

Salário mínimo terá

aumento faseado

Mais 10 euros já em Janeiro. De-pois, serão feitas avaliações ao longo do ano. Pág.5 »

Indultos

Presidente da República

satisfez seis pedidos

Três casos de redução de penas de prisão e outros três de revogação de penas de expulsão. Pág.6 »

D. Manuel Clemente

Liberdade de educação

está em em causa

O Bispo do Porto contestou os pla-nos do Governo, numa entrevista à Renascença. Pág.6 »

Sintra

Despiste de autocarro

fez 14 feridos

Foi entre a Ribeira de Sintra e Co-lares. Dois dos feridos encontram-se em estado grave. Pág.4 »

Cristãos no Iraque

Ouvinte da Renascença

organiza terço

O Santuário de Fátima associa-se à iniciativa, marcada para mais logo, às 18h30. Pág.10 »

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Presidente da Polónia

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A melhoria das condições me-teorológicas e operacionais em Londres permitiu à TAP Air Por-tugal realizar hoje voos cujo can-celamento tinha sido anunciado ontem, mas continua sem poder oferecer mais lugares. “A situação evoluiu favoravel-mente”, afi rmou à agência Lusa uma responsável do gabinete de relações públicas da transporta-dora, Isabel Palma. Ao reabrir a segunda pista, o aero-porto de Heathrow, no Reino Uni-do, prevê hoje realizar dois terços da totalidade dos voos normais, apesar de ainda serem esperados cancelamentos e atrasos. Heathrow comunicou que apenas a partir de amanhã vai retomar o serviço completo, depois de um nevão ter cancelado centenas de voos, obrigando mi-lhares de passageiros a adiar as viagens. Apesar da reabertura da segunda pista deste aeropor-to, vários responsáveis afi rmaram às agências interna-cionais que precisam de “espaço para respirar”, limpar a neve que ainda sobra, reiniciar o equipamento e des-locar os aviões e as tripulações. Especialistas dos transportes disseram que muitos anos depois do último pesado nevão, a falta de investimento deixou Heathrow e dezenas de outros aeroportos britâ-nicos e irlandeses sem o equipamento e pessoal neces-sários para lidar com grandes tempestades. “Concluíram que não era necessário equipamento de limpeza de neve, por isso não temos a capacidade de reagir quando o mau tempo chega”, disse o consultor da área da aviação Chris Yates.

Frankfurt tem todas as pistas a funcionar Frankfurt tem todas as pistas a funcionar

O aeroporto de Frankfurt, o maior da Alemanha, voltou hoje a ter todas pistas de aterragem a funcionar e es-pera conseguir escoar os 3.500 passageiros retidos nos últimos dias por causa do mau tempo. “Tudo indica que a situação se está a desanuviar e os voos em atraso de ontem estão quase recuperados”, disse um porta-voz da Fraport, empresa que gere o ae-roporto.Apesar das melhorias, hoje ainda foram anulados cerca de 60 dos 1.340 voos diários, sobretudo devido aos pro-blemas que subsistem noutros aeroportos europeus. Uma fonte do aeroporto não garantiu, no entanto, que até à consoada seja possível regularizar a situação de todos os passageiros retidos em Frankfurt, onde desde

domingo foram cancelados milhares de voos domésti-cos, europeus e intercontinentais, devido à queda de neve, que impediu o normal funcionamento das pistas de aterragem, e à falta de aeronaves retidas noutros aeroportos nacionais e internacionais. Os meteorologistas prevêem que, nos próximos dias, o mau tempo e as condições extremas voltem ao centro e norte da Europa. Mas os problemas não se fazem sentir apenas nos aero-portos. A linha de alta velocidade ferroviária Eurostar, que faz a ligação entre o Reino Unido e a Europa cen-tral, através do Canal da Mancha, também não con-seguiu escoar os passageiros, devido às restrições de velocidade provocadas pela queda de neve.

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Mau tempo/Aeroportos

Milhares de passageiros ainda aguardam por voosO aeroporto londrino de Heathrow, no Reino Unido, só deve retomar serviço completo ama-nhã, apesar de uma segunda pista ter reaberto ontem à noite. Já o de Frankfurt, o maior da Alemanha, voltou hoje a ter todas pistas de aterragem a funcionar. Aparentemente, há alguma trégua na queda de neve, o que está a permitir a realização de mais voos do que nos dias anteriores. No entanto, nos aeroportos permanecem milhares de pessoas à espera de uma ligação.

Os Estados da Califórnia e Utah, no ocidente dos Estados Unidos, viveram, ontem, mais um dia de chuvas intensas e queda de neve, que desalojaram várias centenas de pessoas. A cadeia de televisão CNN noticiou que, na Califórnia, as autoridades de Los Angeles evacuaram centenas de casas, receando derrocadas, devido às expectativas de mais chuvas torrenciais. Por seu turno, o governador de Utah, Gary Herbert, afi r-mou estar preparado para declarar a situação de emer-gência no sul do Estado, onde a subida das águas dos rios provocaram já o desmoronamento de uma ponte e obrigaram à evacuação de Rockville, uma pequena loca-lidade com cerca de 300 habitantes.

EUA: Mau tempo faz

centenas de desalojados

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O Estado-eucalipto

Um dos “presentes” que o Governo deixou no “sapa-tinho” da Presidência este Natal é a lei que prevê a extinção de quase uma centena de contratos de asso-ciação (alguns com mais de 30 anos) celebrados com colégios privados, que recebiam ajudas fi nanceiras es-tatais por suprirem carências da rede escolar pública em muitas zonas do país. Já inscrito no Orçamento de 2011 está o corte de 70 milhões de euros que determi-na o fi m de muitos desses contratos ou, pelo menos, reduções de 20% a 30% do fi nanciamento plurianual até agora dado à oferta escolar privada pelo serviço público que esta (também) prestava. Se a iniciativa legal passar, os orçamentos destes colégios sofrerão cortes drásticos, obrigando-os a fechar portas ou a in-troduzir/aumentar as propinas, em áreas de implan-tação geográfi ca onde – este é o pormenor decisivo – não há oferta escolar pública alternativa. Vou fi ngir que acredito que o fi m do fi nanciamento desta oferta escolar privada é exclusivamente ditado pela crise vigente. Em vez dos actuais 120 mil euros por turma/ano gastos pelo Estado nestes contratos associativos a despesa poderia reduzir-se a uns 80 mil. O problema é que este valor fi ca, na maioria dos casos, abaixo do limiar de subsistência das escolas, o que comprometeria a viabilidade de muitas delas. O que quer então o Governo para poupar 70 milhões de euros: deixar muitas zonas do país, já de si pobres, sem escola? Ou gastar muito mais do que 70 milhões a construir de raiz escolas públicas para substituir as privadas que asfi xiou? E nem assim pouparia dado que, de acordo com a OCDE, cada aluno do ensino pú-blico custa ao Estado uns 5.200 euros/ano, enquanto

o colega do privado custa 4.500 euros/ano.Como do ponto de vista económico a medida não se justifi ca, é muito possível que as suas razões sejam ou-tras. O socialismo não gosta da iniciativa privada, e o socialismo português, na sua mais recente versão que olha para a sociedade civil como um perigoso campo de recrutamento de neo-liberais, gosta ainda menos. Um ensino estatizado, ou estatizante, é um ensino onde desaparece a liberdade de escolha e a concor-rência saudável de projectos educativos, que neste caso até estimula as escolas públicas – que também as há muito boas e indispensáveis – a procurarem a excelência nos seus professores, pedagogias e alunos. Não há como não lembrar que as melhores escolas dos rankings educativos são privadas e que, prejudicando-as, o Estado está a castigar, e não a premiar, o mérito e o esforço. Esta medida, se passar, perpetua um tra-ço negativo de muita da cultura política portuguesa que em certa esquerda, como no passado em certa direita, acha que os portugueses não devem existir fora dos tentáculos do Estado controlador, vigilante e paternalista. É a quadratura do círculo: o Governo insiste em ser quase monopolista onde não o deveria ser alegando que os privados não chegam ou não ser-vem; mas a sociedade civil nunca chegará ou servirá de contraponto vitalista ao Estado enquanto o Gover-no não a deixar respirar. Na educação, como noutros domínios, o Estado português, pobre mas centralista, desorganizado, mas invasivo, não sabe o que é a sub-sidiariedade. Sobre a cidadania democrática e parti-cipativa, tem assim o mesmo efeito que os eucaliptos sobre os solos: seca tudo à sua volta.

Não basta cortar nos gastosPortugal conseguirá, este ano, ao que tudo indica, cumprir o anunciado défi ce de 7,3%. É uma boa no-tícia. Mas os dados da execução orçamental, revela-dos esta semana, mostram que o preço a pagar por esse sucesso será bem maior do que o previsto em Janeiro.Mesmo com as receitas fi scais a crescer quatro vezes mais do que o previsto, as despesas (sem juros!), em vez de crescerem abaixo dos 2%, continuaram a cres-cer acima dos 3%. E este é o indicador que realmente avalia o esforço de contenção.Contas feitas: só em receitas fi scais o Estado con-seguiu mais mil e quatrocentos milhões de euros e, embora tenha investido menos 500 milhões do que anunciara, só conseguirá cumprir a meta orçamental com recurso a quase dois mil milhões de receitas ex-traordinárias.Este dado mostra bem como o pior está para vir. In-capazes de apertar dois pontos no cinto deste ano,

seremos obrigados, no próximo, a apertar quase três. Porque o défi ce terá agora de baixar para 4,6% e, a somar ao corte nos salários, o aumento dos impos-tos não poderá continuar a ser quase a única receita para o conseguir.Mas mais importante do que assegurar que, desta vez, a despesa é mesmo para cortar, seria garantir, na economia, novas fontes de crescimento. O país não pode continuar a comportar-se como um de-sempregado que, tendo perdido as habituais fontes de rendimento, primeiro desbarata as poupanças e endivida-se até ao limite de crédito para, só então, pensar em reduzir os gastos e, chegado aí, deprime-se com a respectiva sorte e não mais deixa de cor-tar… Mergulhado na apatia e na depressão, sem for-ça para sair em busca de outro emprego. Tal como as pessoas, os países precisam de procurar criar riqueza e garantir o futuro ou estão condenadas ao empobre-cimento e à fome. A culpa não dos mercados.

Graça Franco

José Miguel SardicaProfessor da Universidade Católica Portuguesa

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Sintra

Despiste de autocarro provoca 14 feridos

O despiste de um autocarro de passageiros, ocorrido hoje de manhã, na estrada regional 248, em Sintra, provocou 14 feridos, dois deles em estado grave. O pesado deslizou para um terreno na freguesia de São Martinho.Em declarações à Renascença, fonte do Centro Distri-tal de Operações e Socorro (CDOS) de Lisboa confi rmou a existência de dois feridos graves, oito ligeiros e ain-

da de outros quatro que foram assistidos no local.O acidente ocorreu às 08h25, quando o transporte da Scotturb, que circulava na estrada que liga a Ribeira de Sintra a Colares, deslizou para um terreno junto à estrada. “O autocarro deve ter ido à berma e, como os solos estão muito saturados devido à chuva, acabou por deslizar para o terreno”, disse fonte dos bombei-ros de Sintra.

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Operação Natal

GNR a partir de amanhã em força nas estradas

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A GNR inicia amanhã a habitual operação do Natal, com 2.400 militares envolvidos no patrulhamento das estra-das do país.A GNR promete uma atitude preventiva mas também repressiva para comportamentos de risco.O Tenente-Coronel Carlos Duarte disse à Renascença que será dada particular atenção ao excesso de velo-cidade.A operação divide-se em duas fases: a primeira entre os dias 23 e 26 - de amanhã a segunda-feira – e a segunda no período da passagem de ano, entre os dias 30 de Dezembro e 2 de Janeiro.

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Concertação Social

Salário mínimo com aumentos faseados ao longo de 2011

O salário mínimo nacional vai ter um aumento de 10 euros em Janeiro, para os 485 euros.A decisão foi anunciada pelo Governo, na reunião de Concertação Social e revelada aos jornalistas pelo presidente da Confederação do Turismo, José Carlos Pinto Coelho.Pinto Coelho explicou que a ministra do Trabalho, Helena André, tinha anunciado este aumento, numa decisão que vai ao encontro das preten-sões das entidades patronais para um aumento faseado ao longo do ano: em Janeiro, Maio, Junho e Setembro.O Governo diz que serão feitas outras duas avaliações ao longo do ano para, eventualmente, se chegar aos 500 euros.José Carlos Pinto Coelho disse aos jornalistas que esta medida teve a concordância da maioria dos parceiros sociais, já que a UGT também se mostrava disponível para aceitar um aumento faseado do salário mínimo nacional. Quem não concordou com esta medida foi a CGTP.

Segurança Social

Menos baixas por doença, mas mais casos fraudulentos

A Segurança Social identifi cou 67.182 casos de baixas fraudulen-tas, entre Janeiro e Outubro, com um custo total avaliado em mais de 4,3 milhões de euros.Este ano, há menos pessoas de baixa por doença, mas estão a ser detec-tadas mais fraudes, segundo avan-çam hoje o “Jornal de Notícias” e o “Correio da Manhã”. A fi scalização está mais apertada e, há, até, quem seja chamado para juntas médicas antes de receber a primeira presta-ção.Em comparação com 2009, os dados revelam que este ano o número de baixas fraudulentas detectadas su-biu signifi cativamente, ao aumentar 44% - de 46 mil para 67 mil, o que corresponde a mais 20.834 situa-ções. Esta subida do número de situações em que os serviços consideram que a pessoa está apta para o trabalho tem também a ver com o aumento da capacidade do sistema em cru-zar dados e detectar eventuais situ-ações de fraude. Confrontado com estes números, o presidente da Associação de Médi-cos de Saúde Pública, Mário Jorge, refere que uma das razões para o fenómeno se prende com o excesso de doentes, uma situação que pode levar o médico a ser enganado. “Principalmente nos períodos de maior afl uência aos serviços de saúde, como acontece nesta altu-ra do ano, é muito fácil o médico ser enganado. Um bom actor pode perfeitamente enganar o médico, porque este vai sempre acreditar no seu doente. É para isso que é trei-nado”, explicou Mário Jorge à Re-nascença. Os dados mostram ainda que o nú-mero de pessoas que fi ca de baixa por doença é equivalente nos esca-lões etários dos 30 aos 59 anos e que são muito poucos os trabalhadores independentes com direito a rece-ber um subsídio quando adoecem. O fi m destes casos de baixas frau-dulentas permitiu uma poupança de 4,3 milhões de euros, valor do sub-sídio de doença que deixou de ser pago às pessoas em questão.

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DECO

Operadoras móveis acusadas de publicidade enganosa

A associação de defesa do consumi-dor DECO acusa as operadoras mó-veis de publicidade enganosa e de promoverem aumentos “estranha-mente sincronizados e análogos”. A associção, que comparou o impacto dos aumentos anunciados pelas três operadoras, detectou incoerências face às condições iniciais de adesão. Em causa está a subida em Janeiro

dos tarifários para os jovens, o “Moche” na TMN, o “TAG” da Optimus e o “Extreme” e “Extravaganza” da Vodafone.A DECO fala em aumentos entre 25% e 50%. A subida da mensalidade é cerca de sete vezes superior à anunciada para os restantes tarifários, em vigor no próximo ano, e contrária a publicidade inicial.As denúncias já seguiram para a Autoridade da Concorrência, ANACOM (Au-toridade Nacional das Comunicações) e Direcção-geral do Consumidor. Os utilizadores destes tarifários, sobretudo jovens, são penalizados uma vez que suportam os aumentos mais elevados e têm difi culdade acrescida em transitar para outra operadora, dado que o grosso dos contactos está na sub-rede. A cobrança de cinco euros para mudar de tarifário, recente-mente adoptada, agrava o problema. Esta medida é um obstáculo à mobi-lidade dentro da rede, na procura de um tarifário mais adequado ao perfi l de utilização.

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Ensino/Contratos de assocaição

D. Manuel Clemente diz que está em causa liberdade de educação

O Bispo do Porto, D. Manuel Clemente, diz que o Governo está a escolher o caminho errado quando decide cortar nos apoios a instituições sociais e nos contratos de associação com o ensino particular e cooperativo.Em entrevista ao programa “Terça à Noite”, da Renascença, D. Manuel Clemente afi rmou que optar por esta via “é deixar de fora grande parte da sociedade” e que, no caso dos contratos de associação com colégios, as medidas “põem em causa a liberdade de educação em Portugal”.Noutro plano, o Bispo do Porto afi rmou que juntar um cenário de crise política à crise económica seria fazer com que as pessoas sofressem “ain-da mais”, além de que se verifi caria um adiamento na resolução dos pro-blemas. “Somos melhores do que isso”, disse D. Manuel, acrescentando: “Farei tudo o que estiver ao meu alcance para que isso não aconteça”.Na entrevista ao “Terça à Noite”, o Bispo do Porto mostrou-se, ainda, preocupado com o facto de as pessoas parecerem ter adormecido depois do referendo ao aborto. “Esta nunca pode ser uma questão fechada”, sublinhou D. Manuel, apontando como caminho para reabrir a discussão a “desconfeccionalização deste debate”.

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Indultos

PR satisfez seis pedidosO Presidente da República deci-diu, hoje, conceder seis indul-tos, uma prática tradicional em época de Natal e fi nal de ano.Cavaco Silva esteve reunido, de manhã, com o ministro da Justi-ça, Alberto Martins, para anali-sar os pedidos. Três dos indultos concedidos este ano são de redução de penas de prisão e outros três dizem res-peito à revogação de penas de expulsão. Razões humanitárias e de ressocialização constituem os fundamentos na base das medi-das de clemência. No ano passado, o Presidente concedeu oito indultos. Em 2008, foram cinco e em 2007, seis. Só no primeiro ano do seu mandato, em 2006, é que Cavaco Silva foi mais generoso, tendo concedido 34 indultos.

Presidenciais

Cavaco diz que FMI em Portugal será falhanço do Governo

O candidato presidencial Cavaco Silva considera que uma interven-ção do Fundo Monetário Interna-cional (FMI) no país signifi caria que o Governo “de alguma forma falhou”.A tese foi avançada pelo candida-to-Presidente, ontem à noite, no debate televisivo com Francisco Lopes, realizado esta noite na TVI, tendo Cavaco manifestado a espe-rança de que “o Governo desenvol-va as acções necessárias” para que tal não aconteça.O candidato Francisco Lopes, apoia-do pelo PCP, acusou Cavaco Silva de ser co-responsável pela situação do país e de ter feito “um acordo es-tratégico com o pior da política” do actual Governo. Lopes lembrou os dez anos de Cavaco Silva como Pri-meiro-ministro e cinco como Presi-dente da República, considerando-o “um dos principais responsáveis” pela situação portuguesa”.Apontando o Orçamento do Estado para 2011 como um dos exemplos da colagem do actual Presidente da República às políticas do Governo, o candidato comunista introduziu no debate a questão da nacionali-zação do BPN, uma operação que teve como objectivo “cobrir a frau-de” de Oliveira e Costa, “um dos fi nanciadores da campanha de Ca-vaco Silva” nas eleições presiden-ciais de 2006.Cavaco Silva também voltou ao passado e afi rmou que “os portu-gueses não esquecem” quem deu o 14º mês aos trabalhadores, quem integrou os trabalhadores agrícolas no sistema geral da Segurança So-cial, quem resolveu o problema dos salários em atraso de 65 mil traba-lhadores na península de Setúbal e “quem trouxe a Auto-Europa para Palmela”.“Tenho muito orgulho por aquilo que fi z pelo meu país”, sublinhou.

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El Gordo

79.250 valeu três milhões de euros

O sorteio da Lotaria do Natal em Espanha atri-buiu o primeiro prémio - o “El Gordo” - ao número 79.250. A série premiada com o primeiro prémio, no valor de três milhões de euros, foi vendida em Barcelona.A Lotaria do Natal espanhola é o maior sorteio de lotaria do mundo. Composta por várias séries, o mesmo número é, habitualmente, vendido em vá-rios pontos do país e assim voltou a acontecer. Um dos bilhetes com o número do primeiro prémio foi adquirido no “El Corte Ingles” de Alicante, onde funcionários e alguns clientes festejaram, manhã cedo, o momento de sorte.Outros locais onde foram vendidos bilhetes e fracções com o número 79.250 foram Saragoça, Alcorcón, Cáceres, Eibar, e também Madrid. Na capital, o primeiro prémio foi vendido na estação ferroviária de Chamartín.O segundo prémio, no valor de um milhão de eu-ros, saiu ao número 00.147, enquanto o terceiro foi atribuído ao número 75.913, com 500 mil eu-ros por cada série. O concurso contempla, ainda, vários quartos e quintos prémios. No total, foram distribuídos 2.320 milhões de euros de prémios.O sorteio foi acompanhado em directo por mi-lhões de pessoas em todo o mundo. A sociedade espanhola praticamente pára para assistir à saída das “bolinhas mágicas”. Contrariamente ao que era previsto pela Loterias y Apuestas del Estado, que estimava um acrésci-mo de pelo menos 1%, as receitas da edição deste ano desceram 0,2% face a 2009.

Saúde

UE quer eliminar sarampo até 2015A União Europeia estabeleceu uma nova meta, o ano de 2015, para erradi-car o sarampo, considerando possível consegui-lo com uma vasta campa-nha de vacinação, sobretudo nos países de Leste, onde se registam ainda muitos casos desta doença. Portugal está entre os países com menos casos registados - apenas cinco em 2010 – a par dos países nórdicos, segundo as estatísticas hoje divul-gadas pelo Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC, na sigla em inglês). Apenas oito países não registaram qualquer caso de sarampo este ano - Islândia, Estónia, Letónia, República Checa, Eslováquia, Áustria, Malta e Luxemburgo. Bulgária, com 21.853 casos comunicados, e França, que registou este ano 3.347, são os países com maior incidência da doença, mas há outros com números ainda elevados, como Itália, com 641, ou Alemanha, com 657. Espanha já registou este ano 169 casos de sarampo, bastantes mais do que a Bélgica, com 40, a Suíça, com 49, ou a Holanda, com 12. De acordo com os técnicos da União Europeia, a razão pela qual ainda não se conseguiu extinguir o sarampo na Europa deve-se ao facto de muitas crianças não serem vacinadas a tempo e de algumas nem sequer serem imunizadas. Os Estados-membros da União e outros países da Europa tinham estabele-cido este ano como meta para a erradicação da doença, mas face a esta realidade defi niram agora o novo objectivo.

OMS

Naftalina pode causar cancro

A naftalina pode causar cancro e deve deixar de ser utilizada, con-cluiu um estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS). Uma in-vestigação de 60 especialistas mun-diais analisou o efeito de nove quí-micos que podem ser encontrados com facilidade no interior das habi-tações, escolas, espaços públicos e até de automóveis. Um dos poluen-tes analisados foi a naftalina, que os peritos recomendam que seja abolido do ambiente doméstico. Anemia, lesões no aparelho respira-tório e tumores são o resultado já comprovado em laboratório. Outro produto analisado é o benze-no, presente em materiais de cons-trução, no tabaco e nos solventes de limpeza. O seu efeito é cance-rígeno, sendo o maior risco de leu-cemia.

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Proprietário e clientes do Bar Maldonado festejam depois de ter sido anunciado o número

vencedor do “El Gordo”. Uma das séries do 79.250 foi vendida naquele bar de Barcelona.

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Coreia do Sul

Seul anuncia novas manobras militaresA Coreia do Sul anunciou hoje uma nova vaga de manobras militares, três dias depois de ter realizado exercícios na ilha de Yeongpyeong, bombarde-ada em Novembro pela Coreia do Norte. O exército sul-coreano anunciou que ia proceder, amanhã, a manobras militares com fogo real, terrestres e aéreas, perto da fronteira com a Coreia do Norte. Estes exercícios decorrerão em Pocheon, cerca de 20 quilómetros a sul da fronteira entre as duas Coreias, disse um porta-voz do exército.

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Pornografi a infantil

Mega-operação termina com 15 detidos em Barcelona

A polícia espanhola desmantelou uma página da Internet que ofe-recia pornografi a infantil a 400 utilizadores, detendo cerca de 15 pessoas.De acordo com a edição online do diário “El País”, dois hackers e uma associação que faz o rastreio da web à procura de conteúdos pedó-fi los, a Fundação Alia2, alertaram a Guarda Civil espanhola para a exis-tência de um site que camufl ava milhares de fotografi as e vídeos de menores.A Fundação Alia2 recebeu várias mensagens de cidadãos que alerta-vam para este website, tendo fi ltra-do toda a informação e informado a unidade de delitos informáticos da polícia (Mossos d’Esquadra).“Vimos que a página operava a partir da Catalunha e informámos as auto-ridades da Internet para a situação”, disse, ontem, ao “El País”, o director da fundação, Miguel Comín, acrescentando que “a colaboração dos cida-dãos é fundamental”, porque a polícia “não pode fazer o rastreio de todas as páginas que existem”.Essa tarefa de vigilância permitiu aos agentes identifi carem mais de 20 apartamentos em toda a Espanha e deter cerca de 15 pessoas por distri-buição e utilização do material.Os peritos policiais descobriram que por trás de comentários e chats se escondia um sistema de troca de arquivos.

Schengen

Roménia contra “acto discriminatório” de Paris e BerlimO Presidente romeno Traian Basescu considerou “um acto discrimina-tório” que a França e a Alemanha tenham bloqueado a entrada da Roménia e da Bulgária no Espaço Schengen, inicialmente prevista para Março de 2011.“Eu acredito que a carta franco-alemã dirigida à Comissão Europeia é um acto de discriminação contra a Roménia”, afi rmou o chefe de Es-tado romeno numa conferência de imprensa.A França e Alemanha transmitiram ontem à Comissão Europeia a sua decisão de bloquear a entrada da Bulgária e da Roménia no Espaço Schengen.Este veto signifi ca que a unanimida-de não será alcançada entre os Es-tados-membros da União Europeia e que a entrada destes dois países no espaço de livre circulação será adiada. “Não vamos aceitar a discrimina-ção de ninguém, nem dos Estados mais poderosos da União Europeia”, frisou o mandatário romeno, visi-velmente irritado com a decisão franco-alemã, que foi transmitida à Comissão Europeia através de uma carta.

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NASA

Discovery abandona plataforma de lançamentoA NASA decidiu retirar a nave es-pacial Discovery da plataforma de lançamento onde esperava, desde Novembro, ser lançada para o es-paço, após sucessivos adiamentos devido a problemas técnicos. Os responsáveis do Centro Espacial Kennedy, na Florida, vão transpor-tar a nave espacial para um edifício de montagem de veículos, informou a NASA, que já tinha decidido adiar o lançamento para Fevereiro do próximo ano.A agência espacial adiantou que este é o melhor procedimento para poder inspeccionar e perceber a origem de fi ssuras numa parte do tanque de combustíveis externo, que foram detectadas durante o processo de abastecimento.

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O continente africano parece começar a emergir da letargia eco-nómica que o caracteriza desde há décadas. Há sinais de cresci-mento económico em África e registam-se melhorias na governa-ção política.

Infelizmente, há também excepções. Mugabe continua a tiranizar o Zimbabwe, perante a passividade dos outros líderes africanos. E agora temos a trágica situação na Costa do Marfi m, que já fez dezenas de mortos. Houve eleições naquele país para a presidên-cia da República. O actual Presidente perdeu, mas não aceitou o veredicto das urnas. Por isso, agora existem dois Presidentes na Costa do Marfi m: o eleito, aceite pela comunidade internacional, e o que se recusa a sair.

Este último, que rejeita ter perdido as eleições, já quis expulsar o contingente de mil “capacetes azuis” das Nações Unidas ali esta-cionado. A ONU recusou. Esperemos que a Organização da Unidade Africana actue e evite mais derramamento de sangue na Costa do Marfi m. É importante não dar mais uma machadada na esperança quanto à capacidade dos africanos para viverem em paz e saírem da pobreza.

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Bielorrússia

Detidos 600 membros da oposiçãoForam detidos, só ontem, 600 ele-mentos da oposição na Bielorrússia. Entre os presos estão cinco candi-datos nas últimas eleições presi-denciais.A instabilidade no país voltou de-pois do contestado acto eleitoral que repetiram a vitória do Presi-dente Alexander Lukashenko.De acordo com o Ministério do Inte-rior, os oposicionistas fi cam detidos entre cinco e 15 dias, mas, se fo-rem condenados, podem fi car pre-sos por 15 anos por incitamento à violência.Uma campanha de solidariedade já está em marcha junto à cadeia central de Minsk e os partidos da oposição estão a juntar-se com gri-tos de protesto. “A ditadura está a juntar a oposição”, diz Vyacheslav Sivchik, um dos líderes da oposição ainda em liberdade.O Alto Comissário das Nações Uni-das para os Direitos Humanos já expressou a sua “preocupação pela violência que está a ser levada a cabo pelas autoridades e a deten-ção de elementos da oposição”.

Ponto de vista

Um passo atrás em África

Francisco Sarsfi eld CabralJornalista

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Costa do Marfi m

Gbagbo reafi rma ser o Presidente da República

O Presidente cessante da Costa do Marfi m, Laurent Gbagbo, reafi rmou ser o Presidente legítimo do país e propôs a formação de um comité de avaliação formado por representantes de instituições internacionais para analisar os resultados eleitorais. “Sou o Presidente da República da Costa do Marfi m”, declarou num discurso transmitido ontem na rádio e na televisão estatais, insistindo em não deixar o poder para Alassane Ouattara, declarado vencedor das elei-ções de 28 de Novembro, com 54,1% dos votos. O líder, que invalidou estes resultados, certifi cados pela ONU, evocando “fraudes” no Norte do país, disse

que não quer “uma guerra na Costa do Marfi m, que pode estender-se aos países vizinhos”, e estar “pronto para acolher um comité de avaliação sobre a crise pós-eleitoral, que terá por missão analisar objectivamente os factos e o processo eleitoral”. Este comité seria, segundo propôs, “dirigido por um re-presentante da União Africana” e integraria represen-tantes da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental), da ONU, dos Estados Unidos, da União Europeia, da Rússia, da Liga Árabe e da China, assim como “cidadãos de boa vontade da Costa do Mar-fi m”. Gbagbo garantiu ainda que “as pessoas que se encon-tram ainda no Hotel do Golfo são livres dos seus movi-mentos e devem abandonar o hotel”. No hotel, guardado por forças de segurança da ONU e fi éis ao Presidente eleito, estão Ouattara e o seu Gover-no, bem como o antigo Presidente Henri Konan Bédié, que fi cou em terceiro lugar nos resultados eleitorais. A situação no país tem-se degradado desde que Laurent Gbagbo recusou reconhecer a vitória do seu adversário, Alassane Ouattara. A violência entre os dois lados rivais já provocou pelo menos 50 mortes, de acordo com as Nações Unidas. L

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Iraque

Ouvinte da Renascença organiza terço pelos cristãos e Santuário de Fátima associa-se

Os cristãos do Iraque preparam-se para celebrar mais um Natal dominado pelo medo e pela insegurança, especialmente depois da recente onda de ataques e atentados contra a comunidade.Joana Correia sentiu que tinha de fazer alguma coisa quando ouviu, na Renascença, o apelo de uma ira-quiana a pedir orações dos cristãos do mundo.“Foi um pedido muito concreto de uma iraquiana, que dizia que este Natal iria ser muito difícil para eles lá,

e que precisavam muito da companhia dos irmãos cris-tãos no estrangeiro. Pediu orações e eu, perante este pedido tão concreto, de uma pessoa concreta, não fui capaz de fi car indiferente. Mais do que tocada, senti-me convocada, senti que era para mim e que não po-dia fi car indiferente”, contou Joana à Renascença.A ouvinte da Renascença propôs, então, ao Presépio na Cidade, que se localiza na Basílica dos Mártires, no Chiado, a oração de um terço pelos cristãos ira-

quianos. “Achava importante que tivesse uma dimensão pública, que chegasse ao maior nú-mero de pessoas possível”, explicou.O encontro está marcado para as 18h30, jun-to ao presépio, que fi ca na entrada da Basíli-ca dos Mártires.

Santuário de Fátima associa-seSantuário de Fátima associa-se

Precisamente à mesma hora, a Renascença transmite para todo o país o terço rezado em Fátima, na Capelinha das Aparições e o Santuário de Fátima decidiu juntar-se a esta iniciativa.Assim, quem não tem a possibilidade de se deslocar ao Chiado para participar na oração do Terço, poderá fazê-lo à distância, em sin-tonia com a Renascença ou através da emis-são online, transmitida no site - www.rr.pt - e disponível em todo o mundo.

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EUA

Bispo de Phoenix retira estatuto católico a hospital devido à prática de um aborto

DR

O hospital de St. Joseph, em Phoenix, no estado nor-te-americano do Arizona, viu ontem ser-lhe retirado o apoio da diocese local, depois de uma disputa, que dura há meses, com origem na prática de um aborto.O bispo Olmsted lamentou ter que tomar a decisão. “Devíamos estar a trabalhar em conjunto e não uns contra os outros”, disse, mas prosseguiu afi rmando que era seu dever retirar o apoio ao hospital uma vez que este não se compromete a seguir os ensinamentos da Igreja Católica.Com esta decisão o hospital deixa de se poder referir a si próprio como católico. O bispo adiantou ainda que não serão celebradas mais missas no local e que a San-tíssimo Sacramento será retirado da sua capela.No centro da questão está um aborto que foi praticado em 2009. O hospital decidiu proceder à intervenção, uma vez que foi considerado que a vida da mãe estava em risco. Contudo, essa explicação não satisfez a dio-cese que avisou que uma das freiras envolvidas na deci-são se encontrava automaticamente excomungada.A Igreja não permite o aborto directo em qualquer caso, nem para salvar a vida da mãe. Contudo, há si-

tuações nas quais o aborto é uma consequência indi-recta de um outro procedimento médico, que pode ser indispensável para salvar a vida de uma doente. É o caso da remoção das trompas no caso de uma gravidez ectópica, ou do útero, no caso de cancro.Nestes casos, deve ser claro que a intenção não é a de fazer um aborto para salvar outra vida, dando assim a ideia de que se está a valorizar mais uma vida que outra mas antes que o aborto é uma consequência in-desejável, mas inevitável, de um procedimento médico necessário.Não terá sido, todavia, o caso do aborto praticado em 2009, pelo que o bispo de Phoenix pediu explicações ao hospital, acabando por decidir cortar qualquer li-gação com a undiade, depois de ter percebido que não havia da parte dos responsáveis hospitalares qualquer arrependimento ou desejo de seguir os ensinamentos católicos em futuras ocasiões.O bispo Olmsted referiu, contudo, que os fi éis católicos são livres de procurar assistência no hospital, embora-não possa garantir que os cuidados prestados sejam “to-talmente compatíveis com os ensinamentos católicos”.

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João Pedro Vitória »

O Hot Club vai renascer em 2011. O histórico clube de jazz lisboeta, o mais antigo em Portugal, vai ter nova casa perto do número 39 da Praça da Alegria, onde fi -cava o antigo Hot, que ardeu há um ano. A direcção acredita que isso pode acontecer no Verão.O novo espaço foi disponibilizado pela autarquia, que apoiou ainda o projecto com 200 mil euros. “O [novo] espaço estava em muito más condições. Precisa de re-

modelações várias. Temos que comprar equipamento e mobiliário - fi cou tudo estragado com o incêndio”, diz a directora do Hot, Inês Cunha. A direcção do Hot Club garante que o espaço tem pare-cenças com o anterior clube. “Tem também um jardim atrás, que era uma característica do Hot Club, que é muito simpático no Verão. Vamos tentar dinamizá-lo mais do que fi zemos com o do outro espaço”, refere Inês Cunha.

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Lisboa

Hot Club espera regresso no Verão de 2011

Exposição

“Ferreirinha” evocada no Museu do DouroO bicentenário do nascimento de Dona Antónia Adelaide Ferreira vai ser assinalado em 2011 através de uma ex-posição organizada pelo Museu do Douro que pretende revelar a vida e obra de uma das mais importantes fi guras do Douro Vinhateiro.O director do Museu do Douro, Maia Pinto, disse à agên-cia Lusa que a exposição de homenagem à “Ferreirinha da Régua” deverá ser inaugurada em meados do próximo ano e representa uma das principais iniciativas que esta

estrutura museológica programou para 2011.A mostra pretende evocar a vida singular da mulher que administrou a maior casa agrícola do Douro. A “Ferreirinha”, como carinhosamente é re-cordada pelos durienses, nasceu a 4 de Julho de 1811, na Régua, e morreu em Março de 1896, na quinta das Nogueiras. Maia Pinto referiu que vai ser uma exposição de “género”, sobre o papel que uma “mulher empresária desempenhou no mundo machista e conservador do século XIX”.Dona Antónia adquiriu 23 quintas no Douro Vinhateiro. Ficou conhecida pela luta que travou contra a fi loxera, uma praga que, na segunda metade do século XIX, destruiu muitas vinhas durienses. Após a praga, a empresá-ria mandou replantar vinhas, pagou a construção de quilómetros de estra-das e de caminhos-de-ferro e chegou a dar trabalho a mil operários.Além da mulher de negócios, destaca-se ainda a sua dimensão social. Aju-dou a construir os hospitais de Peso da Régua, Vila Real, Moncorvo e Lame-go e ajudou ainda a Misericórdia do Porto.Maia Pinto salientou que Dona Antónia é ainda hoje “um símbolo da inicia-tiva, da perseverança e da luta individual em defesa de um bem colectivo, o Douro e a região vinhateira”.

Festivais

Chemical Brothers e Strokes regressam a PortugalA dupla britânica Chemical Brothers vai actuar a 8 de Julho no festival Optimus Alive, no Passeio Marítimo de Algés, Oeiras. Também em Julho, mas no Super Bock Super Rock, no Meco, actuam os norte-americanos The Strokes (na foto). O Optimus Alive decorrerá de 7 a 9 de Julho, enquanto o Super Bock Super Rock acontecerá entre 14 e 16 de Julho.Os Chemical Brothers, dupla de electrónica com presença regular em Portugal, são a segunda banda a ser anunciada para o Alive, jun-

tando-se aos norte-ame-ricanos Foo Fi-ghters. Os Strokes são o primei-ro cabeça-

de-cartaz anunciado

para o SBSR.

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Ponto Final

Goodbye Costinha

Ribeiro CristóvãoJornalista

Andou durante largos meses pelos cinemas um fi lme muito inte-ressante satirizando uma mulher, comunista dos quatro costados, a quem um violento problema cardíaco impediu de assistir à que-da do Muro de Berlim e, com ele, do regime que vigorou no leste europeu durante várias décadas. Quando recuperou a saúde, os seus fi lhos tudo tentaram fazer para impedir que a senhora viesse a ser confrontada com a nova reali-dade que passou a viver-se na Alemanha já unifi cada, por saberem que isso viria a provocar danos irreparáveis na saúde de sua mãe.“Goodbye Lenine” - assim é titulada a história que se vê com mui-to agrado e se recomenda para uma noite de boa disposição.Ocorreu-nos agora esse título ao tomar conhecimento de novos ventos que sopraram em Alvalade, com a contratação de José Cou-ceiro para director-geral do clube em que já trabalhou há alguns anos, e do que essa entrada poderá vir a signifi car em termos de alteração na estrutura actual.Parece haver aqui uma clara duplicação de funções, se compara-dos os desempenhos atribuídos a Couceiro e os que agora estão a cargo de Costinha. E assim é fácil constatar que o papel desempe-nhado pelo actual director técnico vai fi car drasticamente reduzi-do, para não dizer esvaziado de todo.Quando recentemente Costinha tomou a infeliz decisão de repli-car, e da forma como o fez, a um antigo presidente do Sporting, neste caso Sousa Cintra, desde logo se pode concluir que o seu destino, a curto ou longo prazo, fi cava traçado. Na altura, o actual responsável máximo do clube, José Eduardo Bettencourt, não quis interferir, o que mereceu a crítica de vários quadrantes. Porém, fi cou claro que o lamentável incidente não deixaria de vir a ter consequências.A questão parece estar agora a ser tratada com pinças, para não provocar maior turbulência para além daquela que os maus resul-tados da equipa de futebol já estão a gerar. É no entanto evidente que Costinha também acumulou erros desde que iniciou funções, a começar pela promessa de uma descabelada gestão “à Porto”, e passando por diversas contratações de jogado-res cujo rendimento está longe de corresponder à expectativa.Provavelmente não vai ser necessário deixar passar muito tempo para assistir a novos desenvolvimentos num clube em quase per-manente desassossego. Mas há todos os indícios de que poderão rolar cabeças quando menos se esperar.

Ouça a crónica de Ribeiro Cristóvão às 22h30, em Bola Branca

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Empréstimos

Três grandes têm de pagar 156,2 milhões à banca em 2011Benfi ca, FC Porto e Sporting, os três maiores clubes do futebol por-tuguês, devem em conjunto 322,8 milhões de euros em empréstimos bancários e têm que pagar quase metade – 156,2 milhões de euros – no prazo de um ano.A SAD do Benfi ca é a mais endivida-da, com um total de 216,6 milhões em empréstimos bancários, o que representa mais do dobro do que os rivais devem à banca em conjunto, dos quais 92,2 milhões devem ser liquidados no espaço de um ano.De acordo com os resultados do primeiro trimestre da época actu-al, a SAD do Sporting é a que deve menos dinheiro aos bancos (52,2 milhões), valor ligeiramente su-perado pela SAD do FC Porto (54 milhões).

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Sporting

Couceiro é o novo director-geral

O ex-treinador José Couceiro está, à hora de fecho desta edição, a ser apresentado como novo director-geral do Sporting.A SAD leonina anunciou ontem a decisão de contratar Couceiro através de um comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).Na nota enviada à CMVM pode ler-se que Couceiro, de 48 anos, “assu-mirá a responsabilidade da gestão de toda a estrutura do futebol da Sociedade, assegurando a coorde-nação do Futebol Profi ssional e do Futebol de Formação, reportando ao Conselho de Administração”.Este será um regresso de Couceiro a Alvalade, depois de já ter sido director-desportivo do clube entre 1997 e 1998. Como treinador, José Couceiro orientou, em Portugal, Alverca, Vi-tória de Setúbal, FC Porto e Bele-nenses, tendo ainda passado pelo cargo de seleccionador nacional de Sub-21. Nos últimos anos orientou a selecção da Lituânia e o clube turco do Gaziantepspor.Apesar da chegada de Couceiro, Costinha vai manter-se em funções no Sporting.

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“Querido Pai Natal, oferece-me um

futuro”, lê-se no cartaz envergado

por um dos estudan-tes que hoje protes-tou na Universidade

de Roma contra os cortes no orçamen-to para a educação.

Milhares de estu-dantes juntaram-se

hoje em protesto nas ruas e praças

um pouco por toda a Itália.

Olhar

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A 22 de Dezembro de 1990...

Lech Walesa torna-se Presidente da PolóniaPedro Rios »

A 22 de Dezembro de 1990, Lech Walesa toma posse como Presidente da Polónia. Foi um passo político natural para um dos rostos mais representativos da luta anticomunista na Europa de Leste, na segunda metade do século XX. Walesa fi caria conhecido como o “Presidente-operário”.Filho de um carpinteiro, nasceu em Popowo, em 1943. Com menos de 20 anos, trabalhou como mecâ-nico. Seguiram-se o exército e o posto de electricis-ta no estaleiro naval Lénine, em Gdańsk. Na década de 1970, co-meçou a destacar-se no movimen-to sindicalista, descontente com as condições de vida oferecidas pela Polónia de então, o que lhe valeu algumas temporadas atrás das grades e o despedimento, em 1976, do emprego no estaleiro.Em Agosto de 1980, tornou-se líder do movimento de grevistas e aju-dou a fundar o sindicato indepen-dente Solidarnosc (Solidariedade). As autoridades foram forçadas a negociar com Walesa o Acordo de Gdańsk, a 31 de Outubro de 1980, que deu aos trabalhadores os direitos à greve e à organiza-ção num sindicato independente. O Papa João Paulo II, natural da

Polónia, apoiava a luta dos operários polacos e rece-beu Walesa no Vaticano em Janeiro de 1981.Em Dezembro de 1981, com a crise a tornar a situ-ação polaca insustentável (os preços aumentaram e os géneros alimentares escasseavam) e o governo a decretar o estado de sítio (que duraria até 1983), Walesa, tal como outros líderes sindicais, foi preso durante 11 meses.Em 15 de Junho de 1983, João Paulo II visitou a Po-

lónia e Walesa foi assistir à ceri-mónia. Em 1983, o sindicalista foi distinguido com o Prémio Nobel da Paz – a mulher e o fi lho foram a Oslo em vez dele, já que Walesa corria o risco de não poder voltar à Polónia. O Nobel deu força ao Solidariedade, apesar dos esfor-ços do governo em desvalorizar a sua importância.Em 1989, nas primeiras eleições na Polónia desde a II Guerra Mun-dial em que foi permitida a parti-cipação de partidos da oposição, foi instaurado um governo não comunista. A transição seria defi nitiva em 1990, ano em que Walesa é eleito Presidente, com mais de 74% dos votos.

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Foto: Guido Montani/EPA

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Tribunal de Contas

Organismos do Estado continuam a gastar além dos orçamentos

O Tribunal de Contas (TC) diz que os organismos do Estado continuam a fazer despesas sem terem orçamen-to sufi ciente, pelo que há elevados encargos que transitam de um ano para o outro.Este é um dos reparos que constam do parecer sobre a Conta Geral do Estado em 2009, hoje entregue na Assembleia da República.O presidente do TC disse não enten-der as razões que levam os organis-mos do Estado a continuarem sem aplicar o Plano Ofi cial de Contabili-dade Pública, 13 anos depois de ter sido criado. Guilherme d’Oliveira Martins refe-riu, ainda, que é urgente proceder a um inventário do património do Es-tado e revelou que mais de 80% das recomendações do TC foram acata-das pela Administração Pública.

Hospitais

Já há dinheiro para pagar parte da dívida à indústria farmacêutica

O secretário de Estado de Saúde disse hoje que os hospitais vão pa-gar parte da dívida à indústria far-macêutica, uma vez que dispõem para o efeito de uma verba de 325 milhões de euros.Segundo Óscar Gaspar, “foi possível que a ADSE pagasse uma parte da dívida, no montante de 150 milhões de euros”, aos hospitais, tendo esse dinheiro entrado “nas contas dos hospitais na segunda-feira”. O secretário de Estado acrescentou que “foi accionado o fundo de apoio aos pagamentos do Serviço Nacional de Saúde, que está neste momento pronto para ser mobilizado num va-lor de 175 milhões de euros”. Assim sendo, as verbas de tesoura-ria de que, agora, os hospitais dis-põem devem “ser primordialmente afectas ao pagamento de dívida”.

Presidenciais

Cavaco defende liberdade religiosa

O candidato presidencial Cavaco Silva almoçou, hoje, com represen-tantes de várias comunidades reli-giosas, em Lisboa, tendo defendido o respeito pela liberdade religiosa, num discurso em que citou o Talmu-de, o Alcorão e Gandhi.“Sou cristão, como sabeis. Entendo que todas as religiões do bem nos aproximam de Deus. Acredito fi rme-mente que todas elas fazem parte do plano de Deus para abrir as por-tas a uma nova era de esperança. Sinto-me, por isso, em casa quando me encontro com os crentes das re-ligiões do bem”, disse Cavaco.Sublinhando que o diálogo entre religiões é necessário à Europa, o candidato referiu, também, que os portugueses são “herdeiros de um património histórico no qual a fé iluminou o modo de ser e de estar” e abriram “o mundo ao diálogo uni-versal”.

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Página1 é um jornal registado na ERC, sob o nº 125177. É propriedade/editor Rádio Renascença Lda, com o nº de pessoa colectiva nº 500725373. O Conselho de Gerência é constituído por João Aguiar Campos, José Luís Ramos Pinheiro, Luís Manuel David Soromenho de Alvito e Luiz Gonzaga Torgal Mendes Ferreira. O capital da empresa é detido pelo Patriarcado de Lisboa e Conferência Episcopal Portuguesa. Rádio Renascença. Rua Ivens, 14 - 1249-108 Lisboa.

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18ºC/12ºC 20ºC/16ºC

Parlamento dos Açores reconfi rma

A Assembleia Regional dos Açores reconfi rmou hoje a norma do orçamento regional que cria a remuneração compensatória para a Função Pública, depois do veto politico do representante da República.

Costa do Marfi m é de evitar

O Governo aconselhou hoje os portugueses residentes na Costa do Marfi m a abandonarem o país e recomenda que se evitem viagens àquele país africano, por considerar que “pode haver violência em maior escala”.

Al-Qaeda planeou envenamento em massa

A Al-Qaeda desenvolveu planos para envenenar a comida servida em hotéis e restaurantes nos EUA, indicaram fun-cionários dos serviços de informações de Washington.

Estoril Open distinguido

O Estoril Open foi distinguido com o Prémio de Excelência do ATP World Tour 2010, na área de “Marketing & Promoção”.