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AECEP ASSOCIAÇÃO DE ESCOLAS CRISTÃS DE EDUCAÇÃO POR PRINCÍPIOS LINHA DO TEMPO COMO FERRAMENTA DE CONFRONTO AO RELATIVISMO NO CONTEXTO EDUCACIONAL CRISTÃO BRASILEIRO Juliana Pompeo Helpa BRASIL 2014

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AECEP

ASSOCIAÇÃO DE ESCOLAS CRISTÃS DE EDUCAÇÃO POR PRINCÍPIOS

LINHA DO TEMPO COMO FERRAMENTA DE CONFRONTO AO

RELATIVISMO NO CONTEXTO EDUCACIONAL CRISTÃO BRASILEIRO

Juliana Pompeo Helpa

BRASIL – 2014

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LINHA DO TEMPO COMO FERRAMENTA DE CONFRONTO AO

RELATIVISMO NO CONTEXTO EDUCACIONAL CRISTÃO BRASILEIRO

Plano de Pesquisa apresentado à AECEP

como proposta para o Prêmio AECEP

2014, a ser apresentado no 23º Workshop

em Belo Horizonte/MG.

Juliana Pompeo Helpa

BRASIL - 2014

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DEDICATÓRIA (in memorian)

Dedico este Plano de Pesquisa à Cida Mattar,

Líder e serva para redenção da educação brasileira.

Estou certa de que sua vida de obediência aos planos de

Deus em nossa nação deixou sementes que perdurarão

por gerações impactando profundamente milhares de vidas.

A Cristo a glória eternamente!

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AGRADECIMENTOS

Minha total gratidão a Deus, Autor da Vida e a Jesus, em quem estão ocultos todos os

tesouros da sabedoria e do conhecimento.

Minha gratidão a meus pais, João e Esperança Pompeo que insistiram persistentemente em

minha escolaridade e na importância da educação.

Minha gratidão à minha avó Eleonora Brasil Pompeo cuja poesia ecoa em meus ouvidos e em

meu coração, mesmo depois de ter partido.

Minha gratidão a Gilson Helpa, meu esposo, amigo e amado, que persistentemente me

incentiva a caminhar passo a passo rumo à maturidade e a aprendizagem constante.

Minha gratidão a meus filhos, Calebe e Tiago Helpa cujo protagonismo me incentiva à prática

da Educação Por Princípios no dia a dia de nossa família.

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RESUMO

Apresentamos neste Plano de Pesquisa uma breve reflexão acerca dos conceitos

fundamentais de relativismo na pós-modernidade em face do contexto da educação cristã

brasileira.

Abordaremos a Linha do Tempo como uma das Ferramentas Educacionais fundamentais

para a formação de líderes servos, que agirão como protagonistas na construção de sua própria

identidade.

Almejamos a formação de educadores e educandos capazes de compreender o lugar que

Deus tem lhes reservado na história por meio do exercício de sua vocação cristã.

PALAVRAS-CHAVES

Relativismo; globalização; pós-modernidade; tempo; protagonismo, infância.

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SUMÁRIO

1. Conteúdo/tema 7

2. Disciplina Curricular 7

3. Público Alvo 7

4. Definição/Pesquisa do conteúdo e das palavras chaves relacionadas 7

5. Pesquisa bíblica das palavras chaves e ideias guias relacionadas ao conteúdo, com as

referências 16

6. Princípios bíblicos em geral e princípios de governo que serão aplicados 21

7. Objetivos gerais a serem alcançados, relacionando a aprendizagem do conteúdo e dos

princípios à vida do estudante 23

8. Objetivos específicos a serem alcançados, relacionando a aprendizagem do conteúdo e dos

princípios à vida do estudante 23

9. Cronograma de execução 24

10. Planos de aula previstos 25

11. Atividades de Avaliação do processo de ensino-aprendizagem 35

12. Recursos Materiais 35

13. Conclusão 36

14. Bibliografia 37

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PLANO DE PESQUISA

1. Conteúdo/tema

Linha do Tempo como Ferramenta de Confronto ao Relativismo no Contexto Educacional

Cristão Brasileiro.

2. Disciplina Curricular

Projeto Interdisciplinar: História, Artes, Ciências e Língua Portuguesa.

3. Público Alvo

Ensino Fundamental I e II

4. Definição/Pesquisa do conteúdo e das palavras chaves relacionadas

PESQUISA ACADÊMICA

1. O Contexto Educacional Cristão Brasileiro

O Brasil está entre as dez potências econômicas no ranking de desenvolvimento

econômico mundial (OCDE). Vivenciamos um período histórico de avanço do processo de

globalização que acentua progressivamente os desafios educacionais e por consequência as

desigualdades sociais nos países em desenvolvimento.

RIBEIRO (USP) define globalização:

A difusão do termo globalização ocorreu por meio da imprensa financeira

internacional, em meados da década de 1980. Depois disso, muitos intelectuais

dedicaram-se ao tema, associando-a à difusão de novas tecnologias na área de

comunicação, como satélites artificiais, redes de fibra ótica que interligam pessoas por

meio de computadores, entre outras, que permitiram acelerar a circulação de

informações e de fluxos financeiros. Globalização passou a ser sinônimo de aplicações

financeiras e de investimentos pelo mundo afora. Além disso, ela foi definida como

um sistema cultural que homogeneíza, que afirma o mesmo a partir da introdução de

identidades culturais diversas que se sobrepõem aos indivíduos. Por fim, houve quem

afirmasse estarmos diante de um cidadão global, definido apenas como o que está

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inserido no universo do consumo, o que destoa completamente da idéia de cidadania

(Ribeiro, 1995).1

No cenário educacional brasileiro pós-colonial, a redemocratização a partir 1980

impulsionou a elaboração da Constituição Federal em 1988, assegurando o direito à educação

a todos os cidadãos brasileiros. As leis educacionais estabelecidas nos anos posteriores

promoveram iniciativas de melhorias no cenário educacional nacional. A sanção da LDB

(1996), do FUNDEB (2007), do PDE (2007) e a Emenda Constitucional número 59 em 2009

e o PNE 8.035/2010, representam algumas dessas leis.

A Constituição Federal Brasileira garante a todos os estudantes o direito à educação

pública, gratuita, qualificada e democrática, bem como o direito à livre iniciativa da educação

privada. A CF possibilita a existência de escolas confessionais, bem como de ensino religioso

nas escolas públicas e privadas, conforme observamos nos artigos a seguir:

Art. 209. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:

I - cumprimento das normas gerais da educação nacional;

II - autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público.

Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de

maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e

artísticos, nacionais e regionais.

§ 1º - O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos

horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.2

A Constituição Federal Brasileira também possibilita a destinação de recursos públicos

às escolas confessionais, conforme observamos no artigo 213 :

Art. 213. Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo ser

dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em lei, que:

I - comprovem finalidade não-lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em

educação;

II - assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica

ou confessional, ou ao Poder Público, no caso de encerramento de suas atividades.3

Neste sentido, a legislação brasileira possibilita à iniciativa privada a existência de

escolas cristãs, bem como o ensino religioso facultativo, em escolas públicas de ensino

fundamental.

1 Disponível em: www.ub.edu/geocrit/sn/sn-124h.htm, acesso em 19/03/2014 às 15h29. 2 Disponível em: portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf_legislacao/superior/legisla_superior_const.pdf, acesso 19/03/2014 às 10h21 3 Disponível em: portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf_legislacao/superior/legisla_superior_const.pdf, acesso 19/03/2014 às 10h21

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Para compreendermos o cenário no qual as escolas cristãs de Educação Por Princípios

estão inseridas no Brasil, é importante focalizarmos o nosso olhar numa perspectiva macro da

composição do cenário da educação brasileira.

Segundo o Censo da Educação Básica, apresentado em fevereiro de 2014, 17% das

crianças brasileiras estão matriculadas em Escolas de Ensino Privado, enquanto 83% estão em

matriculadas em Escolas Públicas.4

Neste contexto, a maior parte das Escolas de Educação Por Princípios situam-se entre

os 17% das crianças brasileiras matriculadas no ensino privado.

Segundo dados disponíveis em pesquisa realizada pela Revista Educação, a rede

privada de ensino conta com cerca de trinta e sete mil escolas e dez milhões de estudantes no

país, em 2005, de acordo com a FENEPE (Federação Nacional das Escolas Particulares).

Pelos dados à disposição, o país tem pelo menos 2.400 escolas confessionais, ou algo próximo

a 7% das escolas privadas, segundo o mesmo artigo.

Seguem abaixo dados de 2004:

1.340 escolas católicas (eram 1.412 em 1996) com 506 mil alunos de ensino médio e

fundamental (902 mil em 1996), segundo pesquisa realizada pela Associação Nacional

de Mantenedoras de Escolas Católicas do Brasil (Anamec) e pelo Centro de Estatística

Religiosa e Investigações Sociais (Ceris). A Associação Nacional de Escolas Batistas

(Aneb) contabiliza 280 escolas associadas, embora estime que haja outras mais,

ligadas a igrejas e não vinculadas à associação. As escolas metodistas, associadas ao

Conselho Geral das Instituições Metodistas de Ensino (Cogeime) são cerca de 50. A

Associação Nacional de Escolas Presbiterianas (Anep) apresenta 160 escolas

associadas em seu site. As escolas adventistas são 453 instituições, com 114 mil

alunos, conforme divulgado no site da Associação Brasileira de Instituições

Educacionais Evangélicas (Abiee). As escolas ligadas à Associação Nacional das

Escolas Cristãs por Princípio (Aecep) somam 128, com 17 mil alunos. As judaicas são

13, em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba e Belo Horizonte. Além

disso, há duas islâmicas - em São Paulo e Foz do Iguaçu (PR). 5

Certamente houve mudanças neste cenário nos últimos anos, no entanto não encontramos

estatísticas detalhadas atualizadas sobre a educação confessional brasileira.

Neste contexto, apresentaremos a seguir uma breve reflexão acerca dos conceitos

fundamentais de relativismo pós-moderno em face da construção da identidade da criança

brasileira.

Abordaremos neste Plano de Pesquisa a Linha do Tempo como uma das Ferramentas

Educacionais fundamentais para a formação de líderes servos, que agirão como protagonistas

4 www.portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=20264:censo-escolar-revela-aumento-de-matriculas-em-tempo-integral&catid=211&Itemid=86, acesso em 19/03/2014 às 10h56 5Disponível em: www.revistaeducacao.uol.com.br/textos/127/artigo234276-1.asp, acesso em 19/03/2014 às 11h10

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na construção de sua própria identidade. Almejamos a formação de educadores e educandos

capazes de compreender o lugar que Deus tem lhes reservado na história por meio do

exercício de sua vocação cristã.

2. Relativismo Pós Moderno e a Construção da Identidade da Criança Brasileira

2.1. Relativismo Pós Moderno

Inseridos no século XXI, sociólogos utilizam o termo pós-modernidade para designar o

período que segue à modernidade, no qual o relativismo domina o pensamento ocidental.

Segundo o Dicionário de Ética Cristã, Henry define relativismo como “O relativismo

é a teoria de que a base para os julgamentos sobre conhecimento, cultura ou ética difere de

acordo com as pessoas, com os eventos e com as situações”.

Alguns dos pilares sobre os quais o relativismo está constituído são:

1) Rompimento do geral ou universal em prol do individual

2) Diluição do conceito de história universal ou coletiva em função do favorecimento da

história individual

3) Quebra do discurso de princípios e valores absolutos em detrimento da relativização

cultural e individual

4) Formação de uma identidade individual fragmentada

Neste contexto, o pensamento relativista desencadeia uma crise de identidade, princípios e

valores em nossa sociedade atual. Stuart Hall fala acerca da identidade fragmentada dos sujeitos na

pós-modernidade. No livro, “A Identidade Cultural na Pós Modernidade”, o autor destaca que o

indivíduo antes centrado e unificado passaria a ser fragmentado, composto por várias identidades que

são mutáveis e transitórias.

Neste contexto, nasce o sujeito pós-moderno, desprovido de uma identidade fixa, vivendo

assim uma “crise de identidade”. Tal crise decorre das variadas opções de identidade: sexual, de

classe, raça, etnia e nacionalidade.

O pensamento do sujeito pós-moderno determina que o que é correto para um indivíduo, pode

não ser correto para outros indivíduos. Nesse sentido, o que realmente importa é o que cada ser

humano percebe e assume como sendo correto para si mesmo. O relativismo confronta diretamente o

pensamento acerca das verdades absolutas da Palavra de Deus e ocasiona o grande caos que

observamos na constituição das histórias individuais, familiares e comunitárias que vivenciamos

atualmente em nossa sociedade.

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2.2.Desenvolvimento histórico da infância

Inserida no contexto pós-moderno, temos a infância. Período único na vida do indivíduo

que influenciará a formação de sua identidade.

Para a compreensão da abordagem histórica do conceito de infância, STEARNS (2006, p.

20), enuncia que “as infâncias refletem as sociedades em que se inserem e também ajudam a

construir essas sociedades, por intermédio dos adultos que surgem das crianças. A infância,

nesse sentido, é uma chave única para uma experiência humana maior”.

ÁIRES (1973, p. 10) destaca que, na Idade Média, crianças eram consideradas adultos em

miniaturas. O autor enuncia que “até o século XVII, a adolescência foi confundida com a

infância”. No período da revolução industrial até o século XX, crianças de classes

trabalhadoras, foram pequenos empregados atendendo a interesses de grandes empregadores.

STEARNS (2006, p. 180), declara que ainda hoje “a grande maioria das crianças exploradas

no trabalho se encontra nas regiões mais pobres do mundo”.

Após o século XX, no período contemporâneo ocidental, lentamente as crianças se tornam

foco de atenção dos adultos. Gradualmente surgiram avanços na história da infância, tais

como a diminuição dos índices de mortalidade infantil, até a aquisição do direito de ser

considerado um cidadão com legislações e instituições especializadas na infância.

Atualmente, no século XXI, finalmente a criança parece ter a possibilidade de vivenciar

plenamente um período único em sua vida denominado infância.

WEBSTER (1828) define infância como “O estado de uma criança, ou o tempo em que

as pessoas são crianças, incluindo o tempo desde o nascimento até a puberdade. Mas em um

sentido mais restrito, o estado ou o tempo da infância à puberdade.”

WEBSTER (1828) define criança como um ser “fraco em conhecimento, experiências,

julgamentos e realizações; alguém cujos princípios e moral são produtos de outra pessoa.”

No contexto brasileiro atual, crianças possuem maiores expectativas de vida do que em

séculos anteriores. No entanto, em períodos marcados pelo relativismo cultural, nos

perguntamos: o que será dos meninos e meninas “filhos da pós-modernidade”? Como educá-

los para a vida, de modo a que venham a ser úteis em situações futuras, portadores de

identidades marcadas pelo caráter de Cristo?

Este é um dos desafios que temos pela frente na educação cristã brasileira.

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2.3.Conceituação de Protagonismo infantil

Na perspectiva do sociólogo Manuel Sarmento, apesar dos avanços nos direitos da

criança, na escolarização, nas condições sanitárias, nos dispositivos de proteção e na

esperança de vida, a vida da criança não se tornou mais fácil no século XXI.

A criança é o grupo geracional mais penalizado pelas desigualdades sociais, pela

pobreza, pelas doenças, guerras, inseguranças urbanas, hegemonia socioeconômica e pelos

efeitos do relativismo que configura o pensamento da sociedade adulta atual.

Um agravante a esse cenário mais facilmente perceptível que atinge a infância e que

não pode ser ignorado, na concepção de Sarmento é a colonização do imaginário infantil pelo

mercado. Em outras palavras, poderíamos classificar como um dos efeitos da globalização.

Historicamente, crianças têm sido injustamente usadas em prol dos interesses de

adultos, sistemas sociais e econômicos, caracterizando uma sociedade cada vez mais

evidenciada pelo consumo, como enuncia Postman, em Desaparecimento da Infância (1999).

Compreendemos que as crianças produzem culturas em interação constante com seus

pares e os adultos, ou seja, durante a interação com seus pares e outros adultos ela utilizam

formas de representação e simbolização do mundo especificamente referente ao universo

infantil, mas não o fazem sem uma conexão com outras formas culturais presentes nele.

Desse modo, as crianças são sujeitos que contribuem para a reprodução do pensamento

vigente na sociedade atual, mas também são atores que contribuem para a produção da cultura

e da transformação da sociedade em que estão inseridas. Nesse sentido definiremos o conceito

abordado acerca do protagonismo infantil, como elemento fundamental para a formação de

gerações de líderes servos.

A origem etimológica do termo protagonismo remete à palavra protagonistés que, no

idioma grego, significava o ator principal de uma peça teatral, ou aquele que ocupava o

lugar principal em um acontecimento (Ferreira, 2004).

O conceito de protagonismo é polissêmico e está intimamente relacionado ao conceito

de participação. A Convenção Sobre os Direitos das Crianças das Nações Unidas6, de 1989,

prevê a participação da criança na sociedade, proporcionando voz à criança e participação

ativa para a construção de sua própria realidade, conforme os artigos 12, 13 e 14 enunciados

abaixo:

6Disponível em <www.unicef.org/brazil/pt/resources_10127.htm> Acesso em 11 de junho de 2013.

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Art.12

1 – Os Estados Partes devem assegurar à criança que é capaz de formular seus

próprios pontos de vista o direito de expressar suas opiniões livremente sobre todos os

assuntos relacionados a ela, e tais opiniões devem ser consideradas, em função da

idade e da maturidade da criança.

2 – Com tal propósito, proporcionar-se-á à criança, em particular, a oportunidade de

ser ouvida em todo processo judicial ou administrativo que afete a mesma, quer

diretamente quer por intermédio de um representante ou órgão apropriado, em

conformidade com as regras processuais de legislação nacional.

Art.13 1 – A criança terá direito à liberdade de expressão. Esse direito incluirá a

liberdade de procurar, receber e divulgar informações e ideias de todo tipo,

independentemente de fronteiras, de forma oral, escrita ou impressa, por meio das

artes ou de qualquer outro meio escolhido pela criança.

2 – O exercício de tal direito poderá estar sujeito a determinadas restrições, que serão

unicamente as previstas pela lei e consideradas necessárias:

a) para o respeito dos direitos ou da reputação dos demais; ou

b) para a proteção da segurança nacional ou da ordem pública, ou para proteger a

saúde e a moral públicas.

Art.14

1 – Os Estados Partes reconhecem os direitos da criança à liberdade de associação e à

liberdade de pensamento, de consciência e descrença.

– Os Estados Partes respeitarão os direitos e deveres dos pais e, se for caso, dos

representantes legais, de orientar a criança com relação ao exercício de seus direitos de

maneira acorde com a evolução de sua capacidade.

– A liberdade de professar a própria religião ou as próprias crenças estará sujeita,

unicamente, às limitações prescritas pela lei e necessárias para proteger a segurança, a

ordem, a moral, a saúde pública ou os direitos e liberdades fundamentais dos demais.

A Convenção dos Direitos das Crianças foi constituída pela ONU em 1989. SHIER

argumenta que estudos acerca do protagonismo infantil têm sido desenvolvidos com maior

expressão a partir de 1990 ganhando espaço na produção acadêmica e na práxis social. PIRES

E BRANCO (2007, p. 312), mencionam que em seus estudos, SHIER destaca a produção

pioneira de HART, acerca da participação e protagonismo infantil enfatizando que a produção

de Hart impulsionou a produção de pesquisas posteriores.

A vivência do protagonismo infantil se dá em situações cotidianas, nos espaços nos

quais as crianças estão inseridas. PIRES E BRANCO (2007, p.312) discorrem acerca das

relações de poder envolvidas na práxis do protagonismo infantil:

Partindo-se de um pressuposto de que as relações se estabelecem de forma sistêmica

ou ecológica (Bronfenbrenner, 1986) existem diversas configurações possíveis para as

relações que se estabelecem entre crianças e adultos na execução de um projeto ou

mesmo durante o debate de ideias. Essas relações não são simétricas e acaba por

existir algum grupo que predomina ou detém o poder (Bourdieu, 1989; Foucault,

1984; MacLaren, 1997). Observa-se, especialmente, que as relações de poder que se

estabelecem nos ambientes escolares poderão servir de ambiente para a promoção da

participação infantil, ou seja, o envolvimento ativo nos processos decisórios coletivos

de uma parcela da população que, historicamente, por ter menor idade, foi segregada e

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afastada das práticas decisórias referentes à organização e dinâmica da vida social

(Ariés, 1978; Kramer, 2003;Kramer & Leite, 1996).

A partir do núcleo familiar, no espaço escolar e na sociedade, a ênfase sobre a

crescente participação da criança, cria possibilidades para a prática de ações que trarão vez e

voz ao protagonismo da criança nos espaços sociais, especialmente em Escolas de Educação

Por Princípios cuja missão é a formação de gerações de líderes servidores.

PIRES E BRANCO (2007, p. 312) sintetizam o estudo de pesquisadores acerca deste

tema:

Ainda no sentido de reforçar a capacidade de participação infantil, Sarmento

(2004, 2005) argumenta que, a par das intensas mudanças por que passa o

mundo, as representações, ideias e conceitos sobre as crianças também vêm se

modificando rapidamente. Montandon (2001), neste mesmo sentido, aponta

que a valorização da criança na condição de agente ativo na construção cultural

passa a ocorrer de forma mais intensa, o que é indicado pela quantidade de

trabalhos que concluem sobre: (1) a grande influência que as crianças têm nas

vidas de seus pais ou familiares (Alwin, 1988; Desalvo, Zurcher & Grotevant,

1986); (2) os efeitos que as instituições escolares têm na organização da vida

infantil (Frones, 1994; Phadraig, 1994); e (3) a luta implícita e velada entre

educadores e alunos pelo poder e pelo direito de expressão, respectivamente

(MacLaren, 1997).

A valorização da criança em processos decisórios e o estímulo ao protagonismo e à

liderança baseadas em princípios bíblicos de humanização individual e coletiva, podem

influenciar na construção de uma nova realidade pessoal, familiar, social e global a partir da

própria criança.

Para que isso ocorra, primeiramente faze-se necessário compreender os perigos da

pós-modernidade aos quais as crianças estão expostas. Em segundo lugar, é necessário

planejar ações de educação cristã para a formação da identidade cristã da criança na pós-

modernidade, a fim de que conscientemente não se sujeite aos pensamentos e padrões de

identidade relativizados aos quais estão expostos na atualidade.

3. Conceituando Linha do Tempo como uma Ferramenta Educacional

Transformadora

Tendo descrito anteriormente aspectos gerais do contexto educacional brasileiro e da pós-

modernidade relativista atual, nos próximos parágrafos, pretende-se compreender de que

modo a Linha do Tempo poderá ser abordada como uma Ferramenta Educacional

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Transformadora, utilizada numa abordagem de Educação Por Princípios. Acredita-se que esta

valiosa ferramenta poderá auxiliar educadores na formação da identidade cristã da criança.

De modo geral, a abordagem educacional brasileira não enfatiza uma visão providencial

dos elos-chaves que compõem a nossa história. Carole Adams, Elizabeth Youmans e Arthur

Ricciardi enfatizam que “Como cristãos, sabemos algo sobre a graça salvadora de Cristo, mas

muito pouco sobre como Deus trouxe nossa nação à existência. Tal ignorância da mão de

Deus no nosso país tem diluído nosso amor por nossa nação e nossas instituições. Se não

conhecermos a Mão direcionadora de Deus na nossa nação no passado, como então

poderemos ter certeza de seu mover hoje ou no futuro? A consequência desta incerteza é a

falta de conhecimento de nosso próprio chamado no plano de Deus para nós mesmos como

indivíduos e para toda a nação como um todo.”

A palavra-chave tempo é definida por WEBSTER (1828): Uma circunstância ou ocasião

única para um evento; momento apropriado; uma experiência contínua em que eventos que

avançam para o futuro através do presente e do passado; um período particular, quer

passado, presente ou futuro.

Nesse sentido, a Linha do Tempo é uma Ferramenta que possibilita a construção do

raciocínio histórico da criança, levando-a a compreender o legado que lhe foi confiado

historicamente pelo próprio Deus.

Nossa esperança é que a visão da providência de Deus na história auxilie educadores e

crianças na caminhada rumo ao futuro, certos de seu chamado e vocação mesmo vivendo em

meio a uma sociedade secularizada e relativista.

A palavra-chave desta ferramenta é providência. Definição: “Em teologia, o cuidado e

superintendência que Deus exerce sobre Suas criaturas. Aquele que reconhece a criação, mas

nega a providência, envolve-se em uma palpável contradição; pois, o mesmo poder que

trouxe algo à existência é uma necessidade para continuar sua existência. Algumas pessoas

admitem uma providência geral, mas negam a providência em particular, sem considerar que

a providência geral consiste de particulares. A crença na providência divina é fonte de

grande consolo às pessoas de bem. Por divina providência se entende o próprio Deus.”

(WEBSTER, 1828).

Neste projeto educacional composto por viagens pela Linha do Tempo desde a criação

até os dias atuais, educadores e educandos terão a oportunidade de compreender como a fé

cristã se expandiu e chegou até o Brasil e a nós nos dias atuais. Além disso, esta abordagem

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possibilitará a construção da Linha do Tempo de todos os conteúdos a serem ensinados às

crianças durante o ano letivo.

5. Pesquisa bíblica das palavras chaves e ideias guias relacionadas ao conteúdo, com as

referências

Palavra-chave: TEMPO

“E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a

noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos.” Gênesis 1:14

“E concebeu Sara e deu a Abraão um filho na sua velhice, ao tempo determinado, que Deus

lhe tinha dito.” Gênesis 21:2

“O SENHOR designou certo tempo, dizendo: Amanhã, fará o SENHOR isto na terra.” Êxodo

9:5

“Se acontecer que teu filho no tempo futuro te pergunte, dizendo: Que é isto? Dir-lhe-ás: O

SENHOR nos tirou com mão forte do Egito, da casa da servidão” Êxodo 13:14

“Eu mandarei chuva no tempo certo, a terra produzirá colheitas, e as árvores darão frutas. As

colheitas serão tão grandes, que vocês ainda estarão colhendo cereais quando chegar o tempo

de colher uvas e estarão colhendo uvas quando chegar o tempo de semear os campos. Haverá

bastante comida para todos, e vocês viverão em segurança na sua terra.” Levítico 26:4-5

“Que os filhos de Israel celebrem a Páscoa a seu tempo determinado.” Números 9:2

“Deus abrirá o céu, onde guarda as suas ricas bênçãos, e lhes dará chuvas no tempo certo e

assim abençoará o trabalho que vocês fizerem. Vocês emprestarão a muitas nações, porém

não tomarão emprestado de ninguém.” Deuteronômio 28:12

“Durante quarenta anos ele os guiou pelo deserto; nesse tempo todo não ficaram gastas as

roupas que vocês vestiam, nem as sandálias que calçavam.” Deuteronômio 28:5

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“Chegou o tempo de o SENHOR Deus levar Elias para o céu num redemoinho” 2 Reis 2:1

“Assim, foram humilhados os filhos de Israel naquele tempo; prevaleceram os filhos de Judá,

porque confiaram no SENHOR, Deus de seus pais.” 2 Crônicas 13:18

“Durante muito tempo, os israelitas não adoraram o verdadeiro Deus, nem tiveram sacerdotes

que os ensinassem, nem tiveram a Lei de Deus. Mas, quando vieram tempos difíceis, eles

voltaram para o SENHOR, o Deus de Israel; eles o procuraram e o encontraram.” 2 Crônicas

15:3-4

“Essas pessoas são como árvores que crescem na beira de um riacho; elas dão frutas no

tempo certo, e as suas folhas não murcham. Assim também tudo o que essas pessoas fazem

dá certo.” Salmo 1:3

“Em tempos remotos, lançaste os fundamentos da terra; e os céus são obra das tuas mãos”.

Salmo 102:25

“Deus marcou o tempo certo para cada coisa. Ele nos deu o desejo de entender as coisas que

já aconteceram e as que ainda vão acontecer, porém não nos deixa compreender

completamente o que ele faz.” Eclesiastes 3:11

“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Há

tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;

Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar; Tempo de

chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar; Tempo de espalhar pedras, e

tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar; Tempo de

buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora; Tempo de rasgar, e

tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar; Tempo de amar, e tempo de odiar;

tempo de guerra, e tempo de paz. Que proveito tem o trabalhador naquilo em que trabalha?

Tenho visto o trabalho que Deus deu aos filhos dos homens, para com ele os exercitar”.

Eclesiastes 3:1-10

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“Ó SENHOR Deus, tem compaixão de nós, pois esperamos que nos ajudes. Sê o nosso

protetor todos os dias, sê o nosso Salvador em tempos de dificuldades.” Isaías 33:2

“Nesse dia e nesse tempo, farei surgir um verdadeiro descendente de Davi, e ele fará nesta

terra o que é direito e justo.” Jeremias 33:15

“O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no

evangelho.” Marcos 1:15

“Olhai, vigiai e orai, porque não sabeis quando chegará o tempo.” Marcos 13:33

“Mas Deus cumpriu assim o que havia anunciado há muito tempo pelos profetas, isto é, que

o Messias, que ele escolheu, tinha de sofrer.” Atos 3:18

“E Paulo disse ainda: — Na verdade, Davi, no seu tempo, cumpriu os planos de Deus.

Depois morreu, foi sepultado ao lado dos seus antepassados e apodreceu na sepultura.” Atos

13:36

“De um só homem ele criou todas as raças humanas para viverem na terra. Antes de criar os

povos, Deus marcou para eles os lugares onde iriam morar e quanto tempo ficariam lá.” Atos

17:26

“Há muito tempo essa boa notícia foi prometida por Deus, por meio dos seus profetas, e

escrita nas Escrituras Sagradas.” Romanos 1:2

“Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios.” Romanos 5:6

“Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para

comparar com a glória que em nós há de ser revelada.” Romanos 8:18

“Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora”

Romanos 8:22

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“Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de

Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto”

Romanos 16:26

“Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz

as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um

receberá de Deus o louvor.” I Coríntios 4:5

“Não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem

são temporais, e as que se não veem são eternas.” 2 Coríntios 4:18

“Escutem o que Deus diz:”Quando chegou o tempo de mostrar a minha bondade, eu atendi o

seu pedido e o socorri quando chegou o dia da salvação.” Escutem! Este é o tempo em que

Deus mostra a sua bondade. Hoje é o dia de ser salvo.” 2 Coríntios 6:2

“Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob

a lei.” Gálatas 4:4

“Não nos cansemos de fazer o bem. Pois, se não desanimarmos, chegará o tempo certo em

que faremos a colheita.” Gálatas 6:9

“Esse plano é unir, no tempo certo, debaixo da autoridade de Cristo, tudo o que existe no céu

e na terra.” Efésios 1:10

“Remindo o tempo, porquanto os dias são maus.” Efésios 6:5

“Orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito e vigiando nisso com toda

perseverança e súplica por todos os santos.” Efésios 6:18

“Sejam sábios na sua maneira de agir com os que não creem e aproveitem bem o tempo que

passarem com eles.” Colossenses 4:5

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“Que nos salvou e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas

segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos

dos séculos” 2 Timóteo 1:9

“Pregue a mensagem e insista em anunciá-la, seja no tempo certo ou não. Procure convencer,

repreenda, anime e ensine com toda a paciência.” 2 Timóteo 4:2

“Pois vai chegar o tempo em que as pessoas não vão dar atenção ao verdadeiro ensinamento,

mas seguirão os seus próprios desejos. E arranjarão para si mesmas uma porção de mestres,

que vão dizer a elas o que elas querem ouvir.” 2 Timoteo 4:3

“Que a nossa gente aprenda a usar o seu tempo fazendo o bem e ajudando os outros em caso

de necessidade, para que assim a vida da nossa gente seja útil!” Tito 3:14

“Porque, ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá e não tardará” Hebreus 10:37

“Ele preferiu sofrer com o povo de Deus em vez de gozar, por pouco tempo, os prazeres do

pecado.” Hebreus 11:25

“E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um,

andai em temor, durante o tempo da vossa peregrinação.” I Pedro 1:17

“Ele foi escolhido por Deus antes da criação do mundo e foi revelado nestes últimos tempos

em benefício de vocês.” I Pedro 1:20

“Portanto, sejam humildes debaixo da poderosa mão de Deus para que ele os honre no tempo

certo.” I Pedro 5:6

“Portanto, se dizemos que estamos unidos com Deus e ao mesmo tempo vivemos na

escuridão, então estamos mentindo com palavras e ações.” I João 1:6

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“Por meio de Jesus Cristo, o nosso Senhor, louvemos o único Deus, o nosso Salvador, a quem

pertencem a glória, a grandeza, o poder e a autoridade, desde todos os tempos, agora e para

sempre! Amém!”Judas 1:25

“E o anjo continuou: — Não faça segredo das palavras proféticas deste livro, pois o tempo de

acontecerem essas coisas está perto.” Apocalipse 22:10

6. Princípios bíblicos em geral e princípios de governo que serão aplicados

SOBERANIA

Deus criou a dimensão do TEMPO. Ele é o autor da criação e estabeleceu os movimentos de

rotação e translação da terra, afim de que dias, meses e anos pudessem ser marcados. (Gn

1:14; Sl 102:25).

Deus determinou o tempo certo para todos os acontecimentos históricos que contribuem para

a sua mão providencial sobre a história. Nada ocorre na história sem que Deus saiba (Gn 21:2;

Ex 9:5; Ec 3:11; Ec 3:1-10).

Deus é o Provedor dos recursos meteorológicos necessários para que haja produção agrícola e

condições de provisão dos recursos primários necessários para alimentação do das pessoas e

dos animais (Lv 26:4-5; Dt 28:12).

Nenhum ser vivo nasce ou morre sem que Deus permita. Deus criou e conhece toda a Criação,

ele conhece também individualmente cada ser humano criado. Deus é o autor da vida e da

história (2 Rs 2:1; At 17:26).

Deus usa pessoas comuns para escrever a sua história e para realizar os planos que Ele traçou

para a humanidade (At 13:36).

MORDOMIA

O tempo pertence a Deus. Ele é o criador do tempo e nós somos responsáveis por utilizá-lo de

maneira sábia. (Ef 6:5).

Precisamos aproveitar bem o tempo que passarmos com pessoas que não creem, agindo com

sabedoria. (Cl 4:5; 2 Tm 4:2).

Podemos aprender a usar bem o tempo fazendo o bem e ajudando outras pessoas para que

nossas vidas sejam úteis para Deus e para outras pessoas (Tt 3:14).

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INDIVIDUALIDADE

Deus é nosso Criador. Ele planejou e formou cada ser humano de maneira individual. Ele sabe

qual o dia exato que cada ser humano irá nascer ou morrer.

Deus acompanha o crescimento individual de sua criação. Atualmente existem sobre a terra

mais de 7 bilhões de pessoas diferentes! Todas diferentes umas das outras. Todas são únicas.

Até mesmo irmãos gêmeos diferem uns dos outros.

Deus sabe o tempo certo de vida para cada pessoa que circula sobre a face da terra. Cada

pessoa pode escolher individualmente obedecer aos planos de Deus no tempo em que Ele

determinou para cada vida. (Ec 3:1-10; At 17:26).

CARÁTER

Uma das características dos filhos de Deus é caminhar pela vida pela fé com alvos eternos, e

não com os olhos fixos nas coisas temporais (2 Co 4:18).

A oração em todo o tempo é a marca dos seguidores de Jesus (Ef 6:18).

A marca de caráter do cristão é viver em temor a Deus, compreendendo que é breve tempo de

nossa peregrinação pela vida presente. (I Pe 1:17)

A humildade é a características dos verdadeiros discípulos de Jesus. Tais pessoas serão

honradas por Deus no tempo determinado por Ele. (I Pe 5:6)

SEMEAR E COLHER

Se formos persistentes, colheremos os frutos de nosso trabalho e de nossa fidelidade a Deus,

no tempo determinado por Ele (Sl 1:3).

Não podemos cansar e desanimar de fazer o bem, pois no tempo certo faremos a colheita (Gl

6:9).

GOVERNO

No tempo certo, Deus enviou seu Filho para estabelecer o Reino eterno, sob o Governo de

Deus. Jesus morreu e ressuscitou pelos nossos pecados no tempo determinado por Deus. (Mc

1:15; At 3:18; Rm 1:2; Rm 5:6; Rm 16:26; 2 Co 6:2; Gl 4:4; 2 Tm 1:9).

O Reino de Deus será implementado plenamente por meio da volta de Cristo (Mc 13:33; Rm

8:18; Hb 10:37 ).

O plano de Deus é unir, no tempo certo, debaixo da autoridade de Cristo, tudo o que existe no

céu e na terra (Ef 1:10)

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UNIÃO

Se vivemos unidos com Deus e ao mesmo tempo vivemos na escuridão, então estamos

mentindo com palavras e ações. (I Jo 1:6). A vida em união com Cristo nos leva à

santificação.

7. Objetivos gerais a serem alcançados, relacionando a aprendizagem do conteúdo e dos

princípios à vida do estudante

Nesta série de viagens pela Linha do Tempo temos como objetivo:

1) Formar estudantes capazes de compreender o lugar que Deus tem lhes reservado

na história por meio do exercício de sua vocação cristã.

2) Compreender e ensinar como a fé cristã se expandiu desde a Criação até o Brasil

nos dias atuais, relacionando um princípio-chave a cada aula proposta no

planejamento.

3) Formar a visão da providência de Deus na história da humanidade e na história

Brasil, relacionando fatos históricos a cada elo-chave e inserindo a criança em

dinâmicas de intercessão contextualizadas aos temas dos encontros.

4) Formar líderes servos que caminharão pela vida cientes de seu chamado e vocação

cristã, relacionando e contextualizando os Princípios ao dia a dia da criança, na

realidade à qual ela está inserida.

8. Objetivos específicos a serem alcançados, relacionando a aprendizagem do conteúdo e

dos princípios à vida do estudante

1) Percorrer trinta elos-chaves desde a Criação até os dias atuais. Os elos estarão

subdivididos em três categorias:

1.1 Viagem Pela Linha do Tempo do Antigo Testamento

1.2 Viagem Pela Linha do Tempo do Novo Testamento

1.3 Viagem Pela Linha do Tempo da História Cristã

2) Compreender a visão da providência de Deus na história, por meio de Momentos

Culturais, relacionados a cada elo-chave.

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3) Oportunizar o protagonismo infantil durante os encontros, visando a formação de

líderes servos, que aprendem a servir de modo prático durante os encontros

previstos nos planos de aulas.

9. Cronograma de execução:

Para a realização completa de cada encontro serão necessárias duas horas aulas.

Viagem Pela Linha do Antigo Testamento

ENCONTRO ELO-CHAVE PESSOA-CHAVES

1 Linha do Tempo Pessoal Criança

2 Criação e Queda Adão e Eva

3 Dilúvio Noé

4 Babel: Todas as Nações Todos os povos

5 Aliança com Israel Abraão e Sara

6 Libertação do Egito e Leis Moisés

7 Conquista da Terra Prometida Josué e Calebe

8 Cada um Fazia o que Queria Juízes

9 Reino Unido Saul, Davi e Salomão

10 Reino Dividido Israel e Judá

11 Escravidão e Restauração Esdras, Neemias e Ester

12 Relembrando os elos-chaves Todos

Viagem Pela Linha do Novo Testamento

ENCONTRO ELO-CHAVE PESSOA-CHAVE

13 Árvore Genealógica da Criança Família da criança

14 Nosso Salvador Chegou Jesus

15 Novidades no Deserto João Batista

16 Morte e Ressurreição Jesus

17 Igreja de Cristo Espírito Santo

18 Perseguição dos judeus Estêvão

19 Apóstolo escolhido Paulo

20 Viagens Missionárias Paulo e Barnabé

21 Destruição do templo Romanos

22 Escrita do Novo Testamento Escritores

23 Apocalipse Apóstolo João

24 Relembrando os elos-chaves Todos

Viagem Pela Linha da História Cristã

ENCONTRO ELO-CHAVE PESSOA CHAVE

25 História e origem da Família da Criança Família da criança

26 Vinda do Salvador Jesus

27 Igreja Cristã Romana Constantino

28 Tradução do NT para o Inglês Jonh Wycliffe

29 Grandes Navegações Colombo

30 Reforma Protestante Lutero

31 Bíblia em Português João Ferreira de Almeida

32 Evangelho no Brasil Missionários Europeus

33 Do Brasil para outras nações Missionários Brasileiros

34 A criança na história de Deus Criança

35 A volta do Rei Jesus Cristo

36 Relembrando os elos-chaves Todos

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10. Planos de aula previstos

O Projeto é composto por trinta e seis planos de aulas. Nas páginas a seguir, seguem

três modelos de planos de aula. O primeiro refere-se a Linha do Tempo do Antigo

Testamento, o segundo à Linha do Tempo do Novo Testamento e o terceiro à Linha do

Tempo da História Cristã.

Os planos de aulas são referentes aos primeiros encontros de cada Série de Viagens

Pela Linha do Tempo.

Plano de Aula 1

Viagem Pela Linha do Tempo do Antigo Testamento

Título Preparando a Viagem Base

Bíblica Eclesiastes 3:1-10

Alvo Nosso alvo neste encontro é reconhecer a ação de Deus na história, compreendendo que

estamos inseridos nela contribuindo dia após dia para a sua construção e transformação.

Neste encontro enfatizaremos o Princípio de Soberania. Palavra-

Chave A palavra-chave deste encontro é tempo. O dicionário escrito por Noah Webster em

1828, define tempo como:

Uma circunstância ou ocasião única para um evento; momento apropriado; uma

experiência contínua em que eventos que avançam para o futuro através do presente e

do passado; um período particular, quer passado, presente ou futuro. Cosmovisão

Brasileira Na cultura brasileira, há um provérbio popular que diz que “tempo é dinheiro”.

Portanto, neste encontro enfatizaremos o conceito bíblico de que tempo é vida. Deus é o

Criador do tempo e estabeleceu desde a Criação os movimentos de rotação e a

translação da terra que determinam a contagem dos dias e dos anos. Material Linha do Tempo relatando os acontecimentos importantes de sua vida.

ENCAMINHAMENTO

Inspiração Hoje iniciaremos a viagem pela Linha do Tempo do Antigo Testamento.

Antes de embarcar nessa viagem, elabore sua própria Linha do Tempo com fotos de sua

história: seus pais, sua infância, momentos marcantes em sua vida e uma foto atual.

Utilize grampos de roupa e um barbante como varal para sua exposição. Para isso,

estique um barbante e coloque nas extremidades os cartazes: Eternidade Passada e

Eternidade Futura. No centro da Linha do Tempo, fixe a gravura representando a cruz

de Cristo, explicando às crianças que a história se divide em duas partes: Antes do

nascimento de Cristo (aC) e depois do nascimento de Cristo (dC).

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Em seguida, situe sua história no ano de seu nascimento. Fixe no barbante o ano atual na

Linha do Tempo (por exemplo: 2013) e explique que vivemos mais de dois mil anos

após a o nascimento de Cristo. Conte brevemente sua história enquanto mostra as fotos e

as fixa no barbante. Escolha uma história especial de sua infância (algo engraçado, por

exemplo) e relate ao grupo. As crianças apreciam muito conhecer a nossa história.

Podemos mostrar a soberania de Deus por meio dos eventos ocorridos em nossas

próprias vidas. Pesquisar Inicie a pesquisa:

Vamos conhecer quem é bom de Bíblia? Para isso, vamos responder às perguntas da

dinâmica QUIS.

Após conferir as respostas, vamos investigar as definições da palavra TEMPO, que

estão descritas em nosso fichário.

Aliás, você sabe o que é um fichário? É uma pasta em que arquivamos nossos

pensamentos, ideias, desenhos e tudo o que nossa mente será capaz de imaginar e

registra no papel. Em nosso fichário há páginas prontas que iremos preencher e outras

que iremos criar durante as próximas semanas.

Vamos descobrir o que a Bíblia diz sobre o Tempo. Aliás, você sabe quem inventou o

tempo?

Vamos realizar a pesquisa bíblica.

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Raciocinar Hoje percebemos claramente o princípio da SOBERANIA de Deus sobre a Criação.

Ele criou a dimensão do TEMPO. Ele determinou o TEMPO CERTO para todas as

coisas. Nada ocorre na história sem que Deus saiba. Nenhum ser vivo nasce sem que

Deus permita. Nem um passarinho morre sem que ele veja. Se Deus criou e conhece

toda a Criação, ele conhece você como ninguém jamais será capaz de conhecê-lo.

Deus é o autor da vida e da história. Deixe-o ser o autor da história de sua vida e de seus

sonhos. Confie nele! Relacionar Na roda de conversa vamos observar o mapa-mundi e refletir sobre as seguintes

questões:

- Em qual país você nasceu? Esse país está localizado em qual continente? Em que

estado brasileiro você nasceu? Qual cidade? Seus avós são de origem de outros países

ou são de origem brasileira? Para finalizar este momento, solicite que agradeçam a Deus

por suas famílias e pelo país quem nasceram e em seguida proponha que pesquisem com

suas famílias quais são as origens geográficas de seus avós e bisavós. Registrar Registre suas informações pessoais na identidade na capa de seu fichário.

Você conhece Martin Luther King Jr.? “ Martin Luther King Jr. Foi um pastor norte-

americano que recebeu o prêmio Nobel da Paz em 1964. Foi um dos maiores líderes

contra a opressão racial. Seu discurso mais famoso chama-se “Eu tenho um sonho” (“I

have a dream”) pronunciado em 1963. Em 1955, coordenou um boicote aos ônibus da

cidade de Montgomery. Os líderes negros da cidade decidiram boicotar o transporte

após a prisão de uma mulher negra, Rosa Parks, que se recusou a ceder seu assento para

uma passageira branca. Por causa do protesto, King foi preso e recebeu ameaças de

morte. Após tantos protestos, a Suprema Corte dos Estados Unidos da América decidiu

tornar ilegal o transporte público separatista. Essa decisão deu vitória ao protesto e King

foi considerado um líder respeitado, tornando-se presidente da Conferência de

Lideranças Cristãs do Sul.” Disponível em www.infoescola.com/biografias/martin-

luther-king

Site para

Pesquisa Pesquise na web e assista o vídeo do discurso de Martin Luther King:

www.youtube.com/watch?v=HbQC9ikiKlI Intercessão Vamos observar o mapa-múndi e localizar o Brasil. Vamos estender nossas mãos sobre

nosso país e orar para que sejamos a resposta de Deus para a transformação do Brasil.

Vamos interceder para que os sonhos de Deus se tornem realidade no Brasil.

Vamos interceder uns pelos outros, para que sejamos capazes de compreender e realizar

os sonhos de Deus para nossas vidas.

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Momento

Cultural Vamos conhecer parte do discurso “Eu tenho um sonho...”, proferido por Martin Luther

King?

“Aprendemos a voar como pássaros e a nadar como peixes, mas não aprendemos a

conviver como irmãos. Eu tenho um sonho de que um dia meus quatro filhos vivam em

uma nação onde não sejam julgados pela cor de sua pele, mas pelo seu caráter.”

Martin Luther King Jr. viveu e morreu por um sonho que julgou valer a pena. O

movimento que ele liderou contribuiu para melhorar a vida de milhões de pessoas.

Quais são os seus sonhos para o futuro? De que maneira seus sonhos contribuirão para

tornar o lugar onde vive um lugar melhor para você e para os outros?

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Plano de Aula 13

Viagem Pela Linha do Tempo do Novo Testamento

Título Uma Viagem Inesquecível Base

Bíblica BASE BÍBLICA: Isaías 43:1

Alvo Nosso ALVO neste encontro é compreender que estamos inseridos na história que Deus

está escrevendo em nossas vidas, em nossa nação e na humanidade. O Princípio que

abordaremos hoje é INDIVIDUALIDADE. Palavra-

Chave A PALAVRA-CHAVE deste encontro é NOME. Definição do dicionário Webster

(1828): Isso pelo qual uma coisa é chamada, o som ou a combinação dos sons usados

para expressar uma ideia, ou qualquer substância material, qualidade ou ato; uma

denominação ligada a uma coisa pelo uso habitual, pelo qual pode ser vocalmente

distinguida de outras coisas. Um nome pode ser ligado apenas a um indivíduo, e é

então adequado ou conveniente, tal como João, José, Londres, Paris; ou pode ser

ligado a uma espécie, gênero, ou classe de coisas, como ovelha, cabra, cavalo, árvore ,

animal, que são chamados de nomes comuns, específicos ou genéricos. Cosmovisão

Brasileira No Brasil há sobrenomes comuns, que muitas pessoas possuem, mesmo não sendo

parentes. O “Dicionário de Famílias Brasileiras”, do genealogista Carlos Barata, diz que

o sobrenome Silva é o mais comum do Brasil. Isso ocorre porque é muito comum em

Portugal e foi incorporado ao nome de milhares de escravos africanos trazidos ao Brasil.

Além disso, muitos portugueses que chegaram ao Brasil, nos tempos coloniais, passaram

a usar o Silva, pois não gostariam que ninguém soubesse quem eles eram. O primeiro

"Silva" a fixar raízes no Brasil foi o alfaiate Pedro da Silva, em 1612.

Além de Silva, os sobrenomes mais comuns são: “Santos", os "Oliveiras", os "Souzas" e

os "Limas". Pesquise mais curiosidades sobre a origem de seu sobrenome e do

sobrenome das crianças. É muito interessante saber quem somos e a origem de nossa

história, pois ela nos revela a Soberania de Deus em nossas vidas. Material Fotos de registro de sua história pessoal, barbante, cartões.

ENCAMINHAMENTO

Inspiração Bem-vindos ao nosso primeiro encontro da Viagem aos tempos bíblicos descritos no

Novo Testamento.

Vamos iniciar este encontro com uma brincadeira. Vamos caminhar no espaço externo

do local do encontro e observar atentamente os detalhes da Criação.

Cada participante de nosso grupo receberá uma folha e papel para escrever uma lista de

palavras relacionando tudo o que observar.

Vamos escolher criações de Deus que iniciem com as letras do alfabeto e observá-las:

Exemplo: A – árvore; B – borboleta; C- cachorro, D- Daniel, etc...

Vamos verificar as iniciais de nossos nomes e colocar no alfabeto: W – Wesley.

É importante incluirmos os nomes de todos os participantes, no alfabeto.

Para as letras mais incomuns como Y, vamos colocar nomes de pessoas conhecidas.

Vamos retornar para a sala e conferir a lista de palavras, verificando as obras criadas por

Deus que começam com cada letra do alfabeto.

Nesse momento, cada um de nós irá circular em nossa lista o que, em nossa opinião,

Deus considera mais importante na Criação.

Podemos concluir que cada um de nós é a obra da Criação mais importante para Deus

pois, ao criar as pessoas, Deus disse que era MUITO bom.

Agora, vamos observar nossa Linha do Tempo.

Cada um receberá um cartão para escrever seu nome e a data de seu nascimento.

Vamos colocar nossos nomes na Linha do Tempo em ordem, de acordo com a data em

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que nascemos Pesquisar Vamos investigar em nossas Bíblias ISAÍAS 43:1 e copiar em nosso Diário

de Viagem pelo Novo Testamento.O que você entende deste texto lido? Deus disse ao

povo de Israel que o conhecia pelo nome, pois é o Criador de Israel.

Pesquise no dicionário e anote o significado da palavra: NOME. Raciocinar Princípio de Individualidade

Deus é o Criador de tudo o que existe no Universo. Vocês sabem o nome da galáxia em

que vivemos? É a Via Láctea. E o nome de nosso planeta? Em qual país nascemos?

Entre tantos países, Deus nos deu o privilégio de sermos brasileiros.

O país em que vivemos possui características únicas e especiais, como a floresta

amazônica e lindos animais silvestres.

Deus conhece cada brasileiro e o chama pelo seu nome. Relacionar Deus nos criou parecidos com ele, com inteligência e muita criatividade.

Adão escolheu nomes para todos os animais. Imagine quanto trabalho e criatividade ele

empreendeu para escolher o nome do hipopótamo, da girafa, da formiga e de todos os

outros animais.

Hoje sabemos que existem milhões de seres vivos e muitos ainda são desconhecidos

pelos cientistas. Toda criação é incrível, “Estima-se que cada galáxia tenha 100 bilhões

de estrelas”, conta o astrônomo Thyrso Villela, do Instituto Nacional de Pesquisas

Espaciais, em São José dos Campos, São Paulo. Portanto, fazendo as contas, 100 bilhões

de galáxias vezes 100 bilhões de estrelas, existem 10 sextilhões de estrelas, ou 10

seguido de 21 zeros. Essa estimativa só leva em conta o que os astrônomos chamam de

universo visível, ou seja, aquele cuja luz chega até nós. (Disponível em:

www.super.abril.com.br/tecnologia/ha-100-000-000-000-galaxias-universo-

437288.shtml, acesso 28/01/2014, às 23h41)

Deus é único! Ele é incrível. Ele criou tudo que existe. Ele formou nossa nação. Ele fez

você de modo único e especial a fim de que aprenda a se relacionar com ele, a amá-lo e

a servi-lo dia após dia. Registrar Registre nossas descobertas em seu Diário de Viagem do Novo Testamento.

- Pesquise no dicionário a palavra-chave NOME e copie a sua definição.

- Que tal escrever seu nome completo e data de nascimento na Linha do Tempo?

- Anote também o nome e a data de nascimento dos demais integrantes de nossas

famílias: avós, pais e irmãos.

- No espaço para pesquisa, investigue o motivo da escolha de seu nome e descreva

brevemente para contar ao nosso grupo no próximo encontro.

- Crie uma ilustração bem criativa, em forma de cartoon, do versículo para

memorização, Isaías 43:1.

- Antes de criar a ilustração com um lápis colorido, sublinhe esse texto em sua Bíblia.

Escreva algo especial que Deus colocou em você e pelo que pode ser grato. Por

exemplo: sou grata porque tenho habilidade de ler e escrever poesias; sou grato porque

tenho dom de tocar um instrumento musical; sou grata porque nasci na minha família.

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Site para

Pesquisa Acesse o link e assista o vídeo Cosmos - Via Lactea (TV Escola):

www.youtube.com/watch?v=SVjbBjS-SKc Intercessão Deus é o Criador de todos os países que vemos no globo terrestre.

Vamos estender o mapa-múndi e localizar o Brasil.

Deus escolheu esse lindo país para vivermos. Portanto, somos brasileiros.

Em sua opinião, o que há de único em nosso país?

Quais são os motivos pelos quais iremos interceder a Deus, hoje a favor do Brasil e de

nossos queridos amigos brasileiros?

Vamos interceder pelas famílias brasileiras para que haja saúde, proteção e boa

educação para todas as crianças, adolescentes e jovens!

Vamos interceder para que Deus use nossas vidas para abençoar nosso país com ações

práticas de bondade. Momento

Cultural Você sabe quais documentos são utilizados no Brasil para comprovar que o nosso

NOME é realmente nosso?

CERTIDÃO DE NASCIMENTO e REGISTRO DE IDENTIDADE.

O primeiro documento que possuímos é a Certidão de Nascimento.

Só podemos emitir nossos registros de identidade se tivermos primeiro a Certidão de

Nascimento.

Vamos observar o que está escrito nessa certidão de nascimento? (mostre uma certidão

de nascimento verdadeira. Se tiver acesso à Certidão dos participantes, esse momento

será ainda mais especial).

Observem todas as informações contidas em uma Certidão de Nascimento. Incentive as

crianças a pedirem aos pais para lerem sua própria Certidão ao chegar em casa.

O encontro ficará ainda mais interessante se você pedir aos pais a cópia da certidão de

cada participante. Utilize-as neste momento, anexando-a no fichário.

Hoje refletimos juntos sobre o Princípio de Individualidade.

Vimos que cada um de nós é único e muito especial, pois somos Criação de Deus.

Vamos relembrar o versículo de memorização?

“O Senhor Deus, que o criou diz: Eu o chamei pelo seu nome, e você é meu.” Isaías 43:1

Nesse momento, vamos fazer um crachá com nossos nomes de maneira bem criativa.

Para isso, receberemos papel, tinta, folhas coloridas, botões, adesivos, etc.

Cada um de nós criará um crachá com o nome demonstrando sua própria personalidade,

por exemplo:

Tiago gosta de futebol e de tocar piano, ele pode criar seu nome com ilustrações de

futebol e algumas letras podem ser notas musicais.

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Plano de Aula 25

Viagem Pela Linha do Tempo da História Cristã

Título A Mão de Deus na História Base

Bíblica BASE BÍBLICA: Efésios 1:9-10

Alvo Nosso ALVO neste encontro é compreender que estamos inseridos na história que Deus

está escrevendo em nossas vidas, em nossa nação e na humanidade. O princípio que

abordaremos hoje é SOBERANIA. Palavra-

Chave A PALAVRA-CHAVE deste encontro é PROVIDÊNCIA. Definição: “Em teologia, o

cuidado e superintendência que Deus exerce sobre Suas criaturas. Aquele que reconhece

a criação, mas nega a providência, envolve-se em uma palpável contradição; pois, o

mesmo poder que trouxe algo à existência é uma necessidade para continuar sua

existência. Algumas pessoas admitem uma providência geral, mas negam a providência

em particular, sem considerar que a providência geral consiste de particulares. A crença

na providência divina é fonte de grande consolo às pessoas de bem. Por divina

providência se entende o próprio Deus.” Webster, 1828. Cosmovisão

Brasileira De modo geral, a abordagem educacional brasileira não enfatiza uma visão providencial

da história. Carole Adams, Elizabeth Youmans e Arthur Ricciardi enfatizam que “Como

cristãos, sabemos algo sobre a graça salvadora de Cristo, mas muito pouco sobre como

Deus trouxe nossa nação à existência. Tal ignorância da mão de Deus no nosso país tem

diluído nosso amor por nossa nação e nossas instituições.

Se não conhecermos a Mão direcionadora de Deus na nossa nação no passado, como

então poderemos ter certeza de seu mover hoje ou no futuro? A consequência desta

incerteza é a falta de conhecimento de nosso próprio chamado no plano de Deus para

nós mesmos como indivíduos e para toda a nação como um todo.”

Nesta série de viagens pela Linha do Tempo da História Cristã teremos a oportunidade

de compreender e ensinar como a fé cristã se expandiu e chegou até o Brasil e a nós nos

dias atuais. Nossa esperança é que a visão da providência de Deus na história nos auxilie

na caminhado rumo ao futuro certos de nosso chamado e vocação mesmo vivendo em

meio a uma sociedade secularizada. Material Mapa-múndi e Linha do Tempo.

ENCAMINHAMENTO

Inspiração Bem-vindos ao nosso primeiro encontro da Viagem aos principais eventos que

aconteceram na História Cristã.

É incrível imaginar que estamos iniciando nossa viagem retornando mais de dois mil

anos na história da humanidade!

Vamos estender o mapa-múndi e observá-lo detalhadamente.

Você já se perguntou quem produziu o primeiro mapa-múndi da história?

O mais antigo mapa-múndi conhecido é uma placa de argila de apenas sete centímetros,

produzida pelos babilônios por volta de 2300 a.C. A representação da Terra nada mais

era do que um rio, provavelmente o Eufrates, cercado por montanhas. Esse é o mapa

mais antigo que já foi encontrado, mas não impede que outros possam ter sido feitos em

alguma data anterior.

As primeiras representações mostravam paisagens conhecidas pelos habitantes locais,

assim como trilhas e localizações das vilas mais próximas. Entre os egípcios, por volta

da mesma época, também foram encontrados alguns desenhos pintados em tumbas. Uma

outra placa de argila, descoberta no Iraque, mostra a Terra como um disco cercado de

água, com a Babilônia em seu centro. Sua data é de cerca de 1000 a.C.

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Até então, o desenho de mapas pelos povos antigos tinha uma função principalmente

prática: marcar fronteiras, indicar as terras férteis, a localização de água e as rotas de

comércio. Foi entre os gregos que se iniciou a tentativa de descrever, em uma

representação, a Terra como um todo.

Por volta de 500 a.C., Hecateu de Mileto produziu o que é considerado o primeiro livro

sobre geografia. Nele, há uma representação da Terra como um disco, com a Grécia em

seu centro. Mas o maior legado à posteridade veio com o geógrafo Claudius Ptolomeu

(90-168 d.C.), que produziu um tratado de geografia em oito volumes. No último, há

uma nova representação do mundo e, pela primeira vez, regras para a preparação de

mapas-múndi com a forma esférica, mais próximos dos atuais. Depois da Idade Média,

os mapas foram sendo aperfeiçoados e, com as descobertas feitas pelas grandes

navegações, passaram a ter outros continentes integrados à representação.

Vamos observar uma fotografia da placa de argila que representa o primeiro registro

histórico do que conhecemos como mapa-múndi.

Fonte: Enciclopédia Britânica

Disponível em: www.portaldascuriosidades.com/forum/index.php?topic=52038.0,

acesso em 07/02/2014, às 12h04.

Pesquisar É incrível pensar que o mapa-múndi representa o palco da ação humana e a Linha do

Tempo registrada na história, nos revela a mão providencial de Deus.

Para compreender melhor o que isto significa, vamos pesquisar no dicionário e

registrar o significado da palavra: PROVIDÊNCIA.

Toda a história humana tem um ponto central. Vamos descobrir qual é lendo em nossas

Bíblias Efésios 1:9-10. Raciocinar PRINCÍPIO DE SOBERANIA

Cristo é o centro da história. Deus é soberano sobre a vida dos seres humanos e das

nações para o cumprimento de seus propósitos e planos. O objetivo final da história é

que Deus seja glorificado em todo o tempo e em todo o lugar.

Em sua soberania, Deus atribuiu a cada nação um papel especial a desempenhar e

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importantes contribuições a fazer no decorrer da história.

Aprenderemos mais sobre isso nesta Viagem Pela Linha do Tempo da História Cristã. Relacionar É incrível pensar que Deus conta com pessoas para a realização de seus planos na

história humana.

Observe novamente o mapa-múndi.

Nenhum de nós está neste mundo por acaso.

Será que nascemos na nação brasileira simplesmente para sermos mais uma pessoa

lutando pela sobrevivência em meio a mais de duzentos milhões de brasileiros?

Como você percebe a Soberania de Deus em sua história?

Conte para o grupo um pouco sobre a sua família. Qual a origem de seus pais e avós?

Em que cidade nasceram? Como foi o seu nascimento? Quantos anos você possui hoje?

Quais são os sonhos que você possui para o futuro? De que modo Deus será glorificado

por meio desses planos? Registrar Vamos registrar numa folha uma Linha do Tempo, de acordo com o modelo abaixo?

Quais foram as descobertas históricas que realizamos hoje?

Vamos lembrar do início de nosso encontro e anotar todas as datas que podem ser

inseridas na Linha do Tempo?

1. Placa de argila representando um mapa, produzida pelos babilônios por volta de

2300 a.C.

2. Placa de argila, descoberta no Iraque, mostra a Terra como um disco cercado de

água, com a Babilônia em seu centro. Sua data é de cerca de 1000 a.C.

3. Em 500 a.C., Hecateu de Mileto produziu o que é considerado o primeiro livro

sobre geografia.

4. Geógrafo Claudius Ptolomeu, que viveu entre 90-168 d.C. e produziu um

tratado de geografia em oito volumes

5. Sua data e local de aniversário.

6. A data de hoje.

Vamos observar a Linha do Tempo.

Durante as próximas semanas iremos fixar todas as datas aprendidas em nossa Linha do

Tempo. No final da viagem teremos um painel completo com o registro de nossas

aventuras.

Site para

Pesquisa www.portaldascuriosidades.com/forum/index.php?topic=52038.0

Intercessão Vamos estender o mapa-múndi e localizar os seis continentes. Identifiquem o

continente em que vivemos. Dividam uma folha em duas partes e registrem de um lado

motivos de gratidão a Deus pelo país em que vivemos e do outro motivos de intercessão

por aspectos em nosso país que precisam ser melhorados para que os princípios do

Reino de Deus sejam vistos claramente no Brasil.

Exemplos: Justiça, igualdade, liberdade, etc..

Vamos interceder para que Deus use nossas vidas para abençoar nosso país e o mundo

com ações práticas de bondade.

Vamos orar para que a mão providencial de Deus seja claramente percebida entre os

brasileiros. Momento

Cultural Vamos pesquisar o site www.google.com/earth, e viajar com as crianças para o Brasil e

outros países observando fotos e Imagens reais, via satélite. Vale a pena acessar também

o site: www.maps.google.com.br e inserir o endereço da residência de cada participante

do grupo, observando o palco da ação humana na história de Deus!

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Vamos refletir sobre :

1) Quais os problemas de nosso bairro ou cidade que nos incomodam?

2) O que podemos fazer para servir na cidade em que vivemos e ajudar a construir

soluções para resolver estes problemas?

3) O que iremos fazer de prático durante a próxima semana para resolver algum dos

problemas mencionados acima?

4) Vamos registrar por meio de um desenho a planta do bairro em que vivemos

conforme observamos no site pesquisado.

11. Atividades de Avaliação do processo de ensino-aprendizagem

Durante o processo de ensino-aprendizagem serão realizadas as seguintes atividades

de avaliação:

1) As produções dos registros e pesquisas nos fichários serão avaliadas.

2) Projeto em grupo: Produção de uma obra artística para cada Viagem Pela Linha do

Tempo, de livre escolha do grupo. Por exemplo: composição de uma música, jogral,

teatro, produção de quadros ou cartazes coloridos, produção de esculturas em argila.

3) Participação e interesse durante os encontros.

12. Recursos Materiais

Serão utilizados os seguintes materiais para execução dos encontros:

1) Cartazes com elos-chaves.

2) Computador e internet para pesquisas de sites relacionados aos elos-chaves.

3) Televisão e vídeo para assistir documentários.

4) Fichário.

5) Dicionário.

6) Bíblias.

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13. Conclusão

Concluo a apresentação deste Plano de Pesquisa, com grande inspiração pelas verdades

bíblicas nutridas em minha mente e coração. Expresso tais sentimentos por meio de uma poesia de

composição pessoal.

Tempo

A breve jornada da vida:

Passado, Presente, Futuro!

Na Luz pode ser vivida

Ou construída no escuro

Valioso, único e especial

Cada minuto que voa

Na ampulheta celestial

Brevemente o tempo escoa

O tempo a ser vivido

Sabiamente pode ser regido

Pelo mordomo fiel

Peregrino rumo ao céu

Caminhe seguro e avance

Ele cuida dos seus

A colheita é de quem vence

O tempo pertence a Deus!

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14. Bibliografia

BEAUMONT, Mike. Guia Prático da Bíblia. Editora SBB, SP. 2006. BRUCE, FF.

Comentário Bíblico NVI. Editora Vida, São Paulo, 2009.

PETERSON, E. A Mensagem, Bíblia na Linguagem Contemporânea. Editora Vida, São

Paulo, 2011.

Bíblia de Estudo NVI. Editora Vida, São Paulo, 2003.

Bíblia de Aplicação Pessoal. Editora CPAD, Rio de Janeiro.

Material de apoio e treinamento da AECEP

COPE, Landa. Modelo Social do Antigo testamento. Editora JOCUM.

KUNINGAN, Loren. O Livro que Transforma Nações. Editora JOCUM.

Aplicando Princípios Bíblicos a todas as áreas da vida. AECEP, 1997.

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www.mackenzie.br/6994.html, acesso 03/03/2014 às 22h39

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Educação, Ministério da Justiça, UNESCO, 2008.

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1988. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%

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_____. Estatuto da criança e do adolescente. Centro de documentação e informação. 4. ed.

Brasília: Coordenação de publicações, 2003.

______. Educação como prática libertadora. 22ª ed. Rio de Janeiro: Paz na Terra,1996.

______. Pedagogia da autonomia. 31ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

A CONSTRUÇÃO SOCIAL DO CONCEITO DE INFÂNCIA: UMA TENTATIVA DE

RECONSTRUÇÃO HISTORIOGRÁFICA

ARIÉS, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: LTC, 1978.

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Disponível em: periodicos.homologa.uniban.br/index.php/RBAC/article/viewFile/37/40

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Disponível em: www.scielo.br/pdf/paideia/v17n38/v17n38a02.pdf, acesso em 11/06 às 11h

PIRES, S. F.; BRANCO A. U. Protagonismo infantil: co-construindo significados em meio às

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POSTMAN, Neil. O Desaparecimento da Infância. Editora Graphia. Rio de Janeiro, 1999.

Protagonismo juvenil: o discurso da juventude sem voz.

PROUT, A. ET AL The Future of Childhood: Towrds the Interdisciplinary Study of Children.

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STEARNS, Peter N. A Infância. São Paulo. Editora Contexto. 2006.