Aeba cobra a pauta especifica

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Segunda-feira: 13 de fevereiro de 2012 No dia 20 de janeiro de 2012, a AEBA enviou ofício à diretoria do Banco da Amazônia solicitando a realização de uma reunião para buscar resultados do que consta da certidão de sentença do Dissídio Coletivo, mas até agora o Banco não se manifestou. No dia 20, reiteramos a solicitação, desta vez com a participação do Sindicato dos Bancários do Maranhão e da CONTEC, que representa os sindicatos do Amazonas e Tocantins. De imediato, esperamos iniciar um processo de EFETIVA negociação que resulte em melhorias significativas para os empregados em relação ao aporte de recursos pelo Banco para o Plano de Saúde. A sentença do TST obriga o Banco a apresentar, em seis meses, uma proposta de Novo Modelo de Financiamento da Saúde que resulte na redução da participação dos empregados. Desde o dia 12 de Dezembro, data do julgamento do Dissídio Coletivo, há quase dois meses, ou seja, um terço do tempo total, o BASA sequer nomeou uma equipe para estudar o assunto. Desnecessário lembrar que se trata de decisão judicial. A AEBA, o SEEB-MA e a CONTEC estão dispostos a participar de um processo real de negociação e não aceitam simulacros de entendimentos e não se submetem a imposições de pacotes que somente atendem aos interesses do Banco. Dentre as perspectivas para pensar o Novo Modelo de Financiamento da Saúde Temos: 1. A volta do Banco da Amazônia como patrocinador da CASF, como ocorre no BNB, CAIXA e BB, com isso o pagamento do plano de saúde seria percentualmente proporcional, onde o empregado arcaria com 1,5% do valor da sua remuneração e o Banco arcaria com 1,5%, como ocorre atualmente em outros Bancos. 2. Outra possibilidade seria um conjunto de medidas no âmbito do modelo atual, a serem realizadas conjuntamente pela CASF, AEBA, AABA e Banco da Amazônia que permitiria equilibrar a situação no médio prazo, até que medidas estruturais mais profundas possam ser tomadas. Esse conjunto deveria iniciar com a mudança no Convênio Banco da Amazônia x CORAMAZON, que aliado a um Plano de Negócios para a CORAMAZON e um acompanhamento rigoroso dos negócios da seguradora, permitiria à CASF um acréscimo de no mínimo 2 milhões por ano em receitas. Tal acrescimento permitiria acabar com a co-participação e proporcionaria condições de realizar uma campanha para que 100% dos empregados se tornassem associados da CASF. A campanha viabilizaria o alcance do nível de equilíbrio atuarial desejado, porém, com medidas positivas e não como vem ocorrendo atualmente com a saída de aposentados e pensionistas. 3. Independente da medida a ser tomada deve ficar acordado, de antemão, que o repasse do INPC para o valor do reembolso aos empregados, feito pelo Banco, e o reajuste das tabelas de enquadramento pelo mesmo índice de reajuste salarial, é ponto pacífico dos acordos de trabalho. Não aceitaremos mais a política do Reajuste Zero. RETOMAR A NEGOCIAÇÃO DA PAUTA ESPECÍFICA Além disso, todos devemos atuar no sentido de evitar o que ocorreu na última campanha salarial. A medida imediata a ser tomada é iniciar as negociações da pauta específica. A rigor, o Banco não apresentou proposta para nenhum dos itens da PAUTA DE REVINDICAÇÕES ESPECÍFICAS DA ÚLTIMA CAMPANHA SALARIAL. Não há, por parte do movimento, itens novos na Pauta. A proposta da AEBA, do SEEB-MA e da CONTEC é iniciar imediatamente as negociações visando o acordo coletivo de trabalho 2012 / 2013. O parâmetro é a pauta apresentada no ano passado, haja vista a recusa do Banco em apresentar propostas para as questões específicas. Temos o Plano de Cargos e Salários (PCS), Isonomia de Remuneração, Programa de Educação Continuada, Recuperação do valor dos salários, Tarifas diferenciadas, dentre outras, como itens que devem ser respeitados pelo Banco em negociação imediata e que avance, sob pena de chegarmos num impasse que prolongue, mais uma vez, um possível processo de greve na empresa. Não deixamos dúvidas de que nosso objetivo é evitar o impasse, mas sendo necessário, vamos defender nossos direitos com a mesma intensidade que atuamos na campanha salarial do ano passado. Lutar por nossos direitos é o nosso dever! NEGOCIAÇÃO (QUE NÃO HOUVE) DA PAUTA ESPECÍFICA COM O BASA

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Segunda-feira: 13 de fevereiro de 2012

No dia 20 de janeiro de 2012, a AEBA enviou ofício à diretoria do Banco da Amazônia solicitando a realização de uma reunião para buscar resultados do que consta da certidão de sentença do Dissídio Coletivo, mas até agora o Banco não se manifestou.

No dia 20, reiteramos a solicitação, desta vez com a participação do Sindicato dos Bancários do Maranhão e da CONTEC, que representa os sindicatos do Amazonas e Tocantins. De imediato, esperamos iniciar um processo de EFETIVA negociação que resulte em melhorias significativas para os empregados em relação ao aporte de recursos pelo Banco para o Plano de Saúde. A sentença do TST obriga o Banco a apresentar, em seis meses, uma proposta de Novo Modelo de Financiamento da Saúde que resulte na redução da participação dos empregados.

Desde o dia 12 de Dezembro, data do julgamento do Dissídio Coletivo, há quase dois meses, ou seja, um terço do tempo total, o BASA sequer nomeou uma equipe para estudar o assunto. Desnecessário lembrar que se trata de decisão judicial. A AEBA, o SEEB-MA e a CONTEC estão dispostos a participar de um processo real de negociação e não aceitam simulacros de entendimentos e não se submetem a imposições de pacotes que somente atendem aos interesses do Banco.

Dentre as perspectivas para pensar o Novo Modelo de Financiamento da Saúde

Temos:

1. A volta do Banco da Amazônia como patrocinador da CASF, como ocorre no BNB, CAIXA e BB, com isso o pagamento do plano de saúde seria percentualmente proporcional, onde o empregado arcaria com 1,5% do valor da sua remuneração e o Banco arcaria com 1,5%, como ocorre atualmente em outros Bancos.

2. Outra possibilidade seria um conjunto de medidas no âmbito do modelo atual, a serem realizadas conjuntamente pela CASF, AEBA, AABA e Banco da Amazônia que permitiria equilibrar a situação no médio prazo, até que medidas estruturais mais profundas possam ser tomadas. Esse conjunto deveria iniciar com a mudança no Convênio Banco da Amazônia x CORAMAZON, que aliado a um Plano de Negócios para a CORAMAZON e um acompanhamento rigoroso dos negócios da seguradora, permitiria à CASF um acréscimo de no mínimo 2 milhões por ano em receitas. Tal acrescimento permitiria acabar com a co-participação

e proporcionaria condições de realizar uma campanha para que 100% dos empregados se tornassem associados da CASF. A campanha viabilizaria o alcance do nível de equilíbrio atuarial desejado, porém, com medidas positivas e não como vem ocorrendo atualmente com a saída de aposentados e pensionistas.

3. Independente da medida a ser tomada deve ficar acordado, de antemão, que o repasse do INPC para o valor do reembolso aos empregados, feito pelo Banco, e o reajuste das tabelas de enquadramento pelo mesmo índice de reajuste salarial, é ponto pacífico dos acordos de trabalho. Não aceitaremos mais a política do Reajuste Zero.

RETOMAR A NEGOCIAÇÃO DA PAUTA ESPECÍFICA

Além disso, todos devemos atuar no sentido de evitar o que ocorreu na última campanha salarial. A medida imediata a ser tomada é iniciar as negociações da pauta específica. A rigor, o Banco não apresentou proposta para nenhum dos itens da PAUTA DE REVINDICAÇÕES ESPECÍFICAS DA ÚLTIMA CAMPANHA SALARIAL. Não há, por parte do movimento, itens novos na Pauta.

A proposta da AEBA, do SEEB-MA e da CONTEC é iniciar imediatamente as negociações visando o acordo coletivo de trabalho 2012 / 2013. O parâmetro é a pauta apresentada no ano passado, haja vista a recusa do Banco em apresentar propostas para as questões específicas.

Temos o Plano de Cargos e Salários (PCS), Isonomia de Remuneração, Programa de Educação Continuada, Recuperação do valor dos salários, Tarifas diferenciadas, dentre outras, como itens que devem ser respeitados pelo Banco em negociação imediata e que avance, sob pena de chegarmos num impasse que prolongue, mais uma vez, um possível processo de greve na empresa. Não deixamos dúvidas de que nosso objetivo é evitar o impasse, mas sendo necessário, vamos defender nossos direitos com a mesma intensidade que atuamos na campanha salarial do ano passado.

Lutar por nossos direitos é o nosso dever!

NEGOCIAÇÃO (QUE NÃO HOUVE) DA PAUTA ESPECÍFICA COM O BASA