AE-5 (Construtivo e Placa de Identificação)

download AE-5 (Construtivo e Placa de Identificação)

of 30

Transcript of AE-5 (Construtivo e Placa de Identificação)

  • 8/18/2019 AE-5 (Construtivo e Placa de Identificação)

    1/30

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 1 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 2 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    CONSTRUÇÃO

  • 8/18/2019 AE-5 (Construtivo e Placa de Identificação)

    2/30

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 3 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    CONSTRUÇÃO

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 4 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO Prof. Edson Antonio de Araujo

    ESTATOR1 Carcaça;Núcleo de Chapas;Enrolamento Trifásico.

    2 Eixo;Núcleo de Chapas;Barras e anéis de curto.

    3

    ROTOR

    OUTRAS PARTES Tampas;Ventilador;Caixa de ligação;

    Rolamentos;Placa de Identificação;Defletora, etc.

    PRINCIPAIS PARTES

  • 8/18/2019 AE-5 (Construtivo e Placa de Identificação)

    3/30

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 5 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    MOTOR DE INDUÇÃO (ASSÍNCRONOS)Constituição básicaEstatorParte fixa, que consiste de enrolamentos alojados nasranhuras existentes na periferia interna de um núcleo deferro laminado (carcaça). Os enrolamentos do estator sãoalimentados com tensão trifásica, que produz um campomagnético que gira com velocidade síncrona.

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 6 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO Prof. Edson Antonio de Araujo

    ESTATOR É constituída de uma coroa de chapas finas (da ordemde 0,5 mm de espessura) de aço-silício. As chapas sãoisoladas umas das outras por oxidação ou por um vernizisolante. O “folheado” do circuito magnético reduz asperdas por histerese e por correntes de Foucault.As chapas têm ranhuras nas quais estão inseridos osenrolamentos estatóricos a produzir o campo giratório.Cada enrolamento é constituído por várias bobinas (fiosou barras). O modo como as bobinas são ligadas umasdas outras define o numéro de pares de pólos do motor,logo a velocidade de rotação.

  • 8/18/2019 AE-5 (Construtivo e Placa de Identificação)

    4/30

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 7 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    ESTATOR

    Pacote de lâminas(condutor magnético)

    Pacote isolado Estator bobinado

    MOTOR DE INDUÇÃO (ASSÍNCRONOS)

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 8 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    RotorÉ construído em dois tipos: rotor bobinado; e rotor emcircuito, ou gaiola de esquilo (simplesmente gaiola). Osnúcleos magnéticos de ambos os tipos são de ferrolaminado.

    Rotor gaiola Rotor bobinado

    MOTOR DE INDUÇÃO (ASSÍCRONOS)

    Tal como o circuito magnético do estator, é constituído por umasérie de chapas finas, isoladas uma das outras e formando umcilindro fixado no eixo do motor.

  • 8/18/2019 AE-5 (Construtivo e Placa de Identificação)

    5/30

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 9 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    No rotor gaiola de esquilo, os condutores do rotor estãocurto-circuitados em cada terminal por anéis terminaiscontínuos; daí o nome de “gaiola de esquilo”.Nos rotores maiores, os anéis terminaissão soldados aos condutores, em vezde serem moldados na construçãodo rotor.

    MOTOR DE INDUÇÃO (ASSÍCRONOS)ROTOR DE

    GAIOLA DE ESQUILO

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 10 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    ROTOR DEGAIOLA DE ESQUILO

    Pacote de lâminas(condutor magnético)

    Gaiola(condutor elétrico)

    Rotor(pacote + gaiola)

    MOTOR DE INDUÇÃO (ASSÍCRONOS)

  • 8/18/2019 AE-5 (Construtivo e Placa de Identificação)

    6/30

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 11 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    No rotor bobinado nos quais os condutores de cobre são colocados nasranhuras, isolados do núcleo de ferro, e são ligados em delta ou estrela.Cada terminal do enrolamento é levado aanéis coletores que são isoladosdo eixo do rotor. Normalmente um resistor variável é ligado aos anéiscoletores através de escovas, como meio de variar a resistência total dorotor por fase.Devido seu elevado custo e maior manutenção, estes motores são usadosapenas quando necessita de elevado torque de partida; quando se desejao controle da velocidade; e quando se introduzem tensões externas aocircuito do rotor.

    MOTOR DE INDUÇÃO (ASSÍNCRONOS)

    ROTOR BOBINADO

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 12 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    ROTOR BOBINADO

    MOTOR DE INDUÇÃO (ASSÍNCRONOS)

  • 8/18/2019 AE-5 (Construtivo e Placa de Identificação)

    7/30

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 13 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO Prof. Edson Antonio de Araujo

    CARCAÇAS

    Parte estrutural que abriga osdemais componentes.É feito geralmente de ferrofundido ou liga leve (alumínio).As dimensões seguem normasNBR 5432 e IEC-72.

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 14 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO Prof. Edson Antonio de Araujo

    TAMPASFLANGES

    ROLAMENTOS / VENTILADOR / DEFLETORA / CAIXA DE LIGAÇÕES

    OUTRAS PARTES

  • 8/18/2019 AE-5 (Construtivo e Placa de Identificação)

    8/30

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 15 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO Prof. Edson Antonio de Araujo

    PORTA ESCOVAS

    MANCAL DE ROLAMENTO

    MANCAL DE BUCHA

    OUTRAS PARTES

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 16 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO Prof. Edson Antonio de Araujo

    No

    CARACTERÍSTICAS DOS MOTORES

    A placa de identificação deum motor é o elementomais rápido que se utilizapara se obter asinformações principaisnecessárias à sua operaçãoadequada.Determina todas ascaracterísticasfundamentais da parteelétrica e mecânica domotor.

  • 8/18/2019 AE-5 (Construtivo e Placa de Identificação)

    9/30

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 17 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO Prof. Edson Antonio de Araujo

    PLACA DE IDENTIFICAÇÃO

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 18 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    ABNT, IEC- Dimensões em mm;NEMA - Dimensões em polegadas.

    Número da Carcaça ABNTDistância do centro da ponta de eixo (centro) à base do pé do motor

    DIMENSÕES:

    NORMAS:

    CARACTERÍSTICAS DOS MOTORES - CARCAÇADimensões conforme NBR 5432

  • 8/18/2019 AE-5 (Construtivo e Placa de Identificação)

    10/30

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 19 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO Prof. Edson Antonio de Araujo

    CARACTERÍSTICAS DOS MOTORES - CARCAÇADimensões conforme NBR 5432

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 20 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO Prof. Edson Antonio de Araujo

    ABNT/IEC H A B C K f D ENEMA D 2E EF BA H f U N–W

    90S 90,00 140,00 100,00 56,00 10,00 24j6 50,00143T 88,90 139,70 101,60 57,15 8,70 22,20 57,1590L 90,00 140,00 125,00 56,00 10,00 24j6 50,00

    145T 88,90 139,70 127,00 57,15 8,70 22,20 57,15112S 112,00 190,00 114,00 70,00 12,00 28j6 60,00182T 114,30 190,50 114,30 70,00 10,30 28,60 69,90

    COMPARAÇÕES ENTRE ABNT/IEC e NEMA

    CARACTERÍSTICAS DOS MOTORES - CARCAÇA

  • 8/18/2019 AE-5 (Construtivo e Placa de Identificação)

    11/30

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 21 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO Prof. Edson Antonio de Araujo

    DIMENSIONAL DOSMOTORES

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 22 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO Prof. Edson Antonio de Araujo

    Entende-se por forma construtiva, como sendo o arranjo das partes construtivasdas máquinas a sua fixação, a disposição de seus mancais e a ponta de eixo.

    CARACTERÍSTICAS DOS MOTORES - CARCAÇAFORMAS CONSTRUTIVAS NORMALIZADAS:

  • 8/18/2019 AE-5 (Construtivo e Placa de Identificação)

    12/30

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 23 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO Prof. Edson Antonio de Araujo

    Com ou sem pés;Com ou sem flanges;Tipos de flanges:

    - FF ( ou FA )- FC- FC DIN

    Vertical ou Horizontal.

    FORMAS CONSTRUTIVAS NORMALIZADAS:

    B35T B34D V1

    B3D

    CARACTERÍSTICAS DOS MOTORES - CARCAÇA

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 24 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO Prof. Edson Antonio de Araujo

    FORMAS CONSTRUTIVAS NORMALIZADAS:

    Caixa de ligação

    CARACTERÍSTICAS DOS MOTORES - CARCAÇA

  • 8/18/2019 AE-5 (Construtivo e Placa de Identificação)

    13/30

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 25 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO Prof. Edson Antonio de Araujo

    Potência de 1 cv (736 W)

    É a potência que o motor pode fornecer no eixo.A potência desenvolvida representa a rapidez com que a energia é aplicada paramover a carga.

    CARACTERÍSTICAS DOS MOTORES

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 26 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO Prof. Edson Antonio de Araujo

    CARACTERÍSTICAS DOS MOTORES

    É aquela fornecida pelo circuito de alimentação e para a qual o motor foidimensionado.

    FREQUÊNCIA NOMINAL

    É aquela que é solicitada da rede de alimentação pelo motor, trabalhando àpotência nominal.

    CORRENTE NOMINAL

  • 8/18/2019 AE-5 (Construtivo e Placa de Identificação)

    14/30

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 27 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO Prof. Edson Antonio de Araujo

    As tensões de maior utilização nas instalações elétricas industriais são de 220,380 e 440V para baixa tensão e 2.300, 4.160, 6.600 e 13.800V para altatensão. A ligação do motor num determinado circuito depende das tensõesnominais múltiplas para as quais foi projetada.

    CARACTERÍSTICAS DOS MOTORESTENSÃO NOMINAL

    Tolerância da tensão de alimentação

    Representar melhor este assunto

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 28 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    TENSÕES USUAIS:

    Baixa Tensão:220, 380, 440 VMédia Tensão:2.300, 3.300, 4.160, 6.600, 13.800 V

    CARACTERÍSTICAS DA REDE DE ALIMENTAÇÃO

  • 8/18/2019 AE-5 (Construtivo e Placa de Identificação)

    15/30

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 29 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    Dependendo da maneira como são conectados os terminais das bobinasdos enrolamentos estatóricos, o motor pode ser ligado às redes dealimentação com diferentes valores de tensão.A identificação dos terminais de início e fim de uma bobina é feitasomando-se 3 ao número que marca o início desta, obtendo-se o outroterminal correspondente.Sempre os terminais 1-2-3 são utilizados para ligação à rede de

    suprimento.Quando o motor é especificado para operar em tensões múltiplas, porexemplo, 220/380/440V, a menor tensão, no caso 220V, caracteriza atensão nominal de fase do motor.

    TIPOS DE LIGAÇÃOCARACTERÍSTICAS DOS MOTORES

    Representar as bobinas

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 30 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICOCARACTERÍSTICAS DOS MOTORES

    Na ligação em estrela (380 V) os terminais 4, 5 e 6 são interligados e os terminais 1, 2e 3 são ligados á rede.

    TENSÃO NOMINAL MÚLTIPLA

    Na ligação em triângulo (220V), o início de uma fase é fechado com o final da outra eessa junção é ligada á rede.

    A ligação de motores trifásicos com três terminais á rede é feita conectando se osterminais 1, 2, e 3 aos terminais de rede RST em qualquer ordem.

  • 8/18/2019 AE-5 (Construtivo e Placa de Identificação)

    16/30

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 31 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICOCARACTERÍSTICAS DOS MOTORES

    Os motores trifásicos comseis terminais só tem condição de ligação em 2tensões: 220/380V, ou 440/760V. Esses motores são ligados emtriângulona menor tensão e em estrela, na maior tensão. A figura a seguir mostrauma placa de ligação desse tipo de motor..

    TENSÃO NOMINAL MÚLTIPLA

    Nota: Nos motores de seis terminais, é comum encontrarmos as marcaçõesU, V W,X, Y, e Z, ao invés de 1, 2, 3, 4, 5, e 6,respectivamente.

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 32 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICOCARACTERÍSTICAS DOS MOTORES

    Os motores trifásicos de uma só velocidade podem dispor de3, 6, 9 ou 12terminais para a ligação á rede elétrica.

    TENSÃO NOMINAL MÚLTIPLA

    Nota: Para inverter o sentido de rotação do motor trifásico, bastainverter duasfases R com S, por exemplo.

  • 8/18/2019 AE-5 (Construtivo e Placa de Identificação)

    17/30

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 33 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO Prof. Edson Antonio de Araujo

    Todo condutor atravessado por corrente elétrica dissipa energia na forma de calorpor efeito Joule. P (calor) = R x I²

    A norma agrupa os materiais isolantes e os sistemas de isolamento no quedenomina de classes de isolação. O isolamento é limitado pela temperatura quecada material isolante pode suportar em regime continuo sem que seja afetada asua vida útil.

    Apesar da principal função do material isolante ser de impedir o fluxo de correntede um condutor para terra ou para um potencial mais baixo, ele serve também para

    dar suporte mecânico, proteger o condutor de degradação provocado pelo meioambiente e transferir calor para o meio externo.

    A temperatura do enrolamento é fundamental para a vida útil do motor. Umaumento de 8 a 10 graus acima do limite da classe térmica na temperatura daisolação pode reduzir a vida útil do bobinado pela metade.

    CARACTERÍSTICAS DOS MOTORESCLASSES DE ISOLAÇÃO

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 34 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO Prof. Edson Antonio de Araujo

    O enrolamento constitui-se na parte mais crítica do motor sob o ponto de vistatérmico. Os fios são recobertos com esmalte sintético de natureza orgânica (verniz).Se a temperatura das bobinas ultrapassar determinado valor, o veniz acabaqueimando, colocando as bobinas em curto-circuito.

    Se o motor trabalhar dentro de seus limites de temperatura, o isolante deve seruma vida útil ilimitada.

    Os fabricantes fornecem um dado muito importante sobre a resistência térmica deum motor. É chamado tempo com rotor bloqueado a quente (Trb). Esse tempoindica quantos segundos o motor pode suportar uma situação com o rotorbloqueado. Trata-se de uma situação extremamente crítica, pois a corrente torna-semuito elevada e não existe ventilação. Tipicamente, esse tempo varia de 5 a 30segundos, dependendo do motor.

    CARACTERÍSTICAS DOS MOTORESCLASSES DE ISOLAÇÃO

  • 8/18/2019 AE-5 (Construtivo e Placa de Identificação)

    18/30

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 35 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO Prof. Edson Antonio de Araujo

    Classes de isolamento empregadas nos enrolamentos dos motores:

    •Classe A – limite: 105ºC: seda, algodão, papel e similares impregnados emlíquidos isolantes;•Classe E – limite: 120ºC: fibras orgânicas sintéticas;•Classe B – limite: 130ºC: asbesto, mica e materiais a base de poliéster;•Classe F – limite: 155ºC: fibra de vidro, amianto associado a materiais sintéticos(silicones);•Classe H – limite: 180ºC: fibra de vidro, mica, asbestos associado a silicones dealta estabilidade térmica.

    CARACTERÍSTICAS DOS MOTORESCLASSES DE ISOLAÇÃO

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 36 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    COMPOSIÇÃO DA TEMPERATURA EM FUNÇÃO DA CLASSE DE ISOLAMENTO:

    Temperatura Ambiente ºC 40 40 40 40 40

    ∆∆∆∆T = Elevação de Temperatura K 60 75 80 105 125

    ( método da resistência )

    Diferença entre o ponto mais ºC 5 5 10 10 15quente e a temperatura média

    Total: Temperatura do ponto ºC 105 120 130 155 180mais quente

    Classe de Isolamento - A E B F H

    CARACTERÍSTICAS DOS MOTORESCLASSES DE ISOLAÇÃO

  • 8/18/2019 AE-5 (Construtivo e Placa de Identificação)

    19/30

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 37 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    a2a11

    1

    12 T T T T )T 5 ,4.(23 R

    R RT −=−++

    −=∆

    A vida útil do motor é função da isolação;

    Um aumento de 10 graus na temperatura, acima da suportável pelo isolante,

    reduz a vida útil pela metade.

    Obtido através de Ensaio de Elevação de Temperatura

    MEDIDA DA ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA:

    VIDA ÚTIL DO MOTOR:

    R - Resistência do enrolamento;T - Temperatura do enrolamento;Ta - Temperatura do ambiente;∆ T - Elevação de Temperatura;1 - antes do ensaio 2 - depois do ensaio

    ELEVAÇÃO DE TEMPERATURACARACTERÍSTICAS DOS MOTORES

    Ver apostila – pag 52 a 55

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 38 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO Prof. Edson Antonio de Araujo

    CARACTERÍSTICAS DOS MOTORES

    IP/IN

    É a relação entre a corrente de partida (Ip) e corrente nominal(In) do motor. Em outras palavras, quando a está expresso 8,8,

    podemos dizer que a corrente de partida equivale a 8,8 vezes acorrente nominal.

    Esta relação é determinante para dimensionamento dasproteções elétricas do motor.

  • 8/18/2019 AE-5 (Construtivo e Placa de Identificação)

    20/30

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 39 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO Prof. Edson Antonio de Araujo

    CARACTERÍSTICAS DOS MOTORESCATEGORIA DE CONJUGADODefine como sendo as características de conjugado do motorem relação à velocidade e corrente de partida, os motores deindução trifásicos com rotor de gaiola, são classificados emcategorias. Cada categoria adequada a um tipo de carga.Estas categorias são definidas conforme norma NBR 7094, esão as seguintes:•Categoria N

    •Categoria H•Categoria D•Categoria NY•Categoria HY

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 40 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO Prof. Edson Antonio de Araujo

    CARACTERÍSTICAS DOS MOTORESCATEGORIAS•Categoria N – Conjugado e corrente de partidanormais e baixo escorregamento – bombas,máquinas operatrizes e ventiladores.

    •Categoria H – Conjugado de partida alto,corrente de partida normal e baixoescorregamento – peneiras, britadores,transportadoras.

    •Categoria D – Conjugado de partida alto,corrente de partida normal e alto escorregamento(+ 5%) – usados em prensas excêntricas,elevadores e máquinas semelhantes, onde acarga apresenta picos periódicos.

    Curva Conjugado X Velocidade

  • 8/18/2019 AE-5 (Construtivo e Placa de Identificação)

    21/30

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 41 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO Prof. Edson Antonio de Araujo

    CARACTERÍSTICAS DOS MOTORESCATEGORIAS•Categoria NY – Esta categoria inclui os motores da categoria N,porém, previsto para partida estrela-triângulo.

    •Categoria HY – Esta categoria inclui os motores da categoria H,porém, previsto para partida estrela-triângulo.

    Cada categoria difere na forma geométrica das barras do rotorgaiola de esquilo

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 42 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO Prof. Edson Antonio de Araujo

    É o grau de regularidade da carga a que o motor é submetido. Oprincipal fator limitante da potência desenvolvida é atemperatura máxima que o motor atinge. A elevação detemperatura do motor não é imediata, ela acontece segundouma função exponencial.

    Os motores normais são projetados para regime contínuo, (acarga é constante), por tempo indefinido, e igual a potêncianominal do motor.

    CARACTERÍSTICAS DOS MOTORES

    REGIME DE SERVIÇO

  • 8/18/2019 AE-5 (Construtivo e Placa de Identificação)

    22/30

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 43 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO Prof. Edson Antonio de Araujo

    A NBR 7094 padroniza os tipos de regime de serviço.Normalmente, os motores são projetados para um regimecontínuo, isto é, carga constante atuando por um tempoindefinido, igual à potência nominal do motor. Esse regime éclassificado como regime contínuo (S1).

    CARACTERÍSTICAS DOS MOTORESREGIME DE SERVIÇO

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 44 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO Prof. Edson Antonio de Araujo

    O fator de serviço (FS) é o número que pode ser multiplicado pelapotência nominal do motor a fim de se obter a carga permissívelque o mesmo pode acionar, em regime contínuo, dentro decondições estabelecidos por norma.Note que se trata de uma capacidade de sobrecarga contínua, ouseja, uma reserva de potência que dá ao motor a capacidade desuportar melhor o funcionamento em condições desfavoráveis.O fator de serviço não pode ser confundido com a capacidade desobrecarga momentânea.O fator de serviço FS=1,0, significa que o motor não foi projetadopara funcionar continuamente acima da sua potência nominal.

    CARACTERÍSTICAS DOS MOTORES

    FATOR DE SERVIÇO

  • 8/18/2019 AE-5 (Construtivo e Placa de Identificação)

    23/30

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 45 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO Prof. Edson Antonio de Araujo

    SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO

    Define a maneira pela qual é feita a troca de calor entre as partes aquecidas domotor e o ar ambiente.São classificados de acordo com a norma ABNT-NBR 5110 e/ou IEC-346.

    REFRIGERAÇÃO AXIAL

    REFRIGERAÇÃO MISTA

    REFRIGERAÇÃO BILATERAL SIMÉTRICA

    2

    3

    1

    CARACTERÍSTICAS DOS MOTORESREFRIGERAÇÃO

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 46 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO Prof. Edson Antonio de Araujo

    TOTALMENTE FECHADO

    CARACTERÍSTICAS DOS MOTORESREFRIGERAÇÃO

  • 8/18/2019 AE-5 (Construtivo e Placa de Identificação)

    24/30

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 47 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO Prof. Edson Antonio de Araujo

    AUTO VENTILADO COM TROCADOR DE CALORCARACTERÍSTICAS DOS MOTORESREFRIGERAÇÃO

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 48 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO Prof. Edson Antonio de Araujo

    TROCADOR DE CALOR AR-ÁGUA

    VENTILAÇÃO INDEPENDENTE

    CARACTERÍSTICAS DOS MOTORESREFRIGERAÇÃO

  • 8/18/2019 AE-5 (Construtivo e Placa de Identificação)

    25/30

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 49 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO Prof. Edson Antonio de Araujo

    TOTALMENTE FECHADO

    ABERTO (AUTO-VENTILADO)

    OUTRAS PARTES – SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 50 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO Prof. Edson Antonio de Araujo

    FECHADO

    VENTILAÇÃO INDEPENDENTE

    OUTRAS PARTES – SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO

  • 8/18/2019 AE-5 (Construtivo e Placa de Identificação)

    26/30

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 51 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO Prof. Edson Antonio de Araujo

    AUTO VENTILADO

    VENTILAÇÃO INDEPENDENTE

    OUTRAS PARTES – SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 52 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    Tolerâncias de Norma ( NBR 7094/1996 )

    Tolerâncias no Rendimento ( ηηηη )Rendimento Tolerânciaηηηη ≥≥≥≥ 0,851 -0,20 ( 1 - ηηηη )

    ηηηη < 0,851 -0,15 ( 1 - ηηηη )

    RENDIMENTOCARACTERÍSTICAS DOS MOTORES

    Pe

    η = PsPe

  • 8/18/2019 AE-5 (Construtivo e Placa de Identificação)

    27/30

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 53 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO Prof. Edson Antonio de Araujo

    Conforme Portaria do DNAEE (1569 - 23 de dezembro de 1993)cosϕ ≥ 0,92;medição horo-sazonal;Faturamento da energia reativa capacitiva excedente;

    FATOR DE POTÊNCIA:

    VELOCIDADE NOMINAL:

    É a velocidade (rpm) do motor funcionando à potência nominal, sob tensão efrequência nominais ( depende do escorregamento )

    Correção: Utilização de Bancos de Capacitores

    CARACTERÍSTICAS DOS MOTORES

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 54 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    CONDIÇÕES NORMAIS DE OPERAÇÃO:

    INFLUÊNCIA DA ALTITUDE:

    A potência útil fornecida pelo motor reduz com o aumento da altitude.

    De acordo com a norma NBR 7094:Altitude≤ 1000 m;Temperatura≤ 40 ºC;

    Atmosfera limpa

    AR + RAREFEITO

    INFLUÊNCIA AMBIENTALCARACTERÍSTICAS DOS MOTORES

  • 8/18/2019 AE-5 (Construtivo e Placa de Identificação)

    28/30

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 55 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO Prof. Edson Antonio de Araujo

    FATOR DE MULTIPLICAÇÃO DA POTÊNCIA ÚTIL EM FUNÇÃO DATEMPERATURA AMBIENTE ( T ) EM “ ºC ” E DA ALTITUDE (H ) EM “m” :

    10 - - - - - - 1,0515 - - - - - 1,05 0,9920 - - - - 1,05 0,99 0,93

    25 - - - 1,05 0,98 0,930,88 30 - - 1,04 0,97 0,920,87 0,82 35 - 1,02 0,96 0,910,86 0,81 0,77 40 1,00 0,94 0,890,85 0,80 0,76 0,72 45 0,92 0,870,83 0,78 0,74 0,70 0,67 50 0,850,80 0,76 0,72 0,68 0,65 0,62 550,77 0,74 0,70 0,66 0,63 0,60 0,57 600,71 0,67 0,64 0,60 0,57 0,55 0,52

    T/ H 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000

    INFLUÊNCIA AMBIENTALCARACTERÍSTICAS DOS MOTORES

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 56 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    Refletem a proteção de invólucros metálicos quanto à entrada de corposestranhos e penetração de água pelos orifícios destinados à ventilação ouinstalação de instrumentos.

    Os invólucros são designados por uma simbologia que é composta de umasigla “IP”, seguido de dois dígitos, que classificam o grau de proteção doequipamento elétrico.

    GRAU DE PROTEÇÃOCARACTERÍSTICAS DOS MOTORES

    Grau de Proteção são medidas aplicadas ao invólucro de um equipamentoelétrico, visando:

    a) Proteção de pessoas contra o contato a partes energizadas semisolamento; contra o contato as partes móveis no interior do invólucro e proteçãocontra a entrada de corpos estranhos.

    b) Proteção do equipamento contra o ingresso de água em seu interior.

  • 8/18/2019 AE-5 (Construtivo e Placa de Identificação)

    29/30

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 57 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    1º ALGARISMO ( indica o grau de proteção contra penetração de corpos sólidos e contato acidental)

    2º ALGARISMO ( indica o grau de proteção contra penetração de água no interior do motor)A letra (W) entre as letras IP e os algarismos, indica que o motor é protegido contra intempéries

    GRAU DE PROTEÇÃOCARACTERÍSTICAS DOS MOTORES

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 58 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    GRAU DE PROTEÇÃOCARACTERÍSTICAS DOS MOTORES

  • 8/18/2019 AE-5 (Construtivo e Placa de Identificação)

    30/30

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 59 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    GRAU DE PROTEÇÃOCARACTERÍSTICAS DOS MOTORES

    Devemos observar que umequipamento instalado ao tempoestará sujeito a variações bruscasde temperatura, umidade,descargas elétricas causadas porraios, inundações, etc. Apesar doequipamento com grau de proteçãoIP 65 ter sido construído paraimpedir a entrada de poeira e apenetração de jatos de água, omesmo foi dimensionado levandoem consideração a aplicação emum ambiente industrial.

    O uso deste equipamento ao tempo implicará em adicionar proteçõesespeciais. A NBR IEC 60529 menciona essas proteções especiais comoletras suplementares, (além das proteções definidas na classificação IP),

    são elas: LETRA SUPLEMENTAR

    Letra DescriçãoH Equipamento de alta tensão

    M

    Ensaiado para efeitos prejudiciaisdevidos à penetração de águaquando as partes perigosas móveisdo equipamento (por exemplo, orotor de uma máquina rotativa) estãoem movimento.

    S

    Ensaio para efeitos prejudiciais

    devidos à penetração de águaquando as partes móveis doequipamento (por exemplo, o rotorde uma máquina rotativa) estãoestacionários.

    W

    Apropriado para uso sob condiçõesambientais especificadas e fornecidocom características ou processos deproteções adicionais.

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 60 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    MOTORES À PROVA DE EXPLOSÃOCARACTERÍSTICAS DOS MOTORES

    Devem ser utilizados em área classificadas,onde se trabalha com meterias inflamáveis de altorisco, como combustíveis, ou locais onde haja perigode explosão devido à presença de gases altamenteinflamáveis. Esses motores devem suportar esforçosmecânicos, pois qualquer dano na isolação podeocasionar acidentes.

    São dimensionados com a carcaça e estruturaaltamente robustas, juntamente com todos oselementos: parafusos, juntos, etc., compatíveis comos esforços aplicados. As vedações devem serimpecáveis, pois uma pequena faísca pode detonaruma explosão. São fechados com ventilaçãoexterna, com tampas e caixa de ligação reforçadas.

    Estes tipos de motores são conhecidos comomotores Ex.