Adubacao foliar 04

15
ADUBAÇÃO FOLIAR Universidade Federal de Uberlândia Como a parte aérea das plantas também possuem a capacidade de absorver água e nutrientes, diversos estudos tem contribuído para que a prática da adubação foliar possa ser mais intensivamente pesquisada. Áreas que vem sendo continuamente cultivadas, como por exemplo, com plantas perenes, tem carência de nutrientes que muitas vezes não são corrigidas com adubações no solo. Nestes casos, a adubação foliar proporciona melhores resultados. As pulverizações foliares com micronutrientes também tem sido satisfátoria com uma única aplicação foliar. Para a adubação foliar, podem ser usados os adubos líquidos, que são sais minerais soluveis, e os adubos sólidos em solução. Assim, as folhagens são pulverizadas com compostos minerais. Anteriormente as aplicacões só se faziam com micronutrientes quando estes faltavam no solo. Entretanto, atualmente os macronutrientes também passaram a ser empregados com resultados satisfátorios. Mas isto, não quer dizer que as adubacões foliares substituem as adubações feitas no solo. Elas suplementam e complementam a adubação do solo. Muitas experiências demonstram que a adubação de solo é mais lenta, e a adubação foliar ao contrário, é mais rápida. Os produtos comumente utilizados nas adubações foliares podem ser adubos simples ou misturas de diversos compostos e podem fornecer tanto macro como micronutrientes. Os mais comuns são - uréia, nitrato de amônio, MAP, DAP, superfosfato, ácido fosfórico, cloreto, sulfato e nitrato de potássio e sulfatos de diversos micronutrientes. A absorção dos nutrientes através da adubação foliar são feitas em condições diversas de pH como é o caso do fósforo em que o pH mais indicado está em torno de 3,0 já que para o potássio, o pH mais adequado está ao redor de

Transcript of Adubacao foliar 04

Page 1: Adubacao foliar 04

ADUBAÇÃO FOLIAR

Universidade Federal de Uberlândia

Como a parte aérea das plantas também possuem a capacidade de absorver

água e nutrientes, diversos estudos tem contribuído para que a prática da

adubação foliar possa ser mais intensivamente pesquisada. Áreas que vem sendo

continuamente cultivadas, como por exemplo, com plantas perenes, tem carência de

nutrientes que muitas vezes não são corrigidas com adubações no solo. Nestes

casos, a adubação foliar proporciona melhores resultados. As pulverizações

foliares com micronutrientes também tem sido satisfátoria com uma única aplicação

foliar.

Para a adubação foliar, podem ser usados os adubos líquidos, que são sais

minerais soluveis, e os adubos sólidos em solução. Assim, as folhagens são

pulverizadas com compostos minerais.

Anteriormente as aplicacões só se faziam com micronutrientes quando estes

faltavam no solo. Entretanto, atualmente os macronutrientes também passaram a

ser empregados com resultados satisfátorios. Mas isto, não quer dizer que as

adubacões foliares substituem as adubações feitas no solo. Elas suplementam e

complementam a adubação do solo. Muitas experiências demonstram que a

adubação de solo é mais lenta, e a adubação foliar ao contrário, é mais rápida.

Os produtos comumente utilizados nas adubações foliares podem ser adubos

simples ou misturas de diversos compostos e podem fornecer tanto macro como

micronutrientes. Os mais comuns são - uréia, nitrato de amônio, MAP, DAP,

superfosfato, ácido fosfórico, cloreto, sulfato e nitrato de potássio e sulfatos de

diversos micronutrientes.

A absorção dos nutrientes através da adubação foliar são feitas em

condições diversas de pH como é o caso do fósforo em que o pH mais indicado

está em torno de 3,0 já que para o potássio, o pH mais adequado está ao redor de

Page 2: Adubacao foliar 04

Disciplina Adubos e Adubaç ão (DPV24): Adubação Foliar

2

7,0.

Em geral, os nutrientes aplicados às folhas são absorvido com muita rapidez,

assim como também são translocados para todas as partes do vegetal. Mas apesar

desses conhecimentos, aqueles relativos as vias de entrada de substâncias nas

folhas e o seu respectivo mecanismo de absorção são conceitos ainda muito

discutidos.

Quando nos referimos a absorção foliar, é importante que se faça uma

menção sobre a absorção ativa e a penetração. A absorção ativa refere -se a uma

cadeia de concorrências que inicia com a entrada da substância à superfície da

folha e dá seguimento ao seu movimento dentro dela, ou é translocada para fora da

folha. No percurso desse trajeto, pode haver uma alteração física ou quimica da

substância. Por outro lado, a penetração é o processo de absorção que vai do local

de aplicação, isto é, da superfície da folha, até os locais de entrada no simplasto

(translocação entre células, sem que haja movimento extra-celular), sendo pois

considerada a fase positiva da absorção.

FATORES QUE INFLUEM NA ABSORÇAO DE NUTRIENTES PELA FOLHAS

São classificados em 4 grandes grupos: fatores inerentes as folhas, aos

nutrientes, a solução dos nutrientes e aos externos.

Fatores inerentes as folhas - pode se citar a estrutura da folha, sua

composição química e a sua idade. Diversos caracteres estruturais beneficiam a

absorção foliar. Por exemplo, cutículas delgadas, grande quantidade de estômatos

(órgão epidérmico formado por partes permeáveis deste tecido e que permite

trocas gasosas entre o vegetal e o meio externo), paredes das células do tecido de

transfusão da bainha dos feixes nervuras.

Quanto a composição química da folha, pode-se observar que as ceras ricas

em compostos triterpenóides (hidrocarbonetos não saturados encontrados nas

resinas e óleos essenciais) são hidrorrepelentes. Já as ricas em ésteres, possuem

mais afinidade com a água, melhorando a mobilidade da cutícula e

Page 3: Adubacao foliar 04

Disciplina Adubos e Adubaç ão (DPV24): Adubação Foliar

3

consequentemente facilita a entrada dos íons. A riqueza em cêras, pode bloquear

a entrada dos estômatos, porque dificulta a penetração dos nutrientes em solução

aquosa.

A quantidade de água existente na folha, é outro fator que influi na absorção

foliar, visto que as cutículas com mais água, são mais permeáveis e as vezes até

impermeáveis a água guando desidratadas. Por isso, quando uma planta encontra-

se no estado de murchamento, a absorção foliar é reduzida violentamente.

Outro fator importante que deve ser levado em consideração é a idade da

planta. Isto porque as folhas novas absorvem mais que as adultas e mais velhas,

com poucas exceções, como é o caso da absorção de potássio pelas folhas da

videira e as folhas de milho (que quando nova não tem cutícula). Portanto, de uma

forma geral, as folhas novas em crescimento são as que mais consomem nutrientes,

beneficiando a sua translocação quando aplicados à cutícula. Mas se a aplicação

fôr de substâncias lipóides então as folhas mais velhas tendem a absorvê-las

melhor.

FATORES INERENTES AOS NUTRIENTES

Os íons são classificados em: móveis (Rb, Na, K, P, Cl, S), parcialmente

móveis (Zn, Cu, Mn, Fe, Mo) e imóveis (Ca, Sr, Ba, Mg). Os íons móveis são

aqueles que são rapidamente absorvidos além de se translocarem para outras

áreas da folha e daí para outras partes do vegetal, envolvendo-se assim com os

compostos do metabolismo.

A velocidade de absorção foliar de nutrientes é variavel de nutriente para

nutriente. A uréia é um dos nutrientes minerais que a folha absorve mais rápida e

intensamente, chegando a ser até 20 vezes mais rápida que os outros.

Outros fatores inerentes aos nutrientes refere-se ao diâmetro iônico e a

hidratabilidade dos íons; a velocidade de difusão dos íons aumenta, quando diminui

o seu raio iônico, e vice-versa. Por isso, os íons maiores difundem-se com maior

velocidade. Os íons hidratatos são mais lentos para se difundirem que os não

Page 4: Adubacao foliar 04

Disciplina Adubos e Adubaç ão (DPV24): Adubação Foliar

4

hidratados de mesmo diâmetro. Isto ocorre porque a água que é adsorvida a

superfície dos íons, forma uma capa relativamente espessa de água imobilizada ao

redor desses íons, de acordo com o seu potencial de hidratação, fazendo aumentar

dessa forma o diâmetro do conjunto. Por isso, os íons maiores difundem-se com

menor velocidade e menos rapidamente que os não hidratados, de mesmo

diâmetro. Mas quando se trata de velocidade de difusão dos sais dissociados,

verifica-se que depende da velocidade dos íons de maior diâmetro que se

incorporam na composição desses sais. Isto ocorre devido a devido a atração

eletroquímica entre os íons que compõem o sal dissociado. O íon de menor

diâmetro carrega o íon de maior diâmetro, fazendo com que aumenta a sua

velocidade, e o íon de maior diâmetro retém o de menor, diminuindo a sua

velocidade.

PREPARO DAS SOLUÇÕES DE NUTRIENTES

As soluções a serem aplicadas nas folhas das plantas devem ser feitas com

muito cuidado, porque podem prejudicar a planta. Por isso, a concentração das

soluções, a mistura de composto de nutrientes na mesma solução, adição de

produtos molhantes e protetores e o pH das soluções deverão estar

compatibilizados, para que quimicamente o produto final, isto é, solução seja

benéfica à planta e não cause injúrias.

Também deve ser levada em consideração a concentração dos compostos

nutrientes, devido ao efeito nutrional. Por exemplo, há concentrações de sais que

em doses altas sobre as folhas, para determinadas plantas pode não prejudicar,

mas pode levar à morte outras mais sensíveis devido a toxidade, queima, etc.

Assim são as plantas lenhosas, que requerem grandes quantidades de potássio por

via foliar para corrigir a sua deficiência. Entretanto, soluções concentradas de

potássio, prejudicam as folhas. Mas quando as plantas se encontram no período da

dormência elas conseguem suportam altas concentrações destas soluções, como

por exemplo, a macieira e a cerejeira.

Page 5: Adubacao foliar 04

Disciplina Adubos e Adubaç ão (DPV24): Adubação Foliar

5

No caso de zinco em citrus, a absorção foliar se baseia na concentração por

unidade de área foliar, mas a sua ditribuição final na planta, é parecida com a

absorvida através das raízes.

A pesquisa tem demonstrado que de uma maneira geral, os sais dos cátions

divalentes podem ser aplicados de forma mais concentrada que as dos demais

cátions. Dentre esses cátios, os mais tolerados pelas plantas são os alcalinos

terrosos como o Ca, estrôncio, bário e magnésio.

AGENTES PROTETORES

É comum o uso de agentes protetores como é o caso dos açúcares e dos

sais de magnésio, com o objetivo de reduzir os prejuízos que os nutrientes podem

causar às folhas. Por exemplo, a uréia quando em presença de protetores tem a

tendência de diminuir a sua velocidade de absorção. Entretanto, os danos que os

compostos de zinco causam as folhas, podem ser evitadas adicionando-se a

solução a solução Ca(OH)2 ou cal sodada, que nada mais é do que uma mistura de

CaO com 5-20% de NaOH e 6-18% de H2O. Pode-se também colocar cal sulfurada

que contém mais ou menos 55% de CaS.

Para se colocar os agentes protetores, é preciso que o seu efeito seja

comprovado antes de serem utilizados, evitando os efeitos tóxicos que impeçam a

absroção dos nutrientes.

AGENTES UMECTANTES E MOLHANTES

Os agentes umectantes são substâ ncias que impedem a evaporação rápida

da solução que se aplica a superfície foliar. É reponsável também em manter os

nutrientes em contato com a folha por mais tempo (estado iônico). Isto quer dizer

que quanto mais tempo a solução do nutriente permanecer em contato com a

superfície da folha, maior será a absroção.

Já os agentes molhantes, conhecidos também como espalhantes ou ainda

Page 6: Adubacao foliar 04

Disciplina Adubos e Adubaç ão (DPV24): Adubação Foliar

6

surfactantes, são detergentes que se colocam à solução de nutrientes, para diminuir

a tensão superficial das gotículas aplicadas as folhas, e com isso, promover o seu

espalhamento. Tornam-se benéficos quando diminuem a tensão superficial da

solução nas gotículas, diminuem o ângulo de contato com a superfície da folha,

proporcionando o seu umedecimento.

pH DA SOLUÇÃO

Vários são os efeitos do pH na solução sobre a absorção foliar de nutrientes.

Por exemplo, a uréia absorve melhor em pH 5 e 8 e absorve menos em pH 6 e 9. No

caso de fosfatos, há pesquisas demosntrando que a máxima absorção se processa

em pH 2 e 3 até 3,5 sendo que em pH baixo geralmente absorve melhor o NaH2PO4

.

FATORES EXTERNOS

Luz - quanto maior a intensidade da luz, maior será a absorção dos nutrientes,

assim como a translocação para outras áreas da planta.

Água - a absorção foliar se dá conforme a disponibilidade de água. A

absorção diminui, quando a planta começa a murcha. Por isso, as aspersões

foliares não devem ser feitas quando a planta está no período de murchamento, isto

é, horas mais quentes do dia.

Temperatura - em geral as temperaturas altas ajudam a absorver melhor os

nutrientes, ao mesmo tempo que promove a evaporação da solução na superfície

das folhas, proporcionando a concentração dos sais nutrientes nesta região.

Quando a temperatura se eleva demais e baixa a umidade do ar, a elevada

acumulação foliar dos nutrientes aplicados pode chegar a níveis tóxicos e

prejudicar a planta.

Umidade atmosférica - a absorção foliar dos nutrientes é beneficiada quando a

umidade relativa do ar se eleva. Isto ocorre porque mantém a cutícula hidratada,

Page 7: Adubacao foliar 04

Disciplina Adubos e Adubaç ão (DPV24): Adubação Foliar

7

evita a evaporação da solução além de manter os nutrientes aspergidos sobre a

folha, por mais tempo. Entretanto, essa umidade elevada é benéfica se a

temperatura não descer ao ponto de orvalho, porque a água atmosférica que fica na

superfície da folha, inverterá o gradiente de concentração dos nutrientes que se

encontram no apoplasto forçando a saída.

Quando ocorre esse fenômeno da inversão, conhecido por “lavagem”, pode

haver uma retirada de grandes quantidades de nutrientes, como por exemplo o

potássio (80%). Por outro lado, a umidade relativa do ar atmosférico muito baixa,

isto é, ar muito seco provoca a evaporação, elevando a concentração da solução na

superfície da folha. Isto faz com que o tempo de contato da solução com a folha,

provoque o acúmulo dos resíduos dos solutos na superfície foliar.

MODOS E ÉPOCA DA APLICAÇÃO DA ADUBAÇÃO FOLIAR

A época de aplicação foliar ideal, é quando a planta demonstra necessida de

nutrientes, isto é, quando a deficiência se manifesta. Essas épocas encontram-se

em geral pouco antes do florescimento e o início do florescimento nas culturas

anuais e no período do crescimento dos frutos. Nas culturas perenes, o melhor

período é o da vegetação intensa, enquanto os frutos se desenvolvem. Entretanto,

essas não são regras gerais, pois há exceções como no caso de adubação foliar

de muda de viveiro ou logo depois do transplante.

As aspersões foliares devem ser feitas com muito zelo para evitar injúrias, e

para que seja muito bem aproveitado pelas plantas. Devem ser evitadas as

aspersões grosseiras que formam gotículas grandes, para não haver escorrimento

da solução, desperdiçando nutrientes e promovendo a lavagem que retira os

nutrientes das folhas. Portanto as pulverizações devem ser uniformes, em pequenas

gotículas, e de acôrdo com cada recomendação, etc.

PRÁTICA DA ADUBAÇÃO FOLIAR

Page 8: Adubacao foliar 04

Disciplina Adubos e Adubaç ão (DPV24): Adubação Foliar

8

A prática da adubação foliar deve ser feita com muita cautela, não

substituindo a adubação do solo para que haja efeito efetivo sobre a planta não

inviabilizando econômicamente para grande maioria dos agricultores brasileiros.

Page 9: Adubacao foliar 04

Disciplina Adubos e Adubaç ão (DPV24): Adubação Foliar

9

ADUBAÇÃO FOLIAR PARA DIVERSAS CULTURAS

Abacaxi

(doses recomendadas por bomba de 2000 l de água)

1a aplicação: Com a primeira adubação de cobertura via solo, cerca de 8 kg de 10-

50-10

2a aplicação: 60 dias após a primeira, c/4 kg de 15 -15-30 e 4 kg de 20-20-20

3a aplicação: 60 dias após a segunda, c/4 kg de 15-15-30, 4 kg de 20-20-20 e 4 kg

de micron..

4a aplicação: 60 dias após a terceira, c/4 kg de 20-20-20 e 4 kg de micron..

5a aplicação: Na indução floral, c/4 kg de 15-15-30, 4 kg de 20-20-20 e 2 kg de Ca.

6a , 7a e 8a aplicações: A cada 30 dias, após o florescimento com 2 kg de Ca, 2 kg

de 10-00-40, 2 kg de 20-20-20 e 2 kg de micron..

Algodão

(doses recomendadas por bomba de 2000 l de água)

1a aplicação: Após a raleação ou desbaste c/2 kg de 10-50-10 e 2 kg de Ca.

2a aplicação: 30 dias após a primeira, mas antes do florescimento c/2 kg de 10-50-

10 e 2 kg de micron..

3a aplicação: No ínico do florescimento e durante o florescimento c/2 kg de 10-50-10

e 4 kg de Ca.

4a aplicação: Na formação dos capulhos ou maçãs c/4 kg de 15-15-30 e 4 kg de Ca.

5a aplicação: Na abertura das maçãs c/4 kg de 10-00-40 e 4 kg de Ca.

Page 10: Adubacao foliar 04

Disciplina Adubos e Adubaç ão (DPV24): Adubação Foliar

10

Amendoim

(doses recomendadas por bomba de 2000 l de água)

1a aplicação: 15 dias após a emergência c/4 kg de 10-50-10 e 4 kg de micron..

2a aplicação: 30 dias após a emergência, c/4 kg de 10-50-10 e 4 kg de micron..

3a aplicação: No ínico do florescimento c/2 kg de 10-50-10, 2 kg de micron. e 4 kg

de Ca.

4a aplicação: Em pleno florescimento c/2 kg de 10-50-10, 2 kg de micron. e 4 kg de

Ca.

5a aplicação: Emissão do esporão ou ginóforo c/2 kg de 10-00-40 e 6 kg de Ca.

Batata

(doses recomendadas por bomba de 2000 l de água)

1a aplicação: 30 dias após a emergência das plantas c/4 kg de 10-50-10 e 4 kg de

micronutrietes.

2a aplicação: 15 dias após a primeira c/4 kg de 10 -50-10 e 4 kg de Ca.

3a aplicação: 30 dias após a segunda c/4 kg de 15-15-30, 2 kg de micron. e 4 kg de

Ca.

4a aplicação: 15 dias após a terceira c/4 kg de 10-00-40 e 4 kg de Ca.

Page 11: Adubacao foliar 04

Disciplina Adubos e Adubaç ão (DPV24): Adubação Foliar

11

Brassicas Folhosas (Repolho, couves, couve-flôr e brócoles)

(doses recomendadas por bomba de 2000 l de água)

1a aplicação: Iniciar aos l5 dias e aplicar a cada 7-10 dias, até a formação final da

cabeça c/4 kg de 15-15-30, 4 kg de Ca e 4 kg de micron..

Café

(doses recomendadas por bomba de 2000 l de água)

1a aplicação: Pré florescimento c/4 kg de 10-50-10, 2 kg de micron. e 4 kg de Ca.

2a aplicação: Após o florescimento (chumbinho) c/4 kg de 10-50-10, 2 kg de micron.

e 4 kg de Ca.

3a aplicação: Ínico das chuvas c/2 kg de 20-20-20 e 6 kg de micron..

4a aplicação: Meados das chuvas c/2 kg de 10-50-10 e 6 kg de micron..

5a aplicação: Final das chuvas c/24 kg de 10-00-40, 6 kg de micron. e 2 kg de Ca.

Cebola

(doses recomendadas por bomba de 2000 l de água)

1a aplicação: 30 dias após o transplante c/4 kg de 10-50-10, 2 kg de micron. e 2 kg

de Ca.

2a aplicação: 15 dias após a primeira c/2 kg de 10-50-10, 2 kg de Ca e 2 kg de

micron..

3a aplicação: 15 dias após a segunda c/4 kg de 15-15-30, 2 kg de micron. e 2 kg de

Ca.

4a aplicação: 15 dias após a terceira c/2 kg de 15 -15-30, 2 kg de micron. e 2 kg de

Ca.

Page 12: Adubacao foliar 04

Disciplina Adubos e Adubaç ão (DPV24): Adubação Foliar

12

Citrus

(doses recomendadas por bomba de 2000 l de água)

1a aplicação: Pré florescimento c/4 kg de 10-50-10 e 4 kg de Ca.

2a aplicação: Pós florescimento (chumbinho) c/4 kg de 10-50-10 e 4 kg de Ca.

3a aplicação: Ínico das c/4 kg de 20-20-20 e 6 kg de micron..

4a aplicação: Meados das chuvas c/4 kg de 15-15-30 e 8 kg de micron..

5a aplicação: Final das chuvas c/8 kg de 10-00-40 e 8 kg de micron..

Cucurbitáceas (Pepino, melancia, abóbora, moranga,

abobrinha, chuchu e melão)

(doses recomendadas por bomba de 2000 l de água)

1a aplicação: Iniciar aos 20-30 dias e aplicar a cada 7 -10 dias 4 kg de micron., 4 kg

de 20-20-20 e 2 kg de Ca.

Demais aplicação: Quando os frutos estiverem se desenvolvendo c/4 kg de 15-15-30,

4 kg de Ca e 4 kg de micron..

Feijão

(doses recomendadas por bomba de 2000 l de água)

1a aplicação: Depois de 15 dias de emergência c/4 kg de 20-20-20, 2 kg de micron.

e 2 kg de Ca.

2a aplicação: 10 dias após a primeira c/4 kg de 10-50-10, 2 kg de Ca e 2 kg de

micron..

3a aplicação: Na fase canivete c/2 kg de 10-50-10, 2 kg de 15-15-30, 4 kg de

micron. e 2 kg de Ca.

4a aplicação: 1 semana depois da terceira c/4 kg de 10-50-10, 4 kg de 10-00-40 e 2

kg de Ca.

Page 13: Adubacao foliar 04

Disciplina Adubos e Adubaç ão (DPV24): Adubação Foliar

13

Folhosas (Alface, chicória, almeirão, agrião, espinafre,

acelga, aipo ou salsão, salsa e rúcula)

(doses recomendadas por bomba de 2000 l de água)

1a aplicação: Iniciar aos 15-20 dias e aplicar a cada 7-10 dias 4 kg de 20 -20-20, 4

kg de micron. e 2 kg de Ca.

Mamão

(doses recomendadas por bomba de 2000 l de água)

I-Fase de Crescimento:

1a aplicação: No ínico das chuvas e aplicar a cada 15 dias 4 kg de 20-20-20, 2

kg de micron. e 2 kg de Ca.

II-Fase de frutificação:

2 kg de Ca, 2 kg de 15-15-30, 2 kg de 10-00-40 e 4 kg de micron..

III-Próximos anos:

Repetir as da fase de produção

Milho

(doses recomendadas por bomba de 2000 l de água)

1a aplicação: 15 a 20 dias após a emergência das plantas c/2 kg de 20-20-20 e 2 kg

de micron..

2a aplicação: Entre 35 a 45 dias após a emergência c/4 kg de 20-20-20 e 4 kg de

micron..

Page 14: Adubacao foliar 04

Disciplina Adubos e Adubaç ão (DPV24): Adubação Foliar

14

Soja

(doses recomendadas por bomba de 2000 l de água)

1a aplicação: Depois de 15 dias da emergência c/4 kg de micron. e 2 kg de Ca.

2a aplicação: 25 dias após a primeira c/4 kg de 10-50-10, 2 kg de micron. e 2 kg de

Ca.

3a aplicação: No ínico do florescimento c/4 kg de 10-50-10 e 4 kg de micron..

4a aplicação: Pleno florescimento c/4 kg de 10-50-10 e 4 kg de micron..

5a aplicação: Na fase canivete c/4 kg de 20-20-20 e 4 kg de Ca.

6a aplicação: No enchimento dos grãos c/4 kg da 10-00-40 e 4 kg de Ca.

Solanáceas (Pimentão, pimenta, berinjela e jiló)

(doses recomendadas por bomba de 2000 l de água)

1a aplicação: Iniciar aos 30-40 dias e repetir a cada 7 -10 dias c/4 kg de 20-20-20, 4

kg de micron. e 2 kg de Ca.

Demais aplicações : Quando os frutos estiverem se desenvolvendo c/4 kg de micron.,

4 kg de 10-00-40 e 4 kg de Ca.

Tomate

(doses recomendadas por bomba de 2000 l de água)

1a aplicação: Iniciar 30 dias após o transplante c/4 kg de 20-20-20, 4 kg de micron.

e 2 kg de Ca.

2a aplicação: 15 dias após a primeira c/4 kg de 20-20-20, 2 kg de Ca e 4 kg de

micron..

3a aplicação: No ínico da florada c/2 kg de 10-50-10, 4 kg de micron. e 4 kg de Ca.

4a aplicação: Crescimento do fruto c/4 kg de 10-00-40, 4 kg de micron. e 4 kg de

Ca.

Obs: 1.A primeira repetir para cada penca que sair

Page 15: Adubacao foliar 04

Disciplina Adubos e Adubaç ão (DPV24): Adubação Foliar

15

2.Para tomate rasteiro: seguir as aplicações citadas anteriormente.

Tuberosas (Cenoura, mandioquinha, beterraba, batata -doce, inhame, cará,

nabo, rabanete e couve-rabano)

(doses recomendadas por bomba de 2000 l de água)

1a aplicação: Iniciar ao 15 após a emergência ou transplante e repetir a cada 7-10

dias c/4 kg de 15-15-30, 4 kg de Ca e 4 kg de Ca.

Uva

(doses recomendadas por bomba de 2000 l de água)

I-Fase de formação:

Aplicar a cada 15 dias 2 kg de 20-20-20 e 2 kg de micron..

II-Fase de produção:

Aplicar a cada 15 dias, iniciando 30 dias após a poda, passando pela fase

chumbinho até a fase meia-baga c/4 kg de 10-00-40, 2 kg de Ca e 4 kg de

micron..

28/12/95

Adfoliar.doc