Adrenoleucodistrofia Teórica

17
Adrenoleucodistrofia Acadêmico: Rafael dos Santos Carneiro Professora: Dr. Luciana Borowski Pietricoski

description

Slides sobre a doença do grupo das leucodistrofias, denominada Adrenoleucodistrofia (ADL).

Transcript of Adrenoleucodistrofia Teórica

Page 1: Adrenoleucodistrofia Teórica

Adrenoleucodistrofia

Acadêmico: Rafael dos Santos Carneiro

Professora: Dr. Luciana BorowskiPietricoski

Page 2: Adrenoleucodistrofia Teórica

1. Introdução

Támbem conhecida pelo acrônimo ALD.

Doença genética rara, incluída no grupo das leucodistrofias.

Afeta o cromossomo X, sendo uma herança ligada ao sexo de caráter recessivo transmitida por mulheres portadoras.

Afeta fundamentalmente homens.

Page 3: Adrenoleucodistrofia Teórica
Page 4: Adrenoleucodistrofia Teórica

2. Descoberta

O primeiro caso de ALD foi descrito por um par de médicos, Haberfeld e Spieler, em 1910 quando eles observaram um par de irmãos. O mais novo dos dois rapazes foi na boa saúde aos 6 anos de idade até que ele desenvolveu um tom de pele bronzeada profundamente, falta visão e queda livre desempenho escolar. No ano seguinte, ele começou a ter dificuldade em andar e eventualmente foi hospitalizado. Os últimos estágios de sua aflição, ele perdeu a capacidade de falar e finalmente passado afastado oito meses após a sua hospitalização.

Page 5: Adrenoleucodistrofia Teórica

3. Como Ocorre

O gene defeituoso que ocasiona a doença está localizado no lócus do cromossomo X. Tal gene é responsável pela codificação de uma enzimadenominada ligase acil CoA gordurosa, que é encontrada na membrana dos peroxissomos e está relacionada ao transporte de ácidos graxos para o interior dessa estrutura celular. Como o gene defeituoso ocasiona uma mutação nessa enzima, os AGCML ficam impedidos de penetrar nos peroxissomos e se acumulam no interior celular.

Page 6: Adrenoleucodistrofia Teórica

Esse acumulo de AGCML causa danos aos glóbulos brancos do

cérebro.E afeta a glândula supra-renal.

Page 7: Adrenoleucodistrofia Teórica

Além disso essa doença altera a mielina, proteína presente na parte branca do sistema nervoso. Como o sistema nervoso funciona como uma espécie de circuito elétrico, a mielina tem a função de isolamento das células nervosas deste circuito; quando há alteração na mielina, a condução deixa de ser feita corretamente e o sistema nervoso vai perdendo suas funções.Os mecanismos precisos através dos quais os AGCML ocasionam a destruição da bainha de mielina ainda são desconhecidos.

Page 8: Adrenoleucodistrofia Teórica
Page 9: Adrenoleucodistrofia Teórica

Bainha de mielina danificada

Page 10: Adrenoleucodistrofia Teórica

10

Manifesta-se nos primeiros meses de vida. Os genes anormais que causam a forma neonatal da ALD não estão localizados no cromossomo X, o que significa que pode afetar tanto meninos quanto meninas.

Período de sobrevida: 5 anos.

Sintomas: Retardo; disfunção adrenal; deterioração neurológica; degeneração retinal; convulsões; hipertrofia do fígado; anomalias faciais; músculos fracos.

Neonatal

Page 11: Adrenoleucodistrofia Teórica

Clássica ou infantil

Forma mais grave da ALD, desenvolvida por cerca de 35% dos portadores da doença. Manifesta-se no período de 4 a 10 anos de idade.

Período de sobrevida: 10 anos.

Sintomas: Problemas de percepção; disfunção adrenal; perda da memória, da visão, da audição, da fala; deficiência de movimentos de marcha; demência grave.

Page 12: Adrenoleucodistrofia Teórica

Adulta (AMN)

Forma mais leve que a clássica. Manifesta-se no início da adolescência ou no início da idade adulta.

Período de sobrevida: Décadas.

Sintomas: Dificuldade de ambulação; disfunção adrenal; impotência; incontinência urinária; deterioração neurológica.

Page 13: Adrenoleucodistrofia Teórica
Page 14: Adrenoleucodistrofia Teórica

A incidência de ALD é de cerca de 1 para cada 10.000 indivíduos.

Page 15: Adrenoleucodistrofia Teórica

• Não existe terapia definitiva para o ALD até o momento. No seu tratamento, alimentos ricos em AGCML, como espinafre, queijos e carnes vermelhas, devem ser restringidos na dieta.

• Segundo estudos, a dieta baseada no “AZEITE” ou “ÓLEO DE LORENZO”, que é um suplemento alimentar glicoprotéico, tem obtido êxito; especialmente quando administrado antes da aparição dos sintomas.

4. Cura e Tratamento:

Page 16: Adrenoleucodistrofia Teórica

O Óleo de Lorenzo

• http://www.youtube.com/watch?v=h6HKRnO8XKA

Page 17: Adrenoleucodistrofia Teórica

Referências

• http://www.arquivosdeorl.org.br/conteudo/acervo_port.asp?id=637

• http://www.tuasaude.com/adrenoleucodistrofia-doenca-de-lorenzo/

• http://contenidos.universia.es/html_trad/traducirNoticia/params/noticia/

cfd/seccon/8/titulo/LUCHA-CONTRA-ADRENOLEUCODISTROFIA.html

• http://www.actamedicaportuguesa.com/pdf/2003-16/4/285a288.pdf

• http://www.prp.unicamp.br/pibic/congressos/xvcongresso/cdrom/pdfN/8

10.pdf