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Prof. Antonio Marcos Montai Messias | Administração de Rec. Materiais e Patrimoniais I | 3° Termo 1 Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais I Semestre 1/2008 FUNDAÇÃO GAMMON DE ENSINO Faculdade de Ciências Gerenciais

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Administração de Recursos Materiais e

Patrimoniais ISemestre 1/2008

FUNDAÇÃO GAMMON DE ENSINOFaculdade de Ciências Gerenciais

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Classificação de Materiais

Curva ABC (XYZ)

Especificação/Catalogação

Normalização/Padronização

Codificação

Sumário

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A classificação de materiais é o processo de aglutinação de materiais por características semelhantes.

O sucesso no gerenciamento de estoques depende, em grande parte, de bem classificar os materiais da empresa.

Dependendo da situação, serve também de processo de seleção para identificar e decidir prioridades.

Classificação de MateriaisConceitos

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Abrangência

Deve tratar de uma gama de características em vez de reunir apenas materiais para serem classificados

Flexibilidade

Deve permitir interfaces entre os diversos tipos de classificação, de modo que se obtenha ampla visão do gerenciamento de estoques

Praticidade

A classificação deve ser direta e simples

Classificação de MateriaisAtributos

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Por tipo de demanda

1. MATERIAIS DE ESTOQUES

São materiais que devem existir em estoques para futuras aplicações.

Classificação:

a) Quanto à aplicação:

- Materiais produtivos: material ligado ao processo de fabricação.

- Matérias primas: materiais básicos e insumos que constituem os itens iniciais.

-Produtos em fabricação: são os materiais que estão sendo processados ao longo do processo produtivo.

Classificação de MateriaisTipos de classificação

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Por tipo de demanda

1. MATERIAIS DE ESTOQUES (cont.)

Classificação:

a) Quanto à aplicação:

- Produtos acabados: produtos já prontos.

- Materiais de manutenção: materiais aplicados em manutenção

- Materiais improdutivos: materiais não incorporados ao produto.

-Materiais de consumo geral: materiais de consumo, aplicados em diversos setores da empresa.

Classificação de MateriaisTipos de classificação

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Por tipo de demanda

1. MATERIAIS DE ESTOQUES (cont.)

Classificação:

b) Quanto ao valor do consumo anual:

-Materiais A: materiais de grande valor de consumo;

-Materiais B: materiais de médio valor de consumo;

-Materiais C: materiais de baixo valor de consumo.

Classificação de MateriaisTipos de classificação

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Por tipo de demanda

1. MATERIAIS DE ESTOQUES (cont.)

Classificação:

c) Quanto à importância operacional:

-Materiais X: materiais de aplicação não importante, com similares na empresa;

-Materiais Y: materiais de média importância vital para a empresa, com ou sem similar;

-Materiais Z: materiais de importância vital, sem similar e que acarreta paralisação na produção.

Classificação de MateriaisTipos de classificação

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Por tipo de demanda

2. MATERIAIS NÃO DE ESTOQUE

São materiais de demanda imprevisível para os quais não são definidos parâmetros para o ressuprimento.

Estes são utilizados imediatamente.

Classificação de MateriaisTipos de classificação

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Classificação de MateriaisTipos de classificação

Tipo de Demanda*

Materiais não de estoque

Materiais de estoque

Valor do consumo anual

Importância operacional

C

B

A

Z

Y

X

(*) Classificação por tipo de demanda (VIANA, 2000)

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Classificação de MateriaisTipos de classificação

(*) Seleção p/ a classificação de importância operacional (VIANA, 2000)

Indagações Classificação*

Material é imprescindível ao equipamento?

Equipamento é da linha de produção?

Material possui similar? X Y Z

Sim Sim Sim Y

Sim Sim Não Z

Sim Não Sim X

Fonte: www.atsource.com.br

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Materiais críticos

São materiais cuja demanda não é previsível e a decisão de estocar tem como base o risco.

Por serem sobressalentes vitais de equipamentos produtivos, devem permanecer estocados até sua utilização, não estando, portanto, sujeitos ao controle de obsolescência.

Classificação de MateriaisTipos de classificação

Fonte: www.feedmachinery.com

Vide Figura 2.3 e 2.4 (VIANA, 2000, p. 56)

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Perecibilidade

Muitas vezes, o fator tempo influencia na classificação.

Neste caso, os materiais podem ser classificados em:

1. Não perecível

2. Perecível:

a) Ação higroscópica*: ex -sal , cal virgem;b) Tempo: ex -alimentos, remédios;c) Instáveis: ex -ácidos, óxido de etileno;d) Voláteis**: ex -amoníaco, éter;e) Contaminação da água: ex -óleo para transformadores;f) Contaminação por partículas sólidas: ex -graxas;g) Gravidade: ex -eixos de grande comprimento;

Classificação de MateriaisTipos de classificação

* higroscópica: que tem tendência em absorver água** voláteis: de fácil evaporação em condições ambientes

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Perecibilidade

(cont.)

h) Colisão: ex –vidro, cristais;i) Temperatura: ex-vedantes de borracha;j) Ação da luz: ex -filmes fotográficos;k) Atmosfera: ex –ferro, fósforo, sais;l) Animais: ex -grãos, madeira.

Classificação de MateriaisTipos de classificação

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Periculosidade

Classificação devido à características físico-químicas,oferecendo risco à segurança no manuseio, transporte, armazenagem e incompatível com outros materiais. Ex –líquidos inflamáveis.

Classificação de MateriaisTipos de classificação

Vide Norma ABNT NBR-7502 e Norma P-NB-98

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Possibilidade de fazer ou comprar

Esta classificação visa determinar quais os materiais que poderão ser recondicionados, fabricados internamente ou comprados.

a) Fazer internamente: fabricados na empresa;

b) Comprar: adquiridos no mercado;

c) Decisão de comprar ou fazer: sujeito à análise;

d) Recondicionar: materiais passíveis de recuperação

Classificação de MateriaisTipos de classificação

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Tipos de estocagem

a) Permanente: materiais que necessita de ressuprimento constantes.

b) Temporária: materiais de utilização imediata e sem ressuprimento, materiais de não estoque.

Classificação de MateriaisTipos de classificação

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Dificuldade de aquisição

As dificuldades na obtenção de materiais podem provir de:

a) Fabricação especial: envolve encomendas especiais e acompanhamentos;

b) Escassez: há pouca oferta no mercado;

c) Sazonalidade: há alteração em determinada período do ano

d) Monopólio: há um único fornecedor;

e) Logística sofisticada: transporte especial, ou difícil acesso;

f) Importações: imprecisão e/ou longo lead-time*

{*) Lead-time significa o tempo decorrido entre a data do pedido ou ordem de fabricação, e a data que o material é recebido efetivamente dentro da empresa ou

concluído pela fábrica à disposição do próximo estágio de fabricação.

Classificação de MateriaisTipos de classificação

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Dificuldade de aquisição

Quanto à dificuldade de aquisição os materiais podem ser classificados em:

a) F – fácil aquisição

b) D – difícil aquisição

Classificação de MateriaisTipos de classificação

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Mercado fornecedor

a) Mercado nacional: materiais fabricados no próprio país;

b) Mercado estrangeiro: materiais fabricados fora do país;

c) Materiais em processo de nacionalização: materiais aos quais estão desenvolvendo fornecedores nacionais, ou similares.

Classificação de MateriaisTipos de classificação

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Classificação de MateriaisQuadro sinóptico dos tipos de classificação

FONTE: VIANA, 2000.

Classificação Objetivo Vantagem Desvantagem Aplicações

Valor de consumo Materiais de maior valor (consumo) método ABC

Demonstra os materiais de grande investimento no

estoque

Não fornece análise de importância operacional

Fundamental. Deve ser utilizada em conjunto com importância operacional

Importância operacional Importância dos materiais para o funcionamento da

empresa

Demonstra os materiais vitais para a empresa

Não fornece análise econômica dos estoques

Fundamental. Deve ser utilizada em conjunto com

valor de consumo

Perecibilidade Se o material é perecível ou não

Identifica os materiais sujeitos à perda por

perecimento, facilitando armazenagem e movimentação

Básica. Deve ser utilizada com classificação de

periculosidade

Periculosidade Grau de periculosidade de material

Determina incompatibilidade com

outros materiais, facilitando armazenagem e movimentação

Básica. Deve ser utilizada com a classificação de

perecibilidade

Fazer ou comprar Se o material deve ser comprado, fabricado

internamente ou recondicionado.

Facilita a organização da programação e

planejamento de compras

Complementar para os procedimentos de compras

Dificuldade de aquisição Materiais de fácil ou difícil aquisição

Agiliza a reposição de estoques

Complementar para os procedimentos de compras

Mercado fornecedor Origem dos materiais (nacional ou importado)

Auxilia a elaboração dos programas de importação

Complementar para os procedimentos de compras

Vide Figura 2.6 (VIANA, 2000, p. 63).

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Método que permite identificar aqueles itens que justificam atenção e tratamento adequados quanto à sua administração.

Após ordenados pela importância relativa, as classes da curva ABC podem ser definidas em:

Classe A: Grupo de itens mais importante que devem ser trabalhados com uma atenção especial pela administração.

Classe B: Grupo intermediário.

Classe C: Grupo de itens menos importantes em termos de movimentação, no entanto, requerem atenção pelo fato de gerarem custo de manter estoque.

Classificação de MateriaisCurva ABC

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Curva ABC típica

Classificação de MateriaisCurva ABC

5 20 75

5 25

% de quantidade de itens

Va

lor

do

Est

oq

ue

(%

)

75

95

100

FONTE: VIANA, 2000, p. 65

B

C

A

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Técnica de montagem da curva ABC

Vide apostila (VIANA, 2000, p. 66-70)

Classificação de MateriaisCurva ABC

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Dela depende o ressuprimento da empresa.

Detalhada e completa, evita a compra de materiais em desacordo com as necessidades

Como subproduto, temos a Catalogação dos materiais utilizados e a possibilidade se efetuar a padronização

EspecificaçãoConsiderações iniciais

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A especificação propicia, entre outras coisas:

a) Facilidades às tarefas de coleta de preços;

b) Cuidados no transporte, identificação, inspeção, armazenagem e preservação de materiais.

EspecificaçãoObjetivo

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A descrição deve ser concisa, completa e permitir a individualização do material.

Deve-se abolir a utilização de vocábulos regionais, gírias, marcas comerciais.

A descrição deve ser sumária e objetiva, termos técnicos adequados e usuais e critério de qualidade para determinado uso.

Dentre os critérios, destacam-se:

a) A denominação deverá, em princípio, ser sempre no singular;

b) A denominação deverá prender-se ao material especificamente e não na sua forma ou embalagem, apresentação ou uso;

c) Utilizar, sempre que possível, denominações únicas para materiais da mesma natureza;

d) Utilizar abreviaturas devidamente padronizadas.

EspecificaçãoCritérios sobre a descrição

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Nome básico:

Trata-se do primeiro termo da especificação.

Ex. - lâmpada

- sabão

Nome modificador:

Trata-se do termo complementar.

Ex. - lâmpada incandescente

- sabão em barra

Características físicas:

Trata-se de informações detalhadas e referentes às propriedades físicas e químicas dos materiais, tais como densidade, peso específico, granulometria, viscosidade, dureza, resistência.

EspecificaçãoEstrutura e forma

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Elementos auxiliares:

a) Unidade metrológica: informações referentes à unidade de fornecimento do material,a unidade de controle adotada pele empresa;

b) Medidas: capacidade, potência (HP), freqüência (HZ), corrente (A), tensão (V), etc;

c) Características de fabricação: indicar os processos de fabricação, detalhes de construção ou execução, acabamento do material etc;

d) Características de operação: garantias exigidas, testes de aceitação,etc;

e) Cuidados em relação ao manuseio: detalhes sobre o manuseio, transporte, armazenagem, preservação, etc;

f) Embalagem: deve levar em conta a finalidade do material, visando sua integridade.

EspecificaçãoEstrutura e forma

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Se faz necessário estabelecer uma lógica para dispor as informações técnicas, a fim de garantir a homogeneidade da descrição e, principalmente, que os materiais de um mesmo grupo contenham as mesmas informações na mesma seqüência:

a) Conforme a amostra: utilizado quando há dificuldade em detalhar as características do material;

b) Por padrão e características físicas: quando os materiais possuem normas técnicas (ABNT);

c) Por composição química: quando há exigência de teor predeterminado para os componentes químicos do material. Ex:sulfato, amônia, para análise, solução 10% H2S;

d) Por marca de fábrica: utilizada quando se deseja garantir a qualidade do material, aceitando-se a marca como padrão;

e) Conforme desenho: utilizado quando a forma e as características do material são complexas, não havendo possibilidade de especificação.

EspecificaçãoTipos padronizados

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É a classe de norma técnica que constitui um conjunto metódico e preciso de preceitos destinados a estabelecer regras para execução de cálculos, projetos, fabricação, obras, serviços ou instalações, prescrever condições mínimas de segurança na execução ou utilização de obras, máquinas ou instalações, recomendar regras para elaboração de outras normas e demais documentos normativos.

NormalizaçãoDefinições

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Algumas vantagens da normalização:

a) Menor tempo utilizado no planejamento;

b) Economia de tempo para o processo técnico de produção;

c) Adoção racional de símbolos e códigos;

d) Maior segurança e menor possibilidade de diferenciações pelo uso de produtos normalizados;

e) Simplificação nos entendimentos entre os projetistas, montadores e engenheiros de produção;

f) etc.

NormalizaçãoVantagens

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ABNT

Associação Brasileira de Normas Técnicas – criada em 1940,atualmente é parte do Conmetro ( Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) como membro representante de caráter privado.

SINMETRO

Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, criado em 1973, lei nº 5966, formula e executa a política nacional de metrologia.

INMETRO

Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, é o órgão executor do sistema instituído.

NormalizaçãoNo Brasil

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Classificação das Normas

a) NBR 1: normas compulsórias, de uso obrigatório em todo o território nacional;

b) NBR 2: normas referendadas, de uso obrigatório para Poder Público e serviços públicos concedidos;

c) NBR 3: normas registradas, normas voluntárias que venham a merecer registro do Inmetro;

d) NBR 4: normas probatórias, em fase experimental com vigência limitada e registrada no Inmetro.

.

NormalizaçãoNo Brasil

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Dedicadas exclusivamente a atividades de normalização:

a) ISO – Organização Internacional para Normalização

b) IEC – Comissão Internacional Eletrotécnica.

Acordos internacionais restritos a determinadas regiões:

a) CEN – Comitê Europeu de Normalização;

b) Asac– Comitê Asiático de Normas;

c) Asmo – Organização Árabe para Normalização e Metrologia;

d) Copant – Comissão Pan- Americana de Normas Técnicas.

NormalizaçãoInternacional

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Poder ser definido como:

“a) análise de materiais a fim de permitir seu intercâmbio, possibilitando, assim, redução de variedades e conseqüente economia;” ou

“b) uma forma de normalização que consiste na redução do número de tipos de produtos ou componentes, dentro de uma faixa definida, ao número que seja adequado para o atendimento das necessidades em vigor em uma ocasião.”

Ou ainda, conforme a ABNT, na NB-0:

“É a classe de norma técnica que constitui um conjunto metódico e preciso de condições a serem satisfeitas, com o objetivo de uniformizar formatos, dimensões, pesos ou outras de elementos de construção, materiais, aparelhos, objetos, produtos industriais acabados, ou ainda, de desenhos e projetos.”

Na área de materiais, pode-se entender padronização como sinônimo de simplificação.

PadronizaçãoDefinição

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a) Diminuir nº de itens no estoque;

b) Simplificação dos materiais;

c) Permite a compra de lotes maiores;

d) Diminui o trabalho de compras;

e) Diminui os custos de estocagem;

f) Maior rapidez na aquisição;

g) Evita diversificação de materiais para a mesma aplicação;

h) Obtenção de maior qualidade e uniformidade.

PadronizaçãoObjetivos

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a) Reduzir o risco de falta de materiais no estoque;

b) Permitir compra em grandes lotes;

c) Reduzir a quantidade de itens no estoque.

PadronizaçãoVantagens

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É a representação por meio de um conjunto de símbolos alfanuméricos ou simplesmente números que traduzem as características dos materiais, de maneira racional, metódica e clara, para se transformar em linguagem universal de materiais na empresa.

Consiste em ordenar os materiais da empresa segundo um plano metódico e sistemático, dando a cada um deles determinado conjunto de caracteres.

Da combinação da Codificação e Especificação obtém-se o Catálogo de Materiais da empresa.

CodificaçãoConceituação

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a) Facilitar a comunicação interna na empresa no que se refere a materiais e compras;

b) Evitar a duplicidade de itens no estoque;

c) Permitir as atividades de gestão de estoques e compras;

d) Facilitar a padronização de materiais;

e) Facilitar o controle contábil dos estoques.

CodificaçãoObjetivo

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Em geral, os Planos de Codificação seguem o mesmo princípio, dividindo os materiais em grupos e classes, assim:

a) Grupo: designa a família, o agrupamento de materiais, com numeração de 01 a 99;

b) Classe: identifica os materiais pertencentes à família do grupo, numerando de 01 a 99;

c) Número identificador: é um individualizador do material, é feito a partir de 001 a 999;

d) Digito de controle: para os sistemas mecanizados, é necessário a criação de um dígito de controle para assegurar a confiabilidade de identificação pelo programa.

CodificaçãoTipos

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O sistema de codificação escolhido deve possuir as seguintes características:

a) Expansivo: deve possuir espaço para novos itens;

b) Preciso: um código para cada material;

c) Conciso: número mínimo de dígitos;

d) Conveniente: ser facilmente compreendido;

e) Simples: de fácil utilização.

CodificaçãoTipos

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Sistema de Codificação Decimal

CodificaçãoTipos

00 - 000 - 000 Chave aglutinadora (grupo ou classe) Chave individualizadora (subclasses) Chave descritiva (item em sua subclasse) Exemplo: Rolamento SKF 6303-2Z, de 17x47x14mm Supondo que: A classe do rolamento: 59 A subclasse para rolamento fixo de uma carreira de esferas: 001 O nº identificador do item em sua subclasse: 194 Assim: O código do rolamento será 59.001.194

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Federal Supply Classification (FSC)

CodificaçãoTipos

00 00 0000000 0

Grupo de Material

Classe de Material Nº IdentificadorNI

Dígito Verificador

Nº de Classe NC

Vide Figuras 4.2 e 4.3 (VIANA, 2000, p. 97)

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Montagem de um Plano de Codificação

Vide p. 97 (VIANA, 2000)

CodificaçãoAplicação prática

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ARAÚJO, Jorge Siqueira de. Administração de compras e armazenamento. São Paulo: Atlas, 1998.

MARTINS, Petrônio G.; ALT, Paulo Renato Campos. Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.

VIANA, João José. Administração de Materiais – um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2000.

Bibliografia