Administração Geral e Pública Fayol foi um dos principais formuladores da denominada Teoria...
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Histórico
1903 Administração Científica
1909 Teoria da Burocracia
1916 Teoria Clássica da Administração
1932 Teoria das Relações Humanas
1947 Teoria Estruturalista
1951 Teoria dos Sistemas
1954 Teoria Neoclássica da Administração
1957 Teoria Comportamental
1962 Desenvolvimento Organizacional
1972 Teoria da Contingência
1990 Novas Abordagens
Questão de Prova
Considerando o arcabouço racional-legal da administração pública no
Brasil, é correto afirmar que:
a) apenas as teorias administrativas com foco nas tarefas e nas estruturas
são aplicáveis à gestão pública.
b) nos dias atuais, encontramos fragmentos de todas as teorias
administrativas nas organizações públicas, quer adaptadas quer em sua
forma original.
c) nenhuma teoria administrativa pode ser aplicada à gestão pública,
pelo simples fato de todas elas terem sido desenvolvidas em ambiente
empresarial.
d) à exceção das teorias administrativas com foco nas pessoas, as demais
são aplicáveis à gestão pública.
e) nenhuma teoria administrativa pode ser aplicada à gestão pública, que
já dispõe de um modelo gerencial próprio e específico.
B
ESCOLA CLÁSSICA
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
◦ Início do século XX
◦ Estados Unidos
◦ Nomes: Taylor, Gantt, Gilbret
TEORIA CLÁSSICA
◦ Início do século XX
◦ França
◦ Nomes: Fayol, Mooney, Gulick
Administração Científica
Contexto:
◦ Crescimento acelerado e desorganizado das
empresas
◦ Necessidade de aumentar a eficiência das
empresas
Tentativa de aplicar métodos científicos
Administradores e engenheiros devem
estabelecer as estruturas e os padrões perfeitos
de trabalho
1 º Período:
• Técnicas de racionalização do trabalho (ORT)
• Estudo dos “Tempos e Movimentos”
• Remuneração variável conforme produção
Administração CientíficaPeríodos de Taylor
2 º Período:
• Racionalização do trabalho em conjunto com
estruturação da empresa
• Desenvolvimento de estudos sobre a Administração
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICAFundamentos
Cadeia de comando e controle
Única maneira de fazer certo (one best way)
Trabalhadores são mão de obra
Estabilidade dos empregos
Busca por maior produtividade (eficiência)
Taylor verificou que os trabalhadores aprendiam a
executar suas tarefas pela observação do trabalho
dos demais
Assim, um mesmo trabalho era realizado de
maneiras diferentes, inclusive com o emprego de
ferramentas diferenciadas conforme o caso.
Taylor concluiu que se deveria substituir os métodos
rudimentares por métodos científicos, levando à
racionalização do trabalho
Essa nova abordagem foi denominada como:
Organização Racional do Trabalho (ORT)
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICAOrganização Racional do Trabalho (1)
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICAOrganização Racional do Trabalho (2)
1. Análise do trabalho e estudo dos tempos
e movimentos
2. Estudo da fadiga humana
3. Divisão e especialização do trabalho
4. Desenho de cargos e tarefas
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICAOrganização Racional do Trabalho (3)
5. Incentivos salariais e prêmios
6. Conceito de homo economicus
7. Ambiente de Trabalho
8. Padronização de métodos
9. Supervisão funcional
1. Análise do Trabalho e Estudo
dos Tempos e Movimentos
Análise do Trabalho:
◦ Observação de cada atividade do operário
◦ Decomposição da tarefa em movimentos simples
◦ Definição e aplicação de novas metodologias
Estudo dos tempos:
◦ Determinação do tempo médio de execução de uma
tarefa
◦ Adição de tempo ‘morto’
◦ Identificação do ‘tempo padrão’
A partir do „tempo padrão‟ de execução da tarefa,
tornava-se possível:
◦ Racionalizar o trabalho
◦ Eliminar o desperdício
◦ Controlar a produtividade dos operários
1. Análise do Trabalho e Estudo
dos Tempos e Movimentos
Os estudos dos movimentos identificavam os efeitos
negativos da fadiga sobre a produção:
◦ Diminuição da produção
◦ Perda de qualidade
◦ Desperdício de tempo
◦ Doenças e acidentes
Portanto, devia se reduzir a fadiga, por meio de
princípios de economia de movimentos, considerando:
◦ Uso do corpo
◦ Arranjo do material
◦ Desempenho das ferramentas e máquinas
2. Estudo da Fadiga Humana
A partir da racionalização do trabalho e da
padronização dos tempos e movimentos, o trabalho
passou a ser dividido em tarefas específicas, que
seriam atribuídas aos operários.
Pressuposto: a especialização eleva a eficiência!
Assim, cada operário deveria se especializar na
execução de tarefas específicas.
3. Divisão e Especialização do
Trabalho
A partir da divisão do trabalho, buscou-se desenhar
cargos e tarefas.
Conceitos:
◦ Tarefa é a menor unidade da divisão do trabalho.
◦ Cargo é a menor unidade da estrutura organizacional.
Todo o trabalho de simplificação de cargos e tarefas
baseava-se na ideia de que os operários deveriam
apenas executar.
4. Desenho de Cargos e Tarefas
Taylor vislumbrou a necessidade de criar mecanismos
remuneratórios que estimulassem os operários a
trabalhar conforme o tempo padrão estabelecido
para cada tarefa
Dessa forma, foi adotada uma remuneração baseada
na produção, ao invés da tradicional remuneração
baseada no tempo de trabalho
Ao mesmo tempo, foram definidas premiações,
destinadas aos operários que trabalhassem além dos
horários usuais
Com isso, Taylor acreditava que conseguiria
beneficiar tanto os patrões quanto os empregados
5. Incentivos Salariais e
Prêmios
6. Conceito de
Homo Economicus
O ser humano é previsível, egoísta e utilitarista
Cada operário é, em suma, um indivíduo racional,
que analisa suas alternativas e escolhe as que
otimizam seus resultados
Assim, o estímulo à produção se dá por meio de
incentivos monetários
Supunha-se que a eficiência dependeria das
condições de trabalho, e não somente da
racioanlização das tarefas
Assim, buscava-se elevar a produtividade por meio
do aumento do “conforto” do operário:
◦ Adequação de instrumentos e ferramentas
◦ Melhor arranjo físico das máquinas
◦ Adequação de ventilação, iluminação, níveis de
ruído
7. Ambiente de Trabalho
A busca por maior produtividade, que se
concentrava na racionalização do trabalho, incluiu a
padronização dos métodos e das máquinas e
ferramentas empregadas nas tarefas
A padronização poderia reduzir a incidência de
variações no processo produtivo, tornando-o mais
previsível e estável
8. Padronização
A supervisão era considearda necessária, devido às
crenças de Taylor nos seguintes aspectos relativos
aos operários:
◦ Tendência à “vadiagem”
◦ Incapacidade de pensar
Além disso, Taylor considerava necessário um
supervisor para cada área de especialização do
operário.
9. Supervisão Funcional
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICAAs Organizações...
... teriam como características:
Basear suas estruturas na divisão do trabalho
Manter decisões centralizadas
Manter pequena amplitude de controle
Basear-se na impessoalidade
Acreditar que as estruturas e o sistemas definem
os resultados
Mecanicismo
Superespecialização do operário
Visão microscópica do homem
Ausência de comprovação científica
Limitação do campo de aplicação
Abordagens prescritiva e normativa e de
sistema fechado
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICACRÍTICAS
Questão de Prova
Acerca da Administração Científica, identifique a alternativa
que contém a assertiva incorreta:
a) Baseia-se no conceito de Homo Economicus.
b) Afirma que cabe ao administrador encontrar a melhor
maneira de fazer o trabalho.
c) Propõe a divisão do trabalho em unidades restritas e
muito especializadas.
d) Em sua relação com os recursos humanos, estimula a
segurança dos nos empregos, procura evitar o cansaço dos
trabalhadores e desconsidera fatores de incentivo.
e) O grande propósito da padronização de métodos é busca
por maior produtividade.
Gabarito: D
TEORIA CLÁSSICA
Ênfase na estrutura
Busca por eficiência
Abordagem sintética e universal da empresa
“Anatomia e Fisiologia” da organização
TEORIA CLÁSSICA
Observações
Visualiza a organização como um conjunto de
órgãos
Analisa o inter-relacionamento entre os órgãos
Restringe-se à organização formal
TEORIA CLÁSSICA
Funções na Organização
FunçãoTécnica: relaciona-se com aspectos de produção de bens e serviços.
Função Comercial: relaciona-se com a compra, venda e permuta dos bens produzidos e consumidos pela empresa.
Função Financeira: relaciona-se com a busca e gerenciamento dos recursos financeiros da empresa.
Função Segurança: relaciona-se com a preservação dos bens e das empresas e as pessoas envolvidas com a empresa.
Função Contábil: relaciona-se com o registro das contas efetuadas, balanços e estatísticas.
Função Administrativa: relaciona-se com a coordenação das demais áreas.
TEORIA CLÁSSICA
Funções Administrativas
Planejar (prever)
Organizar
Dirigir (comandar)
Coordenar
Controlar
TEORIA CLÁSSICA
Princípios Gerais de Fayol (1)
1. Divisão e especialização do trabalho
2. Cadeias de autoridade e responsabilidade
3. Disciplina
4. Unidade de comando
5. Unidade de direção
6. Subordinação dos interesses individuais
aos gerais
7. Remuneração justa
8. Centralização
9. Cadeia hierárquica escalar
10. Ordem
11. Equidade
12. Estabilidade do emprego
13. Iniciativa
14. Espírito de equipe
TEORIA CLÁSSICA
Princípios Gerais de Fayol (2)
ESCOLA CLÁSSICA
Críticas
Abordagem simplificada
Restrita à organização formal
Não considera o aspecto psicossocial
Abordagem racional, não realista
Ausência de conflitos intra-organizacionais
Abordagem de Sistema Fechado
Questão de ProvaHenry Fayol foi um dos principais formuladores da denominada
Teoria Clássica das organizações. Fayol:
a) desenvolveu uma abordagem sintética onde toda empresa
desenvolve funções básicas e a função administrativa desempenha
um papel central de integração e coordenação das demais funções.
b) procurou enfrentar o problema do desperdício das indústrias
francesas, por meio do estudo dos tempos e dos movimentos,
visando ao aumento da produtividade pela divisão do trabalho.
c) definiu as características da organização burocrática moderna,
especialmente a legalidade, a impessoalidade e a hierarquia.
d) contestou a teoria científica, formulando uma abordagem
baseada na dinâmica informal do comportamento organizacional,
nas técnicas de motivação e no papel das lideranças.
e) formulou teoria analítica da dinâmica organizacional centrada
nas condições em que são tomadas as decisões na empresa.
Gabarito: A
Henry Ford é usualmente
associado à ideia da “linha de
montagem móvel”...
Embora ele não tenha criado a
ideia de “linha de montagem”,
ele produziu diversas
inovações que elevaram o
modelo a novos patamares de
desempenho.
FORDISMO
As indústrias operavam de maneira quase
“artesanal”, em que os trabalhaodres, especializados
em funções específicas, percorriam a fábrica em
busca de materiais para execução do trabalho.
Com a linha de montagem móvel, a partir de 1914,
Ford conseguia que os materiais fossem entregues
em cada posto de trabalho...
... o que significava ganhos relevantes de
produtividade para a indústria.
FORDISMOA LINHA DE MONTAGEM
A linha de montagem móvel trazia diversos
benefícios:
◦ Velocidade
◦ Qualidade
◦ Redução de custos de estoque
◦ Maior produção = Menor preço do produto
◦ Carga de trabalho padronizada (8 horas/dia)
◦ Aumento de salários = Ampliação do mercado
consumidor
FORDISMOA LINHA DE MONTAGEM
RELAÇÕES HUMANAS
Contexto:
Grande Depressão de 1929
Estados Unidos
Desenvolvimento das ciências sociais, com
destaque para Psicologia do Trabalho
RELAÇÕES HUMANAS
Características Gerais:
Surgimento a partir de 1930
Desenvolvimento da Psicologia, demonstrando a
inadequação de princípios da Teoria Clássica
Ênfase nas pessoas
Principais nomes: Mayo, Follet, Barnard
Características Gerais:
Humanização da administração
Democratização das relações de trabalho
Homem Social substitui o Homem Econômico
Considera o Grupo Informal
RELAÇÕES HUMANAS
O nível de produção depende da integração social, enão apenas da capacidade física do operário pararealizar movimentos eficientes.
A dinâmica das relações humanas se dá com baseno contato entre as pessoas.
Os operários não se definem somente comoindivíduos, mas têm um comportamento socialcomo membros de grupos.
As recompensas e sanções sociais influenciam odesempenho.
Experimento HawthorneConclusões
As organizações têm uma dimensão socialinformal, não prevista pela escola clássica.
A divisão do trabalho e a especialização não sãoseguidos por todos os operários; ao contrário, hátrocas de funções entre os indivíduos, para evitar amonotonia relacionada à execução de tarefassimples e repetitivas.
O comportamento humano é complexo e temvárias motivações. Assim, os comportamentosconsiderados “irracionais” e não planejados sãoimportantes para compreender a atuação dooperário.
Experimento HawthorneConclusões
O Homem Social
As pessoas são mais complexas: o
comportamento depende de vários fatores
As pessoas têm necessidades de segurança,
afeto, aprovação social, auto realização
A satisfação depende dos grupos sociais
As normas do grupo regulam os indivíduos
O comportamento dos grupos é influenciado
pelo estilo de supervisão
Grupo Informal
Base: o comportamento humano não pode ser
reduzido a reações automáticas frente a regras
formais
Não está previsto no organograma e nos
regulamentos oficiais
É formado pela interação entre os grupos
informais, afetando a organização formal
As relações afetivas, os aspectos culturais e os
jogos de poder influenciam a produtividade
A eficiência humana depende da interação social e
não resulta diretamente de métodos impostos.
A cooperação humana depende da “moral” do
operário e do grupo em que ele se insere.
Métodos de trabalho impostos buscam a eficiência,
mas não estimulam a cooperação. Portanto, sugre
um conflito na civilização industrializada, entre
objetivos organizacionais e individuais.
Deve-se buscar, dessa forma, uma administração
humanizada (chefes democráticos e participativos).
Relações HumanasProposições
ORGANIZAÇÃO
Função Econômica:produção de bens e serviços
Função Social: satisfação dos participantes
OrganizaçõesFunções
Teoria das Relações Humanas
Críticas
Para os industriais, a preocupação com o bem-estar
dos operários não deve superar a busca pelo lucro
Para alguns sociólogos, os trabalhadores são
tratados pela Teoria das Relações Humanas como
recursos a serem manipulados
Considera um pequeno número de variáveis
O homem continuaria a ser simples e previsível
Tem uma concepção ingênua do operário
Tem campo experimental limitado às indústrias
Restringe-se à Organização Informal
Questão de Prova
Identifique, dentre as assertivas abaixo, aquela que não é
coerente com o conceito de Homem Social:
a) Acredita que o trabalhador é um ser mais complexo que o
Homem Econômico.
b) Enfatiza a questão dos grupos sociais na motivação dos
indivíduos.
c) Os grupos regulam o comportamento dos indivíduos, mas
não sofrem influência da forma de supervisão funcional.
d) As necessidades dos indivíduos não se restringem aos
aspectos financeiros.
e) A negligência da supervisão pode afetar de maneira
significativa o desempenho das equipes.
Gabarito: C
Escola Comportamental
Influência das ciências do comportamento
Negação da postura normativa e descritiva
da correntes anteriores
Postura explicativa e descritiva
Ênfase nas pessoas em contexto
organizacional amplo
Autores: Simon, Barnard, Mc Gregory,
Likert, Maslow, Herzberg
Conflito de Objetivos
Conflito natural entre indivíduo e organização
Possibilidade de integração das necessidades
individuais com os objetivos da organização
Necessidade de estimular o desenvolvimento do
indivíduo
Integração entre objetivos individuais e da
organização aumenta a produtividade
Teorias de Motivação
e Liderança
A relação entre a satisfação das necessidades
psicossociais e o aumento da produtividade
não seria perfeita
Estilos participativos de gerência não
garantem um melhor desempenho
Substituição do Homem Social pelo Homem
Complexo
O Homem Complexo
O indivíduo tem necessidades variadas e
complexas
O ser humano tem desejo de desenvolvimento e
de auto-realização (conceito complexo e
variável)
O trabalho fornece sentido à existência pessoal
Os trabalhadores possuem autonomia de
pensamento
HerzbergPrincípios
Princípio da Manifestação: as necessidades humanas se
manifestam por ordem de complexidade crescente.
Princípio da Dominânica: a necessidade satisfeita deixa de
ser fonte de motivação.
Princípio da Frustração: a frustração de uma necessidade
básica impede a busca da satisfação de necessidades de
nível superior.
Princípio da Insaciabilidade: o nível de exigência do
indivíduo tende a se elevar continuamente.
Princípio da Identificação: as normas sociais condicionam
os objetivos e as expectativas do indivíduo.
HerzbergFatores
Fatores Higiênicos (Extrínsecos):
◦ Condições mínimas de trabalho, necessários mas não
suficientes para a boa produtividade.
◦ Ex.: salários de mercado, ambiente saudável
Fatores Motivacionais (Intrínsecos):
◦ Relacionados à busca de realização pessoal e auto-
estima no trabalho.
◦ Variam de acordo com o indivíduo e com o grupo.
McClellandContingência da Motivação
Necessidade de Realização
◦ Desejo de atingir níveis de excelência
Necessidade de Afiliação
◦ Desejo de fazer parte de um grupo social
Necessidade de Poder
◦ Desejo de tomar decisões que afetem a vida das pessoas
e dos grupos
McGregorDuas Concepções: Teorias X e Y
X: Segundo a visão clássica, as pessoas devem ser
controladas e dirigidas para fazerem seus trabalhos.
Y: Para McGregor, outra visão seria possível, com
“uma nova teoria a respeito da tarefa de administrar
pessoas, baseada em suposições mais adequadas a
respeito da natureza humana e da motivação”.
(Em ambos os casos, “a administração é responsável
pela organização dos elementos produtivos da
empresa – dinheiro, materiais, equipamentos,
pessoas para a realização de seus fins econômicos”.)
McGregorTeoria X
As pessoas indolentes por natureza que
evitam o trabalho, não têm ambição
São egocêntricas, preferem ser dirigidas e
dependentes, resistem às mudanças e não
têm autocontrole.
Exige um estilo de administração rígido e
autocrático.
McGregorTeoria Y
As pessoas podem se satisfazer no trabalho,
não são naturalmente passivas,
Têm motivação, potencial de desenvolvimento,
capacidade de assumir responsabilidades,
podem desenvolver o auto-controle
São capazes de aceitar responsabilidades,
dotadas de criatividade e poder de inovação.
Demanda um estilo de administração dinâmico
e democrático.
LikertTipos de Liderança
Sistema 1 - AUTORITÁRIO COERCIVO:
Ambiente de desconfiança nos subordinados,
com decisões centralizadas no topo, pouca
comunicação e ênfase nas punições, com
algumas recompensas materiais.
Sistema 2 - AUTORITÁRIO BENEVOLENTE:
Clima de confiança condescendente, pouca
comunicação, decisões centralizadas, pouca
interação pessoal e castigos potenciais.
LikertTipos de Liderança
Sistema 3 - CONSULTIVO: Clima de
confiança não plena, com algumas
recompensas, algum envolvimento pessoal,
interação moderada e concessão de algumas
decisões para a base operacional.
Sistema 4 - PARTICIPATIVO: Ambiente de
completa confiança, em que os subordinados se
sentem livres para agir, com participação,
envolvimento e responsabilidade pessoal em
todos os níveis, recompensas sociais e poucas
punições.
LikertAutonomia dos Trabalhadores
Demonstrou que supervisores bem-sucedidos
preocupavam-se em formar grupos de trabalho
Estes supervisores não restringiam o
trabalhador a ciclos de trabalho estritos
Combate às hierarquias estreitas e alongadas
(negação do princípio da amplitude de
controle)
Os empregados com autonomia envolvem-se
mais com os objetivos da organização
Questão de Prova
(FCC) É característica geral da teoria Y:
(A) as pessoas serem passivas, indolentes e apáticas por
natureza e tenderem a evitar o trabalho e as
responsabilidades.
(B) o trabalhador ser uma pessoa cujas atitudes e eficiência
são condicionadas pelas demandas sociais, tanto dentro
como fora da fábrica.
(C) o controle gerencial ser fundamental para garantir a
produtividade e a eficiência.
(D) os gerentes e administradores serem os únicos
responsáveis pela organização dos fatores de produção.
(E) a administração ser responsável pela organização dos
elementos produtivos da empresa para que esta atinja seus
fins econômicos.E
• A Teoria Comportamental também compreende a
organização como um sistema de decisões.
• Assim, trata-se de um sistema em que cada
indivíduo atua de forma racional e consciente,
realizando escolhas e tomando decisões entre
diversas alternativas possíveis de comportamento.
• O processo decisório é complexo e depende das
características pessoais do decisor, da situação e da
maneira segundo a qual o indivíduo interpreta essa
situação.
Herbert SimonSistema de Decisões
Todas as decisões envolvem 6 elementos:
1. Decisor
2. Situação
3. Objetivos
4. Preferências
5. Estratégia
6. Resultado
Herbert SimonSistema de Decisões
O processo decisorial desenvolve-se em 7 etapas:
1. Percepção da situação (problema)
2. Análise (diagnóstico)
3. Definição dos objectivos
4. Procura de alternativas
5. Avaliação e comparação de alternativas
6. Escolha da alternativa mais adequada
7. Implementação da alternativa escolhida
Herbert SimonProcesso Decisório
Suas exigências estão além das reais capacidades dos
atores decisórios;
Na maioria dos casos, não existe clareza sobre os
valores que orientam a decisão;
É exagerada a afirmação de que é possível distinguir
perfeitamente as alternativas, os valores e os fatos, os
meios e os fins;
As informações sobre os impactos das alternativas
são imperfeitas e falhas;
Não existem recursos técnicos nem tempo para uma
escolha perfeitamente racional.
Críticas ao Modelo Racional
O conceito amplo de racionalidade limitada abrange:
◦ (1) soluções satisfatórias ao invés de otimizadoras;
◦ (2) a substituição de objetivos abstratos e globais
por objetivos menores tangíveis;
◦ (3) a divisão da tarefa do processo decisório entre
muitos especialistas, coordenando seu trabalho
através de uma estrutura de comunicação e
relações de autoridade.
Racionalidade Limitada (1)
A decisão é mais lenta;
Requer o levantamento de todas as informações
sobre o assunto, o estudo de todas as
possibilidades técnicas e políticas para solucionar
o problema;
Pretende-se realizar grandes mudanças a partir
de objetivos e cursos de ação previamente
definidos.
Racionalidade Limitada (2)
O Homem que Decide
Os critérios do indivíduo são múltiplos e
possivelmente ambíguos
Os critérios de decisão dependem do contexto
As decisões são afetadas por fatores
inconscientes
A racionalidade é limitada
Escola ComportamentalCríticas
Ênfase excessiva nas pessoas e na psicologia
Falha dos behavioristas em se basearem
fortemente em dicotomias (racionais e não
racionais, eficientes e não eficientes, satisfeitos e
insatisfeitos...)
Padronização das proposições a respeito do
comportamento individual, sem contemplar
aspectos subjetivos
Questão de Prova - Cespe
O gestor público que se preocupa em eliminar o desperdício de
esforço desenvolvido pelos demais colaboradores, procurando
racionalizar as tarefas e eliminar os movimentos inúteis, adota
pressupostos coerentes com a abordagem clássica da
administração.
C
Questão de Prova - Cespe
A racionalização do trabalho, segundo Taylor, era vista como um
meio de aumentar a eficiência da produção, evitando desperdício
e promovendo prosperidade entre patrões e empregados, sendo
esses os primados da administração científica.
C
Questão de Prova - Cespe
Um marco na abordagem clássica da administração foi a
experiência de Hawthorne, que buscou enfatizar a importância
das condições do ambiente de trabalho para obter a maior
eficiência e racionalização das tarefas.
E
Questão de Prova - Cespe
Caso o administrador pretenda motivar sua equipe baseando-se
na teoria de motivação chamada hierarquia das necessidades, a
primeira providência a ser tomada deverá ser a adoção de um
programa que vise preservar e desenvolver as relações sociais no
grupo de empregados.
E
Questão de Prova - Cespe
O enfoque comportamental, que considera as pessoas em sua
totalidade e como parte integrante das organizações, tem dois
eixos principais. O primeiro trata do estudo das pessoas como
indivíduos, considerando conhecimentos, habilidades e atitudes.
O segundo trata do estudo das pessoas como membros de grupos
em que são avaliadas a capacidade de liderança, a motivação, a
comunicação e a cultura.
C
Questão de Prova - Cespe
Segundo a teoria proposta por Hezberg, o aumento salarial dado
a uma categoria de servidores públicos, por exemplo, não seria
um fator motivacional.
C
MUDANÇA
ORGANIZACIONAL
É um conjunto de alterações na situação ou no
ambiente de trabalho de uma organização,
incluindo o ambiente técnico, social e cultural
MUDANÇA
ORGANIZACIONALWood Jr:
Qualquer transformação de natureza estrutural, estratégica,
cultural, tecnológica, humana ou de outro componente,
capaz de gerar impacto em partes ou no conjunto da
organização.
Chiavenato:
Mudança é a passagem de um estado para outro. É a
transição de uma situação diferente para outra situação
diferente.
Robbins:
São atividades intencionais, pró-ativas e direcionadas para a
obtenção das metas organizacionais.
MUDANÇA
ORGANIZACIONAL
Mudança de Primeira Ordem:
É a mudança com característica linear e contínua, que não
implica mudanças fundamentais nas pressuposições dos
trabalhadores sobre o ambiente e sobre aspectos que podem
causar melhorias nas empresas. Dessa forma, pode ocorrer sem
causar quebras em paradigmas da organização.
Mudança de Segunda Ordem:
É a mudança multidimensional, multinível, descontínua e
radical, que implica reenquadramento de pressupostos sobre a
empresa e o ambiente em que ela se insere. Nesse caso, ocorre
quebra de paradigmas organizacionais.
MUDANÇA
ORGANIZACIONALÂmbito da Mudança:
Estratégia
Cultura Organizacional
Estilos de Gestão
Processos e Estrutura
Sistemas de Informação
Questão de Prova
(Esaf/2009) Um processo de mudança organizacional cujo objetivo
prioritário seja perseguir, de um lado, a motivação, atitudes,
comportamentos individuais, satisfação pessoal e profissional e, de outro
lado, a coesão e a identidade interna, introduzindo novos valores e
hábitos a serem compartilhados coletivamente, deve ser analisado sob a
ótica das seguintes perspectivas:
a) humana e política.
b) cultural e política.
c) humana e estrutural.
d) cultural e estrutural.
e) humana e cultural.
E
Modelo de Lewin
DESCONGELAMENTO: Fase inicial do processo de mudança, na
qual os antigos conceitos e práticas são abandonados, de forma a
encerrar o padrão atual de comportamento a ser substituído. Caso não
haja essa fase, não haverá a percepção da necessidade de mudança, e a
tendência será o retorno ao padrão habitual de comportamento.
MUDANÇA: Nesta etapa, os novos conceitos e práticas são
experimentados e aprendidos, levando à adoção de novas atitudes,
comportamentos e formas de pensar. Trata-se da etapa de implantação
das transformações.
RECONGELAMENTO: Corresponde à fase em que os novos
conceitos e práticas são incorporados definitivamente ao comportamento
organizacional, representando a vigência efetiva de um novo padrão.
Trata-se da etapa de estabilização da mudança.
Modelo de Fischer
1. AUSCULTAÇÃO: Etapa de diagnóstico da organização,
englobando o mapeamento de aptidões e resistência à mudança, o
mapeamento dos agentes do contexto interno e externo, o
levantamento de “restritores” e “alavancadores”, a identificação
de projetos e ações de aperfeiçoamento em andamento e o
levantamento de opiniões e sugestões de atores sociais relevantes.
2. CONCEPÇÃO: Etapa em que o objetivo é o estabelecimento de
uma forma exequível de conceber e implantar as mudanças
pretendidas. Deve ser definido um grupo de mobilização,
constituído por membros de todas as áreas e níveis hierárquicos
da organização, para gerenciar a mudança e assegurar a boa
comunicação com a estrutura formal da entidade.
Modelo de Fischer
3. DISSEMINAÇÃO / ADESÃO: Etapa em que o objetivo é
disseminar o conteúdo do plano elaborado na etapa de concepção,
de forma a captar ideias e sugestões que possam aprimorar as
propostas originalmente concebidas, bem como incentivar a
adesão consciente dos funcionários ao processo de mudança. Com
isso, pretende-se aumentar a internalização dos novos princípios e
o comprometimento de todos com os resultados.
4. SUSTENTAÇÃO: Etapa de monitoramento e avaliação
sistemática das ações de mudança, de forma a gerar subsídios
para o aperfeiçoamento do processo. De forma permanente, deve-
se estimular a participação dos membros e promover a
revitalização dos compromissos que unem todos os envolvidos em
torno dos objetivos comuns de mudança organizacional.
Queda de Desempenho
Davis registra a queda de eficácia organizacional após a etapa de
mudança:
“É o período de adaptação que se segue a uma mudança,
significando que haverá um declínio temporário na eficácia até
que o grupo chegue a um novo equilíbrio. Durante o período de
transição, em que as pessoas estão se adaptando à mudança, elas
estão sujeitas a ficar desencorajadas pelos problemas que
aparecem. Neste momento, a mudança fica suscetível a críticas,
ataques e até mesmo ao fracasso, porque ela pode aparentar não
estar funcionando. Só depois de decorrido algum tempo, quando
a eficiência e o trabalho em equipe estiverem restaurados, é que
ela poderá produzir os resultados favoráveis pretendidos”.
Questão de Prova
A constatação de que as intervenções para que a organização evolua no
alcance de sua visão envolvem constantes mudanças de processos e até de
paradigmas fez os dirigentes de uma organização desenvolver em plano
de gestão da mudança organizacional. Nessa situação hipotética, as
premissas que o citado plano deve possuir para obter sucesso incluem a:
(Cespe/2008) Preservação do ambiente físico, visando estabelecer uma
base estável para o desenvolvimento das mudanças.
(Cespe/2008) Participação dos funcionários nas decisões sobre
procedimentos a serem alterados.
E / C
Questão de Prova (cont.)
A constatação de que as intervenções para que a organização evolua no
alcance de sua visão envolvem constantes mudanças de processos e até de
paradigmas fez os dirigentes de uma organização desenvolver em plano
de gestão da mudança organizacional. Nessa situação hipotética, as
premissas que o citado plano deve possuir para obter sucesso incluem a:
(Cespe/2008) Ampla utilização de estratégias de cooptação e de
manipulação para conquistar o apoio dos funcionários contrários à
mudança.
(Cespe/2008) Negociação, nos casos em que a resistência à mudança for
uma fonte de poder e influência na organização.
E / C
Processo de mudança
Tarefas
individuais
Direção
estratégica
Processos
organizacionais
Cultura
organizacional
Houve mudança?
Nova
organização
Não Sim
Razões da Mudança
Razões da mudança de qualquer organização
podem ser encontradas no ambiente externo à
organização ou dentro dela, ou como combinação
de ambos.
FORÇAS
DESESTABILIZADORAS
Diagnóstico Organizacionalidentidade, natureza e fonte dessas forças
Forças Desestabilizadoras
EXTERNAS
As forças desestabilizadoras externas são aquelas identificadas
em mudanças no ambiente externo à organização
Mudanças no ambiente social, político, econômico ou
tecnológico
Fonte: Gestão da Mudança
Organizacional (Marcos Kisil)
Tipos de mudanças
SOCIAIS são mudanças em crenças, valores, atitudes e opiniões
que provocam nos membros de cada sociedade novas aspirações
para o bem estar de seus membros, levando-os à busca de
outros bens e serviços
Fonte: Gestão da Mudança
Organizacional (Marcos Kisil)
Exemplos de mudanças
SOCIAIS
Valores de
meio ambiente
não-poluído
Resultado:
•Proliferação de agências
governamentais de controle.
• Desenvolvimento de novos
métodos tecnológicos de
combate à poluição.
• Compromissos
organizacionais que afetam
recursos, processos e produtos.
• Surgimento de grupos de
pressão para maior controle
ambiental.
Fonte: Gestão da Mudança
Organizacional (Marcos Kisil)
Tipos de mudanças
POLÍTICAS são determinadas pela opção ideológica do grupo
que detém o poder
Ocorrem no interior de processos políticos complexos e de
maior impacto dentro da construção de modelos políticos
democráticos
Fonte: Gestão da Mudança
Organizacional (Marcos Kisil)
Exemplos de mudanças
POLÍTICAS
Conservadores
no poder
Resultado
• Negócios recebem aporte de capital e
se expandem.
• Mercado ganha espaço em detrimento
do papel do governo.
Progressistas
no poder
Resultado
• Os negócios são regulamentados:
exigem abastecimento e retorno para os
trabalhadores.
• Os governos estão mais presentes
para garantir serviços públicos. O
Estado passa a ser, além de regulador,
provedor de serviços.
• Minorias têm maior espaço para
participar das decisões que afetam
suas vidas.Fonte: Gestão da Mudança
Organizacional (Marcos Kisil)
Tipos de mudanças
ECONÔMICAS ou TECNOLÓGICAS são determinantes
de uma série importante de mudanças em qualquer
sociedade
Fonte: Gestão da Mudança
Organizacional (Marcos Kisil)
Exemplos de mudanças
ECONÔMICAS
Expansão da
economia
Resultado
• Os negócios se expandem e os
conglomerados florescem.
• Oportunidades novas de lucros podem
ser eticamente discutíveis para a
sociedade.
Recessão
Resultado
• Desordem, quedas (concordatas),
privação e falência são comuns.
• Maior desemprego pode resultar em
maior criminalidade e desajuste social.
Fonte: Gestão da Mudança
Organizacional (Marcos Kisil)
Exemplos de mudanças no DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
Melhoria das
comunicações
Resultado
• Os negócios podem alcançar os
consumidores sob as mais variadas
formas.
• A sociedade como um todo é melhor
informada sobre a existência de bens e
serviços.
Melhoria dos
transportes
Resultado
• O crescimento dos negócios reduz os
custos de produção.
• Acesso a novos bens e serviços para
populações até então marginalizadas.
Fonte: Gestão da Mudança
Organizacional (Marcos Kisil)
Forças Desestabilizadoras:
INTERNAS
As forças desestabilizadoras internas são aquelas identificadas
em mudanças no ambiente interno à organização
Associações profissionais ou corporações, novos objetivos e
excedente de recursos
Fonte: Gestão da Mudança
Organizacional (Marcos Kisil)
Tipos de mudanças
Associações profissionais ou corporações que têm os seus
representantes atuando dentro da organização como técnicos ou
profissionais.
Esses profissionais são constantemente alimentados por
informação.
Fonte: Gestão da Mudança
Organizacional (Marcos Kisil)
Exemplos de mudanças
Associações
profissionais
Resultado
• Novos métodos de realização do
trabalho na especialidade são aplicados
nos locais de trabalho.
• Novos processos organizacionais são
criados para acomodar os novos
métodos.
Fonte: Gestão da Mudança
Organizacional (Marcos Kisil)
Tipos de mudanças
Novos objetivos (metas organizacionais) fixados para a
organização: entrada de um novo profissional ou de um novo
diretor, estabelecimento de mudanças estratégicas em seus
processos e métodos, novas tecnologias.
Fonte: Gestão da Mudança
Organizacional (Marcos Kisil)
Exemplos de mudanças
Novos objetivos
organizacionais
Resultado
• Novos espaços físicos para acomodar
as novas unidades operacionais
necessárias para atingir os novos
objetivos.
• Novos indivíduos são contratados
para atuar nas novas áreas.
• As estruturas organizacionais são
revistas para acomodar as novas áreas.
Fonte: Gestão da Mudança
Organizacional (Marcos Kisil)
Tipos de mudanças
Excedente de recursos ocasionando novas oportunidades de
crescimento e desenvolvimento, devido ao aporte de novos
recursos financeiros, que podem alterar substancialmente o
perfil da organização.
Fonte: Gestão da Mudança
Organizacional (Marcos Kisil)
Exemplos de mudanças
Recursos
organizacionais
excedentes
Resultado
• Redefinição de prioridades no uso
desses recursos.
• Redefinição do uso de pessoal, o que
pode requerer a reciclagem e
treinamento dos funcionários em novas
áreas de conhecimento e prática.
Fonte: Gestão da Mudança
Organizacional (Marcos Kisil)
Questão de Prova
A demanda crescente da sociedade por uma atuação ética e social por
parte das organizações acaba por ampliar o campo de atuação do
marketing, requerendo a utilização de um novo termo.
Philip Kotler defende a idéia do Marketing Societal, no qual é tarefa
da organização determinar as necessidades, os desejos e os interesses
dos mercados-alvo e fornecer as satisfações desejadas mais eficaz e
eficientemente do que a concorrência, de uma maneira que preserve
ou melhore o bem-estar do consumidor e da sociedade.
Assinale a opção que dá seguimento correto à frase: O Marketing
Societal sustenta que:
a) as empresas que garantem a satisfação de desejos dos
consumidores estão, necessariamente, agindo segundo os interesses
de longo prazo dos consumidores e da sociedade.
Questão de Prova (cont.)
b) é preciso equilibrar lucratividade, satisfação dos desejos dos
consumidores e interesse pessoal e privado nas organizações.
c) somente o investimento em causas sociais e ambientais traz
retorno de imagem e garantia de lucro.
d) a empresa deve considerar questões sociais e éticas em suas
práticas de marketing.
e) apenas através do investimento socialmente responsável no meio-
ambiente, o Marketing Verde, uma organização é capaz de reter e
fidelizar clientes, garantindo lealdade a sua marca.
D
Estratégias de Mudança
As estratégias podem ser de três diferentes ordens:
gerais, específicas e funcionais.
Gerais
se aplicam para a
realização de objetivos globais da
organização
Específicas
para ajudar a implantação
das mudanças em áreas específica
Funcionais
dirigidas às áreas
funcionais de apoio de qualquer
organização, como recursos humanos ou financeiros
Estratégias: Classificação
Facilitadoras
• são direcionadas a ajudar o alvo da mudança a co-participar do processo, facilitando sua adesão ao programa de mudança.
Informativas
• ajudam os participantes a tomar decisões racionais sobre suas participações no processo de mudança
Comporta-mentais
• estão direcionadas a melhor utilizar as motivações individuais para um processo de mudança.
Políticas
• são aquelas que redistribuem o poder dentro das organizações para possibilitar a mudança.
Estratégias
RÁPIDA x LENTA
Estratégias políticas, especialmente do tipo coercitivo, e
as facilitadoras, podem ser implantadas rapidamente.
As estratégias do tipo informativo ou comportamental
levam maior tempo para serem implantadas.
Estratégias
CURTO x LONGO PRAZO
As estratégias políticas e comportamentais podem diferir
dramaticamente com relação à duração de seus efeitos.
As estratégias políticas, particularmente as coercitivas,
tendem a produzir impactos que duram pouco tempo.
As estratégias comportamentais que têm êxito resultam
em uma duração muito maior.
Estratégias
SUPERFICIALIDADE
x PROFUNDIDADE
As estratégias políticas são mais efetivas principalmente na
superfície.
As comportamentais atingem maior profundidade.
Enquanto as primeiras estão preocupadas com o
cumprimento das ordens, as segundas buscam um
compromisso mais duradouro com a mudança.
Estratégias
“Ajudando” x “Persuadindo”
As estratégias facilitadoras e informativas têm em comum o
fato de que buscam “ajudar” o grupo alvo a aceitar ou
absorver as mudanças propostas.
Por outro lado, as políticas e comportamentais são usadas
para persuadir, forçar ou mesmo manipular o alvo para que
adote as mudanças propostas.
Vencendo a
Resistênciaà Mudança
Educação
Comunicação
Participação
Facilitação e Apoio
Negociação
Manipulação e Cooptação
Coerção
Agentes de Mudança
O agente de mudança é a pessoa
(ou grupo) que atua como o
catalisador da mudança dentro de
uma organização.
O trabalho do agente de mudança
é ser um orientador para o
processo de mudança, servindo
assim como facilitador e mediador
de possíveis conflitos.
Questão de Prova
A constatação de que as intervenções para que a organização evolua no
alcance de sua visão envolvem constantes mudanças de processos e até de
paradigmas fez os dirigentes de uma organização desenvolver em plano
de gestão da mudança organizacional. Nessa situação hipotética, as
premissas que o citado plano deve possuir para obter sucesso incluem a:
(Cespe/2008) Melhoria dos processos de comunicação, tomada de decisão
e resolução de problemas.
(Cespe/2008) Conservação da estrutura organizacional vigente como
estratégia de preservação de valores.
C / E
Teoria do Desenvolvimento
Organizacional (DO)
Esforço de longo prazo, apoiado pela alta direção da
empresa, com vistas a aprimorar os processos de
trabalho, decisão e resolução de problemas, por meio
da permanente renovação organizacional, realizada a
partir do diagnóstico e administração da cultura
organizacional, com o apoio de “agentes de mudança”
Teoria do Desenvolvimento
Organizacional (DO)
Desenvolvida a partir da Teoria Comportamental
Abordagem democrática para o desenvolvimento das
organizações
Foco na mudança das pessoas e qualidade das relações
de trabalho
Ênfase na mudança da cultura da organização
Desenvolvimento Organizacional (DO)
Pressupostos
Ambiente em mudança e necessidade de adaptação
Integração entre organização e indivíduos
Necessidade de planejar a mudança
Necessidade de participação e cooperação
Compreensão sobre a natureza humana
Diversidade de estratégias de DO
Desenvolvimento Organizacional (DO)
Características
Foco na organização como um todo
Abordagem Sistêmica
Utilização de agentes de mudança
Ênfase na solução de problemas
Valorização da aprendizagem pela experiência
Valorização dos processos de grupo
Estímulo a comunicação, a interação e ao feedback
Abordagem contingencial
Questão de Prova(Esaf/2009) Reduzindo, cada vez mais, o lapso que vai da ficção à
realidade, o avanço tecnológico a todos impacta. No campo das
organizações, é correto afirmar que:
a) o desenvolvimento da robótica interessa mais às organizações
industriais e menos às agropecuárias ou de serviços.
b) em um país como o Brasil, dada a rigidez da legislação, as relações de
trabalho são pouco afetadas pela incorporação de novas tecnologias.
c) o domínio do ferramental tecnológico, por si só, é suficiente para
garantir a empregabilidade de um indivíduo.
d) as organizações virtuais se valem da tecnologia para unir pessoas,
ideias e bens sem, todavia, ser necessário reuní-los em um mesmo espaço
físico simultaneamente.
e) a incorporação de uma nova tecnologia garante o alcance de melhores
resultados em comparação aos que seriam obtidos caso a tecnologia
anterior fosse mantida.
D
Questão de Prova(Esaf/2009) Ao ser designada(o) como responsável por um processo de
mudança organizacional, você saberá ser capaz de fazê-lo desde que não
incorra no seguinte erro conceitual:
a) no âmbito da administração pública, o marco legal-burocrático
constitui-se em um forte limitador para a implementação de mudanças
que, de regra, na administração privada, dependeriam apenas da visão
do agente de mudanças.
b) mudanças causam os mais diferentes tipos de reação dos atores
organizacionais, desde a adesão imediata à proposta de mudança até à
resistência completa a qualquer tipo de mudança, sendo esta a mais
frequente.
c) a resistência à mudança pode se dar nos âmbitos individual e
organizacional.
d) embora fundamental em um processo de mudança, o papel da alta
gerência não pode ser considerado como fator determinante de sucesso.
Questão de Provae) mudanças que implicam em alterações na estrutura organizacional,
com reflexo nos níveis de autoridade e responsabilidade, decorrem,
quase sempre, da introdução de novas tecnologias.
E
IMPACTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS
No Trabalho
Pode ser percebido em diversas variáveis:
◦ Conteúdo e natureza das tarefas
◦ Habilidades requeridas
◦ Pressões e ritmo de trabalho
◦ Interação entre os funcionários
◦ Quantidade de funcionários
◦ Distribuição dos funcionários
◦ Horários e duração das jornadas
IMPACTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS
No Trabalho e No Trabalhador
A tecnologia altera profundamente as relações do
trabalhador com seu trabalho.
Natureza da tarefa: antes era manual, com contato
físico; torna-se agora eletrônico, abstrato e por meio
de um sistema de informação.
A nova tecnologia pode provocar impactos sobre o
nível de emprego, o estresse e a satisfação no
trabalho.
Pode exigir novas habilidades do trabalhador.
Há maior controle de desempenho da gerência.
IMPACTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS
No Nível de Emprego
As novas tecnologias podem gerar desemprego e, ao
mesmo tempo, novas oportunidades, que equilibram
os empregos perdidos até certo nível.
O aumento na produção proporcionado pela nova
tecnologia reduz o impacto sobre a questão do
desemprego.
O nível de emprego varia de setor para setor e
empresa para empresa.
IMPACTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS
Na Estrutura Organizacional (1)
Alteração no processo de trabalho, onde certos tipos
de tarefas diminuem ou cessam, criando-se outros.
Alteração na estrutura organizacional, eliminando
postos de supervisão e criando postos de nível de
gerência.
Mudança no perfil da mão-de-obra, exigência de
novas especializações, habilidades e qualificação.
Burocratização da organização, em função da grande
quantidade de informação, o que aumenta o número
de relatórios, procedimentos e rotinas.
IMPACTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS
Na Estrutura Organizacional (2)
A TI apresenta caráter de padronização e
normatização organizacional.
Favorece a centralização das decisões na direção,
diminuindo a influência da gerência média, devido a
integração proporcionada pelo sistema.
Diminuição dos níveis de supervisão, onde a própria
máquina estabelece o ritmo de trabalho e controla os
subordinados.
IMPACTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS
No Gerenciamento
As novas tecnologias exigirão novas formas de
gerenciamento, provocando mudanças nas gerências.
Exemplos:
◦ Centralização ou não do poder.
◦ Redução da supervisão.
IMPACTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS
Aspectos Políticos (1)
Alterações no jogo político estabelecido:
◦ Padrões de comunicação entre as pessoas
◦ Habilidades requeridas das pessoas
◦ Capacidade de influência da pessoas
◦ Nível de privacidade das pessoas
◦ Acesso das pessoas a informação
◦ Papéis desempenhados pelas pessoas
IMPACTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS
Aspectos Políticos (2)
A Tecnologia de Informação pode alterar
drasticamente as estruturas de poder das
organizações.
Exemplos: corte de níveis hierárquicos, redução da
supervisão, centralização do poder
Pode provocar mudanças nas relações de poder entre
os indivíduos ou grupos.
IMPACTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS
Aspectos Políticos (3)
O controle e acesso à nova tecnologia também podem
ser considerados fontes de poder.
Uma pessoa ou grupo que controla os sistemas e as
informações podem influenciar a definição das
situações organizacionais e criar padrões de
dependência, aumentando seu poder.
IMPACTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS
Aspectos Políticos (4)
Deve-se considerar que a posse das informações por
pessoas ou grupos específicos pode significar o
aumento do seu poder dentro da organização.
Isso pode se dar por meio do acesso exclusivo a dados
essenciais ou devido à capacidade de ordenar e
sistematizar os dados.
A TI também pode minimizar esse tipo de
concentração de controle sobre as informações.