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ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA INTRADÉRMICA Profª MSc. Bárbara Tarouco da Silva Rio Grande 2012/1º semestre

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ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS – VIA INTRADÉRMICA

Profª MSc. Bárbara Tarouco da Silva

Rio Grande

2012/1º semestre

• Consiste na introdução de uma pequena

quantidade de líquido na camada dérmica.

• Aplicada na região mais profunda da pele, chamada

derme.

Figura 1

Figura 2

• Normalmente, usadas com propósito de diagnóstico.

• Utilizados em testes de tuberculina PPD (derivado proteico

purificado) e de sensibilidade (introdução de alérgenos).

• Utilizada em imunizações (BCG).

• Utilizado na administração de anestésicos locais (lidocaína,

xilocaína).

• Pequenos volumes, em geral 0,1ml até não mais do que 0,5

ml, são injetados devido ao pequeno espaço no tecido.

• As medicações ID são injetadas na derme, onde o

suprimento sanguíneo é reduzido, e a absorção ocorre

lentamente.

• Drogas veiculadas em soluções cristalinas.

• Não são permitidas drogas irritantes.

• Um lugar comum para aplicação da injeção intradérmica é a parte

ventral do antebraço, pois é um local de fácil acesso e possui poucos

pelos.

• Menor interferência de gordura SC na administração/absorção; fácil

acesso para leitura dos resultados; além de não constrangedora.

• Outras áreas que podem ser usadas são: a parte anterior e posterior do

tórax, pois são pouco pigmentadas e desprovidas de pelos.

• Inserção inferior do deltoide D – local universal para vacina BCG.

• Os locais NÃO devem apresentar lesões, para

melhor visualização dos resultados.

Figura 3

• manchas;

• cicatrizes;

• edemas;

• lesões;

• excessos de pelos;

• sinais flogísticos.

• Seringa de tuberculina ou de insulina utilizada para a

administração de injeções intradérmicas. Essa seringa é fina e

contém 1ml de fluido.

• Uma agulha de bisel curto e afiado com dimensões de 10 x 5;

13 x 4,5; 15 x 5 costuma ser utilizada nas injeções intradérmicas.

• Algodão.

Figura 4

• Ao administrar uma injeção intradérmica, requer-se que o

medicamento seja instilado em pouquíssima profundidade.

• Limpar o local sem antisséptico.

• Segurar a agulha quase paralelo à pele, a um ângulo de 10º a

15º, com bisel voltado para cima, parando quando a

extremidade do bisel estiver sob a pele.

• Usar algodão seco após retirada da agulha.

Figura 5

• Não massagear a área após a retirada da agulha.

• Observar o aparecimento de um círculo elevado.

• Quando não se forma a pápula, é provável que tenha sido injetado

em um local muito profundo.

• Ministrar outra dose pelo menos a 5cm do primeiro local.

• Considerar readministração:

• estresse do cliente;

• custo adicional;

• retardo do tratamento.

• Observar o cliente por alguns minutos (até 30’).

• Fazer um círculo com uma caneta marcadora, de modo que se

possa rastrear a resposta a cada substância ministrada.

Figura 6

• Sem reação = negativo.

• A induração superior a 5mm, depois de um teste tuberculínico, pode

indicar resultado positivo.

• A induração e o eritema superior a 3mm, depois de testes alérgicos, pode

indicar resultado positivo.

• PPD – leitura em 48 a 72h.

• Eritema sem induração não é significativo.

• Mensurar o endurecimento e não o eritema.

• A área do teste deverá estar endurecida.

• Medir o diâmetro em milímetros.

ATENÇÃO: quanto maior a área afetada, mais forte será a

reação alérgica.

• Sistêmica (dose elevada em pessoa hipersensibilizada):

dificuldade respiratória (edema de laringe, broncoespasmo,

tosse, sibilância);

fraqueza, sudorese;

náusea, vômito, dor abdominal;

hipotensão, taquicardia, cianose;

• Pode haver hipersensibilidade tardia.

Figura7

Figura 8

Figura 9

Figura 7

• O cliente hipersensível ao antígeno pode ter uma reação

anafilática.

• É necessário estar preparado para administrar epinefrina e para

realizar os procedimentos de reanimação de emergência.

• Antes de administrar a medicação, questionar o uso de anti-

histamínicos nas últimas 48 a 72h.

• Não friccionar o local depois de administrar uma injeção ID, pois

pode irritar o tecido e alterar os resultados do teste.

• Avaliar a resposta do paciente ao teste cutâneo em 24 a 48h.

• Orientar o cliente para não arranhar ou coçar os locais de

injeção.

• Aplicar compressas frias para amenizar o prurido.

• Registrar a administração da medicação ID, anotando o local e

a reação do cliente, além de notificar o médico na ocorrência de

reação alérgica.

Figura 10

• Dor (como picada de inseto), desconforto -

compressas frias.

• Sangramento local - compressão suave.

• Vesículas, ulcerações - manter o local seco.

• Reação alérgica (urticária, rinite, prurido) - -

interromper uso.

Figura 11

Figura 12

NETTINA, S. B. Prática de Enfermagem. 7ª ed. Rio: Guanabara Koogan, 2003. Administração de medicamentos. Revisão técnica Ivone Evangelista Cabral. Rio: Reichmann & Affonso, 2002. Dicionário de Administração de Medicamentos na Enfermagem: 2007/2008. 5ª ed. Rio de Janeiro, EPUB, 2006. TIMBY, B. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem. 8ªed. Porto Alegre: Artmed, 2007.

Figura 1 – <http://www.institutosaopaulo.com.br>.

Figura 2 – <http://www.youtube.com/all_comments?v=jzbJtxz7Xps>.

Figura 3 – < http://enfermagemesucri2009.blogspot.com/2011/05/medicacao-por-via-intradermica.html>.

Figura 4 – <http://www.zollaagro.com.br/seringas-agulhas/seringa-descartavel/seringa-descartavel-1-ml-com-agulha-13x4-5-insulina.html>.

Figura 5 – <http://enfermagemcontinuada.blogspot.com/2011/02/medicacao-via-intradermica.html>.

Figura 6 – <http://saralima.no.comunidades.net/index.php?pagina=1103015651>.

Figura 7 – <http://concursoparaenfermagem.blogspot.com/2010/06/asfixia.html>.

Figura 8 – <http://www.alagoasweb.com/coluna/geraldolessa/178-vomitos>.

Figura 9 – <http://cadernounip.blogspot.com/2011/05/aula-24052011-parte-1.html>.

Figura 10 – <http://freeween.blogspot.com/2011/06/coceira-pode-ser-contagiosa.html>.

Figura 11 – <http://mdemulher.abril.com.br/blogs/karlinha/tag/rinite/>.

Figura 12 – <http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/catapora/catapora-4.php>.