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Administração Central Avenida Itamarati, 160 Itacorubi Florianópolis SC CEP 88034-900 Pregão Eletrônico nº 14/06007 OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A. - Aquisição de materiais para rede de fibras ópticas, telefonia analógica e anel de amarração para rede compacta. A Celesc Distribuição S.A., inscrita no CNPJ nº 08.336.783/0001-90, com sede na Av. Itamarati 160, Bairro Itacorubi, Florianópolis - SC, CEP 88034-900, torna público que realizará a licitação acima referenciada, do tipo Menor Preço. As propostas serão recebidas até às 09:30:00 do dia 20 de Junho de 2014. A abertura das propostas será realizada às 09:30:00 horas do dia 20 de Junho de 2014. A Sessão de Disputa de Preços terá início às 09:30:00 horas do dia 23 de Junho de 2014. Para acessar este pregão junto ao site www.licitacoes-e.com.br (Banco do Brasil) utilize o id 540374. Qualquer pedido de informação sobre a presente licitação deverá ser encaminhado ao pregoeiro, até 3 (três) dias úteis antes da data-limite para encaminhamento das propostas, através do e-mail [email protected] ou protocolado na SECRETARIA GERAL no endereço acima indicado. As proponentes poderão entrar em contato com o pregoeiro por meio dos telefones (48) 3231 6406 e 3231-6301 e e-mail mencionado acima. As empresas deverão acompanhar as modificações e os esclarecimentos sobre o edital, disponibilizados na forma de aditamentos, esclarecimentos ou comunicações no site www.celesc.com.br , link "Licitações". Portanto é de inteira responsabilidade da interessada que retirou o instrumento convocatório o acompanhamento das atualizações efetuadas pela Celesc, que poderão ocorrer a qualquer momento. Atenção fornecedores! Para envio de Nota Fiscal eletrônica (NFe) o endereço de email a ser utilizado é [email protected]. Fazem parte deste Edital os seguintes documentos: Instruções à Proponente; Minuta de Declaração - Menor trabalhador; Minuta de Declaração - Inexistência de fatos impeditivos; Minuta de Contrato; Lista de Compras; Especificações Técnicas NE-103E e NE-106E. Florianópolis, 30 de Maio de 2014. FIODOR CASTRO Pregoeiro

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Administração Central

Avenida Itamarati, 160 Itacorubi

Florianópolis – SC CEP 88034-900

Pregão Eletrônico nº 14/06007

OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A. - Aquisição de materiais para rede de fibras

ópticas, telefonia analógica e anel de amarração para rede compacta.

A Celesc Distribuição S.A., inscrita no CNPJ nº 08.336.783/0001-90, com sede na Av.

Itamarati 160, Bairro Itacorubi, Florianópolis - SC, CEP 88034-900, torna público que

realizará a licitação acima referenciada, do tipo Menor Preço.

As propostas serão recebidas até às 09:30:00 do dia 20 de Junho de 2014.

A abertura das propostas será realizada às 09:30:00 horas do dia 20 de Junho de 2014.

A Sessão de Disputa de Preços terá início às 09:30:00 horas do dia 23 de Junho de 2014.

Para acessar este pregão junto ao site www.licitacoes-e.com.br (Banco do Brasil) utilize o

id 540374.

Qualquer pedido de informação sobre a presente licitação deverá ser encaminhado ao

pregoeiro, até 3 (três) dias úteis antes da data-limite para encaminhamento das propostas,

através do e-mail [email protected] ou protocolado na SECRETARIA GERAL no

endereço acima indicado.

As proponentes poderão entrar em contato com o pregoeiro por meio dos telefones (48)

3231 6406 e 3231-6301 e e-mail mencionado acima.

As empresas deverão acompanhar as modificações e os esclarecimentos sobre o edital,

disponibilizados na forma de aditamentos, esclarecimentos ou comunicações no site

www.celesc.com.br, link "Licitações". Portanto é de inteira responsabilidade da interessada

que retirou o instrumento convocatório o acompanhamento das atualizações efetuadas pela

Celesc, que poderão ocorrer a qualquer momento.

Atenção fornecedores! Para envio de Nota Fiscal eletrônica (NFe) o endereço de email a

ser utilizado é [email protected].

Fazem parte deste Edital os seguintes documentos:

Instruções à Proponente;

Minuta de Declaração - Menor trabalhador;

Minuta de Declaração - Inexistência de fatos impeditivos;

Minuta de Contrato;

Lista de Compras;

Especificações Técnicas – NE-103E e NE-106E.

Florianópolis, 30 de Maio de 2014.

FIODOR CASTRO

Pregoeiro

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LISTA DE COMPRAS-SIMPLIFICADA__________________________________________________________________________________________________________________________________Pregão Eletrônico :14/06007Objeto: CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A. - Aquisição de materiais para rede de fibras ópticas, telefonia analógica e anel de amarraçãopara rede compacta.__________________________________________________________________________________________________________________________________CONDIÇÕES GERAIS DA LICITAÇÃOValidade da Proposta: 060 Dias Condições de Pagamento: 20 dias condicionados ao calendário CelescMaterial Posto: CIFITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO

1 32238 Cabo óptico dielétrico CFOA-SM-AS120-S-36FO RC, auto-sustentado para vãos de 120m, com diâmetro externo máximo de11,8mm, monomodo, standart, composto de 6 fibras ópticas por tubo loose, resistência a tração de 2254N, massanominal de 115Kg/Km, operando nas faixas de comprimento de onda de 1310nm ou 1550nm, revestimento da fibra ópticaacrilato, revestimento externo do cabo em material termoplástico com retardância à chama, com o núcleo protegidocontra penetração de umidade com materiais hidroespansíveis (núcleo seco), atender à NBR 14160 e possuircertificadode homologação ANATEL.

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZOM 1.28.24 Fibra Óptica 12.000 2000 12.000,000 / 30 Dias .

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO2,3 32241 Caixa de Emendas/Derivações em plástico reforçado, com proteção a ação de radiação UV, para 02 cabos principais

dielétricos com 36 fibras ópticas, com 4 saídas pré-vedadas, para instalação em postes ou caixas subterrâneas,estanque, sendo que as bandejas para acomodação das emendas deverão possuir um sistema basculante para manuseiofácil e seguro das fibras, possuir em cada bandeja uma capacidade mínima para 36 emendas. A caixa deverá serfornecida completa, com o suporte e acessórios de fixação em caixa subterrânea ou em poste, sendo que as ferragenseacessórios para instalação deverão ser confeccionados em aço ASTM36 e galvanizadas a quente.

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZOPEÇ 1.28.24 Fibra Óptica 90 2000 30,000 / 30 Dias

60,000 / 50 Dias .

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO4 35164 Conjunto de ancoragem "Completo", compreendendo o fornecimento de protetor preformado e alça preformada para o

diâmetro do cabo óptico de 8mm a 10mm. (Amarelo)

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZOCJ 1.28.24 Fibra Óptica 100 2000 100,000 / 50 Dias .

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO

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LISTA DE COMPRAS-SIMPLIFICADA__________________________________________________________________________________________________________________________________Pregão Eletrônico :14/06007Objeto: CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A. - Aquisição de materiais para rede de fibras ópticas, telefonia analógica e anel de amarraçãopara rede compacta.__________________________________________________________________________________________________________________________________CONDIÇÕES GERAIS DA LICITAÇÃOValidade da Proposta: 060 Dias Condições de Pagamento: 20 dias condicionados ao calendário CelescMaterial Posto: CIF5 32242 Conjunto de ancoragem "Completo", compreendendo o fornecimento de protetor preformado e alça preformada para o

diâmetro do cabo óptico de 10mm a 12mm. (Vermelho)

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZOCJ 1.28.24 Fibra Óptica 100 2000 100,000 / 50 Dias .

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO6 32243 Suporte dielétrico completo, composto por corpo articulado (base e tampa com um parafuso de fechamento) e coxim

bipartido para o diâmetro do cabo óptico de 11,45mm a 13,72mm.

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZOCJ 1.28.24 Fibra Óptica 200 2000 200,000 / 50 Dias .

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO7 32245 Abraçadeira Ajustável preformada BAP-3 em aço carbono 1010/1020 galvanizado, comprimento 1200mm, largura 30mm,

espessura 1,6mm, com 33 furos, com parafuso de fechamento.

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZOPEÇ 1.28.24 Fibra Óptica 400 2000 400,000 / 50 Dias .

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO8 32246 Sela # Suporte reforçado para BAP. Confeccionada em aço carbono ABNT 1010 a 1020, laminado, zincado a quente.

Corretamente instalada não deve apresentar deformação permanente ou ruptura, quando aplicado na porca do parafusoumtorque de 8 daN x m, no mínimo.

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZOPEÇ 1.28.24 Fibra Óptica 400 2000 400,000 / 50 Dias .

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO9 32247 Olhal reto, altura 75mm, largura 60mm, rosca M12 (12mm), aço carbono ABNT 1010 a 1020, forjado, zincado a quente,

resistência mecânica 5000daN, zincagem a quente 100 micras. Corretamente instalado, deve suportar F 5000 daN semdeformação permanente e sem ruptura e F 3200 daN lateral sem ruptura, deve ser estampado no corpo do olhal de formalegível e indelével, o nome ou marca do fabricante.

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LISTA DE COMPRAS-SIMPLIFICADA__________________________________________________________________________________________________________________________________Pregão Eletrônico :14/06007Objeto: CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A. - Aquisição de materiais para rede de fibras ópticas, telefonia analógica e anel de amarraçãopara rede compacta.__________________________________________________________________________________________________________________________________CONDIÇÕES GERAIS DA LICITAÇÃOValidade da Proposta: 060 Dias Condições de Pagamento: 20 dias condicionados ao calendário CelescMaterial Posto: CIFUNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZO

PEÇ 1.28.24 Fibra Óptica 200 2000 200,000 / 50 Dias .

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO10 32262 Fio de espinar dielétrico para cordoalha dielétrica 6,4mm. Fornecido em rolo de 100m.

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZOROL 1.28.24 Fibra Óptica 20 2000 20,000 / 50 Dias .

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO11 32261 Spiral Tube em polietileno UV na cor laranja ou amarelo, para temperatura de utilização entre -40ºC a +80ºC, para

diâmetro de amarração entre 3,2mm e 12,5mm.

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZOM 1.28.24 Fibra Óptica 200 2000 200,000 / 50 Dias .

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO12 31926 Abraçaderia plástica ajustável, tipo Hellermann com espessura de 1.6mm e comprimento de 100mm na cor branca.

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZOPEÇ 1.28.17 Materiais de Instalação 2.000 2000 2.000,000 / 50 Dias .

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO13 31931 Abraçaderia plástica ajustável, tipo Hellermann com espessura de 4.6mm e comprimento de 200mm na cor preta.

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZOPEÇ 1.28.17 Materiais de Instalação 2.000 2000 2.000,000 / 50 Dias .

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO14 32807 Aparelho telefônico analógico multifrequencial, com teclado alfanumérico de dezessete teclas, sendo uma das teclas

de flash com tempo de interrupção entre 220 e 320ms (270 +/- 50ms), de acordo com resolução n° 473/2007, homologadopela ANATEL. O aparelho deve possuir dois níveis de ring.

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZO

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LISTA DE COMPRAS-SIMPLIFICADA__________________________________________________________________________________________________________________________________Pregão Eletrônico :14/06007Objeto: CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A. - Aquisição de materiais para rede de fibras ópticas, telefonia analógica e anel de amarraçãopara rede compacta.__________________________________________________________________________________________________________________________________CONDIÇÕES GERAIS DA LICITAÇÃOValidade da Proposta: 060 Dias Condições de Pagamento: 20 dias condicionados ao calendário CelescMaterial Posto: CIFPEÇ 1.28.3 Telefonia 100 2000 100,000 / 30 Dias .

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO15,16 18903 Anel de amarração para isolador tipo pino polimérico, material constituinte somente de borracha de silicone HTV ,

na cor VERMELHA, resistente ao intemperismo e ao trilhamento elétrico, demais características conformeEspecificaçãoNE-106E Acessórios para Rede Compacta.

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZOPEÇ 1.44.17 Acessórios para Rede Compacta 1.000 2000 1.000,000 / 60 Dias .

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO17,18 15782 Anel de amarração para espaçadores em rede compacta de material constituido de borracha de silicone, resistente ao

intemperismo, ultravioleta e ao trilhamento elétrico. Deve ter superfície lisa e uniforme, não apresentandofissuras ou outras imperfeições, com as seguintes características: L (máximo) = 140+-10mm, demais característicasconforme a especificação Celesc NE 103-E, sendo aceito somente amarrações com material constituido de borracha desilicone.

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZOPEÇ 1.44.2 Espaçadores poliméricos para Rede Compacta

15,25 e 35Kv 11.000 2000 11.000,000 / 60 Dias

.

LOCAL DE ENTREGA-ENDEREÇOCÓDIGO LOCAL DE ENTREGA ENDEREÇO CEP CIDADE ESTADO2000 ADMINISTRAÇÃO CENTRAL Av. Itamarati 160 88034-900 FLORIANOPOLIS SC

INFORMAÇÕES/EXIGÊNCIAS COMPLEMENTARES

* O Prazo de Entrega Solicitado para o item passa a contar a partir da data de expedição da AF(01) Para empresas ME/EPP optantes do simples nacional, atentar ao determinado no Decreto Estadual 1357 de 28/01/13, na composição de seu preço(02) Para as empresas enquadradas no simples nacional,estas devem calcular e recolher o ICMS ST quando recebem mercadorias sujeitas a esteregime sem retenção na origem (Parágrafo 2o. do Artigo 4o. do Anexo 4) (03) A Celesc S/A se reserva o direito de solicitar da proponente

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LISTA DE COMPRAS-SIMPLIFICADA__________________________________________________________________________________________________________________________________Pregão Eletrônico :14/06007Objeto: CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A. - Aquisição de materiais para rede de fibras ópticas, telefonia analógica e anel de amarraçãopara rede compacta.__________________________________________________________________________________________________________________________________CONDIÇÕES GERAIS DA LICITAÇÃOValidade da Proposta: 060 Dias Condições de Pagamento: 20 dias condicionados ao calendário CelescMaterial Posto: CIFvencedora/arrematante , para melhor avaliação técnica, uma unidade(s) como amostra(s), sem retorno, do produto ofertado para os lotes 01 e 04.Quando solicitada, a amostra deverá ser encaminhada juntamente com a proposta comercial e os documentos de habilitação. Estas amostras deverãoser endereçadas ao Departamento de Suprimentos/Divisão de Licitações - DPSU/DVLT da Celesc - a/c do Sr(a) Pregoeiro(a). O não envio da amostranas condições solicitadas implicará na desclassificação da proponente arrematante. (04) Para participar da sessão de lances, a proponentedeverá possuir, sob pena desclassificação, o certificado vigente de homologação da marca do produto ofertado (CHP), emitido pela DVEN(Divisão de Normas) ou DVCQ (Divisão de Inspeção e Controle de Qualidade)da Celesc Distribuição S/A, para o lote 06, conforme estabelece osubitem 11.8 das Instruções a proponentes, parte integrante do edital. A(s) proponente(s) que ofertar(em) produto(s) que não tenhammarca/modelo homologados serão desclassificadas e não participação da sessão de lances. Maiores esclarecimentos pelos telefones (48) 3231 5650ou 3279 3060. (05) Esclarecimentos técnicos com Eng. ALESSANDRO PEDRO DADAM (itens 15,16,17 e 18) no telefone 48 3231 5656 ou Eng. EDSON LUIZSOUZA (demais itens) - FONE 48 3231 6880.

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DEPARTAMENTO DE ESTUDOS E PLANEJAMENTO DO SISTEMA ELÉTRICO - DPEP

DIVISÃO DE ENGENHARIA E NORMAS - DVEN

CÓDIGO TÍTULO FOLHA

NE-103E ESPECIFICAÇÃO DE ESPAÇADORES E AMARRAÇÕES PARA REDE DE 1 DISTRIBUIÇÃO AÉREA PRIMÁRIA COMPACTA COM CABO

COBERTO EM ESPAÇADORES Rev. - 09/06/08

SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO

1. FINALIDADE

Definir os requisitos mínimos exigíveis para a qualificação e a aceitação dos espaçadores e amarrações, para utilização em rede de distribuição aérea primária compacta com cabo coberto em espaçadores nas tensões nominais de 13,8; 23,1 e 34,5kV.

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Aplica-se aos órgãos usuários e aos fornecedores dos materiais.

3. ASPECTOS LEGAIS

O material especificado neste documento tem como base as recomendações contidas no Documento Técnico 3.2.18.24.1, Especificação de Espaçadores; Separadores e Amarrações para Rede Compacta de 13,8 kV e 34,5 kV, da ABRADEE.

4. CONCEITOS BÁSICOS 4.1 Espaçador

Acessório, de material polimérico, de formato losangular, cuja função é a sustentação e a separação dos cabos cobertos na rede compacta ao longo do vão, mantendo a isolação elétrica da mesma.

4.2 Espaçador vertical

Acessório de material polimérico, de formato vertical, cuja função é a sustentação e a separação dos cabos cobertos na rede compacta, em situações de conexão entre fases (“flying-tap”), mantendo a isolação elétrica da rede.

4.3 Berço

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NE-103E – REV. 2 2

Nome dado às partes dos espaçadores cuja função é acomodar e sustentar os condutores fase e mensageiro.

4.4 Anel de Amarração para espaçadores

Acessório utilizado para fixação dos condutores fase e mensageiro no espaçador.

4.5 Laço plástico pré-formado para amarração

Acessório utilizado para a fixação do condutor fase no espaçador.

4.6 Laço pré-formado para mensageiro

Acessório utilizado para fixação do mensageiro no espaçador.

4.7 Trilhamento elétrico (Tracking)

Degradação irreversível dos espaçadores e amarrações provocada pela formação de caminhos que se iniciam e se desenvolvem na superfície de um material isolante, sendo propício a conduzir corrente elétrica por esses caminhos, mesmo quando secos.

4.8 Erosão

Degradação irreversível e não condutiva da superfície do espaçador/separador e amarrações que ocorre por perda de material. Pode ser uniforme, localizada ou ramificada.

4.9 Fissura

Microfratura superficial de profundidade entre 0,01 a 0,1 mm.

4.10 Rachadura (Cracking)

Fratura superficial de profundidade superior a 0,1 mm.

5. DISPOSIÇÕES GERAIS 5.1. Exigências

Quanto às exigências para o material especificado, prevalecerá esta Especificação, os Relatórios Técnicos da ABRADEE e Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

5.2. Condições Gerais

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5.2.1. Identificação

O espaçador deve ser identificado no próprio corpo, de forma legível e indelével, com as seguintes informações:

a) nome do fabricante; b) mês e ano de fabricação; c) classe de tensão nominal do sistema. Nota: os espaçadores marcados com tensão de 35kV deverão ser usados nos sistema de 25kV.

Para as amarrações, com relação à identificação, observar as recomendações contidas no anexo 5 desta Especificação, Figuras - Padronização.

5.2.2 Acondicionamento

Os materiais devem ser acondicionados:

a) de modo adequado ao meio de transporte e ao manuseio;

b) num conjunto (kit) contendo um espaçador e 4 (quatro) amarrações, sendo 3 (três) para os condutores fase e 1 (uma) para o mensageiro;

c) os conjuntos em caixas de papelão, ou outra forma de acondicionamento, obedecidos os limites de massa e dimensões fornecidos pela Celesc;

d) de modo que os conjuntos, em caixa de papelão, não fiquem em contato direto com o solo;

e) em volumes marcados de forma legível e indelével, no mínimo com as seguintes informações;

- nome e/ou marca comercial do fabricante; - identificação completa do conteúdo (tipo e quantidade); - massa (bruta e líquida) e dimensões do volume; - dados da Celesc (nome, endereço, etc.); - número da Ordem de Compra e da Nota Fiscal.

NOTA: os materiais cobertos por esta especificação poderão ser adquiridos individualmente.

5.2.3 Acabamento

Os materiais devem ter superfícies lisas e uniformes, não devendo apresentar rebarbas, asperezas, fissuras ou inclusões.

O espaçador deve ser de coloração clara visando facilitar as inspeções de campo.

5.2.4 Condições de utilização

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Os materiais serão utilizados em locais com as seguintes características:

- temperatura ambiente variando desde - 5°C a + 45°C; - altitude variando de 0 a 1000 m; - elevado nível de insolação; - contatos intermitentes com árvores e outros objetos; - os materiais deverão operar em sistema elétrico submetidos a uma corrente de curto-circuito simétrica de valor eficaz de até 10 kA.

5.3 Condições Específicas 5.3.1 Material e Dimensões

Os espaçadores consistem em uma peça monobloco moldada com polietileno de alta densidade ou outro material polimérico que atenda aos requisitos desta especificação, resistente ao trilhamento elétrico, às intempéries e aos raios ultravioletas.

Os espaçadores losangulares e verticais devem possuir formato e dimensões mínimas das Figuras do Anexo 5.

Espaçadores e amarrações devem permitir a fixação de condutores fase com diâmetro de até 30 mm para 13,8 kV, 35 mm para 23,1kV e 40 mm para 34,5 kV, e cabo mensageiro com diâmetro de até 15 mm.

As amarrações para os condutores fase devem ser confeccionadas de material polimérico, à base de silicone, resistente ao trilhamento elétrico, às intempéries e aos raios ultravioletas, e devem possuir características de modo a permitir o seu reaproveitamento depois de instaladas e retiradas de serviço. Os anéis de amarração devem ser à base de silicone, não serão aceitos anéis a base de EPDM.

A amarração para o cabo mensageiro poderá ser confeccionada de material idêntico a dos condutores fase ou de material metálico (pré-formado).

Os requisitos do composto utilizado na confecção dos espaçadores estão indicados na Tabela 1 do Anexo 2.

As amarrações devem possuir o formato e as dimensões das Figuras do Anexo 5.

5.3.2 Características Elétricas

Os espaçadores devem ser projetados para atender os requisitos elétricos da Tabela 2 do Anexo 2.

5.3.3 Características Mecânicas

Os espaçadores devem ser projetados para suportar esforços verticais de 450 daN sem apresentar trincas ou ruptura (Figura 2 do Anexo 3).

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6. INSPEÇÃO – ENSAIOS E REQUISITOS 6.1 Generalidades

O fornecimento dos espaçadores e suas respectivas amarrações devem ser condicionados à certificação técnica dos ensaios conforme E-313.0045.

Os ensaios de tipo devem ser realizados em laboratórios designados de comum acordo entre fabricante e Celesc. Os ensaios de recebimento devem ser executados nas instalações do fabricante, salvo acordo contrário entre fabricante e Celesc.

Por ocasião do recebimento, para fins de aprovação do lote, devem ser executados todos os ensaios de recebimento e, quando exigidos pela Celesc, os demais ensaios de tipo.

A dispensa da execução de qualquer ensaio e a aceitação do lote não exime o fabricante da responsabilidade de fornecer os espaçadores e amarrações, de acordo com esta Especificação.

6.2 Inspeção Geral

Antes de serem efetuados os ensaios deve ser comprovado se o material contém todos os componentes, acessórios e características, verificando:

- Identificação, conforme item 5.2.1; - Acondicionamento, conforme item 5.2.2; - Acabamento, conforme item 5.2.3.

6.3 Ensaios de tipo e recebimento

A aplicação dos ensaios no composto utilizado para o produto acabado e para o conjunto completo encontra-se na tabela do Anexo 1.

6.4 Descrição dos Ensaios

6.4.1 Ensaio de resistência do composto ao trilhamento elétrico

Preparação dos corpos de prova

a) Devem ser preparados 5 (cinco) corpos de prova, a partir de ferramenta apropriada para moldagem do material utilizado na confecção dos espaçadores, com as dimensões padronizadas na NBR 10296, a partir do mesmo equipamento empregado na injeção do produto final.

b) Caso os corpos de prova sejam produzidos a partir do produto acabado, poderá ser utilizado o método apresentado no Anexo 4 ou pode-se retirar o corpo de prova diretamente das abas do espaçador, devendo o corpo de prova ter largura e comprimento próximos aos valores da NBR 10296 e não ter espessura maior do que o estabelecido na NBR 10296.

c) Deve-se proceder o lixamento de cada corpo de prova, observando-se as seguintes condições:

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c1) Selecionar o lado sem gravação, se esta existir no corpo de prova;

c2) Utilizando um borrifador cheio de água destilada ou deionizada, borrifar água sobre a superfície e iniciar o lixamento com lixa de carbeto de silício ou de óxido de alumínio, granulação 400, para retirar a oleosidade, brilho e repelência à água. Solventes e detergentes químicos devem ser evitados, pois podem modificar a condição superficial do dielétrico que constitui os corpos de prova;

c3) Lixar levemente apenas no sentido longitudinal do corpo de prova, para que seja removido todo o brilho da superfície do corpo de prova, bem como eventuais resíduos metálicos. Uma mesma lixa não deve ser utilizada em mais do que três corpos de prova;

c4) Secar com papel toalha ou lenço de papel após o lixamento;

c5) Limpar com gaze (ou outro material que não deixe resíduos) umedecida em álcool isopropílico, para retirar a gordura após o lixamento.

Execução do ensaio

O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 10296, método 2, critério A, complementado pelas seguintes instruções:

a) Após a preparação da solução do líquido contaminante e equilíbrio térmico em ambiente a 23 ± 2 °C, deve-se medir a sua resistividade. Para os fins deste método, o equilíbrio térmico consiste em no mínimo 2 horas na temperatura especificada. Havendo necessidade de ajuste no valor encontrado para tender a NBR 10296, deve-se fazê-lo e em seguida, realizar nova medição da resistividade, sempre respeitando a temperatura especificada.

b) Os eletrodos devem atender os desenhos da NBR 10296, bem como a preparação e montagem do circuito de ensaio.

c) A(s) fonte(s) de alimentação do(s) circuito(s) de ensaio deve(m) ter potência suficiente, ou ter regulagem de resposta rápida, para manter constante a tensão aplicada quando ocorrerem cintilações ou centelhamentos nos corpos de prova.

d) O fluxo do líquido contaminante deve estar de acordo com a NBR 10296.

e) A calibração do fluxo deve ser feita antes de cada ensaio e para cada um dos grupos de 5 corpos de prova, conforme os passos abaixo:

e1) Dispor de 5 "beckers" pequenos com tara conhecida e bem identificada;

e2) Ajustar a bomba peristáltica e coletar solução por um tempo mínimo de 10 minutos em todos os cinco canais simultaneamente; e3) Pesar cada um dos "beckers" com solução; e4) Calcular o fluxo, para cada canal, a partir da fórmula abaixo:

F = (m1 – m2) t x d

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sendo: F = fluxo (ml / minuto) m1 = massa do "becker" com solução coletada (g) m2 = tara do "becker" (g) t = tempo de coleta da solução (minuto)

d = densidade da solução (g/cm3). No caso, pressupõe-se densidade da solução igual a 1 g/cm3.

e5) Reajustar, repetindo os passos de "c" a "e", até que todos os canais apresentem uma diferença menor que 5% em relação ao valor prescrito para o fluxo;

e6) O umedecimento das folhas de papel do filtro (usar 8 folhas), antes do início do ensaio, deve ser realizado usando-se a própria solução contaminante e não água.

e7) As trocas de resistências nos degraus especificados devem ser feitas em no máximo 5

minutos após o término do degrau anterior.

Avaliação dos resultados Constitui falha no ensaio a ocorrência de qualquer das seguintes situações, com tensão de trilhamento de até 2,75 kV:

a) interrupção do circuito de teste de algum dos corpos de prova, por atuação automática de

seu dispositivo de proteção (disjuntor); b) erosão do material de algum dos corpos de prova que descaracterize o circuito de teste; c) acendimento de chama no material de algum dos corpos de prova.

6.4.2 Ensaios físicos do composto

O composto deve satisfazer aos requisitos apresentados na Tabela 1 do Anexo 2.

6.4.3 Ensaios mecânicos do composto - antes e após envelhecimento em estufa a ar

Devem ser confeccionados 10 (dez) corpos de prova, preparados de acordo com as respectivas normas de ensaio, e separados em dois grupos com 5 (cinco) unidades cada, para execução dos ensaios, antes e após envelhecimento em estufa a ar.

Todos os corpos de prova devem atender aos valores da Tabela 1 do Anexo 2. Os valores mínimos e máximos obtidos após o envelhecimento não devem variar mais do que 25% em relação aos respectivos valores mínimos e máximos obtidos dos corpos de prova ensaiados sem envelhecimento.

6.4.4 Ensaios mecânicos do composto - antes e após envelhecimento em câmara de UV

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Devem ser confeccionados 10 (dez) corpos de prova, preparados de acordo com as respectivas normas de ensaio, e separados em dois grupos com 5 (cinco) unidades cada, para execução dos ensaios, antes e após envelhecimento em câmara de intemperismo artificial, durante 2000 h, de acordo com um dos seguintes critérios:

a) quando for utilizada lâmpada xenônio, ensaiar conforme ASTM-G-26, método A;

b) quando for utilizada lâmpada fluorescente, ensaiar conforme NBR 9512, com ciclos de 8h de

exposição à radiação UV-B a 60 °C e 4h de exposição à condensação de água a 50 °C.

Todos os corpos de prova devem atender aos valores da Tabela 1 do Anexo 2.

Os valores mínimo e máximo obtidos após o envelhecimento não devem variar mais do que 25% em relação aos respectivos valores mínimo e máximo obtidos dos corpos de prova ensaiados sem envelhecimento.

6.4.5 Verificação dimensional

Devem ser verificadas todas as dimensões constantes nas figuras do Anexo 5.

6.4.6 Ensaios de resistência a tração de curta duração

Após montagem dos esquemas da figura 2 do Anexo 3, deve ser aplicada uma força “F” de modo que o conjunto seja distendido pela máquina de tração de forma gradual e constante até a ruptura do espaçador, ou deformação permanente que impeça a continuação do ensaio, cujo valor deve ser superior a 450 daN.

6.4.7 Ensaio de resistência a tração de longa duração

Após montagem dos esquemas conforme figura 2 do Anexo 3, submeter o conjunto a uma solicitação de 250 daN por um período de 09 (nove) dias e ao final, a carga sendo removida, não deve haver variação superior a 15% nas dimensões horizontais ou verticais, do espaçador sob ensaio.

6.4.8 Ensaio de resistência a torção

Aplicar uma torção através da aplicação de um esforço de 30 daN em cada um dos berços laterais, em sentido oposto, com o berço do mensageiro rigidamente fixado, mantendo-se este valor por 24 h, sem apresentar ruptura.

6.4.9 Ensaio de resistência ao impacto

Soltar o espaçador de uma altura de 10 m em solo rígido (concreto ou pedra), não devendo ocorrer fratura ou rachadura no mesmo. O espaçador deverá ser ensaiado de forma que caia na posição vertical (posição “em pé”) e na posição horizontal (posição “deitado”).

6.4.10 Ensaio de tensão suportável à freqüência industrial sob chuva

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Deve ser realizado com eletrodos de testes nus de acordo com a NBR – 6936, método B, conforme Figura 1 do Anexo 3. O espaçador não deve apresentar disrupção quando aplicada uma tensão de 34 kV durante 01 (um) minuto.

6.4.11 Ensaio de tensão suportável de impulso atmosférico.

Deve ser realizado com eletrodos de testes nus de acordo com a NBR - 6936 método B, conforme os esquemas da Figura 1 do Anexo 3. A tensão elétrica entre os eletrodos energizados deve ser igual ao valor de pico (onda 1,2 x 50 µs), nas polaridades positiva e negativa, adotado para a tensão suportável de impulso especificada na Tabela 2 do anexo 2.

6.4.12 Ensaio de compatibilidade dielétrica

Para realização deste ensaio, deverá ser montado um conjunto com três espaçadores, com cabo mensageiro aterrado e com os três cabos fase e suas respectivas amarrações.

O ensaio deve ser realizado em pelo menos 03 (três) conjuntos independentes, utilizando-se cabo coberto com comprimento mínimo de 03 (três) metros/fase e de material acordado entre fornecedor e Celesc.

Parâmetros de ensaio:

- aplicação de corrente elétrica no condutor para a temperatura da superfície do cabo de 60º C;

- ciclos de aspersão de chuva de 5 (cinco) minutos seguido de 15 (quinze) minutos sem aspersão;

- aspersão de 1 mm/minuto de água com condutividade de 750 µS / cm; - tensão aplicada de 2Vo, (sendo Vo a tensão ∅ - t do sistema), ou seja:

� 16 kV, para isoladores de 13,8 kV � 40 kV, para isoladores de 23,1 / 34,5 kV

- Nenhum material do conjunto deve apresentar trilhamento, erosão, fissuras ou rachaduras após 30 (trinta) dias de ensaio.

6.5. Relatório dos Ensaios

Devem constar do relatório de ensaio as seguintes informações mínimas:

a) nome ou marca comercial do fabricante;

b) identificação do laboratório de ensaio;

c) tipo e quantidade de material do lote e tipo e quantidade ensaiada;

d) identificação completa do material ensaiado;

e) relação, descrição e resultado dos ensaios executados e respectivas normas utilizadas;

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f) certificados de aferições dos aparelhos utilizados nos ensaios, com validade máxima de 24 meses;

g) número da ordem de compra;

h) data de início e de término de cada ensaio;

i) nomes legíveis e assinaturas dos representantes do fabricante e do inspetor da Celesc e data de emissão do relatório.

7. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

- Para a análise da aceitação ou rejeição de um lote deve-se inspecionar as peças de acordo com os critérios de aceitação da Tabela 3 do Anexo 2, para o produto acabado, além dos corpos de prova para os ensaios do composto previstos.

- A comutação do regime de inspeção ou qualquer outra consideração adicional deve ser feita de acordo com as recomendações da NBR 5426 e NBR 5427.

8. DISPOSIÇÕES FINAIS

Na aplicação desta Especificação pode ser necessário consultar:

NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos.

NBR 5427 - Guia para utilização da NB - 309-01- Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos.

NBR 6238 - Fios e cabos elétricos - Envelhecimento térmico acelerado.

NBR 6936 - Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão NBR 6241 - Tração à ruptura em materiais isolantes e coberturas protetoras extrudadas para fios e cabos elétricos.

NBR 7040 - Fios e cabos elétricos. Absorção de água.

NBR 7291 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistência a fissuração.

NBR 7875 - Instrumentos de medição de radiointerferência na faixa de 0,15 a 30 MHz (padrão CISPR).

NBR 7876 - Linhas e equipamentos de alta tensão - medição de radiointerferência na faixa de 0,15 a 30 MHz

ASTM-G-26 - Recommended practice for operating light exposure apparatus (xenon-arc type) with and without water for exposure of non-metallic materials.

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ASTM-D-257 - Test method for dc- resistance or conductance of insulating materials.

ASTM-D-150 – A - C loss characteristics and dielectric constant (permittivity) of solid electrical insulating materials, tests for, 35, 38, 39, 40.

ASTM-D-638M – Standard test method for tensile properties of plastics (metric).

ASTM-D-1351 – Polyethylene insulation for electrical wire and cable.

NBR 10296 - Material isolante elétrico - Avaliação de sua resistência ao trilhamento elétrico e erosão sob severas condições ambientais.

9. GARANTIA

O fabricante deve garantir a qualidade e robustez de todos os materiais usados, de acordo com os requisitos desta especificação durante 05 (cinco) anos e a reposição, livre de despesas, de qualquer espaçador e/ou amarrações, considerados defeituosos devido a eventuais deficiências de projeto, matéria prima ou fabricação.

10. ANEXOS

Anexo 1 – Ensaios Anexo 2 – Tabelas Anexo 3 – Esquemas de Montagens para Ensaio Anexo 4 – Preparação de corpos de prova para ensaios do composto a partir do produto pronto Anexo 5 – Figuras / Padronização

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ANEXO 1 - ENSAIOS DE TIPO E RECEBIMENTO

Relação dos

Ensaios

Composto Polimérico

Produto acabado Conjunto Completo

Norma de referência

Espaçador Anel

1. Inspeção Geral

T / R

T / R

- Item 6.2

2.Verificação dimensional T / R T / R - Fig. Anexo 5 3. Resistência ao trilhamento

elétrico T / R - NBR 10296

4. Permissividade Relativa T - ASTM-D-150

5. Absorção de água T - NBR-7040

6. Temperatura de Fragilização

T - NBR 7307

7. Carga e alongamento à ruptura, antes e após

envelhecimento artificial em estufa a ar

T

- TABELA 1 - Anexo 2

8. Carga e Alongamento à ruptura, antes e após o

envelhecimento em câmara de intemperismo de UV

T - TABELA 1

- Anexo 2 - ASTM-G-26 - NBR 9512

9.Resistência à tração de curta duração

T / R - ANEXO 3 > 450 daN

10. Resistência à tração de longa duração

T - Anexo 3 >>>> 250 daN

9 dias (≤≤≤≤ 15%)

11. Resistência à torção T - 30 daN – 24h sem ruptura

12. Resistência ao impacto T / R - 10 m

- fratura ou rachadura

13.Tensão suportável freqüência industrial

sob chuva

T - NBR 6936 - Método B

14.Tensão suportável de impulso atmosférico T - NBR 6936

- Método B

15. Compatibilidade dielétrica T - Ítem 6.4.12

Nota:

T = Ensaio de Tipo R = Ensaio de Recebimento

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ANEXO 2 - TABELAS

Tabela 1 - Requisitos Físicos do Composto

Método de ensaio Ensaios

Requisitos

Unidade

Polietileno HDPE

Borracha de silicone EPR

NBR 6241 ou ASTM-D- 638M

- Carga de ruptura sem envelhecimento ≥ 21,5 ≥ 7,0 ≥ 4,2 MPa

- Alongamento à ruptura sem envelhecimento ≥ 300 ≥ 150 ≥ 200 %

- Velocidade de puxamento das garras 50 - - mm/min

NBR 6238 ou ASTM-D- 1351

- Carga de ruptura após envelhecimento

com duração de 168 h

variação máxima de ± 25

(a 110 ±±±± 2 °°°°C)

variação máxima de ± 25

(a 135 ±±±± 3 °°°°C )

variação máxima de ± 25

(a 135 ±±±± 3 °°°°C )

%

- Alongamento à ruptura

após envelhecimento c/duração 168 h

variação máxima de ± 25

(a 110 ±±±± 2 °°°°C)

variação máxima de ± 25

(a 135 ±±±± 3 °°°°C )

variação máxima de ± 25

(a 135 ±±±± 3 °°°°C )

%

ASTM-D-150 Permissividade relativa ≤ 3 ≤ 3 ≤ 3 -

NBR 7040

- Absorção de água: método gravimétrico

- duração da imersão(h)

- temperatura (°C)

- variação máxima permissível de massa

168

85 ± 2

0,75

não aplicável

168

85 ± 2

0,25

horas

°C

%

NBR 7307 - Temperatura de fragilização ≤ - 15 ≤ - 15 ≤ - 15 ° C

Nota: - Outros materiais poderão ser aceitos desde que seus valores correspondam aos requisitos físicos

acima listados e sejam submetidos à aprovação da Celesc.

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Tabela 2 – Requisitos Eletromecânicos dos Espaçadores

Característica

13,8 kV

23,1 / 34,5 kV

Tensão máxima ∅ - ∅

15 kV

36,2 kV

Tensão máxima ∅ - T

8,7 kV

20,9 kV

Tensão suportável de impulso atmosférico (1,2 x

50 µs) para ambas as polaridades

110 kV

150 kV

Tensão suportável à freqüência industrial sob

chuva (1 min)

34 kV

70 kV

Tensão de trilhamento elétrico

2,75 kV

2,75 kV

Distância mínima de escoamento entre condutores

fase ou entre fase e mensageiro

280 mm

(240 mm)*

450 mm

(450 mm) *

Constante dielétrica (máxima)

2,50

2,50

Carga mecânica mínima

à ruptura (daN)

450

450

OBS: (*) Espaçador vertical

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Tabela 3 – Tabela de Amostragem para os Ensaios de Recebimento e Inspeção Geral

Tamanho

do Lote

Seq. AM

Inspeção Geral

Nível S4 - NQA 10%

Dimensional

Nível S4 - NQA 4%

Trilhamento elétrico e resistência à tração

Nível S2 - NQA 6,5% AM AC RE AM AC RE AM AC RE

2 a 90

1a

2a

3

3

0

1

2

2

3

0

1

2

0

1 91 a 150

1a

2a

5

5

0

3

3

4

8

8

0

1

2

2

151 a 500

1a

2a

8

8

1

4

4

5

5

5

0

1

2

2

501 a 1.200

1a

2a

13

13

2

6

5

7

13

13

0

3

3

4

1201 a 10000

1a

2a

20

20

3

8

7

9

20

20

1

4

4

5

10001 a 35000

1a

2a

32

32

5

12

9

13

32

32

2

6

5

7

NOTA: 1) Amostragem Dupla - Regime Normal de Inspeção :

Am = tamanho da amostra Ac = número de unidades defeituosas que ainda permite aceitar o lote Re = número de unidades defeituosas que implica na rejeição do lote

2) Procedimento para Amostragem Dupla:

Inicialmente, é ensaiado um número de unidades igual ao da primeira amostra obtida na Tabela. Se o número de unidades defeituosas encontrado estiver compreendido entre Ac e número de unidades defeituosas encontrado estiver compreendido entre Ac e Re (excluídos estes valores), deve ser ensaiada a segunda amostra. O total de unidades defeituosas encontradas depois de ensaiadas as duas amostras deve ser igual ou inferior ao maior Ac especificado.

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ANEXO 3 – ESQUEMA DE MONTAGEM PARA ENSAIO

Fig. 1 - Esquema de montagem para ensaio de tensão suportável.

NOTAS:

1- Os eletrodos empregados nas posições dos condutores fase e mensageiro devem ter diâmetro de 9±1mm

Fig. 2 - Esquema de montagem para o ensaio de tração dos espaçadores.

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ANEXO 4 - PREPARAÇÃO DE CORPOS DE PROVA PARA ENSAIOS DO COMPOSTO A PARTIR DO PRODUTO ACABADO

1 - Objetivo Este procedimento destina-se à obtenção de corpos de prova a partir do espaçador pronto. Alternativamente, os corpos de prova podem ser obtidos a partir composto granulado utilizado na fabricação do produto, colhido pelo representante do comprador, sendo moldado por prensagem ou injeção, ou ainda outro processo acordado entre o fabricante e a Celesc. 2 – Aplicação O procedimento para obtenção de placas, através da fusão de materiais, pode ser aplicado a polímeros termoplásticos, tais como polietileno, polipropileno, etc. No caso de polímeros termofixos, tais como silicone, XLPE, EPR, etc, este processo não é aplicável na confecção das placas para os corpos de prova, sendo a melhor alternativa o emprego de processos mecânicos, como corte, plaina, torneamento, etc. 3 - Obtenção da Matéria-Prima A matéria prima, a ser ensaiada, deve ser obtida por corte das peças amostradas (produto acabado). Deve ser cortado material suficiente para preencher o molde com algum excesso. Cuidar para não contaminar o material durante o corte, como por exemplo, com tinta ou partículas metálicas provenientes do instrumento de corte, graxa ou óleos presentes no ambiente da execução da atividade. 4 - Molde Deve ser utilizado um molde fabricado em metal, pouco aderente ao polímero. Para o polietileno pode-se utilizar aço inoxidável ou alumínio. É importante que as superfícies sejam planas e sem marcas. O molde deve ser composto por três placas nas dimensões de 150 x 150 mm. a) Placa superior e inferior: espessura aproximada de 1mm; b) Placa intermediária: espessura de 8 mm, vazada por um quadrado de 130x130 mm, centrado com as bordas da placa. Para facilitar a desmoldagem do corpo de prova, deve ser utilizado um filme de poliéster (transparência para retroprojetor) entre o material a ser derretido e as placas superior e inferior.

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5 - Prensa Utilizar prensa hidráulica com placas de aquecimento termostatizada com precisão de ± 5º C. 6 - Procedimento As placas da prensa devem ser aquecidas em torno de 10º C acima da temperatura de fusão do polímero a ser testado. O molde completo deve ser então ser colocado sobre as placas da prensa e aquecido. Quando tiver atingido a temperatura adequada, colocar o filme de poliéster sobre a placa inferior. A seguir, repor a placa vazada e finalmente, depositar o material polimérico no interior da área vazada. Colocar a tampa superior do molde e encostar, sem pressão, as placas da prensa. Aguardar que o material funda (em torno de 10 minutos) e aplicar pressão, entre 10 e 20 kgf/cm2. O tempo de moldagem não deve ser superior a 20 minutos, buscando-se a melhor temperatura de trabalho. Os 10º C acima da temperatura de fusão, anteriormente citado, servirá de orientação inicial (este acréscimo de temperatura não deve ser excessivo para não causar deterioração do material polimérico). Transcorrido o tempo definido para a fabricação dos corpos de prova, o molde deve ser retirado da prensa e permitido o resfriamento natural para evitar empenamentos. Após a desmoldagem, o corpo de prova deve ser preparado conforme norma do ensaio a ser realizado.

150 130m

1 mm

8 mm

1 mm

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ANEXO 5 – FIGURAS / PADRONIZAÇÃO

ÍTEM EQUIPAMENTO TENSÃO (kV)

CÓDIGO CELESC

IC – 01 Espaçador Losangular 13,8 15763

23,1 / 34,5 15765

IC – 02 Espaçador Vertical 13,8 15766

23,1 / 34,5 16779

IC – 03 Espaçador Monofásico 13,8 26404

23,1 / 34,5 26402

MC – 01 Anel de amarração para espaçadores e isoladores

13,8 / 23,1 / 34,5 15782

MC – 03 Laço pré-formado para mensageiro 13,8 / 23,1 / 34,5 16780

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IC- 01 – Espaçador Losangular

1. Características Gerais

Conforme a especificação NE103–E, Especificação de Espaçadores e Amarrações para Rede de Distribuição Primária Aérea Compacta.

2. Material

Polietileno de alta densidade ou outro material polimérico que atenda esta especificação.

3. Acabamento O espaçador deve ter superfície lisa e uniforme, não devendo apresentar rebarbas, asperezas, fissuras ou inclusões. O espaçador deve ser de coloração clara visando facilitar as inspeções em campo.

4. Resistência Mecânica

O espaçador deve suportar o esforço vertical de 450 daN sem apresentar trincas ou ruptura. 5. Identificação

Deve ser identificado, de modo legível e indelével, no mínimo com:

- nome ou marca do fabricante; - ano de fabricação; - classe de tensão nominal do sistema.

6. Fornecimento

Condicionado a homologação técnica pelo DPEP/DVEN – Divisão de Engenharia e Normas/Departamento de Estudos e Planejamento do Sistema Elétrico, conforme E-313.0045. Deverão ser apresentadas amostras do produto acompanhadas de desenhos geométricos; características técnicas; catálogos e ensaios que comprovem os requisitos prescritos nesta especificação.

7. Acondicionamento

Conforme especificação E-141.0001 – Padrão de Embalagens ou consulta ao DPSU/ DVAE.

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IC- 01 – Espaçador Losangular

ITEM TENSÃO

NOMINAL (kV)

TENSÃO MÍNIMA SUPORTÁVEL DE

IMPULSO ATMOSFÉRICO

(kV)

TENSÃO SUPORTÁVEL À

FREQUÊNCIA INDUSTRIAL

SOB CHUVA (kV)

DISTÂNCIA MÍNIMA DE

ESCOAMENTO (mm)

DIMENSÕES FÍSICAS (mm) MASSA

APROXIMADA (kg)

CARGA MECÂNICA

DE RUPTURA (daN)

CÓDIGO CELESC L

(Max) A

(Max) B

1 13,8 110 34 280 450 300 300±5 0,60 450 15763 2 23,1 / 34,5 150 70 450 600 420 400±5 1,20 450 15765

NOTAS:

1- Devem ser previstas saias ao longo do espaçador losangular para atender a distância de escoamento especificada.

2- Na parte inferior dos berços dos cabos fases e superior do berço do mensageiro, devem ser previstas ranhuras compatíveis para amarração do cabo ao espaçador (anel ou pré-formado).

3- Ponto de referência para medição da distância de escoamento. 4- As distâncias entre os berços devem ser definidas pelo próprio fabricante em função das

características elétricas indicadas nesta especificação. 5- Desenho orientativo. Variações nas partes não cotadas são admissíveis desde que mantidas as

características mecânicas e elétricas exigidas nesta especificação. 6- Os espaçadores marcados com tensão 35kV deverão ser utilizados no sistema com classe de tensão

25kV. 7- Medidas em milímetros.

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IC- 02 – Espaçador Vertical

1. Características Gerais

Conforme a especificação NE103–E, Especificação de Espaçadores e Amarrações para Rede de Distribuição Primária Aérea Compacta.

2. Material

Polietileno de alta densidade ou outro material polimérico que atenda esta especificação.

3. Acabamento

O espaçador deve ter superfície lisa e uniforme, não devendo apresentar rebarbas, asperezas, fissuras ou inclusões. O espaçador deve ser de coloração clara visando facilitar as inspeções em campo.

4. Resistência Mecânica

O espaçador deve suportar o esforço vertical de 450 daN sem apresentar trincas ou ruptura. 5. Identificação

Deve ser identificado, de modo legível e indelével, no mínimo com:

- nome ou marca do fabricante; - ano de fabricação; - classe de tensão nominal do sistema.

6. Fornecimento

Condicionado a homologação técnica pelo DPEP/DVEN – Divisão de Engenharia e Normas/Departamento de Estudos e Planejamento do Sistema Elétrico, conforme E-313.0045. Deverão ser apresentadas amostras do produto acompanhadas de desenhos geométricos; características técnicas; catálogos e ensaios que comprovem os requisitos prescritos nesta especificação.

7. Acondicionamento

Conforme especificação E-141.0001 – Padrão de Embalagens ou consulta ao DPSU/ DVAE.

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NE-103E – REV. 2 23

IC- 02 – Espaçador Vertical

ITEM TENSÃO

NOMINAL (kV)

TENSÃO MÍNIMA SUPORTÁVEL DE

IMPULSO ATMOSFÉRICO (kV)

TENSÃO SUPORTÁVEL À

FREQUÊNCIA INDUSTRIAL SOB

CHUVA (kV)

DISTÂNCIA MÍNIMA DE

ESCOAMENTO (mm)

L (Max.) (mm)

MASSA APROXIMADA

(kg)

CARGA MECÂNICA DE

RUPTURA (daN)

CÓDIGO CELESC

1 13,8 110 34 240 700 0,60 450 15766 2 23,1 / 34,5 150 70 450 950 1,20 450 16779

NOTAS: 1- Devem ser previstas saias ao longo do espaçador para atender a distância de escoamento

especificada. 2- Na parte inferior dos berços dos cabos fases e superior do berço do mensageiro, devem ser

previstas ranhuras compatíveis para amarração do cabo ao espaçador (anel ou pré-formado). 3- Ponto de referência para medição da distância de escoamento. 4- As distâncias entre os berços devem ser definidas pelo próprio fabricante em função das

características elétricas indicadas nesta especificação. 5- Desenho orientativo. Variações nas partes não cotadas são admissíveis desde que mantidas as

características mecânicas e elétricas exigidas nesta especificação. 6- Os espaçadores marcados com tensão 35kV deverão ser utilizados no sistema com classe de

tensão 25kV. 7- Medidas em milímetros.

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NE-103E – REV. 2 24

IC- 03 – Espaçador Monofásico

ITEM TENSÃO

NOMINAL (kV)

TENSÃO MÍNIMA SUPORTÁVEL DE

IMPULSO ATMOSFÉRICO (kV)

TENSÃO SUPORTÁVEL À

FREQUÊNCIA INDUSTRIAL SOB

CHUVA (kV)

DISTÂNCIA MÍNIMA DE

ESCOAMENTO (mm)

L ( mm)

CARGA MECÂNICA

DE RUPTURA (daN)

CÓDIGO CELESC

1 13,8 110 34 240 XXX 450 26404 2 23,1 / 34,5 150 70 450 267 450 26402

NOTAS: 1- Devem ser previstas saias ao longo do espaçador losangular para atender a distância de

escoamento especificada. 2- Na parte inferior do berço do cabo fase e superior do berço do mensageiro, devem ser previstas

ranhuras compatíveis para amarração do cabo ao espaçador (anel ou pré-formado). 3- As distância “L”,entre os berços, indicadas na figura são orientativas e devem ser definidas pelo

próprio fabricante em função das características elétricas indicadas nesta especificação. 4- Desenho orientativo. Variações nas partes não cotadas são admissíveis desde que mantidas as

características mecânicas e elétricas exigidas nesta especificação. 5- Os espaçadores marcados com tensão 35kV deverão ser utilizados no sistema com classe de

tensão 25kV.

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IC- 03 – Espaçador Monofásico

1. Características Gerais

Conforme a especificação NE103–E, Especificação de Espaçadores e Amarrações para Rede de Distribuição Primária Aérea Compacta.

2. Material

Polietileno de alta densidade ou outro material polimérico que atenda esta especificação.

3. Acabamento

O espaçador deve ter superfície lisa e uniforme, não devendo apresentar rebarbas, asperezas, fissuras ou inclusões. O espaçador deve ser de coloração clara visando facilitar as inspeções em campo.

4. Resistência Mecânica

O espaçador deve suportar o esforço vertical de 450 daN sem apresentar trincas ou ruptura. 5. Identificação

Deve ser identificado, de modo legível e indelével, no mínimo com:

- nome ou marca do fabricante; - ano de fabricação; - classe de tensão nominal do sistema.

6. Fornecimento

Condicionado a homologação técnica pelo DPEP/DVEN – Divisão de Engenharia e Normas/Departamento de Estudos e Planejamento do Sistema Elétrico, conforme E-313.0045. Deverão ser apresentadas amostras do produto acompanhadas de desenhos geométricos; características técnicas; catálogos e ensaios que comprovem os requisitos prescritos nesta especificação.

7. Acondicionamento

Conforme especificação E-141.0001 – Padrão de Embalagens ou consulta ao DPSU/ DVAE.

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MC- 01 – Anel de Amarração para Espaçadores

1. Características Gerais

Conforme a especificação NE103–E, Especificação de Espaçadores e Amarrações para Rede de Distribuição Primária Aérea Compacta.

2. Material

Borracha silicone resistente ao intemperismo, ultravioleta e ao trilhamento elétrico.

3. Acabamento

O anel de amarração não deve apresentar fissuras, inclusões ou outras imperfeições. 4. Identificação

Deve ser identificado, de modo legível e indelével, no mínimo com:

- nome ou marca do fabricante; - ano de fabricação.

5. Fornecimento

Condicionado a homologação técnica pelo DPEP/DVEN – Divisão de Engenharia e Normas/Departamento de Estudos e Planejamento do Sistema Elétrico, conforme E-313.0045. Deverão ser apresentadas amostras do produto acompanhadas de desenhos geométricos; características técnicas; catálogos e ensaios que comprovem os requisitos prescritos nesta especificação.

6. Acondicionamento

Conforme especificação E-141.0001 – Padrão de Embalagens ou consulta ao DPSU/ DVAE.

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MC- 01 – Anel de Amarração para Espaçadores

Tipo H (mm) L (mm) CÓDIGO CELESC Aplicação 1 90 140±10 15782 Espaçador pol. 15/35kV

NOTAS: 1- Pequenas alterações nas dimensões serão admitidas desde que compatíveis com os espaçadores

a serem utilizados. 2- Desenho orientativo.

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MC- 03 – Laço pré-formado para mensageiro

1. Características Gerais

Conforme a especificação NE103–E, Especificação de Espaçadores e Amarrações para Rede de Distribuição Primária Aérea Compacta.

2. Material

Liga de alumínio ou aço carbono ABNT 1045 a 1070, laminado e trefilado.

3. Acabamento

Os laços pré-formados devem apresentar superfície lisa, uniforme e isenta de imperfeições. Visualmente as partes zincadas devem estar isentas de áreas não revestidas e irregularidades tais como inclusões ou borras.

4. Resistência Mecânica

Ver tabela.

5. Identificação

Deve ser identificado com código de cor marcado no corpo do laço e os dados seguintes com etiqueta ou gravação na peça, de modo legível:

- nome ou marca do fabricante; - tipo ou modelo de referência do laço; - tipo e bitola do cabo a que se aplica.

6. Fornecimento

Condicionado a homologação técnica pelo DPEP/DVEN – Divisão de Engenharia e Normas/Departamento de Estudos e Planejamento do Sistema Elétrico. Deverão ser apresentadas amostras do produto acompanhadas de desenhos geométricos; características técnicas; catálogos e ensaios que comprovem os requisitos prescritos nesta especificação.

7. Acondicionamento

Conforme especificação E-141.0001 – Padrão de Embalagens ou consulta ao DPSU/ DVAE.

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MC- 03 – Laço pré-formado para mensageiro

AÇO ZINCADO DIÂMETRO

NOMINAL (mm)

RESISTÊNCIA AO ESCORREGAMENTO

(daN)

COMPRIMENTO “L” APLICADO (mm)

MÁXIMO CÓDIGO DE COR CÓDIGO CELESC

9,5 250 770 VERMELHO 16780

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S I S T E M A S D E D I S T R I B U I Ç Ã O

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E PLANEJAMENTO DO SISTEMA ELÉTRICO - DPEP

DIVISÃO DE ENGENHARIA E NORMAS - DVEN

CÓDIGO TÍTULO FOLHA

NE-106E ESPECIFICAÇÃO DE ACESSÓRIOS PARA REDE DE 01/34

12/06/2008 DISTRIBUIÇÃO AÉREA PRIMÁRIA COMPACTA COM CABO COBERTO EM ESPAÇADORES.

PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

DVEN DVEN DVEN DPEP

1 FINALIDADE

Esta norma define os requisitos mínimos exigíveis para a qualificação e a aceitação de acessórios, para utilização em rede de distribuição aérea primária compacta com cabo coberto em espaçadores nas tensões nominais de 13,8 kV; 23,1 kV e 34,5 kV.

2 ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Aplica-se às Agências Regionais, Administração Central e demais órgãos usuários e aos fornecedores de materiais.

3 ASPECTOS LEGAIS

O material especificado neste documento tem como base as recomendações contidas no Relatório 18.35, Especificação de Acessórios para Rede Compacta de 13,8 kV e 34,5 kV, da ABRADEE – Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica.

4 CONCEITOS BÁSICOS

Os termos técnicos utilizados nesta especificação estão definidos a seguir:

4.1 Alça pré-formada para cabo coberto

Acessório metálico utilizado para ancoragem do cabo coberto em fim de linha, derivações e ângulos.

4.2 Anel de amarração para isolador tipo pino

Acessório de material polimérico utilizado para a fixação do condutor fase no isolador tipo pino polimérico.

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NE 106-E 2/33

PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

DVEN DVEN DVEN DPEP

4.3 Braço Antibalanço

Acessório de material polimérico cuja função é a fixação dos espaçadores losangulares nas redes compactas, ou seja, diminuir o balanço da mesma mantendo a distância entre espaçador e poste.

4.4 Cobertura de emenda para cabo coberto

Acessório de material polimérico utilizado sobre as emendas para a reconstituição das características do cabo coberto.

4.5 Laço plástico de topo

Acessório de material polimérico utilizado para fixação dos cabos cobertos nos isoladores tipo pino polimérico.

4.6 Grampo de ancoragem para cabo coberto

Acessório utilizado para a ancoragem do cabo coberto em fim de linha, derivação e ângulos.

4.7 Protetor de bucha

Acessório de material polimérico utilizado para instalação em bucha de AT de transformadores de distribuição e terminal de linha pára-raios.

4.8 Protetor de conector

Acessório de material polimérico para proteção da conexão de derivação.

4.9 Protetor de estribo e grampo de linha viva

Acessório de material polimérico apropriado para a proteção dos componentes energizados na derivação através do estribo e conector derivação de linha viva (grampo de linha viva), podendo ser instalado e retirado através de vara de manobra.

4.10 Trilhamento Elétrico (“Tracking”)

Degradação irreversível do espaçador/separador e amarrações provocada pela formação de caminhos que iniciam-se e desenvolvem-se na superfície de um material isolante, sendo condutivos mesmo quando secos.

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PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

DVEN DVEN DVEN DPEP

5 DISPOSIÇÕES GERAIS

5.1 Exigências

Quanto as exigências para o material especificado, prevalecerá esta especificação, os relatórios técnicos da ABRADEE e da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

5.2 Condições Gerais

5.2.1 Identificação

Os acessórios devem ser identificados de modo legível e indelével, no mínimo com:

a) nome ou marca do fabricante;

b) ano de fabricação;

c) tensão máxima de operação, quando aplicável;

d) identificação do cabo aplicável (quando for o caso).

5.2.2 Acondicionamento

Os acessórios devem ser acondicionados:

a) de modo adequado ao meio de transporte e ao manuseio;

b) obedecidos os limites de massa ou dimensões fixados pela Celesc;

c) em caixas de papelão marcadas com:

- nome ou marca do fabricante;

- identificação completa do conteúdo (tipo, quantidade);

- massa (bruta ou líquida) e dimensões do volume;

- dados da Celesc (nome, endereço, etc.);

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PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

DVEN DVEN DVEN DPEP

- número da ordem de compra e da nota fiscal;

d) de modo que os volumes fiquem apoiados em barrotes de madeira, a fim de evitar o contato direto com o solo, devendo para isso utilizar paletes.

NOTAS:

1) Para os materiais constituídos por conjuntos (kits), os mesmos devem ser embalados individualmente e então acondicionados como acima.

2) Caso necessário, devem constar das embalagens as instruções para a aplicação do material. Demais informações sobre acondicionamento conforme especificação E-141.0001 – Padrão de Embalagens ou consulta ao DPSU / DVAE.

5.2.3 Acabamento

Os acessórios devem ter superfícies lisas e uniformes, não devendo apresentar rebarbas, bolhas, asperezas, fissuras ou inclusões.

5.2.4 Condições de utilização

Os materiais serão utilizados em locais com as seguintes características:

a) temperatura ambiente variando desde –5 °C a 45 °C;

b) altitude variando de 0 a 1000 m;

c) elevado nível de insolação;

d) contatos intermitentes com árvores e outros objetos;

e) contato permanente com condutores operando até 90 °C.

5.3 Condições Específicas

5.3.1 Materiais e Dimensões

Os materiais e dimensões dos acessórios estão indicados nas respectivas figuras constantes do Anexo 3. Os desenhos são orientativos, sendo permitidas pequenas variações no formato, desde que atendam as cotas indicadas e as características elétricas e mecânicas.

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PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

DVEN DVEN DVEN DPEP

5.3.2 Características Mecânicas

Os acessórios devem atender aos requisitos mecânicos do Anexo 3.

6 INSPEÇÃO

6.1 Generalidades

O fornecimento de qualquer acessório deve ser condicionado à aprovação dos ensaios de tipo que, de comum acordo entre fabricante e Celesc, podem ser substituídos por um certificado de ensaio emitido por um laboratório oficial ou credenciado.

Quando solicitado na lista de compras, o fornecedor deve apresentar certificado técnico de ensaios do material, obtido conforme E-313.0045.

Para homologação do produto deverão ser apresentadas amostras do produto acompanhadas de desenhos geométricos, características técnicas, catálogos e ensaios que comprovem os requisitos prescritos nesta norma.

Os ensaios de tipo devem ser realizados em laboratórios reconhecidos pela Celesc. Os ensaios de recebimento devem ser executados nas instalações do fabricante, salvo acordo contrário entre fabricante e Celesc.

Quando do recebimento, para fins de aprovação do lote, devem ser executados todos os ensaios de recebimento e os demais ensaios de tipo, quando exigidos pela Celesc.

A dispensa da execução de qualquer ensaio e a aceitação do lote não eximem o fabricante da responsabilidade de fornecer os acessórios de acordo com esta Especificação.

6.2 Inspeção Geral

Antes de serem efetuados os ensaios deve ser comprovado se o material contém todos os componentes, acessórios e características verificando:

a) identificação, conforme item 5.2.1;

b) acondicionamento, conforme item 5.2.2;

c) acabamento, conforme item 5.2.3.

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PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

DVEN DVEN DVEN DPEP

6.3 Relação de Ensaios

6.3.1 Para o composto utilizado

a) Resistência à tensão de trilhamento elétrico;

b) Ensaios físicos: permissividade relativa, absorção de água e temperatura de fragilização;

c) Ensaios mecânicos antes e após o envelhecimento artificial em estufa a ar: carga e alongamento à ruptura;

d) Ensaios mecânicos antes e após o envelhecimento artificial em câmara de UV: carga e alongamento à ruptura.

6.3.2 Para o produto acabado

a) Verificação dimensional;

b) Resistência à tração de curta duração;

c) Resistência à tração de escorregamento;

d) Compressão de curta duração;

e) Resistência à carga lateral de curta duração;

f) Resistência à carga lateral de longa duração;

g) Tensão suportável sob chuva;

h) Tensão aplicada sob água.

6.4 Ensaios de tipo e recebimento

A aplicação destes ensaios encontra-se na Tabela do Anexo 1.

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6.5 Descrição dos Ensaios

6.5.1 Ensaio de resistência ao trilhamento elétrico

O ensaio deve ser realizado em 5 (cinco) corpos de prova preparados conforme descrito abaixo.

- Como ensaio de tipo, devem ser ensaiados 5 (cinco) corpos de prova no estado de novo e outros 5 (cinco) após submetidos a 2.000 horas de envelhecimento em câmara de intemperismo artificial. Como ensaio de recebimento, todos os corpos de prova são ensaiados no estado de novo.

6.5.1.1 Preparação dos corpos de prova

Para obtenção dos corpos de prova o fabricante deve dispor de ferramenta apropriada para moldagem do material utilizado na confecção dos acessórios, com as dimensões padronizadas na NBR 10296, a partir do mesmo equipamento empregado para injeção do lote do produto final.

Caso os corpos de prova sejam produzidos a partir do produto acabado, poderá ser utilizado outro método acordado entre o fabricante e o comprador. A preparação dos corpos de prova deve ser realizada conforme instruções a seguir:

a) deve-se preparar os 5 corpos de prova conforme a NBR 10296;

b) deve-se proceder o lixamento de cada corpo de prova novo nas seguintes condições:

b.1) selecionar o lado sem gravação, se esta existir no corpo de prova;

b.2) utilizando um borrifador cheio de água destilada ou deionizada, borrifar água sobre a superfície e iniciar o lixamento com lixa de carbeto de silício ou de óxido de alumínio, granulação 400, para retirar a oleosidade, brilho e repelência à água. Solventes e detergentes químicos deverão ser evitados, pois podem modificar a condição superficial do dielétrico que constitui os corpos de prova;

b.3) Lixar levemente apenas no sentido longitudinal do corpo de prova, sendo importante que seja removido todo o brilho da superfície do corpo de prova, bem como eventuais resíduos metálicos. Uma mesma lixa não deve ser usada em mais do que três corpos de prova;

b.4) Secar os corpos-de-prova com papel toalha ou lenço de papel após o lixamento;

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b.5) Limpar com gaze (ou outro material que não deixe resíduos) umedecida em álcool isopropílico, para retirar gordura após o lixamento.

6.5.1.2 Preparação da solução contaminante

A preparação da solução deve ser realizada conforme especificado na NBR-10296, complementada pelas instruções a seguir:

a) após a sua preparação e equilíbrio térmico em ambiente a 23 ± 2 ºC, deve-se medir a sua resistividade. Para os fins deste método, o equilíbrio térmico consiste em no mínimo 2 horas no ambiente com a temperatura especificada.

b) havendo necessidade de ajuste no valor encontrado para atender a NBR-10296, deve-se fazê-lo e realizar nova medição da resistividade sempre respeitando a temperatura especificada.

6.5.1.3 Execução do ensaio

O ensaio deve ser executado conforme a NBR-10296, método 2, critério A, complementado pelas instruções a seguir:

a) os eletrodos devem atender os desenhos da NBR-10296, bem como a preparação e montagem do circuito de ensaio;

b) a(s) fonte(s) de alimentação do(s) circuito(s) de ensaio deve(m) ter potência suficiente, ou ter regulagem de resposta rápida, para manter constante a tensão aplicada quando ocorrerem cintilações ou centelhamentos nos corpos de prova;

c) o fluxo do líquido contaminante deve ser de 0,13 ml/min para degraus de tensão igual ou inferiores a 2,75 kV e de 0,22 ml/min para degraus de tensão de 3,0 a 3,75 kV;

d) nos corpos de prova envelhecidos, que não sofrem lixamento, o fluxo do líquido contaminante deve ocorrer principalmente na superfície que sofreu a incidência direta de radiação na câmara de intemperismo;

e) a calibração do fluxo deve ser feita antes de cada ensaio e para cada um dos 5 corpos de prova, conforme os passos abaixo:

e.1) dispor de 5 “beckers” pequenos com tara conhecida e bem identificada;

e.2) ajustar a bomba peristáltica e coletar solução por um tempo mínimo de 10 min em todos os cinco canais simultaneamente;

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e.3) pesar cada um dos “beckers” com solução;

e.4) calcular o fluxo, para cada canal, com a fórmula abaixo;

e.5) reajustar, repetindo os passos de e.1) a e.4), até que todos os canais apresentem uma diferença menor que 5 % em relação ao valor prescrito para o fluxo;

Sendo: F = fluxo (ml/min) m1 = massa do “becker” com solução coletada (g) m2 = tara do “becker” (g) t = tempo de coleta da solução (min) d= densidade da solução ( g/cm3 ).No caso pressupõe-se densidade igual a 1 g/cm3

f) o umedecimento das folhas de papel de filtro (usar 8 folhas), antes do início do ensaio, deve ser realizado usando-se a própria solução contaminante, e não água;

g) as trocas de resistências nos degraus especificados devem ser feitas em no máximo 5 min após o término do degrau anterior.

6.5.1.4 Avaliação dos resultados

Constitui falha no ensaio a ocorrência de qualquer das seguintes situações, com tensão de trilhamento de até 2,75 kV, inclusive, para corpo de prova novo, ou de até 2,50 kV para corpo de prova envelhecido:

a) interrupção do circuito de teste de algum dos corpos de prova, por atuação automática de seu disjuntor;

b) erosão do material de algum dos corpos de prova que descaracterize o circuito de teste;

c) acendimento de chama no material de algum dos corpos de prova.

6.5.2 Ensaios físicos

O composto deve satisfazer aos requisitos apresentados no itens 3, 4 e 5 da Tabela 1 do anexo 2.

F = ( m1-m2 ) t X d

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6.5.3 Ensaios mecânicos do composto - antes e após envelhecimento em estufa a ar

Devem ser confeccionados 10 (dez) corpos de prova, preparados de acordo com as respectivas normas de ensaio, e separados em dois grupos com 5 (cinco) unidades cada, para execução dos ensaios, antes e após envelhecimento em estufa a ar.

Todos os corpos de prova devem atender aos valores do item 1 da Tabela 1 do anexo 2.

Os valores mínimo e máximo obtidos após o envelhecimento não devem variar mais do que 25% em relação aos respectivos valores mínimo e máximo obtidos dos corpos de prova ensaiados sem envelhecimento.

6.5.4 Ensaios mecânicos do composto - antes e após envelhecimento em câmara de UV

Devem ser confeccionados 10 (dez) corpos de prova, preparados de acordo com as respectivas normas de ensaio, e separados em dois grupos com 5 (cinco) unidades cada, para execução dos ensaios, antes e após envelhecimento em câmara de intemperismo artificial, durante 2000 h, de acordo com um dos seguintes critérios:

a) quando for utilizada lâmpada xenônio, ensaiar conforme ASTM-G-26, método A;

b) quando for utilizada lâmpada fluorescente, ensaiar conforme NBR 9512, com ciclos de 8h de exposição à radiação UV-B a 60 0C e 4h de exposição à condensação de água a 50 0C.

Todos os corpos de prova devem atender aos valores do item 2 da Tabela 1 do anexo 2.

Os valores mínimo e máximo obtidos após o envelhecimento não devem variar mais do que 25% em relação aos respectivos valores mínimo e máximo obtidos dos corpos de prova ensaiados sem envelhecimento.

6.5.5 Verificação dimensional

Para os acessórios mostrados no Anexo 3 devem ser verificadas todas as dimensões constantes das figuras.

6.5.6 Resistência a tração de curta duração

Deve ser aplicada uma força “T1”, conforme figuras 1, 3 e 6 do anexo 3, de modo que o acessório seja distendido de forma gradual e constante, sem que haja deformação permanente ou ruptura.

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6.5.7 Resistência a tração de escorregamento

Após a montagem do grampo de ancoragem ou da alça pré-formada deve ser aplicada uma força de tração “T2”, conforme figuras 1 e 6 do anexo 3, de modo que o acessório seja distendido de forma gradual e constante, sem que haja escorregamento do cabo.

6.5.8 Compressão de curta duração

Deve ser aplicada uma força “T1”, conforme figura 3 do anexo 3, de modo que o braço antibalanço seja comprimido de forma gradual e constante até 60 daN sem que haja deformação permanente ou ruptura.

6.5.9 Carga lateral curta duração

Deve ser aplicada uma força “L1” (flexão), conforme figura 3 do anexo 3, de modo que o braço antibalanço seja flexionado, de forma gradual e constante, sem que haja ruptura.

6.5.10 Carga lateral longa duração

Deve ser aplicada uma força “L2” (flexão), conforme figura 3 do anexo 3, de modo que o braço antibalanço seja flexionado e mantido com esta carga durante 9 dias, sem que haja ruptura.

6.5.11 Tensão suportável sob chuva

A montagem deve simular a aplicação do acessório no campo e deve ser energizada a parte metálica que o acessório deve cobrir no campo.

Um fio ou malha de cobre deve ser enrolada em torno da região central do corpo isolante do acessório. O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 6936.

6.5.12 Tensão aplicada sob água

O ensaio deve ser realizado conforme abaixo:

a) deve-se preparar uma emenda em um cabo coberto e aplicar a cobertura de emenda sobre a mesma;

b) a parte do cabo contendo a emenda deve ser mergulhada em água por 6 (seis) horas, no mínimo, antes da aplicação da tensão;

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c) em seguida, aplicar uma tensão de 22 kV durante 5 (cinco) minutos, entre o condutor e a água;

d) o acessório não deve apresentar disrupção ou perfuração durante a aplicação da tensão.

6.6 Relatório dos Ensaios

Devem constar do relatório de ensaio, no mínimo, as seguintes informações:

a) nome ou marca comercial do fabricante;

b) identificação do laboratório de ensaio;

c) tipo e quantidade de material do lote e quantidade ensaiada;

d) identificação completa do material ensaiado;

e) relação, descrição e resultado dos ensaios executados e respectivas normas utilizadas;

f) certificados de aferições dos aparelhos utilizados nos ensaios, realizadas no máximo há 24 meses;

g) número da ordem de compra;

h) data de início e de término de cada ensaio;

i) nomes legíveis e assinaturas dos representantes do fabricante e do inspetor da Celesc e data de emissão de relatório.

7 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

Para a análise da aceitação ou rejeição de um lote deve-se inspecionar as peças de acordo com os critérios de aceitação da Tabela 2 do Anexo 2.

A comutação do regime de inspeção ou qualquer outra consideração adicional deve ser feita de acordo com as recomendações da NBR 5426 e NBR 5427.

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8 GARANTIA

O fabricante deve garantir a qualidade e robustez de todos os materiais usados, de acordo com os requisitos desta especificação durante 05 (cinco) anos e a reposição, livre de despesas, de qualquer acessório considerado defeituoso devido a eventuais deficiências de projeto, matéria prima ou fabricação.

9 ANEXOS

Anexo 1 – Ensaios

Anexo 2 - Tabelas

Anexo 3 – Figuras / Padronização

10 DISPOSIÇÕES FINAIS

Na aplicação desta especificação pode ser necessário consultar os seguintes documentos:

NBR-5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos – Procedimento.

NBR-5427 - Guia de utilização da Norma NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimento na inspeção por atributos – Procedimento.

NBR-6238 - Fios e cabos elétricos – envelhecimento térmico acelerado. NBR-6241 - Tração à ruptura em materiais isolantes e coberturas protetoras extrudadas

para fios e cabos elétricos. NBR-6936 - Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão. NBR-7040 - Fios e cabos elétricos. Absorção de água. NBR-7291 NBR-7307

- -

Fios e cabos elétricos – Ensaio de resistência à fissuração. Fios e cabos elétricos – Ensaio de Fragilização

NBR-8158 - Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas urbanas e rurais de distribuição de energia elétrica

NBR-9512 - Fios e cabos elétricos – Intemperismo artificial sob condensação de água, temperatura e radiação ultravioleta-B proveniente de lâmpadas fluorescentes.

NBR-10296 - Material isolante elétrico – Avaliação de sua resistência ao trilhamento elétrico e erosão sob severas condições ambientais.

ASTM-G-26 - Recommended practice for operanting light exposure apparatus (xenon-arc type) with and without water for exposure of non-metallic materials

ASTM-150 - AC loss characteristics and dielectric constant (permittivity) of solid electrical insulanting materials, test for, 35, 38, 39, 40.

ASTM-D-257 - Test method for dc – resistance ou conductance of insulating materials.

ASTM-428 A-474

- -

Test method for weight of coating on aluminum – coated iron e steel articles. Specification for aluminum-coated steel wire strand.

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ANEXO 1 - ENSAIOS

Tabela 1 – Ensaios de Tipo e Recebimento ACESSÓRIOS

Ensaios

Alç

a pr

é-fo

rmad

a

Ane

l de

amar

raçã

o pa

ra

isol

ador

tipo

pin

o

Bra

ço a

ntib

alan

ço

Cob

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m

Pro

teto

r de

buc

ha

Pro

teto

r de

con

ecto

r (

capa

pro

teto

ra)

Pro

teto

r de

est

ribo

Inspeção Geral

TR TR TR TR TR TR TR TR TR

Resistência à tensão de trilhamento elétrico

- T - T T T T T T

Permissividade - T T T T T T T T Absorção de água - T T T T T T T T Fragilização - T T T T T T T T Carga e alongamento de ruptura, antes e após o envelhecimento em estufa a ar

- T T T T T T T T Ens

aios

no

com

post

o

Carga e alongamento de ruptura, antes e após o envelhecimento em câmara de UV

- T T T T T T T T

Verificação dimensional

TR TR TR TR TR TR TR TR TR

Resistência à tração de curta duração TR - TR - - TR - - - Resistência à tração de escorregamento TR - - - - TR - - - Resistência a compressão de curta duração - - TR - - - - - - Resistência a carga lateral de curta duração - - TR - - - - - - Resistência a carga lateral de longa duração - - T - - - - - - Tensão suportável sob chuva - - - T - - T T T Tensão aplicada sob água - - - TR - - - - - NOTAS:

1) Antes dos ensaios deverá ser feita a inspeção geral. 2) Ensaios:

a. T – ensaio de tipo b. R – ensaio de recebimento

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ANEXO 2 - TABELAS

Tabela 1 -- Requisitos Físicos do Composto

Requisitos

Unidade

Norma

Item

Ensaios

Polietileno Borracha de

silicone EPR

1

Carga de ruptura sem envelhecimento

≥ 12,5 ≥ 7,0 ≥ 4,2 MPa

Alongamento à ruptura sem envelhecimento

≥ 300 ≥ 150 ≥ 200 %

NBR 6241

Carga de ruptura após envelhecimento

com duração de 168 h

variação máxima de ± 25

(a 110 ± 2 °C)

variação máxima de ± 25

(a 135 ± 3 °C )

variação máxima de ± 25

(a 135 ± 3 °C )

%

2

Alongamento à ruptura após envelhecimento com

duração 168 h

variação máxima de ± 25

(a 110 ± 2 °C)

variação máxima de ± 25

(a 135 ± 3 °C )

variação máxima de ± 25

(a 135 ± 3 °C )

%

NBR 6238 ASTM-G26 NBR-9512

3 Permissividade relativa ≤ 3 ≤ 3 ≤ 3 - ASTM-D-150

4

Absorção de água: método gravimétrico - duração da imersão - temperatura - variação máxima permissível de massa

168 85±2 0,25

não aplicável

168 85±2 0,25

horas °C %

NBR 7040

5

Temperatura de fragilização

≤ - 15 ≤ - 15 ≤ - 15

°C

NBR 7307

NOTA:

1) Outros materiais poderão ser aceitos, desde que seus valores correspondam aos requisitos físicos acima listados e sejam submetidos à aprovação da Celesc.

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Tabela 2 - Planos de Amostragem para os Ensaios de Recebimento e Inspeção Geral no Produto Acabado

Verificação dimensional Inspeção Geral Trilhamento elétrico e

resistência à tração NÍVEL S4 – NQA 4 % NÍVEL S4 – NQA 10 % NÍVEL S2 – NQA 6,5 %

Tamanho do Lote

Seq. amostral

AM AC RE AM AC RE AM AC RE 1a 8 0 2 8 1 4 5 0 2

Até 280 2a 8 1 2 8 4 5 5 2 3 1a 8 0 2 8 1 4 5 0 2

281 a 500 2a 8 1 2 8 4 5 5 1 2 1a 13 0 3 13 2 5 5 0 2

501 a 1200 2a 13 3 4 13 6 7 5 0 2 1a 20 1 4 20 3 7 5 0 2

1201 a 3200 2a 20 4 5 20 8 9 5 1 3 1a 20 1 4 20 3 7 5 0 2

3201 a 10000 2a 20 4 5 20 8 9 5 1 2 1a 32 2 5 32 5 9 8 0 3

10001 a 35000 2a 32 6 7 32 12 13 8 3 4 1a 50 3 7 50 7 11 8 0 3

35001 a 150000 2a 50 8 9 50 18 19 8 3 4 1a 50 3 7 50 7 11 8 0 3

acima de 150001 2a 50 8 9 50 18 19 8 3 4

NOTA:

1) Amostragem Dupla - Regime Normal de Inspeção :

a. Am = tamanho da amostra b. Ac = número de unidades defeituosas que ainda permite aceitar o lote c. Re = número de unidades defeituosas que implica na rejeição do lote

2) Procedimento para Amostragem Dupla:

a. Inicialmente é ensaiado um número de unidades igual ao da primeira amostra obtida na Tabela. b. Se o número de unidades defeituosas encontrado estiver compreendido entre Ac e número de unidades

defeituosas encontrado estiver compreendido entre Ac e Re (excluídos estes valores), deve ser ensaiada a segunda amostra.

c. O total de unidades defeituosas encontradas após ensaiadas as duas amostras deve ser igual ou inferior ao maior Ac especificado.

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ANEXO 3 – FIGURAS / PADRONIZAÇÃO

AC-1 – Alça pré-formada para cabo coberto

AC-2 Anel de amarração para isolador tipo pino

AC-3 Braço antibalanço

AC-4 Cobertura de emenda para cabo coberto

AC-6 Grampo de ancoragem para cabo coberto

AC-7 Protetor de bucha

AC-8 Protetor de conector (capa protetora para conector cunha)

AC-9 Protetor de estribo e grampo de linha viva

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AC-1 - Alça pré-formada para cabo coberto 1. Características Gerais

Conforme a especificação NE-106E, Especificação de Acessórios para Rede de Distribuição Primária Aérea Compacta.

2. Material

Varetas de aço carbono, laminadas e trefiladas, com proteção superficial de zinco ou alumínio.

Para a cobertura protetora de alumínio a mesma deve atender as normas ASTM-428,E-376 e A-474 para espessura e aderência da camada de alumínio.

Para a camada protetora de zinco deverá ser obedecida a NBR-6323 (processo de imersão a quente ) com espessura mínima de 100micra.

3. Acabamento

A alça pré-formada deve ter superfície contínua e uniforme não devendo apresentar imperfeições. Visualmente as partes zincadas ou aluminizadas devem estar livres de inclusões de fluxo, isentas de áreas não revestidas ou outros defeitos.

4. Resistência Mecânica

A alça pré-formada corretamente instalada deve suportar, sem escorregamento do cabo ou deformação ou ruptura da alça, a aplicação de esforço conforme valores da tabela de ensaio.

5. Identificação

Deve ser identificado, de modo legível e indelével, no mínimo com:

- nome ou marca do fabricante;

- modelo de referência da alça;

- tipo e bitola do cabo a que se aplica;

- código de cor no corpo da alça para identificação do cabo e do ponto de início de aplicação.

6. Fornecimento

Condicionado a homologação técnica pelo DPEP/DVEN – Divisão de Estudos e Normas /Departamento de Engenharia e Planejamento. Deverão ser apresentadas amostras do produto acompanhadas de desenhos geométricos; características técnicas; catálogos e ensaios que comprovem os requisitos prescritos nesta especificação.

7. Acondicionamento

Conforme especificação E-141.0001 – Padrão de Embalagens ou consulta ao DPSU / DVAE.

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AC-1 – Alça pré-formada para cabo coberto

MÉTODO DE ENSAIO

TENSÃO NOMINAL (Kv)

CARGA DE RUPTURA “T1”

(daN)

CARGA DE ESCORREGAMENTO “T2’

(daN) 23,1 / 34,5 800 350

CABO COBERTO DIÂMETRO PARA APLICAÇÃO (mm)

TENSÃO NOMINAL

(Kv) SEÇÃO (mm²) MINÍMO MÁXIMO

COMPRIMENTO APLICADO

“L” (mm)

CÓDIGO DE COR “A”

CÓDIGO CELESC

35 185 31,60 34,50 1300 PRETO 18901

NOTAS: 1- A alça deverá ter as pontas arredondadas, levemente inclinadas para cima em direção contrária

ao cabo. 2- Dimensões e códigos conforme catálogos de fabricantes.

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AC- 2 - Anel de Amarração para Isolador Tipo Pino Polimérico 1. Características Gerais

Conforme a especificação NE-106E, Especificação de Acessórios para Rede de Distribuição Primária Aérea Compacta.

2. Material

Borracha de silicone ou similar resistente ao intemperismo e ao trilhamento elétrico. Não serão aceitos anéis em EPDM.

3. Acabamento

O anel de amarração deve ter superfície lisa e uniforme, não devendo apresentar fissuras; bolhas; inclusões ou outras imperfeições.

4. Resistência Mecânica

Resistência mínima ao escorregamento de 5 (daN).

5. Identificação

Deve ser identificado, de modo legível e indelével, no mínimo com:

- nome ou marca do fabricante;

- ano de fabricação.

6. Fornecimento

Condicionado a homologação técnica pelo DPEP/DVEN – Divisão de Estudos e Normas /Departamento de Engenharia e Planejamento. Deverão ser apresentadas amostras do produto acompanhadas de desenhos geométricos; características técnicas; catálogos e ensaios que comprovem os requisitos prescritos nesta especificação.

7. Acondicionamento

Conforme especificação E-141.0001 – Padrão de Embalagens ou consulta ao DPSU/DVAE.

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NE 106-E 21/33

PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

DVEN DVEN DVEN DPEP

AC- 2 - Anel de Amarração para Isolador Tipo Pino Polimérico

NOTAS: 1) Pequenas alterações nas dimensões são admitidas desde que compatíveis com os isoladores tipo pino polimérico a

serem utilizados. 2) Desenho orientativo.

DIMENSÕES (mm) A B C D

MASSA APROXIMADA (kg)

TIPO CÓDIGO CELESC

11050

+

− 48±2 16502

+

− 20±1 0,025 2 18903

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NE 106-E 22/33

PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

DVEN DVEN DVEN DPEP

AC- 3 – Braço antibalanço 1. Características Gerais

Conforme a especificação NE-106E, Especificação de Acessórios para Rede de Distribuição Primária Aérea Compacta.

2. Material

Braço e Pino – Polietileno de alta densidade ou polipropileno, na cor cinza claro ou preta, resistente ao intemperismo e ao trilhamento elétrico.

3. Acabamento

O braço antibalanço deve ter superfície lisa e uniforme, não devendo apresentar rebarbas, asperezas, fissuras ou inclusões.

4. Resistência Mecânica

O braço corretamente instalado, deve suportar as solicitações de tração e compressão (T) de 120 daN sem deformação permanente e de 180 daN sem ruptura e também suportar um esforço de flexão ( L ) de 50 daN sem ruptura, conforme desenho AC-3.

5. Identificação

Deve ser identificado, de modo legível e indelével, no mínimo com:

- nome ou marca do fabricante;

- código da peça;

- classe de tensão

- ano de fabricação

6. Fornecimento

Condicionado a homologação técnica pelo DPEP/DVEN – Divisão de Estudos e Normas /Departamento de Engenharia e Planejamento. Deverão ser apresentadas amostras do produto acompanhadas de desenhos geométricos; características técnicas; catálogos e ensaios que comprovem os requisitos prescritos nesta especificação.

7. Acondicionamento

Conforme especificação E-141.0001 – Padrão de Embalagens ou consulta ao DPSU/DVAE.

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NE 106-E 23/33

PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

DVEN DVEN DVEN DPEP

AC- 3 – Braço antibalanço

NOTAS:

1) Dimensões em milímetros. 2) Desenho orientativo; quaisquer alterações nas dimensões serão aceitas desde que a distância entre o espaçador

losangular e o poste preserve as características elétricas.

ENSAIOS FÍSICOS (daN) TENSÃO

NOMINAL (Kv) TRAÇÃO E

COMPRESSÃO FLEXÃO

13,8 L1-50 L2-50

23,1 / 34,5 T1=120

L1-50 L2-50

TENSÃO NOMINAL (Kv)

COMPRIMENTO “A” (mm)

MASSA APROXIMADA (kg)

CÓDIGO CELESC

13,8 305200

+

− 0,23 15788

23,1 / 34,5 5652510

+

− 0,46 15789

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PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

DVEN DVEN DVEN DPEP

AC-4 Cobertura de emenda para cabo coberto 1. Características Gerais

Conforme a Especificação de Acessórios para Rede de Distribuição Primária Aérea Compacta.

2. Material

Polimérico compatível com a cobertura dos cabos cobertos e resistente ao trilhamento elétrico; abrasão; erosão e a radiação ultravioleta.

3. Acabamento

A cobertura pode ser apresentada na forma de tubos; mantas ou fitas e após aplicada deve prover resistência ao intemperismo e isolamento equivalente a cobertura do cabo coberto.

4. Resistência Mecânica

Após corretamente instalada a cobertura deverá resistir à pressão de 10 kPa (1m de coluna de água, sem que ocorra a penetração de água pelas suas extremidades.)

5. Identificação

Deve ser identificado, de modo legível e indelével, no mínimo com:

- nome ou marca do fabricante;

- tipo ou referência comercial;

- tensão máxima de operação (kV);

- identificação do cabo aplicável.

6. Fornecimento

Condicionado a homologação técnica pelo DPEP/DVEN – Divisão de Estudos e Normas /Departamento de Engenharia e Planejamento. Deverão ser apresentadas amostras do produto acompanhadas de desenhos geométricos; características técnicas; catálogos e ensaios que comprovem os requisitos prescritos nesta especificação.

7. Acondicionamento

Conforme especificação E-141.0001 – Padrão de Embalagens ou consulta ao DPSU/DVAE.

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PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

DVEN DVEN DVEN DPEP

AC-4 Cobertura de emenda para cabo coberto

COBERTURA DE EMENDA

TENSÃO NOMINAL (Kv)

TENSÃO SUPORTAVEL SOB CHUVA-60Hz 5 MINUTOS (Kv)

TENSÃO APLICADA SOB ÁGUA (Kv)

CÓDIGO CELESC

13,8 18 18904 23,1 31 18905 34,5 46

22 18906

NOTAS:

1) O comprimento da cobertura é dimensionado em função das dimensões dos diâmetros dos cabos cobertos padronizados na Celesc.

2) Caso não se tenha disponibilidade da cobertura da emenda de cabo coberto, poderá ser adotado o seguinte procedimento:

a. aplicar massa para isolamento elétrico uniformizando a superfície do cabo; b. aplicar 3 camadas de fita elétrica isolante de alta tensão com superposição de 50%da largura,

restabelecendo a cobertura protetora do cabo; c. aplicar em seguida fita isolante com superposição de 50% da largura, resistente a radiação ultravioleta;

trilhamento elétrico e à abrasão de galhos de árvores. 3) Poderá ser utilizada uma “manta para reparo de cabos cobertos” compatível com a tensão nominal utilizada e

resistente ao trilhamento elétrico e à radiação ultravioleta.

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PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

DVEN DVEN DVEN DPEP

AC - 6 - Grampo de Ancoragem Para Cabo Coberto 1. Características Gerais

Conforme a especificação NE-106E, Especificação de Acessórios para Rede de Distribuição Primária Aérea Compacta.

2. Material

Corpo: alumínio ou plástico reforçado resistente ao intemperismo e aos raios ultravioleta .

Cunha: plástico reforçado, resistente ao intemperismo e trilhamento elétrico

Estribo: aço inoxidável ou aço zincado a quente com camada mínima de 100µm.

3. Acabamento

O grampo de ancoragem deve ter superfície lisa e uniforme, não devendo apresentar rebarbas, asperezas, fissuras e inclusões ou quaisquer outras imperfeições que comprometam o seu desempenho.

4. Resistência Mecânica

Ver tabela.

5. Identificação

Deve ser identificado, de modo legível e indelével, no mínimo com:

- nome ou marca do fabricante;

- seção do cabo aplicável;

- carga mínima de ruptura em daN;

- ano de fabricação.

6. Fornecimento

Condicionado a homologação técnica pelo DPEP/DVEN – Divisão de Estudos e Normas /Departamento de Engenharia e Planejamento. Deverão ser apresentadas amostras do produto acompanhadas de desenhos geométricos; características técnicas; catálogos e ensaios que comprovem os requisitos prescritos nesta especificação.

7. Acondicionamento

Conforme especificação E-141.0001 – Padrão de Embalagens ou consulta ao DPSU/DVAE.

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PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

DVEN DVEN DVEN DPEP

AC - 6 - Grampo de Ancoragem Para Cabo Coberto

DIÂMETRO EXTERNO (mm)

Tensão nominal

(Kv)

Seção (mm²)

MÍNIMO MÁXIMO

COMPRIMENTO “L”

CARGA DE RUPTURA “T1” (daN)

CARGA DE ESCORREGAMENTO

“T2” (daN)

MASSA APROX

(kg)

CÓDIGO CELESC

50 14,60 16,50 18917 150 20,60 22,50 18918 13,8 185 22,40 24,30

230±20 400 250 18919

50 16,60 18,70 18921 150 22,60 24,70 18922 23,1 185 24,40 26,50

230±20 600 350 18923

34,5 185 31,60 34,50 230±20 600 350

0,60

18925

NOTAS:

1) Desenho orientativo, sendo que são permitidas pequenas alterações desde que atendam esta norma. 2) Medidas em milímetros.

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DVEN DVEN DVEN DPEP

AC - 7 - Protetor de Bucha 1. Características Gerais

Conforme a especificação NE-106E, Especificação de Acessórios para Rede de Distribuição Primária Aérea Compacta.

2. Material

Polietileno de alta rigidez dielétrica resistente ao intemperismo; à abrasão e ao trilhamento elétrico.

3. Acabamento

O protetor de bucha deve ter superfície lisa e uniforme, não devendo apresentar bolhas, furos ou outras imperfeições.

4. Resistência Mecânica

Após sua instalação não deve permitir o acúmulo de água em seu interior.

5. Identificação

Deve ser identificado, de modo legível e indelével, no mínimo com:

- nome ou marca do fabricante;

- ano de fabricação;

- tensão em kV.

6. Fornecimento

Condicionado a homologação técnica pelo DPEP/DVEN – Divisão de Estudos e Normas /Departamento de Engenharia e Planejamento. Deverão ser apresentadas amostras do produto acompanhadas de desenhos geométricos; características técnicas; catálogos e ensaios que comprovem os requisitos prescritos nesta especificação.

7. Acondicionamento

Conforme especificação E-141.0001 – Padrão de Embalagens ou consulta ao DPSU/DVAE.

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DVEN DVEN DVEN DPEP

AC - 7 - Protetor de Bucha

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E ELÉTRICAS

DIMENSÕES (mm) TENSÃO NOMINAL (Kv)

A B C D

TENSÃO SUPORTAVEL

SOB CHUVA-60Hz 5 MINUTOS (Kv)

CÓDIGO CELESC

13,8 18 18927 23,1 31 18928 34,5

210 120 90 115 34,5 18929

NOTAS:

1) Pra utilização em bucha A.T. de transformadores e terminal de linha de para-raios. 2) Desenho orientativo; outros formatos e dimensões poderão ser aceitos desde que atendam esta especificação e que

permitam sua adaptação na bucha de A.T. do transformador e respectivo terminal e no terminal de linha do para-raios. 3) Dimensões em milímetros.

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DVEN DVEN DVEN DPEP

AC - 8 – Protetor de Conector (capa protetora para conector cunha) 1. Características Gerais

Conforme a especificação NE106-E, Especificação de Acessórios para Rede de Distribuição Primária Aérea Compacta.

2. Material

Polietileno ou polipropileno resistente à radiação ultravioleta e ao trilhamento elétrico.

3. Acabamento

O protetor de conector deve ter superfície lisa e uniforme, não devendo apresentar rebarbas ou asperezas.

4. Resistência Mecânica

O protetor de conector, convenientemente instalado, não deve permitir acúmulo de água no seu interior.

5. Identificação

Deve ser identificado, de modo legível e indelével, no mínimo com:

- nome ou marca do fabricante;

- ano de fabricação.

6. Fornecimento

Condicionado a homologação técnica pelo DPEP/DVEN – Divisão de Estudos e Normas /Departamento de Engenharia e Planejamento.

Deverão ser apresentadas amostras do produto acompanhadas de desenhos geométricos; características técnicas; catálogos e ensaios que comprovem os requisitos prescritos nesta especificação.

7. Acondicionamento

Conforme especificação E-141.0001 – Padrão de Embalagens ou consulta ao DPSU/DVAE.

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DVEN DVEN DVEN DPEP

AC - 8 – Protetor de Conector (capa protetora para conector cunha)

TENSÃO NOMINAL (Kv)

TENSÃO SUPORTAVEL SOB CHUVA-60Hz 5 MINUTOS (Kv)

CÓDIGO CELESC

13,8 18 18930 23,1 31 18931 34,5 34,5 18932

NOTAS: 1) Dimensionalmente a capa protetora deve ser apropriada para os conectores cunha. 2) Desenho orientativo .Outros formatos poderão ser aceitos desde que atendam esta especificação.

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NE 106-E 32/33

PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

DVEN DVEN DVEN DPEP

AC- 9 – Protetor de Estribo e Grampo de Linha Viva 1. Características Gerais

Conforme a especificação NE-106E, Especificação de Acessórios para Rede de Distribuição Primária Aérea Compacta.

2. Material

Polietileno ou polipropileno, resistente ao ultravioleta e ao trilhamento elétrico.

3. Acabamento

O protetor de estribo e grampo de linha viva deve ter superfície lisa e uniforme, não devendo apresentar rebarbas.

4. Resistência Mecânica

O protetor de estribo, convenientemente instalado, não deve permitir acúmulo de água no seu interior.

5. Identificação

Deve ser identificado, de modo legível e indelével, no mínimo com:

- nome ou marca do fabricante;

- ano de fabricação.

6. Fornecimento

Condicionado a homologação técnica pelo DPEP/DVEN – Divisão de Estudos e Normas /Departamento de Engenharia e Planejamento.

Deverão ser apresentadas amostras do produto acompanhadas de desenhos geométricos; características técnicas; catálogos e ensaios que comprovem os requisitos prescritos nesta especificação.

7. Acondicionamento

Conforme especificação E-141.0001 – Padrão de Embalagens ou consulta ao DPSU/DVAE.

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NE 106-E 33/33

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DVEN DVEN DVEN DPEP

AC- 9 – Protetor de Estribo e Grampo de Linha Viva

TENSÃO NOMINAL (Kv)

TENSÃO SUPORTAVEL SOB CHUVA-60Hz 5 MINUTOS (Kv)

CÓDIGO CELESC

13,8 18 18933 23,1 31 18934 34,5 34,5 18935

NOTAS:

1) Desenho orientativo. Outros formatos e dimensões poderão ser aceitos desde que atendam esta especificação. 2) A cobertura deve ser própria para estribos, permitindo sua aplicação e retirada através de linha viva. 3) Dimensões aproximadas em milímetros.