Administra--o Cientifica de Taylor

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  • 7/23/2019 Administra--o Cientifica de Taylor

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    ADMINISTRAO CIENTFICA

    Taylorismoou Administrao cient!ica o modelo de administrao desenvolvido

    pelo engenheiro estadunidenseFrederick Winslow Taylor(185!1"15#$ %ue consideradoopai da administrao cientfica&

    ndice

    'esconder 1 )rimeiros estudos essenciais desenvolvidos por Taylor * +etodologia do estudo , -rgani.ao /acional do Tra0alho )rinc2pios da 3dministrao 4ient2ica

    5 6er tam0m

    "editar# $rimeiros est%dos essenciais desen&ol&idos'or Taylor

    Em relao ao desenvolvimento de pessoal e seus resultados7 acreditava %ue$oerecendo instrues sistem9ticas e ade%uadas aos tra0alhadores$ ou se:a$treinando!os$ haveria possi0ilidade de a.;!los produ.ir mais e com melhor%ualidade&

    Em relao ao planejamento a atuao dos processos7 achava %ue todo e%ual%uer tra0alho necessita$ preliminarmente$ de um estudo para %ue se:adeterminada uma metodologia pr;ncia e um tempo pr!programados$ de modoa no haver desperd2cio operacional& ?nseriu$ tam0m$ a superviso uncional$esta0elecendo %ue todas as ases de um tra0alho devem ser acompanhadas demodo a veriicar se as operaes esto sendo desenvolvidas em conormidades

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos_da_Am%C3%A9ricahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos_da_Am%C3%A9ricahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Frederick_Winslow_Taylorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/1856http://pt.wikipedia.org/wiki/1915http://toggletoc%28%29/http://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o_cient%C3%ADfica#Primeiros_estudos_essenciais_desenvolvidos_por_Taylor%23Primeiros_estudos_essenciais_desenvolvidos_por_Taylorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o_cient%C3%ADfica#Metodologia_do_estudo%23Metodologia_do_estudohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o_cient%C3%ADfica#Organiza.C3.A7.C3.A3o_Racional_do_Trabalho%23Organiza.C3.A7.C3.A3o_Racional_do_Trabalhohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o_cient%C3%ADfica#Organiza.C3.A7.C3.A3o_Racional_do_Trabalho%23Organiza.C3.A7.C3.A3o_Racional_do_Trabalhohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o_cient%C3%ADfica#Princ.C3.ADpios_da_Administra.C3.A7.C3.A3o_Cient.C3.ADfica%23Princ.C3.ADpios_da_Administra.C3.A7.C3.A3o_Cient.C3.ADficahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o_cient%C3%ADfica#Ver_tamb.C3.A9m%23Ver_tamb.C3.A9mhttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Taylorismo&action=edit&section=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos_da_Am%C3%A9ricahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Frederick_Winslow_Taylorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/1856http://pt.wikipedia.org/wiki/1915http://toggletoc%28%29/http://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o_cient%C3%ADfica#Primeiros_estudos_essenciais_desenvolvidos_por_Taylor%23Primeiros_estudos_essenciais_desenvolvidos_por_Taylorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o_cient%C3%ADfica#Metodologia_do_estudo%23Metodologia_do_estudohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o_cient%C3%ADfica#Organiza.C3.A7.C3.A3o_Racional_do_Trabalho%23Organiza.C3.A7.C3.A3o_Racional_do_Trabalhohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o_cient%C3%ADfica#Princ.C3.ADpios_da_Administra.C3.A7.C3.A3o_Cient.C3.ADfica%23Princ.C3.ADpios_da_Administra.C3.A7.C3.A3o_Cient.C3.ADficahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o_cient%C3%ADfica#Ver_tamb.C3.A9m%23Ver_tamb.C3.A9mhttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Taylorismo&action=edit&section=1
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    com as instrues programadas& Finalmente$ apontou %ue estas instruesprogramadas devem$ sistematicamente$ ser transmitidas a todos os empregados&

    "editar# Metodolo(ia do est%do

    Taylor iniciou o seu estudo o0servando o tra0alho dos oper9rios& @ua teoria seguiu umcaminho de 0ai=o para cima$ e das partes para o todoA dando ;nase na tarea& )ara ele aadministrao tinha %ue ser tratada como cincia& Besta orma ele 0uscava ter um maiorrendimento do servio do operariado da poca$o %ual era des%ualiicado e tratado comdeslei=o pelas empresas& Co havia$ D poca$ interesse em %ualiicar o tra0alhador$ diantede um enorme e supostamente inesgot9vel Ee=rcito industrial de reservaE& - estudo deEtempos e movimentosE mostrou %ue um Ee=rcitoE industrial des%ualiicado signiicava0ai=a produtividade e lucros decrescentes$ orando as empresas a contratarem maisoper9rios&

    "editar# Or(ani)ao Racional do Tra*al+o 3n9lise do tra0alho e estudo dos tempos e movimentos7 o0:etivava a iseno de

    movimentos inteis$ para %ue o oper9rio e=ecutasse de orma mais simples er9pida a sua uno$ esta0elecendo um tempo mdio$ aim de %ue as atividadesossem eitas em um tempo menor e com %ualidade$ aumentando a produo deorma eica.&

    Gstudo da adiga humana7 a adiga predispe o tra0alhador D diminuio daprodutividade e perda de %ualidade$ acidentes$ doenas e aumento da rotatividadede pessoal&

    Biviso do tra0alho e especiali.ao do oper9rio$ cada um se especiali.aria e

    desenvolveria as atividades em %ue mais tivessem aptides& Besenho de cargos e tareas7 desenhar cargos especiicar o contedo de tareas

    de uma uno$ como e=ecutar e as relaes com os demais cargos e=istentes& ?ncentivos salariais e pr;mios por produtividade 4ondies de tra0alho7 - conorto do oper9rio e o am0iente 2sico ganham valor$

    no por%ue as pessoas merecessem$ mas por%ue so essenciais para o ganho deprodutividade

    )adroni.ao7 aplicao de mtodos cient2icos para o0ter a uniormidade eredu.ir os custos

    @uperviso uncional7 os oper9rios so supervisionados por supervisoresespeciali.ados$ e no por uma autoridade centrali.ada&

    Homem econImico7 o homem motiv9vel por recompensas salariais$ econImicase materiais&

    3 empresa era vista como um sistema echado$ isto $ os indiv2duos no rece0iaminlu;ncias e=ternas& - sistema echado mecJnico$ previs2vel e determin2stico& )orm$ aempresa um sistema %ue movimenta!se conorme as condies internas e e=ternas$portanto$ um sistema a0erto e dialtico&

    http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Taylorismo&action=edit&section=2http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Taylorismo&action=edit&section=3http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Taylorismo&action=edit&section=2http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Taylorismo&action=edit&section=3
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    "editar# $rinc'ios da Administrao Cient!ica

    Taylor pretendia deinir princ2pios cient2icos para a administrao das empresas& Tinhapor o0:etivo resolver os pro0lemas %ue resultam das relaes entre os oper9rios$ comoconse%>;ncia modiicam!se as relaes humanas dentro da empresa$ o 0om oper9rio no

    discute as ordens$ nem as instrues$ a. o %ue lhe mandam a.er& 3 ger;ncia plane:a e ooper9rio apenas e=ecuta as ordens e tareas %ue lhe so determinadas&

    -s %uatro princ2pios undamentais da administrao 4ient2ica so7

    1& )rinc2pio do plane:amento*& )rinc2pio da preparao dos tra0alhadores,& )rinc2pio do controle& )rinc2pio da e=ecuo

    Princpio do planejamentoOrigem: Wikipdia, a enciclopdia livre.

    ?r para7 navegao$pes%uisa

    - $rinc'io do $lane,amento um dos %uatro princ2pos da 3dministrao 4ient2icasegundo Frederick Winslow Taylor& 4onsiste em su0stituir o critrio individual dooper9rio$ a improvisao e o empirismopor mtodos plane:ados e testados

    Princpio da preparao dos trabalhadores

    Origem: Wikipdia, a enciclopdia livre.

    ?r para7 navegao$pes%uisa

    - $rinc'io da 're'arao dos tra*al+adores um dos %uatro princ2pos da3dministrao 4ient2icasegundo Frederick Winslow Taylor&

    4onsiste em selecionar cientiicamente os tra0alhadores de acordo com suas aptides$prepar9!los e trein9!los para produ.irem mais e melhor$ de acordo com o mtodo

    plane:ado$ e em preparar m9%uinas e e%uipamentos em um arran:o 2sico e disposioracional& )ressupe o estudo das tareas ou dos tempos e movimentos e a Kei da adiga&

    Princpio do controle

    Origem: Wikipdia, a enciclopdia livre.

    ?r para7 navegao$pes%uisa

    http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Taylorismo&action=edit&section=4http://pt.wikipedia.org/wiki/Princ%C3%ADpio_do_planejamentohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Princ%C3%ADpio_da_prepara%C3%A7%C3%A3o_dos_trabalhadoreshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Princ%C3%ADpio_da_prepara%C3%A7%C3%A3o_dos_trabalhadoreshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Princ%C3%ADpio_do_controlehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Princ%C3%ADpio_do_controlehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Princ%C3%ADpio_da_execu%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Princ%C3%ADpio_do_planejamento#column-one%23column-onehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Princ%C3%ADpio_do_planejamento#searchInput%23searchInputhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o_Cient%C3%ADficahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o_Cient%C3%ADficahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Frederick_Winslow_Taylorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Empirismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Princ%C3%ADpio_da_prepara%C3%A7%C3%A3o_dos_trabalhadores#column-one%23column-onehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Princ%C3%ADpio_da_prepara%C3%A7%C3%A3o_dos_trabalhadores#searchInput%23searchInputhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o_Cient%C3%ADficahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Frederick_Winslow_Taylorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_da_fadigahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Princ%C3%ADpio_do_controle#column-one%23column-onehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Princ%C3%ADpio_do_controle#searchInput%23searchInputhttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Taylorismo&action=edit&section=4http://pt.wikipedia.org/wiki/Princ%C3%ADpio_do_planejamentohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Princ%C3%ADpio_da_prepara%C3%A7%C3%A3o_dos_trabalhadoreshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Princ%C3%ADpio_do_controlehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Princ%C3%ADpio_da_execu%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Princ%C3%ADpio_do_planejamento#column-one%23column-onehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Princ%C3%ADpio_do_planejamento#searchInput%23searchInputhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o_Cient%C3%ADficahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Frederick_Winslow_Taylorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Empirismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Princ%C3%ADpio_da_prepara%C3%A7%C3%A3o_dos_trabalhadores#column-one%23column-onehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Princ%C3%ADpio_da_prepara%C3%A7%C3%A3o_dos_trabalhadores#searchInput%23searchInputhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o_Cient%C3%ADficahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Frederick_Winslow_Taylorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_da_fadigahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Princ%C3%ADpio_do_controle#column-one%23column-onehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Princ%C3%ADpio_do_controle#searchInput%23searchInput
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    - $rinc'io de Controle um dos %uatro princ2pios da 3dministrao 4ient2icasegundo Frederick Winslow Taylor& 4onsiste em controlar o tra0alho para se certiicar de%ue o mesmo est9 sendo e=ecutado de acordo com o mtodo esta0elecido e segundo oplano de produo

    Princpio da execuoOrigem: Wikipdia, a enciclopdia livre.

    ?r para7 navegao$pes%uisa

    - $rinc'io da E-ec%o um dos %uatro princ2pos da 3dministrao 4ient2icasegundo Frederick Winslow Taylor& 4onsiste em distri0uir distintamente as atri0uies eas responsa0ilidades para %ue a e=ecuo do tra0alho se:a o mais disciplinado poss2vel

    "editar# .er tam*/m

    Fordismo

    Fordismo

    Origem: Wikipdia, a enciclopdia livre.

    ?r para7 navegao$pes%uisa

    3 Wikipdia possui oPortal de Administrao

    ?deali.ado pelo empres9rio estadunidenseHenry Ford(18,!1"L#$ undador daFord+otor 4ompany$ o Fordismo um modelo de )roduo em massa%ue revolucionou aindstria automo0il2stica na primeira metade do sculo MM& Ford utili.ou D risca osprinc2pios de padroni.ao e simpliicao deFrederick Taylore desenvolveu outrastcnicas avanadas para a poca& @uas 90ricas eram totalmente verticali.adas& Glepossuia desde a 90rica de vidros$ a plantao de seringueiras$ at a siderrgica&

    Ford criou o mercado de massa para os autom

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    - mtodo de produo ordista e=igia vultuosos investimentos e grandes instalaes$ maspermitiu %ue Ford produ.isse mais de * milhes de carros por ano$ durante a dcada de1"*O& - ve2culo pioneiro de Ford no processo de produo ordista oi o m2ticoFord+odelo T$ mais conhecido no Prasilcomo EFord PigodeE&

    - Fordismoteve seu 9pice no per2odo posterior D @egunda Querra +undial$nas dcadasde 1"5O e 1"O$ %ue icaram conhecidas na hist

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    - Sapo oi o 0ero da automaole=2vel pois apresentava um cen9rio dierente do dosGstados Nnidose da Guropa7 um pe%uenomercado consumidor$capitale matria!primaescassos$ e grande disponi0ilidade de mo!de!o0rano!especiali.ada$ impossi0ilitavam asoluo taylorista!ordistadeproduo em massa& 3 resposta oi o aumento naprodutividade na a0ricao de pe%uenas %uantidades de numerosos modelos deprodutos$

    voltados para o mercado e=terno$ de modo a gerar divisastanto para a o0teno dematrias!primas e alimentos$%uanto para importar ose%uipamentose 0ens de capitalnecess9rios para a sua reconstruo p

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    "editar# Re!er0ncias

    K?G/$ Serey k& O modelo Toyota1 67 'rinc'ios de (esto do maior !a*ricante dom%ndo& )orto 3legre7 Pookman$ *OO5& ?@PC 85!,,!O"5!*

    Breve anlise sobre o toyotismo:modelo japons de produo

    A crise do final dos anos 1960 e incio de 1970, qe sees!ende a! os dias a!ais, como afirma An!nes"1999# es!$ relacionada, fndamen!almen!e, % criseda es!r!ra do capi!al, qe na !en!a!iva derecpera&'o de se ciclo reprod!ivo e resga!e de seprocesso de domina&'o, deflagra in!ensas!ransforma&(es no pr)prio processo prod!ivo, pelas

    vias de novas formas de acmla&'o.*esse sen!ido m novo movimen!o pol!ico criadoqando +ases da direi!a !omam para si os discrsosqe a! en!'o eram considerados de esqerda. ssa

    nova !end-ncia denominada por grpos qe es!dam o ma!erialismo is!)rico, de *ova /irei!a.m+!idos nesse novo movimen!o pol!ico possvel verificar a e2is!-ncia de ma ver!en!econservadora e ma ver!en!e neoli+eral314.A *ova /irei!a e sa ver!en!e neoli+eral, amplamen!edivlgada, porm sperficialmen!e disc!ida, s'o as formas encon!radas para redefinir as +asesdo processo de acmla&'o capi!alis!a.

    sse movimen!o pol!ico !ra5 consigo pos!lados como, es!ado mnimo, livre inicia!iva,consideram !odas as a!ividades como mercadorias, inclsive a edca&'o e ressal!am aincapacidade qe a mesma apresen!a de insfici-ncia qan!o % prod&'o de +ens para omercado.

    As !en!a!ivas de resolver os pro+lemas gerados pela crise do capi!alismo, qe fa5em gerar essemovimen!o, s'o respons$veis por modifica&(es impor!an!es no campo do !ra+alo, como ain!rod&'o de novas !ecnologias e amen!o da e2plora&'o da classe oper$ria.

    A concorr-ncia in!ercapi!alis!a e a necessidade de marcar o domnio do con!role das l!associais, orindas do !ra+alo, a!ravs das !ransforma&(es do modelo de prod&'o fa5em comqe o mndo do !ra+alo sofra !ransforma&(es em sa es!r!ra prod!iva, sindical e pol!ica.*os pases de desenvolvimen!o !ecnol)gico acelerado, a acmla&'o de capi!al se for!ifico, asmdan&as !ecnol)gicas foram inseridas no mndo da prod&'o fa+ril, provocando in!ensasmodifica&(es, e possvel afirmar qe, 3...4 a classeqevivedo!ra+alo sofre a mais agdacrise des!e sclo, qe a!ingi n'o s) a sa ma!erialidade, mas !eve profndas repercss(es nasa s+e!ividade e, no n!imo in!errelacionamen!o des!es nveis, afe!o a sa forma de ser."An!nes, 1999, p. 18#.

    arve "19;9# afirma qe essas !ransforma&(es srgem com a in!ensa recess'o iniciada em197< qando a crise es!r!ral do capi!alismo, gerada pela crise do padr'o de acmla&'o!aloris!a=fordis!a, fa5 com qe o capi!al mergle nm processo de rees!r!ra&'o parares!arar o se domnio socie!al. *esse momen!o, ins!arase ma gerra en!re os pasesconsiderados sper po!-ncias, pela acmla&'o de capi!al, e a compe!i!ividade passa a ser aarma mais impor!an!e. O modelo de prod&'o inds!rial fndamen!ado no princpio!aloris!a=fordis!a, de prod&'o em massa, perde a e2clsividade e iniciam !en!a!ivas parasper$lo. *esse con!e2!o assis!imos a ma nova fase de e2propria&'o da m'odeo+ra, acamada acmla&'o fle2vel a par!ir do modelo de prod&'o criado pelos aponeses,

    http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Toyotismo&action=edit&section=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Especial:Fontes_de_livros&isbn=8536304952http://www.espacoacademico.com.br/047/47cfutata.htm#_ftn2%23_ftn2http://www.espacoacademico.com.br/047/47cfutata.htm#_ftn2%23_ftn2http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Toyotismo&action=edit&section=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Especial:Fontes_de_livros&isbn=8536304952http://www.espacoacademico.com.br/047/47cfutata.htm#_ftn2%23_ftn2
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    !oo!ismo e n!o com ela a degrada&'o das condi&(es de !ra+alo, dos direi!os !ra+alis!as e,conseq>en!emen!e, dos !ra+aladores.

    Ao !rmino dos anos 60 a empresa aponesa ?oo!a $ es!ava !o!almen!e den!ro desse novomodelo de prod&'o fle2vel e o modelo era divlgado den!ro e fora do @ap'o. Os princpiosideol)gicos e organi5acionais desse modelo passaram a ss!en!ar as pr$!icas empresariaiscomo modelo de adminis!ra&'o e, 3...4 com a mndiali5a&'o do capi!al, na dcada de 19;0, o

    !oo!ismo !ornose a ideologia niversal da prod&'o sis!-mica do capi!al."BOCA*B, D001#.Eendo assim o+e!ivase, a!ravs do presen!e !e2!o, aprimorar conecimen!os acerca dospresspos!os desse modelo apon-s de prod&'o F !oo!ismo F analisandoos, paracompreender sa infl-ncia no mndo do !ra+alo.

    T!T"#$: %"&'$ ' ()%)(T'%*#T"()#

    *os anos 80, rela!a Wood @r. "199D#, o engeneiro apon-s ii ?ooda passo algns meses em/e!roi! conecendo a indGs!ria a!omo+ils!ica americana, sis!ema dirigido pela lina fordis!a deprod&'o, onde o fl2o normal prod5ir primeiro e vender depois qando $ dispnam degrandes es!oqes. ?ooda fico impressionado com as gigan!escas f$+ricas, a qan!idade dees!oqes, o !amano dos espa&os disponveis nas f$+ricas e o al!o nGmero de fncion$rios. Haraele, naqeles moldes, se pas, arrasado por m perodo p)sgerra, n'o !eria condi&(es dedesenvolver ma forma semelan!e de prod&'o.

    Iela!o isso qando escreve % sede de sa empresa di5endo qe ia ser necess$rio ma novaforma de organi5a&'o do !ra+alo, mais fle2vel e qe e2igisse menor concen!ra&'o de es!oqes,pois sa+ia qe o @ap'o possa m mercado peqeno, capi!al e ma!ria F prima escassos, 3...4 acompra de !ecnologia no e2!erior era impossvel e a possi+ilidade de e2por!a&'o era remo!a."WOO/ @I., 199D#.

    Hara consegir compe!ir en!'o, nos grandes mercados, a ?oo!a precisaria modificar e simplificaro sis!ema da empresa americana Jord. *a procra de sol&(es para esse encaminamen!o,?ooda e se especialis!a em prod&'o ?aici Ono, iniciaram m processo de desenvolvimen!ode mdan&as na prod&'o. Bn!rod5iram !cnicas onde fosse possvel al!erar as m$qinasrapidamen!e dran!e a prod&'o, para ampliar a ofer!a e a variedade de prod!os, pois paraeles era onde se concen!rava a maior fon!e de lcro. O+!iveram e2celen!es resl!ados com essaidia e ela passo a ser a ess-ncia do modelo apon-s de prod&'o.

    O espa&o para arma5enamen!o da prod&'o era o!ro o+s!$clo para os aponeses, por isso, asmercadorias deveriam !er giro r$pido, e a elimina&'o de es!oqes, ainda qe parecesseimpossvel, es!ava nos proe!os de ?ooda. A par!ir de en!'o, regras cri!eriosas foramincorporadas grada!ivamen!e % prod&'o, carac!eri5ando o qe passo camar !oo!ismo, "oOnismo, devido aos nomes ?ooda e Ono#. Har!iram do princpio de qe qalqer elemen!oqe n'o agregasse valor ao prod!o, deveria ser eliminado, pois era considerado desperdcio eclassificaram o desperdcio em se!e !ipos principais: !empo qe se perdia para conser!os orefgo, prod&'o maior do qe o necess$rio, o an!es, do !empo necess$rio, opera&(esdesnecess$rias no processo de manfa!ra, !ranspor!e, es!oqe, movimen!o mano e espera.

    A par!ir do princpio acima ci!ado, planeose m modelo de prod&'o compos!o por:a!oma!i5a&'o,just-in-time, !ra+alo em eqipe, adminis!ra&'o por es!resse, fle2i+ili5a&'o dam'odeo+ra, ges!'o par!icipa!iva, con!role de qalidade e s+con!ra!a&'o. A segir ser'o

    a+ordados os concei!os fndamen!ados em one!.A a!oma!i5a&'o considerada o primeiro elemen!o desse modelo. ?ra!ase da !ili5a&'o dem$qinas capa5es de parar a!oma!icamen!e qando srgem pro+lemas. Assim o !ra+aladorqe a! en!'o era !reinado para desenvolver se !ra+alo em ma Gnica m$qina pode seresponsa+ili5ar por v$rias, o qe diminiria a qan!idade de !ra+aladores necess$rios nmalina de mon!agem, onde a a!ora !eve e2peri-ncia de !ra+alo, como rela!a a segir.

    K ma f$+rica de m$qinas copiadoras e a !arefa qe a!ri+da % a!ora consis!e em prenderinGmeros fios, fi2ar qa!ro mil parafsos por dia "L8 em cada m$qina dependendo do modelo#,alm de fi2ar gave!as e la!erais.3D4O !empo e2igido para a reali5a&'o da a!ividade de qa!ro a

    http://www.espacoacademico.com.br/047/47cfutata.htm#_ftn3%23_ftn3http://www.espacoacademico.com.br/047/47cfutata.htm#_ftn3%23_ftn3http://www.espacoacademico.com.br/047/47cfutata.htm#_ftn3%23_ftn3
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    cinco min!os dependendo do modelo. *o in!erior da f$+rica ro+Ms !ransi!am pelo imenso espa&olevando os esqele!os das m$qinas de m pos!o a o!ro. Nm sensor fa5 com qe ele pare nolocal devido. ?am+m s'o eles qe rep(em as pe&as solici!adas, pelos oper$rios, a!ravs de mpainel ele!rMnico, 3...4 por !odos os lados sirenes piscam e os rdos ensrdecedores daes!r!ra de me!al em fncionamen!o mis!ramse com a mGsica sin!!ica 3...4 A primeiraimpress'o cega a lem+rar m sofis!icado parqe de divers(es, a segnda impress'o sgere aimagem do inferno. "OA/A, D00L, p. 17D#.

    Nm dos elemen!os de maior des!aqe den!ro do modelo !oo!is!a o camadojust-in-time "naora cer!a#.Joi inserido, pela primeira ve5, na ?oo!a aponesa, em meados da dcada de 70 por?aicii Ono. Ergi da necessidade de criar ma al!erna!iva aos pocos espa&os paraarma5enar es!oqes, seam eles ma!riasprimas, pe&as in!ermedi$rias ao processo prod!ivo omercadorias $ prod5idas, e da escasse5 de recrsos para man!er a prod&'o parada. onsis!eem de!ec!ar a demanda e a prod&'o de +ens em fn&'o da necessidade especfica, aocon!r$rio do fordismo3

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    olos dela qe parece sen!ir pra5er em gri!ar o dia !odo, e algmas ve5es coincide de ser amesma pessoa a ser camada a!en&'o o dia in!eiro.

    one! "199;# reafirma as condi&(es de es!resse em qe s'o s+me!idos os !ra+aladores, nomodelo !oo!is!a de prod&'o, qando ci!a m e2emplo so+re o fncionamen!o dos !ra+alos emgrpos.

    /e acordo com as vendas es!a+elecido m o+e!ivo de prod&'o para cada dG5ia de!ra+aladores, para os qais Ono disponi+ili5a apenas 90Q dos recrsos qe ele deverianormalmen!e oferecer e desafia os oper$rios a a!ingir a prod&'o necess$ria. s!es, por sa ve5,disc!em en!re si e desco+rem maneiras de vencer o desafio. Horm, qando pensam !ervencido, Ono re!ira novamen!e a porcen!agem de recrsos, e assim scessivamen!e. Bsso paramos!rar qe se !ra!a de m sis!ema permanen!e. *a ?oo!a, os !ra+aladores camam a isso deRsis!ema OS *oST "do ingl-s OS *'oS#. onecendo o rigor desse sis!ema de prod&'o,

    3..4.os !ra+aladores v-m !ra+alar doen!es. *o @ap'o, isso se desenvolve no qadro do!ra+alo em grpo: o asen!e n'o s+s!i!do e o !ime deve se desem+ara&ar sem ele3...4 aqele qe n'o se sen!e +em vem para a empresa ainda assim, para evi!arso+recarregar ses colegas. m cer!os casos, esses Gl!imos foram procrar o doen!epara !ra5-lo para a cadeia de mon!agem. ssa cadeia de ca&a aos doen!es in!rod5ida de forma geral na indGs!ria a!omo!iva mndial "ON*?, D000#.

    sse sis!ema foi vivenciado pela pesqisadora e alm desse, mi!os o!ros como por e2emplo %ges!'o pelas lUmpadas. oloridas e ins!aladas +em ao al!o, na dire&'o da ca+e&a dos!ra+aladores,

    3...4 a ges!'o pelas lUmpadas permi!e % dire&'o da empresa ver como se passaconcre!amen!e a prod&'o nas oficinas 3...4 parecem as das sinaleiras: verde significaqe !do es!$ +em na se&'oV larana indica qe $ m pro+lema de so+recargaVvermelo o+riga a parar a cadeia, porqe os !ra+aladores n'o podem mais segrar ori!mo. Hoderiase crer qe, enqan!o !odos os depar!amen!os es!'o no verde, a dire&'oes!$ sa!isfei!a e qe se o+e!ivo foi a!ingido. as n'o assim. m realidade, precisoqe as lUmpadas oscilem con!inamen!e en!re o verde e o larana. /essa forma, adire&'o es!$ segra de qe os !ra+aladores es!'o ocpados ao m$2imo."ON*?D000, p.10

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    Hara a!ingir os o+e!ivos den!o do padr'o !oo!is!a es!oqe mnimo, con!role de qalidade,elimina&'o de !empos mor!os, s!in!ime F implan!ado m processo de qalifica&'o da m'odeo+ra a!ravs, da edca&'o do povo, o+e!ivando alcan&ar m de ses princpiosfndamen!ais: a elimina&'o de desperdcio. Hara os aponeses a fn&'o da escola deveria ser deiniciar o indivdo nes!es princpios, sempre e2igindo dele qalidade !o!al. Bsso srge na verdade,com a implan!a&'o do !oo!ismo, a par!ir da necessidade de !ili5a&'o adeqada da ma!riaprima de elevado valor. K preciso m ndice 5ero de desperdcio para o scesso da prod&'o, osea, a lcra!ividade. ssa preocpa&'o com a qalidade !o!al fe5 o pas desenvolver mprod!o de al!o padr'o de qalidade e se inserir no compe!i!ivo mercado dos pases cen!rais.

    Ainda com refer-ncia aos princpios s+acen!es ao modelo apon-s de prod&'o !emos a ges!'opar!icipa!iva onde os !ra+aladores s'o levados a se sen!irem como par!icipan!es da empresa.

    Assmem m pos!o de lideran&a fren!e a m grpo "lderes coordenadores da lina demon!agem, por e2emplo# e, com a ils'o de se !ornarem geren!es, passam a responder pelamarca da prod&'o, ao mesmo !empo em qe e2ec!am o processo de con!role de qalidade.K ma so+recarga de !ra+alo e responsa+ilidades, con!do aos olos do !ra+alador nmaan$lise sperficial, sinal de valori5a&'o den!ro da f$+rica. sse nvel de avan&o den!ro daf$+rica es!imla a compe!i!ividade e a emla&'o F meri!ocracia o qe resl!a em grandeprod!ividade, pois !odo !ra+alador almea a!ingir o referido avan&o. Bsso aca+a provocando oindividalismo e solapando o !ra+alo organi5ado. Assim a es!ra!gia da ges!'o par!icipa!iva !ra5

    consigo a !en!a!iva, +em scedida, de elimina&'o da a&'o sindical, como esclarece An!nes"1999, p. 16#.

    Civemse formas !ransi!)rias de prod&'o, cos desdo+ramen!os s'o !am+m agdos,no qe di5 respei!o aos direi!os do !ra+alo. s!es s'o desreglamen!ados, s'ofle2i+ili5ados, de modo a do!ar o capi!al do ins!rmen!al necess$rio para adeqarse asa nova fase. /irei!os e conqis!as is!)ricas dos !ra+aladores s'o s+s!i!dos eeliminados do mndo da prod&'o. /iminise o mesclase, dependendo dain!ensidade, o despo!ismo !aloris!a, pela par!icipa&'o den!ro da ordem e do niverso daempresa, pelo envolvimen!o manipla!)rio, pr)prio da socia+ilidade moldadacon!emporaneamen!e pelo sis!ema prod!or de mercadorias.

    O+viamen!e, afirma arve "19;9#, a organi5a&'o do !ra+alo necessi!a se desman!elar, pois, aacmla&'o fle2vel de capi!al represen!a m confron!o dire!o com a rigide5 fordis!a, se ap)ia nafle2i+ilidade dos processos de !ra+alo e n'o pode conviver com m sis!ema rdico qe reglarigidamen!e a e2plora&'o da for&a de !ra+alo mana, por legisla&'o !ra+alis!a.

    *esse con!e2!o a s+con!ra!a&'o passa a represen!ar ma necessidade e m recrso poderosoden!ro do modelo apon-s de prod&'o. Hara as fn&(es essenciais den!ro da f$+rica a ?oo!aseleciona os !ra+aladores efe!ivos e as demais fn&(es s'o dei2adas para o pessoals+con!ra!ado. Hara es!es reservase sal$rio mais +ai2o, carga or$ria maior, servi&osdesqalificados e nenm vnclo emprega!cio o sindical.

    *o @ap'o, segndo Easaki "1999# qem mais se !ili5a desse !ipo de m'odeo+ra, s'o aspeqenas empresas, qe rece+em encomendas das grandes empresas mon!adoras e n'odisp(e de m'odeo+ra pois, os aponeses, so+re!do os mais ovens, formados, qe ingressamno mercado de !ra+alo, as recsam por n'o aver, nes!as f$+ricas, perspec!ivas de ascens'oprofissional e pelas condi&(es prec$rias a qe s'o s+me!idos os !ra+aladores. Eendo assim,n'o consegindo a!rair os empregados aponeses, as peqenas empresas come&aram a con!ar

    com os !ra+aladores es!rangeiros. A fal!a de m'odeo+ra no @ap'o fe5 com qe as empresascomecem, nesse momen!o, a clamar por modifica&(es na pol!ica imigra!)ria e a procrar!ra+aladores fora do @ap'o."Easaki, 1999#.

    *esse momen!o $ o amen!o de es!rangeiros ilegais no pas o qe passa a represen!ar msrio pro+lema %s a!oridades aponesas. *esse sen!ido a pol!ica de imigra&'o !ornase maisrigorosa dando maior a+er!ra ao imigran!e la!ino, principalmen!e +rasileiro, pois, consideraseqe, ma ve5 qe onde es!$ locali5ada a maior colMnia aponesa fora do @ap'o, ser$ menor ocoqe cl!ral.

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    *o Xrasil, o final da dcada de 19;0 e incio de 1990 foi marcado pela massifica&'o domovimen!o dekassegi384.A posse de Jernando ollor como presiden!e em 1990 n!amen!ecom as medidas econMmicas !omadas por sa eqipe, provocaram ma grande ins!a+ilidade nopas e, alavancaram a migra&'o in!ernacional.

    K nesse con!e2!o em qe a a!ora cega ao @ap'o e vivencia, como oper$ria s+con!ra!ada, o!ra+alo em linas de prod&'o de prod!os a!omo+ils!icos e !ecnol)gicos. Herce+ese

    rapidamen!e qe a e2peri-ncia na f$+rica m grande desafio e o pro+lema acrescido porqes!(es como a comnica&'o, a alimen!a&'o e, principalmen!e a s+miss'o %s emprei!eiras,empresas respons$veis pela "s+#con!ra!a&'o de m'odeo+ra es!rangeira.

    /es!es dois anos de e2peri-ncia, foi possvel analisar algmas qes!(es referen!es ao mndo do!ra+alo oper$rio, focando o modelo apon-s de prod&'o so+ a )!ica do !ra+alador.

    A cegada $ mi!o !ram$!ica. Bnclindo a a!ora s'o seis +rasileiros cegando ao @ap'o pelaprimeira ve5. E'o recepcionados no aeropor!o de *agoa. Ap)s iden!ificados pelo encarregadoda emprei!eira en!ram em m grande carro e come&am ma viagem, rmo ao aloamen!o, nacidade de ?ooasi, qe parece n'o !er fim. /epois de apro2imadamen!e das oras de viagemes!e encarregado fe5 ma parada, compra la!as de caf qen!e, incen!iva m +a!epapo informale pede pra ver passapor!es e cano!os de passagem, onde $ a passagem de re!orno ao Xrasil.om os docmen!os nas m'os revela qe preciso recoler os docmen!os. Eo+ pena de n'o

    serem acei!os, !odos en!regam.Ao cegar deparamse com ma cons!r&'o aparen!emen!e a+andonada. As pessoas s'odivididas em grpos porm, os casais permanecem n!os nm aloamen!o individal. *o in!eriordos aloamen!os encon!ram ma peqena geladeira em pssimo es!ado de conserva&'o, mapia com mi!os inse!os e m arm$rio, para ropas, pra!icamen!e des!rdo. Hela anela avis!amm !erreno +aldio !am+m com sinais de a+andono. O encarregado qe os cond5i a! alien!rega m paco!e com dois f!ons "acolcoados#, dois macr$s "!ravesseiros# e dois edredons.Hor esses ma!eriais !odos assinam vales no valor de 18 mil ienes cada m "na poca somavam180 reais apro2imadamen!e#. ?am+m oferecido m ki! com !enslios de co5ina no valor deD1 mil ienes "apro2imadamen!e D10 reais# o qal !odos recsam. O encarregado despedese eprome!e vol!ar dran!e a semana.

    *o dia segin!e, !odos aprovei!am para conversar e se conecer. $ algmas pessoas qe es!'o

    ali $ ma semana e rela!am aos demais qe cos!me da emprei!eira ospedar os nova!osnes!e aloamen!o para ma cer!a press'o psicol)gica, para qe acei!em o primeiro empregoqe srgir e n'o fiqem colocando o+s!$clos, pois, s) a par!ir de efe!ivados no !ra+alo s'o!ransferidos para m ap!o "por pior qe fosse seria sempre melor qe aqele lgar#. Ap)s !r-sdias de espera o tantocha (nome dado ao encarregado da emprei!eira)vol!a ao aloamen!o paraa indica&'o de vagas recm srgidas364.Nns s'o levados na ora374,o!ros ficam agendadospara o dia segin!e e a ala feminina do grpo s+me!ida a m !es!e com !rin!a c$lclosma!em$!icos, com a informa&'o de qe qem resolvesse !odos os !rin!a c$lclos em cincomin!os seria indicada para a vaga daqele dia.

    A a!ora consegi resolver vin!e e oi!o dos c$lclos no !empo qe foi es!iplado e por isso foilevada a ma f$+rica da E5ki na cidade de Yosai para ma en!revis!a. Ap)s ma sess'o depergn!as so+re a vida profissional !eve qe refa5er os c$lclos na presen&a de m apon-s,cefe de algma coisa qe n'o se lem+ra, o qal n'o desviava os olos da a!ividade e so+e,

    por in!ermdio do tantocha, qe ele di5ia qe ela deveria reaprender a escrever os nmerais L e7, pois n'o es!ava de acordo com o sis!ema do @ap'o. ?erminando a a!ividade ele mesmoconferi os resl!ados e parece naqele momen!o qe a vaga es!ava confirmada. amo mafncion$ria e pedi qe a levasse para provar o niforme. Zando vol!o o tantochacomnicoqe a a!ora n'o avia sido aprovada porqe a f$+rica n'o acei!ava secre!$rias, enfermeiras eprofessoras, pois, a fn&'o "!ra+alar no se!or de reposi&'o de pe&as# e2igia qe se desse 18 milpassos por dia, e para a empresa se cer!ificar qe o fncion$rio es!ava den!ro das normas eracolocado m marcador na perna F na al!ra do !orno5elo F e segndo eles, pelo por!e fsico, elan'o consegiria desenvolver a fn&'o.

    http://www.espacoacademico.com.br/047/47cfutata.htm#_ftn6%23_ftn6http://www.espacoacademico.com.br/047/47cfutata.htm#_ftn6%23_ftn6http://www.espacoacademico.com.br/047/47cfutata.htm#_ftn6%23_ftn6http://www.espacoacademico.com.br/047/47cfutata.htm#_ftn7%23_ftn7http://www.espacoacademico.com.br/047/47cfutata.htm#_ftn7%23_ftn7http://www.espacoacademico.com.br/047/47cfutata.htm#_ftn8%23_ftn8http://www.espacoacademico.com.br/047/47cfutata.htm#_ftn8%23_ftn8http://www.espacoacademico.com.br/047/47cfutata.htm#_ftn6%23_ftn6http://www.espacoacademico.com.br/047/47cfutata.htm#_ftn7%23_ftn7http://www.espacoacademico.com.br/047/47cfutata.htm#_ftn8%23_ftn8
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    *o dia segin!e, foi indicada % o!ra vaga, des!a ve5 ma f$+rica qe prod5ia fecadras paracarros da i!s+isi. Ao cegar rece+e o niforme e foi levada % lina de mon!agem. *'oove nenm !reinamen!o, apenas orien!a&(es de como reali5ar a !arefa. /ran!e os primeirosdias !ra+alo mi!o preocpada em dar con!a da prod&'o e2igida "980 pe&as por dia#, asdificldades eram grandes, pois, amais avia vis!o o e2ec!ado !al fn&'o. Ao !erceiro dia de!ra+alo, a !en!a!iva para !en!ar consegir acompanar o ri!mo das m$qinas, derivo pro+lemasde saGde o qe o+rigo a emprei!eira a lev$la para o aloamen!o, so+ o olar reprovador docefe e dos colegas de lina. *es!e dia fico sa+endo qe ma colega do aloamen!o avia!en!ado se ma!ar, !'o grande era o sofrimen!o pelo qal passava, pois alm da adap!a&'o es!arsendo difcil, avia o agravan!e de es!ar no aloamen!o $ por v$rios dias sem confirma&'o de!ra+alo. sse fa!o per!r+ador fe5 com qe a par!ir desse dia, dran!e os dois anos qe es!evel$, a a!ora amais fal!asse ao !ra+alo, mesmo doen!e, pois es!ar na f$+rica era menosenlouquecedordo qe ficar no aloamen!o.

    Joram necess$rios de5 meses de $rdo !ra+alo para consegir pagar !odas as dvidascon!radas com a emprei!eira, resga!ar os docmen!os e fgir do domnio da emprei!eira. A!ravsde conecidos foi possvel o!ra coloca&'o com melor remnera&'o e com maior pro+a+ilidadede oras e2!ras em E5kasi, Hrovncia de ieYen. [$ ficaram as mleres, onde aviademanda de m'odeo+ra feminina e os omens foram para YPanasi onde demandava m'odeo+ra masclina. onseq>en!emen!e os casais foram separados e como o !rae!o de ma

    cidade % o!ra era e2!enso, s) era possvel fa5-lo ma ve5 por semana, e o fa5iam qando n'oavia shigot"!ra+alo# aos domingos. Eolidificar ami5ades !am+m n'o era possvel, devido %vida nMmade qe !odos levavam e isso con!ri+a para amen!ar o s!ress do co!idianoenvolvendo a !odos nm processo de solid'o crMnica.

    A f$+rica em qe foi levada para !ra+alar nesse momen!o, prod5ia placas ele!rMnicas, oscamados kibans. Nma verdadeira mara!ona envolvia o ri!al ma!inal. \s se!e oras inici$vamosm !rae!o de +icicle!a de apro2imadamen!e, qa!ro qilMme!ros a! a f$+rica. *o primeiroves!i$rio !roc$vamos nossa ropa pelo primeiro niforme, com e2ce&'o do cal&ado. Ap)sa!ravessar o p$!io ceg$vamos ao local onde era preciso !rocar o cal&ado por m semelan!e am conga e, no ves!i$rio segin!e !rocavaFse o primeiro niforme pelo defini!ivo. sse ri!al erarepe!ido na ora do almo&o e an!es de ir em+ora.

    *m primeiro momen!o, nes!a nova f$+rica, a a!ividade solici!ada era !'o desqalificada qe n'oera difcil sen!ir sadades da f$+rica an!erior. Jinalmen!e, ap)s m m-s, ove a !ransfer-nciapara o!ro o se!or, o de kensa "con!role de qalidade#. As pe&as eram dispos!as nm apareloqe a!ravs de ma !ela de comp!ador verificavase sa perfei&'o o se defei!o. A a!ividadeera !'o mecUnica qe apesar do en!endimen!o da lnga aponesa ser poco e de inform$!icamenos ainda, a a!ora foi capa5 de reali5$la sem maiores pro+lemas.

    A e2peri-ncia como oper$ria s+con!ra!ada !orno possvel ver +em de per!o qe o a Gnicadiferen&a en!re os !ra+aladores, ainda qe isso sea desperce+ido para mi!os deles, s'o asmercadorias qe prod5em. *'o fosse assim, n'o averia diferen&a de ma f$+rica para o!ra.m !odas qe a a!ora !eve opor!nidade de !ra+alar o apenas conecer, como era de seesperar, as a!ividades sempre segiam a mesma lina, e2!remamen!e repe!i!ivas e e2as!ivas,onde o !ra+alo se encon!ra !o!almen!e alienado. 3...4 Ao oper$rio $ n'o ca+ia pensar o se!ra+alo, mas apenas reagir in!erpre!a!ivamen!e aos movimen!os qe o ri!mo do processo de!ra+alo impna ao se corpo. O processo de !ra+alo n'o dependia da media&'o de sa

    in!erpre!a&'o para qe !ivesse seq>-ncia. Ee corpo fora !ransformado nm ins!rmen!o dosmovimen!os a!om$!icos da lina de prod&'o."AI?B*E, 199L#.

    *esse sen!ido possvel concordar com An!nes "1999# qando enfa!i5a qe n'o se podea!ri+ir ao !oo!ismo m car$!er de novo modelo de organi5a&'o e de prod&'o, nem ao menos possvel consider$lo como m avan&o do sis!ema !aloris!a=fordis!a.

    3...4 a qes!'o qe nos parece mais per!inen!e aqela qe in!erroga em qe medida aprod&'o capi!alis!a reali5ada pelo modelo !oo!is!a se diferencia essencialmen!e o n'odas v$rias formas e2is!en!es de fordismo. 3...4 a dimini&'o en!re ela+ora&'o e e2ec&'o,en!re concep&'o e prod&'o, qe cons!an!emen!e se a!ri+i ao !oo!ismo, s) possvel

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    porqe se reali5a no niverso es!ri!o e rigorosamen!e conce+ido do sis!ema prod!or demercadorias, do processo de cria&'o e valori5a&'o do capi!al. "p. ???.alast.or@>!;>Balter>Tec%Antunes.!;C. Acessoem1 ') Dun. '((#.

    2ATTA*I, Antonio 9Or@.:. ;icionrio cr???.?pb.be>icm>5&es>5&es)).-tm%'H.C. Acesso em1 ') Dun. '((#.6666666666666666. im do trabal-o, /im do empre@o. In1 2AIO*, aul J. K. e VIE*TI*I, !auloa@undes. A crise do capitalismo @lobali3ado na virada do milMnio.

    NAVE, ;avid. 2ondi7o !Fs%Koderna. )'P. ed. So !aulo1 Loyola4 '((H.

    KATI*S, Qos de Sou3a. A apari7o do demRnio na /brica, no meio da produ7o. Tempo Social4 ev. Sociol.+S!, So !aulo1 vol. ", nov.>)55#.

    O2A;A, abio Ja3uo. Trabal-o, so/rimento e mi@ra7o internacional1 o caso dos brasileiros no Qapo. In1A*T+*ES, icardo e SILVA, Karia Aparecida Koraes. O avesso do trabal-o. )P. ed. So !aulo1 Epresso!opular, '((#.

    SASAJI, Elisa Kassae. Kovimento ;easse@ui. A eperiMncia mi@ratFria e identitria dos brasileirosdescendentes de Daponeses no Qapo. In1 EIS, . ., SALES, T. 9or@s.:. 2enas do rasil Ki@rante. So !aulo,oitempo, )555, pp. '#H%'$#.

    BOO; Q, T-oma3. ordismo, Toyotismo e Volvismo. Os camin-os da indstria em busca do tempo perdido.

    evista de Administra7o de Empresas. So !aulo, H' 9#:1 0%)&. Set.>out. )55'.

    RNG@TUG@

    http://www.alast.org/PDF/Walter/Tec-Antunes.PDFhttp://www.wpb.be/icm/98es/98es11.htm-23khttp://www.alast.org/PDF/Walter/Tec-Antunes.PDFhttp://www.wpb.be/icm/98es/98es11.htm-23k
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    )erguntas para /eviso e discusso& 3s perguntas a0ai=o podem no estar todas no te=toacima$ devendo ser pes%uisadas no livro introduao D Teoria Qeral de 3dministrao de?dal0erto 4hiavenato ou outros&

    1# 4omente os princ2pios da administrao de Taylor&

    *# Gm %ue aspectos a an9lise do tra0alho e o estudo dos tempos emovimentos srviram de 0ase para o tra0alho de TaylorV,# G=pli%ue o %ue eici;ncia - %ue diviso do tra0alho e especiali.ao do oper9rioV5# - %ue o desenho de cargos e de tareas para a administrao cient2icaV# G=pli%ue o conceito de homo economicus&L# Rual a importJncia das condies de tra0alho para a 3dministrao

    4ient2icaV8# - %ue padroni.aoV"# - %ue superviso uncionalV1O# 4omente os princ2pios 09sicos de Ford&

    11# - %ue princ2pio da e=ceoV1*# G=pli%ue o princ2pio da administrao cient2ica&1,# G=pli%ue a superespeciali.ao do oper9rio como um pro0lema imposto

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