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Agosto de 2012 ENCARTE ESPECIAL - NÃo PodE SER VENdIdo SEPARAdAmENTE

bom apetite!!

Administrar2 Agosto de 2012

Notas

Sucursal em Porto Alegre: GrUPo de diÁrios - rua Garibaldi, 659, conj. 102 – Porto alegre-rs.

Representante para Brasília: CentraL CoMUniCaÇÃo.

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Múcio de Castro Filho

Múcio de Castro neto

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Múcio de Castro 1915 1981 Filiado à

Conselho EditorialMúcio de Castro Filho

Clarice Martins da Fonseca de CastroMilton Valdomiro roosantero Camisa Juniordárcio Vieira MarquesPaulo sérgio osório

Valentina de Los angeles BaigorriaMúcio de Castro neto

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CampanhaCom o objetivo de dar relevância para a atuação dos

profi ssionais de Administração no contexto nacional, além de homenagear os Administradores em sua data comemorativa e gerar adesões ao Manifesto Brasil Profi ssional, o Sistema CFA/CRAs está realizando a campanha de valorização dos profi ssionais de Ad-ministração. O tema da iniciativa é Administração Profi ssional, o “X da questão” para o desenvolvimento do Brasil. Mais informações no site http://www.crars.org.br/.

Feira do empreendedorVinte ideias de Negócios Sustentáveis poderão ser conferidas

pelos visitantes da Feira do Empreendedor 2012. No espaço “Onde Boas Ideias Viram Ótimos Negócios”, haverá sugestões para lavanderias, pousadas, indústrias de reaproveitamento de resíduos, organizadoras de eventos carbono neutro, carpintaria verde entre outras que fazem parte da lista. Essas ideias resultam de pesquisas e trazem orientações sobre questões referentes ao espaço físico adequado, número de empregados, equipamentos principais e valor do investimento, licenças de funcionamento, dentre outros dados necessários para quem pretende abrir uma empresa ecologicamente correta, socialmente justa e economica-mente viável. O evento será realizado de 27 a 30 de setembro, no Centro de Exposições da Fiergs.

Dica preciosaA intercultura tem três regras básicas: 1) o que é válido

aqui não o é necessariamente em outro local, 2) não se deixe levar pelas aparências e 3) trate os outros como eles querem ser tratados. Esta foi a mensagem da psicóloga Andrea Sebben no Meeting Competência Intercultural - Elemento Chave para a Liderança, promovido pelo Ins-tituto Euvaldo Lodi (IEL-RS), em Porto Alegre. Sebben é autora do livro Expatriados.com − um novo desafi o para os Interculturais.

Juros“Há um ano o Brasil caminha na direção de uma taxa de juros

mais compatível com a praticada no resto do mundo. Mas para obter maior competitividade e consolidar um cenário sem pressões infl a-cionárias, é necessário que sejam feitos mais investimentos públicos “, afi rmou o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Heitor José Müller, nesta quarta-feira (29), ao ava-liar a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que diminuiu a Selic de 8% para 7,5% ao ano.

Dica de livroO Executivo sem CulpaEste é um assunto delicado, mas que mexe na estrutu-

ra de empresas, departamentos e carreiras de executivos. João Ermida esteve por mais de uma década no topo do mercado fi nanceiro mundial e pôde perceber uma série de práticas que transformam a atividade profi ssional uma gangorra emocional e que custam a qualidade de vida de seus executivos. Num mercado onde a competição é cada vez mais valorizada, liderado especialmente pelas grandes empresas multinacionais, a ética profi ssional nem sempre é mantida, pelo contrário. O livro também traz detalhes que surpreenderiam até o mais estratégico dos executivos.

Autor: João ErmidaEditora: Lua de PapelPáginas: 192

AtualizaçãoCetepo) promove nos dias

13 e 14 de setembro o 17º Seminário de Atualidades Tecnológicas: Plásticos, Elastômeros, Adesivos e Espaço Temático Tintas, no Centro de Exposições da FIERGS. Trata-se de um evento técnico, onde as principais empresas forne-cedoras de matérias-primas, equipamentos e serviços para as cadeias produtivas do plástico, elastômeros, adesivos e tintas apresen-tam seus novos produtos e serviços, bem como são divulgados os resultados de pesquisas, desenvolvi-mentos e inovações dos setores tecnológicos foco do evento. Informações pelo site www.senairs.org.br/seminario.

Administrar 3Agosto de 2012

Rio Grande nos trilhos A movimentação política e ins-

titucional em torno do traçado da Ferrovia Norte/Sul é um bom exemplo que demonstra a mu-dança de comportamento das li-deranças do nosso Estado. Hoje observamos movimentos articu-lados, buscando um consenso em substituição ao velho estilo da disputa. Assim ocorreu na reu-nião promovida pela Assembleia Legislativa na Expointer, onde se buscou planejar ações no senti-do de demonstrar o melhor traje-to para a ferrovia, que é um dos instrumentos mais eficazes para a diminuição dos custos logísti-cos, oferecendo maior competi-tividade às nossas empresas no cenário nacional e internacional.

Regiões de grande produção

Além de demonstrar que a ferrovia deve servir as regiões produtoras para escoar seus pro-dutos é necessário que ela sirva de caminho para o recebimen-to de insumos e produtos abas-tecendo as economias locais. É via de mão dupla, pois o mesmo caminho que leva o produto aos portos e outros mercados, como o centro do país, é o que ajuda a baratear o sistema com matérias primas e insumos para a nossa região, que faz parte de uma das maiores fronteiras agrícolas do mundo.

RecuperaçãoO governo federal anuncia um

pacote pesado de investimentos em infraestrutura, sendo que o mon-tante maior será aplicado num dos modais mais importantes no siste-ma logístico que é a ferro via. Além de sua inquestionável importância econômica, também tem menor im-pacto ambiental e social.

Sobre o PNLIO Plano Nacional de Logística

Integrada irá promover modela-gens de parcerias entre o setor pú-blico e privado encontrando o me-lhor formato, atendendo o interesse público e o retorno necessário aos parceiros privados. Estão incluídos programas para todos os modais de transportes. No rodoviário são investimentos em sintonia com o PAC. No ferroviário são recursos novos. No aéreo, muitos programas estão em andamento, mas foram in-cluídos outros aeroportos não aten-didos nos programas da copa do mundo. No tocante ao modal hidro-viário os investimentos são para a melhoria dos portos, mas também na navegação interior. Outro mo-dal, o dutoviário, este está maios ligado aos projetos de infraestru-tura energética, mas também foi contemplado.

Prioridade IO governo da Presidente Dil-

ma não esqueceu que dentro da logística estão os operadores e

seus clientes. Parece óbvio, mas não tem sido ao longo da história. Tradicionalmente se tratou a infra-estrutura apenas como corredor de cargas, sendo muitas vezes o instru-mento de fragilização de algumas regiões, pois na medida que se fa-cilita o escoamento de produtos, se esquece de agregar valor através de sua transformação. Mais ou menos com o que acontece com nosso mi-nério, que tiramos da mina e man-damos diretamente para o navio, através do trem, sendo beneficia-do no exterior e voltando para o nosso mercado após beneficiado.

Prioridade IIAs plataformas logísticas são

estruturas de meio do sistema, onde se pode reposicionar, desen-baraçar na entrada e na saída para o comércio exterior, atender e lo-calizar os transportadores, assistir os profi ssionais motoristas, mas também funcionam como indutoras na localização de indústrias no seu entorno. Felizmente a Política Na-cional de Logística Integrada tam-bém prevê investimento neste se-tor. Para nossa alegria Passo Fundo está com seu modelo praticamen-te pronto, tendo largado muito na frente.

Plataforma LogísticaO estudo de modelagem jurídica

e econômica da Plataforma Lo-gística de Passo Fundo está quase pronto. Alguns dados são surpre-

endentes. Alguém sabia que 63% das cargas que circulam pelo esta-do passam pela nossa região? Es-tes e muitos outros números sur-preendentes serão apresentados aos investidores. Esta será mais um grande centro de negócios para nossa cidade.

GasodutoSecretário Beto Albuquerque

tem tido a felicidade de estar dian-te de uma secretaria que consegue olhar o mapa do Rio Grande do Sul e integrar políticas de logísti-ca e de energia. O setor produtivo é fragilizado pela falta de uma infraes-trutura compatível com seu modelo, mas o setor energético está no mes-mo grau de importância. O secretário tem conquistado investimentos im-portantes no setor de energia eólica e hidroelétrica. Agora é necessário buscar alternativas para o gás. Em breve serão anunciados investimen-tos de grande monta neste setor. É sa-bido que o sistema de gasodutos não pode ser ampliado atualmente pela falta de oferta de gás, mas a grande saída será o recebimento através de navios e utilizando o sistema da re-gaisefi cação criando outros ramais de gasoduto para abastecer novas regiões com esta magnífi ca fonte de energia. O movimento pelo ga-soduto em Passo Fundo está lança-do e com grande chance de êxito. A região norte precisa de mais este instrumento indutor de de-senvolvimento.

EmPREENdImENToS & GestãoMarcos CITToLIN

Administrar4 Agosto de 2012

Um empreendimento cheio de saborEmpresária aposta no fornecimento de alimentação para empresas, cria um negócio lucrativo e com potencial de expansão

LeonardoAndreoli/ON

Quando Marlides Dambrós começou a trabalhar com a pro-dução de viandas em 2001 não imaginava encontrar o filão de mercado que atende hoje. Es-pecializada no fornecimento de refeições para empresas, ela viu o empreendimento crescer e hoje aposta num posicionamen-to mais definido para ampliar o número de clientes sem dei-xar de lado os princípios com os quais a empresa foi criada. Consultoria, cursos de espe-cialização e treinamento dos colaboradores são a base para crescer sem abandonar o sabor e o aroma de comida caseira ca-racterísticos da Cia. da Panela.

A experiência com a produção de alimentação em grande esca-la iniciou ainda em 1990 quan-do Marlides liderava uma equi-pe de aproximadamente 10 que serviam cerca de 400 refeições por dia na Minuano. Após sair da empresa e iniciar o próprio negócio, o reconhecimento do trabalho por parte dos amigos começou a abrir as portas para o novo mercado. Para permanecer nesse mercado competitivo, ela aposta no atendimento persona-lizado aos clientes como forma de atender as expectativas e ne-cessidade de cada um e também para fidelizar. O trabalho tem dado resultado. Com algumas empresas ela já trabalha há oito anos.

CardápioCom a orientação e supervisão

de uma nutricionista, o cardápio é elaborado mensalmente. Apesar de ele ser padrão, a empresária se preocupa em atender as peculia-ridades de cada cliente. “É um cardápio padrão e a partir dele as empresas dão retorno solici-tando modificações ou pedindo para trocar um prato ou outro”, acrescenta. Enquanto em alguns lugares as pessoas não gostam de peixe, em outras o pedido é para que seja servido duas vezes por mês, por exemplo.

PlanejamentoPara investir no mercado de

fornecimento de refeições para empresas, a empresária aposta em um serviço de con-sultoria e planejamento estra-tégico. O objetivo é manter o trabalho personalizado e as características como o sabor e o aroma caseiro dos ali-mentos, mesmo aumentando a quantidade. “Temos sempre que buscar novos conheci-mentos e estudos de merca-do sem perder de vista que o atendimento ao cliente está em primeiro lugar. A qualida-de é atender o cliente naquilo que ele busca. Não é o que a gente gosta ou acha que está certo”, observa a empresá-ria. Marlides é pós-graduada em Tecnologia e Produção de Alimentos pela Universidade de Passo Fundo e atualmente cursa uma especialização na área de gestão na Fundação Getúlio Vargas.

ConsultoriaO trabalho de consulto-

ria pelo qual a empresa está passando atualmente permiti-rá identificar pontos fortes e

também o que precisa ser melhorado ou redefinido para que a empresa possa crescer sem perder quali-dade. “Amo meu trabalho e quero continuar nisso e hoje tem estrutura para crescer muito. Passo Fundo é uma cidade maravilhosa com muitas empresas a conquis-tar ainda. Agora é a hora de crescer e trabalhar”, justifi-ca. Além de planejar o cres-cimento da empresa, a con-sultoria permitirá identificar clientes potenciais. “Dentro do planejamento estamos estudando para não fugir da-quilo que acreditamos desde o início que não é servir uma refeição industrializada sem sabor e sem aroma. Nosso trabalho é levar a cozinha para dentro da empresa, uma comida mais saborosa e que as pessoas possam gostar. Sempre temos retorno das pessoas elogiando nossos pratos. Queremos crescer mantendo essas característi-cas”, enfatiza. A empresária também está organizando um caderno de receitas da empresa para garantir que

os alimentos tenham sempre as mesmas características.

ContratosOs contratos com as empre-

sas são diferentes. Em cada uma delas é necessário ter uma pessoa responsável pela colocação dos alimentos nos buffets e controlar a tempe-ratura. Em algumas, um cola-borador da própria empresa é treinado para fazer o serviço. Em outras, conforme o con-trato, a empresária disponibi-liza o colaborador. Os buffets também podem ser forneci-dos pela empresária quando a empresa não tiver o equipa-mento disponível.

Atualmente a Cia. da Panela trabalha com sete empresas. De hospitais, lojas, coopera-tivas a empresas agrícolas, diariamente são servidas cer-ca de 600 refeições. Todos os dias o buffet tem arroz e feijão, um tipo de carne que varia durante o mês, e duas guarnições que são massas ou tortas salgadas, por exemplo, de duas a três saladas depen-dendo do pedido da empresa. Geralmente as saladas são:

uma salada verde variada du-rante a semana, uma cozida (couve-flor, brócolis, cenoura, por exemplo) e uma cru, to-mate ou outras. Para garantir o fornecimento durante todo o ano ela compra diretamente de uma fruteira. A empresária já tentou fazer contrato com um produtor, mas hoje prefere adquirir as saladas diretamen-te de uma fruteira. Devido a maior disponibilidade de for-necedores, a possibilidade de faltar algum tipo de salada di-minui.

Ganho para as empresasA empresária também des-

taca que as empresas que oferecem refeições aos seus colaboradores têm vários ti-pos de retorno, entre eles a manutenção do quadro fun-cional. “Hoje as pessoas tra-balham fora e não têm tempo de chegar em casa e almoçar, por exemplo. Se a empresa fornecer a refeição para o seu colaborador é um ganho imen-so até porque hoje temos di-ficuldade enorme de mão-de--obra”, esclarece. Hoje a Cia. da Panela trabalha com sete empresas. Destas, seis são de

Empresas como a Azambuja contratam o serviço da Cia. da Panela para fornecer alimentação aos funcionários

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Administrar 5Agosto de 2012

Editais

Publique aqui.

O trabalho de consultoria para o planejamento estratégico da Cia. da Panela está sendo reali-zado pelo diretor da CBD Mana-gement Consultoria Empresarial Cesar Buaes Dal Maso. Confira na entrevista abaixo alguns deta-lhes do processo:

Administrar - Como inicia-ram os serviços de gestão na Cia. da Panela? Como a empre-sa que você assessora fez para se reposicionar no mercado?

César Buaes Dal Maso - Em um primeiro contato, a Cia. da Panela procurou a CBD para um serviço de estruturação dos negócios com as empresas em que gostaria de realizar as re-feições empresariais. Fizemos uma segmentação de mercado reunindo potenciais comprado-res em uma ação monitorada de marketing. Assim, após suces-so com os as negociações, em um segundo momento, fomos contratados para a iniciação em assessoramento estratégico permanecendo no serviço de es-truturação de negociações.

ADM – A partir disso, quais os passos seguintes do trabalho?

CM - Iniciamos um processo de reestruturação geral da em-presa, incluindo diagnóstico estratégico e reposicionamento da empresa junto ao mercado regional. Estamos traçando um plano de gestão empresarial

que inclui pesquisas aplicadas nas diversas áreas da adminis-tração do negócio, acompanha-mento sistemático dos proces-sos, qualidade do produto e do serviço, controle financeiro e de recursos humanos, enfim, um direcionamento estratégico de longo prazo.

ADM - Do ponto de vista de gestão, o que você orientou a empresa a mudar?

CM - O foco da empresa são refeições empresariais (com uma ideia mais caseira). Aroma, cheiro de comida caseira bem feita, de qualidade. Um alimen-to que sirva bem desde o “pa-trão” ao operacional. Outro pon-to relevante a considerar é que a Cia. da Panela também serve viandas. Com essa nova orien-tação, a tendência é que a atue somente com refeições empre-sariais. Uma nova marca pode-rá compor um novo negócio de viandas com gerência da mesma empresária.

ADM - Foi feito algum tipo de alteração no quadro de co-laboradores?

CM - Temos muito cuidado com nutricionistas que obriga-toriamente sejam credenciados ao Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT). Estrategica-mente, estamos incorporando os funcionários para fortalecer essa nova filosofia da empresa.

Empresária Marlides Dambrós trabalha no ramo da alimentação há mais de 20 anos

César Buaes Dal Maso

Passo Fundo e uma de Coxi-lha. A entrega das refeições é terceirizada.

SegurançaMarlides tem a preocupação

constante de garantir a segu-rança dos alimentos prepara-dos e entregues às empresas. Para evitar qualquer risco de contaminação dos alimentos ela aposta no cuidado fre-quente e também em capaci-tação periódica da equipe de trabalho. O acompanhamento da nutricionista também foi fundamental ao longo do tra-balho para corrigir falhas no sistema de produção. “O ris-co de contaminação tem que ser mínimo e o cuidado tem que ser o máximo possível”, acrescenta. A empresa tem sete funcionários que traba-lham no preparo dos alimen-tos e dois funcionários que trabalham nas empresas para cuidar do buffet nesses locais. Numa delas o buffet funciona do meio-dia às 18h.

ENTREVISTA

Administrar6 Agosto de 2012

amilton rodrigo de Quadros martinse-mail: colunati@imed.edu.br

tecnologiabits em Foco

EDUCAção

por dentro da empresa

ti contrata

“Trabalhamos com a crença de que a tecnologia não pode restringir-se a apenas alguns escalões sociais”.Almir Narciso, presidente da Nokia do Brasil para a Revista Folha Top of Mind 2010

Qualificação contínua O cenário atual exige que os profissionais estejam em constante aprendizado

para que possam estar interados das tecnologias existentes no mercado. Diante deste cenário a IMED está oferecendo neste ano dois cursos de Pós-Graduação: MBA em Desenvolvimento de Inovações Tecnológicas para WEB e MBA em Inovação Tecnológica em Sistemas Distribuídos e Redes de Computadores. Os cursos tiveram início em julho e agosto.

Laboratório de Redes em Passo FundoA Gruppen, principal canal Dell na região sul do país está implantando um Laboratório

de Redes com a tecnologia Dell que visa atender a comunidade regional. O laboratório conta com 02 servidores Dell, sendo um o Dell PowerEdge R410 e o segundo Dell PowerEdge R620, 01 Switch Dell PowerConnect 2816, um Storage Dell Equallogic PS4100E, 01 Rack Dell modelo 2420 24U, além de cabeamento estruturado com 32 pontos lógicos e elétricos. O laboratório fica localizado na Faculdade IMED e é o segun-do implantado no estado.

Investimento de pesoA MV, líder brasileira em sistemas de gestão de saúde, anunciou que recebeu

um investimento acionário minoritário da Insight Venture Partners. O investi-mento ajudará a MV a acelerar sua estratégia de crescimento para expandir a abrangência de sua oferta de produtos para instituições de saúde, alcançando outros mercados na América Latina e outras localidades. Fundada em 1987, no Rio Grande do Sul, hoje a MV tem matriz em Porto Alegre, sede no Recife e fábricas de software em Passo Fundo e na capital pernambucana.

Marketing DigitalEm mais uma edição do evento “Almoçando com TI”, a AGETI – Associação

do Norte Gaúcho de Empresas e Profissionais de TI abordou o tema “Marketing Digital”, com a presença de Anderson Brisola, da Agência UpSide. O evento é realizado pela AGETI com o objetivo de reunir os associados para tratar de temas relevantes para a área. Informações pelo email contato@ageti.com.br.

Agência UpSideNome do proprietário: Anderson

Brisola, Odolir Reginatto dos Santos e Tiago Pezzini.

Qual o segmento que atua? Desen-volvimento de Soluções Corporativas para a Internet: Websites, Extranets, Aplicativos Móveis, Ativação e Geren-ciamento de Canais Corporativos em Redes Sociais, E-mail Marketing, Hos-pedagem de Sites, e-commerce, Consultoria em Comunicação Digital.

Quais as tecnologias que utiliza? Trabalhamos com diversas tecnologias de Cloud Computing. Utilizamos as linguagens PHP, Objective C, HTML, CSS, Javascript, Ajax.

Quanto tempo atua no mercado? A empresa está completando 8 anos em novembro de 2012.

Quais são seus principais clientes? Stara, Memphis, TW Transportes, Jan, Sementes Roos, Vence Tudo, Ockan Networks e Lm2 Consulting.

Principais projetos em andamento? No momento estamos desenvolvendo um projeto que visa oferecer soluções digitais a empresas de pequeno e médio porte, a um valor acessível e dentro das últimas tecnologias disponíveis no mer-cado.

Qual a composição da equipe que atua em sua empresa? Nossa empresa é dividida em 3 núcleos: Relacionamento (1 profissional), Administrativo (2 pro-fissionais) e Desenvolvimento (4 profissionais).

Coordenador e Analista.A Clínica Kozma está selecionando profissionais para atuar nas áreas de Coordenador

em TI, Analista de Suporte e Analista de Sistemas. Os interessados devem enviar currículos para o email rh@kozma.com.br.

Soma Assessoria & SistemasA Soma Assessoria & Sistemas está com vagas em aberto para profissionais para diver-

sas funções, entre elas Programador, Suporte técnico e Testador de Software. Interessados devem enviar currículo para rh@somasistemas.com.br.

Administrar 7Agosto de 2012

o mUndo do investimentoCarlos Henrique Horn

Assumo o cargo de presiden-te do Banco Regional de Desen-volvimento do Extremo Sul num momento de incertezas e de inten-sas transformações na economia. Dois são os fenômenos mais im-portantes. De um lado, a Europa industrializada enfrenta a insegu-rança da crise das dívidas sobe-ranas, em novo capítulo de uma mesma história cuja raiz mais profunda se encontra nas décadas de expansão da finança desregu-lada. De outro lado, uma firme opção pela industrialização no Leste Asiático deslocou o centro dinâmico da economia internacio-nal para o Oriente. E tudo indica que os anos vindouros serão dis-tinguidos por recessão europeia e crescimento asiático. Quanto aos norte-americanos, melhor aguar-darmos. Por ora.

O Brasil reagiu brilhantemente ao primeiro surto da crise finan-ceira recente, em 2008. A ação decisiva do governo sustentou as expectativas favoráveis quanto ao curso de nossa economia e o de-sempenho combinado nos anos de 2009 e 2010 resultou numa

expansão anual média de 4,6% na produção do quadriênio iniciado em 2007, o que manteve baixo o desemprego e protegeu as rendas do trabalho.

Uma das lições mais interessan-tes daquele momento relaciona-se ao papel do crédito como instru-mento anticíclico quando se é capaz de convencer empresas a manter a confiança no funciona-mento da economia. Isto ocorreu no Brasil e só foi possível, como tem sido reiterado, em virtude de nosso sistema financeiro ser um sistema misto, que acomoda gran-

des instituições públicas e priva-das. Naquela conjuntura, diante da retração da oferta de crédito dos bancos privados, coube aos bancos públicos a tarefa de ajudar na manutenção da atividade eco-nômica.

Seguiu-se, então, uma aprecia-ção mais favorável dos bancos pú-blicos, o que fez com que o pên-dulo de sua imagem se afastasse da posição de descrédito típica dos anos noventa e se julgassem seriamente as vantagens de sis-temas financeiros mistos, sob o manto de adequada regulação pru-

dencial, em comparação com sis-temas financeiros fortemente des-regulamentados. A medida desse juízo é a capacidade de o sistema financeiro fortalecer a economia real – a economia da produção, do investimento, dos empregos e dos salários.

Hoje, diante das incertezas de-correntes da crise europeia e de outros fatores, atravessamos nova conjuntura adversa na econo-mia brasileira. O governo federal vem adotando um vasto conjunto de medidas anticíclicas cada vez mais focadas na variável-chave do investimento produtivo e em infraestrutura, conectando, assim, de forma correta, o curto com o longo prazo, as oscilações na pro-dução com a trajetória de desen-volvimento.

O mundo do investimento pro-dutivo é o mundo do BRDE. Há mais de meio século, o banco vem provendo recursos financei-ros para os projetos de empresas de todos os portes, mas especial-mente para as pequenas e médias, de produtores rurais familiares e empresariais e de cooperativas de produção e de eletrificação. E assim continuará naturalmente a

fazê-lo, pois é a especialização no crédito de longo prazo que o ca-racteriza de modo mais evidente.

Com o propósito de realizar sua função de agente de fomento, o BRDE deve perseverar no cum-primento de uma agenda institu-cional que o leve a superar proble-mas e vencer dificuldades.

1. O BRDE deve executar seu

planejamento estratégico. 2. O BRDE deve melhorar sua

eficiência organizacional, levando adiante o programa de moderniza-ção da instituição.

3. O BRDE deve erguer a capa-citação de seu pessoal a uma posi-ção de efetivo destaque.

4. O BRDE deve ajustar-se ao cenário de menores taxas de juros que deve distinguir a economia brasileira em uma nova conjun-tura.

5. O BRDE deve criar condi-ções para sustentar o necessário crescimento de sua oferta de cré-dito.

6. O BRDE deve assumir-se como agente de fomento em apoio às políticas públicas dos Estados controladores.

*Diretor Presidente do BRDE

Administrar Agosto de 2012

NovA fErrAmENtA DE NEgóCios

O Sebrae e o MercadoLivre se uniram para lançar uma nova ferramenta de apoio aos peque-nos negócios. Trata-se do pro-jeto 1º e-commerce, uma plata-forma tecnológica que permite a criação simples e gratuita de uma loja virtual para micro e pequenas empresas. Com a iniciativa, o empresário terá a oportunidade de inserir seus produtos no maior site de com-pras do país e de ampliar o ne-gócio em âmbito nacional.

“A venda pela internet abre uma enorme gama de oportu-nidades de negócios, principal-mente para micro e pequenas empresas porque não depen-dem de ter filiais ou lojas para oferecer produtos e serviços em qualquer lugar”, afirma o pre-

Plataforma tecnológica que permite a criação simples e gratuita de uma loja virtual

sidente do Sebrae, Luiz Barret-to. “Nosso foco será capacitar esses empreendedores para a melhor gestão no comércio ele-trônico”.

Em um mesmo sistema, os empresários poderão montar uma vitrine on line e efetuar transações como pedidos de compras, pagamentos e contro-le de vendas. Para a criação do site, há várias possibilidades de customização. São oferecidos quatro modelos de loja, com mais de 200 opções de planos de fundo. Além disso, ao ade-rir ao projeto, o empresário terá direito a três anúncios grátis na página principal do Mercado-Livre e bônus de R$ 250 para anunciar o produto por meio de links patrocinados na mesma plataforma. O sistema também permite a integração da loja vir-tual ao Facebook.

A plataforma e a criação da página virtual são gratuitas, no entanto, a cada venda concre-tizada serão cobrados 4,99% sobre o valor pago pelo cliente,

referentes aos custos de tran-sações financeiras, que serão feitas pelo MercadoPago. Este sistema permite ao empresário oferecer pagamento por meio de todas as bandeiras mais usadas de cartão de crédito, com opções de parcelamento ao consumidor e boleto bancá-rio, além de ter certificação de segurança para dar garantias ao pequeno e médio empreende-dor.

“O MercadoLivre é uma pla-taforma de comércio eletrônico

com 13 anos de experiência e atuação em 13 países que bus-ca democratizar o acesso do pequeno empreendedor a este universo. Pela internet um ven-dedor de Brasília pode competir e negociar com compradores em todo o Brasil. O projeto “1º e-commerce” permite que ele mantenha o foco no seu negó-cio, já que o sistema facilita a administração das ferramentas tecnológicas que englobam o comércio eletrônico”, afirma Helisson Lemos, diretor-geral

do MercadoLivre para o Brasil. Pelo projeto, o Sebrae ofere-

cerá capacitações online sobre gestão e comércio eletrônico. A ideia é que as empresas aten-didas pelos programas Negócio a Negócio e Agentes Locais de Inovação (ALI) sejam as primeiras a aderir ao serviço. Consultores do MercadoLi-vre também participarão das capacitações. O convênio não contempla repasse de recursos financeiros entre o Sebrae e o MercadoLivre.