ADITIVOS QUÍMICOS EM ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS …
Transcript of ADITIVOS QUÍMICOS EM ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS …
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO
ADITIVOS QUÍMICOS EM ALIMENTOS
ULTRAPROCESSADOS CONSUMIDOS POR
ADOLESCENTES: ANÁLISE DOS CORANTES
QUANTO AO POTENCIAL ALERGÊNICO
MARESSA XAVIER LEITE BARBOSA
NATAL/RN
2016
MARESSA XAVIER LEITE BARBOSA
ADITIVOS QUÍMICOS EM ALIMENTOS
ULTRAPROCESSADOS CONSUMIDOS POR
ADOLESCENTES: ANÁLISE DOS CORANTES
QUANTO AO POTENCIAL ALERGÊNICO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao
Curso de Graduação em Nutrição da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
como requisito final para obtenção do grau de
Nutricionista.
Orientadora: Profª Drª Liana Galvão Bacurau Pinheiro
NATAL/RN
2016
MARESSA XAVIER LEITE BARBOSA
ADITIVOS QUÍMICOS EM ALIMENTOS
ULTRAPROCESSADOS CONSUMIDOS POR
ADOLESCENTES: ANÁLISE DOS CORANTES
QUANTO AO POTENCIAL ALERGÊNICO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Nutrição da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte como requisito final para obtenção do grau de
Nutricionista.
BANCA EXAMINADORA
Orientadora - Prof.ª. Drª. Liana Galvão Bacurau Pinheiro
Prof.ª. Drª. Nély Holland
Prof.ª. Drª. Célia Márcia Medeiros de Morais
Natal, 14 de dezembro de 2016.
AGRADECIMENTOS
Hoje vivo uma realidade que parece um sonho, mas foi preciso muito esforço,
determinação, paciência e perseverança para chegar até aqui, e nada disso eu conseguiria
sozinha. Minha eterna gratidão a todos aqueles que colaboraram de alguma forma para que
esse sonho pudesse ser concretizado. Quero agradecer, em primeiro lugar a Deus, pela força e
coragem durante toda esta longa caminhada. Aos meus pais e avós, pelo amor, incentivo е
apoio incondicional. Em especial à minha mãe Sidney, heroína que me deu apoio, incentivo
nas horas difíceis de desânimo е cansaço. Ao meu avô Vital (in memoriam) que, infelizmente,
não pode estar presente neste momento tão feliz da minha vida, mas que não poderia deixar de
agradecer a ele pois se hoje estou aqui, devo-lhe muitas coisas e por seus ensinamentos e
valores passados. Obrigada por tudo! Saudades eternas. Aos meus professores do Ensino
Fundamental I, II e Ensino Médio por terem feito parte do meu crescimento estudantil.
Meus agradecimentos, também, аоs amigos mais próximos que fizeram parte dа minha
formação. A esta Universidade e seu corpo docente, que me deram a oportunidade de evoluir
como pessoa e futura profissional. À minha orientadora por toda paciência, atenção e suporte
pelas suas correções e incentivos. Obrigada a todos que, mesmo não estando citados aqui,
tanto contribuíram para a conclusão desta etapa e para a pessoa que hoje sou.
“Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos.”
(Antoine de Saint-Exupéry)
BARBOSA, Maressa Xavier Leite. Aditivos químicos em alimentos ultraprocessados
consumidos por adolescentes: análise dos corantes quanto ao potencial alergênico. 2016.
100 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Nutrição) – Curso de Nutrição,
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2016.
RESUMO
O trabalho teve como objetivo identificar os aditivos químicos de alimentos consumidos por
adolescentes, analisando os corantes quanto ao potencial alergênico. Esse estudo fez parte de
um projeto de pesquisa maior para avaliação do consumo alimentar de adolescentes,
intitulado: “Fatores de risco para doença cardiovascular entre adolescentes beneficiários do
PNAE-Natal/RN”, aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da UFRN-parecer No. 112/06. Foram obtidos os dados do consumo habitual de 516 adolescentes, por meio de dois
recordatórios 24 h. Desses recordatórios foram identificados alimentos processados e
ultraprocessados que participaram da alimentação dos escolares. Para adquirir as informações
contidas nos rótulos dos produtos, foi realizada uma pesquisa nos estabelecimentos
comerciais, utilizando-se as principais marcas de alimentos citadas nos R24h. Os produtos
não encontrados nos estabelecimentos comerciais, foram pesquisados nos sites das empresas.
As informações obtidas nos rótulos foram organizadas para identificar os ingredientes e
aditivos incorporados aos produtos ultraprocessados presentes na dieta habitual dos
adolescentes. Os dados foram tabulados, de forma que fosse possível se avaliar
qualitativamente a presença de aditivos, sendo estes devidamente identificados conforme a
regulamentação da Portaria Nº 540 - SVS/MS, 27 de outubro de 1997 e agrupados de acordo
com os tipos de indústrias alimenticias. Identificaram-se 96 produtos processados e
ultraprocessados, os quais foram divididos em 13 diferentes grupos de alimentos, sendo 17
referentes a bebidas não alcoólicas, 28 amidonaria, 19 produtos lácteos, 8 produtos de
confeitaria, 3 óleos e margarinas, 1 ovos e derivados, 1 peixe, 3 geleias e doces, 8 carnes, 2
molhos, 3 açúcar e xaropes, 1 hortaliça em conserva e 2 sopas. Nove produtos, não
apresentaram aditivos na sua composição. Foram analisados 87 produtos, contabilizando um
total de 86 aditivos, que foram agrupados em 19 classes de acordo com sua funcionalidade.
Entre os corantes naturais, o mais encontrado entre os produtos foram o carmim e urucum,
entre os corantes artificiais, amarelo crepúsculo, além do corante sintético idêntico ao natural,
caramelo IV. Os grupos de alimentos ultraprocessados que mais apresentaram diferentes
aditivos foram os das bebidas não alcoólicas, amidonaria, produtos lácteos e de produtos de
confeitaria. Observou-se uma diversidade de aditivos utilizados nos produtos processados e
ultraprocessados, sendo o consumo desses alimentos elevado entre os adolescentes, tornando-
os um grupo vulnerável aos efeitos adversos à saúde. Entre os corantes presentes nos produtos
analisados consumidos pela população estudada, constatou-se que os mais mencionados nos
rótulos, foram: carmim de cochonilha, urucum, caramelo IV e amarelo crepúsculo. Embora os
dados de alergia a aditivos alimentares no Brasil serem escassos, foi possível encontrar
estudos comprovando o potencial alergênico dos corantes urucum, carmim e amarelo
crepúsculo, sendo apresentados estudos associando casos de hipersensibilidade. Porém, não
foram encontrados estudos que comprovem o potencial alergênico do caramelo IV.
Palavras-chave: Alimentos processados e ultraprocessados, aditivos alimentares, escolares,
alergias alimentares.
LISTA DE ABREVIATURAS
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária
CCFAC – Comitê do Codex sobre Aditivos Alimentares e Contaminantes dos Alimentos
CDC – Centers for Disease Control
DA – Dermatite Atópica
IDEC – Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor
INS – Sistema Internacional de Numeração
OMS – Organização Mundial de Saúde
PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar
POF – Pesquisa de Orçamentos Familiares
R24h – Recordatório 24 horas
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Tabela 1. Grupos de Alimentos e seus respectivos produtos relatados de dois recordatórios 24
horas do consumo de adolescentes. .......................................................................................... 28
Tabela 2. Aditivos presentes nos produtos alimentícios consumidos por adolescentes e suas
respectivas classes funcionais. .................................................................................................. 30
Tabela 3. Aditivos presentes nos produtos consumidos por adolescentes, pertencentes a
diferentes categorias de alimentos. ........................................................................................... 33
Tabela 4. Frequência dos corantes nos produtos consumidos por adolescentes...................... 34
SUMÁRIO
RESUMO ................................................................................................................................... 6
LISTA DE ABREVIATURAS ................................................................................................. 7
LISTA DE ILUSTRAÇÕES .................................................................................................... 8
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 11
2. OBJETIVOS ....................................................................................................................... 13
2.1 OBJETIVO GERAL .......................................................................................................... 13
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................ 13
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ......................................................................................... 14
3.1 ALIMENTOS PROCESSADOS E ULTRAPROCESSADOS ......................................... 14
3.2 ADITIVOS ALIMENTARES ........................................................................................... 16
3.2.1 Corantes .................................................................................................................... 18
3.2.1.1 Naturais ...................................................................................................................... 19
3.2.1.2 Artificiais ...................................................................................................................... 20
3.2.1.3 Sintéticos idênticos aos naturais ................................................................................... 21
3.3 ALERGIAS ALIMENTARES .......................................................................................... 21
4. METODOLOGIA .............................................................................................................. 25
4.1 AMOSTRA E ANÁLISE DE DADOS ............................................................................. 25
5. RESULTADOS .................................................................................................................. 27
6. DISCUSSÃO ....................................................................................................................... 35
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 41
APÊNDICES ........................................................................................................................... 49
Apêndice 1. Bebidas não alcoólicas ........................................................................................ 49
Apêndice 2. Amidonaria – farinhas, massas alimenticias. ...................................................... 59
Apêndice 3. Produtos lácteos ................................................................................................... 70
Apêndice 4. Produtos de confeitaria ........................................................................................ 77
Apêndice 5. Óleos e margarina ................................................................................................ 81
Apêndice 6. Ovos e derivados ................................................................................................. 83
Apêndice 7. Peixes ................................................................................................................... 84
Apêndice 8. Geleias / doces ..................................................................................................... 85
Apêndice 9. Carnes .................................................................................................................. 88
Apêndice 10. Molhos para saladas........................................................................................... 95
Apêndice 11. Açúcar e xaropes ............................................................................................... 96
Apêndice 12. Hortaliças Em Conserva .................................................................................... 98
Apêndice 13. Sopas .................................................................................................................. 99
11
1. INTRODUÇÃO
O Guia Alimentar para a População Brasileira destaca a mudança
existente nos padrões de alimentação na grande maioria dos países economicamente
emergentes. As principais alterações envolvem a substituição de alimentos in natura ou
minimamente processados de origem vegetal (arroz, feijão, mandioca, batata, legumes e
verduras) e preparações culinárias à base desses alimentos por produtos industrializados
prontos para consumo. Entre outros fatores condicionantes, atribuem-se a esta mudança,
o custo mais elevado dos alimentos minimamente processados diante dos
ultraprocessados, a necessidade de fazer refeições em locais onde não são oferecidas
opções saudáveis e a exposição intensa à publicidade de alimentos não saudáveis
(BRASIL, 2014).
A Portaria nº 540 - SVS/MS de 27 de outubro de 1997 define o termo
aditivo alimentar como "qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos
alimentos, sem propósito de nutrir, com o objetivo de modificar as características
físicas, químicas, biológicas ou sensoriais, durante a fabricação, processamento,
preparo, tratamento, embalagem, acondicionamento, armazenagem, transporte ou
manipulação de um alimento". Esta definição não inclui os contaminantes ou
substâncias nutritivas que sejam incorporadas ao alimento para manter ou melhorar suas
propriedades nutricionais (BRASIL, 1997).
Segundo Wilson e Bahna (2005), por se tratarem de substâncias químicas
adicionadas intencionalmente aos alimentos, torna-se de extrema importância conhecer
suas propriedades, de modo a propiciar seu uso adequado. Apesar do seu vasto
consumo, são substâncias capazes de estimular reações adversas como qualquer outra
droga.
A adição de aditivos químicos nos alimentos, como os corantes, é um dos
mais polêmicos avanços da indústria de alimentos, já que seu uso em muitos alimentos
justifica-se apenas pelos hábitos alimentares da população, porém há grandes
possibilidades de causarem alergias alimentares. Em geral, a importância do aspecto do
produto para sua aceitabilidade é a maior justificativa para o seu uso (PRADO;
GODOY, 2003).
Para Carvalho Júnior (2001), os efeitos adversos que certos alimentos
podem causar quando ingeridos por alguns indivíduos, são conhecidos e discutidos há
12
muito tempo. Dentre estes efeitos adversos tem-se as alergias e intolerâncias
alimentares.
A Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (2007), afirma que
as reações adversas aos conservantes, corantes e aditivos alimentares são raras, mas não
devem ser ignoradas. O corante artificial tartrazina, os conservantes como o citrato de
sódio e da classe dos sulfitos , assim como o realçador de sabor glutamato monossódico,
são relatados como responsáveis por diversas reações alérgicas. A tartrazina pode ser
encontrada nos sucos artificiais, gelatinas e balas coloridas, enquanto o glutamato
monossódico pode estar presente nos alimentos salgados como temperos do tipo caldos
de carne ou galinha. Os sulfitos são usados como conservantes em alimentos como
frutas desidratadas e sucos processados. O metabissulfito de sódio pode causar reações
como urticária e aumento das crises de asma (PEREIRA; MOURA; CONSTANT,
2008).
Entre os aditivos utilizados nos alimentos, os corantes aparecem em um
maior número de alimentos direcionados ao consumo por crianças e adolescentes, sendo
portanto, os mais afetados pelas reações alérgicas provocadas por essa classe de
aditivos. Dentro deste contexto, torna-se importante avaliar os aditivos presentes na
alimentação de adolescentes escolares, principalmente os corantes, os quais são
reconhecidos como um risco para ocorrências de alergias alimentares.
13
2. OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Analisar os aditivos químicos de alimentos ultraprocessados
consumidos por adolescentes escolares, em especial os corantes
quanto ao potencial alergênico.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Identificar os aditivos presentes nos alimentos consumidos por
adolescentes escolares;
Classificar os aditivos com base na categorias segundo a ANVISA;
Categorizar de acordo com os códigos do Sistema Internacional de
Numeração de Aditivos Alimentares;
Agrupar os aditivos de acordo com os grupos de alimentos;
Estimar a frequência dos aditivos encontrados nos produtos relatados
pelos adolescentes;
Relacionar os aditivos do tipo corantes encontrados nos alimentos
ultraprocessados consumidos pelos escolares, quanto aos efeitos
alergênicos descritos na literatura.
14
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.1 ALIMENTOS PROCESSADOS E ULTRAPROCESSADOS
A literatura tem registrado a ocorrência de várias mudanças nos hábitos
alimentares da população brasileira, com enfoque no grupo de crianças e adolescentes
(MAESTRO; SILVA, 2004). Algumas transformações podem ser destacadas, como a
substituição de alimentos in natura ou minimamente processados de origem vegetal
(arroz, feijão, mandioca, batata, legumes e verduras) e preparações culinárias à base
desses alimentos por produtos processados prontos para consumo (BRASIL, 2014).
Os alimentos in natura ou minimamente processados incluem: alimentos
obtidos diretamente de plantas ou de animais (como folhas, frutos, ovos e leite) e
adquiridos para consumo sem que tenham sofrido qualquer alteração após deixarem a
natureza; e alimentos que, antes de sua aquisição, foram submetidos à limpeza, remoção
de partes não comestíveis ou não desejadas, secagem, embalagem, pasteurização,
congelamento, refinamento, fermentação e outros processos que não incluam a adição
de substâncias ao alimento original (LOUZADA et al., 2015).
Os alimentos processados são os fabricados pela indústria com a adição
de sal, açúcar ou outra substância de uso culinário a alimentos in natura para torna-los
duráveis e mais agradáveis ao paladar. No entanto, os alimentos ultraprocessados são
formulações industriais feitas inteiramente ou na sua maioria de substâncias extraídas de
alimentos (óleos, gorduras, açúcar, amido, proteínas), derivadas de constituintes de
alimentos (gorduras hidrogenadas, amido modificado) ou sintetizadas em laboratório
com base em matérias orgânicas como petróleo e carvão, como corantes, aromatizantes,
realçadores de sabor e vários tipos de aditivos usados para deixar os produtos com
propriedades sensoriais atraentes (BRASIL, 2014).
Uma forma prática de distinguir alimentos ultraprocessados de alimentos
processados é consultar a lista de ingredientes que, por lei, deve constar nos rótulos de
alimentos embalados que possuem mais de um ingrediente. Um número elevado de
ingredientes (frequentemente cinco ou mais) e, sobretudo, a presença de ingredientes
com nomes pouco familiares e não usados em preparações culinárias (gordura vegetal
hidrogenada, óleos interesterificados, xarope de frutose, corantes, aromatizantes,
15
realçadores de sabor e vários outros aditivos), indicam que o produto pertence à
categoria de alimentos ultraprocessados (BRASIL, 2014).
A frequência de alimentos de fácil consumo na dieta pela população é
crescente, em virtude da praticidade e do sabor agradável oferecido. Entretanto, o
consumo desses produtos pode acarretar problemas à saúde devido aos inúmeros
aditivos químicos utilizados (PEREIRA et al., 2015).
Relacionando ao comportamento alimentar da população, a Pesquisa de
Orçamentos Familiares em 2009, verificou as modificações que ocorrem nos dias atuais,
onde de acordo com a situação do domicílio (urbano e rural), foi possível revelar que as
médias de ingestão energética diária são maiores entre os adolescentes dos domicílios
das áreas urbanas quando comparados com aqueles de áreas rurais (POF, 2011).
Com relação ao consumo de energia, os grupos de indivíduos que
referiram consumir biscoito recheado, salgadinhos industrializados, pizza, doces e
refrigerantes apresentaram as maiores médias de consumo energético quando
comparadas com a média populacional (POF, 2011).
Foi observado, ainda, um consumo muito abaixo do recomendado para
frutas, verduras e legumes e consumo elevado de bebidas com adição de açúcar, como
sucos, refrigerantes e refrescos, os quais são particularmente referidos pelos
adolescentes. A mediana de consumo de sucos e refrigerantes é de 122 ml diários, sendo
o consumo médio dessas bebidas entre adolescentes maior que o dobro da média dos
adultos e idosos (POF, 2011).
Vários fatores vêm contribuindo para tais mudanças no comportamento
alimentar da população, entre eles a influência do mercado publicitário, a globalização,
o ritmo acelerado de vida nas cidades grandes e o trabalho da mulher fora do lar.
Concomitantemente, o desenvolvimento econômico e social expandiu,
consideravelmente, o acesso efetivo aos alimentos prontos para o consumo, favorecendo
uma maior participação dos indivíduos de baixa renda ao acesso a esses produtos
(AQUINO et al., 2002; ALMEIDA et al., 2002; BATISTA et al., 2008).
Somando-se a isso, existe ainda, uma ampla influência da propaganda,
veiculada principalmente pelas mídias sociais, visto que esses produtos são alvo de
intensas campanhas publicitárias, além do forte investimento promocional que recebem
nos pontos de comercialização (JACKSON et al., 2004; COSTA et al., 2008).
16
Diante dessas mudanças, é importante destacar que adotar uma
alimentação saudável não é simplesmente uma questão de escolha da população, mas
que alguns fatores podem estar envolvidos nesse processo, como o custo mais elevado
dos alimentos minimamente processados, diante dos ultraprocessados, a necessidade de
fazer refeições em locais onde não são oferecidas opções saudáveis e a exposição
intensa à publicidade de alimentos não saudáveis (BRASIL, 2014).
Nesse contexto, Almeida, Nascimento e Quaioti (2002), avaliaram 1.395
anúncios de produtos alimentícios difundidos na televisão e observaram que cerca de
60% deles estão no grupo da pirâmide alimentar representado por gorduras, óleos,
açúcares e doces, além de não existir publicidade de frutas e hortaliças.
De acordo com Iglesias et al., (2013) e Harrison et al., (2005), as
estratégias de persuasão da mídia voltadas para o consumo de alimentos processados
têm se tornado cada vez mais difíceis de serem evitados e têm alcançado um maior
número de consumidores devido a internet, televisão e outras fontes de informação. No
caso do público infantil, por exemplo, é possível ver que as estratégias não são somente
voltadas para as crianças, mas também para seus pais ou responsáveis, o que torna ainda
mais importante o papel desses, já que é dever deles manter a integridade da
alimentação da família, não só através de compras seletivas, mas também de esforços
para instruir seus filhos sobre uma alimentação mais saudável.
3.2 ADITIVOS ALIMENTARES
Atualmente, com a globalização e o desenvolvimento da logística a nível
nacional e internacional, grande parte dos alimentos provenientes de regiões longínquas,
que antes eram fabricados e produzidos na mesma localidade ou em localidades
próximas àquelas de comercialização, requerem incremento de recursos tecnológicos
relacionados à conservação, a fim de se obter um prazo de validade maior (AISSA,
2010).
As indústrias de alimentos fazem uso dos aditivos alimentares no intuito
de aumentar o tempo de prateleira, manter e intensificar a aparência, além de manter o
alimento estável quanto às suas características físico–químicas, microbiológicas e
sensoriais. No entanto, diversos estudos têm comprovado que tais aditivos podem
apresentar toxicidade se não forem utilizados dentro de seus limites de segurança,
17
podendo oferecer riscos aos consumidores, em especial aos alérgicos a essas substâncias
(ALBURQUEUE et al., 2012 apud PEREIRA et al., 2015).
A necessidade do uso de aditivos deve ser justificada sempre que
proporcionar benefícios de ordem tecnológica e não quando esses possam ser
alcançados por operações de processamento mais adequadas ou por maiores precauções
de ordem higiênica ou operacional (AUN et al., 2011). Esses aditivos são representados por antioxidantes, flavorizantes,
corantes, conservantes e espessantes, entre outros. Apesar de serem frequentemente
relacionados com reações adversas, apenas uma parte muito pequena apresenta
verdadeira relação causa vs efeito quando testados oralmente (CHAPMAN et al., 2006).
Segundo a ANVISA, os aditivos alimentares, antes de serem liberados
para consumo, são avaliados de acordo com a necessidade tecnológica e de segurança.
O aditivo antes de ser autorizado para uso do consumidor, deve ser submetido a uma
adequada avaliação toxicológica, onde leva-se em consideração aspectos como,
qualquer efeito acumulativo, sinérgico e de proteção, decorrente do seu uso. Sendo feita
uma reavaliação quando necessário, à luz do conhecimento científico disponível, para
que sejam realizadas modificações em suas condições de uso (BRASIL, 1997).
No rótulo do produto, o aditivo deverá ser diferenciado dos ingredientes
sendo indicado o nome do aditivo ou seu INS (International Numbering System). O INS
ou Sistema Internacional de Numeração de Aditivos Alimentares foi elaborado pelo
Comitê do Codex Alimentarius da Organização Mundial de Saúde (FAO/OMS) sobre
Aditivos Alimentares e Contaminantes de Alimentos (CCFAC) e estabelece um sistema
numérico internacional de identificação dos aditivos alimentares nas listas de
ingredientes como alternativas à declaração do nome específico do aditivo. No Brasil
esse procedimento é realizado pelo Ministério da Saúde e fiscalizado pela ANVISA
(AUN et al., 2011).
Os aditivos alimentares desempenham um papel importante no
desenvolvimento de alimentos. Existem duas classes de aditivos alimentares, sendo a
primeira composta pelos aditivos intencionais, que são adicionados intencionalmente
aos alimentos a fim de desempenhar funções específicas, onde pode-se incluir os
conservantes, os agentes bacterianos, agentes de braqueamento, antioxidantes,
edulcorantes, corantes, aromatizantes e os suplementos nutricionais. A segunda classe é
referente aos aditivos incidentais, que podem estar presentes nos alimentos por causa da
18
migração ou transferência da embalagem ou das máquinas de processamento.
Aproximadamente 300 substâncias são identificadas como aditivos alimentares, sendo
60 a 70 aditivos ingeridos diariamente pela população nos Estados Unidos
(SHIBAMOTO; LEONARD, 2004).
Atualmente, há poucas pesquisas sobre as consequências do consumo de
aditivos químicos (POLÔNIO; PERES, 2009). Entretanto, existe a preocupação com o
fato de que os produtos alimentícios básicos estão contaminados com susbtâncias
tóxicas, como pesticidas e micro-organismos, quando ingeridos de modo contínuo, a
partir da ingestão dos aditivos alimentares. Mesmo que a ingestão diária aceitável (IDA)
tenha sido determinada e que cada produto permaneça dentro dos limites estabelecidos,
a ingestão de certos aditivos ainda poderá exceder o IDA, causando os efeitos
indesejados (SHIBAMOTO; LEONARD, 2004). Dessa forma, é necessária a criação de
estratégias para a redução do consumo dessas substâncias tóxicas e a criação de hábitos
alimentares saudáveis para que seja possível evitar futuros problemas de saúde
(FERREIRA, 2015).
3.2.1 Corantes
A cor natural dos alimentos pode ser considerada um fator fundamental
na aceitação dos produtos, uma vez que será o primeiro aspecto a ser avaliado pelo
consumidor. Antes do paladar, os alimentos bem coloridos seduzem as pessoas pela
visão. A ideia que remete ao consumo desses alimentos, seria que por serem coloridos,
vistosos e atraentes, só podem ser deliciosos. Em geral, a importância da aparência do
produto para sua aceitabilidade é a maior justificativa para o emprego de corantes
(PRADO; GODOY, 2007).
Em virtude dos corantes, naturais ou sintéticos, corresponderem a um
grande número entre os aditivos alimentares incluídos nos alimentos ultraprocessados
despertam a atenção de muitos pesquisadores. Algumas evidências arqueológicas
indicam que os antigos egípcios usavam hena, carmim e outros corantes na pele e nos
cabelos, cerca de 5000 a.C. No entanto, em alimentos, os corantes começaram a ser
usados na China, Índia e Egito cerca de 1500 a.C. (ANTUNES; ARAÚJO, 2000).
É importante esclarecer que as cores são adicionadas aos alimentos por
alguns motivos, como: devolver a aparência original do produto após as etapas de
19
processo de produção, estocagem e embalagem; tornar o alimento mais atraente
visualmente e atribuir e/ou reforçar as cores já presentes nos alimentos (MEINICKE,
2008 apud VELOSO, 2012).
3.2.1.1 Naturais
Dentre os principais meios para obtenção de corantes naturais estão as
plantas (folhas, flores e frutos), animais (insetos) e micro-organismos, englobando
fungos e bactérias (MENDONÇA, 2011). O conhecimento da estrutura e das
propriedades dos corantes naturais é essencial para o dimensionamento adequado de um
processo, de forma que preserve a cor natural do alimento e evite mudanças
indesejáveis, sendo também muito importante, para o desenvolvimento e aplicações
dessas substâncias nos produtos elaborados (MORITZ, 2005).
O corante natural urucum é o mais usado pela indústria brasileira,
representando cerca de 90% dos corantes naturais usados no Brasil e 70% no mundo. É
utilizado para colorir manteiga, queijos, produtos de panificação, óleos, sorvetes, cereais
e embutidos (TOCCHINI; MERCADANTE, 2001).
Colorir os alimentos a fim de atrair os consumidores é um desafio
particular da indústria. Enquanto os corantes artificiais não proporcionam valor nutritivo
aos alimentos e são suspeitos de diversos malefícios à saúde, os naturais podem ter
valor nutricional e apresentam uma ampla variedade de propriedades farmacológicas,
como antioxidante e antipirético. Estes ainda podem ser capazes de prevenir o risco de
doenças cardiovasculares, câncer, diabetes, cataratas, entre outras (HAMERSKI;
REZENDE; SILVA, 2013). Podemos citar como exemplo o caroteno, que apresenta um
importante papel na manutenção da saúde, agindo como potente antioxidante e como
matéria-prima para produção metabólica de retinol e vitamina A (AISSA, 2010).
De acordo com Gomes (2012), embora os corantes naturais apresentem
algumas desvantagens como, por exemplo, a baixa estabilidade e o alto custo,
comparados aos corantes artificiais, os naturais têm sido utilizados há anos sem
evidências de danos à saúde. Portanto, apesar das desvantagens, a substituição dos
artificiais por corantes naturais tem sido incrementados na indústria alimentícia, pois
conferem ao produto aspecto natural, o que faz com que a aceitação pelo consumidor
seja maior.
20
3.2.1.2 Artificiais
De acordo com Barros; Barros (2010), a classificação dos corantes
artificiais, também chamados de sintéticos, considera a composição química de suas
moléculas. A maioria desses corantes vem da anilina, nome genérico do corante líquido
que se encontra facilmente no supermercado nos tons azuis, laranja, amarelo ou
vermelho e que ainda é muito utilizada para dar cor ao açúcar cristal e aos doces em
geral.
Os corantes artificiais são os orgânicos sintéticos, não sendo encontrados
em produtos naturais e sim na forma mais comum de amarelo crepúsculo, laranja,
amarelo ácido ou amarelo sólido, tartrazina, azul brilhante, ponceau e vermelho 40
(BRASIL, 1977).
No Brasil, conforme relatam Barros; Barros (2010), os corantes artificiais
autorizados são classificados como: corantes azo, corantes trifenilmetanos, corantes
indigóides e corantes xantenos.
Existem distintas opiniões quanto à inocuidade dos diversos corantes
artificiais. Consequentemente, diversos países ou regiões permitem o uso de diferentes
corantes e em diferentes quantidades, devido ao maior ou menor consumo de alimentos
presentes na dieta da população, aos quais os corantes são adicionados (PRADO;
GODOY, 2003).
O emprego dos corantes em alimentos gera uma série de polêmicas, pois
a principal justificativa para seu emprego é tornar o produto mais atrativo visivelmente.
Entretanto, vários estudos vêm demonstrando a ocorrência de reações adversas a curto e
longo prazo, associadas ao consumo de alimentos que apresentam esses aditivos
(GONÇALVES, 2008).
Os corantes artificiais são a classe de aditivos alimentares mais
especuladas e pesquisadas pois, além de serem considerados por muitos como não
essenciais, vários têm demonstrado ação carcinogênica e um número significativo é
também considerado responsável por reações de hipersensibilidade (FREITAS, 2012).
Vários estudos tentaram comprovar as reações adversas que os corantes
podem causar. Assim, o monitoramento dos teores dessas substâncias tem,
continuamente, contribuído para alertar para um consumo consciente dos produtos
alimentícios que as contêm (DOWNHAM; COLLINS, 2000).
21
3.2.1.3 Sintéticos idênticos aos naturais
A Resolução nº 44 de 1977, estabelece que os corantes sintéticos
idênticos aos naturais, são aqueles onde cuja estrutura química é semelhante à do
princípio ativo isolado de corante orgânico natural. Os mais conhecidos são caramelo
IV e beta caroteno.
Os corantes caramelos são misturas complexas de componentes,
elaborados a partir do aquecimento de carboidratos (como glicose ou frutose), com ou
sem ácidos, substâncias alcalinas ou sais, sendo classificados de acordo com os
reagentes usados na sua fabricação (BRASIL, 2015).
Dessa forma, o caramelo IV, obtido pelo processo amônia, é preparado
pelo aquecimento de carboidratos com ou sem substâncias ácidas ou alcalinas, na
presença de compostos amônia e sulfitos. É classificado como corante orgânico sintético
idêntico ao natural, uma subcategoria dos corantes orgânicos sintéticos (BRASIL,
2015).
3.3 ALERGIAS ALIMENTARES
À medida que são incluídos os alimentos processados e ultraprocessados
na alimentação, aumentam os riscos na qualidade de vida (TAYLOR; HEFLE, 2006). É
prevalente o número de crianças e adultos jovens com doenças alérgicas e as alergias
alimentares (AA) fazem parte destas (VON et al., 2003; SEIDMAN, 2003). As alergias
alimentares passaram a ser um grande problema de saúde no mundo e estão
intimamente relacionadas aos hábitos alimentares inadequados (MARKLUND, 2006).
A alergia alimentar é mais comum em crianças. Estima-se que a
prevalência seja aproximadamente de 6% em menores de três anos e de 3,5% em
adultos e estes valores parecem estar aumentando (SBP; ASBAI, 2008). A prevalência
é maior em indivíduos com dermatite atópica (DA). Aproximadamente 35% das
crianças com DA, de intensidade moderada a grave, têm alergia alimentar mediada por
IgE e 6 a 8% das crianças asmáticas podem apresentar sibilos ocasionados pela ingestão
de determinados alimentos (EIGENMANN, 1989; NOVEMBRE, 1988 apud SBP;
ASBAI, 2008). As reações graves e fatais podem ocorrer em qualquer idade, mesmo na
primeira exposição ao alimento, mas os indivíduos mais susceptíveis parecem ser
22
adolescentes e adultos jovens com asma e alergia previamente conhecida a amendoim,
nozes ou frutos do mar (SICHERER; TEUBER, 2004 apud SBP; ASBAI, 2008). As reações alérgicas envolvem mecanismos do sistema imunológico que
podem ou não ser mediados pela Imunoglobulina E, que geralmente é associada a
alergias alimentares e reações de hipersensibilidade, tendo como característica a rápida
liberação de mediadores como a histamina (PORTERO; RODRIGUES, 2001).
Outras reações adversas aos alimentos não imunomediadas podem ser
causadas por várias ações, como deficiências de enzimas digestivas (no caso, por
exemplo, de intolerância à lactose) ou toxinas (intoxicação alimentar por estafilococos).
Contudo, a hipersensibilidade alimentar (geralmente confundida como alergia
alimentar) pode ser definido como uma reação clínica adversa reproduzível após a
ingestão de alérgenos presentes nas proteínas dos alimentos, mediada por uma resposta
imunológica anormal (BAEHLER; SEIDMAN, 2002; VON et al., 2003; SICHERER;
SAMPSON, 2006).
As manifestações decorrentes da alergia alimentar dependem de vários
fatores, estando entre eles à predisposição genética, história familiar, desenvolvimento
de intolerância e o estado da barreira intestinal do indivíduo. Também influenciam a
dosagem e a frequência da exposição ao antígeno (ASBAI, 2009; VILLAMARIM,
2010).
A evolução da alergia alimentar depende do tipo de alimento envolvido,
das características do paciente e do mecanismo imunológico responsável pelas
manifestações clínicas. Assim, embora muitas crianças desenvolvam tolerância ao
alimento desencadeante após o primeiro ano do diagnóstico, outras podem levar oito a
dez anos para ingeri-lo sem apresentar algum sintoma (AALBERSE, 2000 apud SBP;
ASBAI, 2008). Embora a sensibilidade a muitos alérgenos, tais como os provenientes
do leite e ovos apresentem a tendência de diminuir durante a infância, para alguns
alimentos há maior chance de persistência ao longo da vida (SAMPSON et al., 2005
apud SBP; ASBAI, 2008).
Até o presente momento não existe um medicamento específico para
atuar na prevenção da alergia alimentar. A principal forma de conduzir a terapia
consiste em evitar o alimento suspeito e a substituição do mesmo. Quando é
diagnosticada a alergia, são utilizados medicamentos específicos para o tratamento dos
sintomas durante uma crise, sendo de extrema importância fornecer orientações ao
23
paciente e familiares, para que se evitem novos contatos com o alimento desencadeante.
Deve ser orientado ao paciente a substituição do alimento excluído, evitando-se
deficiências nutricionais. Em alguns casos, a retirada total do alimento e derivados
também se faz necessária como, por exemplo, o leite de vaca (COCOO et al., 2007;
CORTEZ et al., 2007; ASBAI, 2009).
3.4 ASPECTOS TÓXICOS DOS ADITIVOS
A presença nos alimentos de compostos químicos em níveis
potencialmente tóxicos é uma preocupação em todo o mundo. Alguns perigos químicos
como as substâncias tóxicas naturais, podem surgir em vários momentos durante a
produção dos alimentos como a colheita, armazenamento, processamento, distribuição e
preparo. Além disso, a adulteração acidental ou intencional dos alimentos com
substâncias tóxicas resulta em vários acidentes graves de saúde pública, tanto em países
em desenvolvimento como nos países industrializados (COELHO; OLIVEIRA, 2015).
De um ponto de vista tecnológico, os aditivos alimentares apresentam um
papel importante nos alimentos. Entretanto, o uso de aditivos é um tema que desperta a
preocupação dos consumidores. Nos últimos anos, os consumidores tornaram-se cada
vez mais cautelosos sobre segurança alimentar; dos vários itens relacionados com a
segurança alimentar, os aditivos alimentares estão entre os mais controversos
(VARELA; FISZMAN, 2013).
A fim de se determinarem os eventuais efeitos nocivos de um aditivo
alimentar ou dos seus derivados, o aditivo deve ser submetido a ensaios e a uma
avaliação de toxidade adequada. Todos os aditivos alimentares devem ser mantidos sob
observação permanente e serem novamente avaliados sempre que for necessário, tendo
em vista as variações das condições de utilização e de quaisquer novos dados científicos
(BAPTISTA, 2003). Quanto aos aditivos alimentares banidos ou inapropriados, como o
ácido bórico e os corantes têxteis, o uso ilegal destes continua sendo um problema em
muitos países em desenvolvimento (COELHO; OLIVEIRA, 2015).
Tem-se discutido a respeito da toxicidade dos corantes sintéticos e dos
riscos que podem causar à saúde. Geralmente estão associados ao modo e ao tempo de
exposição aos corantes. Muitos dos problemas de saúde, como alergias, rinite,
24
broncoconstrição, hiperatividade, danificação cromossômica, tumores, entre outros, têm
sido reportados por diversos autores (MARMITT; PIROTTA; STÜLP, 2010)
Para proteger os consumidores, a maioria dos governos tem adotado uma
estratégia de avaliação de risco, incluindo a toxicologia regulatória, para estimar
cientificamente o risco em potencial à saúde humana imposta pelos compostos químicos
presentes nos alimentos. O controle regulatório dos compostos químicos
potencialmente tóxicos presentes nos alimentos constitui uma responsabilidade
essencial aos governos e suas agências de controle de alimentos (COELHO;
OLIVEIRA, 2015).
25
4. METODOLOGIA
4.1 AMOSTRA E ANÁLISE DE DADOS
A partir do banco de dados da pesquisa intitulada “Fatores de risco para
doença cardiovascular entre adolescentes beneficiários do Programa Nacional de
Alimentação Escolar (PNAE) – Natal/RN”, aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa
da UFRN-parecer No. 112/06 e realizada em 2008, foram relacionados os produtos
processados e ultraprocessados consumidos por 516 adolescentes.
Os dados do consumo alimentar foram obtidos através de dois
recordatórios de 24 horas (R24h), repetidos após 30-45 dias, aplicados por equipe
treinada, com apoio de álbuns fotográficos de medidas caseiras (utensílios e porções).
Foram definidos procedimentos e padronizações do tipo de
alimento/preparação relatado e respectiva conversão em medidas caseiras, mediante
adaptações de per capitas e fichas técnicas de preparação.
Para obter as informações referentes aos alimentos processados que
foram mencionados pelos adolescentes nos R24 h, foi feita uma listagem de todos os
alimentos referidos, e em seguida, uma pesquisa em locais de comercialização desses
produtos ou nos sites das empresas produtoras.
Buscou-se nos estabelecimentos, as principais marcas de alimentos
processados que estavam disponíveis nas prateleiras, sendo a seguir extraídas as
informações dos rótulos das embalagens de cada produto selecionado. Nos sites das
empresas, foram analisados os produtos não encontrados nas prateleiras dos
supermercados.
As informações obtidas nos rótulos foram organizadas para mostrar os
ingredientes e os aditivos, assim como os códigos do Sistema Internacional de
Numeração de Aditivos Alimentares (INS), em especial os corantes naturais e artificiais
incorporados aos produtos processados e ultraprocessados presentes na dieta habitual
dos adolescentes escolares. Para identificar o nível de processamento dos produtos
analisados, seguiu-se os critérios estabelecidos no Guia Alimentar para População
Brasileira (2014). Os dados foram organizados, de forma que fosse possível se avaliar
qualitativamente a presença de aditivos nos produtos, sendo estes devidamente
identificados, conforme a regulamentação da Portaria Nº 540 - SVS/MS, 27 de outubro
26
de 1997 e agrupados de acordo com o tipos de indústrias alimentícias (GAVA; SILVA;
FRIAS, 2008). A seguir, foram relacionados os principais corantes encontrados para
verificar os efeitos alergênicos relacionados a estes, já descritos na literatura.
27
5. RESULTADOS
Com a coleta dos dados nos supermercados foram identificados noventa
e seis (96) produtos processados e ultraprocessados, oriundos das informações
provenientes dos Recordatórios 24 horas do consumo habitual de adolescentes. Esses
produtos foram divididos em 13 grupos de acordo com os tipos de indústrias
alimenticias, sendo 17 referentes a bebidas não alcoólicas, 28 de amidonaria (farinhas,
panificação e massas), 19 produtos lácteos, 8 produtos de confeitaria, 3 do grupo de
óleos e margarinas, 1 de ovos e derivados, 1 peixe, 3 de geleias e doces, 8 de arnes, 2 de
molhos, 3 de açúcares e xaropes, 1 de hortaliças em conserva e 2 do grupo de sopas. Os
itens que compõem cada grupo estão demonstrados na Tabela 1. Dos produtos
analisados, nove (9) não apresentaram em seus rótulos, aditivos na sua composição,
sendo eles, batata palha, aveia, açúcar, leite integral, leite condensado, óleo de soja,
biscoito de polvilho, azeite e sardinha enlatada. Dessa forma, foram analisados oitenta e
sete (87) produtos, contabilizando um total de 86 aditivos, que foram agrupados em 19
classes de acordo com sua funcionalidade, conforme descritos na Tabela 2.
A Tabela 3 apresenta a quantificação dos aditivos em diferentes produtos
presentes nas categorias dos alimentos analisados, de acordo com o número de produtos
estudados. Entre os aditivos encontrados, a classe dos corantes apresentou uma
expressiva presença nos alimentos de consumo habitual dos adolescentes, visto que 42
produtos apresentaram corantes naturais, artificiais e sintéticos idênticos aos naturais.
Pode se observar na Tabela 4, a frequência dos corantes nos produtos analisados. Entre
os corantes naturais, destacam-se o urucum e carmim de cochonilha, entre os corantes
artificiais, o amarelo crepúsculo. Observou-se também uma grande presença do corante
caramelo IV classificado, segundo a ANVISA (Informe Técnico n°68/2015 -
GEARE/GGALI/ANVISA, 2015), como corante orgânico sintético idêntico ao natural.
28
Tabela 1. Grupos de Alimentos e seus respectivos produtos relatados de dois recordatórios 24 horas do consumo de adolescentes.
Grupos de Alimentos N (96) Produtos
Bebidas não alcoólicas 17 Refrigerante guaraná (A), guaraná diet, suco de laranja (concentrado) com açúcar,
refrigerante do tipo cola light, refrigerante guaraná (B), refrigerante de laranja,
refrigerante de uva, achocolatado (A), achocolatado (B), refresco de goiaba, refresco
de morango, refresco de graviola, suco de laranja em pó, refresco de maracujá, suco
de tangerina (em pó) sem açúcar, refresco de uva, refrigerante do tipo cola.
Amidonaria 28 Biscoito de coco, biscoito de polvilho, biscoito champanhe, biscoito salgado, biscoito
Cream Cracker, biscoito de chocolate branco, biscoito de leite, biscoito maisena,
biscoito maria, biscoito recheado de chocolate, biscoito recheado de morango,
biscoito de wafer de chocolate, bolacha água e sal, bolacha salgada, macarrão
instantâneo, pão de cachorro quente, pão de forma integral, pão de forma normal,
cereal matinal, mingau de amido– sabor chocolate, farinha de trigo, cereal infantil,
farofa pronta, farinha láctea, pipoca, batata palha, aveia, salgadinho de milho.
Produtos lácteos 19 Bebida láctea de morango, iogurte de morango (A), creme de leite, doce de leite
cremoso, iogurte de mel light, iogurte de morango (B), iogurte (banana, maça , cereais
e mel), iogurte de ameixa, iogurte de fruta desnatado, leite integral de caixa, leite
UHT, leite integral em saquinho, queijo de coalho, queijo de manteiga, queijo
mussarela, queijo ralado, requeijão cremoso, complemento alimentar, manteiga.
Produtos de confeitaria 8 Balas coloridas, chocolate ao leite, brigadeiro, bombom, leite condensado, chocolate
29
em barra meio amargo, chocolate tipo wafer, confeito de caramelo.
Óleos e margarinas 3 Margarina light, óleo de soja, azeite.
Ovos e derivados 1 Maionese
Peixes 1 Sardinha enlatada
Geleias e doces 3 Sorvete de napolitano, sorvete de chocolate com morango, goiabada.
Carnes 8 Carne em conserva, empanado de frango, hamburguer, linguiça calabresa, mortadela,
presunto cozido, presunto de peru, salsicha.
Molhos 2 Catchup, molho de tomate.
Açúcares e xaropes 3 Açúcar, adoçante, gelatina.
Hortaliças em conversa 1 Ervilha
Sopas 2 Tempero em pó, sopa em pó sabor galinha.
Observação: Os alimentos destacados em negrito não apresentaram aditivos na sua composição.
30
Tabela 2. Aditivos presentes nos produtos alimentícios consumidos por adolescentes e suas respectivas classes funcionais.
Classe funcional Aditivos reportados / INS
Edulcorantes Sorbitol (420), ciclamato de sódio (952), sacarina sódica (954), aspartame (951), acessulfame de
potássio (950), sucralose (955).
Conservadores Ácido benzoico (210), metilparabeno (218), sorbato de potássio (202), benzoato de sódio (211),
nitrito de sódio (250), proprionato de cálcio (282).
Acidulantes Ácido citríco (330), ácido láctico (270), ácido fosfórico (338), ácido fumárico (297).
Gelificantes Goma arábica (414), goma gelana (418).
Emulsificante Carboximetilcelulose (466), ésteres graxos de sacarose (473), gelatina (-), lecitina de soja (322),
ricinoleato de glicerila (476), mono e diglicerídeos de ácidos graxos (471), monoesterato de
propileno glicol (477), poli sorbato (433).
Espessantes Maltodextrina (636), pectina (440), goma xantana (415), celulose microcristalina (460i), carragena
(407), goma jataí (410).
Corantes Vermelho beterraba (162), caroteno (160 a ii), carmim (120), urucum (160b), cúrcuma (100),
caramelo I (150a), carbonato de cálcio (170i), páprica (160c), betacaroteno (160 a i), caramelo IV
(150d), azorrubina (122), amarelo crepúsculo (110), amaranto (123), azul brilhante (133), tartrazina
31
(102), vermelho 40 (129).
Glaceantes Cera de carnaúba (903).
Aromatizantes* Aromas naturais de carne, fumaça, pimenta preta, pimenta vermelha; aromas idênticos aos naturais
de noz moscada e cardomomo; aroma idêntico ao natural de graviola; aroma artificial de maracujá;
aroma natural de tangerina.
Estabilizantes Goma guar (412), citrato de sódio (331 iii), dioctil sulfoccinato de sódio (480), tripolifosfato de
sódio (451i), difosfato de sódio (450i), monofosfato de sódio (339i), pirofosfato de sódio (450iii),
hexametafosfato de sódio (452i).
Reguladores de acidez Bicarbonato de sódio (500 ii), carbonato de potássio (501i), carbonato de sódio (500i), lactato de
sódio (325).
Antioxidantes Ácido ascórbico (300), eritorbato de sódio (316), Edta cálcio dissódico (385), TBHQ (319), BHT
(321) e BHA (320).
Realçadores de sabor Glutamato monossódico (621), inosinato dissódico (631), guanilato dissódico (627).
Fermentos químicos Bicarbonato de amônio (503ii), fosfato monocálcico (339i), pirofosfato de ácido de sódio (450iii).
Melhoradores de farinha Protease (1101i), metabissulfito de sódio (223), alfa milase (1100).
32
Antiumectantes Fosfato tricálcico (341iii), dióxido de silício (551).
Espumantes Extrato de quilaia (999).
Antiespumantes Monoesterato de glicerina (471).
Agentes de firmeza Cloreto de cálcio (509), fosfato de cálcio (412 iv).
*A classe referente aos aromatizantes não apresentam Código INS.
33
Tabela 3. Aditivos presentes nos produtos consumidos por adolescentes, pertencentes a diferentes categorias de alimentos.
CATEGORIAS DE ALIMENTOS AVALIADAS E QUANTIDADE
DE PRODUTOS ANALISADOS
CLASSE FUNCIONAL I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII XIII Total de Produtos contendo
aditivos
N (produtos) 17 28 19 8 3 1 1 3 8 2 3 1 2 87
QUANTIDADE DE ADITIVOS NOS GRUPOS DE ALIMENTOS Total de produtos contendo
os aditivos
Edulcorantes 9 - 3 - - - - - - - 2 - - 14
Conservador 6 3 8 - 1 1 - - 6 1 1 - - 27
Acidulantes 12 5 5 1 1 1 - 1 - 1 - - - 27
Gelificante - - - 1 - - - - - - - - - 1
Emulsificante 1 11 5 7 - - - 2 - - - - - 26
Espessante 5 1 8 3 - - - 2 4 1 - - - 24
Corantes 13 6 6 3 1 1 - 2 5 - 1 - 2 40
Glaceante - - - 1 - - - - - - - - - 1
Aromatizantes 16 16 7 7 1 1 - 2 4 - 1 - 1 56
Estabilizantes 5 2 8 1 1 1 - - 8 - - 1 - 27
Regulador de acidez 12 1 3 1 - - - - 2 - 1 - - 20
Antioxidantes 1 - - - 1 1 - - 7 - - - - 10
Realçador de sabor - 3 - - - - - - 2 - - - 2 7
Fermento químico - 14 - 1 - - - - - - - - - 15
Melhorador de farinha - 5 - - - - - - - - - - - 5
Antiumectante 4 2 2 - - - - - - - - - 1 9
Espumante 1 - - - - - - - - - - - - 1
Antiespumante - 1 - - - - - - - - - - - 1
Agente de firmeza - - 1 1 - - - - - - - - - 2
Total de Aditivos / Grupo de
Alimentos
85 70 56 27 06 06 - 09 38 03 06 01 06
Categoria de Alimentos: I – Bebidas não alcoólicas; II – Amidonaria; III – Produtos lácteos; IV – Produtos de confeitaria; V – Óleos e margarinas; VI –
Ovos e derivados; VII – Peixes; VIII – Geleias e doces; IX – Carnes; X – Molhos; XI – Açúcar e xaropes; XII – Horaliças em conserva; XIII – Sopas.
34
Tabela 4. Frequência dos corantes nos produtos consumidos por adolescentes.
CORANTES FREQUÊNCIA DOS CORANTES NOS PRODUTOS
N (87)
NATURAIS N %
Vermelho beterraba 1 1,15
Caroteno 1 1,15
Carmim 9 10,34
Urucum 10 11,49
Cúrcuma 1 1,15
Caramelo I 3 3,45
Carbonato de cálcio 1 1,15
Páprica 1 1,15
ORGÂNICOS
SINTÉTICOS
IDÊNTICOS AOS
NATURAIS
N %
Caramelo IV 11 12,64
Betacaroteno 3 3,45
ARTIFICIAIS N %
Azorrobina 1 1,15
Amarelo crepúsculo 5 5,75
Amaranto 3 3,45
Azul brilhante 3 3,45
Tartrazina 4 4,60
Vermelho 40 4 4,60
35
6. DISCUSSÃO
O presente estudo avaliou a presença de aditivos alimentares,
principalmente os corantes, em alimentos consumidos por adolescentes, uma vez que
esses podem ser um fator desencadeante do aumento de alergias alimentares entre a
população. Foram avaliados 96 produtos considerados processados e ultraprocessados,
onde os aditivos que mais se destacaram na análise foram os aromatizantes e os
corantes. No total de produtos pesquisados, evidenciam-se apenas nove que não
continham nenhum tipo de aditivo, sendo eles: azeite, leite condensado, aveia, óleo de
soja, açúcar, leite integral de saquinho, sardinha enlatada, biscoito de polvilho e batata
palha.
Entre as classes de produtos alimentícios analisados nesse estudo, os
aromatizantes estiveram em maior quantidade no grupo de bebidas não alcoólicas e
amidonaria, verificando-se 16 tipos diferentes de aromatizantes, em cada uma dessas
classes, além de um número considerável nas classes de produtos lácteos e confeitaria.
Enquanto isso, os corantes apresentaram uma maior prevalência no grupo de bebidas
não alcoólicas, mas também uma presença expressiva nos grupos de amidonaria e
produtos lácteos. Constatou-se, portanto, que os grupos de bebidas não alcoólicas e
amidonaria, apresentaram maior quantidade de aditivos.
Em um estudo realizado por Pereira et al., (2015), os resultados
indicaram que os aromatizantes, corantes e estabilizantes, foram os aditivos mais
presentes em todas as categorias de alimentos avaliadas. Entre essas classes de
alimentos apresentados na pesquisa referida, os aromatizantes estiveram presentes, em
ordem crescente, em 53,3% dos biscoitos salgados, 64,5% dos salgadinhos, 76,5% das
sopas instantâneas e 80,3% dos biscoitos doces. O corante que mais se destacou foi o
caramelo, reportado em todas as categorias de alimentos avaliadas, com destaque para
os biscoitos doces e sopas instantâneas.
Além dos riscos que podem causar à saúde, existe outro fator que torna o
uso abusivo de aditivos preocupante, pois muitos desses alteram as características dos
alimentos, fazendo-os parecer o que não são de verdade, sendo classificados como
transformador. Segundo um levantamento do Instituto Brasileiro de Defesa do
Consumidor (IDEC), foi identificado que, entre os produtos avaliados, essa classe de
aditivos é a mais empregada, principalmente dos aromatizantes (50% dos produtos) e
36
corantes (41,6%). Podendo ser citado como exemplo, um suco de caixinha que, na
verdade, tem como base suco concentrado de maçã, por isso tem-se a necessidade de
adicionar corantes e aromatizantes, para que fique com a aparência e o sabor da fruta
que estampa a embalagem (BRASIL, 2016).
O consumo desses produtos pode provocar efeitos colaterais pela ação
dos aditivos alimentares, sendo as alergias e intolerâncias alimentares consideradas
como efeitos maléficos mais comuns, caracterizando-se por reações desencadeadas pelo
organismo para combater uma substância presente em um alimento (POLÔNIO;
PERES, 2012). Diversos estudos apontam reações adversas aos aditivos, quer seja
aguda ou crônica, tais como reações tóxicas no metabolismo desencadeantes de alergias,
de alterações no comportamento, em geral e carcinogenicidade, esta última observada a
longo prazo (POLÔNIO; PERES, 2009). Oliveira et al., (2006) acrescentam que os
aditivos químicos como os aromatizantes, corantes e edulcorantes podem provocar
urticária, angioedema, broncoespasmo e choque em alguns indivíduos.
Com relação aos aditivos analisados, os corantes demonstraram uma
porcentagem significativa referente à frequência da presença nos produtos processados e
ultraprocessados. Os corantes apresentam efeitos agudos em pequeno prazo, já que o
consumo dos mesmos apresenta de modo geral alergias de pele, urticária, hiperatividade
em crianças e a longo prazo a possibilidade de evolução das mesmas, podendo
desenvolver distúrbios comportamentais, emocionais e sociais (GUIMARÃES, 2010).
Um estudo randomizado desenvolvido nos Estados Unidos, analisou
dados apresentados pelo “Centers for Disease Control” (CDC) e 250 artigos a respeito
das reações imunológicas devido aos corantes alimentares. Este concluiu que a
alimentação oferece a maior carga antigênica exógena para o sistema imunológico
(VOJDANI; VOJDANI, 2015). As moléculas de corantes são capazes de produzir uma
ação nociva ao interagir com um determinado ponto dentro ou na superfície de um
organismo vivo, causando toxicidade. As moléculas de corantes sintéticos são pequenas
e o sistema imunológico tem dificuldade para defender o organismo contra elas. O
consumo destes corantes e sua capacidade de ligar-se às proteínas do corpo pode ativar
a cascata inflamatória, resultando na indução da permeabilidade intestinal, além de
conduzir a reações cruzadas, autoimunes e até mesmo transtornos
neurocomportamentais (SÁ et al., 2016).
37
Entre os corantes naturais, destaca-se a maior presença para o urucum,
seguido do carmim de cochonilha, apresentando 11,49 % e 10,34 %, respectivamente. O
urucum é um pigmento amarelo natural extraído das sementes da árvore tropical Bixa
orellana e pesquisas têm associado a ocasionais casos de reação anafilática, além de
urticária ou angioedema (BURGE ; O’BRIEN; HARRIES, 1979; ORTOLANI;
BRUIJNZEEL; BENGTSSON, 1999; WILSON; BAHNA, 2005). Existem descrição
também de reação anafilática ao urucum, inclusive com teste cutâneo e pesquisa de IgE
específica / positiva, com controles normais negativos para os mesmos testes (NISH;
WHISMAN; GOETZ, 1999).
Estão sendo descritos casos cada vez mais frequentes de reações
alérgicas (urticária, angioedema e anafilaxia), causada pela ingestão de corante carmim.
Em muitos desses casos foi detectado um mecanismo IgE dependente por testes
cutâneos, a liberação de histamina por basófilos, determinações de IgE sérica específica
a carmim e mais recentemente com os estudos imunodetecção de alérgenos. O corante
carmim pode causar reações de hipersensibilidade imediatas, por vezes muito graves,
em concentrações normalmente encontradas em alimentos, bebidas e cosméticos. A
possibilidade de alergia ao corante deve ser suspeitada em pacientes com urticária
recorrente, com ou sem angioedema ou anafilaxia após ingestão ou utilização de
produtos coloridos na indústria (TABAR et al., 2003). Também foi encontrada nos produtos, uma presença expressiva do
corante sintético idêntico ao natural caramelo IV, estando presente em 11 dos 87
produtos analisados, representando uma porcentagem de 12,64 %, sendo encontrados
em sua maioria nos produtos como refrigerantes, refrescos, biscoitos recheados, cereal
matinal e embutidos. O mesmo é muito conhecido por ser a causa de mutações
genéticas e carcinogênese, no entanto não foram encontrados na literatura, estudos
quanto ao seu potencial alergênico.
O caramelo IV é permitido como aditivo na indústria de alimentos,
ocupando lugar de destaque, sendo um dos mais antigos aditivos utilizados para
coloração do produto final, para se conseguir uma cor que pode variar do amarelo-palha
a marrom escuro até quase negro. Com uma produção anual superior a 200.000
toneladas/ano, o corante caramelo representa cerca de 90% em peso de todos os
corantes adicionados em alimentos e bebidas consumidas no mundo. No Brasil, o seu
uso é permitido, entre outras aplicações, em molhos, gelados comestíveis, biscoitos,
38
doces, bebidas alcoólicas e refrigerantes, destacando-se principalmente no sabor cola e
guaraná (ADITIVOS E INGREDIENTES, 2015 apud CRUZ et al., 2015).
O caramelo tem sido associado a problemas cancerígenos, conforme
pesquisas conduzidas pelo Programa Nacional de Toxicologia do Governo dos Estados
Unidos, o que fez com que a Agência Internacional para Pesquisa em Câncer e a OMS,
incluísse tal aditivo na lista de substâncias possivelmente cancerígenas (PEREIRA et
al., 2015).
Também foi encontrada nos produtos a presença do corante artificial
amarelo crepúsculo, estando presente em 5 dos 87 produtos analisados, representando
uma porcentagem de 5,75 %. Esse corante tem sido apontado como um inibidor da
síntese do tromboxano, membro da família de lipídeos, denominada eicosanoides
(PEREIRA et al., 2015). Tal substância é comumente adicionada aos alimentos,
proporcionando coloração intensa e estável ao produto industrializado. Assim como
para muitos outros aditivos alimentares, o controle analítico dos corantes sintéticos é de
grande importância na indústria alimentícia, devido ao potencial tóxico e carcinogênico
que apresentam (VIDOTTI; ROLLEMBERG, 2006).
Existem vários estudos que atribuem ao amarelo crepúsculo um poder de
reações alérgicas, principalmente em crianças, o que levou a sua proibição em toda a
Europa e em outros países de outros continentes. No Brasil, este corante é aceito em
comercialização de produtos alimentícios, tendo um limite máximo estabelecido
(COULTATE, 2004). Além disso, também pode provocar reações anafilactóides
causando angioedema, choque anafilático, vasculite e púrpura. Pode ocorrer reação
cruzada entre o amarelo crepúsculo, paracetamol, ácido acetilsalicílico, benzoato de
sódio e outros corantes do grupo Azo (CASTANHEIRA et al., 2004; HINTON, 1995
apud POLÔNIO; PERES, 2009).
Um estudo realizado por Mikkelsen, Larsen e Tarding (1978) avaliou a
prevalência de reações adversas a corantes artificiais em 61 pacientes com urticária
crônica por meio de teste de provocação e encontraram resposta positiva à tartrazina em
11% dos casos, ao amarelo crepúsculo em 17%, vermelho 40 em 16%, vermelho
Ponceau 4R em 15% e azul brilhante FCF em 14% dos casos.
Segundo Prado e Godoy (2007), não há um controle eficiente do uso de
corantes artificiais pelas empresas de alimentos, pois em seu estudo os produtos
analisados possuíam teores acima dos aceitos pela legislação do Brasil, em que três
39
marcas de cereais matinais analisadas, possuíam em sua porção média recomendada
para o consumo, um teor de corantes duas vezes maiores que o aceito pela legislação.
Ainda, no mesmo estudo foram detectadas, por meio da cromatografia líquida de alta
eficiência, que de 27 amostras de goma de mascar, nove possuíam valores superiores ao
permitido para esse tipo de produto e no sabor limão de um dos fabricantes o valor do
corante encontrado foi cinco vezes a mais que o permitido.
A possibilidade de haver no mercado a presença de aditivos em
quantidades acima do permitido pela legislação, associado ao fato de que é provável que
se consuma um ou mais produtos ao dia com o mesmo aditivo, são motivos de grande
preocupação, devido a presença de diferentes aditivos em produtos ultraprocessados,
como descrito no presente trabalho. Além disso, o efeito acumulativo, no entanto, não
pode ser estimado, ressaltando a necessidade de mais estudos específicos para garantir a
segurança dos individuos mais sensíveis.
40
7. CONCLUSÃO
Analisar a presença de aditivos nos produtos processados e
ultraprocessados por meio de sua rotulagem se mostrou um método eficaz, barato e
viável, pois de acordo com a legislação, os fabricantes devem informar o nome e/ou
número INS do corante utilizado, permitindo assim a sua identificação. Conforme se
observou no decorrer deste trabalho, existem muitos aditivos utilizados nesses produtos,
sendo o consumo desses alimentos elevado entre os adolescentes, tornando-os um grupo
vulnerável aos efeitos adversos à saúde.
Em relação aos corantes presentes nos produtos analisados consumidos
pela população estudada, constatou-se que os mais mencionados nos rótulos, com base
no item ingredientes, foram: carmim de cochonilha, urucum, amarelo crepúsculo e
caramelo IV. Os grupos de alimentos ultraprocessados que mais apresentaram diferentes
aditivos foram os das bebidas não alcoólicas (refrigerantes, refrescos em pó),
amidonaria (biscoitos e pães), produtos lácteos (iogurtes) e de produtos de confeitaria
(chocolates).
Embora os dados de alergia a aditivos alimentares no Brasil sejam
escassos e necessitam de metodologia rigorosa, foi possível encontrar estudos
comprovando o potencial alergênico dos corantes urucum, carmim e amarelo
crepúsculo, sendo apresentados estudos associando casos de hipersensibilidade a alguns
componentes químicos estruturais desses corantes. Dentre os corantes analisados, não
foram encontrados na literatura estudos que comprovem a capacidade de causar alergias
do corante sintético idêntico ao natural, caramelo IV.
Dessa forma, se torna evidente a relevância de estudos que avaliem a
presença de corantes em alimentos, uma vez que não existe uma avaliação periódica das
concentrações desses aditivos utilizadas nos produtos comercializados no Brasil, fatos
que, somados ao consumo frequente de determinados produtos, contribuem com a
ingestão diária exacerbada desses aditivos, contribuindo assim para o aumento de casos
de alergias alimentares.
41
REFERÊNCIAS
AISSA, A. F. Avaliação da atividade antimutagênica do beta-caroteno
microencapsulado em células de ratos tratados com o antitumoral doxorrubicina
empregado os ensaios de micronúcleo e cometa. São Paulo: Faculdade de ciências
Farmacêuticas da Universidade de São Paulo, 2010.
ALLERGY U. K. What is Food Allergy? [serial on the Internet] 2012 Mar [cited: 2012
out 5]. Available from: http://www.allergyuk.org/what-is-food-allergy/what-is-food-
allergy
ALMEIDA S. S., NASCIMENTO P. C. B. D., QUAIOTI T. C. B. Quantidade e
qualidade de produtos alimentícios anunciados na televisão brasileira. Rev Saúde
Pública, v.36, n. 3, p. 353-355, 2002.
ANTUNES, L. M. G.; ARAÚJO, M. C. P. Mutagenicidade e antimutagenicidade dos
principais corantes para alimentos. Rev de Nutrição, v.13, n.2, p.81-88, mai./ago. 2000.
AQUINO, R. C. PHILIPPI S. T. Consumo infantil de alimentos industrializados e renda
familiar na cidade de São Paulo. Rev Saúde Pública, v. 36, n. 6, p. 655-660, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ALERGIA E IMUNOPATOLOGIA – ASBAI.
Alergia alimentar. Disponível em: <http://www.sbai.org.br/publico8.htm>. Acesso em:
1 out. 2007.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS DA ALIMENTAÇÃO. Indústria
da alimentação: balanço anual 2007 e perspectivas para 2008. São Paulo: ABIA;
2008.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ALERGIA E IMUNOPATOLOGIA. Alergia
Alimentar [artigo na Internet] 2009 Jul [acessado em: 2012 out 5]. Disponível em:
http://www.asbai.org.br/secao.asp?s=81&id=306
AUN, M. V., MAFRA, C., PHILIPPI, J. C. , KALIL, J., AGONDI, R. C., MOTTTA, A.
A. Aditivos em alimentos. Rev. bras. alerg. imunopatol. ASBAI. 2011
BAEHLER P. SEIDMAN E. G. Gastrointestinal manifestations of food-protein-induced
hypersensitivity; eosinophilic gastroenteritis. Rudolph's pediatrics. v. 21. P. 1444-
1447. New York, 2002.
BARROS, A. A.; BARROS, E. B. P. A química dos alimentos: produtos fermentados e
corantes. Paulo: Sociedade Brasileira de Química, 2010.
42
BATISTA M.F., SOUZA A.I., MIGLIOLI T.C., SANTOS M.C. Anemia e obesidade:
um paradoxo da transição nutricional brasileira. Cad Saúde Pública. v. 24. p. 247 –
257, 2008.
BAPTISTA, P.; VENÂNCIO, A. Os perigos para a segurança alimentar o
processamento de alimentos. Forvisão – Consultoria em Formação Integrada. 1ed. 2003.
BRASIL. Informe Técnico da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. n. 68, de 3 de
setembro de 2015. Disponível em: <
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/388729/Informe+T%C3%A9cnico+n%C2
%BA+68,+de+3+de+setembro+de+2015 > Acesso em: 07 dez. 2016.
BRASIL, Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor. Sabor Enganação. Rev. IDEC.
São Paulo- Brasil, nov / dez, 2016.
BRASIL. Ministério da Saúde. A saúde pública e a regulamentação da publicidade
de alimentos. Brasília: Ministério da Saúde; 2006.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira / Ministério da Saúde,
Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed. – Brasília :
Ministério da Saúde, 2014.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Portaria 540, de 27
de outubro de 1997. Aprova o Regulamento Técnico: Aditivos alimentares – definições,
classificação e emprego. Disponível em: <http://bit.ly/1vvJzOF>.
BRASIL. Resolução nº 44 de 1977. CNNPA - Comissão Nacional de Normas e
Padrões para Alimentos, 1977. Disponível em: <
http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/29906780474588e892cdd63fbc4c6735/RE
SOLUCAO_CNNPA_44_1977.pdf?MOD=AJPERES >
BOCK S. A. Prospective appraisal of complaints of adverse reactions to foods in
children during the first 3 years of life. Pediatrics, v. 79, p. 683-688, 1987.
BURGE, P. S. O’BRIEN, I. M. HARRIES, M.G. Occupational asthma due to inhaled
carmine. Clin Allergy. v. 9 p.185, 1979.
CARVALHO JUNIOR, F. F. Apresentação clínica da alergia ao leite de vaca com
sintomatologia respiratória. Jornal de Pneumologia, São Paulo, v. 27, n. 1, jan./fev.
2001.
43
CHAPMAN J. A., BERNSTEIN I. L., LEE R. E. Food Allergy: a practice parameter.
Ann Allergy Asthma Immunol, v. 96, p. 1-68, 2006.
COCOO, R. R., CAMELO-NUNES, I. C., PASTORINO, A. C., SILVA, L., SARNI, R.
O. S., FILHO N. A. R. Abordagem laboratorial no diagnóstico da alergia alimentar. Rev
Paul Pediatr, v. 25, n. 3, p. 258-265, 2007.
COELHO, S. R., OLIVEIRA, S. I. Ciência e Tecnologia de alimentos. Barueri, Sp.
Manole, 2015
CORTEZ, A. P. B., MEDEIROS, L. C., SPERIDIÃO, P. G. L., MATTAR, R. H. G.M.,
NETO, U. F., MORAIS, M. B. Conhecimento de pediatras e nutricionistas sobre o
tratamento da alergia ao leite de vaca no lactente. Rev Paul Pediatria, v. 25, n. 2, p.
106-113, 2007.
COSTA T. F., PONTES T. E., BRASIL A. L. D., FERREIRA A. B. R., TADDEI J. A.
A. C. Transição nutricional e desenvolvimento de hábito de consumo alimentar na
infância. In: DUTRA- -DE-OLIVEIRA J.E., MARCHINI J.S., organizadores. Ciências
nutricionais: aprendendo a aprender. São Paulo: Sarvier; p.543-63, 2008.
COULTATE, T. P. Alimentos: a química de seus componentes. 3 ed, Porto Alegre:
Artmed, 2004. 368p.
CRUZ, N. S. PEREIRA, M. S. R. SCMIELE, M. TELLES, M. S, ZANIN, C. I. C. B. O
efeito do corante caramelo IV em bebidas industrializadas. Gestão em Foco, Edição nº:
07/Ano: 2015
DOWNHAM, A.; COLLINS, P. Colouring our food in the last and next millennium.
Int. J. Food Sci. Technolo., v. 35, p. 5-22, 2000.
EGGER, M. MUTSCHLECHNER, S. WOPFNER, N. GADERMAIER, G. BRIZA, P.
FERREIRA, F. Pollen-food syndromes associated with weed polinosis: An update from
the molecular point of view. Allergy. v.61, n. 4p. 461-76, 2006
FERREIRA, F. S. Aditivos alimentares e suas reações adversas no consumo infantil.
Rev da Universidade Vale do Rio Verde, Três Corações, v. 13, n. 1, p. 397-407, 2015.
FOULKE, J. E. A fresh look at food preservatives U.S. Food and Drug Administration -
FDA, October 1993. Disponível em: htpp:// vm.efsan.fda.gov/~dms/eafus.html.
44
FREITAS, A.S., Tartrazina: uma revisão das propriedades e análises de quantificação.
Acta Tecnológica, v. 7, n. 2, p. 65 – 72, 2012.
GAVA, A.T. SILVA, C.A.B. FRIAS, J.R.G. Tecnologia de alimentos: principios e
aplicações. São Paulo, Novel, 2008.
GOMES, L. M. M. Inclusão de Carotenoides de Pimentão Vermelho em
Ciclodextrinas e Avaliação da Sua Estabilidade, Visando Aplicação Em Alimentos.
2012. 108p. Dissertação (Mestre em Ciências Aplicadas), Faculdade de Farmácia,
Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2012. Orientadora: Kátia Gomes de Lima
Araújo.
GONÇALVES, E. C. B. A.; SCHUMANN, S. P. A.; POLÔNIO, M. L. T. Avaliação do
consumo de corantes artificiais por lactentes, pré-escolares e escolares. Ciência e
Tecnologia de Alimentos, Campinas, v.28, nº3, Jul/Set, 2008.
GUIMARÃES, N. M. C. P. Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção – para
além da genética. 2010. 31f. Dissertação (Mestrado Integrado em Medicina-
Universidade do Porto, Porto, 2010; Disponível em:
<https://repositorioaberto.up.pt/bitstream/10216/53390/2/PHDApara%20alm%20da%2
0genticandia%20guimares.pdf>
HAMERSKI, L.; REZENDE, M. J. C.; SILVA, B. V. Usando as Cores da Natureza
para Atender aos Desejos do Consumidor: Substâncias Naturais como Corantes na
Indústria Alimentícia. Rev Virtual Quim. v. 5, n. 3, p. 394 -420, 2013.
HARRISON, K., MARSKE, A. Nutritional Content of Foods Advertised During the
Television Programs Children Watch Most, American Journal of Public Health, v.
95, n. 9, September, 2005.
HONORATO, T. C.; NASCIMENTO, K. O. Conhecimento do consumidor em relação
aos aditivos utilizados na produção e conservação dos alimentos. Nutrição Brasil, v.10,
n.1, jan./fev., 2011.
HOSTETTER M. K., LISTER G. E., SIEGEL N. J. Rudolph's pediatrics. v. 21. p.
1444- 1447, 2002.
IGLESIAS, F., CALDAS, L. S., LEMOS, S. M. S. Publicidade Infantil: Uma Analise
de Táticas persuasivas na tv aberta. ABERTA, Psicologia & Sociedade, v. 25, n. 1, p.
134-141,2013.
45
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa de
Orçamentos Familiares no Brasil (POF) 2002-2003. Rio de Janeiro: IBGE; 2004 [citado
2008 nov. 17]. Disponível em: <http://www.ibge. gov.br>.
JACKSON P., ROMO M., CASTILIO M., CASTILIO-DURÁN C. Las golosinas en la
alimentación infantil: análisis antropológico nutricional. Rev Méd Chile. v. 132. n. 10.
p. 1235 – 1242, 2004.
LOUZADA, M. L. C. MARTINS, A. P. B. CANELLA, D. S., et al. Impacto de
alimentos ultraprocessados sobre o teor de micronutrientes da dieta no Brasil. Rev
Saúde Pública, 2015.
LUCAS, C.D. HALLAGAN, J.B. TAYLOR, S.L. The role of natural color additives in
food allegy. Adv Food Nutr Res, v. 43, p. 195-216, 2001.
MAESTRO, V.; SILVA, M. V. A participação dos alimentos industrializados na dieta
de alunos de escolas públicas brasileiras. Caderno de debates. Campinas, SP, V. XI, p.
98-111. Dez. 2004
MARCONDELLI, P., COSTA, T.H.M., SCHMITZ, B.A.S. Nível de atividade física e
hábitos alimentares de universitários do 3º ao 5º semestres da área da saúde. Rev Nutr,
v. 21, n. 1, p. 39-47, 2008.
MARKLUND, B., AHLSTEDT, S., NORDSTROM, G. Health-related quality of
life in food hypersensitive schoolchildren and their families: parents' perceptions.
Health Qual Life Outcomes. 2006.
MARMITT, S.; PIROTTA, L.V.; STÜLP, S. Aplicação de fotólise direta e UV/H2O2 a
efluente sintético contendo diferentes corantes alimentícios. Rev Química, v.33, n.2,
p.384-8, 2010.
MARTINS, A.P.B. LEVYL, R. B. CLAROL, R. M. MOUBARACL, J. C.
MONTEIRO, C. A. Participação crescente de produtos ultraprocessados na dieta
brasileira (1987-2009). Rev Saúde Pública, 2013.
MENDONÇA, J. N. Identificação e isolamento de corantes naturais produzidos por
actinobactérias. 2011. 121p. Dissertação (Mestrado em Ciências) – Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2011.
MIKKELSEN, H. LARSEN, J. C. TARDING, F. Hypersensitivity reactions to food
colours with special reference to the natural colour annatto extract (butter colour). Arch
Toxicol, p. 141-143, 1978.
46
MONTEIRO, C. A. ; MOUBARAC, J. C.; CANNON, G.; POPKIN, B. Ultra-processed
products are becoming dominant in the global food system. Obesity reviews. v. 14. p.
21–28, 2013
MORITZ, D. E. Produção do Pigmento Monascus Por Monascus ruber CCT 3802
em Cultivo Submerso. 2005. 150p. Tese (Doutor em Engenharia Química),
Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos, Universidade
Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2005. Orientador: Jorge Luiz Ninow.
NISH, W. A, WHISMAN, B. A. GOETZ, D.W. Anaphylaxis to annatto dye: case
report. Ann Allergy. v.66, p. 129, 1999.
OLIVEIRA, C. H. BINOTTI, R. S. QUAGLIARA, P. C. REBECHI, M. Substâncias
químicas presentes em sucos de frutas em pó comercializados no Brasil. Revista
Brasileira de Alergia e Imunopatologia, São Paulo, v. 29, n. 3, p. 127-132, 2006.
ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE LA SALUD. Norma general para los aditivos
alimentarios. CODEX STAN 1995; 192.
ORTOLANI, C. BRUIJNZEEL-KOOMEN, C. BENGTSSON, U. Controversial aspects
of adverse reactions to food. Allergy, v.54, p.27-45, 1999.
PEREIRA, A. C. S.; MOURA, S. M.; CONSTANT, P. B. L. Alergia alimentar: sistema
imunológico e principais alimentos envolvidos. Semina: Ciências Biológicas e da
Saúde, Londrina, v. 29, n. 2, p. 189-200, jul./dez. 2008.
PEREIRA, L. F.; INÁCIO, M. L. C.; PEREIRA, R. C.; PEREIRA, M. C. A.
Prevalência de Aditivos em Alimentos Industrializados Comercializados em uma
Cidade do Sul de Minas Gerais. Rev Ciências em Saúde, v5, n 3, 2015.
PESQUISA DE ORÇAMENTOS FAMILIARES 2008-2009 : análise do consumo
alimentar pessoal no Brasil / IBGE, Coordenação de Trabalho e Rendimento. Rio de
Janeiro : IBGE, 2011.
POLÔNIO, M. L. T; PERES, F. Consumo de aditivos alimentares e efeitos à saúde:
desafios para a saúde pública brasileira. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 25, n.
8, p.1653-1666, ago. 2009.
POLÔNIO, M. L.T; PERES, F. Consumo de corantes por pré-escolares de um
município da Baixada Fluminense, RJ. Rev Cuidado é Fundamental Online, v. 4, n. 1,
p. 2748-2757, 2012.
47
PORTERO, K. C. C., RODRIGUES, E. M. Aspectos clínicos e imunológicos da alergia
alimentar. Nutrição em Pauta, São Paulo, n. 50, p. 41-44, set/out. 2001.
PRADO, M. A. GODOY, H. T. Corantes Artificiais Em Alimentos. Alim. Nutr.,
Araraquara, v.14, n.2, p. 237-250, 2003.
PRADO, M.A. GODOY, H.T. Determinação de corantes artificiais por cromatografia
líquida de alta eficiência (clae) em pó para gelatina. Quim. Nova, v. 27, n. 1, p. 22-26,
2004
PRADO, M. A.; GODOY, H. T. Teores de corantes artificiais em alimentos
determinados por cromatografia líquida de alta eficiência. Rev Química Nova, v. 30,
n.2, p. 268-273, set. 2007.
QUIRCE, S. CUEVAS, M. OLAGUIBEL, J. M; TABAR A. I. Occupational asthma
and immunologic responses induced by inhaled carmine among employees at a factory
mafing natural dyes. J Allergy Clin Immunol, v. 93, p. 44-52, 1994.
SÁ, P.; FERREIRA, F. A.; NOVA, R. D. V. MOURÃO, T. V. ANDRADE, V. L. A. A.
RUCKL, S. Uso abusivo de aditivos alimentares e transtornos de comportamento: há
uma relação? International Journal of Nutrology, v.9, n.2, p. 209-215, Mai / Ago
2016
SAMPSON H. A. Food allergy – accurately identifying clinical reactivity. Allergy. v.
60. p. 19 – 24, 2005.
SEIDMAN E., SINGER S. Alergia alimentar e gastroenteropatia eosinofílica. In:
FERREIRA C. T, CARVALHO E., SILVA L. R. Gastroenterologia e hepatologia em
pediatria. Rio de Janeiro: Medsi, 2003.
SHIBAMOTO, T., LEONARD, F. B. Introdução à toxicologia de alimentos. 2. Ed. Rio
de Janeiro. Elsevier, 2004
SICHERER S. H, SAMPSON H. A. 9. Food allergy. J Allergy Clin Immunol, v. 117,
p. 470-475, 2006.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA (SBP); ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
DE ALERGIA E IMUNOPATOLOGIA (ASBAI). Consenso Brasileiro sobre Alergia
Alimentar: 2007. Rev bras alerg imunopatol. – v. 31, n. 2, 2008.
SPINELLI M. G. N., GOULART R. M. M., SANTOS A. L. P., GUMIERO L. D. C.,
FARHUD C.C., FREITAS E.B., et al. Consumo alimentar de crianças de 6 a 18 meses
em creches. Rev Nutr, v. 16, n. 4. p. 409-414, 2003.
48
TABAR, A.I.; ACERO, S.; ARREGUI, C.; URDANOZ, M.; QUIRCE, S. et al. Asma y
alergia por el colorante carmín. Anales del Sistema Sanitario de Navarra, v. 26, 2003.
TAYLOR S.L., HEFLE S. L. Food allergen labeling in the USA and Europe. Curr
Opin Allergy Clin Immunol, v. 6, p. 186-190, 2006.
TOCCHINI, L.; MERCADANTE, A.Z. Extração e determinação, por clae, de bixina e
norbixina em caloríficos. Rev Ciência e Tecnologia de Alimentos, v.21, n.3, p.310-3,
2001.
VARELA, P., FISZMAN, S.M. Exploring consumers' knowledge and perceptions of
hydrocolloids used as food additives and ingredients. Food Hydrocolloids, v.30, n.1,
p.477-484, Jan., 2013.
VELOSO, Luana de Andrade. Dossiê técnico: corantes e pigmentos. Serviço Brasileiro
de Respostas Técnicas, 2012.
VIDOTTI, E. C. ROLLEMBERG, M. C. E. Espectrofotometria derivativa: uma
estratégia simples para a determinação simultânea de corantes em alimentos. Química
Nova. vol.29 n.2. São Paulo, 2006.
VILLAMARIM E.A., SANCHEZ N. Alergia alimentaria. Rev Gastrohnup, v. 12, n. 3,
p. 27-34, 2010.
VON B. A., KOLETZKO S., GRUBL A., FILIPIAK-PITTROFF B., WICHMANN
H.E., BAUER C.P., et al. The effect of hydrolyzed cow’s milk formula for allergy
prevention in the first year of life: the German Infant Nutritional Intervention Study, a
randomized double-blind trial. J Allergy Clin Immunol. v. 111. p. 533 – 540, 2003.
VOJDANI, A. VOJDANI, C. Immune reactivity to food coloring. Altern Ther Health
Med. v. 21. p. 52, 2015.
WILSON B. G.; BAHNA S. L.; Adverse reactions to food additives. Ann Allergy
Asthma Immonol, v. 95, p. 499-507, 2005.
49
APÊNDICES
A seguir estão os produtos mais consumidos pelos adolescentes, que foram organizados de acordo com os grupos, apresentando
ingredientes, aditivos, classificação, código INS, corantes naturais e artificiais encontrados na análise dos rótulos.
Apêndice 1. Bebidas não alcoólicas
ALIMENTOS
INGREDIENTES
ADITIVOS
CLASSIFICAÇÃO
CÓDIGO
INS
CORANTES
NATURAIS
ARTIFICIAIS
SINTÉTICOS
IDÊNTICOS AOS
NATURAIS
Guaraná Diet Água gaseificada; extrato
de guaraná; acidulante
ácido citrico; edulcorantes:
aspartame, acessulfame de
potássio; conservante
benzoato de sódio;
aromatizante e corante
caramelo IV
Ácido cítrico
Aspartame
Acessulfame de
potássio
Benzoato de sódio
Aromatizante
Caramelo IV
Acidulante
Edulcorante
Edulcorante
Conservador
Aromatizante
Corante processo sulfito
amônio
330
951
950
211
-
150 d
* * Caramelo IV
Guaraná A Água gaseificada; açúcar;
extrato de guaraná,
acidulante ácido cítrico;
conservadores: benzoato
Ácido cítrico
Benzoato de sódio
Sorbato de potássio
Aromatizante
Acidulante
Conservador
Conservador
Aromatizante
330
211
212
-
* * Caramelo IV
50
de sódio; sorbato de
potássio; aromatizante e
corante caramelo IV
Caramelo IV
Corante processo sulfito
amônio
150 d
Suco de laranja
(concentrado)
com açúcar
Água; suco concentrado de
laranja; células de laranja;
acúcar; aroma natural;
regulador de acidez ácido
citrico; antioxidante ácido
ascórbico
Aroma natural
Ácido cítrico
Ácido ascórbico
Aromatizante
Regulador de acidez
Antioxidante
-
330
300
* * *
Achocolatado
(A)
Soro de leite reconstituido;
leite integral reconstituído;
cacau hidratado; açúcar;
gordura vegetal; extrato de
malte de cevada; vitaminas
(A, C e B9); cloreto de
sódio (sal); estabilizantes:
carboximetilcelulose,
citrato de sódio e
carragena; emulsificantes:
mono e diglicerídeos de
ácidos graxos e lecitina de
soja e aromatizantes.
Carboximetilcelulose
Citrato de sódio
Carragena
Mono e diglicerídeos
de ácidos graxos
Lecitina de soja
Aromatizantes
Espessante
Estabilizante
Espessante
Emulsificantes
Emulsificante
Aromatizante
466
331 (iii)
407
471
322
-
*
* *
Refrigerante
do tipo cola
Água gaseificada; extrato
de noz cola; cafeína;
Aroma natural
Caramelo IV
Aromatizante
Corante processo sulfito
-
150 d
* * Caramelo IV
51
light aroma natural; corante
caramelo IV; acidulante
ácido fosfórico;
edulcorantes Acessulfame
de potássio e aspartame;
conservador benzoato de
sódio; regulador de acidez
citrato de sódio.
Ácido fosfórico
Acessulfame de
potássio
Aspartame
Benzoato de sódio
Citrato de sódio
amônio
Acidulante
Edulcorante
Edulcorante
Conservador
Regulador de acidez
338
950
951
211
331 iii
Refrigerante –
Guaraná
Água gaseificada; acúcar;
semente de guaraná; ácido
citrico; citrato de sódio;
aroma idêntico ao natural;
corante caramelo IV;
conservadores sobarto de
potássio e benzoato de
sódio.
Ácido cítrico
Citrato de sódio
Aroma idêntico ao
natural
Caramelo IV
Sobarto de potássio
Benzoato de sódio
Acidulante
Regulador de acidez
Aromatizante
Corante processo sulfito
amônio
Conservador
Conservador
330
331 iii
-
150 d
202
211
* * Caramelo IV
Refrigerante de
laranja
Água gaseificada; açúcar;
sucos de laranja e maçã;
reguladores de acidez
ácido citrico e citrato de
sódio; aroma sintético
idêntico ao natural;
Ácido cítrico
Citrato de sódio
Aroma sintético
idêntico ao natural
Sobarto de potássio
Benzoato de sódio
Regulador de acidez
Regulador de acidez
Aromatizante
Conservador
Conservador
330
331 iii
-
202
211
* Amarelo
crepúsculo FCF
*
52
conservadores sobarto de
potássio e benzoato de
sódio; estabilizantes
acetato isobutirato de
sacarose e dioctil
sulfoccinato de sódio;
amarelo crepúsculo FCF.
Acetato isobutirato
de sacarose
Dioctil sulfoccinato
de sódio
Amarelo crepúsculo
FCF.
Estabilizante
Estabilizante
Corante
444
480
110
Refrigerante de
uva
Água gaseificada; açúcar;
sucos de uva e limão;
aroma sintético identico ao
natural; reguladores de
acidez ácido citrico e
citarto de sódio;
conservadores benzoato de
sódio e sorbato de
potássio; corantes
artificiais amaranto, azul
brilhante FCF e tartrazina.
Aroma sintético
identico ao natural
Ácido cítrico
Citrato de sódio
Benzoato de sódio
Sorbato de potássio
Amaranto
Azul brilhante FCF
Tartrazina
Aromatizante
Regulador de acidez
Regulador de acidez
Conservador
Conservador
Corante artificial
Corante artificial
Corante artificial
-
330
331 iii
211
202
123
133
102
* Amaranto
Azul brilhante
FCF
Tartrazina
*
Achocolatado
B
Açúcar; cacau em pó;
maltodextrina; minerais
(carbonato de cálcio;
pirofosfato férrico);
vitaminas (L-ácido
ascórbico; nicotinamida;
Aromatizante
Maltodextrina
Aromatizante
Espessante
-
636
* * *
53
riboflavina; acetato de
retinila; cloridato de
piridoxina; colecalciferol;
cianocobalamina); lecitina
de soja e aromatizante.
Refresco de
goiaba
Açúcar, suco de goiaba
desidratado, vitamina c
(ácido ascórbico),
acidulante (ácido cítrico),
regulador de acidez (citrato
de sódio), antiumectante
(fosfato tricálcico),
aromatizante (aroma
idêntico ao natural de
goiaba), corante inorgânico
(dióxido de titânio),
edulcorantes artificiais
(por 100 ml: aspartame:
32,4 mg e acesulfame de
potássio: 7,8 mg),
estabilizante (goma
xantana), corante
(caramelo iv) e corante
artificial (vermelho 40).
Ácido cítrico
Citrato de sódio
Fosfato tricálcico
Aroma idêntico ao
natural de goiaba
Dióxido de titânio
Aspartame
Acesulfame de
potássio
Goma xantana
Caramelo IV
Vermelho 40
Acidulante
Regulador de acidez
Antiumectante
Aromatizante
Corante inorgânico
Edulcorante
Edulcorante
Estabilizante
Corante processo sulfito
amônio
Corante artificial
330
331iii
341iii
-
171
951
950
415
150d
129
* Vermelho 40
Caramelo IV
54
Refresco de
morango
Açúcar; maltodextrina;
suco de morango
desidratado; vitamina C;
sulfato de zinco; vitamina
D; acidulante ácido citríco;
regulador de acidez citrato
trissódico; antiumectante
fosfato tricálcico;
espessantes: goma guar e
xantana; edulcorantes:
aspartame; ciclamato de
sódio; acesulfame de
potássio; sacacina sódica;
corantes: dioxido de
titânio; caramelo IV e
vermelho 40;
aromatizantes e
expumantes extrato de
quilaia.
Maltodextrina
Ácido cítrico
Citrato trissódico
Fosfato tricálcico
Goma guar
Goma xantana
Aspartame
Ciclamato de sódio
Acessulfame de
potássio
Sacacina sódica
Dioxido de titânio
Caramelo IV
Vermelho 40
Aromatizantes
Extrato de quilaia.
Espessante
Acidulante
Regulador de acidez
Antiumectante
Espessante
Espessante
Edulcorante
Edulcorante
Edulcorante
Edulcorante
Corante inorgânico
Corante processo sulfito
amônio
Corante artificial
-
Espumante
636
330
331iii
341iii
412
415
951
952
950
954
171
150 d
129
-
999
* Vermelho 40
Caramelo IV
Refresco de
graviola
Açúcar, suco de graviola
desidratado, vitamina c
(ácido ascórbico),
acidulante (ácido cítrico),
regulador de acidez (citrato
Ácido cítrico
Citrato de sódio
Goma xantana
Fosfato tricálcico
Dióxido de titânio
Acidulante
Regulador de acidez
Estabilizante
Antiumectante
Corante inorgânico
330
331iii
415
341iii
171
* Tartrazina
Caramelo IV
55
de sódio), estabilizante
(goma xantana),
antiumectante (fosfato
tricálcico), corante
inorgânico (dióxido de
titânio), edulcorantes
artificiais (por 100 ml:
aspartame: 26,9 mg e
acesulfame de potássio:
6,2 mg), aromatizante
(aroma idêntico ao natural
de graviola), corante
(caramelo iv) e corante
artificial (tartrazina).
Aspartame
Acesulfame de
potássio
Aroma idêntico ao
natural de graviola
Caramelo IV
Tartrazina
Edulcorante
Edulcorante
Aromatizante
Corante processo sulfito
amônio
Corante artificial
951
950
-
150d
102
Suco de laranja
em pó
Açúcar, polpa de laranja
desidratada (1%), sal,
vitamina C, acidulante
ácido cítrico INS330,
edulcorantes aspartame
INS951, ciclamato de
sódio INS952, acessulfame
de potássio INS950 e
sacarina sódica INS954,
corantes dióxido de titânio
Ácido cítrico
Aspartame
Ciclamato de sódio
Acessulfame de
potássio
Sacarina sódica
Dióxido de titânio
Amarelo crepúsculo
Tartrazina
Fosfato tricálcico
Acidulante
Edulcorante
Edulcorante
Edulcorante
Edulcorante
Corante inorgânico
Corante artificial
Corante artificial
Antiumectante
330
951
952
950
954
171
110
102
341iii
* Amarelo
crepúsculo
Tartrazina
*
56
INS171, amarelo
crepúsculo INS110 e
tartrazina INS102,
antiumectante fosfato
tricálcico INS341iii e
regulador de acidez citrato
de sódio INS331iii e
aromatizantes.
Citrato de sódio
Aromatizantes
Regulador de acidez
Aromatizante
331iii
-
Refresco de
maracujá
Açúcar, suco desidratado
de maracujá, acidulante
ácido cítrico, regulador de
acidez citrato de sódio,
antiumectante fosfato
tricálcico, aroma artificial
de maracujá, edulcorantes
artificiais aspartame (14,7
mg/100mL), ciclamato de
sódio (12,7 mg/100mL) e
acessulfame de potássio
(4,1 mg/100mL), corante
inorgânico dióxido de
titânio, estabilizantes
carboximetilcelulose e
goma xantana, corantes
Ácido cítrico Citrato
de sódio,
Fosfato tricálcico
Aroma artificial de
maracujá
Aspartame
Ciclamato de sódio
Acessulfame de
potássio
Dióxido de titânio
Carboximetilcelulose
Goma xantana
Amarelo
Tartrazina
Amarelo crepúsculo
Acidulante
Regulador de acidez
Antiumectante
Aromatizante
Edulcorante
Edulcorante
Edulcorante
Corante inorgânico
Estabilizante
Estabilizante
Corante artificial
Corante artificial
330
331iii
341iii
-
951
952
950
171
466
415
102
110
* Tartrazina
Amarelo
crepúsculo
*
57
artificiais amarelo
tartrazina e amarelo
crepúsculo.
Suco de
tangerina (em
pó) sem açúcar
Açúcar; suco de tangerina
desidratado; vitamina C
(ácido ascórbico);
acidulante (ácido citrico);
aromatizante ( aroma
natural de tangerina);
antiumectante ( fosfato
tricálcico); regulador de
acidez (citrato de sódio);
corante inorgânico
(dioxido de titânio);
edulcorantes: aspartame;
acesulfame de potássio;
estabilizantes:
carboximetilcelulose
sódica; goma xantana;
corante artificial: amarelo
crepúsculo FCF.
Ácido cítrico
Aroma natural de
tangerina
Fosfato
tricálcico
Citrato de sódio
Dioxido de titânio
Aspartame
Acesulfame de
potássio
Carboximetilcelulose
sódica
Goma xantana
Amarelo crepúsculo
FCF
Acidulante
Aromatizante
Antiumectante
Regulador de acidez
Corante inorgânico
Edulcorante
Edulcorante
Estabilizante
Espessante
Corante artificial
330
-
341iii
331iii
171
951
950
466
415
110
* Amarelo
crepúsculo FCF
*
Refresco de
uva
Açúcar; maltodextrina;
polpa de uva desidratada;
vitamina C; zinco;
Maltodextrina
Ácido cítrico
Ácido fumárico
Espessante
Acidulante
Regulador de acidez
636
330
297
* Vermelho 40
Bordeaux S
Azul brilhante
*
58
vitamina D; acidulante
ácido citrico; reguladores
de acidez: ácido fumárico
e citrato trissódico;
antiumectante fosfato
tricálcicio; edulcorantes:
aspartamen; ciclamato de
sódio; acessulfame de
potássio; sacarina sódica;
espessantes: goma guar;
goma xanatana;
aromatizantes; corante
artificial vermelho 40;
bordeaux S e azul brilhante
FCF; espumante extrato de
quilaia; corante inorgânico
dióxido de titânio.
Citrato trissódico
Fosfato tricálcicio
Aspartame
Ciclamato de sódio
Acessulfame de
potássio
Sacarina sódica
Goma guar
Goma xantana
Aromatizantes
Vermelho 40
Bordeaux S
Azul brilhante FCF
Extrato de quilaia
Dióxido de titânio
Regulador de acidez
Antiumectante
Edulcorante
Edulcorante
Edulcorante
Edulcorante
Espessante
Espessante
Aromatizante
Corante artificial
Corante artificial
Corante artificial
Espumante
Corante inorgânico
331i
341iii
951
952
950
954
412
415
-
129
123
133
999
171
FCF
Refrigerante
do tipo cola
Água gaseificada; açúcar;
extrato de noz cola;
cafeína; corante caramelo
IV; acidulante INS 338;
aroma natural
Caramelo IV
Ácido fosfórico
Aroma natural
Corante processo sulfito
amônio
Acidulante
Aromatizante
150 d
338
-
* * Caramelo IV
59
Apêndice 2. Amidonaria – farinhas, massas alimenticias.
ALIMENTOS
INGREDIENTES
ADITIVOS
CLASSIFICAÇÃO
CÓDIGO INS
CORANTES
NATURAIS
ARTIFICIAIS
SINTÉTICOS
IDÊNTICOS AOS
NATURAIS
Biscoito de
coco
Farinha de trigo fortificada com
ferro e ácido fólico, açúcar,
gordura vegetal, creme de milho,
açúcar invertido, sal, fermentos
químicos (bicarbonato de amônio
e bicarbonato de sódio),
acidulante ácido láctico,
aromatizante e melhorador de
farinha protease (ins 1101 i).
Bicarbonato de
amônio
Bicarbonato de
sódio
Ácido láctico
Aromatizante
Protease
Fermento químico
Fermento químico
Acidulante
Aromatizante
Melhorador de farinha
503ii
500ii
270
-
1101i
* * *
Biscoito de
polvilho
Polvilho azedo; leite; água; óleo
de soja; leite e sal.
* * * * * *
Biscoito
champanhe
Acúcar; farinha de trigo
enriquecida com ácido fólico; ovo
integral; amido; óleo de soja;
açúcar invertido; sal; fermento
químico: bicarbonato de amônio
(INS 503ii); conservador:
proprianato de cálcio (INS 282);
acidulante: ácido citrico (INS
Bicarbonato de
amônio
Proprianato de
cálcio
Ácido cítrico
Aromatizantes
Fermento químico
Conservador
Acidulante
Aromatizante
503ii
282
330
-
* * *
60
330) e aromatizantes.
Biscoito
salgado
Farinha de trigo enriquecida com
ferro e ácido fólico; gordura
vegetal hidrogenada; farinha de
trigo integral; açúcar; açúcar
invertido; condimento preparo
sabor gergelim; sal e fermentos
químicos: fosfato monocálcico,
bicarboanto de sódio e
bicarbonato de amônio.
Fosfato
monocálcico
Bicarbonato de
sódio
Bicarbonato de
amônio
Fermento químico
Fermento químico
Fermento químico
339i
500ii
503ii
* * *
Biscoito
Cream
Cracker
Farinha de trigo enriquecido com
ferro e ácido fólico; gordura
vegetal; extrato de malte; soro de
leite; amido de milho; açúcar; sal;
fermento biológico; fermento
químico bicarbonato de
sódio;emulsificante lecitina de
soja; aromatizante.
Bicarbonato de
sódio
Lecitina de soja
Aromatizante
Fermento químico
Emulsificante
Aromatizante
500ii
322
-
* * *
Biscoito de
chocolate
branco
Farinha de trigo fortificada com
ferro e ácido fólico; acúcar;
gordura vegetal;margarina;
amido; sal; fermentos químicos:
pirofosfato ácido de sódio,
bicarbonato de amônio,
Pirofosfato ácido
de sódio
Bicarbonato de
amônio
Bicarbonato de
sódio
Fermento químico
Fermento químico
Fermento químico
450iii
503ii
500ii
Urucum * *
61
bicarbonato de sódio;
emulsificante lecitina de soja;
aromatizantes e corante natural
urucum.
Lecitina de soja
Aromatizantes
Urucum
Emulsificante
Aromatizante
Corante natural
322
-
160 b
Biscoito de
leite
Farinha de trigo fortificada com
ferro e ácido fólico; acúcar;
gordura vegetal (soja, palma);
acúcar invetido; amido; sal;
fermentos químicos: bicarbonato
de amônio, bicarbonato de sódio;
acidulante ácido láctico;
emulsificante lecitina de soja INS
322; aromatizante; melhorador de
farinha metabissulfito de sódio
INS 223.
Bicarbonato de
amônio
Bicarbonato de
sódio
Ácido láctico
Lecitina de soja
Aromatizante
Metabissulfito de
sódio
Fermento químico
Fermento químico
Acidulante
Emulsificante
Aromatizante
Melhorador de farinha
503ii
500ii
270
322
-
223
* * *
Biscoito
Maisena
Farinha de trigo enriquecida com
ácido fólico; açúcares; gordura
vegetal; amido de milho; sal; soro
de leite; vitaminas: PP, B1, B2,
B6; emulsificante lecitina de soja;
fermentos químicos: bicarbonato
de amônio; bicarbonato de sódio;
pirofosfato de ácido de sódio;
Lecitina de soja
Bicarbonato de
amônio
Bicarbonato de
sódio
Pirofosfato de
ácido de sódio
Aromatizantes
Emulsificante
Fermento químico
Fermento químico
Fermento químico
Aromatizante
322
503ii
500ii
450iii
-
* * *
62
aromatizantes: melhorador de
farinha metabissulfito de sódio e
acidulante ácido citrico.
Metabissulfito de
sódio
Ácido cítrico
Melhorador de farinha
Acidulante
223
330
Biscoito Maria Farinha de trigo enriquecido com
ferro e ácido fólico; acúcares;
gordura vegetal; amido de milho;
emulsificante lecitina de soja;
fermentos químicos: bicarbonato
de amônio, pirofosfato ácido de
sódio; sal; soro de leite;
melhoradores de farinha: enzima
protease ( INS 1101i);
metabissulfito de sódio (INS
223); aroma idênticos aos naturais
de baunilha e laranja e vitamina
PP, B6, B1 e B2.
Lecitina de soja
Bicarbonato de
amônio
Pirofosfato ácido
de sódio
Enzima protease
Metabissulfito de
sódio
Aroma idênticos
aos naturais de
baunilha e laranja
Emulsificante
Fermento químico
Fermento químico
Melhorador de farinha
Melhorador de farinha
Aromatizante
322
500ii
450iii
1101i
223
-
* * *
Biscoito
recheado de
chocolate
Farinha de trigo enriquecida com
ferro e ácido fólico; açúcares;
gordura vegetal; cacau em pó;
amido de milho; soro de leite;
carbonato de cálcio; sal; fumarato
ferroso; sulfato de zinco;
vitaminas: PP, B6, B2, B1;
Carbonato de
cálcio
Fumarato ferroso
(ácido fumárico)
Caramelo IV
Corante natural
Acidulante
Corante processo sulfito
amônio
170i
297
150 d
Carbonato de
cálcio
* Caramelo IV
63
corante caramelo IV; fermentos
químicos: pirofosfato ácido de
sódio, bicarbonato de amônio,
bicarbonato de sódio;
emulsificante lecitina de soja;
aromatizantes e acidulante ácido
citrico.
Pirofosfato ácido
de sódio
Bicarbonato de
amônio
Bicarbonato de
sódio
Lecitina de soja
Aromatizantes
Ácido cítrico
Fermento químico
Fermento químico
Fermento químico
Emulsificante
Aromatizante
Acidulante
450iii
503ii
500ii
322
-
330
Biscoito
recheado de
morango
Farinha de trigo enriquecida com
ferro e ácido fólico; açúcares;
gordura vegetal; amido; sal;
fermentos químicos: pirofosfato
ácido de sódio, bicarbonato de
amônio, bicarbonato de sódio;
emulsificante lecitina de soja;
aromatizantes e corante natural
carmim de cochonilha.
Pirofosfato ácido
de sódio
Bicarbonato de
amônio
Bicarbonato de
sódio
Lecitina de soja
Aromatizantes
Carmim de
cochonilha
Fermento químico
Fermento químico
Fermento químico
Emulsificante
Aromatizante
Corante natural
450iii
503ii
500ii
322
160b
120
Carmim de
cochonilha
* *
Biscoito de
wafer de
chocolate
Recheio sabor chocolate (65%) (
açúcar, gordura vegetal, cacau em
pó, aromatizante e emulsificante:
lecitina de soja); farinha de trigo
Recheio sabor
chocolate (65%):
Aromatizante
Aromatizante
-
* * *
64
enriquecida com ferro e ácido
fólico; amido; óleo de milho; sal;
emulsificante: lecitina de soja
(INS 322); fermento químico:
bicarbonato de sódio (INS 500ii).
Lecitina de soja
Bicarbonato de
sódio
Emulsificante
Fermento químico
322
500ii
Bolacha água e
sal
Farinha de trigo enriquecida com
ácido fólico; gordura vegetal;
extrato de malte; soro de leite;
amido de milho; açúcar; sal;
fermento biológico; fermento
químico bicarbonato de sódio e
emulsificante lecitina de soja.
Bicarbonato de
sódio
Lecitina de soja
Fermento químico
Emulsificante
500ii
322
* * *
Bolacha
salgada
Farinha de trigo enriquecida com
ferro e ácido fólico; açúcar; creme
vegetal; açúcar invertido; sal;
fermento químico bicarbonato de
amônio.
Bicarbonato de
amônio
Fermento químico 503ii * * *
Macarrão
instantâneo
Macarrão: Farinha de trigo
enriquecida com ferro e ácido
fólico; gordura vegetal; sal;
reguladores de acidez; carbonato
de potássio e de sódio;
estabilizantes tripolisfosfato de
sódio; pirofosfato tretassódico;
Macarrão:
Carbonato de
potássio
Carbonato de
sódio
Tripolisfosfato de
sódio
Regulador de acidez
Regulador de acidez
Estabilizante
501i
500i
451i
* * Betacaroteno
65
fosfato de sódio monobásico;
corante sintético idêntico ao
natural betacaroteno.
Tempero em pó: tempero sabor
galinha*; cebola em pó*; carne de
galinha em pó*; alho em pó*;
salsa triturada*; antiumectante
dióxido de silício; realçadores de
sabor: glutamato monossódico;
inosinato dissódico; guanilato
dissódico; aromatizantes e corante
idêntico ao natural betacaroteno.
Pirofosfato
tretassódico
Fosfato de sódio
monobásico
Betacaroteno
Dióxido de silício
Glutamato
monossódico
Inosinato
dissódico
Guanilato
dissódico
Aromatizantes
Betacaroteno
Estabilizante
Estabilizante
Sintético idêntico ao natural
Antiumectante
Realçador de sabor
Realçador de sabor
Realçador de sabor
Aromatizante
Sintético idêntico ao natural
450iii
339i
160 a (i)
551
622
631
627
-
160 a (i)
Pão de
cachorro
quente
Farinha de trigo fortificada com
ferro e ácido fólico; água; açúcar;
fermento biológico; gordura
vegetal hidrogenada; ovos; sal;
leite em pó; propionato de cálcio.
Propionato de
cálcio
Conservador 282 * * *
Pão de forma
integral
Farinha de trigo fortificada com
ferro e ácido fólico; farinha
Proprionato de
cálcio
Conservador
221
* * *
66
integral; sal; açúcar mascavo;
fermento biológico; conservador
proprianato de cálcio; melhorador
e lecitina de soja.
Lecitina de soja
Emulsificante
322
Pão de forma
normal
Farinha enriquecida com ferro e
ácido fólico; açúcar; sal;
monoesterato de propileno glicol;
monoesterato de glicerina;
propionato de cálcio; ácido
ascórbico; alfa milase; poli
sorbato 80 e fermento biológico
fresco.
Monoesterato de
propileno glicol
Monoesterato de
glicerina
Propionato de
cálcio
Ácido ascórbico
Alfa milase
Poli sorbato 80
Emulsificante
Antiexpumante
Conservador
Melhorador de farinha
Melhorador de farinha
Emulsificante
477
471
282
300
1100
433
* * *
Cereal matinal Milho; açúcar; malte; cacau; sal;
ácido ascórbico e ascorbato de
sódio (vitamina C); niacina; ferro
reduzido ; óxido de zinco (zinco);
plamitato de retinol (vitamina A);
maltodextrina; cianocobalamina
(vitamina B12); colcalciferol
(vitamina D); cloridato de
piridoxina (vitamina B6);
monoidrato de tiamina (vitamina
Maltodextrina
Caramelo IV
Vermelho allura
AC
Azul brilhante
FCF
Aromatizante
Espessante
Corante processo sulfito
amônio
Corante artificial
Corante artificial
Aromatizante
636
150d
129
133
-
* Vermelho allura
AC
Azul brilhante
FCF
Caramelo IV
67
B1); riboflavina (B2); ácido
fólico; corante caramelo IV;
corantes artificiais vermelho
allura AC, azul brilhante FCF e
aromatizante.
Mingau de
amido – sabor
chocolate
Amido; açúcar; cacau em pó;
vitaminas (A, B1, B3, B6, B12, C
e ácido fólico); minerais (ferro e
zinco); antiumectante fosfato
tricálcico; aromatizante.
Fosfato tricálcico
Aromatizante
Antiumectante
Aromatizante
341iii
-
* * *
Farinha de
trigo
Farinha de trigo enriquecida com
ferro e ácido fólico (vitamina B9),
vitaminas A, B1, B2, B6 e PP,
zinco,fermentos químicos:
bicarbonato de sódio, fosfato
monocálcico, pirofosfato de
sódio.
Bicarbonato de
sódio
Fosfato
monocálcico
Pirofosfato de
sódio
Fermento químico
Fermento químico
Fermento químico
500 (ii)
341i
450 iii
* * *
Cereal infantil Farinha de arroz, açúcar, amido,
sais minerais (carbonato de cálcio,
fosfato de sódio dibásico,
fumarato ferroso, sulfato de
zinco), vitaminas (vitamina c,
niacina, vitamina e, ácido
pantotênico, vitamina a, vitamina
Vanilina Aromatizante - * * *
68
b1, vitamina b6, ácido fólico,
vitamina d) e aromatizante
vanilina.
Farofa pronta Farinha de mandioca; óleo vegetal
de palma; alho; sal; colorífico (
farinha de milho enriquecida com
ferro e ácido fólico, óleo vegetal
de soja, corante natural de
urucum); cebola; pimenta-
vermelha; pimenta-do-reino preta;
cebolinha verde; aromatizante;
realçador de sabor glutamato
monossódico.
Urucum
Aromatizante
Glutamato
monossódico
Corante natural
Aromatizante
Realçador de sabor
160 b
-
621
Urucum * *
Farinha láctea Farinha de trigo enriquecida com
ferro e ácido fólico; açúcar; leite
em pó integral; vitaminas (PP,A,
B1, B2,B6,C,E); minerais (cálcio,
ferro e fosfóro); estabilizante
fosfato dissódico anidro;
aromatizante sintético idêntico ao
natural sabor baunilha.
Fosfato dissódico
anidro
Aromatizante
sintético idêntico
ao natural sabor
baunilha.
Estabilizante
Aromatizante
339ii
-
* * *
Pipoca Canjicão de milho; gordura
vegetal hidrogenada; sal refinado
iodado; aromatizante sintético
Aromatizante
sintético idêntico
ao natural de
Aromatizante - * * *
69
idêntico ao natural de manteiga. manteiga
Batata palha Batata natural; gordura de palma;
sal refinado
* * * * * *
Aveia Aveia - - - * * *
Salgadinho de
milho
Gritz de milho; gordura vegetal
hidrogenada; sal refinado iodado;
glutamato monossódico; corante
natural de urucum.
Glutamato
monossódico
Urucum
Realçador de sabor
Corante natural
621
160 b
Urucum * *
70
Apêndice 3. Produtos lácteos
ALIMENTOS
INGREDIENTES
ADITIVOS
CLASSIFICAÇÃO
CÓDIGO
INS
CORANTES
NATURAIS
ARTIFICIAIS
SINTÉTICOS
IDÊNTICOS
AOS
NATURAIS
Bebida láctea de
morango
Soro de leite liquido; leite integral;
açúcar cristal; preparado de morango
(água, açúcar, polpa de morango,
aroma idêntico ao de morango,
corante natural de carmim de
cochonilha); amido modificado;
espessante goma xantana;
conservador sorbato de potássio;
ácido láctico; amido modificado;
fermento láctico; espessantes /
estabilizante: gelatina, pectina e
goma guar; aroma idêntico ao natural
de morango e corante natural de
carmim de cochonilha.
Aroma idêntico ao
de morango
Carmim de
cochonilha
Goma xantana
Sorbato de
potássio
Gelatina
Pectina
Goma guar
Aroma idêntico ao
natural de morango
Aromatizante
Corante natural
Espessante
Conservador
Emulsificante
Espessante
Estabilizante
Aromatizante
-
120
415
202
-
440
412
-
Carmim de
cochonilha
* *
Iogurte de
morango (A)
Leite parcialmente desnatado e/ou
reconstituido parcialmente desnatado;
açúcar cristal; preparado de polpa de
morango sem pedaços ( açúcar; polpa
Preparado de
morango:
Carboximetilcelulos
e
Espessante
466
Carmim de
cochonilha
* *
71
de morango; espessante:
carboximetilcelulose, aroma idêntico
ao natural de morango, acidulante:
ácido láctico, corante natural carmim
de cochonilha, conservador: sorbato
de potássio); amido modificado;
fermento láctico;
espessantes/estabilizantes (mix):
(amido modificado, gelatina, pectina,
goma guar); corante natural carmim
de cochonilha; aroma idêntico ao
natural de morango.
Aroma idêntico ao
natural de morango
Ácido láctico
Carmim de
cochonilha
Sorbato de potássio
Gelatina
Pectina
Goma guar
Aroma idêntico ao
natural de morango
Aromatizante
Acidulante
Corante natural
Conservador
Emulsificante
Espessante
Estabilizante
Aromatizante
-
270
120
202
-
440
412
-
Creme de leite Leite padronizado; creme de leite;
leite desnatado; espessantes (celulose
microcristalina, goma xantana,
carboximetilcelulose e carragena);
estabilizante citrato de sódio.
Celulose
microcristalina
Goma xantana
Carboximetilcelulos
e
Carragena
Citrato de sódio
Espessante
Espessante
Espessante
Espessante
Estabilizante
460i
415
466
407
331 (iii)
* * *
Doce de leite
cremoso
Leite padronizado; açúcar; glicose;
cloreto de sódio (sal); regulador de
acidez bicarbonato de sódio; enzima
lactase.
Bicarbonato de
sódio
Regulador de acidez 500ii * * *
72
Iogurte de mel
light
Leite parcialmente desnatado e/ou
leite parcialmente desnatado
reconstituído; açúcar; mel; amido
modificado; fermento láctico;
espessantes/estabilizantes (mix):
(gelatina, pectina e goma guar);
aroma idêntico ao natural de mel;
edulcorantes artificiais: (aspartame,
sacarina e ciclamato).
Gelatina
Pectina
Goma guar
Aroma idêntico ao
natural de mel
Aspartame
Sacarina
Ciclamato
Emulsificante
Espessante
Estabilizante
Aromatizante
Edulcorante
Edulcorante
Edulcorante
-
440
412
-
951
954
952
* * *
Iogurte de
morango (B)
Leite integral e/ou leite integral
reconstituído; açúcar; permeado de
soro de leite; preparado de morango
(água, açúcar, frutose, polpa de
morango, amido modificado,
espessante goma xantana,
aromatizantes, acidulante ácido
citrico, conservador sorbato de
potássio, corante azorrobina); amido
modificado; soro de leite em pó;
fermento lácteo.
Goma xantana
Aromatizantes
Ácido citrico
Sorbato de potássio
Azorrobina
Espessante
Aromatizante
Acidulante
Conservador
Corante
415
-
330
202
122
* Azorrobina
*
Iogurte (banana,
maça, cereais e
mel)
Leite parcialmente desnatado e / ou
leite parcialmente desnatado
reconstituido; açúcar cristal;
preparado de polpa de banana e
Goma de alfarroba
Ácido cítrico
Aroma idêntico ao
natural de banana
Espessante
Acidulante
Aromatizante
410
330
-
* * *
73
maça: açúcar, polpas de maça e
banana, espessante goma de
alfarroba, acidulante ácido citrico,
aroma idêntico ao natural de banana e
conservante (sorbato de potássio);
amido modificado; espessantes/
estabilizantes (mix): amido
modificado, gelatina, pectina, goma
guar; aroma idêntico ao natural;
aroma idêntico ao natural de banana e
fermento láctico.
Sorbato de potássio
Gelatina
Pectina
Goma guar
Aroma idêntico ao
natural
Aroma idêntico ao
natural de banana
Conservador
Emulsificante
Espessante
Estabilizante
Aromatizante
Aromatizante
202
-
440
412
-
-
Iogurte de ameixa Leite parcialmente desnatado e / ou
leite parcialmente desnatado
reconstituido; açúcar cristal;
preparado de polpa de ameixa:
açúcar, polpas de ameixa, espessante
goma de alfarroba, acidulante ácido
citrico, corante artificial de caramelo;
conservante (sorbato de potássio);
amido modificado; fermento láctico;
espessantes/ estabilizantes (mix):
gelatina, pectina, goma guar, aroma
idêntico natural, corante artificial
caramelo I e edulcorantes artificiais
Preparado de polpa
de ameixa:
Goma de alfarroba
Ácido citrico
Caramelo I
Gelatina
Pectina
Goma guar
Aroma idêntico
natural
Caramelo I
Aspartame
Preparado de polpa de
ameixa:
Espesssante
Acidulante
Corante natural
Emulsificante
Espessante
Estabilizante
Aromatizante
Corante natural
Edulcorante
410
330
150 a
-
440
412
-
150 a
951
Caramelo I * *
74
(aspartame, sacarina e ciclamato). Sacarina
Ciclamato
Edulcorante
Edulcorante
954
952
Iogurte de fruta
desnatado
Leite reconstituído desnatado,
preparado de fruta (água, polpa de
mamão, minerais e vitamina (cálcio,
fósforo e vitamina D), amido
modificado, corantes naturais urucum
e carmim, aromatizantes, espessantes
goma guar, goma xantana e goma
gelana, acidulante ácido cítrico,
edulcorantes artificiais ciclamato de
sódio e sucralose e conservador
sorbato de potássio), fermento lácteo
e espessante gelatina.
Urucum
Carmim
Aromatizantes
Goma guar
Goma xantana
Goma gelana
Ácido cítrico
Ciclamato de sódio
Sucralose
Sorbato de potássio
Gelatina
Corante natural
Corante natural
Aromatizante
Espessante
Espessante
Espessante
Acidulante
Edulcorante
Edulcorante
Conservador
Espessante
160b
120
-
412
415
418
330
952
955
202
---
Urucum
Carmim
* *
Leite integral de
caixa
Leite integral; vitaminas (C, A e D);
estabilizantes: citrato de sódio,
trifosfato de sódio, difosfato de sódio,
monofosfato de sódio.
Citrato de sódio
Trifosfato de sódio
Difosfato de sódio
Monofosfato de
sódio.
Regulador de acidez
Estabilizante
Estabilizante
Estabilizante
331i
451 i
450 i
339 i
* * *
Leite UHT Leite Padronizado com 3,4% de
gordura, vitaminas (A e D),
estabilizantes citrato de sódio,
trifosfato de sódio, monofosfato de
Citrato de sódio
Trifosfato de sódio
Monofosfato de
sódio
Estabilizante
Estabilizante
Estabilizante
331iii
451i
339i
* * *
75
sódio e difosfato dissódico. Difosfato dissódico Estabilizante 450i
Leite integral em
saquinho
Leite em pó integral reinspecionado * * - * * *
Queijo de coalho Leite pasteurizado integral; cloreto de
sódio (sal); cloreto de cálcio; coalho.
Cloreto de cálcio Agente de firmeza 509 * * *
Queijo de
manteiga
Leite pasteurizado integral; manteiga
da terra; ácido láctico; bicarboanto de
sódio; cloreto de sódio (sal).
Ácido láctico
Bicarbonato de
sódio
Regulador de acidez
Antiumectante
270
500ii
* * *
Queijo mussarela Leite pasteurizado;
Fermento lacteo; cloreto de sódio
(sal); cloreto de cálcio; coagulante;
conservador sorbato de potássio
Sorbato de potássio Conservador 202 * * *
Queijo ralado Queijo parmesão; antiaglutinante
celulose microcristalina; conservador
ácido sórbico.
Celulose
microcristalina
Ácido sórbico
Antiaglutinante
Conservador
460 (i)
200
* * *
Requeijão
cremoso
Creme de leite, soro de leite,
caseinato de cálcio, água, sal, cloreto
de cálcio, fermentos lácteos, enzima
protease, estabilizantes polifosfato de
sódio e difosfato de sódio,
conservante sorbato de potássio.
Cloreto de cálcio
Enzima protease
Polifosfato de
sódio
Difosfato de sódio
Sorbato de potássio
Antiumectante
Melhorador de farinha
Estabilizante
Estabilizante
Conservador
509
1101i
452i
450i
202
* * *
76
Complemento
alimentar
Leite em pó desnatado instantâneo
(leite em pó desnatado e
emulsificante lecitina de soja),
maltodextrina, leite em pó integral
instantâneo (leite em pó integral e
emulsificante lecitina de soja),
sacarose, fosfato de Magnésio,
ascorbato de sódio, sulfato Ferroso,
inositol, iodeto de potássio, acetato
de dl-alfa tocoferol, sulfato de Zinco,
niacinamida, sulfato de Manganês,
vitamina K1, sulfato cúprico,
pantotenato de cálcio, acetato de
retinol, vitamina B12, cloridrato de
piridoxina, cloridrato de tiamina,
riboflavina, colecalciferol, Ácido
Fólico, cloreto de cromo, biotina e
aromatizante.
Lecitina de soja
Maltodextrina
Aromatizante
Emulsificante
Espessante
Aromatizante
322
636
-
* * *
Manteiga Creme de leite pasteurizado; cloreto
de sódio (sal); urucum (corante).
Urucum Corante natural 160b Urucum * *
77
Apêndice 4. Produtos de confeitaria
ALIMENTOS
INGREDIENTES
ADITIVOS
CLASSIFICAÇÃO
CÓDIGO
INS
CORANTES
NATURAIS
ARTIFICIAIS
SINTÉTICOS
IDÊNTICOS
AOS
NATURAIS
Chocolate em
barra - meio
amargo
Açúcar, liquor de cacau, gordura vegetal, leite em pó,
manteiga de cacau, emulsificantes lecitina de soja e
ricinoleato de glicerila e aromatizante
Lecitina de soja
Ricinoleato de
glicerila
Aromatizante
Emulsificante
Emulsificante
Aromatizante
322
476
-
* * *
Chocolate ao
leite
Acúcar; massa de cacau; manteiga de cacau; leite em
pó integral; soro de leite em pó; gordura vegetal;
gordura de manteiga desidratrada; emulsificantes:
lecitina de soja, poliglicerol, polirricinoleato;
aromatizante.
Lecitina de soja
Poliglicerol
polirricinoleato
Aromatizante
Emulsificante
Emulsificante
Aromatizante
322
476
-
* * *
Brigadeiro Leite condensado (leite padronizado e açúcar);
alimento achocolato em pó
( açúcar, cacau em pó,maltodextrina, minerais,
vitaminas, emulsificante lecitina de soja, aromatizante
e antioxidante ácido ascórbico); água; açúcar;
maltodextrina; espessantes gelatina e pectina.
Maltodextrina
Lecitina de soja
Aromatizante
Ácido ascórbico
Gelatina
Pectina
Espessante
Emulsificante
Aromatizante
Antioxidante
Espessante
Espessante
636
322
-
300
---
440
* * *
Bombom Água, açúcar, casquinha de biscoito (água, farinha de
trigo enriquecida com ferro e ácido fólico, açúcar,
oleína de palma, sal, emulsificante lecitina de soja e
Mono e
diglicerídeos ácido
graxos
Emulsificante
471
Caramelo I
* *
78
corante caramelo I), gordura vegetal, leite em pó
desnatado, castanha-de-caju, óleo vegetal de palma,
xarope de glicose, lactose, cacau em pó, liquor de
cacau, farinha de trigo enriquecida com ferro e ácido
fólico, soro de leite, caramelo, extrato de malte, doce
de leite, óleo vegetal de milho, amido, leite em pó
integral, manteiga de cacau, flocos de arroz, sal,
emulsificantes mono e diglicerídeos ácido graxos,
lecitina de soja e ricinoleato de glicerila, corante
caramelo I, espessantes goma guar, goma jataí,
carragena e goma xantana, aromatizantes, regulador de
acidez bicarbonato de sódio e agente de firmeza fosfato
de cálcio.
Lecitina de soja
Ricinoleato de
glicerila
Caramelo I
Goma guar
Goma jataí
Carragena
Goma xantana
Aromatizantes
Bicarbonato de
sódio
Fosfato de cálcio
Emulsificante
Emulsificante
Corante natural
Espessante
Espessante
Espessante
Espessante
Aromatizante
Regulador de acidez
Agente de firmeza
322
466
150 a
412
410
407
415
-
500 (ii)
412 iv
Chocolate tipo
wafer
Açúcar, farinha de trigo enriquecida com ferro e ácido
fólico, gordura vegetal hidrogenada, massa de cacau,
gordura vegetal, cacau, soro de leite em pó, farinha de
soja, amendoim, sal, flocos de arroz, óleo vegetal, leite
em pó integral, manteiga de cacau, gordura de
manteiga desidratada, extrato de malte, emulsificantes:
lecitina de soja e poliglicerol polirricinoleato, fermento
químico bicarbonato de sódio e aromatizante
Lecitina de soja
Poliglicerol
polirricinoleato
Bicarbonato de
sódio
Aromatizante
Emulsificante
Emulsificante
Fermento químico
Aromatizante
322
476
500 (ii)
-
* * *
Leite
condensado
Leite fluido integral e/ou leite em pó integral
reconstituido; açúcar; creme de leite e lactose.
* * * * * *
Confeito de Açúcar, glicose, soro de leite, gordura vegetal, leite Caramelo IV Corante processo 150d * * Caramelo IV
79
caramelo desnatado, massa de cacau, creme de leite, sal, corante
caramelo IV, emulsificante mono e diglicerídeos de
ácidos graxos comestíveis, estabilizante lecitina de
soja, aromatizante.
Mono e
diglicerídeos de
ácidos graxos
comestíveis
Lecitina de soja
Aromatizante
sulfito amônio
Emulsificante
Estabilizante
Aromatizante
471
322
-
Balas coloridas Açúcar; xarope de glicose; gordura vegetal; fécula da
mandioca; acidulante ácido citrico; aromatizantes;
gelificantes: goma arábica; goma gelana;
carboximetilcelulose; maltodextrina; amido de milho;
goma gelana; emulsificantes ésteres graxos de
sacarose; corantes naturais vermelho beterraba e
caroteno; corante sintético idêntico ao natural
betacaroteno; glaceante cera de carnaúba.
Ácido cítrico
Aromatizante
Goma arábica
Goma gelana
Carboximetilcelulos
e
Maltodextrina
Goma gelana
Ésteres graxos de
sacarose
Vermelho
beterraba
Caroteno
Betacaroteno
Acidulante
Aromatizantes
Gelificante
Gelificante
Emulsificante
Espessante
Gelificante
Emulsificante
Corante natural
Corante natural
Corante sintético
330
-
414
418
466
636
418
473
162
160 a (ii)
160 a(i)
Vermelho de
beterraba
Caroteno
*
Betacaroteno
80
Cera de carnaúba
idêntico ao natural
Glaceante
903
81
Apêndice 5. Óleos e margarina
ALIMENTOS
INGREDIENTES
ADITIVOS
CLASSIFICAÇÃO
CÓDIGO
INS
CORANTES
NATURAIS
ARTIFICIAIS
SINTÉTICOS
IDÊNTICOS
AOS
NATURAIS
Óleo de soja Óleo de soja refinado geneticamente
modificado.
- - - * * *
Azeite de Oliva Azeite extra virgem - - - * * *
Margarina light Água; óleos vegetais líquidos e
interesterificados; sal; soro de leite em pó;
leite em pó desnatado; vitamina A;
estabilizantes: mono e diglicerídeos de
ácidos graxos e ésteres de poliglicerol de
ácido ricinoléico; conservadores: sorbato de
potássio, benzoato de sódio; aromatizantes:
aroma idêntico ao natural; acidulante: ácido
citrico; antioxidantes: Edta cálcio dissódico;
TBHQ e BHT; corante: betacaroteno
sintético idêntico ao natural.
Mono e
diglicerídeos de
ácidos graxos
Ésteres de
poliglicerol de
ácido ricinoléico
Sorbato de
potássio
Benzoato de
sódio
Aroma idêntico
ao natural
Ácido citrico
Edta cálcio
dissódico TBHQ
Estabilizante
Estabilizante
Conservador
Conservador
Aromatizante
Acidulante
Antioxidante
471
476
202
211
-
330
385
* * Betacaroteno
82
BHT
Betacaroteno
Antioxidante
Corante sintético
idêntico ao natural.
321
160 a (i)
83
Apêndice 6. Ovos e derivados
ALIMENTOS
INGREDIENTES
ADITIVOS
CLASSIFICAÇÃO
CÓDIGO
INS
CORANTES
NATURAIS
ARTIFICIAIS
SINTÉTICOS
IDÊNTICOS
AOS
NATURAIS
Maionese
industrializada
tradicional
Água, óleo vegetal, ovos pasteurizados,
amido modificado, vinagre, açúcar, sal, suco
de limão, acidulante ácido láctico,
estabilizante goma xantana, conservador
ácido sórbico, sequestrante edta cálcio
dissódico, corante páprica, aromatizante e
antioxidantes ácido cítrico, bht e bha.
Ácido láctico
Goma xantana
Ácido sórbico
Edta cálcio
dissódico
Páprica
Aromatizante
Ácido cítrico
BHT
BHA
Acidulante
Estabilizante
Conservador
Sequestrante
Corante natural
Aromatizante
Antioxidante
Antioxidante
Antioxidante
270
415
200
385
160c
-
330
321
320
Páprica
* *
84
Apêndice 7. Peixes
ALIMENTOS
INGREDIENTES
ADITIVOS
CLASSIFICAÇÃO
CÓDIGO INS
CORANTES
NATURAIS
ARTIFICIAIS
SINTÉTICOS
IDÊNTICOS AOS
NATURAIS
Sardinha
enlatada
Sardinha, água de constituição (ao
próprio suco), óleo vegetal de soja e
sal.
* * * * *
85
Apêndice 8. Geleias / doces
ALIMENTOS
INGREDIENTES
ADITIVOS
CLASSIFICAÇÃO
CÓDIGO
INS
CORANTES
NATURAIS
ARTIFICIAIS
SINTÉTICOS
IDÊNTICOS
AOS
NATURAIS
Sorvete de
napolitano
Sorvete sabor creme com flocos de
chocolate branco (água, açúcar,
chocolate branco, gordura vegetal,
xarope de glicose, soro de leite, leite em
pó desnatado, maltodextrina, espessantes
goma guar, goma jataí e carragena,
emulsificante mono e diglicerídeos de
ácidos graxos, corantes naturais urucum
e cúrcuma e aromatizantes), sorvete
sabor morango com flocos sabor
chocolate (água, açúcar, flocos sabor
chocolate (gordura vegetal, açúcar, cacau
em pó, lactose, óleo de milho, leite em
pó desnatado, emulsificantes lecitina de
soja e ricinoleato de glicerila e
aromatizante), gordura vegetal, xarope
de glicose, soro de leite, leite em pó
Creme:
Maltodextrina
Goma guar
Goma jataí
Carragena
Mono
e diglicerídeos de ácidos
graxos
Urucum
Cúrcuma
Aromatizantes
Morango:
Lecitina de soja
Ricinoleato de glicerila
Aromatizante
Espessante
Espessante
Espessante
Espessante
Emulsificante
Corante natural
Corante natural
Aromatizante
Emulsificante
Emulsificante
636
412
410
407
471
160b
100
-
322
476
Urucum
Cúrcuma
* *
86
desnatado, maltodextrina, aromatizante,
espessantes goma guar, goma jataí e
carragena e emulsificante mono e
diglicerídeos de ácidos graxos) e sorvete
de chocolate maltado (leite reconstituído
integral, açúcar, extrato de malte, xarope
de glicose, cacau em pó, maltodextrina,
gordura vegetal, leite em pó desnatado,
sal, espessantes goma guar, goma jataí e
carragena, emulsificante mono e
diglicerídeos de ácidos graxos e
aromatizante).
Chocolate:
Maltodextrina
Goma guar
Goma jataí
Carragena
Mono e diglicerídeos de
ácidos graxos e
Aromatizante
Maltodextrina
Aromatizante
Goma guar
Goma jataí
Carragena
Mono e diglicerídeos de
ácidos graxos
Aromatizante
Espessante
Espessante
Espessante
Espessante
Emulsificante
Aromatizante
Espessante
Aromatizante
Espessante
Espessante
Espessante
Emulsificante
-
636
412
410
407
471
-
636
-
412
410
407
471
Sorvete de
chocolate com
morango
Água, açúcar, gordura vegetal, leite em
pó desnatado, flocos sabor chocolate
(gordura vegetal, açúcar, cacau em pó,
lactose, óleo de milho, leite em pó
desnatado, emulsificantes lecitina de soja
Lecitina de soja
Ricinoleato de glicerila
Aromatizante
Mono e diglicerídeos de
ácidos graxos
Emulsificante
Emulsificante
Aromatizante
Emulsificante
322
476
-
471
Carmim
* *
87
e ricinoleato de glicerila e aromatizante),
xarope de glicose, soro de leite, amido,
emulsificante mono e diglicerídeos de
ácidos graxos, espessantes goma guar,
goma jataí e carragena, corante natural
carmim e aromatizante.
Goma guar
Goma jataí
Carragena
Carmim
Aromatizante
Espessante
Espessante
Espessante
Corante natural
Aromatizante
412
410
407
120
-
Goiabada Polpa de goiaba; açúcar; açúcar liquído;
acidulante ácido citrico.
Ácido cítrico Acidulante 330 * * *
88
Apêndice 9. Carnes
ALIMENTOS
INGREDIENTES
ADITIVOS
CLASSIFICAÇÃ
O
CÓDIGO
INS
CORANTES
NATURAIS
ARTIFICIAIS
SINTÉTICOS
IDÊNTICOS
AOS
NATURAIS
Carne de
conserva
Carne bovina; carne mecanicamente
separada de aves; água; miúdo de bovino
(coração); fécula de mandioca (5%); sal;
proteína de soja; acúcar; aromas naturais
(noz moscada, capsicum, pimentas brancas e
pretas); proteína animal de colágeno;
estabilizante tripolifosfato de sódio;
antioxidante eritorbato de sódio; espessante
carragena; espessante goma guar;
conservante nitrito de sódio.
Tripolifosfato
de sódio
Eritorbato de
sódio
Carragena
Goma guar
Nitrito de
sódio
Estabilizante
Antioxidante
Espessante
Espessante
Conservador
451i
316
407
412
250
* * *
Empanado de
frango
Carne de frango; água; pele de frango;
farinha de milho; farinha de rosca; gordura
vegetal; farinha de trigo enriquecida com
ferro e ácido fólico; proteína de soja; farinha
de arroz; sal; amido; leite em pó integral;
Tripolifosfato
de sódio
Polifosfato de
sódio
Estabilizante
Estabilizante
451i
452i
Urucum * *
89
cebola; xarope de glucose; pimenta preta;
aromatizantes: aroma natural de alho;
Estabilizantes: tripolifosfato de sódio e
polifosfato de sódio; antioxidante:
isoascorbato de sódio; espessante: goma
xantana; corante: urucum.
Isoascorbato
de sódio
Goma
xantana
Urucum
Antioxidante
Espessante
Corante natural
316
415
160b
Hambúrguer Carne de frango; carne bovina; água;
gordura bovina; cebola; proteína de soja;
gordura suína; gordura de frango; sal;
pimenta branca; alho; extrato de alecrim;
maltodextrina; estabilizante: tripolifosfato de
sódio; corantes: caramelo I e carmim de
cochonilha.
Maltodextrina
Tripolifosfato
de sódio
Caramelo I
Carmim de
cochonilha
Espessante
Estabilizante
Corante natural
Corante natural
636
451i
150 a
120
Carmim de
cochonilha
Caramelo I
* *
Linguiça
calabresa
Carne suína; carne mecanicamente ave
(frango e/ou peru); gordura suína; sal;
açúcar; pimenta calabresa; aromatizantes:
aroma natural de fumaça, aroma naturais de
pimenta calabresa, noz moscada e pimenta
Aroma
natural de
fumaça aroma
naturais de
pimenta
Aromatizante
-
Carmim de
cochonilha
* *
90
preta e aroma idênticos ao naturais de alho,
erva doce e orégano; estabilizante:
tripolifosfato de sódio; realçador de sabor
glutamato monossódico; corantes: caramelo
IV e carmim de cochonilha; antioxidante:
isoascorbato de sódio; conservador: nitrito
de sódio.
calabresa,noz
moscada,
pimenta preta
Aroma
idênticos ao
naturais de
alho, erva
doce e
orégano
Tripolifosfato
de sódio
Glutamato
monossódico
Caramelo IV
Carmim de
cochonilha
Isoascorbato
de sódio
Aromatizante
Estabilizante
Realçador de sabor
Corante processo
sulfito amônio
Corante natural
Antioxidante
-
451i
621
150d
120
316
91
Nitrito de
sódio
Conservador
250
Mortadela Carne mecanimente separada de aves
(frango e/ou galinha e/ou peru); gordura
suína; pele suína; amido; protéina de soja;
água; sal; carne suína; míudos suínos (pode
conter fígado, língua, rim e/ou coração);
açúcar; regulador de acidez: lactato de sódio;
aromatizantes: aromas naturais de carne,
fumaça, pimenta preta, pimenta vermelha;
aromas idênticos aos naturais de noz
moscada e cardomomo; estabilizantes:
tripolifosfsto de sódio; pirofosfato de
dissódico; antioxidante: isoascorbato de
sódio; conservador: nitrito de sódio.
Lactato de
sódio
Aromas
naturais de
carne, fumaça,
pimenta preta,
pimenta
vermelha
Aromas
idênticos aos
naturais de
noz moscada e
cardomomo
Tripolifosfato
de sódio
Pirofosfato de
dissódico
Regulador de
acidez
Aromatizante
Aromatizante
Estabilizante
Estabilizante
325
-
-
451i
450iii
* * *
92
Isoascorbato
de sódio
Nitrito de
sódio
Antioxidante
Conservador
316
250
Presunto
cozido
Pernil suíno; sal; açúcar; especiarias
naturais; estabilizante polifosfato de sódio;
antioxidante eritorbato de sódio; conservante
nitrito e nitrato de sódio.
Polifosfato de
sódio
Eritorbato de
sódio
Nitrato de
sódio
Estabilizante
Antioxidante
Conservador
452i
316
251
* * *
Presunto de
peru
Sobrecoxa de peru, água, proteína de soja,
sal, sal hipossódico, açúcar, cebola, pimenta
do reino, orégano, louro, pimenta calabresa,
espessante: carragena, estabilizantes:
tripolifosfato de sódio, pirofosfato
tetrassódico e hexametafosfato de sódio,
aromatizantes: aroma natural de fumaça e
aromas naturais, antioxidante: isoascorbato
de sódio, conservador: nitrito de sódio,
corante: carmim de cochonilha.
Carragena
Tripolifosfato
de sódio
Pirofosfato
tetrassódico
Hexametafosf
ato de sódio
Aroma
Espessante
Estabilizante
Estabilizante
Estabilizante
407
451i
450ii
452i
Carmim de
cochonilha
* *
93
natural de
fumaça e
aromas
naturais
Isoascorbato
de sódio
Nitrito de
sódio
Carmim de
cochonilha
Aromatizante
Antioxidante
Conservador
Corante natural
-
316
250
120
Salsicha Carne mecanicamente separada de ave
(frango e/ou galinha e/ou peru), carne suína,
água, gordura suína, proteína de soja,
miúdos suínos (pode conter fígado, língua,
rim e/ou coração), sal, amido, açúcar, alho,
cebola, pimenta branca, pimenta calabresa,
noz-moscada, regulador de acidez: lactato de
sódio e citrato de sódio, estabilizantes:
tripolifosfato de sódio e pirofosfato
dissódico, aromatizantes: aromas naturais de
(fumaça, orégano, coentro), realçador de
sabor: glutamato monossódico, antioxidante:
Lactato de
sódio
Citrato de
sódio
Tripolifosfato
de sódio
Pirofosfato
dissódico
Aromas
Regulador de
acidez
Regulador de
acidez
Estabilizante
Estabilizante
325
331 (iii)
451i
339ii
Urucum
Carmim de
cochonilha
* *
94
isoascorbato de sódio, corantes: urucum e
carmim de cochonilha, conservador: nitrito
de sódio.
naturais de
(fumaça,
orégano,
coentro)
Glutamato
monossódico
Isoascorbato
de sódio
Urucum
Carmim de
cochonilha
Nitrito de
sódio
Aromatizante
Realçador de sabor
Antioxidante
Corante natural
Corante natural
Conservador
-
621
316
160b
120
250
95
Apêndice 10. Molhos para saladas
ALIMENTOS
INGREDIENTES
ADITIVOS
CLASSIFICAÇÃO
CÓDIGO
INS
CORANTES
NATURAIS
ARTIFICIAIS
SINTÉTICOS
IDÊNTICOS
AOS
NATURAIS
Catchup Tomate; açúcar; vinagre; sal;
condimentos; acidulante ácido citrico;
conservante sorbato de pótassio.
Ácido citrico
Sorbato de
pótassio
Acidulante
Conservador
330
202
* * *
Molho de tomate
industrializado
Tomate; cebola; açúcar; amido
modificado de milho; sal; óleo de soja;
alho; salsa; orégano; manjerona;
tomilho; espessante: goma xantana.
Goma xantana Espessante 415 * * *
96
Apêndice 11. Açúcar e xaropes
ALIMENTOS
INGREDIENTES
ADITIVOS
CLASSIFICAÇÃO
CÓDIGO
INS
CORANTES
NATURAIS
ARTIFICIAIS
SINTÉTICOS
IDÊNTICOS
AOS
NATURAIS
Gelatina de
morango
Açúcar, gelatina, sal, vitaminas: A, C e E,
reguladores de acidez ácido fumárico e citrato
de sódio, aromatizante, edulcorantes artificiais
aspartame, ciclamato e acessulfame de potássio
e sacarina sódica, corantes artificiais bordeaux S
e amarelo crepúsculo FCF.
Ácido fumárico
Citrato de sódio
Aromatizante
Aspartame
Ciclamato
Acessulfame de
potássio
Sacarina sódica
Bordeaux S
Amarelo
crepúsculo FCF
Regulador de acidez
Regulador de acidez
Aromatizante
Edulcorante
Edulcorante
Edulcorante
Edulcorante
Corante artificial
Corante artificial
297
331iii
-
951
952
950
954
123
110
* Bordeaux S
Amarelo
crepúsculo FCF
*
97
Açúcar Sacarose * - - * * *
Adoçante Água; sorbitol; ciclamato de sódio; sacarina
sódica; ácido benzoico e metilparabeno
Sorbitol
Ciclamato de
sódio
Sacarina sódica
Ácido benzoico
Metilparabeno
Edulcorante
Edulcorante
Edulcorante
Conservador
Conservador
420
952
954
210
218
* * *
98
Apêndice 12. Hortaliças Em Conserva
ALIMENTOS
INGREDIENTES
ADITIVOS
CLASSIFICAÇÃO
CÓDIGO
INS
CORANTES
NATURAIS
ARTIFICIAIS
SINTÉTICOS
IDÊNTICOS
AOS
NATURAIS
Ervilha enlatada Ervilha reidratada; salmoura
(água, sal e açúcar);
estabilizante cloreto de
cálcio.
Cloreto de cálcio Estabilizante 509 * *
99
Apêndice 13. Sopas
ALIMENTOS
INGREDIENTES
ADITIVOS
CLASSIFICAÇÃO
CÓDIGO
INS
CORANTES
NATURAIS ARTIFICIAIS SINTÉTICOS
IDÊNTICOS
AOS
NATURAIS
Tempero em pó Sal; colorífico; alho; cebola; orégano;
salsa; louro; condimentos preparados
de alho e cebola; realçadores de sabor
glutamato monossódico, inosinato
dissódico, guanilato dissódico.
Colorífico (urucum)
Glutamato
monossódico
Inosinato dissódico
Guanilato dissódico
Corante natural
Realçador de sabor
Realçador de sabor
Realçador de sabor
160b
621
631
627
Urucum * *
Sopa em pó sabor
galinha
Macarrão (farinha de trigo
enriquecida com ferro e ácido fólico,
água e corante urucum); amido; sal;
farinha de trigo enriquecida com
ferro e ácido fólico; batata; açúcar;
óleo vegetal; peito de frango;
cenoura; tomate; alho poró; salsa;
cúrcuma; carne de galinha; noz
Macarrão
Urucum
Aromatizantes
Glutamato
monossódico
Inosinato de sódio
Corante natural
Aromatizante
Realçador de sabor
Realçador de sabor
160 b
-
621
631
Urucum
* *
100
moscada; cebola; alho;
aromatizantes; realçadores glutamato
monossódico e inosinato de sódio;
antiumectante dióxido de silicio.
Dióxido de silicio Antiumectante 551