Adesguiano 219 AGO - Associação dos Diplomados da Escola...

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ADESGUIANO Rio de Janeiro - Boletim Informativo - Outubro de 2002 - Ano XXXI - Nº 221 IMPRESSO ESPECIAL CONTRATO Nº 050200778-8/2002 ECT/DR/RJ ADESG 23 de outubro dia do aviador INAUGURAÇÃO DO RETRATO DO TEN-BRIG-DO-AR ASTOR NINA DE CARVALHO NETTO Foi bastante significativa a solenida- de de aposição do retrato do Ten. Brig. Astor Nina de Carvalho Netto, Secre- tário de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais do Ministério da Defe- sa, na Galeria dos Presidentes de Hon- ra da ADESG, no dia 24 de outubro. Abrindo a solenidade, o Presidente Paiva se disse gratificado com o aten- dimento do Brig. Astor ao convite que lhe fora formulado, comparecendo à ADESG,embora tendo compromisso a cumprir em Brasília, no mesmo dia, onde seria alvo de outra homenagem. Lembrou o Alte. Paiva da estreita li- gação do homenageado com a ADESG, posto que, na qualidade de comandan- te de uma unidade da Força Aérea, em Salvador, Bahia, deu todo apoio à nos- sa Delegacia ali sediada, cedendo-lhe acomodações dignas para o seu pleno funcionamento. Destacou, por outro lado, aspectos da vida militar do homenageado, figura muito estimada não apenas nos meios castrenses, mas fora deles. Finalizando o seu pronunciamento, convidou o Brig. Astor para, juntos, descerrarem o re- trato aposto na Galeria de Honra, sob aplausos gerais. Agradecendo, o Brig. Astor declarou-se emocionado com a homenagem, ressaltando a sua admiração e respeito pelo trabalho desenvolvido pela ADESG em todo o Brasil, levando cultura e aulas de civismo através de suas Delegacias e Representações. Relembrou o apoio que emprestara à Delegacia de Salvador ao tempo em que ali comandara a Base Aérea, dizendo-se gratificado pelos frutos produzidos pelos adesguianos da Bahia em favor das grandes causas nacionais. Ao encerrar as suas palavras, o Brig. Astor disse de sua grande satisfação em receber a homenagem, considerando- a uma das mais importantes de sua vida. Na foto acima, o presidente da ADESG, Alte Paiva, quando pronunciava saudação ao Brig. Astor na presença de várias autoridades. Na foto à direita, o Brig. Astor agradecendo a homenagem que lhe fora prestada com a aposição do seu retrato na Galeria dos Presidentes de Honra. Em homenagem à Força Aérea Brasileira e ao Dia do Aviador publicamos a Ordem do Dia do Comandante da Aeronáutica Ten.-Brig. Carlos de Almeida Batista (pág 3) A ADESG prestou merecida homenagem ao seu Presidente de Honra, Brig. Astor Nina de Carvalho Netto, no decorrer do almoço de confraternização realizado no Clube da Aeronáutica, prestigiado com a presença de eminentes adesguianos. Em nome da entidade, o ex-presidente, médico Moacir Elias, pronunciou discurso, exaltando a figura do Presidente de Honra da ADESG. O Brig. Astor agradeceu as palavras do ex-presidente da ADESG, dizendo-se feliz por estar entre amigos adesguianos, cujo trabalho, na difusão dos conceitos e Fundamentos Básicos ensinados na Escola Superior de Guerra, tanto admira e aplaude. A seguir falou sobre as atividades desenvolvidas pelo Ministério da Defesa, principalmente na Amazônia, deixando a todos entusiasmados com os fatos relatados. (Pág 4) ALMOÇO DE CONFRATERNIZAÇÃO

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1Rio de Janeiro, Outubro de 2002 ADESGUIANO

ADESGUIANORio de Janeiro - Boletim Informativo - Outubro de 2002 - Ano XXXI - Nº 221

IMPRESSO ESPECIALCONTRATO

Nº 050200778-8/2002

ECT/DR/RJADESG

23 de outubrodia do aviador

INAUGURAÇÃO DO RETRATO DO TEN-BRIG-DO-AR ASTOR NINA DE CARVALHO NETTO

Foi bastante significativa a solenida-de de aposição do retrato do Ten. Brig.Astor Nina de Carvalho Netto, Secre-tário de Política, Estratégia e AssuntosInternacionais do Ministério da Defe-sa, na Galeria dos Presidentes de Hon-ra da ADESG, no dia 24 de outubro.

Abrindo a solenidade, o PresidentePaiva se disse gratificado com o aten-dimento do Brig. Astor ao convite quelhe fora formulado, comparecendo àADESG,embora tendo compromisso a

cumprir em Brasília, no mesmo dia, ondeseria alvo de outra homenagem.

Lembrou o Alte. Paiva da estreita li-gação do homenageado com a ADESG,posto que, na qualidade de comandan-te de uma unidade da Força Aérea, emSalvador, Bahia, deu todo apoio à nos-sa Delegacia ali sediada, cedendo-lheacomodações dignas para o seu plenofuncionamento.

Destacou, por outro lado, aspectosda vida militar do homenageado, figura

muito estimada não apenas nos meioscastrenses, mas fora deles. Finalizandoo seu pronunciamento, convidou o Brig.Astor para, juntos, descerrarem o re-trato aposto na Galeria de Honra, sobaplausos gerais.

Agradecendo, o Brig. Astordeclarou-se emocionado com ahomenagem, ressaltando a suaadmiração e respeito pelo trabalhodesenvolvido pela ADESG em todo oBrasil, levando cultura e aulas de civismo

através de suas Delegacias eRepresentações.

Relembrou o apoio que emprestaraà Delegacia de Salvador ao tempo emque ali comandara a Base Aérea,dizendo-se gratificado pelos frutosproduzidos pelos adesguianos da Bahiaem favor das grandes causas nacionais.

Ao encerrar as suas palavras, o Brig.Astor disse de sua grande satisfação emreceber a homenagem, considerando-a uma das mais importantes de sua vida.

Na foto acima, o presidente da ADESG, Alte Paiva, quando pronunciava saudação ao Brig. Astor na

presença de várias autoridades. Na foto à direita, o Brig. Astor agradecendo a homenagem que lhe fora

prestada com a aposição do seu retrato na Galeria dos Presidentes de Honra.

Em homenagem à Força Aérea Brasileira e ao Dia do Aviador publicamos a Ordem do Dia do Comandanteda Aeronáutica Ten.-Brig. Carlos de Almeida Batista (pág 3)

A ADESG prestou merecida homenagem ao seu Presidente de Honra,Brig. Astor Nina de Carvalho Netto, no decorrer do almoço deconfraternização realizado no Clube da Aeronáutica, prestigiado com apresença de eminentes adesguianos.

Em nome da entidade, o ex-presidente, médico Moacir Elias, pronuncioudiscurso, exaltando a figura do Presidente de Honra da ADESG.

O Brig. Astor agradeceu as palavras do ex-presidente da ADESG,dizendo-se feliz por estar entre amigos adesguianos, cujo trabalho, na difusãodos conceitos e Fundamentos Básicos ensinados na Escola Superior deGuerra, tanto admira e aplaude.

A seguir falou sobre as atividades desenvolvidas pelo Ministério da Defesa,principalmente na Amazônia, deixando a todos entusiasmados com os fatosrelatados. (Pág 4)

ALMOÇO DECONFRATERNIZAÇÃO

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2Rio de Janeiro, Outubro de 2002 ADESGUIANO

ADESGUIANOInformativo da Associação dos Diplomados da

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2º Vice-Pres. Maj. Brig. Celso Viegas de CarvalhoRedação

Editor: José Roberto de S. CavalcanteReg. Profissional no MTIC nº 44347, série 45

Matrícula no Sindicato dos JornalistasProfissionais no Estado do Amazonas nº 47.

FotografiaMaria do CarmoDiagramação

Jocimar Silva Pequeno e Carlos Eduardo Boaventura dos Santos

CirculaçãoRinaldo Luiz dos Santos Lima

Departamento de DivulgaçãoCMG Newton Lemos de Azeredo

Relações PúblicasEdson Schettine de Aguiar

O jornal ADESGUIANO é impresso porcortesia da FOLHA DIRIGIDA.

PRESIDENTES DE HONRADr. Geraldo Magela da Cruz Quintão

Ministro da DefesaV.Alte Adilson Vieira de Sá

Cmte da ESGTen. Brig. Astor Nina de Carvalho Netto

Sec. de Polt. e Estratégia e Ass. Internac. do MD

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Marechal Oswaldo Cordeiro de FariasDr. Antônio Salém

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Cons. Com. Lício Ramos AraújoCMG Orlando Raso

Gen Ex Heraldo Tavares AlvesProc. Hermano Cordeiro Pessoa Cavalcanti

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Profª Ignez Campos Cabral2º Secretário

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Adm. Onofre de Barros2º Tesoureiro

CMG José Heriberto Costa

CONSELHO FISCALEfetivos

Gen. Div. Joaquim Abreu FonsecaEcon. Luiz Victor Werneck Borelli

Cel. Antonio Carlos Rodrigues Serra de CastroSuplentes

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CMG Newton Lemos de AzeredoDeptº Social

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Adm. Carlos MazelloDeptº de Relações Públicas

Profº Edson Schettine de AguiarDeptº Jurídico

Adv. José Roberto de Souza CavalcanteAdv. Américo Barbosa de Paula Chaves

Deptº de InformáticaCMG Laércio Caldeira de Andrada NetoASSESSORIAS E COORDENAÇÕESAssessoria Especial da Presidência

Profº Luiz Carlos Albuquerque dos SantosAssessoria de Assuntos Patrimoniais

Brig. Henrique de Assis de LimaAssessoria para Assuntos Internacionais

Emb. Agildo Séllos MouraCoordenadoria para LDR

Cel Airton Francisco Campos Tirado,Cel Aildon Dornellas de Carvalho

Profª. Dirce Cardoso Pereira

Associação dos Diplomadosda Escola Superior de Guerra

INFORME ADESGUIANO

ASSISTÊNCIA MÉDICO-SOCIAL

Conforme já foi informado noADESGUIANO de setembro último, seráimplantada na ADESG a AssistênciaMédico-Social, sem ônus para aentidade. Com esse objetivo, seráconfeccionada uma carteira especial,com a validade de seis meses,correspondendo à semestralidadepaga. A relação de médicos e dentistasestá em fase de elaboração.

O programa será extensivo aesposo(a), filho(a), companheiro(a),pai/mãe, padrasto/madrasta, menorsob guarda, curatelado, ex-esposo(a),ex-companheiro(a), e empregados daADESG.

DIA DA SECRETÁRIA

No dia 30 de setembro próximopassado, ocorreu o dia dedicado àSecretária, ou seja, daquela quetrabalha incansavelmente, dedicandosua experiência, zelo e eficiência aserviço de seu Chefe imediato.

Em atenção à data, o Diretor doDep. Jurídico José Roberto Cavalcantedestacou o trabalho desenvolvido pelaSecretária da Presidência, sra. MariaEstrella Pena Garcia, propondo umvoto de louvor à mesma, emhomenagem ao evento.

O voto, aprovado pela DiretoriaExecutiva, foi extensivo às Secretárias,de um modo geral.

SITE DA ADESG

Estuda-se a inclusão, no site daADESG, de trabalhos apresentadosnos Ciclos de Estudos de Política eEstratégia, após seleção feita pelasDelegacias e Representações.

Conforme os entendimentos inici-ais, os trabalhos deverão ser encami-nhados à Administração Nacional parainclusão no site, a fim de que possamser lidos pelo universo de adesguianosinternautas.

Como se sabe, anualmente exce-lentes trabalhos são apresentados, eficam sem divulgação, constituindo-seem verdadeiro desperdício intelectual,daí a oportunidade da iniciativa.

CONCURSO DE MONOGRAFIAS

A Diretoria da ADESG estápensando em lançar um Concurso deMonografias, com temas específicos,para premiar as melhores escolhidas.

Será uma maneira de incentivar osadesguianos em produtivos trabalhosde interesse da sociedade brasileira, osquais poderão servir de base paraconsultas.

A forma de premiação está sendoestudada. O interessante, porém, é quea idéia prospere e se torne realidade.

De logo, informamos, que os trabalhosserão publicados na INTERNET.

DELEGACIA DO RIO GRANDE DO SUL

No dia 30 do corrente, no Auditó-rio do GBOEX, situado à Rua 7 deSetembro, em Porto Alegre, Rio Gran-de do Sul, teve lugar a solenidade deformatura Turma do XXXIX Curso deEstudos de Política e Estratégia, sobos auspícios da Delegacia da ADESGnaquela cidade, dirigida pelo Ten. Cel.Hélio Lourenço Ceratiti, e contandocom a participação da Pontifícia Uni-versidade Católica do Rio Grande doSul.

No convite para a solenidade quenos foi encaminhado, e ao qual agra-decemos, está escrito o seguinte: “...Pormais que baianos, cearenses, cariocas,paulistas, mineiros, gaúchos,paraibanos, goianos, amazonenses,paraenses...sejam diferentes uns dosoutros, há algo que nos identifica emqualquer lugar do mundo como brasi-leiros: o espírito de independência e oapego à liberdade, que aliados as nos-sas características naturais de amor efraternidade, um dia permitirão fazer doBrasil realmente um grande país.”

Os diplomados pelo XXXIX CEPEsão: Álvaro Mognol, Antônio Ediberto

de Carvalho, Aquiles Cezar dos San-

tos Jr., Carlos Eduardo G. da S.

Gastaud, Carlos Gomes Monteiro,

Carlos Roberto Aranha Minossi,

Darlan da Silva Adriano, Edgard Wil-

son Mondadori Filho, Egon Mundstock

Mayer, Favorino Andrade da

Fontoura, Genaro Machado

Beckenkamp, Hamilton Jesus Vieira

Pereira, Jane Belloc Damasceno

Ferreira, Jarbas Danil Giuliani Filho, Je-

sus Natal Silva de Oliveira, Jorge Luis

Neiman, José Mauro C. Rodrigues

Guma, Linda Alba Dutra Rymsza, Mil-

ton Batista Cardoso, Nelson Lídio

Nunes, Paulo César Maggenti

Varques, Paulo Ricardo B. de Vargas,

Ronaldo Pereira Gonçalves, Simone

Corrêa Souza, Teresa Maria Schembri,

Valdir Lauro Nether, Vânia Salete da

Costa Dornelles e Vera Domingues de

Figueiredo.

REVISTA

SEGURANÇA & DESENVOLVIMENTO

Até o final do ano em curso,estará em circulação a RevistaSegurança e Desenvolvimento,editada pela ADESG.

A Revista abrigará importantesmatérias de interesse geral, voltadaspara a linha de ação de nossaentidade no campo da cultura e docivismo.

A Revista juntamente com oADESGUIANO, têm circulaçãoprevista no Regulamento, sendoimportantíssimos na divulgação dasatividades levadas a efeito pelaADESG.

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3Rio de Janeiro, Outubro de 2002 ADESGUIANO

Com a aposição do retrato doTen. Brig. Astor Nina de CarvalhoNetto ficou completa a Galeria dosPresidentes de Honra daAssociação dos Diplomados daEscola Superior de Guerra.

Não foi o mero cumprimentode dispositivo regulamentar, massim a oportunidade de homenagearpessoas que estão integradas à vidade nossa entidade, e de quem amesma espera o decidido apoio,em sua caminhada comomultiplicadora dos ensinamentosministrados na Escola Superior deGuerra-ESG.

A aposição do retrato do BrigASTOR foi muito significativa, econtou com a maciça presença deilustres personalidades, entre asquais o Vice-Almirante AdilsonVieira de Sá, Comandante daEscola Superior de Guerra.

Essa integração ESG/ADESG émuito importante. Ambas caminhamjuntas, difundindo o binômioSegurança/ Desenvolvimento, comênfase nos aspectos ligados àdefesa.

Por oportuno, cabe salientar, queo nosso Presidente, Alte. Paiva,vem desenvolvendo um trabalhoprofícuo, procurando dinamizarcada vez mais a vida da ADESG,não apenas com Ciclos de Estudosde Política e Estratégia, mas atravésdo Ensino a Distância, de CiclosTemáticos, Conferências, Palestras,etc., onde apareça sempre o temadefesa, pois a ESG, de cujadoutrina se abebera a ADESG,integra o Ministério da Defesa.

A nossa Associação, assim, semesquecer jamais as suas raízes,procura traçar uma nova caminhadaa serviço da cultura, com aulas decivismo e de amor ao Brasil,debruçada que está no estudo deseus mais angustiantes problemas.

Para tanto, espera contar, cadavez mais, com o apoio decisivo desuas Delegacias e Representações,espalhadas por todos os rincões doterritório nacional.

O EDITOR

DIA DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA E DIA DO AVIADOR

Em sua caminhada histórica, ohomem vem abrindo as portas de suasconquistas.

O dia 23 de outubro de 1906,vislumbrando uma nova dimensão,rompeu os limites do céu para ahumanidade e passou a influenciar associedades de todos os povos. Umbrasileiro que, nos dez anos anteriores,vinha descobrindo a intimidade dosegredo das manobras aéreas porintermédio de seus balões, espantavao mundo, agora, com umarevolucionária concepção tecnológica– o vôo do mais-pesado-que-o-ar.Implantava, assim, uma desafiadoraatividade profissional que passaria aexigir uma nova visão científica, artísticae intelectual – o Aviador.

Somos aviadores porque SantosDumont, que viveu com a simplicidadedos sábios e a convicção dospredestinados, sonhou em contestar asfronteiras de seu tempo. Asimplicações decorrentes do vôo do 14Bis são tão grandes e as perspectivassão ainda incalculáveis, que é justa aafirmação de que tal contribuição parao progresso do homem superou, emmuito, a mais otimista expectativatemporal.

A versatilidade e o desenvolvimentoda aviação são fenômenos que aindatemos dificuldade de explicar dentrodos padrões normais de

desenvolvimento. Paralelamente aoessencial campo dos transportes emgeral, o avião, no plano militar, temintroduzido profundas alterações nabusca de soluções de segurança eintegração, reformulando conceitos dedefesa territorial.

Atualmente, quando os desafios domundo exigem de todos os brasileirosde bem uma perfeita comunhão deforças e vontades, a Força AéreaBrasileira tem buscado agregar valoresaos seus homens e ao seu acervomaterial, respeitando o imperativo deadoção de medidas que salva guardamas exigências de defesa do país.

Cada vez mais consciente da suaimportância na segurança nacional,procura por meio do aprimoramentopessoal, acompanhar a vertiginosaevolução da arma aérea. Entendendoa sua participação na manutenção dasmúltiplas riquezas impregnadas em seuterritório, busca, na aquisição de novosmeios, melhor cumprir a sua lavra devigilância aérea, no intento irrefutávelda continuidade da paz e do bem-estarde um povo que tanto ama o seu país.

A conhecida dicotomia entre o bemformar tripulações e a proximidade doesgotamento de qualquer extensão quepossa ser dada aos principais vetoresda FAB busca ser atenuada com oatual Programa de Fortalecimento.

O seu grau de importância para o

país e a magnitude dos meios queenvolvem induziram, de imediato, oengajamento da sociedade como umtodo, afastando, incondicionalmente, aidéia de que assunto de defesa éproblema dos militares e que a elespertence o privilégio do extremosacrifício em defesa da pátria.

É, pois, com ânimo democráticoque nós, os aviadores, atores do teatrode defesa, devemos aguardar, daquelesque representam o caráter social dopovo, a decisão mais consistente, noque tange à aquisição de novos meiospara o planejamento e a execução dadefesa aérea do Brasil.

As exigências de eficiência doshomens que se transformam nas retinasda vigilância de nosso espaço aéreosão irrefutáveis, obrigando-os, cadavez mais, a entender a legitimidade, aimportância e a necessidade de seuspapéis.

Aviadores BrasileirosAliado ao conjunto da sociedade

brasileira, homenageio meus irmãos deideal, compartilhando valores, glóriase tradições, cimentando um cotidianode ingentes esforços em prol dasegurança e da liberdade da naçãobrasileira.

Ten-Brig-do-Ar CARLOS DEALMEIDA B APTISTA

Comandante da Aeronáutica

Extraído do NOTAER nº 20 de 23/10/02

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4Rio de Janeiro, Outubro de 2002 ADESGUIANO

“Atender ao convite do Presidente daADESG, Almirante Paiva, para participardeste almoço é motivo de uma grande hon-ra e de imensurável satisfação.

Há anos, acompanho a ação da nossaAssociação e sei que ela, por intermédio dosAdesguianos, prestou e presta inestimáveisserviços à Nação, atuando em várias partesdo território nacional, cooperando para aelaboração de planos e programas para co-munidades locais e para o País como umtodo.

Por isso, constitui-se motivo de grandesatisfação estar hoje com esta platéia com-posta de profissionais idealistas e compe-tentes, dentre os quais destaco algunsdiletos amigos da Força Aérea Brasileiraaqui presentes.

A minha satisfação torna-se ainda mai-or em razão de saber que esta homenagemnão é prestada somente ao Secretário dePolítica, Estratégia e Assuntos Internacio-nais do Ministério da Defesa, mas tambémao oficial da nossa gloriosa Força Aérea,que revive em cada semana da asa as emo-ções do primeiro vôo solo e rememora asalegrias do piloto que cruza o céu azul, per-correndo as rotas luminosas do dever.

Sabedor de que este almoço de confra-ternização é também um almoço de traba-lho, onde o convidado tem a oportunidadeímpar de falar sobre a sua área de atuação, econsiderando que a minha Secretaria tem aresponsabilidade de orientar as atividadesde ensino e de estudos da Escola Superiorde Guerra quero inicialmente ressaltar a im-portância da ESG que, como disse o Minis-tro da Defesa, Geraldo Quintão, é a “célulamater” da ADESG, através dos cursos e ci-clos de estudos que ministra.

Consideramos a ESG o braço acadêmicodo Ministério da Defesa e vemos na ADESGuma espécie de laboratório de idéias quemuito contribui para a formulação das linhasdo pensamento estratégico de defesa, sen-do também a grande difusora da doutrina edo pensamento da ESG no Brasil.

Vale aqui relembrar que o Senhor Minis-tro, no almoço mensal de 29 de agosto, abor-dou o processo de reformulação dos cur-sos da ESG, no sentido de adequá-los àsnovas realidades nacional e mundial, e quea nossa Secretaria é responsável pela coor-denação e supervisão das medidas que es-tão sendo implementadas.

Feita essa referência à ESG e à ADESG,vamos falar um pouco mais da Secretaria dePolítica, Estratégia e Assuntos Internacio-nais que é responsável pela função político-estratégica do Ministério da Defesa, estan-do entre suas atribuições a formulação dasbases da Política de Defesa Nacional, aí in-cluindo-se as decorrentes Política e Estraté-gia Militar de Defesa e a condução dos as-suntos internacionais, no âmbito da Defesa.

Merece ser citada a elaboração de doisimportantes documentos, até entãoinexistentes:

A Política Militar de Defesa, que esta-belece os objetivos militares de defesa e asdiretrizes gerais de emprego das Forças Ar-madas, e a Estratégia Militar de Defesa, queorienta o emprego combinado e os decor-rentes planos estratégicos.

Como a Política de Defesa Nacional estávoltada primordialmente para ameaças ex-ternas, o Quadro Internacional é o grandebalizador das ações da nossa Secretaria.

Da avaliação da conjuntura mundial,constata-se ser improvável, no momento,uma guerra generalizada, como as duasguerras mundiais do século passado, en-volvendo grandes potências em camposopostos.

A hipótese de conflito leste-oeste desa-pareceu, o muro de Berlim caiu e o comunis-mo, como sistema social, político eeconômico tornou-se inexpressivo.

Por outro lado, a possibilidade de umaguerra interestatal, colocando o Brasil embeligerância com países da América do Sul,também é remotíssima, para não dizer im-provável, no momento.

A criação do MERCOSUL e os mecanis-mos de cooperação nele estabelecidos apro-ximaram o Brasil dos países do Cone Sul etornaram remotas as velhas hipóteses deguerra levantadas em décadas passadas.

Entretanto, como todos nós sabemos, oQUADRO INTERNACIONAL é mutável emuitas vezes imprevisível, como nos mos-traram os acontecimentos de 11 de setem-bro de 2001, quando o mundo abismado,viu o imenso e poderoso Pentágono ser ata-cado e as torres do World Trade Centerdestruídas.

Sabemos portanto que, embora consi-deradas afastadas, no momento, as hipóte-ses de guerras convencionais, surgiramameaças não ortodoxas, em particular o ter-rorismo e o crime organizado.

Por isso, embora sendo importante con-siderar hipóteses de conflito, é muito maisimportante considerarmos o que temos adefender: um território de 8,5 milhões deKm², dos quais cerca de 56% correspondemà Região Amazônica, 15.719 Km de fronteiraterrestre com 10 países e um imenso marterritorial. Assim, nos planejamentos de de-fesa, temos de considerar, sobretudo, asnossas vulnerabilidades.

Cabe aqui ressaltar que uma delas é aAmazônia Brasileira.

Por isso, mesmo considerando poucoprovável a intervenção de potência estran-geira na Amazônia, o Ministério da Defesavem intensificando a presença da expres-são militar naquela Região, cabendo à nos-sa Secretaria gerenciar e supervisionar oPrograma Calha Norte.

No momento, estamos participando deMissões de Paz na Croácia, na Guatemala,em Chipre e no Timor Leste. Participamostambém da missão de desminagem naAmérica Central, atuando na Guatemala,Honduras, Costa Rica e Nicarágua.

Sabedor de que o tempo de exposiçãoem um almoço como esse deve ser limitado,eu trouxe apenas algumas informaçõessobre a atuação da nossa Secretaria, e nãovou prosseguir enumerando realizações efeitos.

Assim, resta-me renovar a satisfação deestar com os senhores e as senhoras, eexternar o meu profundo agradecimento aoPresidente da ADESG, Almirante Paiva, pelahomenagem que me prestou e pela elevadadistinção que me concedeu, tornando-meum dos Presidentes de Honra da ADESG.

Como integrante do Ministério daDefesa, deixo com a ilustre platéia a certezade que o nosso Ministério está cumprindoa sua missão como principal órgãoresponsável pela defesa do Brasil,proporcionando uma maior integração entreas Forças Armadas, formulando as grandeslinhas do pensamento estratégico brasileiroe buscando, mesmo na difícil conjunturaeconômico-financeira dos nossos dias,fortalecer a expressão militar, de modo que,num futuro próximo, ela possa estar à alturada estatura política e da grandeza de nossoPaís.

Em nome dos companheiros daAeronáutica aqui presentes, meus queridosirmãos de ideal e de profissão, quecumpriram e cumprem a nobre missão devoar, singrando os espaços azuis dosnossos céus para defender a nossasoberania e unir o nosso vasto território,agradeço a homenagem que nos foi prestadapela ADESG nesta Semana da Asa.

Como piloto e brasileiro, eu rogo ao bomDeus, nesta semana tão importante para osdestinos da nossa pátria, que osAdesguianos continuem realizando o seuvôo altaneiro, marcado por um trabalhoprofícuo, que tanto tem contribuído paraengrandecer a nossa Pátria.

Obrigado Almirante Paiva. Obrigadocompanheiros da ADESG.”

DISCURSO DO TEN-BRIG ASTOR PROFERIDONO DECORRER DO ALMOÇO MENSAL DA

ADESG, EM 24 DE OUTUBRO DE 2002

Esse programa foi criado em 1985 peloGoverno Federal, para atender a necessida-de de promover a ocupação e o desenvol-vimento ordenado da Amazônia Setentrio-nal, respeitando as características regionais,as diferenças culturais e o meio ambiente,em harmonia com os interesses nacionais.

O Programa abrange 74 municípios, 38dos quais ao longo de 7400 Km de fronteira.Sua área de atuação corresponde a 17% doterritório nacional, tem baixíssima densida-de demográfica e abriga 25% da populaçãoindígena do Brasil.

A estratégia do Programa consiste, prin-cipalmente, na implantação e ampliação deUnidades Militares da Marinha, do Exércitoe da Aeronáutica e no apoio à implantaçãode pólos irradiadores do desenvolvimentosocial sustentável e ambientalmente corre-to.

Nos últimos dois anos, graças ao empe-nho pessoal do Ministro Quintão, foram re-alizadas várias obras como construção e am-pliação de Organizações Militares, manuten-ção de aeroportos e pistas de pouso na li-nha de fronteira.

Também foram firmados convênios com42 prefeituras da Calha Norte para execuçãode 83 obras (construção de postos de saú-de, escolas, sistemas de abastecimentod’água, cais fluviais, eletrificação rural), tudoisso com o objetivo de desenvolver a re-gião e nela fixar o homem.

Na área internacional, nesses três anosde existência, o Ministério de Defesa, porintermédio da nossa Secretaria, inicioumarcante aproximação com os Ministériosda Defesa de vários países.

O primeiro passo foi a criação deAditâncias de defesa em todos os paísesonde atuam Adidos Militares do Brasil.

Assim, foram criadas Aditâncias de De-fesa em 29 países.

Estabelecida a ligação direta entre onosso Ministério e os Ministérios de Defe-sa desses países, foram criados Grupos deTrabalho Bilaterais de Defesa (GTBD) com:Argentina, Bolívia, Chile, Equador, EstadosUnidos da América e Peru.

Como os senhores vêem, está sendodada especial prioridade para intensificar asrelações com os países das Américas e, emparticular, com os países da América doSul.

Esses grupos de trabalho se destinam apromover, explorar e desenvolver a coope-ração no âmbito da defesa, bem como in-centivar o intercâmbio de pontos de vista etemas de interesse mútuo.

No plano global, o Ministério da Defesaestá procurando aprofundar as relações,também no campo da defesa, com atores-chave no cenário internacional.

Com esse objetivo, foram firmados Me-morandos de Entendimentos, visando à co-operação na área de defesa com os Ministé-rios da Defesa dos seguintes países:ReinoUnido, Suécia, Rússia e Alemanha.

A nossa Secretaria, juntamente com oEstado-Maior de Defesa, coordena a parti-cipação brasileira em Missões de Paz.

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5Rio de Janeiro, Outubro de 2002 ADESGUIANO

Esta foi a idéia orientadora do Pro-jeto-Cidadania como vivência ativadoem julho de 1995 pela ADESG, coma participação voluntária de escolas domunicípio do Rio de Janeiro,operacionalizado por integrantes dopróprio Corpo Docente das escolasparticipantes. O produto do trabalhodesenvolvido, em apenas quatro me-ses de implantação, ultrapassou as maisotimistas expectativas, principalmenteconsiderando o tempo disponível parao desenvolvimento do projeto.

A iniciativa do Projeto “Cidadaniacomo Vivência” teve como estímuloprincipal uma situação-problema, emque valores que constituem a base desustentação principal da estrutura deuma sociedade, envolvendo padrõeséticos e morais, foram consideradosseriamente ameaçados. O esforço paraa sociedade, exige atitudes consisten-tes de forma permanente, e não aadoção de comportamento que viseapenas o atendimento de situações deinteresse eventual. Dentro desta linhade pensamento, o enfoque dado aoprojeto partiu da convicção de que aformação da cidadania é um processoeducativo e, como tal, somente oenvolvimento institucional da escolapode garantir a adoção, consciente depráticas rotineiras que traduzam o exer-cício da cidadania.

Assim, elegemos a escola como ins-tituição que preenche todas as condi-ções para o desenvolvimento de umprojeto cujos objetivos são a constru-ção da cidadania. Acreditamos que oprocesso de aprendizado em qualquernível, deve incluir a discussão de prin-cípios que levarão os instruídos à re-flexão quanto à aplicação das informa-ções recebidas no grupo social em quevivem, e a adoção de atitudes que con-duzirão a condições de melhor enten-dimento no respectivo grupo. É noperíodo escolar mais do que em qual-quer outra etapa da vida do indivíduo,que se encontra a excepcional oportu-nidade de, apenas pelo desempenhocorreto do seu trabalho, o professorpode passar aos seus alunos acredibilidade exigida para que eles pró-prios, pelo raciocínio, possam enten-der e construir uma relação verdadei-ra, com temas que envolvem valores

estruturais da sociedade, e que são, emgrande parte, informações distorcidase inconseqüentes, produzidas por fon-tes tendenciosas.

No entendimento que fixamos noprojeto aplicado pela ADESG, umacondição ficou desde logo estabelecidacomo exigência básica na sua conse-cução: a seleção de Escolas, e profes-sores obedeceria ao critério devoluntariado, para a realização dos tra-balhos. Julgamos que, antes dos alu-nos, professores e a própria adminis-tração das escolas participantes deve-riam concordar e acreditar nas idéiascontidas no projeto, principalmentequanto ao enfoque dado no processode implementação do mesmo.

Entendemos, outrossim, não havernecessidade de nenhuma alteração noconteúdo programático já definido nasescolas, para incluir aulas específicassobre cidadania. Todas as matériasprogramadas podem ser veículo paraa formação do cidadão, desde queconvenientemente explorado, aprovei-tando a aplicação dessa matéria na re-alidade de convivência social do alu-no.

Selecionamos o nível escolar do 2ºgrau como campo principal para a apli-cação do Projeto “Cidadania comoVivência”, como resultado da identifi-cação que fizemos de vários fatores al-tamente positivos paraoperacionalização do projeto neste ní-vel o universo que abrange alunos do2º graus reúne características particu-larmente favoráveis tais como: nível deescolaridade que permite a fácil com-preensão das questões tratadas e umafaixa etária altamente sensível e recep-tiva ao atendimento do comportamen-to social, decorrente da influência devalores renováveis de uma sociedade;também o grande potencialmultiplicador, que começa no ciclo dasrelações de cada um, de forma imedi-ata, e pode passar para o Ciclo Uni-versitário, como prosseguimento nor-mal dos estudos; bem como podeconstituir, ainda, um importante auxíliona iniciação de alunos do 1º grau, nasescolas que abrangem os dois ciclos.

Não pretendemos, ensinar cidada-nia, relacionando direitos e deveres depessoas, mas discutir a realidadevivenciada pelo indivíduo, procurandodeixar a cada um, o reconhecimento ea aceitação de sua realidade, distinguin-do o que, são realmente direitos, e oscorrespondentes deveres a que somos

obrigados. Este entendimento, reco-nhecido no íntimo das consciências, iráproporcionar a cada pessoa o senti-mento de dignidade e o bem estar exi-gido pelo social.

Somente quando agimos e, sobre-tudo, quando fazemos uma escolha, éque nos relacionamos com nossa pró-pria existência, isto é, adotamos atitu-des refletidas que representam aquiloem que realmente acreditamos, tornan-do-as verdades pessoais. O essencialnão é necessariamente o que se consi-dera certo ou errado. O essencial é adecisão de se posicionar em relaçãoao que é certo ou errado.

Julgamos não ser preciso criar maisnenhum órgão especial, em qualquerescalão do governo ou depender deverbas especiais. Basta cada um de nósentender que cidadania relaciona-secom os demais fundamentos estatuídosna Constituição como: Soberania e dig-nidade da pessoa humana, os valoressociais do Trabalho e da livre iniciativae o pluralismo político. O Indivíduotorna-se um cidadão quando reconhe-ce e admite os limites de sua liberda-de, condição obrigatória, peloordenamento jurídico vigente, que es-tabelece direitos e deveres de todos eo direito de cada um, na esfera dasrelações, em um Estado democrático,entre indivíduos, grupo e classes soci-ais.

A Cidadania não pode ser entendi-da apenas como ações, esporádicas etemporárias, de iniciativa individual oude entidades que assumem a respon-sabilidade de, eventualmente, propor-cionar a um grupo de pessoas, vanta-gens interpretadas como o reparo a umdireito que lhe é devido. Açõesemergenciais, em situação que exigemrápida resposta para salvaguarda dodireito natural da vida, sem dúvida,constituem obrigações de qualquer um.É preciso notar, entretanto, que inter-venções, bem intencionadas, dirigidasa grupos específicos, freqüentementeconduzem a resposta do sistema queanulam os benefícios da intervenção.Elas podem criar outros problemas,como dependências e o enfraqueci-mento da capacidade das pessoas deresolverem seus próprios problemas,que acabam transferindo a responsa-bilidade para o interventor.

Entendemos que toda solução pro-posta deve conter um reforço à capa-cidade do sistema de arcar com suaspróprias responsabilidades. É preciso

destacar os movimentos que apenasatendem a uma situação de emergên-cia daqueles que motivam as comuni-dades, como um todo na solução deseus próprios problemas, desenvolven-do assim, o verdadeiro cidadão.

É importante distinguir situações quepodem ser desejáveis, como objetivosa serem alcançados, mas que depen-dem para sua efetivação, de vários fa-tores ainda não disponíveis para aten-dimento a todos, como direitos já as-segurados, pela disponibilidade demeios adequados e de aplicação járegulamentada e conhecida.

Em palestra realizada no curso or-ganizado pela ADESG, como prepa-ração dos professores que iriam apli-car o projeto CIDADANIA COMOVIVÊNCIA nas suas respectivas uni-dades escolares em 1995, o professorLuiz Carlos de Albuquerque Santos,da ESG, apresentou um pensamentode Mahatma Gandhi, que diz bem oque se deve esperar no processo paraconstrução da cidadania: “Há nas pes-soas uma diferença de atitude muitosignificativa e que me impressionou. Éa parcialidade em favor de tarefasapaixonantes e a repugnância pelo es-forço construtivo que não faz ruído”.

Em artigo publicado num jornal doRio, referindo-se às idéias e juízosmorais que espalham-se por todos osmeios de comunicação, o Cardeal DomEugênio Sales, aponta como raiz dasituação atual o “exercício doloso daliberdade humana e a sua relação coma verdade”. Fala ainda Dom EugênioSales, sobre “uma moral de situação,segundo a qual algo mau em si, deixa-ria de ser, segundo as pessoas, circuns-tâncias e interesses em jogo”. É o queassistimos repetidamente e nos maisvariados níveis e setores da vida naci-onal brasileira.

A construção da Cidadania é o ca-minho para mudar essa situação-pro-blema, identificada pelas mais repre-sentativas organizações da sociedade– como uma crise ético-moral insupor-tável. Temos que ser um cidadão ator,pelo exemplo e pela firme convicçãodo seu papel na sociedade.

A cidadania não está só na dimen-são cívica, atributo essencial de cida-dão, ela deve abranger todas as dimen-sões: física, social, moral, intelectual,religiosa, etc. Não apenas ser cidadão.É o hábito de Viver a Cidadania.

CONSTRUÇÃO DACIDADANIA

C. Alte. Paulo Gonçalves Paiva

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6Rio de Janeiro, Outubro de 2002 ADESGUIANO

HOMENAGEM À TURMAANA NERYESG 1992

ALEXANDRE BUKOWITZALFREDO DOMINGOS FARIA DA COSTAALTINEU PIRES MINGUENSÁLVARO CLÁUDIO DE MELLO BARRETOANTÔNIO CARLOS C D’AVILA CARVALHOANTÔNIO CASTILLO JATO JUNIORANTÔNIO MACHADO DE MELLO JUNIORANTÔNIO REGO CASTROCAIO MENDES DE OLIVEIRA CASTROCARLOS ALBERTO CARDOSO DE LAMERECARLOS ALBERTO GRASSANICARLOS ALVES ROLIMCARLOS ARTHUR DOHERTY LASSANCECARLOS LUIZ AFFONSOCARLOS NEWTON DE SOUZA PINTOCARLOS SÉRGIO DE SANT’ANNA CÉSARCLÁUDIO BARBOSA DE FIGUEIREDOCRISTINA DE ANDRADE CAVALCANTIDANTON VOLTAIRE PEREIRA DE SOUZADOMINGO RODRIGUEZ FERNANDEZEDSON MAIA CARLOSEDUARDO LINHARES QUALHARINIEUDES DE OLIVEIRA MATTAREUGÊNIO DO CARMO RIBEIROEZIEL FERREIRA SANTOSEZRI PACITTIFERNANDO CONSONI GOMESFERNANDO DE CASTRO LIMA FRANÇAFERNANDO JOSÉ CUNHA BELFORTFRANCISCO DAS CHAGAS UCHOA GUERRAFRANCISCO NILO GONSALVESFRANCISCO STUART CA PAMPLONAGEORGE SETTE MUNIZGERALDO DUTRA DE ANDRADE FILHOGERSON NESSAR RIBEIRO DA SILVAGUILHERME ANTONIO KRESSHEITOR COUTINHOHONÓRIO LUIZ FREND VARGASIANNY SANTOS DE ALMEIDA MAGALHÃESIVAN LUIZ DE SOUZA SOARESJAIR DE ARAUJO CALDAS XEXEOJAYME ALBERTO CASTRO PUGAJOÃO ADOLFO RUBINSKI FREUND

JOÃO ALCIDES DO NASCIMENTOJOÃO CARLOS FERNANDES CARDOSOJOÃO HENRIQUE MESIANO PRACIANOJOÃO LUIZ CARVALHO R DE OLIVEIRAJOMARI TOSCANO DANTASJORGE ALBERTO DE MELOJOSE ARTÊMIO BARRETOJOSÉ ARY LACOMBEJOSÉ AUGUSTO BARROS CAPUTOJOSÉ AUGUSTO DE CARVALHOJOSÉ AUGUSTO DE OLIVEIRA NETTOJOSÉ CARLOS BIANCHINI MALLOJOSÉ CARLOS COUTO DE CARVALHOJOSÉ CARLOS DE CAMARGO BARROSJOSÉ CELSO CUTRIM LAUANDEJOSÉ CLAUDINO CARDOSOJOSÉ ELIAS DE VASCONCELOS FILHOJOSÉ GARCIA CABRAL DE CARVALHOJOSÉ GERALDO HOSANNAH CORDEIROJOSÉ RAMALHO DA SILVAJOSÉ RICARDO LARICCHIAJOSÉ SIQUEIRA SILVAJOSÉ WALTER DE SOUZA TELLESJÚLIO CARLOS FAVERET PORTOJUVENAL ANTUNES PEREIRALAURO EDUARDO DE SOUZA PINTOLAURO HENRIQUE ALVES PINTOLEIBNITZ REISLENINE RIBEIRO DA SILVALEONI VERLAINE MADEIRA DE CARVALHOLUIZ ANTÔNIO DA SILVA LIMALUIZ CARLOS NUNESLUIZ ERLON ARAUJO RODRIGUESLUIZ FERNANDO BERGAMINI DE SÁLUIZ ROGÉRIO SALGADOMANOEL DE ALBUQUERQUE A E LIMAMARCELO LOPES DE OLIVEIRA E SOUZAMARCOS HENRIQUE DE CASTRO OLIVEIRAMARIA CARLOTA ESTEVES DOS SANTOSMARIA CRISTINA M DA CUNHA FROTAMARIA LÚCIA MARTINS PANDOLFOMARIA LÚCIA PIRES NOBREMARIA REGINA DE A CORRÊA DA CÂMARA

MARILDA MONTEIRO GOMES DA SILVAMÁRIO SÉRGIO PACHECO DE SOUSAMAXIMILIANO LEITE DE AZEVEDOMAYRSEU COPLE BAHIAMIGUEL ANTONIO DA ROSA MACHADONELSON ZAGAGLIANILTON CORREA LAMPERTORLANDO TINOCO RIBEIRO GOMESOSCAR HALACPAULO AFONSO DE OLIVEIRA SOVIEROPAULO CESAR ZAMBELLIPAULO FERNANDO GUEDES CORRÊAPAULO ROBERTO MELLO DE LIMAPAULO ROBERTO NORONHA DA SILVEIRAPAULO SIQUEIRAPEDRO AUGUSTO DE A G DE PINHOPEDRO JOSINO CORDEIRORAUL PEREIRA BITTENCOURTROBERTO JORDÃO DE LIMAROBERTO NUNES DE CARVALHOROBERTO SOARES TERRAROBERVAL MOURA BARROSROMEU SCARIOLIROMULO PEREIRA MACAMBIRASEBASTIÃO ANTÔNIO DA SILVA SOBRINHOSÉRGIO CANDIOTA DA SILVASÉRGIO LINEU VASCONCELOS ROSÁRIOSÉRGIO MENGES MAURMANNSÉRGIO SALLES PIRESSONIA DURÃO FIGUEIRA HURTADOSYLLA MAGALHÃES CHAVESTYCHO BRAHE FERNANDES NETOULDERICO MANDOLESIUMBELINO ANTÔNIO LORIATOVICENTE DE PAULO CARNEIRO SARAIVAVICENTE JOSÉ DE SOUZA CASTROVLADEMIR VARANDA PEREIRAWAGNER ANTÔNIO PIMENTAWEBER AMERICANOWILSON DA SILVA COCKRANEWILSON DAS NEVES SIMÕES TEIXERA___________________________________________Fonte: CPD ADESG

abnegadamente até o fim da guerra, naqual perdeu seu filho Justiniano, que sealistara como voluntário da pátria.

De volta ao Brasil em 1870, AnaNery recebeu várias homenagens. Foicondecorada com as medalhas de pra-ta humanitária e da campanha. Rece-beu do imperador uma pensão vitalí-cia com a qual educou quatro órfãosque recolhera no Paraguai. Seu retra-to de corpo inteiro, obra de VítorMeireles, figura em lugar de honra nopaço municipal de Salvador. Ana Nerymorreu no Rio de Janeiro RJ em 20 demaio de 1880.

A primeira escola oficial de enfer-magem de alto padrão no Brasil, fun-dada por Carlos Chagas em 1923, re-cebeu em 1926 o nome de Ana Nery,em homenagem à primeira enfermeirabrasileira.

Ana Justina Ferreira Nery nasceuna vila de Cachoeira de Paraguaçu BAem 13 de dezembro de1814.

Viúva do capitão-de-fragata IsidoroAntônio Nery, viu seus filhos - o cade-te Pedro Antônio Nery e os médicosIsidoro Antônio Nery Filho e Justinianode Castro Rebelo — e seus irmãosManuel Jerônimo Ferreira e Joaquim

Maurício Ferreira, ambos oficiais doexército, serem convocados para aguerra do Paraguai. Ana Nery escre-veu então ao presidente da provínciauma carta em que oferecia seus servi-ços como enfermeira enquanto duras-se o conflito.

Partiu da Bahia, de onde nunca sa-íra, em 1865, para auxiliar o corpo desaúde do Exército, que era pequeno econtava com pouco material. Come-çou seu trabalho nos hospitais deCorrientes, onde havia, nessa época,cerca de seis mil soldados internadose algumas poucas freiras vicentinas.Mais tarde assistiu os feridos em Sal-to, Humaitá, Curupaiti e Assunção.Mulher de posses, com seus recursosmontou, na capital conquistada, na pró-pria casa em que morava, uma enfer-maria limpa e modelar. Ali trabalhou

ADESG – Orgão Central – RJDemonstrativo dos

recebimentos e pagamentosPeríodo de 19/01/01 a 30/09/02

Saldos em 19 de janeiro de 2002Caixa

160,91Banco do Brasil

12.632,54Fundo de reserva

56.636,78Total em 18/01/2002

69.430,23

RecebimentosContribuições

132.843,50Ciclos de estudos

97.711,00Rendas diversas

18.082,34Receitas financeiras

3.409,43Recuperação de despesas

105,72Anunciantes (BNDES)

3.000,00Anunciantes (Petrobras)

4.000,00Deleg. Rio G. do Sul

910,00Deleg. Mato Grosso

10.940,00Deleg. São Paulo

817,00Deleg. Rio Grande do Norte

4.198,00Total de recebimento

276.016,99Sub total

345.447,22

PagamentosPublic. e propaganda

361,00Material de consumo

17.033,12Pessoal e encargos

111.383,77Desp. Financeiras

3.793,50Desp. Tributárias

962,88Serviços de terceiros

98.437,53Desp. Gerais

10.216,22Desp. VIII Conv. Nac. Adesg

70,00Desp. Ensino a distância

1.174,90Empréstimos diversos

2.997,17Total pagamento

246.430,09

Saldos em 30 de setembro de 2002Caixa

60,15Banco do Brasil

38.910,77Fundo de reserva

60.046,21

Total saldo em 30/09/200299.017,13

José Augusto de CarvalhoContador CRC-RJ 7744/O-7C.Alte Paulo Gonçalves Paiva

Presidente

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7Rio de Janeiro, Outubro de 2002 ADESGUIANO

Folha

Dirigida

A ADESG EM CONTA-GOTAS

“O Brasil é uma potência média, possuidor do quarto patrimônio geográfico

em extensão do mundo; da sexta população mais numerosa do planeta,

alcançou uma posição de relevo entre as dez maiores economias e foi capaz

de fundir, numa cultura homogênea, os seus traços de miscigenação racial”.

(Gen. Div. Carlos de Meira Mattos – T. ESG 1967 – Geopolítico Nacional e

internacional de renome – in Revista do Clube Militar nº 398).

A ADESG desenvolve, também, relacionamentos internacionais. Houve

um recrudescimento dessas atividades a partir dos anos 80.

Realizamos seminários, encontros com países amigos, organizamos viagens

de estudos e até mesmo, matriculamos em nossos Cursos e Ciclos de Estudos,

cidadãos estrangeiros.

Realizamos Ciclos de Relações Internacionais bilaterais entre Brasil/Japão,

Brasil/Alemanha, Brasil/China, Brasil/Itália, Brasil/Portugal, Brasil/Espanha e

outros; recebemos visitas de entidades co-irmãs de países amigos.

Tivemos entre nossos associados, “Honóris Causa”, cerca de 50

personalidades estrangeiras, onde se destacam os Generais Argentinos Juan

Carlos Ongania e Alejandro Augustini Lanusse, o Secretário de Defesa dos

EUA Robert S. Mcnamara, o Embaixador (EUA) Lincoln Gordon, o Professor

(Portugal) Paulo Arsênio Virissímo Cunha e muitos outros.

Continuando os relacionamentos internacionais, formamos em nossos

Cursos e Ciclos de Estudos de Política e Estratégia – CEPE mais de 50

Paraguaios, Bolivianos, Surinameses (Surinamenses), entre os quais

encontramos magistrados, políticos, oficiais superiores das Forças Armadas,

empresários, profissionais liberais, particularmente nos de Mato Grosso do

Sul (Ponta Porã, Corumbá e Campo Grande).

Os CEPE realizaram, também, visitas e viagens de estudos às instalações

do Mercosul, ao Uruguai, Chile, Paraguai, Argentina, aos EUA e a países

europeus.

Nossa Associação, como aglutinadora de Diplomados da Escola Superior

de Guerra – ESG, obteve maiores facilidades para as suas ações internacionais,

com a criação na ESG, em 1996, do CEAEPE – Curso Especial de Altos

Estudos de Política e Estratégia, irmanando civis e militares, estrangeiros e

brasileiros. Também, em 1996, aconteceu em nossa sede, um encontro do

Corpo Consular com representantes da Itália, América do Norte, Egito, Suíça,

Hungria e Angola. Recebemos a visita da representação da “National Defense

University” dos EUA.

No final do século passado e no início do século XXI, 3º milênio, aumentou

muito o intercâmbio cultural da ADESG, particularmente com Portugal,

Espanha, Uruguai e Chile. Contatos epistolares e telefônicos, visitas de estudos,

troca de Revistas, Jornais e Artigos.

Este intercâmbio narraremos noutra oportunidade.

(In Memória da ADESG – Cronologia – Heitor da Cunha Telles de Mendonça)

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8Rio de Janeiro, Outubro de 2002 ADESGUIANO

Há anos, já nos acostumamos a ver na ADESG o Maj. Brig. Celso Viegas de Carvalho, sempre voltado para im-portantes trabalhos, aos quais se dedica de corpo e alma, como é próprio de sua personalidade. Trata-se, em verda-de, de um grande adesguiano.

Na última eleição, foi conduzido à Segunda Vice-Presidência, mandato que vem desempenhando com acendradozelo, num trabalho silencioso e edificante.

Presentemente o Brig. Celso Viégas está voltado para a edição, ainda no corrente ano, da Revista Segurançae Desenvolvimento que, como o Adesguiano, expressa o pensamento e os anseios de nossa instituição.

Sobre o seu trabalho na ADESG, o Brig. Celso concedeu-nos a entrevista abaixo:

Adesguiano – Há quanto tempo o senhor moureja na ADESG?BRIG. CELSO - Quando eleito Presidente da ADESG, o saudoso Vice-Alte Roberval Pizarro Marquesconvidou-me para participar de sua administração. Convite aceito, fui nomeado Diretor do Departamento deDivulgação, responsável pelas publicações da Revista Segurança e Desenvolvimento e do Boletim Informativo(hoje jornal Adesguiano). Nesse cargo, permaneci a convite dos Presidentes subseqüentes Prof. Enes, Gen. Div.Santoro, Prof. Airton Young, Maj. Brig. Russo e Dr. Moacir Elias.

Adesguiano – Como recebeu o convite do Alte. Paiva para compor a chapa que o elevou à posição de 2º Vice-Presidente?BRIG. CELSO – Durante as gestões anteriores tive a oportunidade de admirar o trabalho desenvolvido na ADESG pelo Alte. Paiva, pelo seu dinamismo,interesse pelos assuntos adesguianos, dedicação, enfim, pelo grande amor à nossa Associação. Assim sendo, recebi não sem certa surpresa, e atendi comentusiasmo, o convite para integrar a sua chapa, na qualidade de 2º Vice-Presidente, no que me senti muito honrado.

Adesguiano – Qual é a mística que orienta a sua atuação?BRIG. CELSO - O desejo de ver a ADESG superar os óbices, principalmente de ordem financeira, a fim de poder bem cumprir os objetivos previstos em seuRegulamento. A esse desejo, procuro dedicar-me com entusiasmo, ainda que prejudique alguns momentos do meu lazer.

Adesguiano – Em que fase se encontram as démarches para a edição da Revista Segurança e Desenvolvimento?BRIG. CELSO - Como disse, uma das maiores dificuldades atuais da ADESG é dar respaldo financeiro para atender as suas necessidades entre as quais incluoa publicação da Revista. Contudo, pretendemos editar, ainda este ano, novo número da Revista. A verdade é que não me sinto ainda realizado por não estarconseguindo cumprir à risca o previsto no Regulamento da ADESG no tocante à periodicidade da Revista, que deveria ser editada trimestralmente. Tal ocorre, nãopor falta de nosso empenho, mas pelas razões expostas anteriormente. Esperamos, contudo que, superados esses óbices, possamos ver nossa Revista circularregularmente.

Adesguiano – Por ocasião da Convenção, no próximo ano, o senhor já pensa em lançar uma edição especial?BRIG. CELSO – Tradicionalmente o Departamento de Divulgação tem lançado uma edição especial nas Convenções. É nosso objetivo, portanto, manter essatradição, dentro do possível, no evento a realizar-se no próximo ano.

Adesguiano – O senhor tem demonstrado grande entusiasmo em relação ao jornal Adesguiano. Qual a sua opinião sobre o mesmo?BRIG. CELSO – Sempre tive por norma, ao longo de minha vida profissional, que o sucesso no desempenho de um cargo depende, essencialmente, doentusiasmo a ele dedicado. Não podia, agora, fugir a essa norma. Portanto, procuro dar toda a atenção e esforço para que as atribuições inerentes ao meu cargosejam cumpridas da melhor forma possível. O modesto e simples Informativo ADESG converteu-se no amplo e vistoso Jornal Adesguiano, com matérias bemelaboradas e de interesse não apenas do nosso meio, mas fora dele. Contamos, para tal, com o denodado esforço dos companheiros que assessoram o 2º Vice-Presidente e com o valioso apoio da Folha Dirigida, onde o jornal é impresso. A verdade é que o Adesguiano vem sendo cada vez mais aprimorado, mantendo,inclusive, a sua periodicidade regulamentar, isto é, mensal.

Adesguiano – Tem algo a aduzir?BRIG. CELSO – Concito os companheiros adesguianos a nos enviarem suas colaborações, tanto para a Revista, como para o jornal, a fim de que as publicaçõestransmitam as mensagens e notícias das Delegacias e Representações abrangendo todo o universo adesguiano, e despertando, em todos, o interesse por sua leitura.

ENTREVISTA

Maj-Brig Celso: 2º Vice-Presidente da ADESG

IMPRESSO

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