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ADEQUAÇÃO DO PROJETO DE RECUPERAÇÃO DAS PISTAS DE TÁXI MIKE, ALFA, BRAVO E LIMA, E PROJETOS DE RECUPERAÇÃO DAS PLACAS DE CONCRETO DO PÁTIO SUL E DE DRENAGEM DO TÁXI JULIET - RF 03/000.92/12611/14 2 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 03 00 - SERVIÇOS PRELIMINARES 04 01 - TERRAPLENAGEM 14 01.01 - Limpeza do Terreno 15 01.02 - Remoções e Demolições 16 01.03 - Escavações 18 01.04 - Aterro Compactado 20 01.05 - Áreas de Bota-Fora 21 02 - PAVIMENTAÇÃO 24 02.01 - Regularização do Subleito 25 02.02 - Sub-base ou Base de Brita Graduada Simples 30 02.03 - Imprimadura Impermeabilizante 37 02.04 - Imprimadura Ligante 43 02.05 - Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) 48 02.06 - Concreto de Cimento Portland 68 02.07 - Tratamento de fissuras superficiais 83 02.08 - Fresagem 85 02.09 - Geogrelha Flexível 87 02.10 - Dutos e Caixas de Passagem 89 03 - PROTEÇÃO VEGETAL 90 04 - SINALIZAÇÃO HORIZONTAL 96 05 - DRENAGEM 98 ANEXO 1 – LISTA DE EQUIPAMENTOS MÍNIMOS NECESSÁRIOS

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SUMÁRIO INTRODUÇÃO 03 00 - SERVIÇOS PRELIMINARES 04 01 - TERRAPLENAGEM 14

01.01 - Limpeza do Terreno 15 01.02 - Remoções e Demolições 16 01.03 - Escavações 18 01.04 - Aterro Compactado 20 01.05 - Áreas de Bota-Fora 21

02 - PAVIMENTAÇÃO 24 02.01 - Regularização do Subleito 25 02.02 - Sub-base ou Base de Brita Graduada Simples 30 02.03 - Imprimadura Impermeabilizante 37 02.04 - Imprimadura Ligante 43 02.05 - Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) 48 02.06 - Concreto de Cimento Portland 68 02.07 - Tratamento de fissuras superficiais 83 02.08 - Fresagem 85 02.09 - Geogrelha Flexível 87 02.10 - Dutos e Caixas de Passagem 89

03 - PROTEÇÃO VEGETAL 90 04 - SINALIZAÇÃO HORIZONTAL 96 05 - DRENAGEM 98 ANEXO 1 – LISTA DE EQUIPAMENTOS MÍNIMOS NECESSÁRIOS

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INTRODUÇÃO Estas especificações têm por objetivo estabelecer os padrões e procedimentos, fixando as condições de execução e controle das obras e serviços de recuperação das pistas de Taxiway “Mike”, “Alfa”, “Bravo”, “Lima”, Charlie, drenagem da pista Juliet e Pátio de Estacionamento Sul de Aeronaves do Aeroporto Internacional dos Guararapes – Gilberto Freyre, em Recife – PE. A presente Especificação Técnica refere-se às seguintes atividades:

• Serviços Preliminares;

• Terraplenagem;

• Pavimentação;

• Drenagem;

• Sinalização Horizontal;

• Proteção Vegetal.

Os serviços deverão ser realizados obedecendo estritamente e integralmente os projetos fornecidos pelo CONTRATANTE, a fim de que sejam respeitados os objetivos e conceitos de engenharia considerados, sejam eles aspectos funcionais, técnicos ou econômicos. Entende-se, como projeto: os desenhos, especificações técnicas, planilhas de serviços, memoriais descritivos, memórias de cálculo e outros documentos afins, que indiquem como os serviços e obras devam ser executados.

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00- SERVIÇOS PRELIMINARES

00.01. MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DE PESSOAL, MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS A Contratada providenciará a mobilização de todos os equipamentos, materiais e pessoal, assim como a instalação dos acampamentos necessários às operações e adotará todas as medidas necessárias com vistas ao início dos serviços no prazo estabelecido em contrato. Concluídas as instalações e providenciada a completa mobilização dos equipamentos e demais elementos necessários ao início dos serviços, serão elas submetidas à inspeção da Fiscalização, a qual verificará a adequação das instalações, dos equipamentos e o nível de capacitação do pessoal indicado para os postos-chave das operações. Qualquer tipo de equipamento inadequado ou inoperante que na opinião da Fiscalização não preencha os requisitos e as condições mínimas para a execução normal dos serviços serão recusadas. A Contratada deve substituí-lo ou colocá-lo em perfeitas condições de uso, não sendo permitido o prosseguimento dos serviços nos quais tenha de intervir o equipamento recusado até que a Contratada tenha dado cumprimento ao estipulado precedentemente. A inspeção e a aprovação dos equipamentos não eximem a Contratada de sua responsabilidade de disponibilizar e manter os equipamentos adequados, bem como o pessoal em quantidade suficiente para o cumprimento das exigências contratuais. Sendo concluída e aprovada à obra, a Contratada fará sua desmobilização de forma coordenada e autorizada pela Fiscalização. Critério de medição mobilização e desmobilização:

A medição ocorrerá à medida em que ocorram as mobilizações/desmobilizações, baseada nas composições de custos dos itens, apresentadas pela CONTRATADA, mediante documentação de comprovação dos custos. 00.02. ADMINISTRAÇÃO LOCAL Na administração da obra será exigida equipe técnica mínima de:

• Um Engenheiro Civil Sênior com a função de Supervisor Geral; • Um Engenheiro Civil Pleno; • Encarregado de Pavimentação; • Técnico em Edificações; • Técnico de Segurança do trabalho; • Almoxarife; • Apontador; • 02 Vigias; • Auxiliar de Enfermagem;

Todas as funções devem comprovar experiência técnica compatível aos serviços executados.

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Também poderá a FISCALIZAÇÃO a seu critério exigir a substituição de qualquer profissional que não esteja se portando de acordo com a posição que ocupa. Serão empregados profissionais em número compatível com o bom andamento dos serviços, de comum acordo com a FISCALIZAÇÃO. A vigilância do canteiro de obras será de exclusiva competência do construtor, não cabendo à Contratante nenhuma responsabilidade sob qualquer fato ocorrido neste sentido. Critério de medição administração local:

Será medido através de valor fixo mensal baseado na composição de custos do item, apresentada pela CONTRATADA, mediante documentação de comprovação dos custos. Durante o período contratual de recebimento dos serviços, este item não será objeto de medição. Os serviços deverão ser prestados até o recebimento definitivo dos serviços. Estão inclusos os encargos sociais para mensalistas. 00.03. OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DO CANTEIRO A CONTRATADA será responsável, até o final dos serviços, pela adequada manutenção, operação, limpeza e boa apresentação do Canteiro de Serviços e de todas as suas instalações, inclusive as dependências da FISCALIZAÇÃO, estando inclusos os especiais cuidados higiênicos para os compartimentos sanitários do pessoal, a manutenção do esquema de prevenção de incêndio e a conservação dos pátios internos, acessos e caminhos de serviço. Além das despesas acima listadas, também deverão ser considerados no escopo deste item, os custos derivados de mão-de-obra, que não foram apropriados nas planilhas de custos unitários, ou seja, os encargos com credenciamento junto à INFRAERO, alimentação, transporte, EPI (Equipamentos de Proteção Individual), EPC (Equipamentos de Proteção Coletiva), uniformes, e ferramentas manuais. Constam como atividades de manutenção o fornecimento de máquinas, equipamentos, móveis, utensílios e materiais de consumo para quaisquer dependências das instalações, incluindo: cozinha, sanitários, escritórios, refeitório, e outras que, a critério da CONTRATADA sejam necessárias e adequadas ao atendimento dos objetivos dos serviços, desde que aprovadas pela FISCALIZAÇÃO. A CONTRATADA deverá considerar a construção de parte do canteiro em área fora do sítio aeroportuário para viabilizar a instalação das usinas de asfalto e solos (canteiro usina) em localidade com a devida permissão dos órgãos de controle ambiental. Para tanto, deverá ser consideradas as despesas com locação de terrenos com tal permissão de uso. Prever as despesas com mobilização, operação e manutenção do canteiro fora da área aeroportuária. Deverão ser consideradas todas as despesas de mão-de-obra, despesas administrativas (contas de telefone, internet móvel, luz e água/esgoto, cópias, aluguéis, etc), prestação serviços essenciais, equipamentos de microinformática, necessários para o perfeito funcionamento de todas as atividades do Canteiro de Serviços. Deverão ser fornecidos 5 (cinco) rádios comunicadores de alcance mínimo de 5Km, homologados pela ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações, sendo 2(dois) para

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uso da FISCALIZAÇÃO e 3(três) para uso da CONTRATADA, que permitam contato com a torre de controle do Aeroporto, com baterias reservas suficientes para atender a jornada diária, além dos carregadores de bateria. A CONTRATADA deverá colocar dois automóvel à disposição da FISCALIZAÇÃO, com capacidade para 5 pessoas, ar condicionado, em ótimo estado de conservação, com equipamento de comunicação homologado pela ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações, que permita contato com a torre de controle do Aeroporto, devidamente sinalizado para ter acesso à pista, mantendo-o devidamente abastecido (45 litros a cada 15 dias) e segurado. O automóvel da CONTRATADA também deverá dispor de equipamento de comunicação homologado pela ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações, que permita contato com a torre de controle do Aeroporto. O canteiro da FISCALIZAÇÃO deverá ser dotado, durante todo o período de execução dos serviços, de ar condicionado com capacidade compatível com as dimensões do prédio, a ser fornecido pela CONTRATADA. O mobiliário das salas de FISCALIZAÇÃO será de responsabilidade da CONTRATADA, sendo necessário o fornecimento mínimo de : 2(dois) birôs compatíveis para utilização de computadores, 4 (quatro) cadeiras giratórias com braço, 1(uma) estante e 1(uma) mesa de reunião com 6(seis) cadeiras, durante todo o período de execução dos serviços. O canteiro da CONTRATADA deverá dispor, durante todo o período de execução dos serviços, de ar condicionado com capacidade compatível com as dimensões do prédio, a ser fornecido pela CONTRATADA. O mobiliário das salas de FISCALIZAÇÃO será de responsabilidade da CONTRATADA, sendo necessário o fornecimento mínimo de : 2(dois) birôs compatíveis para utilização de computadores, 4 (quatro) cadeiras giratórias com braço e 1(uma) estante, durante todo o período de execução dos serviços. Deverá ser disponibilizado, pela CONTRATADA, para FISCALIZAÇÃO, 7(sete) computadores e 4(quatro) impressoras, sendo 1(um) computador para FISCALIZAÇÃO e 6(seis) para CONTRATADA e 1(uma) impressora multifuncional para FISCALIZAÇÃO e 3(três) para CONTRATADA, com as seguintes configurações mínimas:

Desktop Workstation: Referência - Dell Precision® T3400 ou equivalente técnico.

Hardware: Intel® Core TM 2 Duo Processor E6429 (4M cache, 2.13 GHz, 1066 MHz FSB) 4 GB Dual Channel DDR2 800 MHz SDRAM ECC, expansível até pelo menos 8 GB Processador de vídeo NVIDIA® Quadro® FX 1700 HD SATA 3.0 Gb/s 7200 RPM 250 GB

Softwares com as respectivas licenças: Microsoft® Windows® XP Professional x64 Edition Microsoft® Office Professional Plus 2007 Microsoft® Office Project Professional 2007

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Microsoft® Office Visio Professional 2007 Autodesk® AutoCAD® 2009

Periféricos: Mouse óptico Monitor de vídeo tipo LCD de 17 polegadas Teclado compatível com o idioma português brasileiro

Documentação técnica: Manuais

Impressora Laser Multifuncional:

Referência - HP LaserJet M1522nf MFP ou equivalente. Especificações básicas:

Sistema de impressão: Qualidade de impressão (preto, qualidade normal): até 600 x 600 dpi (1200 dpi saída efetiva) Linguagem standard de impressora: emulação HP PCL 6, HP PCL 5, HP Postscript nível 3 Opções de impressão frente e verso: manual (fornecido suporte de driver)

Sistema de cópia: Resolução de cópia (gráficos em preto): até 600 x 600 ppp Dimensionamento da copiadora: 25 até 400%

Sistema de digitalização: Resolução melhorada de digitalização: até 19 200 dpi Resolução ótica de digitalização: até 1200 dpi Digitalização em cores: sim Níveis da escala de cinzas: 256 Formatos dos arquivos digitalizados: JPEG, TIF, BMP, GIF, PDF, PNG

Funcionalidade do fac-símile: Envio/recepção de fac-símiles: sim Velocidade de transmissão de fac-símile: 33,6 Kbps (3 seg. por página) Páginas A4 guardadas na memória: até 300 páginas (em preto e branco) Resolução (preto e branco, melhor modo): até 300 x 300 dpi (meios tons ativados)

Manuseamento de papel / suportes físicos: Capacidade do alimentador automático de documentos: padrão, 50 folhas Bandejas standard de papel: 2 Tipos de suportes suportados: papel (normal, colorido, espesso, timbrado, de baixa gramagem, pré-impresso, perfurado, reciclado, não tratado), envelopes, transparências, etiquetas, cartolina

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Tamanho padrão dos suportes: A4, A5, B5,(JIS), C5, DL, 16K, postais Europeus

Outras especificações: Conectividade padrão: rede Ethernet 10/100Base-T, USB Hi-Speed (compatível com especificações USB 2.0) Sistemas operacionais compatíveis: Microsoft® Windows® XP Professional x64; Linux Sistemas operacionais de rede compatíveis: através de conexão Ethernet On Board 10/100, suporta soluções em TCP/IP: Microsoft Windows® XP Professional x64, Linux

Painel de controle: Visor de texto LCD, botões alfanuméricos, botões de navegação, botões de fac-símile, botões de cópia, botões de digitalização

Software incluído: Drivers, software para utilização do conjunto multifuncional, software para reconhecimento de caracteres

Documentação técnica: Manuais

A CONTRATADA deverá disponibilizar uma linha telefônica na sala da FISCALIZAÇÃO. Os custos que superarem o limite estabelecido no valor unitário mensal serão por conta da CONTRATADA. Serão obedecidas todas as recomendações, com relação à segurança do trabalho, contidas na Norma Regulamentada NR-18, aprovada pela Portaria 3214, de 08.06.78, do Ministério do Trabalho, publicada no DOU de 06.07.78 (suplemento). Haverá particular atenção para o cumprimento das exigências de proteger as partes móveis dos equipamentos e de evitar que as ferramentas manuais sejam abandonadas junto as áreas do escopo destes serviços, bem como para o respeito aos dispositivos que proíbem a ligação de mais de uma ferramenta elétrica na mesma tomada de corrente. As ferramentas e equipamentos de uso no canteiro de serviços serão dimensionados, especificados e fornecidos pela CONTRATADA, de acordo com o seu plano de construção, observadas as especificações estabelecidas. Serão de uso obrigatório os seguintes equipamentos, obedecido ao disposto na Norma Regulamentadora NR-18. Equipamentos para proteção da cabeça: - capacetes de segurança: para trabalhos em que haja o risco de lesões decorrentes de queda ou projeção de objetos, impactos contra estrutura e de outros acidentes que ponham em risco a cabeça do trabalhador. Nos casos de trabalhos realizados junto a equipamentos ou circuitos elétricos será exigido o uso de capacete especial;

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- óculos de segurança contra impactos: para trabalhos que possam causar ferimentos nos olhos;

Equipamentos para proteção das mãos e braços: - luvas e mangas de proteção: para trabalhos em que haja possibilidade de contato com substâncias corrosivas ou tóxicas, materiais abrasivos ou cortantes, equipamentos energizados, materiais aquecidos ou quaisquer radiações perigosas. Conforme o caso, as luvas serão de couro, de lona plastificada, de borracha ou de neoprene. Equipamentos para proteção dos pés e pernas: - botas de borracha ou PVC: para trabalhos executados em locais molhados ou lamacentos, especialmente quando na presença de substâncias tóxicas; - calçados de couro: para trabalhos em locais que apresentam riscos de lesão do pé; Equipamentos para proteção auditiva: - protetores auriculares; para trabalhos realizados segundo recomendação da NR-17. Proteção e combate a incêndio - em locais determinados pela FISCALIZAÇÃO serão colocados, pela CONTRATADA, extintores de incêndio para proteção das instalações do canteiro de serviços. Eficiente e ininterrupta vigilância será exercida pela CONTRATADA para prevenir riscos de incêndio ao canteiro de serviços. Caberá a FISCALIZAÇÃO, sempre que julgar necessário, ordenar providências para modificar hábitos de trabalhadores e depósitos de materiais que ofereçam riscos de incêndio aos serviços. Quadro de Pessoal A CONTRATADA deverá apresentar organograma, citando nominalmente a equipe de supervisão dos serviços, do seu efetivo mínimo previsto para os serviços deste porte, com os engenheiros e responsáveis técnicos para cada área de atuação. Engenheiro Residente O canteiro de serviços será dirigido por engenheiro residente, devidamente inscrito no CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia da região sob a qual estejam jurisdicionados os serviços. Será devidamente comprovada pela CONTRATADA a experiência profissional do seu engenheiro residente, adquirida na supervisão dos serviços de características semelhantes à CONTRATADA.

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A INFRAERO entende como engenheiro-residente o profissional que esteja presente nos serviços enquanto qualquer serviço contratual estiver sendo desenvolvido. Sua falta implicará na paralisação dos serviços. A INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA a substituição do engenheiro residente, desde que verifique falhas que comprometam a estabilidade e a qualidade do empreendimento, inobservância dos respectivos projetos e das especificações constantes do Caderno de Encargos, bem como atrasos parciais do cronograma físico que impliquem prorrogação do prazo final dos serviços. Elementos Auxiliares Os encarregados de serviços deverão possuir experiência comprovada, adquirida no exercício de idênticas funções em serviços de características semelhantes à CONTRATADA. O encarregado geral auxiliará o engenheiro residente na supervisão dos trabalhos de construção. A INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA a substituição do encarregado geral se o profissional possuir vícios danosos ou demonstrar incompetência para o cargo. O dimensionamento da equipe de encarregados auxiliares ficará a cargo da CONTRATADA, de acordo com o plano de construção previamente estabelecido. A INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA a substituição de qualquer profissional do canteiro de serviços desde que verificada a sua incompetência para execução das tarefas, bem como apresentar hábitos de conduta nocivas a boa administração do canteiro. A substituição de qualquer elemento será processada, no máximo, 48 horas após a comunicação, por escrito, da FISCALIZAÇÃO. Caminhos de Serviço Esta Especificação fixa as condições de execução e controle dos serviços de implantação de vias de acesso que permitam o tráfego de equipamentos e veículos em operação na fase de construção. Os serviços devem ser executados mediante a utilização de equipamentos adequados, complementados com o emprego de serviços manuais. Os caminhos de serviço deverão possuir condições de rampa, de desenvolvimento e de drenagem compatíveis com as características do relevo, tão somente necessárias ao tráfego de equipamento e veículos empregados na execução dos serviços. Serviços de manutenção permanente serão exigidos para o bom funcionamento dos caminhos de serviço e das plataformas de trabalho ao longo de todo o período de execução dos serviços.

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Na execução dos caminhos de serviço devem ser seguidas as recomendações constantes da DNER-ES 279/97. Na execução dos caminhos de serviço deverão ser adotadas medidas de proteção ambiental, tais como:

a) Os serviços somente serão executados com acompanhamento e orientação no que

tange à preservação ambiental; b) Após a utilização dos caminhos de serviço deverá ser efetuada a recomposição total

do terreno e da vegetação, de modo a se evitar erosões, barramentos ou uso inadequado, como vias de penetração.

O controle das operações de execução dos caminhos de serviço deve ser feito por apreciação visual da qualidade dos serviços, observado o atendimento às exigências ambientais quanto ao desenvolvimento, drenagem, proteção dos taludes e manutenção durante o período de utilização. Todos os custos dos serviços necessários à abertura de todos os caminhos de serviço necessários ao cumprimento do objeto contratual, quais sejam: desmatamento, destocamento e limpeza do terreno, escavações, aterros, drenagem, etc., correrão por conta da CONTRATADA, não sendo objeto de medição, apenas considerados por ocasião da composição dos preços dos serviços. Critério de medição operação e manutenção do canteiro:

Será medido através de valor fixo mensal baseado na composição de custos do item, apresentada pela CONTRATADA, mediante documentação de comprovação dos custos. Durante o período contratual de recebimento dos serviços, este item não será objeto de medição. Os serviços deverão ser prestados até o recebimento definitivo dos serviços. 00.04. CONTROLE TECNOLÓGICO E ACOMPANHAMENTO DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS Deverá ser montado um laboratório para controle tecnológico e de execução, com equipe residente, que atenda a demanda dos serviços, sendo no mínino composta de um técnico laboratorista, um auxiliar laboratorista e um servente, tendo suas atividades supervisionadas por Engenheiro que visitará, conforme acordado com a fiscalização, à obra. Os custos dos ensaios devem ser diluídos dentro das composições de custo dos serviços pertinentes. 00.04.01. Critério de medição

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O controle tecnológico será pago nas composições de preço unitário dos serviços pertinentes. 00.05. SEGURO DE RISCO DE RESPONSABILIDADE CIVIL CONTRA DANOS AEROPORTUÁRIOS Para exercer as atividades no sítio faz-se necessário que cada equipamento adquira um seguro de responsabilidade civil contra danos aeroportuários, no intuito de preservar e garantir o patrimônio material existente. A empresa CONTRATADA deverá apresentar apólice de seguro com importância segurada de, no mínimo, R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) para danos pessoais, mais R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) para danos materiais no aeroporto. A apólice deve cobrir, além dos riscos de responsabilidade civil, os danos causados por veículos e/ou equipamentos utilizados dentro do sítio aeroportuário, devendo citada(s) apólice(s) contemplar cobertura para danos a aeronaves, sendo a segurada, a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária – INFRAERO. Critério de medição de seguro de responsabilidade civil contra danos aeroportuários: Será medido após a aprovação pela INFRAERO da apólice de seguro de responsabilidade civil contra danos aeroportuários apresentada pela CONTRATADA. Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento da apólice de seguro de responsabilidade civil contra danos aeroportuários. 00.06. CANTEIRO DE OBRAS

Em área determinada deverá ser construído canteiro de obra, para uso da Contratada, que atenda as recomendações da NR 18 e exigências da Fiscalização. O canteiro deve seguir o projeto pertinente e as especificações a seguir. 00.06.01. CONSTRUÇÕES PROVISÓRIAS Devem ser considerados para construção do canteiro, sendo permitida a utilização de outra metodologia que atenda as normas pertinentes e aprovação da Fiscalização, sem ônus para a Contratante, como segue:

• Cômodos provisórios construídos em chapa de compensado de 12mm de espessura, contemplando abertura para esquadrias, fixados em uma estrutura cujos montantes principais serão de peças inteiras e maciças de peroba-rosa ou madeira equivalente com 6cm por 16cm de seção transversal, espaçados de 2,44m e cujos montantes intermediários serão peças inteiras e maciças de pinho-do-paraná ou equivalente com 6cm por 6cm de seção transversal;

• O concreto a ser empregado nas fundações é o concreto estrutural usinado ou misturado na betoneira com resistência característica (fck) mínima de 20 MPa;

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• A escavação deve ser manual até o nível de assentamento dos elementos de fundação. Após nivelamento no fundo das valas, deverá ser aplicado lastro de concreto com espessura de 0,05m. O lastro deverá exceder as laterais das peças de concreto em 0,06m;

• Execução de formas das peças de concreto da fundação devem ser travejadas de modo a conter a massa de concreto e garantir a geometria necessária;

• O aço empregado para as armaduras deverá estar totalmente livre de graxas, óleos, gorduras ou qualquer outra substância nociva ao concreto armado, que possa prejudicar a cura, a aderência entre ferragem e concreto, etc. A espessura do cobrimento da armação deverá ser garantida com o uso de espaçadores, preferencialmente de argamassa;

• Execução de estrutura de sustentação do telhado, com madeira de boa qualidade, e recobrimento com telhas em fibrocimento;

• Aplicação de forro de gesso; • Imunização contra cupins e brocas de todas as peças de madeira da estrutura com

aplicação de três demãos de cupinicida; • Esquadrias e vidros com todas as ferragens necessárias; • Revestimento de piso cimentado, considerando lastro de concreto simples

impermeabilizado, com 0,08m de espessura, Fck mínimo de 15Mpa e regularização com argamassa de cimento e areia no traço 1:4, com 2cm de espessura;

• Pintura interna em PVA e externa em PVA com logomarca da INFRAERO; • Instalações elétricas, inclusive fornecimento de luminárias com lâmpadas,

interruptores, tomadas, dentre outros que se façam necessários, utilizando material de boa procedência com aprovação da Fiscalização;

• Instalações hidrossanitárias, inclusive vasos sanitários, pias/balcões de wc´s e refeitório, utilizando material de boa procedência com aprovação da Fiscalização;

• Toda parte de cabeamento, dutos, tubos, conexões necessárias à execução das instalações elétricas, hidrossanitárias, telefonia e lógica, correrão por conta da Contratada;

• O isolamento de sua área será com cerca de mourões de concreto e cinco fios de arame farpado. Os mourões deverão ser fixados em base com 0,50m de profundidade, envolvidas em concreto magro. A distância entre um mourão e outro deverá ser de 3,00m.

• Na entrada devem ser considerados portões de ferro de 5m e 3m de largura para acesso de veículos e pessoas, fixados a pilares de concreto, com FCK mínimo de 20Mpa.

• As salas devem ser decoradas com móveis de escritório que alojem seus usuários – birôs, cadeiras, estantes, mesa de reunião, dentre outros que se façam necessários, bem como deixar disponível computador e impressora com configurações especificadas pela Fiscalização.

Ao final da obra caberá à Contratada a desmontagem e retirada destas construções provisórias, sendo todo o material de sua propriedade. Critério de medição: Conforme planilha orçamentária – m² (metro quadrado). 00.06.02. LIGAÇÕES PROVISÓRIAS

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A entrada de energia, em baixa ou alta tensão, deverá ser executada de acordo com as exigências da concessionária de energia elétrica local, cabendo à contratada tomar todas as providências necessárias ao fornecimento de energia. O armazenamento e a distribuição de água deverão ser dimensionados levando-se em conta a execução simultânea de operações que envolvam seu uso, as quantidades necessárias para consumo e os períodos mais desfavoráveis do seu abastecimento. A entrada provisória de água deverá ser executada dentro dos padrões estabelecidos, cabendo à contratada tomar todas as providências necessárias ao fornecimento de água. Cabe a Contratada dimensionamento e execução das instalações sanitárias, conforme normas pertinentes e a aprovação da fiscalização. Critério de medição: Conforme planilha orçamentária – und (unidade). 00.06.03. PROTEÇÃO E SINALIZAÇÃO A contratada deve disponibilizar seu pessoal para treinamento de segurança operacional antes do início dos trabalhos para palestra sobre: -Apresentação do POOS; -Familiarização em Segurança Operacional; -Familiarização em AVESEC; -Treianamento de evacuação de emergência. Observada a necessidade de novo treinamento pelas Gerências de Segurança Operacional, Operações, Manutenção, Segurança ou Engenharia, a contratada deve novamente disponibilizar seu pessoal para novo treinamento.

A contratada deve fornecer meios de comunicação via rádio frequência, na frequência do aeroporto, para comunicação com o Operador do Aeródromo.

A contratada deve fornecer sinalização luminosa de interdição da obra tanto vertical quanto horizontal.

As sinalizações verticais devem ser fixas e frangíveis. Em anexo, segue modelo da sinalização a ser implantada. Critério de medição: Conforme planilha orçamentária – m (metro). 01 - TERRAPLENAGEM Esta Especificação refere-se aos serviços de terraplenagem, tendo como base o Manual de Implantação Básica do antigo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem – DNER, atual Departamento Nacional de Infra-estrutura Terrestre – DNIT.

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01.01 - Limpeza do Terreno

01.01.01 – Objetivo Esta Especificação fixa as condições de execução e controle dos serviços de limpeza das áreas destinadas aos serviços de ampliação dos acostamentos das pistas de táxi e drenagem da área lateral à pista de taxiamento Juliet, visando à capina de plantas rasteiras e das obstruções porventura existentes, tais como: raízes, entulhos e matacões, antecedendo aos serviços de terraplenagem. 01.01.02 - Equipamento Os serviços devem ser executados mediante a utilização de equipamentos adequados, complementados com o emprego de serviços manuais. O equipamento será função da densidade e tipo de vegetação local e dos prazos exigidos à execução da obra. 01.01.03 - Execução Fundamentados nos dados de projetos existentes, competem à CONTRATADA, assistida pela FISCALIZAÇÃO, os serviços topográficos, tais sejam: locação, nivelamento e seccionamento transversal, bem como a marcação dos off-sets e seus respectivos nivelamentos. A CONTRATADA deve assegurar, às suas expensas, a proteção e a conservação de todas as referências, efetuar as relocações indispensáveis nas diversas etapas de serviços ou a aviventação de outros elementos que se fizerem necessários, devendo preservar os elementos de composição paisagística. O material proveniente da limpeza do terreno deve ser destinado à área de bota-fora, situada fora do sítio aeroportuário, devidamente licenciada junto ao órgão ambiental. Os serviços de limpeza do terreno junto à obra devem ser executados até 0,90m além das estacas de amarração (off-sets). Os serviços de limpeza do terreno deverão remover toda a vegetação superficial existentes, inclusive raízes. A espessura média a ser considerada na área de intervenção das obras será de 15 cm em razão da existência somente de vegetação rasteira. 01.01.04 - Preservação Ambiental Nas operações de limpeza do terreno deverão ser adotadas medidas de proteção ambiental de forma a garantir o cumprimento da legislação ambiental, tais que: O material decorrente das referidas operações, executados dentro dos limites da área a ser trabalhada, deve ser destinado à área de bota-fora. O Destino considerado para o entulho na fase de estudo foi a CTR (CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS) de

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Candeias em Jaboatão dos Guararapes – PE, DMT 13,00Km. Caso a contratada opte pela utilização de outra área, os custos adicionais ocorrerão por sua conta. Porém sendo a distância inferior à indicada, será paga a distância efetivamente utilizada. A CONTRATADA se responsabilizará pela definição do local de bota-fora e respectivo licenciamento ambiental. O espalhamento e compactação do bota-fora no sítio da Central de Tratamento são por conta da própria CTR; sendo estes serviços contemplados no valor cobrado por tonelada. Caso a Contratada opte por utilização de outra área licenciada, o espalhamento e compactação não serão objeto de medição, devendo ser considerado pela Contratada na elaboração de seus custos. 01.01.05 - Controle O controle das operações de limpeza do terreno deve ser feito por apreciação visual da qualidade dos serviços. 01.01.06 - Medição O preparo da área destinada à obra abrange os serviços de limpeza do terreno, que serão medidos, para fins de acompanhamento, em função da área efetivamente trabalhada, ou seja, em METRO QUADRADO. O fator de empolamento não será objeto de medição tanto no volume escavado e/ou removido, quanto no transporte de material, devendo ser considerado por ocasião da composição dos preços dos serviços. Esse preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à capina das plantas rasteiras, execução de escavação até 15cm de profundidade e o corte de arbustos e árvores de pequeno porte ( diâmetro < 0,15m e h> 1,00m), envolvendo carga, transporte, descarga e espalhamento em área de bota fora. 01.02 - Remoções e Demolições As demolições necessárias serão efetuadas dentro da mais perfeita técnica, tomados os devidos cuidados com os elementos a serem mantidos na nova proposição. Em todo local onde estiver prevista a demolição ou remoção de materiais, a CONTRATADA deverá tomar as devidas providências de modo a evitar qualquer acidente e danos materiais e pessoais e reaproveitar ao máximo o material oriundo das remoções, estocando-o em local apropriado. Ficará a cargo da CONTRATADA a carga, transporte e descarga para local fora do sítio da obra, conforme definido no subitem 01.01.04., de todo entulho proveniente das demolições.

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Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à capina de plantas rasteiras, execução da escavação até 15cm de profundidade e o corte de arbustos e árvores de pequeno porte (Ø < 0,15m e h < 1,00m),envolvendo carga, transporte, descarga e espalhamento em área de bota-fora A CONTRATADA se responsabilizará pela definição do local de bota-fora e respectivo licenciamento ambiental. Todo o serviço de remoção deverá ser vistoriado e aprovado pela FISCALIZAÇÃO. 01.02.01. PÁTIO SUL

As placas de concreto do pátio sul a substituir, conforme indicação na planta RF.01/105.56/12589/15, deverão ser serradas cuidadosamente, de forma a não causar danos às placas adjacentes, e erguidas com auxílio de caminhão munck. Não será admitida a demolição manual ou mecânica através de rompedor hidráulico. A camada de sub-base deverá ser substituída.

Furos deverão ser executados para encaixe da nova ferragem, utilizando na fixação adesivo estrutural a base Epóxi.

O pavimento flexível adjacente ao Pátio Sul deverá ser demolido mecanicamente, em uma faixa de 3m até uma profundidade de 5,00 cm abaixo do topo da placa de concreto, para posterior recuperação do pavimento.

Será demolida mecanicamente uma caixa de passagem no Pátio Sul devida avaria sofrida com o deslocamento das placas existentes do pátio. A caixa deverá ser reconstruída conforme existente, bem como quaisquer interligações (instalações) que se façam necessárias.

Haverá necessidade de demolição e reconstrução de caixa de passagem na via de serviço, a qual deverá ser construída conforme existente.

Haverá necessidade de remoção de trecho em CBUQ e escavação, para relocação de rede elétrica

01.02.02. TWY’s – Pavimento Flexível

Será executada fresagem conforme áreas e espessuras descritas no Relatório Técnico (RF.03/000.73/12615/12), bem como nos encontros com a Pista de Pouso Principal e acesso aos hangares de aviação geral.

Na TWY Lima, bem como nos 20m finais da TWY Mike, será efetuada demolição do pavimento no trecho definido em projeto, inclusive com a substituição de sub-base e execução de novo pavimento.

Serão removidas as luminárias do balizamento luminoso das pistas de táxi e reinstaladas com a elevação de suas cotas através da aplicação de pilones. Na área de passagem de

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dutos a escavação será cuidadosa, sendo executada em profundidade que não provoque dano instalação. Os dutos do balizamento existentes serão preservados. Nas caixas de passagem do balizamento antigo serão removidas as tampas existentes e colocada novas, incluindo tampão de ferro conforme existente no balizamento novo. Medição Os materiais provenientes de remoção serão medidos, para fins de medição, por METRO CÚBICO de material removido. O fator de empolamento não será objeto de medição tanto no volume escavado e/ou removido, quanto no transporte de material, devendo ser considerado por ocasião da composição dos preços dos serviços. Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das ferramentas, materiais, equipamentos e mão-de-obra necessários à completa execução dos serviços. O preço inclui mão-de-obra com encargos sociais. 01.03 - Escavações 01.03.01 - Objetivo Esta especificação fixa as condições de execução e controle de escavação do material de 1ª categoria constituinte do terreno natural, para rebaixá-lo até o nível do greide de terraplenagem, conforme projeto/notas de serviço. 01.03.02 - Materiais O material de escavação previsto classifica-se como solo, que compreendem os materiais terrosos, em geral, e as alterações de rocha que ocorrem em depósitos sedimentares, em taludes e encostas, podendo conter pedras e matacões, e cujo desmonte se faz com equipamentos adequados sem o emprego de explosivos. 01.03.03 - Equipamento A escavação deve ser executada mediante a utilização racional de equipamentos adequados, que possibilitem a execução dos serviços de acordo com as condições especificadas e a produtividade requerida. A área onde haverá escavação destina-se ao alargamento dos acostamentos, dentre outros serviços pertinentes. Como equipamento será empregado uma retro-escavadeira. A operação inclui, complementarmente, a utilização de tratores e motoniveladoras, para escarificação e o emprego de serviços manuais nas áreas de entorno das caixas de passagem do balizamento noturno. Nas áreas onde houver dutos de balizamento, a escavação deverá ser feita com cuidado.

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01.03.04 - Execução

a) a escavação deve ser precedida da execução dos serviços de limpeza do terreno e deve ser executada de acordo com o projeto;

b) a escavação deve ser executada de acordo com a previsão da utilização adequada ou

da rejeição dos materiais extraídos;

Somente devem ser aproveitados na construção dos aterros os materiais que, pela classificação e caracterização efetuadas nos cortes, sejam compatíveis com as especificações constantes do projeto;

c) constatada a conveniência técnica e econômica de reserva de materiais escavados nos

cortes, para a confecção de aterros em área de regularização, deve ser procedido o depósito dos referidos materiais, para sua oportuna utilização em local a ser aprovado pela fiscalização;

d) o material excedente, que não se destinar ao fim indicado no parágrafo anterior deve

ser removido para local de bota-fora, conforme definido no subitem 01.01.04. 01.03.05 - Preservação Ambiental

No decorrer das operações destinadas à execução de escavação deverão ser observados cuidados visando à preservação do meio-ambiente, tais que: Quando houver excesso de material de cortes e for impossível realizar reaterros, serão constituídos bota-foras conforme item 01.01.04. 01.03.06 - Controle 01.03.06.01 - Controle Geométrico e Verificação Final da Qualidade A altura e a largura da plataforma nos cortes serão verificadas através de levantamentos topográficos, que apontarão se as mesmas atendem à seção especificada no projeto executivo. Os taludes de corte deverão apresentar, após a operação de terraplenagem, a inclinação indicada no projeto. O acabamento da plataforma de corte deve ser executado mecanicamente, de forma a alcançar-se a conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes tolerâncias: a) variação de altura máxima de ± 0,05 m para o eixo, bordas e alinhamentos paralelos; b) variação máxima da dimensão horizontal da plataforma, em qualquer direção e

sentido, é de 0,20 m, não se admitindo variação para menos;

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c) a largura de corte de escavação deverá possuir a largura mínima compatível para entrada do equipamento.

Os serviços serão aceitos se estiverem de acordo com esta Especificação e serão rejeitados em caso contrário. Os serviços rejeitados serão corrigidos ou complementados. 01.03.07 - Medição A medição será feita apenas para fins de acompanhamento do serviço. Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das ferramentas, materiais, equipamentos e mão de-obra necessários à completa execução dos serviços. O preço inclui mão-de-obra com encargos sociais. O volume escavado deve ser medido no corte em metro cúbico, e a distância de transporte medida entre este e o local de destino, em metro cúbico x quilômetro, obedecidas às seguintes condições: a) o cálculo dos volumes deve ser resultante da aplicação do método da “média das

áreas”; b) a distância de transporte deve ser medida em projeção horizontal, ao longo do

percurso seguido pelo equipamento transportador, entre os centros de gravidade das massas; O referido percurso, cuja aprovação é subordinada a critérios técnicos e econômicos, será objeto de aprovação prévia da FISCALIZAÇÃO.

O fator de empolamento não será objeto de medição tanto no volume escavado e/ou removido, quanto no transporte de material, devendo ser considerado por ocasião da composição dos preços dos serviços, bem como a despesa com a carga do material. 01.04. – Aterro Compactado A execução de aterros poderá ser efetuada com material proveniente do corte ou utilizando material de jazida de modo a conformar o terreno natural com as cotas estabelecidas em projeto, obtidas através das Notas de Serviço, descontadas do piso acabado as espessuras das camadas do pavimento em cada seção considerada.

Os serviços de aterro, nas áreas a serem pavimentadas, deverão empregar material com CBR não inferior a 10%, e expansão inferior a 2%. Serão executados até o nível do subleito, em camadas de espessura máxima de 20cm, até atingir densidade maior ou igual a 90% do Proctor Modificado, sendo os últimos 60cm com a energia de 95% do Proctor Modificado. Para as intervenções nas pistas de taxiamento “Mike” e “Lima”, as camadas deverão ser compactadas com a energia de 100% do Proctor Modificado.

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No preço unitário deverão estar incluídos a aquisição do material de jazida, carga do material escavado, o transporte, a descarga, o espalhamento, o umedecimento ou aeração, a homogeneização, além da compactação. 01.04.01 - Controle 01.04.01.01 - Controle Tecnológico Devem ser procedidos:

a) um ensaio de compactação (NBR 7182 ou DNER ME 129/94), para determinação da

massa específica aparente seca máxima com a energia e grau de especificação indicada no projeto, para cada 500 m³ de um mesmo material, no mínimo, dois ensaios por dia;

b) uma determinação do teor de umidade pelo método DNER-ME 52/94 ou DNER-ME

88/94, utilizando pelo menos 3 amostras coletadas a cada 500m² de área, imediatamente antes da compactação;

c) um ensaio para determinação da massa específica aparente seca, in situ, após

compactação, pelo método DNER-ME 092/94 e NBR-037/94 para cada 500 m³ de material compactado da camada final de terraplenagem, nos locais onde forem coletadas amostras para o ensaio referido na alínea “a”;

d) um ensaio de caracterização (limite de liquidez, limite de plasticidade e granulometria,

respectivamente segundo os métodos DNER-ME 122/94, DNER-ME 082/94 e DNER-ME 80/94) para a camada final de terraplenagem, para cada grupo de dez amostras submetidas ao ensaio de compactação indicado na alínea a;

e) um ensaio do Índice de Suporte Califórnia para a camada final de terraplenagem,

para cada grupo de 10 amostras submetidas ao ensaio de compactação indicado na alínea “a”.

01.04.01.02 - Controle da Execução O número de ensaios de massa específica aparente “in situ”, para o controle da execução, será definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade a ser assumido pela CONTRATADA, conforme tabela a seguir: Tabela - Amostragem Variável n 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21

K 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01

αααα 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,0

n = nº de amostras; k = coeficiente multiplicador; α = risco da CONTRATADA.

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As determinações do grau de compactação (GC) serão realizadas utilizando-se os valores da massa específica aparente seca, de laboratório, e da massa específica aparente “in situ”, obtida no campo. 01.04.01.03 - Controle Geométrico O acabamento da plataforma de aterro será procedido mecanicamente, de forma a alcançar-se a conformação da seção transversal do projeto, admitindo-se as seguintes tolerâncias:

a) variação da altura máxima de + 0,04 m para o eixo, bordas e alinhamentos paralelos; b) variação máxima da dimensão horizontal da plataforma, em qualquer direção e

sentido, de + 0,30 m, não se admitindo variação para menos; O acabamento, quanto à declividade transversal e à inclinação dos taludes, será verificado pela FISCALIZAÇÃO, de acordo com o projeto. 01.04.01.04 - Aceitação A expansão, determinada no ensaio de Índice de Suporte Califórnia - CBR, deverá sempre apresentar o seguinte resultado:

a) Camadas Finais de Terraplenagem - CBR > CBR de projeto e

expansão < expansão de projeto. Serão controlados o valor mínimo para o Índice de Suporte Califórnia - ISC e para o grau de compactação (GC), com valores de k obtidos na Tabela de Amostragem Variável, admitindo-se os seguintes procedimentos: Para CBR e GC, têm-se: Xmed - kS < Valor mínimo de projeto ⇒ Rejeita-se o serviço; Xmed - kS > Valor mínimo de projeto ⇒ Aceita-se o serviço. Para a expansão, têm-se:

Xmed + kS > Valor mínimo de projeto ⇒ Rejeita-se o serviço; Xmed + kS < Valor mínimo de projeto ⇒ Aceita-se o serviço.

=

−−

=

nXX

n

XXS

med

med

/

1

)( onde

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Sendo:

X - Valores individuais.

Xmed - Média da amostra.

S - Desvio Padrão da amostra.

k - Coeficiente tabelado em função do número de determinações.

n - Número de determinações. Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos. Os resultados do controle estatístico da execução serão registrados em relatórios periódicos de acompanhamento.

01.04.01.05 – MEDIÇÃO Para efeito de medição, considera-se o volume de aterro compactado determinado, topograficamente, de acordo com a seção transversal do projeto. O fator de empolamento não será objeto de medição tanto no volume escavado, quanto no transporte de material, devendo ser considerado por ocasião da composição dos preços dos serviços.

01.05 - Áreas de Bota-Fora 01.05.01 - Considerações Gerais Os materiais excedentes de terraplenagem, não reaproveitados na execução dos serviços e aqueles inadequados aos fins da construção deverão ser removidos para áreas de bota-fora, localizadas fora do sítio aeroportuário, por conta da CONTRATADA, em consonância com o subitem 01.01.04. 01.05.02 - Equipamento A execução dos aterros de bota-fora deverá prever a utilização racional de equipamentos apropriados, atendidas as condições locais e a produtividade exigida. Na construção dos aterros poderão ser empregados tratores de lâmina, escavo-transportadores, moto-escavo-transportadores, caminhões basculantes, motoniveladoras, rolos lisos, de pneus, pés-de-carneiro, estáticos ou vibratórios. Observar o conteúdo do subitem 01.01.04. 01.05.03 - Execução

A execução do bota-fora deverá ser autorizada pela fiscalização.

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A operação deve ser precedida da execução dos serviços de limpeza do terreno, escavação, dentre outros que gerem material excedente para descarte, conforme descrito no subitem 01.02. Quanto à destinação do material e demais aspectos relacionados à área de bota-fora, observar o conteúdo do subitem 01.01.04. 01.05.04 - Preservação Ambiental

Não deverão ser utilizadas como bota-fora, áreas localizadas em reservas florestais e/ou ecológicas, de preservação cultural, ou mesmo nas suas proximidades. O bota-fora incorporado ao corpo de aterro deverá ser executado durante a construção do mesmo e devidamente compactado. O bota-fora em alargamento de aterros deverá ser compactado com a mesma energia utilizadoa no corpo dos aterros. Os taludes deverão ter inclinação suficiente para evitar escorregamentos. Os bota-foras deverão ser executados de forma a evitar que o escoamento das águas pluviais possam carrear o material depositado, causando assoreamentos. Deverá ser feita recuperação vegetal da área da área de obra a fim de incorporá-la a paisagem local. O bota-fora deverá atender o contido na Resolução CONAMA Nº 307 de 05/07/2002. A CONTRATADA se responsabilizará pela definição do local de bota-fora e respectivo licenciamento ambiental. 01.05.05 - Medição Para efeito de medição, considera-se o Volume x QUILÔMETRO de bota fora executado, incluindo todos os serviços de execução do bota-fora, limitado à distância definida nesta especificação. O fator de empolamento não será objeto de medição tanto no volume escavado e/ou removido, quanto no transporte de material, devendo ser considerado por ocasião da composição dos preços dos serviços. O volume de material considerado será aquele medido no aterro após compactação, conforme projeto. 02 - PAVIMENTAÇÃO

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O presente capítulo refere-se ás Especificações Técnicas dos materiais e serviços de pavimentação. Os serviços serão executados de acordo com o preconizado nas recomendações da FAA - Federal Aviation Administration, complementadas pelas especificações do antigo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem - DNER, atual Departamento Nacional de Infra-estrutura Transportes DNIT, as quais se adaptam aos serviços previstos neste empreendimento, tendo com principal documento a ser seguido a Prática SEAP Secretaria de Estado da Administração e do Patrimônio. Sob o título de pavimentação serão executados os seguintes serviços:

- regularização do subleito;

- sub-base ou base de brita graduada simples;

- imprimadura impermeabilizante;

- imprimadura ligante;

- concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ);

- fresagem; - geogrelha flexível - camada inibidora de propagação de trincas.

02.01 - Regularização do Subleito

02.01.01 - Objetivo

Esta especificação fixa as condições de melhoria do subleito de superfícies a pavimentar. A melhoria executada após a conclusão da terraplenagem nas áreas a pavimentar e também nas áreas de pavimento flexível demolidas a serem recuperadas no Pátio Sul, no táxi LIMA e no táxi MIKE destina-se à uniformização do subleito, com vistas à homogeneização da compactação e à conformação do mesmo quando necessário, transversal e longitudinalmente, incluindo cortes e aterros com até 0,20 m de espessura. O que exceder de 0,20 m será considerado terraplenagem. Será executado de acordo com os perfis indicados em projeto. Não será permitida a execução dos serviços de regularização do subleito nos dias de chuva.

02.01.02 - Materiais

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Os materiais empregados na regularização do subleito serão, preferencialmente, do próprio subleito, e devem possuir as seguintes características: a) ser constituídos de partículas de diâmetro máximo não superior a 76 mm (3 polegadas); b) apresentar expansão inferior a 2%; 02.01.03 - Equipamento

São indicados os seguintes tipos de equipamentos para execução da melhoria do subleito: a) motoniveladora pesada, com escarificador; b) carro-tanque com distribuidor de água; c) rolos compactadores tipo pé-de-carneiro, liso-vibratório e pneumático; d) grade de discos; e) pulvi-misturador; f) outros equipamentos, a juízo da FISCALIZAÇÃO. Nos casos em que a largura da caixa for estreita, a compactação deverá ser executada de forma manual através da utilização de sapo mecânico vibratório. Os equipamentos de compactação e mistura serão escolhidas de acordo com o tipo de material empregado e com a área a ser compactada.

02.01.04 - Execução

Após a execução de cortes, deve-se proceder à uma escarificação geral até a profundidade de 0,20 m, seguida de pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento. O grau de compactação deve ser, no mínimo, 100% em relação à massa específica aparente seca máxima, obtida no ensaio DIRENG ME 01-87, e o teor de umidade deve ser o ótimo, do ensaio citado, +/- 2%.

02.01.05 - Preservação Ambiental

No decorrer da execução dos serviços de melhoria do subleito deverão ser observados cuidados visando à preservação do meio-ambiente. Na execução dos serviços de regularização do subleito deverá ser observada a disciplina do tráfego e do estacionamento dos equipamentos, de modo a evitar danos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural através do tráfego desordenado dos equipamentos fora da área a ser pavimentada. Cuidado especial deverá ser tomado para evitar que resíduos de lubrificantes e/ou

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combustíveis não sejam levados até cursos d’água, observando-se o local apropriado ao estacionamento e aos serviços de manutenção dos equipamentos. 02.01.06 - Controle

02.01.06.01 - Controle Tecnológico

Para controle tecnológico dos trabalhos de regularização do subleito, deverão ser procedidos os seguintes ensaios:

- Ensaios:

a) Ensaio de caracterização (limite de liquidez, limite de plasticidade e granulometria, de acordo com as normas DNER-ME 122/94 - Solos - determinação do limite de liquidez - método de referência e método expedito, DNER-ME 082/94 - Solos - determinação do limite de plasticidade, DNER-ME 080/94 - Solos - análise granulométrica por peneiramento do material espalhado no subleito a ser regularizado, em locais determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada uma amostra para cada 1.000m² de área, e dois grupos de ensaios por dia, no mínimo. O número de ensaios de caracterização pode ser reduzido, a critério da FISCALIZAÇÃO, desde que se verifique a homogeneidade do material.

b) Ensaio de compactação com a energia do Proctor Modificado, para determinação da massa específica aparente seca máxima e do teor de umidade ótima (pelo método DNER-ME 129/94 - Solos - compactação utilizando amostras não trabalhadas - Método A) com material coletado no subleito a ser regularizado, em locais determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada pelo menos uma amostra a cada 500m² de área. O número de ensaios de compactação pode ser reduzido, a critério da FISCALIZAÇÃO, desde que se verifique a homogeneidade do material.

c) Ensaio de Índice Suporte Califórnia (California Bearing Ratio) - CBR e Expansão, com energia de compactação do ensaio Proctor Modificado, determinado através do ensaio DIRENG ME 01-87, para o material coletado no subleito a ser regularizado, em locais determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada pelo menos uma amostra a cada 2.000m² de área, e um ensaio a cada dois dias, no mínimo. O número de ensaios de Índice Suporte Califórnia (California Bearing Ratio) - CBR e Expansão pode ser reduzido, a critério da FISCALIZAÇÃO, desde que se verifique a homogeneidade do material.

O número de ensaios ou determinações será definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade a ser assumido pela CONTRATADA, conforme a tabela seguinte:

Tabela - Amostragem Variável n 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21 k 1,5 1,4 1,3 1,3 1,2 1,2 1,1 1,1 1,1 1,1 1,0 1,0 1,0 1,0

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5 1 6 1 5 1 6 3 1 0 8 6 4 1 ∝ 0,4

5 0,35

0,30

0,25

0,19

0,15

0,10

0,08

0,06

0,05

0,04

0,03

0,02

0,01

n = nº de amostras; k = coeficiente multiplicador; ∝ = risco da CONTRATADA.

O número mínimo de ensaios ou determinações por segmento (área inferior a 4.000m²) é de 5.

02.01.06.02 - Controle da Execução

Deverão ser adotados os seguintes procedimentos para controle da execução:

a) Ensaio de umidade higroscópica do material, pelo menos a cada 500m² de área, imediatamente antes da compactação, em locais escolhidos aleatoriamente (método DNER-ME 052/94 - Solos e agregados miúdos - determinação da umidade pelo método expedito "Speedy"ou DNER-ME 088/94 - Solos - determinação da umidade pelo método expedito do álcool). As tolerâncias admitidas para o teor de umidade serão de ± 2% em torno da umidade ótima;

b) Ensaio da massa específica aparente seca “in situ” em locais escolhidos aleatoriamente, pelos métodos DNER-ME 092/94 - Solo - determinação da massa específica aparente, “in situ”, com emprego do frasco de areia e DNER-ME 036/94 - Solo - determinação da massa específica aparente, “in situ”, com emprego do balão de borracha. Deverão ser feitas, pelo menos, 5 (cinco) determinações para o cálculo do grau de compactação (GC).

Os cálculos do grau de compactação - GC > 100% serão realizados utilizando-se os valores da massa específica aparente seca máxima obtida no laboratório e da massa específica aparente seca “in situ”, obtida no local. O número de ensaios para verificação do grau de compactação - GC > 100% será definido em função do risco de se rejeitar um serviço de boa qualidade, a ser assumido pela CONTRATADA, conforme a tabela de amostragem variável do item 02.01.06.01. 02.01.06.03 - Controle Geométrico

Após a execução da melhoria do subleito, devem ser procedidas a relocação e o nivelamento do eixo, e de alinhamentos paralelos entre si, permitindo-se as seguintes tolerâncias: a) 0,03m para mais ou para menos, em relação às cotas do projeto;

b) + 0,10m quanto à largura, não se tolerando falta.

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02.01.06.04 - Aceitação

O valor do IG - Índice de Grupo, calculado a partir dos ensaios de caracterização do material, conforme descrito nos itens anteriores, deverá ser, sempre, maior ou, pelo menos, igual ao do subleito do projeto. A expansão determinada no ensaio de ISC deverá sempre apresentar resultado inferior a 2%. Os valores para o Índice de Suporte Califórnia (California Bearing Ratio) - CBR e o Grau de Compactação - GC > 95%, decorrentes da amostragem, a confrontar com os especificados, devem ser controlados admitindo-se os seguintes procedimentos: Se,

Xmed - kS < Valor mínimo de projeto ⇒ Rejeita-se o serviço. Xmed - kS > Valor mínimo de projeto ⇒ Aceita-se o serviço.

=

−−

=

nXX

n

XXS

med

med

/

1

)( onde

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Sendo: X - Valores individuais. Xmed - Média da amostra. S - Desvio Padrão da amostra. k - Coeficiente tabelado em função do número de determinações. n - Número de determinações.

02.01.07 - Medição Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais, equipamentos e mão-de-obra necessários à execução dos serviços de escarificação do subleito na espessura indicada no projeto e especificações, e compactação mecânica do solo até o grau de compactação especificado no projeto, inclusive locação topográfica e controle tecnológico. A medição será feita pela área, medida conforme as dimensões indicadas no projeto, em METRO QUADRADO.

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02.02 - Sub-base ou Base de Brita Graduada Simples

02.02.01 - Objetivo

Esta especificação se aplica à execução de sub-base ou base de brita graduada simples (usinada) para pavimentos flexíveis nas áreas indicadas em projeto. A sub-base se dará em brita graduada simples, conforme relatório técnico.

02.02.02 – Materiais

O agregado será constituído de pedra britada. A composição percentual em peso da mistura de agregado de projeto deverá se enquadrar na faixa granulométrica especificada no quadro que a seguir é transcrito, sendo adotado a faixa nº 3.

ABERTURA DE PENEIRA

PERCENTAGEM QUE PASSA

Diâmetro Máximo 38mm

Diâmetro Máximo 19mm

POL mm Faixa 1 Faixa 2 Faixa 3 Faixa 4

2 1 1/2 1 3/4 3/8 nº 4 nº 40 nº 200

50,8 38 25,4 19 9,5 4,8 0,42 0,074

100 90 - 100 50 - 85 34 - 60 25 - 45 8 - 22 2 - 9

100 90 - 100 - 40 - 70 20 - 40 4 - 30 0 - 10 0 - 2

- 100 55 - 85 50 - 80 - 30 - 60 10 - 25 3 - 10

- - 100 90 - 100 80 - 100 35 - 55 8 - 25 2 - 9

A diferença entre as percentagens que passam na peneira nº 4 e nº 40 deverá variar entre 20 e 30%. A porcentagem passando na peneira nº 200 deve ser menor ou igual a metade da porcentagem passando na peneira nº 40.

A curva granulométrica apresentada pela mistura de agregados deverá ser bem graduada, sem apresentar angulosidade em seu desenvolvimento.

O agregado graúdo deverá consistir de fragmentos duros, limpos e duráveis, livres de excesso de partículas lamelares ou alongadas, macias ou de fácil desintegração e de outras substâncias prejudiciais.

O agregado graúdo (fração retida na peneira nº 4), quando submetido à abrasão no ensaio "Los Angeles" (DNER-ME 035/98 - Agregados - determinação da abrasão “Los Angeles”), deverá apresentar uma perda menor ou igual a 40% e quando submetido à

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cinco ciclos no ensaio de durabilidade "Soundness Test", deverá apresentar uma perda menor que 20% (pra sulfato de sódio) e de 30% (para sulfato de magnésio) conforme NSMA 85-2.

O índice de forma não deve ser inferior a 0,5 (DNER-ME 086/94 - Agregado - determinação do índice de forma).

O material retido na peneira nº 4 não deve apresentar mais de 5% de fragmentos que se desagreguem após 30 minutos de imersão em água, deverá ainda, possuir no mínimo 25% das partículas, tendo, pelo menos duas faces britadas.

O equivalente de areia do agregado miúdo (fração passando na peneira nº 4) deverá ser superior a 55%.

Antes do início dos serviços, deverá a CONTRATADA submeter à FISCALIZAÇÃO, para ensaios e determinação das fórmulas de trabalho, amostras representativas produzidas pela central de britagem.

A retirada de amostras de agregado na instalação industrial, deverá ser feita nas correias transportadoras finais, com a instalação trabalhando em regime contínuo. O tamanho da amostra deverá ser determinado, de forma que a mesma seja representativa do lote avaliado.

Deverá ser evitada a segregação de agregados desde sua produção na instalação industrial, até sua colocação final na pista.

Uma vez definida a fórmula de trabalho, através dos ensaios, deverão ser observados os limites de tolerância do quadro que segue: PENEIRA DE MALHA TOLERÂNCIA DAS FÓRMULAS

QUADRADA DE TRABALHO

POLEGADAS NÚMEROS MILÍMETROS BASE

2 50,800 ± 2

1 ½ 38,100 ± 5

1 25,400 ± 8

¾ 19,100 ± 8

4 4,800 ± 8

40 0,600 ± 5

200 0,074 ± 3 02.02.03 - Equipamentos

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O equipamento recomendado a ser usado, após a aprovação pela FISCALIZAÇÃO, será o seguinte:

- distribuidor de agregados;

- rolo liso-vibratório autopropelido;

- rolo de pneus de pressão variável;

- sapo mecânico vibratório;

- carro-tanque distribuidor de água.

As operações de execução da base serão executadas mediante a utilização racional dos equipamentos acima mencionados que atendam à produtividade requerida. Em locais de difícil acesso é permitido a compactação manual, através de sapo mecânico ou similar, desde que as características especificadas sejam atendidas. 02.02.04 - Execução

A mistura do agregado e água deverá ser feita em centrais de mistura, dotados de silos, correias transportadoras e dispositivos de dosagem e homogeneização da mistura, do tipo "pug-mill", de modo a garantir um produto homogêneo, sem segregação e livre de impurezas. Esta mistura deverá atender à faixa granulométrica especificada e apresentar umidade uniformemente distribuída em todo o material, e com teor que permita a obtenção de uma compactação adequada na pista. A boca de descarga do "pug-mill", deverá ser dotada de dispositivos que reduzam a segregação da mistura no caminhão. Deverá ser observado tanto no transporte quanto na descarga a utilização de dispositivos que reduzam a segregação da mistura. Não será permitido recarregar o material para espalhá-lo ou descarregar a mistura sobre a superfície já acabada. O agregado será espalhado na espessura solta, para dar a espessura compactada especificada. O espalhamento será feito de modo uniforme a fim de que após a compactação, se obtenham as seções transversais de projeto. A espessura máxima de cada camada não deverá ser superior a 20 cm (camada compactada). Quando houver necessidade de se executar camada com espessura final superior a 20 cm, estas serão subdivididas em camadas parciais. A espessura mínima de qualquer camada de base será 10 cm após a compactação. O espalhamento será feito por meios mecânicos, utilizando-se distribuidores especiais autopropulsionados, dotados de parafusos sem fim.

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O distribuidor deverá possuir dispositivo que nivele e distribua o material na largura exigida e dentro das tolerâncias especificadas. Deverá ser ajustável à seção transversal, conduzindo a obtenção de uma superfície acabada de textura uniforme. A largura de espalhamento deve atender ao indicado em projeto. O distribuidor de agregados deverá ter seu emprego vedado sem deixar sulcos, zonas endentadas ou outras marcas inconvenientes, na superfície da base, que não possam ser eliminadas por rolagem ou evitadas por ajustes na operação. Não deverá ser usado equipamento que requeira deslocamento, raspagem ou outra forma de movimentação do material, ou que cause a sua segregação. A compactação inicial deve ser feita com rolo vibratório, aprovado pela FISCALIZAÇÃO. A primeira passagem do rolo, em qualquer faixa deverá ser feita com velocidade reduzida (1,8 a 2,4 km/h), devendo também, as manobras do rolo serem feitas fora da base em compactação. Nas faixas externas, a compactação deverá partir sempre das bordas para o eixo e em cada deslocamento do rolo, a faixa anteriormente compactada deve ser recoberta, ao menos, pela metade da largura da roda. A compactação prosseguirá com rolo de pneus de pressão variável, devendo ser concluída com uso do rolo vibratório, a fim de se obter o perfeito entrosamento dos fragmentos do agregado. No caso de segregação do material, deverá o mesmo ser retirado e substituído. Nos lugares inacessíveis ao rolo compactador ou onde seu emprego não for recomendável, o agregado deverá ser apiloado por meio de soquetes mecânicos que produzam compactação equivalente a do rolo vibratório.

O grau de compactação para a base de brita graduada será, no mínimo, 100% em relação à massa específica aparente seca máxima obtida no ensaio NBR 7182 Energia Modificada.

02.02.05 - Preservação Ambiental

No decorrer da execução da base ou sub-base de brita graduada simples deverão ser observados cuidados visando a preservação do meio-ambiente, envolvendo o fornecimento tanto a exploração das ocorrências de materiais, quanto a execução dos serviços, tal que:

02.02.05.01 - Na exploração das ocorrências dos materiais deve-se atender às recomendações preconizadas nas normas ambientais vigentes.

A brita somente será aceita após apresentação da licença ambiental de operação da pedreira cuja cópia da licença deverá ser arquivada junto ao Livro de Ocorrências da obra.

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No decorrer do processo de obtenção de agregados deverá ser evitada a localização da pedreira e das instalações de britagem em área de preservação ambiental, bem como deverão ser impedidas as queimadas como forma de desmatamento.

A pedreira deverá ser adequadamente explorada de modo a minimizar os danos inevitáveis durante a exploração e possibilitar a recuperação ambiental após a retirada de todos os materiais e equipamentos.

Junto às instalações de britagem devem ser construídas bacias de sedimentação para retenção do pó-de-pedra eventualmente produzido em excesso ou por lavagem de brita, evitando o seu carreamento para cursos d’água.

No caso de fornecimento de materiais por terceiros, deverá ser exigida toda a documentação atestando a regularidade das instalações pedreira/areal/usina, assim como sua operação, junto ao órgão ambiental competente.

Cuidado especial deverá ser tomado para evitar que resíduos de lubrificantes e/ou combustíveis não sejam levados até cursos d’água, observando-se o local apropriado ao estacionamento e aos serviços de manutenção dos equipamentos. 02.02.06 - Controle

02.02.06.01- Controle Tecnológico

Para controle tecnológico dos trabalhos de execução da base de brita graduada simples, deverão ser procedidos os seguintes ensaios:

- Ensaios:

Ensaio de granulometria e de equivalente de areia de acordo com as normas DNER-ME DNER-ME 054/97 - Equivalente de areia e DNER-ME 080/94 - Solos - análise granulométrica por peneiramento, do material espalhado na camada de base de brita graduada simples, em locais determinados aleatoriamente. Deverão ser coletados quatro ensaios por dia, no mínimo (dois na parte da manhã e dois à tarde). O número de ensaios poderá ser reduzido, a critério da FISCALIZAÇÃO, desde que se verifique a homogeneidade do material.

Ensaio de compactação com a energia do Proctor Modificado, para determinação da massa específica aparente seca máxima e do teor de umidade ótima (pelo método DNER- DNER-ME 129/94 - Solos - compactação utilizando amostras não trabalhadas - Método C) com material coletado na camada de base de brita graduada simples a ser executada, em locais determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada pelo menos uma amostra a cada 500m³ de material espalhado. O número de ensaios de compactação pode ser reduzido, a critério da FISCALIZAÇÃO, desde que se verifique a homogeneidade do material.

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Ensaios "Los Angeles" (DNER-ME 035/98 - Agregados - determinação da abrasão “Los Angeles”) e "Soundness Test" serão realizados dois ensaios por semana e quando se notar alteração na aparência da brita.

Ensaio de CBR e expansão pelo método DIRENG ME 01-87, na energia do Proctor Modificado, para o material coletado na pista, em locais determinados aleatoriamente. Deverão ser coletadas pelo menos uma amostra a cada 500 m³ de material espalhado. O número de ensaios de compactação pode ser reduzido, a critério da FISCALIZAÇÃO, desde que se verifique a homogeneidade do material. O número de ensaios ou determinações será definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade a ser assumido pela CONTRATADA, conforme a tabela seguinte:

Tabela - Amostragem Variável

N 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21

K 1,55

1,41

1,36

1,31

1,25

1,21

1,16

1,13

1,11

1,10

1,08

1,06

1,04

1,01

∝ 0,45

0,35

0,30

0,25

0,19

0,15

0,10

0,08

0,06

0,05

0,04

0,03

0,02

0,01

n = nº de amostras; k = coeficiente multiplicador; ∝ = risco da CONTRATADA. O número mínimo de ensaios ou determinações por segmento (área inferior a 4.000 m²) é de 5.

02.02.06.02 - Controle da Execução

Deverão ser adotados os seguintes procedimentos para controle da execução:

Ensaio de umidade higroscópica do material, pelo menos a cada 500 m³ de material imediatamente antes da compactação, em locais escolhidos aleatoriamente (método DNER-ME 052/94 - Solos e agregados miúdos - determinação da umidade pelo método expedito "Speedy" ou DNER-ME 088/94 - Solos - determinação da umidade pelo método expedito do álcool). Deverão ser coletados quatro ensaios por dia, no mínimo (dois na parte da manhã e dois à tarde). As tolerâncias admitidas para o teor de umidade serão de ± 2% em torno da umidade ótima;

Ensaio da massa específica aparente seca “in situ” em locais escolhidos aleatoriamente, pelos métodos DNER-ME 092/94 - Solo - determinação da massa específica aparente, “in situ”, com emprego do frasco de areia e DNER-ME 036/94 - Solo - determinação da massa específica aparente, “in situ”, com emprego do balão de borracha. Deverá ser efetuada uma determinação a cada 500 m³ de material compactado, sendo para isto

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utilizado o Método do Frasco de Areia. Deverão ser feitas, pelo menos, 5 (cinco) determinações para o cálculo do grau de compactação (GC),

Os cálculos do grau de compactação serão realizados utilizando-se os valores da massa específica aparente seca máxima obtida no laboratório e da massa específica aparente seca “in situ”, obtida no local. O grau de compactação mínimo deverá ser igual a 100% do ensaio Proctor Modificado, não sendo admitidas densidades inferiores a 100%, mesmo em pontos isolados. O número de ensaios para verificação do grau de compactação - GC > 100% será definido em função do risco de se rejeitar um serviço de boa qualidade, a ser assumido pela CONTRATADA, conforme a tabela de amostragem variável do item 02.02.06.01. 02.02.06.03- Controle Geométrico

Após a execução da camada de base de brita graduada simples devem ser procedidas a relocação e o nivelamento do eixo e de alinhamentos paralelos entre si.

A tolerância em relação às cotas de projeto é de mais ou menos 5% da espessura da camada, verificada por nivelamento, sendo de 1 cm a tolerância quanto a depressões na base, quando observados ao longo de uma régua de 3 m de comprimento, tanto longitudinal como transversalmente. No caso de se aceitar dentro das tolerâncias estabelecidas a camada de base com a espessura média inferior à do projeto, o revestimento será aumentado de uma espessura estruturalmente equivalente à diferença. Entretanto, este aumento far-se-á sem remuneração para a CONTRATADA.

O mesmo ocorrendo a uma espessura de base cuja média seja superior à do projeto, a diferença não será deduzida da espessura do revestimento, nem recebida pela CONTRATADA. 02.02.07 - Aceitação Os valores dos ensaios de granulometria e de equivalente de areia deverão estar de acordo com esta Especificação. Os serviços topográficos e o controle tecnológico estão inseridos no preço unitário. A expansão determinada no ensaio de CBR deverá sempre apresentar resultado inferior a 0,5%. O CBR deverá ser superior a 80%.

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Os valores para o Grau de Compactação - GC > 100%, e CBR decorrentes da amostragem, a confrontar com os especificados, devem ser controlados admitindo-se os seguintes procedimentos:

Se, Xmed - kS < Valor mínimo de projeto ⇒ Rejeita-se o serviço; Xmed - kS > Valor mínimo de projeto ⇒ Aceita-se o serviço.

=

−−

=

nXX

n

XXS

med

med

/

1

)( onde

22

Sendo: X - Valores individuais; Xmed - Média da amostra; S - Desvio Padrão da amostra; k - Coeficiente tabelado em função do número de determinações; n - Número de determinações.

02.02.08 - Medição Os serviços referentes à base de brita graduada serão medidos, para fins de acompanhamento dos serviços, por m³ de material compactado na pista segundo a seção transversal do projeto. No cálculo dos volumes, obedecidos às tolerâncias especificadas serão consideradas a espessura média (x) calculada de acordo com o item anterior. Quando a espessura for inferior à espessura do projeto, será considerado o valor daquela e quando a espessura medida for superior à do projeto, considerar-se-á esta última. Esse preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais, equipamentos, mão-de-obra, topografia, controle tecnológico e controle geométrico, para a execução da camada conforme projeto e especificações, incluindo carga, transporte, descarga e espalhamento do material do local indicado no projeto, preparo, aplicação, nivelamento, compactação até o grau especificado e acabamentos. O preço inclui mão-de-obra com encargos sociais. 02.03 - Imprimadura Impermeabilizante

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02.03.01 - Objetivo

Esta especificação fixa as condições para a execução dos serviços de imprimadura impermeabilizante, nas áreas a pavimentar, áreas a recuperar a base/sub-base das pistas de taxiamento “Lima” e “Mike”, também na área de pavimento rígido a ser recuperada no Pátio Sul. Consiste na aplicação de material asfáltico sobre a superfície de uma base, antes de nesta sobrepor um revestimento asfáltico qualquer, objetivando:

a) aumentar a coesão da superfície da base, pela penetração do material asfáltico;

b) propiciar a aderência entre a base e o revestimento; c) impermeabilizar a base.

02.03.02 - Materiais

O material de imprimação deve ser asfalto diluído, do tipo CM-30.

A taxa de aplicação, que depende da textura da base, é aquela que pode ser absorvida pela base em 24 horas. Deve ser determinada experimentalmente no local, ficando compreendida entre 0,8 l/m2 e 1,6 l/m2.

O ligante betuminoso não deve ser aplicado quando a temperatura ambiente for inferior a 10ºC, e em dias de chuva. Todo o carregamento de ligante betuminoso que chegar à obra deverá ter certificado de análise além de apresentar indicações relativas do tipo, procedência, quantidade do seu conteúdo e da distância de transporte entre a refinaria e o canteiro de serviço. 02.03.03 - Equipamento

Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deve ser examinado pela FISCALIZAÇÃO e estar de acordo com esta especificação sem o que não deve ser dada ordem para o início do serviço. Para a varredura da superfície da base, usam-se vassouras mecânicas rotativas.

A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba reguladora de pressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a aplicação do material asfáltico em quantidade uniforme.

As barras de distribuição devem ser do tipo de circulação plena, com dispositivos que possibilitem ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento uniforme do ligante.

Os carros distribuidores devem ser providos de dispositivos de aquecimento, dispondo de tacômetro, calibradores e termômetros com precisão ±1ºC, em locais de fácil observação

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e, ainda, de um espargidor manual, para tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas.

O depósito de material asfáltico, quando necessário, deve ser equipado com dispositivo que permita o aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do recipiente. O depósito deve ser uma capacidade tal que possa armazenar a quantidade de material asfáltico a ser aplicada em, pelo menos, um dia de trabalho.

02.03.04 - Execução

Após a perfeita conformação geométrica da base, procede-se à varredura da sua superfície, de modo a eliminar pó e material solto remanescente e, se necessário, poderá ser feito um leve umedecimento do local, antes da aplicação do ligante betuminoso.

Aplica-se, a seguir, o material asfáltico a uma temperatura em função da relação temperatura-viscosidade, que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento. A faixa de viscosidade recomendada para espalhamento de asfaltos diluídos é de 20 a 60 segundos Saybolt-Furol, pelo método DNER-ME 004/94 (**) - Material betuminoso - determinação da viscosidade Saybolt-Furol a alta temperatura (ABNT-MB 517).

O material asfáltico não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 10ºC, em dias de chuva, ou quando esta for iminente.

A tolerância admitida para a taxa de aplicação “T” do ligante betuminoso diluído com água é de ± 0,2 l/m².

Deve-se imprimar toda a superfície em um mesmo turno de trabalho e deixá-la, sempre que possível, fechada ao tráfego. O tempo de exposição da base imprimada ao tráfego é condicionado ao comportamento da mesma, não devendo ultrapassar 30 (trinta) dias. Haverá necessidade de aplicação de camada de pintura de ligação antes da aplicação do revestimento, após os 30 dias. Neste caso, a pintura de ligação não será objeto de medição. A Contratada deverá se planejar adequadamente de forma a evitar a necessidade da aplicação da pintura de ligação.

A fim de evitar a superposição, ou excesso, nos pontos inicial e final das aplicações, deve-se colocar na superfície a imprimar, faixas de papel transversalmente, de modo a que o início e o término da aplicação do material asfáltico situem-se sobre essas faixas, as quais serão, a seguir, retiradas. Qualquer falha na aplicação do material asfáltico deve ser imediatamente corrigida. Na ocasião da aplicação do material betuminoso, a base deve se encontrar levemente úmida.

02.03.05 - Preservação Ambiental

No decorrer da execução dos serviços de imprimação deverão ser observados cuidados visando à preservação do meio-ambiente, tanto na estocagem de materiais quanto na aplicação do ligante.

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02.03.06 - Controle 02.03.06.01 - Controle de Qualidade Os asfaltos diluídos devem ser submetidos aos seguintes ensaios:

- ensaio de viscosidade Saybolt-Furol (DNER-ME 004/94 (**) - Material betuminoso - determinação da viscosidade Saybolt-Furol a alta temperatura (ABNT-MB 517), para cada carregamento que chegar à obra, a diferentes temperaturas, para o estabelecimento da relação viscosidade x temperatura;

- ensaio do ponto de fulgor e combustão (DNER-ME 148/94 (**) - Material betuminoso - determinação dos pontos de fulgor e de combustão (vaso aberto Cleveland) (ABNT-NBR 11341), para carregamento que chegar à obra;

- ensaio de viscosidade cinemática a 60º C (ABNT MB-826), para cada carregamento que

chegar à obra;

- ensaio de destilação (DNER-ME 012/94 (**) - Asfalto diluído - destilação (ABNT-MB 43) para verificação da quantidade de solvente, para cada 100 toneladas que chegar à obra.

02.03.06.02 - Controle de Temperatura

A temperatura de aplicação deve ser a fixada para o tipo de material asfáltico em uso. Deverá ser medida no caminhão distribuidor, imediatamente antes da aplicação, a fim de se verificar se satisfaz ao intervalo de temperatura definido pela relação viscosidade x temperatura.

02.03.06.03 - Controle de Quantidade

O controle da quantidade deve ser feito mediante a pesagem do carro distribuidor, antes e depois da aplicação do material asfáltico. Não sendo possível a realização do controle por esse método, admite-se seja feito por um dos modos seguintes:

a) coloca-se na pista uma bandeja de peso e área conhecidos. Por uma simples pesada, após a passagem do carro distribuidor, tem-se a quantidade do material betuminoso aplicado (taxa de aplicação - T);

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b) utilização de uma régua de madeira, pintada e graduada, que possa dar, diretamente, pela diferença de altura do material betuminoso no tanque do carro distribuidor, antes e depois da operação, a quantidade de material consumido. Para trechos de imprimação de extensão limitada (área < 4.000 m²) ou com necessidade de liberação imediata, deverão ser feitas 5 (cinco) determinações de T (taxa de aplicação), para controle. Nos demais casos, para áreas de 4.000 a 20.000 m², será definido pela CONTRATADA o número de determinações em função do risco a ser assumido de se rejeitar um serviço de boa qualidade, conforme a tabela seguinte:

Tabela - Amostragem Variável

n 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21

k 1,55

1,41

1,36

1,31

1,25

1,21

1,16

1,13

1,11

1,10

1,08

1,06

1,05

1,01

∝ 0,45

0,35

0,30

0,25

0,19

0,15

0,10

0,08

0,06

0,05

0,05

0,03

0,02

0,01

n = nº de amostras; k = coeficiente multiplicador; ∝ = risco da CONTRATADA. O número mínimo de ensaios ou determinações por jornada de oito horas de trabalho é de 5 (cinco).

02.03.06.04 - Controle de Uniformidade de Aplicação

A fim de verificar a uniformidade de aplicação do ligante pelo equipamento empregado na distribuição, ao se iniciar o serviço deve ser realizada uma descarga durante 15 a 30 segundos. Esta descarga pode ser feita fora da pista ou na própria pista, caso em que deve ser colocada uma calha abaixo da barra distribuidora para recolher o ligante asfáltico. 02.03.07 - Aceitação

Os resultados de todos os ensaios deverão atender às especificações de materiais aplicáveis.

As medições de temperatura e viscosidade deverão apresentar um resultado situado no intervalo definido pela relação viscosidade x temperatura que satisfaça às especificações de materiais aplicáveis.

Os valores mínimos admitidos para a taxa de aplicação (T), serão analisados estatisticamente e aceitos nas condições seguintes:

Se,

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Xmed - kS < Valor mínimo admitido ou Xmed + kS > Valor máximo admitido ⇒ Rejeita-se o serviço. Xmed - kS ≥ Valor mínimo admitido e Xmed + kS ≤ Valor máximo admitido ⇒ Aceita-se o serviço.

=

−−

=

nXX

n

XXS

med

med

/

1

)( onde

22

Sendo: X - Valores individuais; Xmed - Média da amostra; S - Desvio Padrão da amostra; k - Coeficiente tabelado em função do número de determinações; n - Número de determinações. Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos. Os resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de acompanhamento. 02.03.08 - Medição

A imprimadura impermeabilizante será medida, para fins de acompanhamento dos serviços, através da área efetivamente executada, determinada em METRO QUADRADO. Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais, equipamentos, mão-de-obra, topografia, controle tecnológico e limpeza da superfície para a execução da camada conforme projeto e especificações, incluindo preparo, carga, transporte e aplicação do material no local indicado no projeto. O preço inclui mão-de-obra com encargos sociais.

02.04 - Imprimadura Ligante

02.04.01 - Objetivo

Esta especificação fixa as condições para a execução e controle de imprimadura ligante, nas áreas a pavimentar, nas áreas de pavimento flexível a serem recuperadas no Pátio

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Sul, e sob geogrelha de poliéster de alto módulo, sendo aplicada outra pintura sobre esta geogrelha. Consiste na aplicação de material asfáltico sobre a superfície de uma base ou entre camadas de um pavimento, antes da execução de um pavimento asfáltico, objetivando propiciar a aderência entre este revestimento e a camada subjacente.

02.04.02 - Materiais

O material utilizado na pintura de ligação deve ser emulsões asfálticas dos tipos : RR-1C e RR-2C. As emulsões asfálticas catiônicas acima devem ser diluídas em água na proporção de 1:1 por ocasião da utilização, devendo a água estar isenta de teores nocivos de sais ácidos, álcalis, matéria orgânica, ou outras substâncias nocivas. Esta mistura não deve ser estocada e nem deve ser distribuída quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 10º C, ou em dias de chuva. A taxa recomendada de ligante betuminoso residual é de 0,3 l/m² a 0,4 l/m². Antes da aplicação, a emulsão deverá ser diluída com água, na proporção indicada acima, a fim de garantir uniformidade na distribuição desta taxa residual. A pintura de ligação para recebimento da geogrelha, no que se refere à taxa recomendada de ligante betuminoso residual, deverá ser impregnada com emulsão asfáltica com 70% de asfalto residual, com consumo mínimo de 0,5 l/m2. Para uma emulsão com 60% de asfalto residual, aumentar a taxa de impregnação em 0,1 l/m2. Em situações particulares como superfícies rugosas ou muito danificadas, esses valores devem ser aumentados. A taxa de aplicação da emulsão diluída deve ser função do tipo de material asfáltico empregado, e situar-se em torno de 0,8 l/m² a 1,0 l/m². Todo carregamento de ligante betuminoso que chegar à obra deverá apresentar certificado de análise, além de trazer indicação clara de sua procedência, do tipo e quantidade do seu conteúdo e distância de transporte entre a refinaria e o canteiro de serviço. 02.04.03 - Equipamento

Equipamento de Limpeza

Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deve ser examinado pela FISCALIZAÇÃO e estar de acordo com esta especificação sem o que não deve ser dada ordem para o início do serviço.

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Para a limpeza da superfície da base que deverá receber a pintura de ligação, usam-se vassouras mecânicas rotativas. Equipamento para Distribuição do Material Asfáltico

A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba reguladora de pressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a aplicação do material asfáltico em quantidade uniforme.

As barras de distribuição devem ser do tipo de circulação plena, com dispositivos que possibilite ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento do ligante. Os carros distribuidores devem ser providos de dispositivos de aquecimento, dispondo de tacômetro, calibradores e termômetros, em locais de fácil observação e, ainda, de um espargidor manual, para tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas.

Equipamento para Aquecimento de Material Asfáltico em Depósito

O depósito de material asfáltico, quando necessário, deve ser equipado com dispositivo que permita o aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do recipiente. O depósito deve ser uma capacidade tal que possa armazenar a quantidade de material asfáltico a ser aplicada em, pelo menos, um dia de trabalho.

02.04.04 - Execução

Após a perfeita conformação geométrica da superfície em que será aplicada a pintura de ligação, proceder-se-á a sua varredura, de modo a eliminar pó e material solto remanescente.

Antes da aplicação do ligante betuminoso, no caso de base de brita graduada tratada com cimento, a superfície da base deve ser umedecida.

Aplica-se, a seguir, o material asfáltico a uma temperatura em função da relação temperatura-viscosidade, que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento das emulsões asfálticas de 20 a 100 segundos Saybolt-Furol, pelo método DNER-ME 004/94 (**) - Material betuminoso - determinação da viscosidade Saybolt-Furol a alta temperatura (ABNT-MB 517).

Qualquer excesso de ligante, acumulado na superfície deve ser removido, pois pode atuar como lubrificante, ocasionando ondulação do revestimento a ser sobreposto. O material asfáltico não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 10ºC, em dias de chuva, ou quando esta for iminente. Após a aplicação do ligante betuminoso deve-se esperar o escoamento da água e evaporação em decorrência da ruptura.

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A tolerância admitida para a taxa de aplicação “T” do ligante betuminoso diluído com água é de ± 0,2 l/m². A fim de evitar a superposição, ou excesso, nos pontos inicial e final das aplicações, deve-se colocar na superfície a pintar faixas de papel, transversalmente, de modo que o início e o término da aplicação do material asfáltico situem-se sobre essas faixas, as quais serão, a seguir, retiradas. Qualquer falha na aplicação do material asfáltico deve ser imediatamente corrigida. 02.04.05 - Preservação Ambiental No decorrer da execução dos serviços de pintura de ligação deverão ser observados cuidados visando à preservação do meio-ambiente, tanto na estocagem de materiais quanto na aplicação do ligante betuminoso. 02.04.06 - Controle 02.04.06.01 - Controle de Qualidade As emulsões asfálticas devem ser submetidas aos seguintes ensaios:

- um ensaio de viscosidade Saybolt-Furol a 50º C, pelo método DNER-ME 004/94 (**) - Material betuminoso - determinação da viscosidade Saybolt-Furol a alta temperatura (ABNT-MB 517), para cada carregamento que chegar à obra;

- um ensaio de viscosidade Saybolt-Furol a diferentes temperaturas para o estabelecimento de relação viscosidade x temperatura, pelo método DNER-ME 004/94 (**) - Material betuminoso - determinação da viscosidade Saybolt-Furol a alta temperatura (ABNT-MB 517), para cada carregamento que chegar à obra;

- um ensaio de resíduo por evaporação (ABNT NBR-6568), para cada carregamento que chegar à obra;

- um ensaio da carga da partícula pelo método DNER-ME 002/98 - Emulsão asfáltica - carga da partícula, para cada carregamento que chegar à obra;

- um ensaio de peneiramento pelo método DNER-ME 005/94 (**) - Emulsão asfáltica - determinação da peneiração (ABNT-NBR 14393), para cada carregamento que chegar à obra;

- um ensaio de sedimentação pelo método DNER-ME 006/00 - Emulsões asfálticas - determinação da sedimentação, para cada 100 toneladas.

02.04.06.02 - Controle de Temperatura

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A temperatura do ligante betuminoso deve ser medida no caminhão distribuidor, imediatamente antes da aplicação, a fim de verificar se satisfaz o intervalo de temperatura definido pela relação viscosidade x temperatura.

02.04.06.03 - Controle de Quantidade Deve ser feito mediante a pesagem do carro distribuidor, antes e depois da aplicação do material asfáltico. Não sendo possível a realização do controle por esse método, admite-se seja feito por um dos modos seguintes:

a) coloca-se na pista uma bandeja de peso e área conhecidos. Por uma simples pesada, após a passagem do carro distribuidor, tem-se a quantidade do material betuminoso aplicado (taxa de aplicação - T);

b) utilização de uma régua de madeira, pintada e graduada, que possa dar, diretamente, pela diferença de altura do material betuminoso no tanque do carro distribuidor, antes e depois da operação, a quantidade de material consumido. Para trechos de pintura de ligação de extensão limitada (área < 4.000 m²) ou com necessidade de liberação imediata, deverão ser feitas 5 (cinco) determinações de T (taxa de aplicação), para controle. Nos demais casos, para áreas de 4.000 a 20.000 m², será definido pela CONTRATADA o número de determinações em função do risco a ser assumido de se rejeitar um serviço de boa qualidade, conforme a tabela:

Tabela - Amostragem Variável

n 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21

k 1,55

1,41

1,36

1,31

1,25

1,21

1,16

1,13

1,11

1,10

1,08

1,06

1,05

1,01

∝ 0,45

0,35

0,30

0,25

0,19

0,15

0,10

0,08

0,06

0,05

0,05

0,03

0,02

0,01

n = nº de amostras; k = coeficiente multiplicador; ∝ = risco da CONTRATADA. O número mínimo de ensaios ou determinações por jornada de oito horas de trabalho é de 5 (cinco). 02.04.06.04 - Controle de Uniformidade de Aplicação A fim de verificar a uniformidade de aplicação do ligante pelo equipamento empregado na distribuição, ao se iniciar o serviço deve ser realizada uma descarga durante 15 a 30 segundos. Esta descarga pode ser feita fora da pista ou na própria pista, caso em que deve ser colocada uma calha abaixo da barra distribuidora para recolher o ligante asfáltico.

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02.04.07 - Aceitação Os resultados de todos os ensaios deverão atender às especificações, de acordo com o item 02.04.02 e as especificações de materiais aplicáveis. As medições de temperatura e viscosidade deverão apresentar um resultado situado no intervalo definido pela relação viscosidade x temperatura que satisfaça às especificações de materiais aplicáveis. Os valores mínimos admitidos para a taxa de aplicação (T), serão analisados estatisticamente e aceitos nas condições seguintes:

Se, Xmed - kS < Valor mínimo admitido ou Xmed + kS > Valor máximo admitido ⇒ Rejeita-se o serviço; Xmed - kS ≥ Valor mínimo admitido e Xmed + kS ≤ Valor máximo admitido ⇒ Aceita-se o serviço.

=

−−

=

nXX

n

XXS

med

med

/

1

)( onde

22

Sendo:

X - Valores individuais

Xmed - Média da amostra.

S - Desvio Padrão da amostra.

k - Coeficiente tabelado em função do número de determinações.

n - Número de determinações. Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos. Os resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de acompanhamento.

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02.04.08 - Medição A imprimadura ligante será medida, para fins de acompanhamento dos serviços, através da área efetivamente executada, determinada em METRO QUADRADO. Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais, equipamentos, mão-de-obra, topografia, controle tecnológico e limpeza da superfície para a execução da camada conforme projeto e especificações, incluindo preparo, carga, transporte e aplicação do material no local indicado no projeto. O preço inclui mão-de-obra com encargos sociais A quantidade de ligante betuminoso aplicado é obtida através da média aritmética dos valores medidos na pista, devendo ser descontada a água adicionada à emulsão na medição do ligante.

02.05 - Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ)

02.05.01 - Objetivo

Esta especificação fixa as condições de execução de revestimento de concreto asfáltico (BINDER ou CAPA), que é o produto resultante da mistura a quente, em usina apropriada, de agregado mineral graduado, material de enchimento (filler) e cimento asfáltico, espalhada e comprimida a quente nas áreas a pavimentar e também na área de pavimento flexível demolida a ser recuperada no Pátio Sul.

A mistura deve ser espalhada de modo a apresentar, após a compressão, a espessura do projeto.

Os materiais constituintes do concreto betuminoso devem satisfazer estas Especificações. 02.05.02 - Materiais

02.05.02.01 - Material Asfáltico

Cimentos asfálticos de petróleo - CAP-50/70 (classificação por penetração).

02.05.02.02 - Agregados

- Agregado Graúdo

O agregado graúdo pode ser pedra britada, ou outro material indicado e previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO. Deve apresentar boa adesividade, fragmentos sãos, duráveis, e estar isento de torrões de argila e de substâncias nocivas. O valor máximo tolerado no ensaio de desgaste Los Angeles é de 30% (DNER-ME 035). Submetido ao ensaio de durabilidade, com sulfato de sódio, deve apresentar perda de no máximo, 12%

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com sulfato de sódio e de 15% com o sulfato de magnésio em 5 ciclos (DNER-ME 089). O índice de forma, determinado pelo método DNER-ME 086, deve ser superior a 0,5.

Alternativamente, a porcentagem de grãos de forma defeituosa pode ser determinada pela expressão que se segue:

1 + g > 6e onde:

1 - maior dimensão de grão (comprimento);

g - diâmetro mínimo do anel através do qual o grão pode passar (largura);

e - afastamento mínimo de dois planos paralelos, entre os quais pode ficar contido o grão (espessura).

Não se dispondo de anéis ou peneiras com crivos de abertura circular, o ensaio poderá ser realizado utilizando-se peneiras de malha quadrada, adotando-se a fórmula:

1 + 1,25g > 6e

sendo g a medida das abertura de duas peneiras, entre as quais fica retido o grão. A porcentagem de grãos de forma defeituosa não deve ultrapassar 20%. Agregado Miúdo

Deve ser constituído de areia, pó-de-pedra ou mistura de ambos. Suas partículas individuais devem ser resistentes, apresentar moderada angulosidade, livres de torrões de argila e de substâncias nocivas. Deve apresentar um equivalente de areia igual ou superior a 55% (DNER-ME 054). As perdas no ensaio de durabilidade (DNER-ME 89), em cinco ciclos, com solução de sulfato de sódio, deverão ser inferiores a 15%. Filler (material de enchimento)

Deve ser constituído de materiais minerais finamente divididos, inertes em relação aos demais componentes da mistura e não plásticos, tais como o cimento Portland, cal extinta, pó calcário, e similares, desde que atendam a seguinte granulometria, de acordo com o método DNER-ME 083:

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PENEIRAS PORCENTAGEM MÍNIMO PASSANDO Abertura

(mm) n°

0,42 40 100

0,18 80 95

0,074 200 65 Quando da aplicação, deve estar seco e isento de grumos. 02.05.02.03 - Composição da Mistura Deve corresponder, conforme o caso, a uma das faixas indicadas nos quadros seguintes.

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TABELA 1 - Granulometrias das misturas destinadas à camada superficial (percentagens passando, em peso)

Peneiras Faixa 2

1 ½"

1" -

3/4" 100

1/2" 80-98

3/8" 68-93

Nº 4 -

Nº 10 45-75

Nº 40 32-62

Nº 80 16-37

Nº 200 10-24 TABELA 2 - Granulometrias das misturas destinadas ao binder (percentagens passando, em peso)

Peneiras Faixa

1 ½" -

1" 100

3/4" 72-96

1/2" 61-89

3/8" -

Nº 4 38-66

Nº 10 25-50

Nº 40 12-28

Nº 80 7-18

Nº 200 3-7

Teor de betume solúvel em CS2 (%): - 4,0 - 7,0 - Binder

4,5 - 9,0 – Capa

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A faixa adotada não deve conter partículas de diâmetro máximo superior a 2/3 da espessura da camada. As porcentagens de betume se referem à mistura de agregados, considerada como 100%. Para todos os tipos, a fração retida entre duas peneiras consecutivas não deve ser inferior a 4% do total. A metade da fração que passa na peneira nº 200 deve ser constituída de filler. 02.05.02.04 - Requisitos da Mistura

A estabilidade e características correlatas da mistura asfáltica devem ser determinadas pelo Método Marshall (DNER-ME 053) com 75 golpes / face no corpo de prova e satisfazer aos requisitos indicados no quadro a seguir: Discriminação Camada de Rolamento

(Capa) Camada de Ligação (Binder)

Porcentagem de vazios (Vv , %) 3 a 5 5 a 7

Relação betume/vazios (RBV , %)

70/80 50 a 70

Estabilidade, mínima 816kgf 816kgf

Fluência, mm. (máxima) 4,0 4,0 As misturas devem atender a especificações da relação betume / vazios ou dos valores mínimos de vazios do agregado mineral dados pela linha inclinada do seguinte ábaco:

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Vazio do

agreg

ado mineral %

mínim

o

5\0

Base do diagrama Densidade aparente do grão do agregado

40

30

20

10

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nº10 nº8 nº4 3/8 1/2” 3/4” 1 1 1/2” 2” Diâmetro máximo do agregado

O traço da mistura deve ser submetido, com a necessária antecedência, à apreciação da FISCALIZAÇÃO. Para tanto, deve conter todos os elementos necessários, tais como granulometrias, densidades reais, cálculo das características dos corpos de prova, curva destes valores, etc. A alteração do traço de CBUQ ensejará na necessidade de execução de novo trecho experimental, nas mesmas dimensões do anterior, às custas da Contratada. Da mesma forma, caso a camada aplicada apresente características inferiores àquelas especificadas, haverá necessidade de adequação do traço, com execução de novo trecho experimental às custas da Contratada. Uma vez aprovado o traço da mistura, deve ser usinada uma quantidade suficiente para a execução de um trecho experimental, nas dimensões mínimas de 15 m x 3 m, o qual deve ser submetido a exames, para a verificação de todas as características da massa usinada (densidade, teor de betume, estabilidade, fluência, R.B.V., etc.), pela qual deve ser avaliada a necessidade ou não de calibragens posteriores, da usina ou da acabadora. A resistência à tração por compressão diametral estática a 25oC (DNER-ME 138) deverá ser de, no mínimo, 0,65MPa. 02.05.02.05 - Melhorador de Adesividade

Não havendo boa adesividade entre o ligante betuminoso e os agregados (DNER-ME 078/94 - Agregado graúdo - adesividade a ligante betuminoso e DNER-ME 079/94 - Agregado - adesividade a ligante betuminoso), poderá ser empregado melhora de adesividade na quantidade a ser determinada em trecho experimental (máximo 0,5% em peso).

02.05.03 - Equipamento

02.05.03.01 - Depósitos de Material Asfáltico

Os depósitos para o ligante asfáltico devem ser capazes de aquecer o material às temperaturas fixadas nesta especificação. O aquecimento deve ser feito por meio de serpentinas a vapor, eletricidade, ou outros meios, de modo a não haver contato de

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chamas com o interior do depósito. Deve ser instalado um sistema de recirculação, desembaraçada e contínua, do depósito ao misturador, durante todo o período de operação. Todas as tubulações e acessórios devem ser dotados de isolamento, a fim de evitar perdas de calor. A capacidade dos depósitos deverá ser suficiente para, no mínimo, três dias de serviço. 02.05.03.02 - Silos de Agregados Devem ter capacidade total de, no mínimo, três vezes a capacidade do misturador e serem divididos em compartimentos dispostos de modo a separar e estocar, adequadamente, as frações apropriadas do agregado. Cada compartimento deverá possuir dispositivos adequados de descarga. Haverá um silo adequado para o filler, conjugado com dispositivos para a sua dosagem. 02.05.03.03 - Usinas Devem estar equipadas com uma unidade classificadora de agregados, após o secador, e dispor de misturador tipo PUGMILL, com duplo eixo conjugado, provido de palhetas reversíveis e removíveis, ou outro tipo capaz de produzir uma mistura uniforme. Deve ainda o misturador possuir dispositivo para controlar o ciclo completo de mistura. Um termômetro com proteção metálica e escala de 90ºC a 210ºC (precisão de ± 1º C), deve ser fixado na linha de alimentação do asfalto, em local adequado, próximo à descarga do misturador. A usina deve ser equipada, além disso, com um termômetro de mercúrio, com escala em dial, pirômetro elétrico, ou outros instrumentos termoelétricos aprovados, colocados na descarga do secador para registrar a temperatura dos agregados, com precisão de ± 5º C.

02.05.03.04 - Acabadoras

O equipamento para espalhamento e acabamento deve ser constituído de pavimentadoras automotrizes, capazes de espalhar e conformar a mistura no alinhamento, cotas e abaulamento requeridos. As acabadoras devem estar equipadas com parafusos sem fim, para colocar a mistura exatamente nas faixas, e possuir dispositivos rápidos e eficientes de direção, além de marchas para a frente e para trás. As acabadoras devem ser equipadas com alisadores e dispositivos para aquecimento dos mesmos, à temperatura requerida, para colocação da mistura sem irregularidades, bem como controle eletrônico para garantia da qualidade da superfície.

02.05.03.05 - Equipamento de Compressão

Deve ser constituído por rolo pneumático e rolo metálico liso, tipo tandem, ou outro equipamento aprovado pela FISCALIZAÇÃO. Os rolos compressores, tipo tandem, devem ter uma massa de 8 a 12t. Os rolos pneumáticos autopropulsores devem ser dotados de pneus que permitam a calibragem de 0,25 MPa a 0,84 MPa (35 a 120 psi).

O equipamento em operação deve ser suficiente para comprimir a mistura à densidade requerida, enquanto esta se encontrar em condições de trabalhabilidade.

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02.05.03.06 - Veículos de Transporte da Mistura

Os caminhões tipo basculante, para o transporte do concreto asfáltico, devem ter caçambas metálicas robustas, limpas e lisas, ligeiramente lubrificadas com água e sabão, óleo cru fino, óleo parafínico, ou solução de cal, de modo a evitar a aderência da mistura às chapas. A utilização de produtos susceptíveis de dissolver o ligante betuminoso (óleo diesel, gasolina, etc.) não será permitida. 02.05.04 - Execução

A temperatura de aplicação do cimento asfáltico deve ser determinada para cada tipo de ligante, em função da relação temperatura-viscosidade. A temperatura conveniente é aquela na qual o asfalto apresenta uma viscosidade situada dentro da faixa de 75 a 150 segundos Saybolt-Furol (150 cS a 300 cS), conforme método DNER-ME 004/94 (**) - Material betuminoso - determinação da viscosidade Saybolt-Furol a alta temperatura (ABNT-MB 517), indicando-se, preferencialmente, a viscosidade de 85 a 95 segundos Saybolt-Furol (170 cS a 190cS). Entretanto, não devem ser feitas misturas a temperaturas inferiores a 107ºC e nem superiores a 177ºC.

Os agregados devem ser aquecidos a temperaturas de 10ºC a 15ºC, acima de temperatura do ligante asfáltico.

Sendo decorridos mais de sete dias entre a execução da imprimação e a do revestimento, ou no caso de ter havido trânsito sobre a superfície imprimada, ou ainda ter sido a imprimação recoberta com areia, pó-de-pedra, etc., deverá ser feita uma pintura de ligação. Haverá necessidade de aplicação de camada de pintura de ligação antes da aplicação do revestimento, após os 7 (sete) dias, por conta da CONTRATADA. 02.05.04.01 - Produção do Concreto Asfáltico A produção do concreto asfáltico deve ser efetuada em usinas apropriadas, conforme anteriormente especificado.

02.05.04.02 - Transporte do Concreto Asfáltico

O concreto asfáltico produzido deve ser transportado, da usina ao ponto de aplicação, nos veículos basculantes antes especificados.

Quando necessário, para que a mistura seja colocada na pista à temperatura especificada, cada carregamento deve ser coberto por lona ou outro material aceitável, de tamanho suficiente para proteger a mistura.

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Todo carregamento de ligante betuminoso que chegar à obra deverá apresentar certificado de análise, além de trazer indicação clara de sua procedência, do tipo e quantidade do seu conteúdo e distância de transporte entre a refinaria e o canteiro de serviço.

02.05.04.03 - Distribuição e Compressão da Mistura

As misturas de concreto asfáltico devem ser distribuídas somente quando a temperatura ambiente se encontrar acima de 10ºC, e sem chuva ou iminência desta.

A distribuição do concreto asfáltico deve ser feita por máquinas acabadoras, conforme já especificado. Caso ocorram irregularidades na superfície da camada, estas deverão ser sanadas pela adição manual de concreto asfáltico, sendo esse espalhamento efetuado por meio de ancinhos e rodos metálicos.

Imediatamente após a distribuição do concreto asfáltico, tem início a rolagem. Como norma geral, a temperatura de rolagem deve ser a mais elevada que a mistura asfáltica possa suportar, temperatura essa fixada experimentalmente, para cada caso.

A temperatura recomendável para a compressão da mistura é aquela à qual o cimento asfáltico apresenta uma viscosidade Saybolt-Furol, de 140 + 15 segundos (280 cS + 30 cS).

Caso sejam empregados rolos de pneus de pressão variável, inicia-se a rolagem com baixa pressão, a qual será aumentada à medida que a mistura for sendo comprimida e, conseqüentemente, suportando pressões mais elevadas.

A compressão será iniciada pelas bordas, longitudinalmente, continuando em direção ao eixo da pista. Cada passada do rolo deve ser recoberta, na seguinte, de pelo menos a metade da largura rolada. Em qualquer caso, a operação de rolagem perdurará até o momento em que seja atingida a compactação especificada.

Durante a rolagem não devem ser permitidas mudanças de direção, inversões bruscas de marcha, nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recém-rolado. As rodas do rolo deverão ser umedecidas adequadamente, de modo a evitar a aderência da mistura.

02.05.04.04 - Abertura ao Tráfego O tráfego de veículos sobre um revestimento recém-construído somente deve ser autorizado após o completo resfriamento deste e nunca antes de decorridas 6 (seis) horas após a compressão. 02.05.05 - Preservação Ambiental

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No decorrer da execução dos serviços de revestimento betuminoso do tipo concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ) deverão ser observados cuidados visando a preservação do meio-ambiente, envolvendo a produção de asfalto e aplicação de agregados, tanto na estocagem quanto na operação da usina misturadora. 02.05.05.01 - No decorrer do processo de obtenção de agregados deverá ser evitada a localização da pedreira e das instalações de britagem em área de preservação ambiental, bem como deverão ser impedidas as queimadas como forma de desmatamento. A brita e a areia somente serão aceitas após apresentação da licença ambiental de operação da pedreira/areal cuja cópia da licença deverá ser arquivada junto ao Livro de Ocorrências da obra. A pedreira deverá ser adequadamente explorada de modo a minimizar os danos inevitáveis durante a exploração e possibilitar a recuperação ambiental após a retirada de todos os materiais e equipamentos. Junto às instalações de britagem devem ser construídas bacias de sedimentação para retenção do pó-de-pedra eventualmente produzido em excesso ou por lavagem de brita, evitando o seu carreamento para cursos d’água. No caso de fornecimento de materiais por terceiros, deverá ser exigida toda a documentação atestando a regularidade das instalações pedreira/areal/usina, assim como sua operação, junto ao órgão ambiental competente.

02.05.05.02 - Os depósitos de ligantes betuminosos devem ser instalados em locais afastados de cursos d’água.

Deverá ser impedido o refugo de materiais já utilizados na faixa de pouso e áreas adjacentes, ou qualquer outro lugar causador de prejuízo ambiental.

A área afetada pelas operações de construção/execução devem ser recuperadas mediante a remoção da usina e dos depósitos e limpeza do canteiro de obras.

02.05.05.03 - As operações em usinas asfálticas a quente englobam:

- estocagem, dosagem, peneiramento e transporte de agregados frios;

- transporte, peneiramento, estocagem e pesagem de agregados quentes;

- transporte e estocagem de filler;

- transporte, estocagem e aquecimento de óleo combustível e cimento asfáltico.

AGENTES E FONTES POLUIDORAS

I - Emissão de partículas A principal fonte é o secador rotativo.

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Outras fontes são: peneiramento, transferência e manuseio de agregados, balança, pilhas de estocagem e tráfego de veículos e vias de acesso.

II - Emissão de gases Combustão de óleo: óxido de enxofre, óxido de nitrogênio, monóxido de carbono e hidrocarbonetos. Misturador de asfalto: hidrocarbonetos. Aquecimento de Cimento Asfáltico: hidrocarbonetos. Tanques de estocagem de óleo combustível e de cimento asfáltico: hidrocarbonetos.

III - Emissões Fugitivas As principais fontes são pilhas de estocagem ao ar livre, carregamentos de silos frios, vias de tráfego, área de peneiramento, pesagem e mistura.

OBS: Emissões fugitivas São quaisquer lançamentos ao ambiente, sem passar primeiro por alguma chaminé ou duto projetados para corrigir ou controlar o seu fluxo.

02.05.05.03.01 - As usinas de asfalto a quente devem ser impedidas de se instalarem a uma distância inferior a 200 metros de residências, hospitais, clínicas, centros de reabilitação, escolas, asilos, orfanatos, creches, clubes esportivos, parques de diversões e outras construções comunitárias. A distância acima referida é medida a partir da base da chaminé. As áreas para as instalações industriais devem ser definidas previamente, de maneira tal que se consiga o mínimo de agressão ao meio-ambiente. A CONTRATADA será responsável pela obtenção da licença de instalação / operação, bem como manter a usina em condições de funcionamento dentro do prescrito nestas especificações. 02.05.05.04 - Para operação da usina misturadora devem ser instalados sistemas de controle de poluição do ar constituído por ciclone e filtro de mangas ou de equipamentos que atendam aos padrões estabelecidos nas legislações vigentes. Junto com o projeto para obtenção de licença, devem ser apresentados também os resultados de medições em chaminés, que comprovem que a capacidade do equipamento de controle proposto atende aos padrões estabelecidos pelos órgãos governamentais. Os silos de estocagem de agregados frios devem ser dotados de proteções laterais e cobertura, para evitar a dispersão das emissões fugitivas durante a operação de carregamento. A correia transportadora de agregados frios deve ser enclausurada.

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A alimentação do secador deve ser feita sem emissão visível para a atmosfera. Enquanto a usina estiver em operação, a pressão no secador rotativo deve se manter negativa, para que sejam evitadas emissões de partículas na entrada e saída do mesmo. O misturador, os silos de agregados quentes e as peneiras classificatórias do sistema de exaustão devem ser dotados de conexão ao sistema de controle de poluição do ar, para evitar emissões de vapores e partículas para a atmosfera. Os silos de estocagem de filler devem ser dotados de sistema próprio de filtragem a seco e deve-se fechar os silos de estocagem de massa asfáltica. Devem ser adotados os procedimentos operacionais que evitem a emissão de partículas provenientes dos sistemas de limpeza dos filtros de mangas e de reciclagem do pó retido nas mangas. Todos os equipamentos de processo e de controle devem ser mantidos em boas condições. Sempre que possível, o óleo combustível deve ser substituído por outra fonte de energia menos poluidora (gás ou eletricidade) e o local deve ser protegido por barreiras vegetais. Os sistemas de controle de poluição do ar devem ser acionados antes dos equipamentos de processo e as chaminés devem ser dotadas de instalações adequadas para realização de medições. As vias de acesso internas devem ser mantidas limpas, de tal modo que as emissões provenientes do tráfego de veículos não ultrapassem 20% de opacidade.

02.05.06 – Controle

Todos os materiais devem ser examinados em laboratório, obedecendo a metodologia indicada pelo DNER, satisfazendo as especificações em vigor.

02.05.06.01 - Controle de Qualidade do Cimento Asfáltico

Para controle de qualidade do cimento asfáltico devem constar:

a) 01 (um) ensaio de viscosidade absoluta a 60ºC (ABNT NBR-5847), quando o asfalto for classificado por viscosidade, ou 01 (um) ensaio de penetração a 25ºC (DNER-ME 003/99 - Material betuminoso - determinação da penetração), quando o asfalto for especificado por penetração, para todo carregamento que chegar à obra;

b) 01 (um) ensaio de Ponto de Fulgor, para todo carregamento que chegar à obra (DNER-ME 003/99 - Material betuminoso - determinação da penetração);

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c) 01 (um) índice de susceptibilidade térmica, para cada 100t, determinado pelos ensaios (DNER-ME 003/99 - Material betuminoso - determinação da penetração) e ABNT NBR 6560;

d) 01 (um) ensaio de espuma, para todo carregamento que chegar à obra;

e) 01 (um) ensaio de viscosidade Saybolt-Furol (DNER-ME 005/94 (**) - Emulsão asfáltica - determinação da peneiração (ABNT-NBR 14393), para todo carregamento que chegar à obra;

f) 01 (um) ensaio de viscosidade Saybolt-Furol (DNER-ME 005/94 (**) - Emulsão asfáltica - determinação da peneiração (ABNT-NBR 14393), a diferentes temperaturas para o estabelecimento da curva viscosidade x temperatura, para cada 100 t.

Para cada conjunto de vinte carregamentos, será coletada uma amostra do cimento asfáltico utilizado para a execução de ensaios completos, previstos no Regulamento Técnico nº 03/2005 de 11 de julho de 2005 da Agência Nacional de Petróleo, apresentado a seguir:

INSTITUTO BRASILEIRO DE PETRÓLEO Regulamento Técnico nº 03/05 CIMENTO ASFÁLTICO DE PETRÓLEO (CAP) Quadro de Especificações - Classificação por Penetração

Ensaio Unidades

Métodos de ensaio

Tipos de CAP

ABNT ASTM 30/45 50/70 85/100

150/200

Penetração (100g, 5s, 25ºC)

0,1mm NBR

6576

D 5 30 a 45

50 a 70

85 a 100

150 a 200

Ponto de amolecimento, mín ºC

NBR 6560

D 36 52 46 43 37

Ductilidade a 25ºC. mínimo cm

NBR 6293

D 113 60 60 100 100

Efeito do calor e do ar (ECA) a 163ºC

porcentagem

da penetração original,

% NBR

6576

D 5 60 55 55 50

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por 5H Variação de massa, máximo

% - - 0,5

Índice de suscetibilidade térmica - (1) - (-1,5) a (+0,7)

Ponto de fulgor, mínimo ºC NBR

11341

D 92 235

Solubilidade em tricloroetileno, mínimo

% massa

MB 166

D 2042

99,5

Viscosidade Saybolt-Furol:

S NBR

14950

E 102

192 141 110 80

A 135ºC, mínimo 90 50 43 36 A 150ºC, mínimo 40-

1530-

150 15-60 15-60

A 177ºC, mínimo O produto não deve produzir espuma quando aquecido a 175ºC. Esta tabela se aplica, exclusivamente, aos tipos de CAP produzidos pela ASFOR e RLAM. (1) Índice de suscetibilidade = (500) (LOG PEN) + (20) (tºC) - 1951 (1) Índice de suscetibilidade = 120 - (50) (LOG PEN) + (tºC)

02.05.06.02 - Controle de Qualidade dos Agregados

Deve constar de:

a) 02 (dois) ensaios de granulometria do agregado, de cada silo quente, por jornada de

oito horas de trabalho (DNER-ME 083/98 - Agregados - análise granulométrica);

b) 01 (um) ensaio de desgaste Los Angeles, por mês, ou quando houver variação da natureza do material DNER-ME 035/98 - Agregados - determinação da abrasão “Los Angeles”- Agregados - determinação da abrasão “Los Angeles”.

c) 01 (um) ensaio de índice de forma, para cada 900m3 (DNER-ME 086/94 - Agregado - determinação do índice de forma);

d) 01 (um) ensaio de equivalente de areia do agregado miúdo, por jornada de oito horas de trabalho (DNER-ME 054/97 - Equivalente de areia);

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e) 01 (um) ensaio de granulometria do material de enchimento (filler), por jornada de oito horas de trabalho (DNER-ME 083/98 - Agregados - análise granulométrica).

f) 01 (um) ensaio de adesividade por mês ou quando houver variação do material (DNER-ME 078/94 - Agregado graúdo - adesividade a ligante betuminoso e DNER-ME 079/94 - Agregado - adesividade a ligante betuminoso). Se o concreto asfáltico contiver dope, também devem ser executados os ensaios de RTFOT (ASTM D-2872) ou ECA (ASTM-D-1754) e degradação produzida pela umidade (AASHTO-283/89 e DNER-ME 138) com a mesma freqüência

02.05.06.03 - Controle da Quantidade de Ligante na Mistura

Devem ser efetuadas duas extrações de betume de amostras coletadas na pista (DNER-ME 053/94 - Misturas betuminosas - percentagem de betume), depois da passagem da acabadora, para cada dia de 8 horas de trabalho. A percentagem do ligante poderá variar, no máximo, + 0,3% da fixada.

02.05.06.04 - Controle da Graduação da Mistura de Agregados Deve ser executado o ensaio de granulometria (DNER-ME 083/98 - Agregados - análise granulométrica) da mistura dos agregados resultantes das extrações citadas no item anterior. A curva granulométrica deve manter-se contínua e obedecer às tolerâncias indicadas a seguir:

PENEIRAS PORCENTAGEM PASSANDO EM PESO NÚMERO ABERTURA (mm)

3/8”- 1 1/2” 9,5 - 38 ± 7

40 - 4 0,42 - 4,8 ± 5

80 - 200 0,18 - 0,074 ± 2

Essas tolerâncias se relacionam com a curva granulométrica de dosagem a qual é fixada com base nas faixas especificadas no item 02.05.02.03. 02.05.06.05 - Controle de Temperatura

Devem ser efetuadas, no mínimo, quatro medidas de temperatura, por dia, de cada um dos materiais abaixo discriminados:

a) do agregado, no silo quente da usina; b) do ligante, na usina; c) da mistura betuminosa, na saída do misturador da usina; d) da mistura, no momento do espalhamento e início da rolagem da pista.

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Em cada caminhão, antes da descarga, deve ser feita, pelo menos, uma leitura da temperatura. As temperaturas devem apresentar valores de ± 5ºC das temperaturas especificadas anteriormente.

02.05.06.06 - Controle de Qualidade da Mistura

Para essa verificação, devem ser realizados dois ensaios Marshall (DNER-ME 053/94 - Misturas betuminosas - percentagem de betume) com três corpos de prova retirados após a passagem da acabadora e antes da compressão, por cada jornada de oito horas de trabalho.

Os valores de estabilidade e da fluência deverão satisfazer ao especificado. O número das determinações ou ensaios de controle da usinagem do concreto betuminoso por jornada de trabalho será definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade a ser assumido pela CONTRATADA, conforme a tabela a seguir: Tabela - Amostragem Variável

n 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21

k 1,55

1,41

1,36

1,31

1,25

1,21

1,16

1,13

1,11

1,10

1,08

1,06

1,05

1,01

∝ 0,45

0,35

0,30

0,25

0,19

0,15

0,10

0,08

0,06

0,05

0,05

0,03

0,02

0,01

n = nº de amostras; k = coeficiente multiplicador; ∝ = risco da CONTRATADA. O número mínimo de ensaios ou determinações por jornada de oito horas de trabalho é de 5.

02.05.06.07 - Controle de Compressão O controle do grau de compressão (GC) da mistura betuminosa deve ser feito, preferencialmente, pela medição da densidade aparente de corpos de prova extraídos da mistura comprimida na pista, por meio de brocas rotativas. Deve ser realizada uma determinação a cada 1.000 m² de pista no mínimo, ou por jornada de oito horas de trabalho, não sendo permitidas densidades inferiores a 97% da densidade do projeto.

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O número de determinações das temperaturas de compressão do grau de compactação - GC é definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade a ser assumido pela CONTRATADA, conforme tabela de amostragem do item 02.05.06.06. Não serão permitidas densidades inferiores a 97% da densidade de projeto ou superiores a 101%.

02.05.06.08 - Controle de Espessura

A espessura deve ser medida pelo nivelamento do eixo e das bordas, antes e depois do espalhamento e compressão da mistura. Admite-se a variação de ± 5% em relação às espessuras de projeto. 02.05.06.09 - Controle de Alinhamentos

A verificação do eixo e bordas deve feita durante os trabalhos de locação e nivelamento nas diversas seções correspondentes às estacas da locação, podendo, também, ser verificada através da trena. Os desvios verificados não deverão exceder ± 5cm.

02.05.06.10 - Controle de Acabamento da Superfície Durante a execução deverá ser feito em cada estaca da locação o controle de acabamento da superfície do revestimento, com o auxílio de duas réguas, uma de 3,00 m e outra de 1,20 m, colocadas em ângulo reto e paralelamente ao eixo da pista, respectivamente. A variação da superfície, entre dois pontos quaisquer de contato, não deve exceder a 5 mm, quando verificada com qualquer das réguas.

O acabamento longitudinal da superfície deverá ser verificado por “aparelhos medidores de irregularidades tipo resposta”, devidamente calibrados (DNER-PRO 164/94 - Calibração e controle de sistemas de medidores de irregularidade de superfície de pavimento (Sistemas Integradores IPR/USP e Maysmeter) e DNER-PRO 182/94 - Medição da irregularidade de superfície de pavimento com sistemas integradores IPR/USP e Maysmeter) ou outro dispositivo equivalente para esta finalidade. Neste caso, o Quociente de Irregularidade - QI deverá apresentar valor inferior a 35 contagens/km. O equipamento deverá ser previamente calibrado,

02.05.07 - Aceitação

Os resultados de todos os ensaios deverão atender às especificações.

Deve ser feita a análise estatística dos resultados dos ensaios para controle da usinagem do concreto betuminoso, espalhamento e compressão na pista, conforme DNER-PRO 277/97 (*) - Metodologia para controle estatístico de obras e serviços

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Para a quantidade, na usina, de ligante na mistura, graduação da mistura de agregado, temperatura na saída do misturador e da fluência no ensaio Marshall em que é especificada uma faixa de valores mínimos e máximos, deve ser verificada a condição seguinte:

Se, Xmed - kS < Valor mínimo de projeto ou Xmed + kS > Valor máximo de projeto ⇒ Rejeita-se o serviço; Xmed - kS ≥ Valor mínimo de projeto e Xmed + kS ≤ Valor máximo de projeto

⇒ Aceita-se o serviço.

=

−−

=

nXX

n

XXS

med

med

/

1

)( onde

22

Sendo:

X - Valores individuais.

Xmed - Média da amostra.

S - Desvio Padrão da amostra.

k - Coeficiente tabelado em função do número de determinações.

n - Número de determinações. Para os ensaios de estabilidade Marshall em que é especificado um valor mínimo a ser atingido, deve-se verificar a seguinte condição:

Se, Xmed - kS < Valor mínimo admitido ⇒ Rejeita-se o serviço;

Xmed - kS ≥ Valor mínimo admitido ⇒ Aceita-se o serviço. Os valores para o Grau de Compactação - GC decorrentes de amostras retiradas na pista, em que é especificado um valor mínimo a ser atingido, deve-se verificar a condição seguinte:

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Se, Xmed - kS < Valor mínimo admitido ⇒ Rejeita-se o serviço; Xmed - kS > Valor mínimo admitido ⇒ Aceita-se o serviço. Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos. Os resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de acompanhamento. 02.05.08 - Medição

O concreto asfáltico deve ser medido, para fins de acompanhamento dos serviços, em METRO CÚBICO de acabada, na pista, e, segundo a seção transversal de projeto. No cálculo do volume, deve ser considerada a espessura de projeto. Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais, equipamentos, mão-de-obra, topografia, controle tecnológico e controle geométrico para a execução da camada conforme projeto e especificações, incluindo carga, transporte, descarga e espalhamento do material no local indicado no projeto, preparo, aplicação, nivelamento, compactação até o grau especificado e acabamentos. O preço inclui mão-de-obra com encargos sociais. Todos os transportes necessários à execução do serviço estão incluídos no preço deste item. Não será objeto de medição o volume de CBUQ que não contenha relatório de controle de qualidade contendo os resultados dos ensaios e determinações devidamente interpretados.

Somente estará apto para medição o volume de CBUQ aprovado pela FISCALIZAÇÃO. A medição será efetuada pelo volume da camada acabada, após compressão, em metro cúbico, limitada aos volumes definidos em projeto. A camada de CBUQ reprovada pela FISCALIZAÇÃO deverá ser substituída pela CONTRATADA. Todos os custos para reaplicação do CBUQ, incluindo todas as etapas tais como fresagem, carga, transporte, descarga e espalhamento de material em bota-fora, pintura de ligação, aplicação de geogrelha, pintura de ligação sobre a geogrelha, nova camada de CBUQ e sinalização horizontal, correrão por conta da CONTRATADA. Esta operação deverá ser repetida quantas vezes necessárias até a aprovação da FISCALIZAÇÃO, com os custos sempre a cargo da CONTRATADA. A CONTRATANTE somente pagará o volume de CBUQ referente à camada aplicada na pista 18/36 aprovada pela FISCALIZAÇÃO. A depender do motivo da reprovação da camada de CBUQ, poderá haver necessidade de aprovação de outro(s) traço(s) de CBUQ, com realização de novo(s) trecho(s)

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experimental(is) nas mesmas dimensões do original, inclusive fresagem, pintura de ligação, nova camada de CBUQ e sinalização horizontal, com todos os itens de controle tecnológico e medição de atrito, todos às custas da CONTRATADA. O trecho experimental será medido apenas uma vez.

02.06 - Concreto de Cimento Portland 02.06.01 - Objetivo Esta Especificação fixa as condições de execução de pavimentos de concreto de cimento constituídos de placas de concreto armadas, desempenhando simultaneamente as funções de base e de revestimento. As placas de concreto constituintes do pavimento devem ser assentes sobre manta plástica flexível de impermeabilização e camada brita graduada simples, conforme projeto, a fim de que sejam evitados os efeitos de bombeamento e seja assegurado às placas um suporte uniforme ao longo do tempo. 02.06.02 - M a t e r i a i s Os materiais empregados na execução das placas de concreto armadas devem atender as Normas da ABNT pertinentes, sendo: 02.06.02.01- Cimento Não havendo indicação em contrário, o cimento a empregar será o Portland comum ou de alto forno, devendo satisfazer às prescrições das ABNT NBR 5732:1991 e ABNT 5735:1991. Caberá à Fiscalização aprovar o cimento a ser empregado, podendo exigir a apresentação de certificado de qualidade, quando julgar necessário. Todo cimento deverá ser entregue no local da obra, em sua embalagem original. O cimento deverá ser armazenado em local seco e abrigado, por período de tempo e forma de empilhamento que não comprometam a sua qualidade. Será permitido o uso de cimento a granel, desde que, em cada silo, seja depositado o cimento de uma única procedência. O cimento em silo só poderá ficar armazenado por período tal que não venha a comprometer a sua qualidade. 02.06.02.02- Agregados Os agregados para a confecção de concreto ou argamassa deverão ser materiais sãos, resistentes e inertes, de acordo com as definições seguintes. Deverão ser armazenados separadamente, isolados do terreno natural por assoalho de madeira ou camada de concreto de cimento. - Agregado Miúdo

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O agregado miúdo deve ser areia natural quartzosa de diâmetro máximo igual a 4,8 mm. Deve ser limpo e não apresentar substâncias nocivas, como torrões de argila, matéria orgânica e outras, obedecendo ao prescrito nas Especificações da ABNT. Somente mediante autorização da Fiscalização, poderão ser empregadas areias artificiais provenientes de rocha sadia. - Agregado Graúdo Consistirá de pedra britada, seixo rolado britado ou não, de diâmetro máximo superior a 4,8 mm e inferior a 76 mm, isento de partículas aderentes, e não podendo apresentar substâncias nocivas, como torrões de argila, matéria orgânica e outras, obedecendo ao prescrito nas Especificações da ABNT. O agregado graúdo será constituído pela mistura de partículas de diversos diâmetros, em proporções convenientes, de acordo com os traços indicados. 02.06.02.03- Água A água para preparação do concreto deverá ser razoavelmente clara e isenta de óleos, ácidos, álcalis, matéria orgânica, etc, e obedecer às Especificações da ABNT. 02.06.02.04- Aditivos O uso de aditivos, dispersantes, arejadores, aceleradores, retardadores de pega, etc, só será permitido mediante autorização expressa da Fiscalização. 02.06.02.05- Aço para ligadores, passadores e armaduras A armadura utilizada será de ferro 5.6 com malha de 10 x 10 para evitar trincas de contração nas placas. O aço para ligadores (barra de ligação) será de categoria CA-50 e para os passadores (barra de transferência), da categoria CA-25. O aço para eventuais armaduras será o especificado no projeto. Em qualquer dos casos, o aço deverá atender às características prescritas na norma ABNT 7840:2007. Para encaixe da nova ferragem deverão ser executados furos nas placas existentes e utilizado adesivo estrutural a base Epóxi para fixação.

02.06.02.06 - Material impermeabilizante

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A impermeabilização da superfície, em que se assentam as placas de concreto, deve ser feita com manta plástica flexível de polietileno, com espessura de 0.20 mm a 0.30 mm. 02.06.02.07- Material para enchimento de juntas O material adotado para preenchimento das juntas será o cordão de polietileno expandido. 02.06.02.08 - Material para calafetação das juntas O material de vedação deverá ser o dow corning 890 SL ou similar. O material para calafetação das juntas deverá ser suficientemente adesivo ao concreto, impermeável à água, dútil e pouco extrusível, não devendo fluir nos dias mais quentes, nem tornar-se quebradiço nas ocasiões de frio intenso. 02.06.02.09 - Material para cura do concreto A cura será química e úmida. Os materiais usados na cura do concreto serão, normalmente, tecidos de juta, cânhamo ou algodão, mantidos permanentemente molhados. Os tecidos empregados deverão absorver prontamente a água, não apresentar furos, nem conter terra ou qualquer outra substância que prejudique a absorção ou que tenha efeito sobre o concreto. Quando limpos e secos, não deverão pesar menos de 200 g/m2. Pinturas especiais, lâminas d'água ou outros materiais que mantenham a superfície permanentemente úmida poderão ser empregados, a critério da Fiscalização. 02.06.02.10 - Concreto O concreto será dosado racionalmente do concreto por tração na flexão, de modo a obter-se, com os materiais disponíveis, uma mistura de trabalhabilidade adequada ao processo construtivo empregado e satisfazendo às condições de resistência mecânica impostas nestas Especificações. As tensões mínimas de ruptura para projeto aos 28 dias deverão ser de: a) Compressão axial (DNER-ME 91-64) .....340 Kg/cm2; b) Tração na flexão (ABNT-MB 127 R) ......50 Kg/cm2.

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A dosagem racional do concreto, para início da obra, será realizada para tensões de ruptura, por tração na flexão, de acordo com o padrão de execução constante do quadro seguinte:

OBS.: As correlações entre as tensões de tração e compressão foram obtidas utilizando-se a fórmula:

145,3 −=ctf

σσ

Quando o Executante apresentar certificados oficiais de controle de qualidade de execução de concreto, com coeficientes de variação diferentes daquele fixado no quadro anterior, a tensão de ruptura para a dosagem inicial do traço será determinada pela seguinte expressão: σσσσc 28 340= 1 - 0,84 x C.V. 100 onde: σσσσc 28 - tensão média de ruptura, por compressão, para a dosagem aos 28 dias; CV. - coeficiente de variação (em %). Recomenda-se que a granulometria da mistura dos agregados seja contínua e esteja compreendida entre os seguintes limites:

TENSÃO DE DOSAGEM AOS 28 DIAS C.V. (Kg / cm2) C O N D I Ç Õ E S % σσσσc σσσσtf Presença permanente de engenheiro na obra, todos os materiais medidos em peso, umidade dos materiais compen- sada freqüentemente por métodos precisos. 15 390 55

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PENEIRAS PORCENTAGENS ACUMULADAS, RETIDAS PLACAS COM ESPESSURAS PLACAS COM ESPESSURAS ABERTURAS de 0,150 a 0,225 m MAIORES QUE 0,225 m NOMINAIS D = 38 mm D = 76 mm mm máx máx 76 - 0 38 0 21 - 29 19 10 - 21 37 - 50 9,5 29 - 49 50 - 65 4,8 43 - 64 60 - 75 2,4 57 - 77 69 - 83 1,2 70 - 87 76 - 89 0,6 81 - 94 82 - 94 0,3 89 - 97 87 - 97 0,15 95 - 99 91 - 99 02.06.03 – Execução 02.06.03.01- Formas As formas laterais de concretagem, que servem também de apoio e guia ao equipamento espalhador e de acabamento, deverão ser metálicas e suficientemente rígidas, de modo a suportarem, sem deformação apreciável, as solicitações do serviço. De acordo com a planta de recuperação das placas de concreto do pátio sul, na maior parte dos casos, as formas serão as laterais das placas de concreto existentes. As formas deverão guiar as máquinas empregadas e permitir o seu perfeito rolamento. A superfície em que se apoiam sobre o terreno terá a largura de 20 cm para as formas de mais de 20 cm de altura. No caso de formas de menor altura, a largura mínima da base de assentamento será a altura da forma. As formas devem possuir, a intervalos de 1,00 m, no máximo, dispositivos que garantam sua perfeita fixação ao solo e posterior remoção sem prejuízo para o pavimento executado. O sistema de união das formas deve ser tal que permita uma ajustagem correta e impeça qualquer desnivelamento ou desvio. Formas torcidas, empenadas ou amassadas não poderão ser usadas. Verificadas com uma régua de 3,00 m, nenhum ponto da face superior deverá apresentar flecha de mais de 3 mm e, da face lateral, de mais de 6 mm. Formas curvas ou flexíveis devem ser usadas nas curvas de raio inferior a 30 m. O Executante deverá manter no canteiro de serviço gabaritos que permitam a verificação dos perfis transversais do projeto.

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02.06.03.02 - Dispositivos de pesagem Os dispositivos para pesagem dos materiais, quer sejam unidades autônomas, quer façam parte dos silos dosadores, não deverão conduzir a erros superiores a 2%. 02.06.03.03 - Equipamento para preparo e transporte de concreto - Centrais de Concreto O preparo do concreto será efetuado em centrais de concreto propriamente ditas, onde se preparam completamente as misturas, ou em centrais dosadoras, onde o concreto é dosado a seco, para posterior mistura e amassamento. Quando preparado em centrais de concreto propriamente ditas, o material será transportado ao local da obra em caminhões basculantes com carroceria metálica, apropriada para concreto, quando o intervalo de tempo entre o fabrico e o lançamento na pista não ultrapassar 30 minutos, ou em caminhões-betoneira, para transporte até 90 minutos. - Concretagem Exige-se que tenham largura suficiente para a concretagem desde uma junta longitudinal à borda. Deverão realizar o espalhamento do concreto sem segregação dos materiais, com perfeito adensamento em toda a espessura da camada e deixar a superfície do pavimento no greide e perfil transversal do projeto, pronta para as operações de acabamento final. Deverá ser dada preferência à alisadora mecânica para o acabamento final da superfície, podendo-se trabalhar com cinta de lona, com deslocamento transversal. Vibradores de imersão deverão ser usados para melhor adensamento nas bordas. O equipamento para vibração do concreto deverá operar em freqüência nunca inferior a 5.000 ciclos por minuto. - Equipamento para execução de juntas Devem existir, em número suficiente, réguas de aço para moldagem das juntas de dilatação, ferramentas para arredondamento das arestas, desempenadeiras e pontes de serviço. Máquinas especiais para serrar juntas serão utilizadas na execução das juntas de retração. - Apetrechos para acabamento final da superfície

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Deverão existir, em número suficiente, desempenadeiras para acerto longitudinal e tiras de lona ou vassouras de fios duros para dar acabamento ao pavimento. As tiras de lona serão dotadas de punhos e terão, no mínimo, 20 cm de largura e comprimento não inferior à largura da faixa concretada, mais um metro. - Equipamento para calafetação de juntas O Executante deverá estar provido de todos os apetrechos necessários à limpeza e calafetação das juntas, como sejam: vassouras de fios duros; ferramentas com ponta em cinzel, que penetrem nas ranhuras das juntas; compressor de ar e mangueira dotada de bocal capaz de soprar no interior da junta; caldeira para aquecimento do material betuminoso, com termômetro (de 50° a 200°C) e dispositivo para aplicação de material de vedação. Poderá ser empregado equipamento mecânico para calafetação de juntas, a critério da Fiscalização. 02.06.04 - E x e c u ç ã o 02.06.04.01 - Assentamento das formas e preparo para a concretagem As formas serão assentadas de acordo com os alinhamentos indicados no projeto, uniformemente apoiadas sobre o leito e fixadas com ponteiros de aço, de modo a suportarem sem deformação ou movimentos apreciáveis as solicitações inerentes ao trabalho. O topo das formas deverá coincidir com a superfície de rolamento prevista. O material em que se apoiam as formas deverá estar compactado numa faixa de 1,00 m de largura, tendo a forma por eixo. Os ponteiros serão espaçados de, no máximo, 1,00 m, cuidando-se da perfeita fixação das extremidades na junção das formas. O alinhamento e o nivelamento das formas deverão ser verificados e, se necessário, corrigidos antes do lançamento do concreto, quando se verificarem erros superiores a 3 mm em relação à cota e 6 mm em relação ao alinhamento. Quando se constatar insuficiência nas condições de apoio de qualquer forma, esta será removida e convenientemente reassentada. Assentadas as formas, procede-se à verificação do fundo da caixa com um gabarito nelas apoiado. A correção das depressões só será permitida em camadas mínimas de 8 cm de espessura. Após o acerto do fundo da caixa, de conformidade com o perfil transversal do projeto, a superfície será coberta com manta plástica especificada no item 2.6, observada a superposição das mantas com um recobrimento de, no mínimo, 10 cm. Por ocasião da concretagem as formas devem estar limpas e untadas com óleo, a fim de facilitar a desmoldagem. Sobre a superfície pronta para receber o concreto, não será permitido o tráfego de veículos ou equipamentos.

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02.06.04.02 - Preparo e lançamento do concreto O cimento deve ser medido em peso, o que pode ser feito pela contagem de sacos inteiros, não se tolerando, neste caso, o aproveitamento de sacos avariados. Os agregados de tipos diferentes, miúdo e graúdo, devem ser medidos separadamente, em peso, considerando-se sempre nestas operações a influência da umidade. O agregado graúdo deverá ser molhado antes de ser utilizado. O concreto utilizado será usinado. O tempo exato de amassamento será determinado em cada caso, tendo em vista a homogeneidade requerida para a mistura. O concreto deve ser transportado para o local de lançamento, de modo a que não acarrete segregação ou perda de qualquer de seus componentes. No caso de serem utilizadas instalações centrais fixas de dosagem, ou para transporte superior a 30 minutos (no máximo 90 minutos), o concreto deverá ser transportado ao local de lançamento em caminhão betoneira com velocidade de agitação de 2 a 6 r.p.m. . O intervalo máximo de tempo permitido entre o fabrico e o lançamento do concreto transportado em caminhões basculantes será de 30 (trinta) minutos. A produção de concreto deverá ser regulada de acordo com a marcha das operações de concretagem, num ritmo que garanta a necessária continuidade do serviço. O lançamento do concreto deverá ser feito de modo a reduzir o trabalho de espalhamento, evitando-se a segregação de seus componentes. 02.06.04.03 - Espalhamento e assentamento do concreto - acabamento da superfície O espalhamento do concreto será executado manualmente, evitando-se sempre a segregação dos materiais. O concreto deverá ser distribuído em excesso por toda a largura da faixa em execução e rasado a uma altura conveniente para que, após as operações de adensamento e acabamento, tenha a placa, em qualquer ponto, a espessura do projeto. O adensamento do concreto será feito por vibração com o emprego de vibradores de imersão, especialmente próximos às formas, na execução de juntas ou quando a espessura do pavimento o exigir. 02.06.04.04 - Identificação no campo e cadastro

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Todas as faixas de concreto receberão, no campo, inscrições identificadoras, no que se refere às datas de moldagem e outras convenções indicadas pela Fiscalização. Idêntico cuidado será observado no escritório, em relação ao cadastro de execução. 02.06.04.05 - Juntas As juntas longitudinais e transversais têm por fim facilitar a construção e evitar as imperfeições que se produziriam em um pavimento rígido e contínuo. Devem estar em conformidade com as posições indicadas no projeto, não se permitindo desvios de alinhamento ou de posição, superiores a 2 mm por metro. Será feito um processo de execução das barras de aço nas placas existentes, para as barras de transferência, a metade do comprimento mais 2cm deverá ser previamente pintada à base de zarcão. - Juntas Longitudinais O pavimento será executado em faixas longitudinais, devendo a posição das juntas de construção coincidir com a das juntas longitudinais indicadas no projeto. Quando a junta de construção coincidir com uma junta de encaixe tipo macho-fêmea, a borda da placa será pintada com betume, servindo de molde, na execução da placa adjacente. A junta enfraquecida, executada em decorrência da concretagem simultânea de mais de uma faixa, será do tipo serrada, garantida a articulação da junta através dos demais dispositivos. - Juntas de Dilatação O assentamento de barras e formas das juntas de dilatação deverá ser iniciado à frente do ponto em que estiver sendo lançado o concreto, com antecedência bastante para sua perfeita execução. Deverão ser empregados sistemas de fixação que assegurem a permanência das barras de transferência em sua posição correta durante a concretagem e o adensamento. A parte superior da junta, destinada a receber o material de vedação, será moldada com o emprego de uma peça adicional, cujo topo deverá ficar cerca de 5 mm abaixo da superfície do pavimento. O lançamento do concreto adjacente à junta será feito com cuidados especiais, simultaneamente de ambos os lados, de modo a não deslocar os dispositivos instalados para a confecção da mesma. O adensamento será feito cuidadosamente ao longo de toda a junta, com vibradores de imersão. Os vibradores não deverão entrar em contato com as peças de moldagem, nem com as barras de transferência e respectivos capuzes. Adensado o concreto adjacente à junta, procede-se ao acabamento mecânico da superfície com as necessárias precauções para que, à passagem do equipamento, a junta não seja deslocada. - Juntas Transversais de Retração Tipo Seção Enfraquecida

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Serão do tipo serradas e executadas após o conveniente endurecimento do concreto, em espessura máxima definida em projeto e profundidade mínima igual a 1/4 da espessura da placa. As juntas, espaçadas cada 4 placas, deverão ser serradas até 8 horas após o lançamento do concreto; as espaçadas cada 2 placas, serradas até 24 horas após o lançamento do concreto; e as intermediárias, serradas até 7 dias após aquele lançamento. A Fiscalização poderá alterar para menos tais intervalos de tempo, em casos especiais. - Juntas Transversais de Construção Ao fim de cada jornada de trabalho, ou sempre que a concretagem tiver de ser interrompida por mais de 30 minutos, será executada uma junta de construção, cuja posição deve coincidir com a de uma junta transversal indicada no projeto. Quando a coincidência se verificar numa junta de retração, esta deve ser substituída por uma junta transversal de construção, do tipo indicado no projeto. - Juntas de Dilatação na Face de Contato do Pavimento com estruturas Sempre que uma placa do pavimento encontrar a face de uma obra de arte, ou outro pavimento, haverá, neste contato, uma junta transversal especial, de acordo com o projeto. - Barras de Ligação (Ligadores) As barras de aço utilizadas como ligadores, de diâmetro e comprimento indicados no projeto, devem estar limpas, antes de sua colocação, isentas de óleo ou qualquer substância que prejudique sua aderência ao concreto. Serão colocadas nas posições indicadas, cuidando-se para que não sejam deslocadas ao ser executado o serviço. - Barras de Transferência (Passadores) Os passadores, de diâmetro e comprimento indicados no projeto, serão barras lisas, retas, sem qualquer deformação que possa prejudicar ou impedir o seu deslizamento no interior do concreto. Serão instalados nas posições indicadas, devendo o sistema de fixação empregado mantê-los, durante a concretagem, rigorosamente normais ao plano das juntas. A metade livre de cada barra deverá estar isenta de ferrugem e será previamente pintada à base de zarcão. Imediatamente antes da colocação das barras em posição, esta metade será untada com graxa ou óleo grosso. O capuz que recobre a extremidade deslizante dos passadores das juntas de dilatação deve ser suficientemente resistente para não se deixar amassar durante a concretagem. A folga estabelecida no projeto, entre a extremidade fechada do capuz e a ponta livre do passador, deverá ser garantida, durante a concretagem, por processo aprovado pela Fiscalização.

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02.06.04.06 - Acabamento final Será executado um desempenamento longitudinal manual. Antes de terminada a pega, será procedida a verificação da superfície em toda a largura da faixa com uma régua de 3,00 m, disposta paralelamente ao eixo longitudinal do pavimento, e avançando, de cada vez, no máximo, metade do seu comprimento. Qualquer depressão encontrada será imediatamente cheia com concreto fresco devidamente adensado, devendo ficar a superfície devidamente acabada. Qualquer saliência será cortada e igualmente acabada. Após essas correções e logo que a água superficial tiver desaparecido, procede-se ao acabamento final. Em casos especiais, poderá ser usada tira de lona, que será colocada na direção transversal e operada num movimento rápido de vai e vem, deslocando-se ao mesmo tempo na direção longitudinal do pavimento. Executado o acabamento e antes do início da pega, as peças usadas na moldagem superior das juntas de dilatação serão retiradas e, com ferramentas adequadas, adoçadas todas as arestas, de acordo com o projeto. Junto às bordas, o acabamento obtido deve ser igual ao do restante da superfície. Qualquer porção de concreto que caia no interior das juntas deverá ser prontamente removida. 02.06.04.07 - Cura A cura será química e úmida. O período de cura deve ser, no mínimo, de 7 dias, comportando duas fases distintas. - Período Inicial Após o acabamento final da superfície do pavimento deverá ser procedida a cura, podendo ser empregado lençol plástico, papel impregnado de betume ou pinturas impermeabilizantes, sendo admitido emprego de tecidos de juta, cânhamo ou algodão, mantidos permanentemente molhados. As tiras devem ser cuidadosamente colocadas com uma superposição mínima de 10 cm, logo que seja possível faze-la sem danificar a superfície, permanecendo, no mínimo, 48 horas após o acabamento da superfície. - Período Final

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Decorridas as primeiras quarenta e oito horas do período de cura, é facultativo ao Executante alterar o processo de cura inicial, utilizando um lençol d'água ou uma camada de pelo menos 3 (três) centímetros de areia ou outro material terroso, mantidos permanentemente molhados, completando o período total de cura previsto de 7 dias. 02.06.04.08- Desmoldagem As formas só poderão ser retiradas quando decorrerem pelo menos 12 horas após a concretagem. A Fiscalização poderá, entretanto, fixar prazos maiores, até um máximo de 24 horas. Durante a desmoldagem, serão tomados os necessários cuidados para evitar o esborcinamento das placas. As faces laterais das placas, expostas pela remoção das formas, deverão ser imediatamente protegidas de modo a terem condições de cura análogas às da superfície do pavimento. A desmoldagem da peça superior da junta de dilatação se processará durante o período de pega do concreto. 02.06.04.09- Calafetação das juntas O material de vedação só poderá ser aplicado quando os sulcos das juntas estiverem secos. Preliminarmente, os sulcos destinados a receber o material vedante devem ser completamente limpos, empregando-se, para isso, ferramentas com pontas em cinzel que penetrem na ranhura das juntas, vassouras de fios duros e jato de ar comprimido. O material de vedação deverá ser o dow corning 890 SL ou similar. A temperatura de aquecimento do ligante betuminoso, situada entre os limites especificados pelos ensaios de laboratório, deve apenas permitir que o mesmo apresente consistência adequada à aplicação, não devendo ultrapassar 175° C. O material de vedação deve ser cautelosamente vertido no interior dos sulcos, sem respingar a superfície, e em quantidades suficientes para encher a junta até 0,5 cm abaixo da superfície da placa. Qualquer excesso deverá ser prontamente removido com ferramentas aquecidas e a superfície limpa de todo o material respingado. Após o resfriamento, será completado o enchimento onde for constatada insuficiência da quantidade de material aplicado. 02.06.05 - C o n t r o l e 02.06.05.01 - Controle tecnológico A resistência do concreto à tração na flexão será verificada em corpos de prova prismáticos, moldados no local da concretagem e submetidos à cura até o momento da

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determinação de sua resistência, de acordo com os métodos MB-126R e MB-127R, da ABNT. A resistência à tração na compressão diametral será determinada em corpos de prova cilíndricos moldados no local da concretagem, de acordo com o método DNER-ME 46-64, e submetidos à cura até o momento da determinação de sua resistência, de acordo com o método MB-212-58, da ABNT.

A resistência do concreto à compressão simples será verificada em corpos de prova cilíndricos moldados no local da concretagem e submetidos à cura até o momento da determinação de sua resistência, de acordo com os métodos DNER-ME 046/98 - Concreto - moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos ou prismáticos e ME DNER-ME 091/98 - Concreto - ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos.

Devem ser moldados, no mínimo, 4 (quatro) corpos de prova para cada 150 m2 de pavimento ou para cada jornada de trabalho, retirado o concreto de pontos escolhidos, de modo a bem caracterizar a área concretada. Cada grupo de 4 (quatro) corpos de prova caracterizará uma amostra. O número de corpos-de-provas é para cada tipo de ensaio. Para trechos correspondentes a, no mínimo, 32 corpos de prova ou, no máximo, 2.500 m2 de pavimento, será efetuado estudo estatístico para aceitação tecnológica do trecho, de acordo com o que se estabelece a seguir. O valor mínimo de resistência será calculado estatisticamente com os valores obtidos pela expressão:

)10084,0

1.(28min

CVmr

−= σσ

onde: σm28 = tensão média do trecho, aos 28 dias; CV = coeficiente de variação (em %).

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Serão aceitos os trechos que, simultaneamente: a) apresentarem, no máximo, 10 % dos valores das amostras rompidas inferiores à resistência (rmin); b) não apresentarem nenhum valor de tensão inferior às tensões mínimas de ruptura para aceitação, aos 28 dias, a saber: Compressão simples ............ 300 Kg/cm2 Tração na flexão .............. 41 Kg/cm2 Dos subtrechos que apresentarem amostras de resistências inferiores aos valores especificados anteriormente, a Fiscalização fará extrair, por placa, às expensas do Executante, no mínimo 2 corpos de prova cilíndricos de geratrizes normais à superfície do pavimento, para serem submetidos à ensaio de ruptura. Os trechos que apresentarem valores médios de tensões inferiores às de aceitação serão considerados suspeitos. Destes trechos serão extraídos, no mínimo, 2 corpos de prova cilíndricos com 15 cm de diâmetro, por placa, às expensas do Executante, e ensaiados por compressão simples até 60 dias de idade. Quando a relação entre a altura e o diâmetro desses corpos de prova for inferior a 2, a resistência à compressão obtida deve ser multiplicada por um fator de correção, dado no quadro que se segue, a fim de ser comparável à resistência obtida em corpos de prova normais (15 cm x 30 cm). RELAÇÃO ENTRE ALTURA E DIÂMETRO DOS CORPOS DE PROVA

FATOR DE CORREÇÃO

1,75 1,50 1,25 1,10 1,00 0,75 0,50

0,98 0,96 0,94 0,90 0,85 0,70 0,50

NOTA 1 - Outros valores poderão ser obtidos por interpolação. NOTA 2 - Antes do ensaio de compressão, os topos de prova deverão ser adequadamente capeados.

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Toda placa, correspondente a corpos de prova extraídos que apresentarem valor médio de resistência à compressão inferior a 350 Kg/cm2, ou resistência a tração na flexão inferior a 4,5Kgf/cm² , serão reconstruídas às expensas das Contratada.

Os corpos de prova extraídos das placas serão rompidos após 48 horas de imersão em água, sendo os ensaios executados de acordo com o método DNER-ME 091/98 - Concreto - ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos.

Quando a resistência média dos corpos de prova extraídos de uma placa for igual ou superior à resistência mínima já estabelecida, a placa será aceita quanto a esta exigência, impondo-se, contudo, que nos ensaios mecânicos realizados com os corpos de prova extraídos para efeito de aplicação do critério descrito, a idade dos mesmos, na ocasião da ruptura, seja no máximo de 90 dias; a conversão à idade de 28 dias se fará pelo uso de coeficientes experimentais. 02.06.05.02 -Controle geométrico O pavimento de concreto pronto deverá ter a forma definida pelo alinhamentos, perfis, dimensões e seção transversal estabelecidos no projeto. A tolerância de cotas, para efeito de aceitação ou rejeição dos serviços, é de 10 mm, para mais ou para menos, das do projeto, em cada ponto. As depressões na superfície, quando verificadas com uma régua de 3,00 m de comprimento, deverão ser inferiores a 3 mm. Serão demolidas, às expensas do Executante, as placas necessárias ao atendimento do Controle Geométrico. 02.06.06- Abertura ao tráfego O pavimento pronto só será aberto ao tráfego quando atingida a resistência mínima de aceitação, 28 dias após a concretagem da última placa e depois de verificado e recebido pela Fiscalização. Quando houver necessidade de se antecipar a abertura ao tráfego, a Fiscalização poderá autorizá-la desde que as tensões de ruptura dos corpos de prova ensaiados com menos de 28 dias de idade tenham atingido as especificadas com a antecipação pretendida. Satisfeitas as condições anteriores, a Fiscalização deverá levar em conta, antes da abertura ao tráfego, a necessidade de o subtrecho estar dotado dos dispositivos indispensáveis à sua operação. 02.06.07- M e d i ç ã o

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Os pavimentos de concreto de cimento Portland serão medidos em volume de pavimento executado. Conforme itens de planilha serão medidos os serviços de execução de forma (m2), fornecimento e aplicação manta plástica (m2), Base de Brita graduada simples (m3), Aço (Kg) e aplicação de juntas (m). Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais, equipamentos, mão-de-obra, topografia, controle tecnológico, controle geométrico, para a execução da camada conforme projeto e especificações, incluindo carga, transporte, descarga e espalhamento do material no local indicado no projeto, preparo, aplicação, nivelamento, compactação até o grau especificado e acabamentos. O preço inclui mão-de-obra com encargos sociais. Todos os transportes necessários à execução do serviço estão incluídos no preço deste item. Não será objeto de medição o volume de concreto que não contenha relatório de controle de qualidade contendo os resultados dos ensaios e determinações devidamente interpretados. No cálculo do volume, deve ser considerada a espessura de projeto. 02.07 - Tratamento de fissuras superficiais em pavimento rígido 02.07.01 - Objetivo Definir os critérios que orientam a execução, aceitação e medição dos serviços de reabilitação de pavimentos rígidos. 02.07.02 - Descrição Para tratamento das fissuras existentes no pavimento rígido do Pátio Sul será aplicada Tinta de alta espessura para pisos, à base de resina epóxi isenta de solvente, Tipo Nitopiso SF250 ou equivalente técnico. O produto deve satisfazer a norma NBR 140501. 02.07.03 - Material O Nitopiso SF250 é uma pintura bi-componente de alta espessura à base de resina epóxi, devendo ser aplicado três demãos, em uma espessura que varia de 0,10 mm a 0,15 mm por demão, O Nitopiso SF250 é composto de uma base pigmentada e um endurecedor pré-dosados, estando disponível em várias cores. O reparo deve ficar com espessura final mínima de 30mm.

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02.07.04 - Equipamento Antes do início da execução dos serviços todos os equipamentos devem ser examinados e aprovados pela Fiscalização. Os equipamentos básicos para execução dos reparos do pavimento rígido são: a) ferramentas manuais para limpeza de juntas: cinzel, formão, ponteiras; b) equipamento para jato de ar comprimido; c) vassouras ou escovas para limpeza e aplicação de endurecedores superficiais e argamassas de ligação. 02.07.05 - Preservação Ambiental Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água, da vegetação lindeira e da segurança viária. A seguir são apresentados os cuidados para proteção do meio ambiente e segurança, a serem observados no decorrer reabilitação do pavimento de concreto sobre terraplenagem. 02.07.05.01 Execução Durante a execução devem ser observados os seguintes procedimentos: a) deve-se ser implantadas a sinalização de alerta e segurança de acordo com a norma pertinente aos serviços; b) é proibido a deposição irregular de sobras de materiais utilizado na execução dos serviços; c) é obrigatório do uso de EPI,equipamentos de proteção individual, pelos funcionários; d) O substrato deve estar limpo e regular para a boa aderência da pintura. Deverá ser feito jateamento ligeiro de abrasivo, ou polimento, ou o piso deverá ser tratado com Reebaklens. Contaminações superficiais de óleo ou graxa deverão ser removidas pelo tratamento com desengraxantes, seguido por lavagem com Reebaklens. 02.07.06 - Medição A medição dos serviços de tratamento de fissuras superficiais deve ser feita, para fins de acompanhamento dos serviços, por METRO QUADRADO de placas restauradas. Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais, equipamentos, mão-de-obra, controle tecnológico, controle geométrico, para a execução dos serviços conforme projeto e especificações, incluindo carga, transporte, descarga e espalhamento do material no local indicado no projeto, preparo, aplicação e nivelamento até o grau especificado e acabamentos. O preço inclui mão-de-obra com encargos sociais. 02.08 - Fresagem

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02.08.01 - Objetivo A presente especificação aplica-se a serviços de remoção parcial ou total de camada deteriorada de revestimento asfáltico com a finalidade de posterior colocação de novo revestimento, para adequações geométricas, recomposição de gabaritos, etc. O revestimento será removido em locais, profundidade e larguras de acordo com o especificado em projeto. 02.08.02 - Descrição A remoção do revestimento asfáltico deverá ser executada através de fresagem mecânica de processamento a frio, que produza uma superfície de textura aparentemente uniforme, sobre a qual o rolamento do tráfego seja suave, isenta de saliências diferenciadas, sulcos contínuos e outras imperfeições de construção. Entende-se como o processo a frio, aquele sem qualquer pré-aquecimento. Os serviços de fresagem incluem remoção imediata de todo o material fresado, e limpeza da camada remanescente. Também deverá ser aplicada imediatamente a recomposição do revestimento asfáltico.

02.08.03 - Equipamento O equipamento a ser utilizado deve possuir as seguintes características: - capacidade mecânica e dimensões, que permitam em uma única passada, a execução

da fresagem de maneira uniforme na espessura e largura especificadas em projeto; - capacidade de nivelamento automático e preciso do corte, para permitir o controle das

inclinações tranversal e longitudinal, para atender o projeto geométrico; - possuir dispositivo que permita a remoção do material cortado simultaneamente à

operação de fresagem em caminhão, em uma única operação; - o equipamento de fresagem deverá ser equipado de tal forma que possa controlar a

quantidade de poeira emitida na operação de fresagem, de modo a minimizar a poluição do ar e o efeito nocivo dela nos operadores.

O equipamento a ser utilizado deverá ser de grande porte. Seguem referências: PM-

200, PM-465 e PM-565 da Caterpillar, PL 2000S da Dynapac, MP 2000 da Marini, RX 45 da Roadtec, W1900, W2000, W2100, W2200 da Wirtgen e 2000DC, 2100DC da Wirtgen. Não serão admitidos equipamentos com largura de cilindro fresador e capacidade de corte inferiores aos aqui listados.

02.08.04 - Estocagem

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O material resultante da fresagem, deverá ser estocado em locais aprovados pela FISCALIZAÇÃO.

02.08.05 - Preservação Ambiental

No decorrer da execução dos serviços de fresagem deverão ser observados cuidados visando a preservação do meio-ambiente, tanto na estocagem dos materiais, quanto na execução dos serviços, tais que:

02.08.05.01 - Na execução dos serviços deverão ser atendidas as recomendações preconizadas nas especificações DNER-ES 281.

02.08.05.02 - Na execução dos serviços de fresagem deverá ser observada a disciplina do tráfego e do estacionamento dos equipamentos, de modo a evitar danos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural através do tráfego desordenado dos equipamentos fora da área a ser pavimentada.

Cuidado especial deverá ser tomado para evitar que resíduos de lubrificantes e/ou combustíveis não sejam levados até cursos d’água, observando-se o local apropriado ao estacionamento e aos serviços de manutenção dos equipamentos.

02.08.06 - Controle 02.08.06.01 - Controle de Textura da Superfície Fresada A superfície fresada deverá apresentar textura uniforme, sendo que os sulcos resultantes não devem ultrapassar 0,50 cm. 02.08.06.02 - Controle de Desempenho da Superfície Fresada

Durante a execução, deverá ser feito diariamente o controle de acabamento da superfície fresada, com auxílio de duas réguas, uma de 3,0 m colocada perpendicularmente ao eixo da pista e outra de 0,90 m colocada em ângulo reto em relação a anterior. A variação da superfície, entre dois pontos de contato tomados em qualquer das duas réguas, não deve exceder a 0,50 cm. 02.08.06.03 – Controle da Espessura Fresada O controle de espessura fresada deverá ser diário. Deverá ser medida a espessura nos bordos de cada passada, sendo toleradas variações na profundidade de mais ou menos 0,30 cm. 02.08.07 - Medição

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A medição dos serviços de fresagem deve ser feita, para fins de acompanhamento dos serviços, por METRO CÚBICO de material retirado da pista, conforme a seção transversal do projeto. O material betuminoso removido do pavimento existente será medido em metro cúbico, limitado à espessura de projeto, somente após aprovação pela FISCALIZAÇÃO, inclusive da camada de CBUQ aplicada sobre o trecho fresado. A fresagem de material com espessura superior à projetada, ficará a cargo da CONTRATADA, inclusive a carga, transporte, descarga e espalhamento em bota-fora, assim como a reposição da camada de Concreto Betuminoso Usinado a Quente. Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das ferramentas, materiais, equipamentos e mão de-obra necessários à completa execução dos serviços, inclusive controle tecnológico e topografia. O preço inclui mão-de-obra com encargos sociais. A medição será efetuada pelo volume medido na seção do pavimento, em metro cúbico, o fator de empolamento não será objeto de medição, tanto no volume removido, quanto no transporte de material, devendo ser considerado por ocasião da composição dos preços dos serviços da CONTRATADA. 02.09 - Geogrelha flexível – camada inibidora de trincas da estrutura

existente

02.09.01- Objetivo

Controlar a reflexão das juntas dos pavimentos subjacentes em placas de concreto de cimento portland. O objeto contratual desta especificação prevê a aplicação da geogrelha de poliéster de alto módulo, na pista de taxiamento “Alfa”. 02.09.02 - MATERIAL Deverá ser utilizada geogrelha de poliéster de alto módulo, contendo as seguintes características:

• Resistência transversal e longitudinal à tração mínima de 49kN/m (NBR 12824); • Resistência transversal e longitudinal à tração à 2% de deformação mínima de

11kN/m (NBR 12824); • Deformação na ruptura máxima de 12,5% (NBR 12824); • Abertura máxima da malha de 4cm; • Temperatura de fusão superior a 240ºC; • Temperatura de amolecimento (encolhimento menor 1%) superior a 190ºC;

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• Relacão abertura da malha da geogrelha/diâmetro máximo dos agregados da mistura asfáltica: 2 ≤ d / φmax ≤ 10, onde d é a abertura da malha e φmax é o diâmetro máximo do agregado.

A CONTRATADA deverá custear os ensaios para comprovar as exigências acima. Os ensaios deverão ser realizados com a presença da FISCALIZAÇÃO. 02.09.03. EXECUÇÃO Nas áreas indicadas em projeto para aplicação da geogrelha, deverá, após limpeza, ser aplicada pintura de ligação, aplicada a geogrelha e, posteriormente, nova pintura de ligação. A pintura de ligação deverá ser executada de acordo com o constante destas especificações técnicas, inclusive no que se refere à taxa recomendada de ligante betuminoso residual, onde a pintura deverá ser impregnada com emulsão asfáltica com 70% de asfalto residual, com consumo mínimo de 0,5 l/m2. Para uma emulsão com 60% de asfalto residual, aumentar a taxa de impregnação em 0,1 l/m2. Em situações particulares como superfícies rugosas ou muito danificadas, esses valores devem ser aumentados. A geogrelha deverá ser desenrolada diretamente no local definitivo, manualmente ou por equipamentos que não ofereçam risco de danos ao material, sem dobras ou rugas. Para um bom resultado da instalação, é recomendável que a geogrelha não fique exposta ao tráfego dos serviços até que esteja coberta pela nova camada de asfalto. Caso seja inevitável a abertura do tráfego, deve-se verificar se o recobrimento betuminoso da geogrelha não foi perdido. Nesse caso, pode ser necessária uma nova pintura de ligação. Na direção longitudinal da geogrelha, as emendas entre mantas subseqüentes devem apresentar uma sobreposição de 25 cm, levando-se em consideração a direção de aplicação do asfalto para evitar o levantamento da geogrelha nesse ponto. Na direção transversal, a sobreposição deverá ser de 15cm. 02.09.04. Critério de medição aplicação de geogrelha de poliéster de alto módulo: A aplicação de geogrelha de poliéster de alto módulo será medida através da área efetivamente executada, determinada em metro quadrado, somente após aprovação pela FISCALIZAÇÃO, inclusive da camada de CBUQ aplicada sobre a geogrelha. As sobreposições não serão objeto de medição devendo ser consideradas pela CONTRATADA quando da composição dos seus custos para o item aplicação de geogrelha de poliéster de alto módulo. Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das ferramentas, materiais, equipamentos e mão de-obra necessários à completa execução

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dos serviços, inclusive controle tecnológico. O preço inclui mão-de-obra com encargos sociais. 02.10. Dutos e caixas de passagem

No trecho indicado na planta RF.01/105.56/12589/13, será lançado 3(três) linhas de dutos será composta por dutos corrugados flexíveis, fabricado em polietileno de alta densidade (PEAD), conforme NBR 13898, espaçados convenientemente, em profundidade adequada, no mínimo 0,80m, referência Kanalex-KL da Kanaflex. Deverão ser construídas 3(três caixas) com as dimensões de 1,0 x 1,0m e profundidade de 1,20m em concreto armado, fck > 24MPa, com tampa de ferro fundido (ver tampa caixas drenagem juliet). O cálculo estrutural das caixas ficará a cargo da Contratada. Os dutos deverá ser envelopados em concreto, fck = 15MPa, com largura de 30cm e altura de 5cm. As valas para instalação dos dutos deverão ser escavadas manual ou mecanicamente conforme condições do local. O fundo da vala deverá ficar o mais uniforme possível podendo, a critério da Fiscalização, ser regularizado com uma camada de 5cm de areia compactada. Para permitir o escoamento das águas que, porventura, venham a existir no interior dos dutos, as valas deverão ser escavadas de modo a permitir uma declividade mínima de 0,25%. Onde não for possível obter essa declividade num único sentido, a declividade mínima deverá ser nos dois sentidos. Os mesmos procedimentos deverão ser adotados na abertura de cavas e drenos. Toda extensão da rede de dutos deverá ser preenchida com areia a qual deverá ser compactada de forma a oferecer uma resistência, no mínimo, igual a do terreno adjacente. Caso necessário o material deverá ser aerado e umedecido de forma a se obter um grau de compactação adequado. As paredes das caixas de passagens e a base da tampa deverão ser revestidas, interna e externamente, com argamassa impermeabilizante. Em todos os dutos deverá ser deixado um guia de arame zincado nº 10, com sobra de, aproximadamente 1 m.

02.10.01 Critério de medição: Dutos: Os dutos serão pagos em metro linear. Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à instalação dos dutos, incluindo carga, transporte até o local da instalação, descarga e instalação dos dutos conforme o projeto, inclusive envelopamento em concreto e guias. Incluirá, ainda, todos os materiais acessórios.

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Caixas de passagem: Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à execução da caixa em concreto armado, conforme projeto, incluindo formas, armaduras, impermeabilização e execução do concreto, bem como arremates, limpeza e demais serviços complementares. A medição será efetuada por unidade, conforme as dimensões indicadas no projeto. 03 - PROTEÇÃO VEGETAL

Esta especificação refere-se aos serviços de proteção vegetal, com o objetivo de preservar as áreas expostas das faixas de segurança da pista, dando condições de resistência à erosão e evitar a formação de poeira.

03.01 - Preparo do Solo 03.01.01 - Limpeza Após o término das obras de construção civil deverá ser removido das áreas a serem tratadas com revestimento vegetal todo material proveniente de refugos, tais como pedaços de madeira, pedras, vidros, materiais ferruginosos e de plástico, além de ervas daninhas e qualquer outro material prejudicial ao plantio do gramado. 03.02 - Proteção Vegetal

03.02.01 - Objetivo Esta especificação estabelece a sistemática a ser utilizada na implantação da cobertura vegetal com o fim de preservar as áreas expostas das faixas de segurança das pistas, objetivando sua reabilitação ambiental e, em especial, o combate ao processo erosivo dos solos. Para efeito desta especificação são adotadas as seguintes definições:

Cobertura vegetal - o plantio de espécies vegetais herbáceas constituídas de gramíneas e leguminosas, na superfície dos solos expostos nos taludes dos cortes e aterros, canteiros centrais, valetas e sarjetas de drenagem superficial, área de jazidas de solos, caixas de empréstimos e bota-foras de terraplenagem;

Plantio - processo de aplicação das espécies vegetais no solo, para germinação e/ou reprodução, desenvolvimento vegetativo e cobertura do solo, que se processará por leivas, sementes ou mudas a lanço ou por hidrosemeadura;

Leivas - placa contendo gramínea e leguminosas, transplantada de viveiro ou outro local de extração, para o local de implantação, promovendo a cobertura imediata do solo.

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Hidrosemeadura – processo de implantação das espécies vegetais, por sementes, através do jateamento das mesmas condicionadas em elementos de fixação no solo, elementos protetores das intempéries, adubos e nutrientes necessários a sua germinação. Para o controle de erosão, será indispensável que a área esteja drenada, de modo que as águas pluviais sejam impedidas de escoarem em maior volume sobre a superfície tratada.

O plantio de grama será efetuado nas áreas indicadas no projeto ou nos locais indicados pela FISCALIZAÇÃO. 03.02.02 - Materiais Os materiais necessários à implantação da cobertura vegetal ou revegetação dos solos são as espécies vegetais constituídas por sementes, leivas ou mudas da consorciação de gramíneas e leguminosas. Se dará preferência por sementes empregadas do tipo “Paspalum Notatum” (Grama Batatais). A seleção destas espécies terá como escopo principalmente o eficiente e duradouro controle das erosões, conjugado com o bom aspecto visual, baixo custo de aquisição e manutenção, acrescidas das características agronômicas adequadas.

03.02.02.01 - Terra Vegetal

O material oriundo dos serviços de limpeza do terreno deverá ser reservado e estocado para aplicação em trabalhos de proteção vegetal. Quando se tratar de melhoramento ou restauração, a terra vegetal será adquirida de outras fontes. A extensão da camada a estocar será definida pela FISCALIZAÇÃO.

03.02.02.02 - Adubos e Corretivos

A CONTRATADA identificará a área de empréstimo, externa aos limites do aeroporto, de onde será importada a grama para replantio. Se necessário, com base em análise do solo constituinte do terreno, onde será executado o revestimento vegetal, providenciará as correções e adubação que se façam necessárias. Os adubos corretivos e nutrientes corrigem a baixa fertilidade dos solos, a acidez dos mesmos e sua deficiência para o crescimento e manutenção das espécies vegetais.

Preferencialmente, deverão ser utilizados adubos de origem animal, que deverão ser inertes e não poderão conter sementes de ervas quaisquer, palhas, pedras ou outros materiais estranhos. A terra adubada deverá ser constituída de argila (barro vermelho) e adubo de curral curtido, no traço 3:1.

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A análise laboratorial edáfica e pedológica dos solos caracterizarão a granulometria e a fertilidade dos mesmos que é a atividade essencial na busca da aplicação correta dos adubos corretivos e nutrientes, em vista da busca de custos mais reduzidos para a revegetação e se constituirá na determinação dos teores de alumínio trocável, cálcio e magnésio, fósforo disponível, potássio trocável e teor de matéria orgânica.

03.02.02.03 - Material de Cobertura

Este material poderá ser palha de arroz ou trigo, capim, sacos de juta, etc. Para sustentação desse material serão utilizados: telas de arame ou naylon, ripas de madeira ou bambu, grampos de ferro, soluções asfálticas, adesivos plásticos, estacas de madeira, ou outros aprovados pela FISCALIZAÇÃO. 03.02.02.04 - Preventivos Químicos e Herbicidas

Contra as pragas e doenças, em regiões suscetíveis de ataque, utilizar-se-ão produtos químicos específicos, como preventivos. Os herbicidas serão usados para destruir vegetação inconveniente ou daninha, no preparo de terreno para plantio.

A CONTRATADA deverá indicar e submeter à aprovação da FISCALIZAÇÃO o tipo de grama ou gramínea a ser utilizada, devendo estar adequada às características do terreno e local de plantio, bem como, proceder às correções das características químicas do solo e adubação, que se façam necessárias. Se dará preferência por sementes empregadas do tipo “Paspalum Notatum” (Grama Batatais).

03.03 - Equipamentos

Além dos utensílios comuns utilizados em horticultura (pá, enxada, carrinho de mão, ancinho, cavadeira, enxadão, soquetes de madeira ou ferro, regadores, trado, foice, alfanje, etc.), deverá a CONTRATADA dispor dos seguintes equipamentos:

- Equipamento para hidrossemeadura; - Caminhão carroceria.

03.04 - Execução

A execução da revegetação é definida de acordo com as declividades das áreas de solo exposto. Para áreas de pequena decividade ou planas, como é o caso em análise, o plantio se processa a lanço de sementes ou mudas, manual ou mecanizado, hidrosemeadura ou plantio em covas. A seguir serão descritas as atividades de execução da revegetação.

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03.04.01 - Atividades da revegetação por aeração (sementes) - preparo do solo: regularização mecanizada da superfície, conformando-se os sulcos das erosões. - aração e gradagem com arado de disco ou enxada rotativa até a profundidade recomendada para o tipo de solo (mínimo de 8 cm), destorroamento e uniformização da superfície. - aplicação e incorporação dos corretivos e fertilizantes por meio de distribuidor agrícola e incorporação por meio de grade de discos ou enxada rotativa. A distribuição pode ser feita manualmente a lanço. Preparo das sementes. A semeadura poderá ser realizada manualmente a lanço, ou por meio de semeadeiras costais, seguida de leve incorporação no solo com ancinho, na profundidade de 1,0 m. A seleção das sementes se fará de acordo com o padrão adotado de gramíneas e leguminosas. Irrigação: se o plantio for executado no período seco do ano, dever-se-á aplicar a irrigação. A irrigação com a quantidade de 10 litros/m2 em intervalo de cinco dias, até a germinação das sementes e o pegamento das hastes ou estolões, em forma de chuvisco leves e nas horas amenas do dia. 03.04.02. - Atividades da revegetação por aração e gradagem (plantio de hastes e estolões com sulcos - por mudas) - preparo do solo: regularização mecanizada da superfície, conformando-se os sulcos das erosões. - aração e gradagem com arado de disco ou enxada rotativa até a profundidade recomendada para o tipo de solo (mínimo de 8 cm), destorroamento e uniformização da superfície. - execução dos sulcos por meio de trator agrícola e sulcador. Estes serão abertos no solo preparado, obedecendo as curvas de nível do relevo e no espaçamento de metro em metro na profundidade de 15 cm. - incorporação de fertilizantes e corretivos nos sulcos, manualmente ou com equipamento agrícola próprio. - distribuição das hastes e estolões nos sulcos, no espaçamento de 40 cm a 50 cm entre mudas. - as mudas serão transplantadas dos viveiros e incorporadas ao solo por pequena cobertura manual.

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Pode-se acrescentar sementes a este processo no sentido de revigorá-lo, na quantidade padrão de 5 kg/ha (especialmente leguminosas). Irrigação: se o plantio for executado no período seco do ano, dever-se-á aplicar a irrigação. A irrigação com a quantidade de 10 litros/m2 em intervalo de cinco dias, até a germinação das sementes e o pegamento das hastes ou estolões, em forma de chuvisco leves e nas horas amenas do dia. Para a adubação de cobertura ou manutenção após 6 meses da semeadura, far-se-á necessário a aplicação de 50 kg/ha de fósforo e 25 kg/ha de potássio, manualmente a lanço ou com adubadeira tipo costal. Uma variante deste processo consiste no plantio de mudas e sementes distribuídos em toda a área, isto é, sem a execução dos sulcos. É importante ressaltar que as mudas deverão ficar totalmente cobertas de terra após a incorporação, sem o que acarretará sua perda total.

03.04.03 – Taxas de adubação e correção do solo

Embora a análise pedológica e edáfica do solo, indicar a melhor taxa de aplicação dos adubos, fertilizantes e corretivos, apresenta-se a seguir o quadro de taxas de aplicação dos mesmos, de caráter geral para os solos; entretanto, poderão ser aplicadas outras taxas, devidamente analisadas.

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TAXAS DE FERTILIZANTES E CORRETIVO

Elementos Quantidade de Nutriente Necessário

Quantidade de Fertilizante Simples Necessário

kg/ha Forma (kg/ha)

Nitrogênio (N) 50 N 111 – uréia, ou 252 – sulfato de amônio

Fósforo (P) 140 P2O5 304 – superfosfato triplo ou 700 – superfosfato simples

Potássio (K) 90 K2O 150 – cloreto de potássio

Cálcio (Ca) * 381 CaO 1080 – calcário dolomítico (mínimo de 35,4% de CaO, e 19,8% de MgO) -

Magnésio (Mg) *

52 MgO 43,2 – enxofre ventilado

Enxofre (S) ** 43,2 S

Ferro (Fé) 0 Fe2O3 0

Boro (B) 2,57 B2O3 7,1 – bórax

Cobre (Cu) 1,59 CuO 5,0 – sulfato de cobre

Manganês (Mn)

6,5 MnO 20,5 – sulfato de manganês

Molibdênio (Mo)

0,119 MoO3 0,20 – molibdato de sódio

Zinco (Zn) 4,8 ZnO 15,8 – sulfato de zinco

* Necessário aumentar, ao se utilizar serragem em quantidade superior ao especificado.

** Desnecessário aplicar, se utilizado sulfato de amônio (N) ou superfosfato simples (P), visto que esses fertilizantes contêm enxofre suficiente.

03.05 - Inspeção

03.05.01 – Controle da Execução Este controle se constituirá no acompanhamento das atividades da aplicação das taxas de adubação, da análise química dos produtos aplicados e sua garantia de qualidade. Deverá ser verificado se as espécies vegetais utilizadas são as recomendadas no projeto de reabilitação ambiental. Cumpre, ainda, proceder a verificação sobre a correta adoção dos períodos de irrigação e dos quantitativos de água utilizados nas atividades de revegetação.

03.05.02 – Controle de Germinação e Cobertura

Este controle será visual com base na germinação das espécies vegetais, seu desenvolvimento vigoroso e a cobertura total do solo.

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03.06 - Medição

Realizar a medição dos serviços de proteção vegetal pela determinação em METRO QUADRADO da área efetivamente coberta. Os serviços serão medidos pela superfície que acompanha as inclinações dos taludes, fornecendo dimensões efetivas e não suas projeções na horizontal. A proteção vegetal deverá ser replantada as custas da CONTRATADA, em caso de problemas quanto à pega. 04- SINALIZAÇÃO HORIZONTAL Os serviços deverão ser realizados em conformidade com a NBR 13.699 - Sinalização Horizontal Viária - Tinta à base de resina acrílica emulsionada em água - Requisitos e Métodos de Ensaio e NBR 6.831 - Sinalização Horizontal Viária - Microesferas de Vidro. 04.01 - Objetivo Esta Especificação fixa as condições de execução da pintura de sinalização horizontal. 04.02 - Preparo da Superfície Antes da aplicação da tinta, a superfície a pintar deve estar seca e limpa, sem sujeiras, óleos, graxas ou qualquer material estranho que possa prejudicar a aderência da tinta ao pavimento. Quando a simples varrição ou jato de ar forem insuficientes, as superfícies devem ser escovadas com uma solução adequada a esta finalidade. A sinalização existente, que será modificada, deve ser removida ou recoberta, não sendo deixada qualquer falha que possa prejudicar a nova pintura ou pavimento. 04.03 - Pré-Marcação e Alinhamento Nos trechos do pavimento sem sinalização que possa ser usada como marcação, devem ser feitas marcações antes da aplicação da pintura, a mão ou à máquina. 04.04 - Aplicação Deve ser aplicado suficiente material de forma a produzir uma película de 0,6 mm, com bordas claras e nítidas, com cor e largura uniforme. O material deve ser aplicado de tal forma a não ser necessária uma nova aplicação para atingir a espessura especificada. 04.05 - Proteção

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A sinalização aplicada deve ser protegida, até sua secagem, de todo o tráfego, tanto de aeronaves e veículos quanto de pedestre. A firma contratada será diretamente responsável e deve exigir ou colocar sinais de aviso adequados. 04.06 - Tinta - A tinta deve ser à base de resina acrílica e/ou vinícula, atendendo aos seguintes requisitos quantitativos; - 40% a 45% e pigmento em peso; - 40% a 45% de veículos não voláteis, em peso no veículo; - 75 UK a 95 UK de viscosidade; - Tempo de secagem máximo de 20 minutos; - Densidade de 1,25g/m³ a 1,35g/m³; - No mínimo 25% de TiO2 no pigmento, para tintas de cor branca; - No mínimo 23% de PbCr04, para tintas de cor amarela; - No máximo 0,2% de água em peso; e - De 150g/m² a 200g/m² de microesferas DROP-ON, a ser aplicada sobre o filme úmido de tinta - A cor da tinta branca deverá estar de acordo com o código de cores MUNSELL N 9,5. - A cor da tinta amarela deverá estar de acordo com o código de cores MUNSELL 10 YR 7,5/14. - A cor da tinta vermelha deverá estar de acordo com o código de cores MUNSELL 10 YR 7,5/14. Para inspeção da cor da tinta deverá ser feito o ensaio preconizado pela NBR 8169, sendo a cor da tinta verificada mediante comparação com o padrão Munsell Highway. - Após a abertura do recipiente, a tinta não deve apresentar coágulos, natas, caroços, películas ou separação de cor. Não deve apresentar sedimentos ou grumos que não possam ser facilmente dispersos por agitação manual. A tinta para aplicação deve apresentar aspecto homogêneo. - A tinta deve ter característica que permitam a obtenção e um filme uniforme, quando aplicado por pulverização, e sua aparência não deve apresentar defeitos tais como névoa, manchas, rachaduras e outras irregularidades visíveis, com brilho adequado. - A tinta deve ser resistente à abrasão, ao intemperismo, à água, ao calor, aos solventes, possuir estabilidade na estocagem, flexibilidade e derrapância inferior a 45 S.R.T. - Cabe ao fornecedor da tinta apresentar um certificado de garantia das características técnicas, emitido por laboratório aceito pelo contratante.

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04.07 - Medição A medição dos serviços será realizada pela determinação da área, por metro quadrado efetivamente pintada. A sinalização horizontal será medida através da área efetivamente executada, determinada em metro quadrado, somente após aprovação pela FISCALIZAÇÃO, inclusive da camada de CBUQ sobre a qual será aplicada a sinalização. Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das ferramentas, materiais, equipamentos e mão-de-obra necessários à completa execução dos serviços, inclusive controle tecnológico e topografia. O preço inclui mão-de-obra com encargos sociais. 05- DRENAGEM 05.01 - O b j e t i v o Esta Especificação trata da construção de drenos horizontais subterrâneos e de caixas de passagem, bem como escavação e reaterro das valas, cuja finalidade seja remover a água que penetra nas camadas do pavimento ou interceptar, coletar e remover as águas do subleito, rebaixando o nível do lençol freático da área pavimentada.

05.02 - M a t e r i a i s 05.02.01 - Tubos perfurados Os tubos perfurados serão de PVC. Deverão possuir seção circular e encaixe do tipo macho e fêmea.

Os furos deverão ser localizados em não mais de 135° da circunferência do tubo, de forma tal que haja simetria, em relação ao plano que passa pela bissetriz deste ângulo, entre as fileiras de furos, conforme apresentado no QUADRO I. QUADRO I PADRÃO DE PERFURAÇÃO DOS DRENOS PERFURADOS DIÂMETRO 4 filas posição

inferior cm cm %

circunferência 15,0 12,7 27,0

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Os furos deverão ter 6,4 mm (1/4 pol) de diâmetro, sendo recomendado um número mínimo de 16 furos, por fileira, para cada 3,05 m de tubo. O espaçamento entre duas fileiras de furos consecutivos deverá ser de 2,5 cm. Os tubos perfurados de PVC deverão ser rejuntados com material sintético plástico. 05.01.01.02. Critério de medição Os tubos perfurados serão medidos por metro linear.

05.02.02 - Material filtrante O material filtrante para envolvimento dos tubos consistirá de partículas limpas, duras e duráveis, de pedra britada, isentas de matéria orgânica, torrões de argila ou outros materiais deletéricos e de mantas de material filtrante sintético (geotêxteis).

A granulometria do material filtrante deverá:

I - para evitar a penetração de partículas do solo do subleito no material filtrante, satisfazer aos seguintes requisitos:

a) quando o solo do subleito for bem graduado: D do material filtrante 15 ____________________ < 5 D do solo do subleito = 85

b) quando o solo do subleito for de graduação uniforme: D do material filtrante 15 ___________________ < 4 D do solo do subleito 85

c) qualquer que seja o tipo de solo do subleito, apresentar uma curva granulométrica paralela à curva granulométrica do solo do subleito.

II - para fornecer uma permeabilidade adequada e permitir que a água livre alcance o dreno, satisfazer ao seguinte requisito: D do material filtrante 15

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5 <___________________ ≤≤≤≤ 25 D do solo do subleito 15 III - para evitar que o material filtrante penetre nos orifício do tubo, satisfazer ao seguinte requisito: D do material filtrante 85 _______________________ > 1 Diâmetro do orifício do tubo Caso o material filtrante definido pelas duas primeiras exigências não satisfaça a este requisito, deverão ser empregados duas graduações de material filtrante: uma constituída por agregados grossos envolvendo tubo e outra de agregados finos externamente ao material grosso.

Quando isso ocorrer, a granulometria do material filtrante grosso deverá ser calculada a partir do material filtrante fino, obedecendo aos mesmos critérios que este último em relação ao material do subleito.

As mantas de material filtrante sintético (geotêxteis), tipo bidim OP-20 ou equivalente, serão usadas, para impedir que partículas de material do subleito penetrem no material filtrante grosso.

IV - para evitar a segregação, ter um coeficiente de uniformidade inferior a 20. 05.02.02.01. Critério de medição Material filtrante em pedra britada será medido por metro cúbico. O material filtrante sintético (geotêxteis), tipo bidim OP-20 ou equivalente será medido por metro quadrado. 05.02.03. Caixas coletoras Espaçadas conforme projeto, deverão ser confeccionadas caixas coletoras em concreto armado, FCK=25MPA. As paredes serão argamassadas – traço 1:3 de cimento e areia - com 1cm. Para o fechamento será utilizada tampa TODA – 300 articulada – classe 125, conforme projeto. 05.02.03.01. Critério de medição As caixas coletoras serão medidas por unidade.

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05.02.04 - Escavacao de valas Devera ser executada escavação das valas para execução das caixas coletoras e instalação dos drenos, conforme projeto e item 01.03 destas especificacoes. A escavação devera ser mecanizada e nos trechos dos balizamentos recomenda-se manual. 05.02.04.01. Critério de medição As escavacoes serão medidas por metro cubico. 05.02.05 - Selo de Argila Devera ser aplicado sobre o material filtrante, selo de argila conforme definido em projeto. 05.02.05.01. Critério de medição O selo de argila sera medido por metro cubico. 05.03 - E x e c u ç ã o As valas para implantação da drenagem profunda deverão ser escavadas no bordo dos acostamentos. O material produto da escavação, não utilizado no reaterro, será colocado em bota fora com DMT = 13 Km.

A profundidade e o afastamento dos drenos subterrâneos colocados ao longo das bordas do pavimento da pista de pouso deve ser tal que previna a saturação da camada superficial do subleito do pavimento.

Os tubos de tipo e dimensões requeridas deverão ser assentes firmemente no material filtrante. As juntas de ponta e bolsa deverão ser colocadas de modo que as bolsas fiquem voltadas para o lado ascendente da declividade. Os furos dos tubos perfurados deverão ficar voltados para baixo.

Todos os materiais filtrantes deverão ser compactados.

Nas extremidades de saída das valas, deverão ser instalados tubos ou terminais, de conformidade com as indicações do projeto. 05.04 - C o n t r o l e 05.04.01- Controle de qualidade dos tubos perfurados O controle de qualidade dos tubos perfurados de de PVC constará da execução de ensaios de compressão diametral de acordo com a MB-12 da ABNT. A resistência à ruptura dos tubos deverá ser superior à resistência mínima especificada em projeto.

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Os tubos não deverão apresentar deformações em alinhamento, de mais de 0,3 cm, num comprimento de 30 cm. Os planos das extremidades deverão apresentar-se em esquadro com o eixo longitudinal. Não deverão apresentar defeitos nem rachaduras. 05.04.02- Material filtrante O controle de qualidade do material filtrante constará da execução de 01 (uma) análise granulométrica para cada 200 m3 de material filtrante. 05.04.03- Controle geométrico O controle geométrico dos drenos profundos consistirá da verificação topográfica do alinhamento do eixo e das cotas de assentamento do tubos. 05.05 - M e d i ç ã o Os drenos serão medidos, para cada tipo de diâmetro de tubo, em metros lineares, executado de conformidade com o projeto. 05.06 - P a g a m e n t o Os drenos profundos serão pagos pelo preços unitários contratuais, considerando o tipo e o diâmetro do tubo utilizado, em conformidade com a medição referida no item anterior. Os preços unitários remuneram, além da aquisição dos materiais e de sua implantação, os custos diretos e indiretos de todas as operações ,equipamento, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços.

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ANEXO 1 – LISTA DE EQUIPAMENTOS MÍNIMOS NECESSÁRIOS

Apresenta-se a seguir lista de equipamentos mínimos para execução da obra: - Usina de asfalto gravimétrica de 60 / 80 t/h;

- Vibro-acabadora de asfalto com nivelamento eletrônico;

- Fresadora mecânica;

- Motoniveladora pesada;

- Pá Carregadeiras pesada;

- Rolo compactador tipo pé-de-carneiro

- Rolo liso-vibratório autopropelido; - Rolo compactadores de pneus de pressão variável;

- Caminhões tipo basculante com caçambas metálicas;

- Carro-tanque com distribuidor de água;

- Retro-escavadeira;

- Compressor de Ar para limpeza;

- Serra de disco para asfalto;

- Distribuidor de agregados;

- Depósitos para materiais asfálticos;

- Silos para agregados; - Sapo mecânico vibratório;

- Espargidor manual;

- Gerador de Energia;

- Vassouras mecânicas rotativas;

- Ferramentas Manuais.