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ADEC Formao econmica do Brasil.Bruna Aparecida de Almeida4 Semestre de Relaes nternacionais.

!. E"pli#ue os principais aspectos do desen$ol$imento da economiaca%eeira.

Com o fim das reservas de ouro, produto essencial na economia mineira,tornava-se precrio o investimento em outro setor. Tal setor foi o cafeeiro.Com o deslocamento do eixo econmico, So Paulo ganhava visibilidade erecebeu investimentos estrangeiros, como a malha ferroviria, financiada pelanglaterra.!m dos principais fatores "ue levaram ao desenvolvimento da economiacafeeira foi o aumento da demanda externa pelo caf#, principalmente da$uropa, garantindo o mercado do produto.% oligar"uia cafeeira buscava produ&ir com o ob'etivo de abastecer o mercado

externo. Podia competir com os outros pa(ses se destacando devido ) grandeconcentra*o de terras e por serem f#rteis, prop(cias ao cultivo. +utro fator "uecolaborou para no se elevar o pre*o do caf# foi o trabalho escravo, "ue aindaera utili&ado, lembrando "ue o rasil foi uma das ltimas colnias a abolir aescravido.ogo, o aumento da demanda externa, a presen*a de uma oligar"uia cafeeira,dona de latifndios, e a produ*o baseada primeiramente no trabalho escravo,contribu(ram com o desenvolvimento da economia cafeeira.

&. E"pli#ue a relao da economia ca%eeira e a industriali'ao doBrasil.+ caf# foi o produto "ue impulsionou a economia brasileira desde o in(cio dos#culo // at# a d#cada de 0123. % economia cafeeira em So Paulo foi ogrande motor da economia brasileira desde a segunda metade do s#culo //at# a d#cada de 0143. Como o rasil detinha o controle sobre grande parte daoferta mundial desse produto, podia facilmente controlar os pre*os do caf# nosmercados internacionais, obtendo assim lucros elevados. Segundo Celso5urtado, o maior problema deste sistema econmico era "ue, sendo o rasilum pa(s abundante em terras dispon(veis para a agricultura e em mo-de-obrasubempregada, os lucros obtidos incentivavam novas invers6es de capitais nosetor, elevando gradualmente a oferta de caf# a ser exportado. Por outro lado,

a demanda mundial de caf# tinha a caracter(stica de ser inelstica em rela*oao pre*o e ) renda dos consumidores, isto #, o seu crescimento dependiafundamentalmente do crescimento populacional dos pa(ses consumidores.%ssim, tinha-se uma situa*o de crescimento da oferta de caf# muito superiorao crescimento de sua demanda, indicando uma tend7ncia estrutural de baixade pre*os no longo pra&o.% crise internacional de 0141 exerceu imediatamente um duplo efeito naeconomia brasileira8 ao mesmo tempo em "ue redu&iu a demanda internacionalpelo caf# brasileiro, pressionando seus pre*os para baixo, impossibilitou aogoverno brasileiro tomar empr#stimos externos para absorver os esto"uesexcedentes de caf#, devido ao colapso do mercado financeiro internacional.

Todavia, o governo no poderia deixar os produtores de caf# a sua pr9priasorte e vulnerveis os efeitos da grande crise. Por isso, a partir deste per(odo,

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o $stado brasileiro passou a desempenhar um papel ativo na economianacional

( E"pli#ue a crise da economia ca%eeira.% grande "uantidade de terras e oferta de mo de obra barata eram as

condi*6es, no apenas necessrias, mas excepcionais "ue o rasil tinha parao desenvolvimento da cultura do caf#, "ue valeu aos empresrios brasileiros aoportunidade de controlar : da oferta mundial brasileira. ;ais uma ve&, orasil centrali&ou suas for*as na produ*o de um bem "ue se apresentavaaltamente vanta'oso, e en"uanto esta vantagem no desaparecesse, oscapitais formados no pa(s continuavam correndo para a cultura do mesmo.%ssim, era inevitvel "ue a oferta do caf# crescesse, no entanto, no era emfun*o do crescimento da procura, mas sim, das condi*6es e vantagens daprodu*o deste bem.%l#m disto, os produtores brasileiros tinham uma posi*o privilegiada, paradefender-se da "ueda dos pre*os. + "ue ficou claro # "ue precisavam de

recursos financeiros para reter parte da produ*o fora do mercado.o t(nhamos mais para "uem exportar, e o pior, not(nhamos mais o "ue produ&ir.