ACTIVIDADE PRÁTICA Filomena Rebelo 1/16 TRAÇADO DE UMA CARTA DE ISOSSISTAS EXEMPLO PARA A ILHA...

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ACTIVIDADE PRÁTICA Filomena Rebelo 1/16 TRAÇADO DE UMA CARTA DE ISOSSISTAS EXEMPLO PARA A ILHA TERCEIRA

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ACTIVIDADE PRÁTICAFilomena Rebelo 1/16

TRAÇADO DE UMA CARTA DE ISOSSISTAS

EXEMPLO PARA A ILHA TERCEIRA

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ACTIVIDADE 2

Sismo sentido na ilha de Terceira, com epicentro no mar localizado a cerca de 10 km

a E da Praia da Vitória.

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OBJECTIVOS

Localização do epicentro; Traçado de isossistas; Caracterização dos efeitos do sismo.

Tarefas a executar:

Localizar o epicentro; Analisar os relatos dos acontecimentos; Avaliar o grau da Escala de Mercalli Modificada (MM-56) com base nos relatos; Marcar as intensidades atingidas em cada freguesia; Traçar as isossistas; Identificar a intensidade máxima; Identificar zonas com efeito de sítio.

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MATERIAL

Relatos dos Acontecimentos Escala de Mercalli Modificada (MM-56) Mapa da ilha Terceira

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MATERIAL

Escala de Mercalli Modificada (MM-56) Mapa da ilha de S. Miguel Relatos dos Acontecimentos

ESCALA DE MERCALLI MODIFICADA (MM-56)

I - Imperceptível Não sentido. Efeitos marginais e de longo período no caso de grandes sismos.

II - Muito fraco Sentido pelas pessoas em repouso nos andares elevados de edifícios ou favoravelmente colocadas.

III - FracoSentido dentro de casa. Os objectos pendentes baloiçam. A vibração é semelhante à provocada pela passagem de veículos ligeiros. È possível estimar a duração mas pode não ser reconhecido como um sismo.

IV - ModeradoOs objectos suspensos baloiçam. A vibração é semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados ou à sensação de pancada de uma bola pesada nas paredes. Carros estacionados balançam. Janelas, portas e loiças tremem. Os vidros e as loiças chocam e tilintam. Na parte superior deste grau as paredes e as estruturas de madeira rangem.

V - ForteSentido fora de casa; pode ser avaliada a direcção do movimento; as pessoas são acordadas; os líquidos oscilam e alguns extravasam; pequenos objectos em equilíbrio instável deslocam-se ou são derrubados. As portas oscilam, fecham-se ou abrem-se. Os estores e os quadros movem-se. Os pêndulos de relógio param ou iniciam ou alteram o seu estado de oscilação.

VI - Bastante forte

Sentido por todos. Muitos assustam-se e correm para a rua. As pessoas sentem falta de segurança. Os pratos, as loiças, os vidros das janelas, os copos partem-se. Os objectos ornamentais, livros, etc., caem das prateleiras. Os quadros caem das paredes. As mobílias movem-se ou tombam. Os estuques fracos e alvenarias do tipo D fendem. Pequenos sinos tocam (igrejas e escolas). As árvores e arbustos são visivelmente agitados e ouve-se o respectivo ruído.

VII - Muito forte

É difícil permanecer em pé. É notado pelos condutores de automóveis. Objectos pendurados tremem. As mobílias partem. Verificam-se danos nas alvenarias de tipo D, incluindo fracturas. As chaminés fracas partem ao nível das coberturas. Queda de reboco, tijolos soltos, pedras, telhas, cornijas, parapeitos soltos e ornamentos arquitectónicos. Algumas fracturas nas alvenarias C. Ondas nos tanques, Água turvam com lodo. Pequenos desmoronamentos e abatimentos ao longo das margens de areia e de cascalho. Os grandes sinos tocam. Os diques de betão armado para irrigação são danificados.

VIII - Ruinoso

Afecta a condução dos automóveis. Danos nas alvenarias C com colapso parcial. Alguns danos na alvenaria B e nenhuns na ª Quedas de estuque e de alguma paredes de alvenaria. Torção e queda de chaminés, monumentos, torres e reservatórios elevados. As estruturas movem-se sobre as fundações, se não estão ligadas inferiormente. Os painéis soltos no enchimento de paredes são projectados. As estacarias enfraquecidas partem. Mudanças nos fluxos ou nas temperaturas das fontes e dos poços. Fracturas no chão húmido e nas vertentes escarpadas.

IX - Desastroso

Pânico geral. Alvenaria do tipo D destruída; alvenaria C grandemente danificada, às vezes com completo colapso; as alvenarias B seriamente danificadas. Danos gerais nas fundações. As estruturas, quando não ligadas, deslocam-se das fundações. As estruturas são fortemente abanadas. Fracturas importantes no solo. Nos terrenos de aluvião dão-se ejecções de areia e lama; forma-se nascentes e crateras arenosas.

X - Destruidor

A maioria das alvenarias e das estruturas são destruídas com as suas fundações. Algumas estruturas de madeira bem construídas e pontes são destruídas. Danos sérios em barragens, diques e aterros. Grandes desmoronamentos de terreno. As águas são arremessadas contra as muralhas que marginam os canais, rios, lagos, etc.; lodos são dispostos horizontalmente ao longo de praias e margens pouco inclinadas. Vias férreas levemente deformadas.

XI - Catastrófico Vias férreas grandemente deformadas. Canalizações subterrâneas completamente avariadas.

XII - Danos quase totais Grandes massas rochosas deslocadas. Conformação topográfica distorcida. Objectos atirados ao ar.

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Base 1/25000 IGEOE.

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METODOLOGIA

1. Localiza o epicentro;

2. Interpreta os relatos;

3. Com base na Escala de Mercalli Modificada (MM-56), e de acordo com os relatos, identifica as intensidades atingidas

em cada freguesia;

4. Marca, no mapa, as intensidades atingidas em cada freguesia;

5. Traça as linhas isossistas por interpolação das intensidades observadas;

6. Apresenta e discute as cartas de isossistas traçadas.

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RELATOS DOS ACONTECIMENTOS

Pelas três horas da tarde...abalou a ilha Terceira... Foi tão violento que na Praia da Vitória uma só casa ficou de pé... Deus tenha piedade...Morreram tantas pessoas.

Ricardo SebastiãoPraia da Vitória

Pelas três da tarde, grande tremor de terra que na mesma hora caíram quantas casas havia, sem ficarem mais de duas em pé. Só entulho a nossa volta, ninguém se deitou...

Lúcia PereiraFontinhas

Na Vila Nova não ficou pedra sobre pedra...Perdi um filho e mais familiares desaparecidos...Abriram-se fendas no chão...Isto é um horror.

Rodrigo PestanaVila Nova

Estava em casa, um violento estrondo, saí para a rua e um pedaço de um monte veio por ali abaixo e tapou as casa que ficavam cá em baixo. Só se ouviam gritos, parecia o fim do mundo.

Rita TeixeiraCasa da Ribeira

Danos nas fundações... Ao entrar na freguesia a população estava em pânico... Para entrar na minha casa tive de colocar uma tábua pois uma fenda enorme entre o meu portão e a estrada... A casa nova mas cheia de fendas.

Conceição CandeiasCabo da Praia

Nota: Os nomes dos moradores e os relatos são fictícios

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RELATOS DOS ACONTECIMENTOS

Estragos de Norte a Sul, a Ermida da Madalena toda caída e várias casas ao redor desmoronadas, parecia que catrapilhas tinham andado a arrancar algumas pedras... Aberturas de fendas nos terrenos e desabamentos de arribas.

João RochaAgualva

As casas, mesmo as de boa construção muito arruinadas... O movimento de baixo para cima, colocando as pedras dos alicerces sobre as outras... Chegando à Igreja esta encontrava-se com a torre no meio do largo...fendas no solo que se estendiam por 1 km. Uma nuvem de pó e muitos gritos...

Antónia CostaLajes

Na estrada, de regresso a casa, o carro perdeu a direcção, travei e nesse momento à minha direita vejo a chaminé duma casa a cair. Só nesse momento percebi que era um abalo de terra.

Lúcia CandeiasFonte do Bastardo

Estava sentada a ver televisão, de repente um estrondo e caiu um bocado de estuque da sala. Saí para o quintal, os muros já derrubados... Só ouvia gritos dos vizinhos...

António OliveiraS. Sebastião

Encontrava-me no pasto, as vacas pareciam loucas, corriam dum lado para o outro. Daí a pouco os muros de pedra começam a cair... Uma fenda abre-se no chão. Pensei que era o fim do mundo.

José RodriguesS. Brás

Nota: Os nomes dos moradores e os relatos são fictícios

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RELATOS DOS ACONTECIMENTOS

Num banco do terreiro a falar com uns amigos, sinto o chão a faltar-me e os sinos grandes da igreja começam a tocar. Um monte à minha frente começa a escorregar por lá baixo. Todos na rua aos gritos, pedindo misericórdia a Deus.

Carlos FontesFeteira

Que horror! Queria andar e parecia que não conseguia... A água do tanque das vacas fazia ondas... Pensei estar louco... Passado um pedaço de tempo é que percebi que era um abalo de terra.

Francisco SebastiãoRibeirinha

Sentada no sofá da sala, quando olha vejo os lustres a balançarem... Os retratos que estavam na estante e a jarra na mesa a caírem...Corri para a rua, só se ouviam gritos e as pessoas muito assustadas... As chaminés de algumas casas estavam torcidas... Deus nos acuda.

Josefa MeloQuatro Ribeiras

Nota: Os nomes dos moradores e os relatos são fictícios

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INTENSIDADES MARCADAS DE ACORDO COM OS RELATOS DOS ACONTECIMENTOS

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IX

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VIIVII VIII

VIIIIX

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X

X

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*EPICENTRO

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INTENSIDADES MARCADAS DE ACORDO COM OS RELATOS DOS ACONTECIMENTOS

Base 1/25000 IGEOE.

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VIIVII VIII

VIIIIX

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*EPICENTRO

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INTENSIDADES MARCADAS DE ACORDO COM OS RELATOS DOS ACONTECIMENTOS

Base 1/25000 IGEOE.

IX

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VIIVII VIII

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*EPICENTRO

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INTENSIDADES MARCADAS DE ACORDO COM OS RELATOS DOS ACONTECIMENTOS

Base 1/25000 IGEOE.

IX

VII

VIIVII VIII

VIIIIX

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*EPICENTRO

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INTENSIDADES MARCADAS DE ACORDO COM OS RELATOS DOS ACONTECIMENTOS

Base 1/25000 IGEOE.

IX

VII

VIIVII VIII

VIIIIX

IXX

X

X

X

*EPICENTRO

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INTENSIDADES MARCADAS DE ACORDO COM OS RELATOS DOS ACONTECIMENTOS

Base 1/25000 IGEOE.

IX

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VIIVII VIII

VIIIIX

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X

X

*EPICENTRO