Órgão informativo do Sindicato dos Empregados em Transportadoras de Valores, Carro-Forte, Escolta Armada, Carro Leve e ATM do Município do Rio de Janeiro e Regiões

ANO X - Nº 14 - DEZEMBRO DE 2007

Acordo vitorioso: Sindiforteconquista reajustes de 6,5 a 8%

Enfim, a recompensa. Depoisde árduos quase quatro me-

ses de negociação salarial, final-mente o Sindiforte conseguiu quefosse assinada a Convenção Co-letiva de Trabalho dos emprega-dos em empresas transportado-ras de valores e carro forte doRio de Janeiro, garantindo rea-juste de 6,5% para os trabalha-dores de carro forte e de 8% parao pessoal da tesouraria, caixa for-te e compensação. O percentu-

al é praticamente o dobro da in-flação do período, que foi de3,97% de acordo com o INPC.

O reajuste é retroativo a pri-meiro de julho e será pago emduas parcelas: para a tesouraria,7% de imediato e 1% a partir de1º de janeiro de 2008, incidentejá sobre o salário reajustado; paraos demais trabalhadores, 5%agora e 1,5% a partir do iníciodo ano que vem, igualmente in-cidente sobre o salário reajusta-do em julho de 2007.

Além do salário, o ticket-re-feição também foi reajustado,passando para R$ 12,50/unitário.O setor operacional de carro-for-te teve um aumento maior ainda:R$ 13,00 agora e R$ 14,00 a par-tir de janeiro de 2008. O valor di-ferenciado é uma espécie decompensação, já que a reivindi-cação do risco de vida nas horasextras ainda não foi aceita.

Seguro de vida abrangenteOutra grande vitória obtida

pelo Sindicato diz respeito ao se-guro de vida, que agora está maisabrangente, incluindo invalidez

provocada por doença. O vice-presidente do Sindicato, José Ro-berto Bezerra, explica: “A medi-da que os contratos de seguroforem vencendo, as empresasvão fazer a renovação incluindoa cláusula de invalidez provoca-da por doença. A lei era omissaem relação a esse tipo de invali-dez e tínhamos que recorrer ju-dicialmente, caso a caso. Agorao trabalhador pode ficar maistranqüilo.”

Limitação dobanco de horas

A compensação de horas tra-balhadas a maior era uma pedrano sapato do pessoal da tesoura-ria. O patronal não pagava hora-extra, ficava de compensar e aí

passavam os meses até o traba-lhador perder a conta. Com o novoacordo, apenas 30% das horas-extras efetuadas podem ser com-pensadas e em um prazo máxi-mo de 60 dias. Todo o restanteserá pago como hora-extra.

“O acordo foi positivo,conseguimos um dos

maiores reajustes entretodas as categorias

profissionais”Heralde Santos

Presidente do Sindiforte

“São poucos os traba-lhadores que têm um

ticket de R$ 13,00. Sãomais R$ 300,00 que

somamos ao salário”José Roberto Bezerra

Vice-Presidente

Função

Chefe de Equipe eVigilante Motorista

de Carro Forte

Vigilante de Carro Forte

Vigilante de Carro Leve

Tesouraria

Salário InicialAdministrativo

Vigilante de Base deTransporte de Valores

Jul/2007 Jan/2008

Ganho real equivale a praticamente 100% da inflação

Acordo vitorioso: Sindiforteconquista reajustes de 6,5 a 8%

1.482,86

1.354,84

1.353,89

708,07

-

-

1.460,95

1.334,82

1.334,82

701,06

687,96

756,48

Não assine justa causa sem consultar o Sindicato

Risco de vidaJul/2007

438,28

400,44

Jan/2008

444,85

406,45

-

-

-

-

-

-

-

-

NOVOS SALÁRIOS BASE

Valor doticket-refeição

Carro Forte

Administrativo

13,00

12,50

14,00

12,50

Jul/2007 Jan/2008

Sindiforte/RJ - 3860-56672

A negociação da Con-venção Coletiva detrabalho manteve os

benefícios conquistados pelacategoria em outros acordos.Além disso, o Sindicato co-meça agora a realizar um le-vantamento por empresapara mapear exatamente asituação dos trabalhadoresque teriam necessidade deauxílio creche para seus fi-lhos, uma reivindicação queficou para ser analisada nopróximo acordo. Os patrõesse comprometeram tambéma adquirir máquinas de con-tar dinheiro, para evitar quea responsabilidade advinda dequalquer erro na contagemrecaia sobre o trabalhador.

Convenção ratifica benefícios,entre eles estabilidade para quem

está a 2 anos da aposentadoria» Estabilidade para quemvai se aposentar - A Con-venção Coletiva garante aovigilante e demais trabalha-dores de carro-forte estabili-dade provisória de empregono caso de faltarem 24 me-ses ou menos para sua apo-sentadoria, desde que contedez ou mais anos de serviçoconsecutivos na empresa. Énecessário que o empregadoavise antecipadamente à em-presa da sua condição.» Apresentação de PPP -As empresas estão obrigadasa apresentar o Perfil Profissi-ográfico Previdenciário (PPP)aos trabalhadores quando dahomologação, o que compro-va a atividade de risco.

SINDIFORTE-RJ - Sindicato dosEmpregados em Transportado-ras de Valores, Carro Forte, Es-colta Armada e TrabalhadoresTransportadores de Valores emCarro Leve, ATM, do Municípiodo Rio de Janeiro, Duque deCaxias, Volta Redonda, Camposdos Goytacazes, Nova Friburgo,Cabo Frio, São Pedro da Aldeia,Angra dos Reis, Três Rios,Resende, Barra Mansa,Itaperuna, São Fidélis, SantoAntônio de Pádua, Niterói,Casimiro de Abreu, Silva Jardim,Nova Iguaçu e Belford Roxo, RJ.Endereço: Av. General Bruce,703, São Cristóvão - RJ - Tel.:(21) 3860-5667 / 2589-0819.Presidente - Heralde Santos;Vice-presidente - JoséRoberto Bezerra; SecretárioGeral - Rosemberg RobsonSantos; Tesoureiro - GilsonMendes; Procurador JefftyJamerson - Diretor Social -Arlindo Estevam; Diretores -Robinson Mesquita; J. Marcos(Tudão); Freitas - Delegadosde Base: Transvip - Sérgio Bru-no; Brink`s - Vagner Cavalcanti,Protege - Luiz Américo e Antô-nio Justiano. Conselho Fiscal- Antônio Justiano e Batista.Produção: Dimp Comunicação,tel.: (21) 2215-1441 e 2240-9395; Jornalista Responsá-vel: Rita Magnago (RJ15999JP);Diagramação: Marlene G.Sousa.

EXPEDIENTE

O 6º Congresso Naci-onal promovido pela

Confederação Nacionaldos Vigilantes (CNTV-PS) de 26 a 29 de outu-bro, em São Luiz, Mara-nhão, trouxe uma impor-tante decisão: a criaçãode uma secretaria espe-cífica de transporte devalores, escolta armada e tesouraria, dan-do maior relevância ao tema. O evento tam-bém tratou da privatização da segurançapública e reelegeu, por mais três anos, achapa atual da Confederação.

Estatuto do desarmamento em xequeOutro tema em destaque foi o impedi-

mento do exercício da profissão de vigilan-te no caso do trabalhador ter qualquer quei-xa registrada contra ele em delegacia depolícia. A determinação consta do estatutodo desarmamento, mas a CNTV-PS já en-caminhou proposta de alteração do item aodeputado Pompeu de Matos, do Rio Gran-de do Sul. “Nós deixamos clara, mais uma

Congresso da Confederação de Vigilantescria secretaria específica de transportede valores, escolta armada e tesouraria

vez, nossa posição deque a lei está equivoca-da. Um registro não querdizer nada se não for pro-vada a culpa do vigilan-te. É injusto e arbitrário.”

A revelação do pre-sidente do Sindicato, He-ralde Santos, está afina-da com a atuação do de-

partamento jurídico do Sindiforte. O advo-gado Marcelo Costa já entrou com quatromandados de segurança para garantir queo vigilante que tenha apenas registro emDP possa continuar trabalhando normal-mente e, inclusive, fazendo o curso de reci-clagem profissional. Dos quatro mandatos,três já obtiveram parecer favorável e umestá em trâmite. Dr. Marcelo explica: “Nin-guém pode ser punido antes do seu trânsitoem julgado. Como até a presente data nãohouve decisão quanto a constitucionalida-de do artigo 4º do estatuto do desarmamen-to, estamos entrando com mandados de se-gurança na Justiça federal, para garantir odireito do trabalhador”.

Os trabalhadores que se sentirem prejudicados emrelação ao reajuste salarial devem contactar o Sindiforte

José Bezerra, vice-presidente,discursa no 6º Congresso

Reeleita diretoriada CNTV-PS

Dia 30 de novembro tomou posse, em Sal-vador, a diretoria da Confederação Nacionaldos Vigilantes, reeleita para o triênio 2007/2010, com apoio dos Sindicatos filiados detodo o Brasil. Heralde Santos foi um dos di-retores eleitos e empossados na solenidade.“A CNTV-PS é nosso elo político em Brasí-lia”, declarou Heralde, reafirmando o bom tra-balho que a Confederação vem realizando, eque terá a oportunidade de continuar nessaluta constante em defesa dos vigilantes e aocombate às empresas clandestinas.

A Lei nª 11.340/06, conhecida como Lei Ma-ria da Penha, estabelece que é crime inafiançá-vel, com pena de três a oito anos de reclusão,violência doméstica e familiar contra a mulher.É cabível, inclusive, a decretação de prisão pre-ventiva e medidas protetivas de urgência, comosuspensão do porte de armas do agressor e seuafastamento do lar.

Não à violência

contra mulher

A situação de desrespeitoao pessoal da tesouraria

em diversas empresas de trans-porte de valores assumiu pro-porções inaceitáveis e está pre-judicando seriamente esses tra-balhadores, que chegam, emalguns casos, a trabalhar até 20horas por dia. O excesso decarga horária é acompanhadode enorme pressão patronalpara cumprimento de procedi-mentos e limitação de idas aobanheiro. “O trabalhador nãotem tempo pra descansar. Àsvezes sai às 2h da manhã, so-zinho, largado na rua, à mercêde toda sorte de violência, paratentar pegar uma condução echegar em casa. Mal dá paratomar um banho, ressonar epronto, já tem que voltar pro

Denúncia: empresasdesrespeitam pessoal da tesouraria

Saída controlada à distânciaOutro problema enfrentado

pelo pessoal é a tranca eletrô-nica, sistema automatizado,com sede em Belo Horizonte,que autoriza a abertura dasportas da maioria das empre-sas para saída dos trabalhado-res. Os horários atendem àsnecessidades da empresa, como dispositivo programado, maso sistema é falho, revela He-ralde: “Em casos de emergên-cia, se o trabalhador sofrer umenfarto, um AVC ou mesmo sehouver um incêndio no local detabalho, como fica? Nós aquitemos que ter essa preocupa-ção com o trabalhador, porquetão importante quanto protegerpatrimônio é zelar pela vida dosque o protegem”.

batente de novo. Assim nin-guém agüenta”. O desabafo dopresidente do Sindiforte, Heral-de Santos, não ficou apenas empalavras. No dia 21 de novem-bro o Sindicato denunciou esseabuso com os trabalhadores aoMinistério Público do Trabalho.

Para a diretoria do Sindifor-te, se há tanto trabalho, o certoseria contratar mais pessoal,mas o patronal prefere não va-lorizar o empregado e não in-veste na elaboração de umacarga horária séria para os tra-balhadores. “Se tivesse boavontade das empresas, essa si-tuação seria facilmente resol-vida, mas o trabalhador é tra-tado com descaso. Queremosrespeito ao trabalhador”, afir-ma Heralde.

3Assédio sexual é crime, denuncie!

Sindiforte/RJ - 3860-5667

Heralde Santos, presidentedo sindicato

Temos mui-tas batalhas

pela frente, notocante à manu-tenção de con-quistas e aoavanço de ou-tras. É funda-mental à nossacategoria man-ter-se unida emobilizada para novos de-safios. Um deles é a novainvestida de empresáriosestrangeiros em trazer,para o seguimento deTransporte de Valores noBrasil, o chamado malotede tinta. O que significaisto? Este dito malote ouremessas, que por acasoforem subtraídas por mar-ginais em assalto a CarroForte, destrói todas as cé-dulas no interior destemalote, através do aciona-mento de um dispositivo,segundo informam estesempresários.

O que nós observa-mos, mais uma vez, não éa preocupação com a se-gurança dos nossos ho-mens que trabalham noTransporte de Valores,

Não ao malote de tinta!mas apenascom os valorestransportados.

A nossaluta por melho-res armamen-tos continua,mas os empre-sários deTransportes deValores em-

purram com a barriga, dei-xando nossos homens àmercê dessa bandidagemque tem um alto poder defogo, como metralhadoraponto 30, ponto 50, e fu-zis. Enquanto nossos ho-mens de Carro Forte tra-balham com armamentoobsoleto e ultrapassado.

É lamentável que osempresários do Transpor-te de Valores no Brasilnão se interessem emmelhorar o armamento deseus homens, que é umavergonha!

Nós, trabalhadores doTransporte de Valores doRio de Janeiro, vamos re-agir ao malote de tinta,porque não vem para tra-zer segurança, e sim de-semprego em massa.

O perdão, quando praticado, é saude paraalma, o espírito engrandece o homem. Certa vez, um dos Apóstolos de Jesus

perguntou-lhe? - Quantas vezes devemosperdoar o nosso próximo, até sete vezes?

Jesus respondeu-lhe: - Não te digo até setevezes, mas setenta vezes sete...

Como vemos aqui nesta passagem bíblica, opróprio Jesus nos ensinou a praticar o perdão.

Quer viver bem? Perdoe, ame a seupróximo e faça o bem sem olhar a quem.

Depois de muitos anos de luta para que o pessoaldo interior não fosse prejudicado nos acordos

coletivos firmados com o patronal, finalmente o Mi-nistério do Trabalho concedeu a extensão de base aoSindiforte. Agora, além do município do Rio de Janei-ro, a atuação do Sindiforte se dá também na repre-sentação dos trabalhadores de Duque de Caxias, VoltaRedonda, Campos dos Goytacazes, Nova Friburgo,Cabo Frio, São Pedro da Aldeia, Angra dos Reis, TrêsRios, Resende, Barra Mansa, Itaperuna, São Fidélis,Santo Antônio de Pádua, Niterói, Casimiro de Abreu,

Sindicato conquista maior abrangênciaSilva Jardim, Nova Iguaçu e Belford Roxo.

“Chamo a atenção do pessoal do interior que mui-tos oportunistas, que nunca fizeram nada pela cate-goria, certamente aparecerão, para atrapalhar o pro-cesso de representação que já foi legitimado peloMinistério do Trabalho. Mas nós estamos acostu-mados a enfrentar adversidades, o importante é ga-rantir que a categoria esteja bem representada”. Adiretoria do Sindicato está à disposição da catego-ria, para esclarecer quaisquer dúvidas, pelos telefo-nes 3860-5667 / 2589-0819.

ProsegurOs trabalhadores reclamam das folgas que a empresa vem

determinando no meio da semana, querem as folgas normais,aos sábados ou domingos, quando podem ficar com suas fa-mílias. A tesouraria reclama do excesso de carga horária eabuso dos chefes imediatos, que não respeitam os trabalha-dores. O Sindicato está tomando as devidas providências emrelação às duas questões.

ProtegeO gerente regio-

nal, Waldemar Lis-boa, foi substituídopelo gerente SérgioPeres, responsávelpela regional Rio deJaneiro, que mantéma política de coope-ração com o Sindica-to. Avisada pelo Sin-diforte que estava ir-regular ao pagar dezmeses de salário ini-

cial aos trabalhado-res recém admitidos,ao invés dos 7 pre-vistos no AcordoColetivo, a empresacorrigiu a situação eos valores corretosforam pagos aos tra-balhadores. A Prote-ge também já pagoua diferença de salá-rio do pessoal daATM e carro-leve.

TransvipPrepotência e intransigência, tanto com os funcio-

nários quanto com a direção sindical, são marcas quea superintendência da empresa está deixando entreos trabalhadores e o Sindicato. A forma grosseira detratamento é generalizada.

Há ainda outros problemas: os trabalhadores ale-gam injustiça quanto às demissões que vem ocorren-do desde setembro. A liderança sindical questiona osmotivos das demissões, mas para vários casos é ne-gada uma explicação, o que sugere na verdade umadiminuição efetiva do quadro administrativo e opera-cional. Restrições de acesso às lideranças sindicais einclusive violação do quadro informativo sindical sãoexemplos de outros abusos cometidos. Alô Transvip,o tempo da barbárie já acabou há séculos. Todos de-vem ser tratados com dignidade e respeito.

RodobanDo mesmo modo que a Prosegur, a Rodo-

ban também vem tentando burlar a escala deserviço, alegando que o movimento está fraco,uma tática para não pagar horas extras. Comisso os funcionários estão folgado durante asemana e trabalhando aos sábados e domin-gos, o que contraria o determinado na Conven-ção Coletiva.

BrinksExpertO Sindicato está cobran-

do a regularização do segu-ro de vida dos trabalhado-res, para adaptá-lo à reali-dade atual, que prevê o pa-gamento de 26 vezes o sa-lário por morte natural e 52vezes por acidente. A em-presa se comprometeu a re-gularizar a situação.

O gerente daBrinks ofendeu ostrabalhadores, queforam chamadosde mariquinhas,mas depois se re-tratou com o dire-tor do sindicato,Sr. Jefytt.

Depois da tempestade vem a bonan-ça. O velho ditado se provou verdadeironovamente. Os trabalhadores estão maissossegados e o delegado sindical, Sergio,vem trabalhando junto a eles tanto nasreivindicações quanto na resolução dosproblemas internos da empresa. Os tra-balhadores aguardam agora a mudança daescala de trabalho.

Transbank

Perdoar é bom para asaúde da alma

Texto Bíblico

4Revista íntima é ilegal, denuncie!

Sindiforte/RJ - 3860-5667

A tradicional confraternização dafamília Sindiforte, no Vale do Ipê,foi um sucesso. Trabalhadores e

familiares compareceram em massa aodomingo alegre e festivo do dia 2 de de-zembro. No cardápio, churrasco à vonta-de, refrigerante e choppe gelados. As cri-anças se divertiram a valer, nas piscinase na recreação, que contou com dezenasde brinquedos distribuídos gratuitamente,como brindes.

O campeonato de futebol foi outro pontoalto da festa. Oito equipes participaram dafinal, que consagrou a Protege-Martinicacomo campeã, vencedora na disputa de pê-naltis com a Transbank, vice-campeã. Emterceiro lugar ficou o time da Transexpress.Destaque para o artilheiro do campeona-to, J. Batista (Prosegur), para o goleiro me-nos vazado, da Transbank, e para o com-panheiro Pereira, também da Transbank,revelação do torneio.

Confraternização da família Sindiforte foi um sucesso

Companheiros de Carro Forte a familiares compareceram em massa à confraternização

Os pequenos se divertiram a valer no complexo de piscinas

Capitão Rosivaldo, da Protege-Martinica, levanta o troféu de campeão

Está sendo criado o Sindicato dosTabalhadores em Empresas de

Transporte de Valores do Pará, apósmuita luta. O novo sindicato conta comtotal apoio do Sindiforte, da FederaçãoNorte Nordeste e da CNTV-PS, repre-sentada no estado pelo companheiroFrank, que cedeu a sala onde funcionaprovisoriamente a futura entidade.

Diretores do Sindiforte compare-ceram à assembléia que aprovou apauta encaminhada à negociação como patronal, levando a experiência danegociação, falando sobre a paciênciae persistência necessárias para se ob-ter avanços, e destacando a importân-

Trabalhadores, agora unidos e organizados,manifestam seu apoio ao novo sindicato formado

Trabalhadores de Carro-Forte do Pará se organizam com o apoioda CNTV, da Federação Norte Nordeste e do Sindiforte

Não é de hoje que o Sindiforte vem batendonesta tecla: é preciso mudar a conduta das em-presas em relação aos companheiros ou famili-ares que são mantidos reféns, sob a mira de ar-mas. Apoiar o trabalhador e sua família em ummomento de tanta aflição é primordial. Ao mes-mo tempo, deve-se apurar o fato, e se houverevidências de envolvimento do trabalhador, aí sim,punir. Em audiência marcada para dezembro, opresidente do Sindicato, Heralde Santos, se reu-nirá com membros do Ministério Público paratratar dessa questão. “Vamos propor uma espé-cie de ajuste de conduta, um comportamento pa-dronizado e respeitoso para evitar arbitrarieda-des com o trabalhador”.

Audiência com MP debate

conduta mediante seqüestro

outros benefícios. O presidente do Sin-diforte, Heralde Santos, presente à as-sembléia, afirmou: “Foi uma conquistahistórica, muitos avanços obtidos paraos trabalhadores que estavam sofren-do. O presidente Ney está de parabéns”.

cia da adesão da categoria, atra-vés da associação ao Sindicato eda participação ativa nas reuni-ões e assembléias.

O primeiro acordo coletivo ne-gociado pelo sindicato em forma-ção já está aprovado, trazendograndes vantagens para a catego-ria: aumento de 8,33%; 10% de ris-co de vida imediato e mais 5% aoano, até se atingir 30%; reajuste do au-xílio alimentação de R$ 4,00 para R$7,00; clínica médica; seguro de vida novalor de 60 vezes a última remunera-ção em caso de invalidez por acidentee 30 vezes em caso de doença, entre

Churrasco à vontade durante todo o dia

A turma também improvisou uma partida de vôlei